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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.355


Sindilat participa de reunião virtual do Conagro

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) participou nesta quarta-feira (25/11) da reunião virtual do Conselho Nacional Agroindustrial (Conagro), que reuniu representantes de variadas entidades do agronegócio gaúcho. O encontro debateu o aumento do percentual da área irrigada de milho no Rio Grande do Sul. O presidente do Sindilat e coordenador da Conagro, Alexandre Guerra, considera necessário o diálogo com produtores, representantes do governo e de entidades para a expansão da área irrigada no RS. “Precisamos trabalhar estes dois projetos debatidos na reunião pois são importantíssimos pro desenvolvimento do setor, tanto irrigação quando o da logística, que se floram ainda mais nestes momentos de estiagem e aumento de custo de produção que afetam de forma direta na competitividade das nossas indústrias ligado ao setor Agro", destaca.

Hoje, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentados pelo presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do RS (FecoAgro/RS), Paulo Pires, apenas 10,07% da área total plantada com o grão no Estado é irrigada. O que faz com que as perdas em anos de estiagem, como foi 2020, sejam bastante significativas. A estimativa, de acordo com Pires, é que a safra de milho de 2020/2021 no Estado feche em cerca de 3,5 milhões de toneladas, em função da falta de chuva, o que representa um encolhimento bastante expressivo. Regiões representativas para a produção como Noroeste, Alto Uruguai e Missões foram bastante afetadas, contribuindo para essa projeção. “Quando a seca é atípica, isto é, quando não está chovendo nas épocas em que mais choveria, como em setembro e outubro, não tínhamos um histórico tão grande na quebra de milho. Esse ano, pela época da seca, achamos que vamos ter uma quebra muito significativa no milho”, afirma.

Otimista quanto à utilização dos sistemas de irrigação para driblar os efeitos da estiagem, Pires trouxe aos representantes o exemplo prático de São Luiz Gonzaga, no Noroeste do Estado. Em julho de 2012, quando na época atuava na Coopatrigo, o dirigente realizou um encontro com 26 produtores da região, onde mostrou que o sistema não estava fora do alcance de suas propriedades. “Depois dessa reunião, houve uma evolução na área irrigada em São Luiz”, declarou. Expansão que hoje é constatada por dados. Conforme levantamento do IBGE, 81,6% da área total de produção de milho no município é de lavoura irrigada. Para que o Estado apresente crescimento semelhante, o presidente defende que é necessário que se tenha uma visão estratégica de que a irrigação é de interesse social e público, além de ser preciso ter financiamento específico e incentivos. “Temos que criar um ambiente em que o produtor se sinta seguro em fazer um investimento desses”.

Para o secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini, é importante desenvolver políticas públicas e de planejamento do Estado neste sentido. Na ocasião, também foi apresentada proposta de implantação da "Ferrovia da Integração". (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Laticínios Bela Vista está entre as 500 maiores da Exame

500 maiores – A exame divulgou o Ranking das 500 maiores e melhores empresas brasileiras. Este ranking é calculado através da avaliação de dados de mais de três mil empresas, além de grupos privados do país que publicaram demonstrações contábeis no Diário Oficial dos estados até o prazo de 30 de junho de 2020.

No segmento de leite e derivados temos o destaque para o Laticínios Bela Vista detentor da marca Piracanjuba, que no ranking geral 2019 encontra-se em 225º lugar, subindo três posições em relação ao ano de 2018.

Comparando com as 400 maiores do agronegócio no segmento de leite e derivados o Laticínios Bela Vista se encontra em primeiro lugar em ordem entre as melhores do segmento com 730 pontos, seguido pela Manteiga Aviação e Leitesol.

O LATICÍNIOS BELA VISTA, fundado em 1955, é uma empresa produtora de leite e alimentos à base de leite, como iogurtes, manteiga, doce de leite e creme de leite. Possui fábricas em Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, além de ter assumido as fábricas de leite longa vida da Nestlé em Araraquara (SP) e Três Rios (RJ), compartilhando também uma terceira fábrica em Carazinho (RS). Sua principal marca é a Piracanjuba. As marcas Ninho e Molico, da Nestlé, também foram licenciadas para a produção de leite líquido pelo Bela Vista. A empresa faturou 870 milhões de dólares em 2019. Confira aqui o Ranking 500 maiores da Exame na íntegra. (Exame / Elaboração: www.terraviva.com.br)

 

PIB agropecuário crescerá menos, diz Ipea

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reduziu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário em 2020 para 1,5%. No mês passado, a estimativa era de alta de 1,9%. A queda foi justificada, principalmente, pela produção menor de carne bovina e por problemas em segmentos como aquicultura e florestas.

Apesar do ajuste para baixo, o presidente do Ipea, Carlos von Doellinger, destacou que o resultado ainda será positivo e haverá reflexos para a economia em geral. “Vamos poder contar com o agro para as nossas perspectivas de crescimento”, disse ele, durante apresentação da Carta de Conjuntura do instituto, divulgada ontem.

Os três componentes que influenciam a previsão do Ipea sofreram alguma deterioração. O valor adicionado das lavouras foi o único que se manteve em alta, mas teve o avanço reduzido de 3,9% para 3,8% por causa da safra de trigo, que deve ser menor que a estimada anteriormente. As safras de soja, milho, café e cana sustentam o desempenho positivo dessa categoria.

O valor adicionado da pecuária também foi revisto para baixo. A queda estimada passou a ser de 2%, ante projeção de baixa de 1,5% anunciada em outubro. Isso por causa do recuo mais forte da produção de carne bovina no terceiro trimestre (5,5%), em que pese as demais proteínas apresentem perspectivas de alta para 2020 - carne suína (8%), aves (0,2%) e ovos (2,8%).

“Em função do elevado volume de exportações para a China em 2019 e 2020, houve uma forte alta do abate de animais mais jovens - novilhos e, principalmente, novilhas. Para recompor o rebanho, o pecuarista reduziu o abate de matrizes e futuras matrizes. Esse movimento, aliado a uma menor demanda interna por carne de cortes mais nobres por conta da pandemia do novo coronavírus, tem contribuído para a menor produção de carne bovina em 2020”, afirma a Carta de Conjuntura.

O componente “outros” apresentou revisão ainda mais forte. Antes calculada em 6,4%, a queda passou a ser prevista em 9,4%. Segundo o Ipea, o resultado se deve ao fraco desempenho da produção de pesca e aquicultura no ano.

Para 2021, a estimativa do Ipea para o avanço do PIB da agropecuária caiu de 2,1% para 1,2%. Apesar das projeções de safras recorde de soja e milho, as quedas nas culturas de arroz, algodão, café e - principalmente - laranja devem limitar a elevação do valor adicionado das lavouras, agora prevista em 0,4%. Por outro lado, a pecuária pode apresentar forte recuperação, com incremento de 4,4%, puxado por todos os principais segmentos (bovinos, suínos, frangos, leite e ovos).

No novo cenário traçado para 2021, o Ipea considerou as mais recentes estimativas de produção agrícola do IBGE, da Conab e da FAO/ONU. (As informações são do Valor Econômico)


Jogo Rápido
Desafio de Startups - Ideas For Milk - recebe projetos de 13 estados e Angola

Começa a segunda fase - Classificação - da quinta edição do Ideas For Milk - Desafio de Startups, competição promovida pela Embrapa Gado de Leite. Agora, os projetos inscritos vindos de 13 estados brasileiros e Luanda, na Angola, passam pela avaliação dos principais especialistas do agronegócio brasileiro como pesquisadores, empresários do setor, produtores de leite, comunicadores especializados e analistas da Embrapa. Até dia 03 de dezembro serão avaliadas e selecionadas até 5 propostas brasileiras e uma de Luanda, na Angola entre as homologadas na primeira fase. “A proposta vencedora deve ser inovadora. O impacto da solução e a possibilidade de escalar a ideia são aspectos muito importantes para a avaliação. Selecionamos uma banca avaliadora multidisciplinar para que todos os critérios de avaliação sejam analisados” comenta Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. Já na terceira e última fase, denominada Melhor Solução para a Cadeia do Leite, as startups que tiveram suas propostas selecionadas na fase de CLASSIFICAÇÃO devem responder a 3 perguntas da banca avaliadora ao vivo. O primeiro lugar será definido considerando o material enviado e também as respostas aos questionamentos da banca. A final do Ideas for Milk – Desafio de Startups será disputada dia 11/12, durante evento de premiação, com transmissão ao vivo pelo canal da Embrapa no Youtube. (Milkpoint)


 

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Porto Alegre, 25 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.354


Apetite e valor ao produto nacional

Diretor de comunicação externa da Lactalis e atual 1º vice-presidente, Guilherme Portella foi confirmado ontem, em eleição, como novo presidente do Sindilat-RS, para a gestão 2021-2023. Entre os principais desafios, cita a necessidade de avançar na pauta de valorização dos produtos do setor, além de garantir produtividade, qualidade e competitividade para o Estado.

- Precisamos aumentar o consumo de lácteos no Estado e no país.

A média per capita/ano é de apenas 5,5 quilos de queijo. No Uruguai e na Argentina, fica entre 11 e 12 quilos de queijo, mais do que o dobro. (Zero Hora)


Associados do Sindilat serão agraciados com o prêmio Carrinho Agas 2020

Duas empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat) serão agraciadas com o troféu Carrinho Agas 2020, premiação concedida pela Associação Gaúcha de Supermercados que destaca produtos nas gôndolas dos supermercados gaúchos a partir de avaliação de diversos critérios. As marcas do setor lácteo que figuram no ranking deste ano são Cooperativa Santa Clara, premiada como Melhor Fornecedora de Queijos e Elegê/Lactalis, como Melhor Fornecedor de Leites.
 
A escolha dos agraciados – 26 marcas entre todos os segmentos – ocorreu através de votação direta por parte dos 200 maiores supermercados do Rio Grande do Sul, que levaram em conta critérios como responsabilidade social na pandemia, share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega. A maioria dos agraciados (61%) é formada por empresas gaúchas.
 
O recebimento simbólico dos troféus pelos agraciados será realizado por vídeo, no dia 30/11, no canal do Youtube da Agas, com a presença da diretoria da entidade. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Inscrições para o 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo estão encerradas

As inscrições para participar do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram encerradas nesta segunda-feira (23/11). Ao todo, 32 trabalhos publicados entre 26/10/2019 e 23/11/2020 concorrem nas categorias impresso, eletrônico e online. O mérito, concedido anualmente pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), visa reconhecer a atuação da imprensa na cobertura do setor, premiando matérias divulgadas em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados da bacia leiteira do Rio Grande do Sul. Os nomes dos finalistas serão conhecidos nos próximos dias, e o anúncio final dos vencedores será feito em live realizada pelas redes sociais do Sindilat na primeira quinzena do próximo mês.

A comissão julgadora deste ano será formada por representantes do Sindicato dos Jornalistas do RS (Sindjors), da Associação Rio-grandense de Imprensa (ARI), da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag) e do Sindilat. Os primeiros colocados nas três categorias do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo receberão um troféu e um iPhone. Os segundos e terceiros premiados receberão um troféu. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Arrecadação avança 9,5% em outubro 

A arrecadação federal teve crescimento real de 9,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de um ano antes, para R$ 153,9 bilhões.

O avanço foi impulsionado pelo pagamento de tributos adiados durante a pandemia e, caso esse efeito fosse desconsiderado, haveria uma queda nos números. A chamada receita administrada (que computa os ganhos com tributos, excetuando valores como aqueles obtidos com royalties de petróleo) foi de R$ 146 bilhões em outubro (avanço de 12,3% contra um ano antes).

Desse montante, R$ 16,2 bilhões foram pagamentos de impostos adiados nos meses anteriores. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

Financiamentos – Governo Federal deve criar CPR Verde
O Ministério da Economia deve encaminhar para aprovação do CMN a proposta que cria a CPR Verde. O papel vai ganhar um carimbo sustentável para gerar renda a quem mantém excedentes de florestas em pé nas fazendas. O objetivo é que os produtores que tenham excesso de Reserva Legal possam emitir o título e captar os recursos. (Valor Econômico)


 

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Porto Alegre, 24 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.353


Valor de referência do leite fica em R$ 1,48 em novembro

O valor de referência estimado para o leite no Rio Grande do Sul em novembro é de R$ 1,4834, 1,89% abaixo do consolidado em outubro (R$ 1,5119). A projeção foi divulgada durante reunião virtual do Conseleite realizada nesta terça-feira (24/11). Apesar da leve queda, os preços estão acima dos patamares de 2019. Considerando a variação da inflação (IPCA), o valor de referência do leite no ano (janeiro-novembro) é de R$ 1,3992, 19,45% acima do índice do mesmo período de 2019. Contudo, alerta o professor da UPF Eduardo Finamore, o custo operacional do leite subiu mais do que o índice inflacionário em 2020. “Isso mostra um forte aumento dos custos de produção do setor lácteo em função das commodities dolarizadas”, ressaltou.  

O presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, indicou que o setor lácteo viu subir a régua de preços em função do aumento de custos e do consumo das famílias em 2020. A grande dúvida, agora, é sobre a tendência nos próximos meses uma vez que a captação no campo está em queda na casa de 10% . O professor da UPF Marco Antonio Montoya indicou que o mercado deve passar por ajustes nos próximos meses, mas não há indicação de voltar aos patamares de 2019. “O que vai acontecer com o leite é um cenário que vamos ter que avaliar nos próximos meses”, ponderou confiante em um repique de desenvolvimento do PIB mundial.

O vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, prevê um cenário de equilíbrio no final do ano, principalmente no leite UHT. E alertou: a certeza para 2021 é aumento de custos. “O milho e o farelo subiram, mas as embalagens também tiveram reajuste expressivo. Precisamos seguir produzindo e fazer as coisas girarem. Vamos viver cada mês de uma vez”, ponderou. 

O secretário do Conseleite, Tarcísio Minetto, completou que, além dos custos, a seca nos campos gaúchos sinaliza para um verão de gastos adicionais com a nutrição das vacas. “Do ponto de vista da produção, é preocupante. Esperamos que a situação de clima se reverta”.  Um alerta é para a baixa qualidade da silagem que está estocada nas propriedades, o que exige investimento adicional em grãos e vem, inclusive, causando o descarte de animais. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)


Leite/América do Sul

A produção de leite está diminuindo na Argentina e Uruguai após atingir o pico sazonal no mês passado. As vacas começam a sentir o estresse térmico do início do verão devido às altas temperaturas e noites curtas. O fenômeno La Niña está trazendo mais chuvas para as principais bacias leiteiras, melhorando a qualidade do capim, mas formando muito barro. Apesar disso, os volumes de leite permanecem maiores e disponíveis para a indústria de processamento desses dois países.

Desta forma o preço do leite ao produtor também cai, ou no máximo ficam estáveis, conforme relatado por agentes do setor. As exportações de leite em pó, e queijo para o Brasil, Argélia e Rússia estão firmes. No Brasil a produção estagnou. A oferta de leite não é suficiente para atender às necessidades da indústria. Portanto, os preços do leite na fazenda continuam muito altos, em comparação com o resto do continente. A maior parte do leite foi transformado em UHT e queijo.

Devido à ameaça de manutenção da pandemia do Covid-19 e as festas de fim de ano, as vendas no varejo se recuperaram, depois de ficarem estagnadas no mês passado. No entanto, os serviços de alimentação continuam lutando com a situação do Covid-19. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

Livro "Probióticos e Prebióticos: Inovações e Desafios" será lançado em simpósio do Ital

É inegável o crescimento da aplicação de probióticos e prebióticos por seus benefícios à saúde. Mas, afinal, quais os benefícios à saúde humana e animal que os probióticos, pós-bióticos, paraprobióticos e prebióticos proporcionam e quais tecnologias existem para aplicação em alimentos e suplementos? 

Para esclarecer esses tópicos, será lançado em 1º de dezembro o livro “Probióticos e Prebióticos: Avanços e Desafios” durante simpósio on-line, que está com inscrições abertas – gratuitas para ouvintes.

Fruto do trabalho de dezenas de pesquisadores de relevantes instituições no cenário científico brasileiro, o livro de 16 capítulos, a ser publicado pela Setembro Editora, tem dentre os editores as pesquisadoras Patrícia Blumer Zacarchenco, Adriana Torres Silva e Alves e Leila Maria Spadoti, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Também editam a publicação os professores Adriano G. Cruz e Márcia C. Silva, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Michel R. Messora, da Universidade de São Paulo (USP), Elaine S. Prudencio, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Erick A. Esmerino, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Tatiana C. Pimentel, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), todos  doutores.

Além de Patrícia, Leila, Adriano, Michel e Elaine, serão palestrantes no simpósio os autores de capítulos do livro Silvani Verruck e Amanda Alves Prestes, da UFSC, Marcos da Gama, da Embrapa Gado de Leite, e Ana Paula Vieira Colombro, da USP. “O conteúdo abrange o estado da arte sobre probióticos, paraprobióticos e posbióticos, psicobióticos, probióticos e prebióticos no tratamento e prevenção de doenças periodontais, peri-implantares e cáries, no eixo boca-intestino e sistêmicas, além de produtos inovadores contendo esses microrganismos”, resume Patrícia, que coordena o simpósio com Adriana, Leila e Adriano Cruz.

A proposta do evento, segundo Patrícia, é “disseminar o conhecimento científico referente aos temas citados e possibilitar o intercâmbio de experiências entre os participantes que poderão interagir esclarecendo dúvidas e trazendo outras vivências.”

Este é oitavo livro com edição e autoria de capítulos da equipe do Centro de Tecnologia de Laticínios (Tecnolat) do Ital nos últimos quatro anos. “É uma grande satisfação para nós ter contribuído com a elaboração de um material tão rico em um contexto tão desafiador como o que vivemos”, ressalta Leila. “É importante destacar o trabalho ininterrupto dos pesquisadores que estão atentos a questões relevantes tanto para o produtor e a indústria de alimentos, bebidas e suplementos alimentares quanto para o consumidor”, completa.

Para Adriana, que é diretora do Tecnolat, o simpósio e o livro são parte importante de uma longa trajetória de pesquisa e atendimento ao setor envolvendo probióticos e prebióticos. “Há vários anos o Ital desenvolve projetos de pesquisa junto a agências de fomento envolvendo o tema assim como atende ao setor produtivo através de testes in vitro e diversos tipos de análises microbiológicas de quantificação de probióticos e bactérias láticas em geral”, lembra. Mais recentemente, através do Plano de Desenvolvimento Institucional em Pesquisa (PDIP), por exemplo, o Tecnolat está aprimorando o seu Laboratório de Biotecnologia, o que permite ampliar o leque de atuação na área. “Estamos recebendo bolsistas de pós-doutorado, alguns equipamentos estão em fase de instalação e a infraestrutura está sendo adequada”, detalha. (As informações são da SAA/SP)


Jogo Rápido

Declaração anual de rebanho deve ser entregue até 30 de dezembro
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) publicou a Instrução Normativa nº 23/2020 estipulando a data-limite de 30 de dezembro de 2020 para que os produtores rurais do Rio Grande do Sul entreguem a declaração anual obrigatória de rebanho. O formulário a ser preenchido e entregue está disponível neste link. A declaração anual de rebanho é obrigatória e exigida em dois momentos: no início do ano, de janeiro a maio, quando se relacionam todos os animais existentes na propriedade, divididos por idade e raça; e no mês de novembro, para registrar a evolução do rebanho, como nascimentos, mortes, consumo, roubo, entre outros. “A declaração de rebanho normalmente era feita durante as campanhas de vacinação contra a febre aftosa. Nesta nova realidade, em que a vacinação foi suspensa na busca por um novo status sanitário, estamos dando esse prazo até o fim do ano para que a declaração seja entregue”, explica o secretário Covatti Filho. Devido à pandemia do novo coronavírus, as inspetorias de defesa agropecuária vêm trabalhando para restringir o contato pessoal, com escalonamento de servidores e atendimento remoto por e-mail ou WhatsApp. A orientação é que os produtores deem preferência a entregar as declarações de rebanho às suas inspetorias locais por estes meios eletrônicos. Os e-mails das IDAs podem ser consultados aqui. O número de WhatsApp de cada inspetoria é o mesmo de seu telefone fixo. (SEAPDR)


 

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Porto Alegre, 23 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.352


Sindilat realiza eleição de diretoria para gestão 2021/2023

Nesta terça-feira (24/11), o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realiza eleição para a escolha da nova diretoria, que assumirá a gestão 2021/2023. Concorre à presidência da entidade em chapa única o atual 1° vice-presidente, Guilherme Portella. A eleição ocorre das 12h às 20h durante reunião de associados que será realizada, extraordinariamente, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, em respeito às regras de distanciamento social impostas pela pandemia.

Portella é diretor de Comunicação Externa da Lactalis do Brasil desde 2015 e substituirá Alexandre Guerra, que, por duas gestões, comandou as atividades no Sindilat. Graduado em Direito pela Pucrs e com especialização em Direito Empresarial, Portella atua no setor lácteo desde 2008, quando ingressou na Elegê Alimentos. Guerra, que integra a diretoria da Cooperativa Santa Clara, permanecerá na diretoria no cargo de 1° vice-presidente. A 2ª vice-presidência será ocupada por Jéferson Adonias Smaniotto (Cooperativa Piá). A diretoria executiva ainda será composta por Caio Cézar Fernandez Vianna (CCGL) e Angelo Paulo Sartor (Rasip).

O pleito também definirá a composição dos nomes para o Conselho Fiscal, Suplentes e Delegados Representantes junto à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

O Sindilat foi fundado em 1969 e reúne representantes de 27 indústrias de laticínios de todo o Estado, com o objetivo de unir as demandas do setor lácteo.

COMPOSIÇÃO GESTÃO 2021/2023
DIRETORIA
Presidente: Guilherme Portella
1º Vice-Presidente: Alexandre Guerra
2º Vice-Presidente: Jéferson Adonias Smaniotto
Diretor-Secretário: Caio Cézar Fernandez Vianna
Diretor-Tesoureiro: Angelo Paulo Sartor

Suplentes
Alexandre dos Santos
Jaime Rückert
Márcio André Lehnen

CONSELHO FISCAL
Titulares
Adalberto Martins de Freitas
José Baldoíno França
Ricardo Augusto Stefanello

Suplentes
Rodrigo Puhl
Ronis Carlos Frizzo
Ideno Paulo Pietrobelli

Delegados Representantes junto à FIERGS
Titulares
Guilherme Portella
Alexandre Guerra

Suplentes
Ângelo Paulo Sartor
Jéferson Adonias Smaniotto
As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS


Baixa produtividade e custos altos limitam exportações brasileiras de lácteos

Mesmo impulsionado pela desvalorização do real, volume enviado pelo Brasil ao mercado internacional no último mês foi 16% do total importado

Assim como outras cadeias agropecuárias, o setor lácteo no Brasil tem se beneficiado dos efeitos da alta do dólar sobre as exportações brasileiras. Em outubro, os embarques ao mercado internacional saltaram 79,6% em volume e 87,5% em valor.

Os números absolutos, contudo, apontam um comércio tímido e desproporcional às importações brasileiras no período. Enquanto o Brasil vendeu 3,6 mil toneladas de lácteos no último mês, as importações somaram 22,3 mil toneladas - crescimento de 122,7% ante outubro do ano passado.

“Hoje o produtor brasileiro está recebendo na faixa de US$ 0,32 a US$ 0,38 por litro de leite. Isso dá uma diferença bem representativa frente a Argentina e ao Uruguai, que têm custos menores que o nosso”, explica Darlan Palharini, secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

Com preços até 20% menores que o do Brasil no último mês, Argentina e Uruguai responderam por mais de 94% das importações brasileiras no período e, considerando a tendência de alta dos grãos no país, os negócios devem se manter aquecidos nos próximos meses.

“É importante ressaltar que não é a Argentina que manda leite para cá, são os brasileiros que vão lá buscar”, observa Ronei Volpi, presidente da Câmara Setorial do Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, ao detalhar as importações brasileiras no período, a maioria de leite em pó.

“É claro que a indústria, principalmente a que usa esses produtos como ingredientes para bolachas, biscoitos, panificação, tendo a oportunidade de importar leite em pó mais barato que o mercado interno, vai buscar isso”, reconhece Volpi.

Gargalos
Para fazer frente a seus vizinhos do Mercosul, contudo, o Brasil enfrenta gargalos. “No Brasil, cada propriedade produz, em média, de 70 a 100 mil litros por ano. No Uruguai, é quase 500 mil litros por ano em cada propriedade. Já na Argentina, isso chega a quase um milhão de litros”, ressalta Palharini.

À menor produtividade, somam-se os elevados custos de captação gerados pela pulverização da produção em mais de um milhão de produtores distribuídos em um território de dimensões continentais, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Geraldo Borges, a baixa competitividade do leite brasileiro é um problema da cadeia láctea como um todo e demanda ações conjuntas.

“Temos questões pontuais do produtor, mas isso é um problema da cadeia. Claro que, se o produtor tem um custo maior para produzir, a indústria tem um custo maior pra captar e todo mundo tem dificuldades estruturais, de falta de estradas e pavimentação, a cadeia inteira está perdendo. Por isso, Argentina e Uruguai estão colocando leite aqui dentro mesmo com o dólar alto”, ressalta o produtor, que não descarta a possibilidade de outros países enviarem leite ao Brasil no futuro, como a Nova Zelândia.

“A tarifa de importação para países de fora do Mercosul ajuda a segurar bastante as importações, mas tem outros fatores. A Nova Zelândia está abastecendo a China e outros países da Ásia e, por isso, não tem estoques para enviar leite para cá. Mas, se tiver, vai enviar, com tarifa ou sem tarifa de importação”, analisa Borges. (Revista Globo Rural)

 

Conheça os palestrantes do III Fórum Internacional do Agronegócio

Acontece na próxima quinta-feira, dia 26, a partir das 10h, o III Fórum Internacional Agronegócio, que tem como objetivo levar para o público a apresentação de cases e novas tecnologias utilizadas mundialmente no setor agro, segmento chave na economia brasileira, especialmente no estado do Rio Grande do Sul. Além de um panorama global do setor, são apresentados cases de empresas no Brasil, assim como novas práticas utilizadas no estado, demonstrando como a tecnologia vem cada vez conquistando o seu espaço no agronegócio.

Confira os palestrantes e a programação completa:

10h15min - Perspectivas do Cenário Lácteo 2020/2021, apresentado por Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS

10h40min - Rastreabilidade na cadeia de leite: Case Leite Origem Languiru, apresentado pela Dra. Katherine Helena de Oliveira Matos, consultora SIG Combibloc

11h10min - As boas práticas na fazenda, apresentado por Mauro Aschebrock, Gerente de Fomento Leite Languiru

11h40min - Soluções Banrisul para o Agronegócio

11h50min - Debate

12h – Encerramento

Para acompanhar o evento, acesse o canal do Youtube, clicando aqui. 

As informações são da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha


Jogo Rápido

RS: produtores de leite da região de Ijuí usam trigo para fazer silagem
Produzida com uma cultivar de trigo especial, que tem bastante proteína e energia, a silagem feita com o cereal é mais uma alternativa para manter os animais bem alimentados, especialmente no período em que as chuvas são escassas e falta pasto no campo. Em um contexto de escassez, usar trigo para fazer silagem tem sido uma boa alternativa para a família Gräff, do município de Condor. "Este ano tivemos uma frustração na safra, então resolvemos plantar o trigo, para nós é uma novidade, né", disse o jovem Maiquel Gräff. O trigo desenvolvido para a silagem não têm aqueles filamentos, as chamadas aristas, justamente para facilitar a digestão do gado. A planta deve ser picada de 0,5 cm a 1,5 cm de comprimento. Imediatamente após a colheita, o produtor enche o silo. Com o trator, ele faz a compactação, para expulsar o oxigênio do silo e facilitar a fermentação. No cocho, a silagem de trigo agrada o paladar do rebanho. "O nosso objetivo é aproveitar melhor as áreas de inverno e melhorar a bovinocultura de leite", justificou a extensionista, Roseli Seitenfuss. (Agrolink)


 

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Porto Alegre, 20 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.351


Brasil tem foco no mercado chinês

Encontro debateu oportunidades de comércio no país asiático

O Brasil tem grande potencial para aumentar as exportações de leite em pó, queijos, manteiga e diversos outros produtos lácteos para a China, segundo a avaliação de especialistas durante o webinar “Mercado Chinês de Lácteos”, na quinta (19). O encontro debateu oportunidades de comércio no país asiático. A coordenadora de Exportações da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Camila Sande, apresentou o perfil da produção no Brasil e as expectativas para a entrada de lácteos no mercado chinês.

“O nosso foco é o mercado chinês. Já temos uma relação consolidada com a China. O desafio das empresas é a inserção de outros produtos no mercado, como os lácteos, por meio do registro da marca e distribuição adequada. Foi muito importante ouvir deles que vamos ter parcerias de peso no país para acompanhar e apoiar a promoção e a entrada dos produtos lácteos brasileiros na China,” disse.
Camila falou ainda da produção brasileira de leite, que coloca o País no 3º lugar como maior produtor do mundo. De acordo com ela, a expectativa é que a produção alcance 47 bilhões de litros até 2030. A produção de leite teve crescimento de 19,8% entre 2009 e 2019 com a produção de 34,4 bilhões de litros.
"Essa produção reflete a nossa demanda para buscas parceiros comerciais, principalmente a China, que é um mercado consumidor crescente, em qualidade e quantidade”.

O evento teve a participação do ministro-conselheiro e chefe do setor econômico da Embaixada do Brasil em Pequim, João Batista do Nascimento Magalhães, do diretor relações internacionais da China Dairy Association, Cheg Bing, de Li Zhiping, da Foreign Economic Cooperarion Center (FECC), da assessora especial da ministra da Agricultura e chefe do Núcleo China no Mapa, Larissa Wachholz, e do assessor técnico da Viva Lácteos, Gustavo Beduschi.

“A China é o maior importador de produtos lácteos, mas o consumo per capita ainda é muito baixo. O chinês médio consome 35 kg/ano e o governo do país espera que esse consumo chegue pelo menos 110 kg/ano. Esses dados mostram o potencial para o Brasil nesse setor", disse o ministro-conselheiro e chefe do setor econômico da Embaixada do Brasil em Pequim, João Batista do Nascimento Magalhães.

Li Zhiping, da FECC, falou sobre a estrutura da entidade, que busca a interação entre diversos países com a China, focando na relação multilateral e na cooperação internacional. Ela afirmou que o encontro virtual serviu para que os empresários chineses pudessem compreender melhor o mercado de lácteos do Brasil para aproveitar oportunidades de mercado.

“Espero que explorem as oportunidades para melhorar a qualidade e a eficácia da colaboração, aumentar as parcerias, o nível de cooperação e a promoção de projetos vantajosos para os dois países.”

Chen Bing, da China Dairy Association (Associação de Lácteos da China), apresentou um panorama da indústria de laticínios do país, tendências e oportunidades para os produtos lácteos brasileiros.

Segundo ele, a produção de lácteos na China é de 3,9 milhões de toneladas e o principal produto é o leite líquido. Atualmente o consumo dos chineses é de 34,7 kg per capita/ano, representando um terço do nível médio mundial.

"Sendo assim, existe um grande espaço para os produtos brasileiros, principalmente porque a demanda por manteiga e queijo tem aumentado. Até setembro deste ano, por exemplo, a China importou apenas 50 kg do Brasil. A expectativa é que a China se torne o maior consumidor de lácteos do mundo em 2022, ultrapassando os Estados Unidos.”

A coordenadora de Exportações da CNA, Camila Sande, falou sobre o escritório que a Confederação tem em Xangai em parceria com a Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvestSP), criado para apoiar os empresários brasileiros que querem exportar para a China. Segundo ela, está prevista, para 2021, rodadas e missões de negócios do Agro.BR voltadas para o mercado de lácteos na China. (Agrolink)


Troca de comando na Aliança Láctea

Obedecendo ao rodízio anual entre os três Estados da região Sul na coordenação da Aliança Láctea Sul Brasileira, a função voltou ao Paraná. Desta forma, Ronei Volpi foi reconduzido ao cargo que já havia ocupado em 2014/15 e 2017/18. A oficialização da nomeação ocorreu no dia 6 de novembro, em reunião realizada de forma remota, com a presença de 51 participantes, representando as três federações de agricultura, as administrações estaduais de cada SENAR, secretarias de agricultura, agências de defesa agropecuária e sindicatos das indústrias, além de cooperativas e outras organizações públicas e privadas.

“Esse é um momento crucial para criarmos uma sinergia ainda maior entre os três Estados do Sul. Em 2021, devemos contar com o reconhecimento internacional do Paraná e do Rio Grande do Sul como área livre de febre aftosa sem vacinação, se unindo a Santa Catarina que já possui o status, formando um grande território regional no Brasil, diferenciado do ponto de vista sanitário e de qualidade na produção de lácteos. Nosso objetivo é aproveitar esse momento para criarmos uma harmonização também nas nossas estratégias de combate a outras doenças que afetam a produção de leite, como a tuberculose e a brucelose”, projeta Volpi.

O novo coordenador elenca ainda como principais metas de seu novo período à frente da entidade os movimentos do mercado em resposta ao período de pandemia e mitigação de efeitos de problemas como prejuízos causados pelas estiagens. Também devem ser prioritárias ações para aumentar a competitividade para a exportação de lácteos pelo Sul do Brasil, a renovação de convênios de isenção de impostos e taxas que ajudam a segurar os custos de produção, atuação na reforma tributária, entre outros pontos. (As informações são da FAEP)

 

 

Serviços de delivery crescem no Brasil

A queda do consumo de alimentos e bebidas fora do lar (OOH) devido à pandemia tem custado às economias globais bilhões de dólares em receita. Ao todo, US$ 16 bilhões deixaram de ser gastos com snacks e bebidas não alcoólicas OOH no mundo entre janeiro e agosto de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o mais recente estudo da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria.

Neste cenário de distanciamento social e confinamento, os restaurantes, bares e indústrias de alimentos e bebidas têm visto nos serviços de delivery uma alternativa para recuperação de seus números, e o Brasil é um dos mercados que mais apontam nessa direção. A modalidade já tem 80% de penetração entre consumidores com menos de 50 anos por aqui, ficando atrás apenas dos países asiáticos, além de uma frequência média de consumo de 18 vezes ao ano.

Em 2019, 44% dos gastos do consumo fora do lar vinham da cesta de snacks e bebidas não alcoólicas. Entre janeiro a agosto de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o consumo dessas duas cestas no mundo caiu 10% no total, com redução de 30% OOH e incremento de 9% in home. A Europa é o maior responsável por puxar os índices para baixo.

No Brasil o cenário é de estabilidade, já que o gasto fora do lar retraiu 12% e dentro do lar teve um crescimento no mesmo patamar, equilibrando o gasto total. Por aqui, a maior queda do número de pessoas consumindo esses produtos em lanchonetes, padarias, bares e restaurantes aconteceu em março e abril deste ano, com sinais de recuperação em maio e certa estabilidade desde então. Ao todo, o consumo das categorias IH e OOH sofreu perdas de 5% no Brasil desde o início da pandemia, enquanto países como Inglaterra e França registraram queda total de 27% e 20%, respectivamente.

Isso se explica pela combinação de dois fatores: baixa popularidade dos serviços de delivery nos países europeus e pela redução do consumo no canal conhecido como Horeca, que são hotéis, restaurantes e cafés. No entanto, olhando para o canal globalmente, ele era considerado o setor mais promissor no ano passado. Porém, atualmente é o responsável por mais da metade do gasto neste ano.

Apesar do declínio geral, os snacks vêm mostrando rápida recuperação com a transferência do consumo para dentro do lar, mas são as bebidas não alcoólicas que não mostram sinais de volta ao patamar e retraem fortemente em gasto total (dentro e fora do lar) no patamar de 14%, comparando o período de janeiro a agosto de 2020 com o mesmo período do ano passado.

Se adicionadas as refeições fora do lar ao cenário, o impacto da Covid-19 no setor é ainda maior. Globalmente, as refeições principais - almoço e jantar – contribuíram negativamente em 77% para a retração do gasto fora do lar. No entanto, parte delas continua sendo consumida com a aceleração do crescimento dos serviços de delivery, que "levaram os restaurantes até as casas" e se mostram como uma alternativa do setor para balancear os números.

Popularidade dos serviços de delivery pelo mundo: No Brasil, um dos mercados com maior penetração do serviço, 15% das pessoas pedem entregas em domicílio uma ou mais vezes por semana, 40% recebem refeições em casa entre uma e três vezes no mês e 26% menos de uma vez no mês. Além disso, 44% tendem a incluir bebidas no pedido. O país fica atrás somente dos mercados asiáticos na popularidade e frequência de uso desse serviço. Na China, 30% pedem delivery uma ou mais vezes na semana e, na Coreia do Sul, 60% o fazem entre uma e três vezes no mês. Já na Inglaterra, 4% usam o serviço mais de uma vez na semana e 32% o fazem menos de uma vez ao mês.

No geral, para 59% da população mundial, o motivo de usar o delivery é por prazer, como uma forma de presentear a si mesmo e a família com uma refeição especial. Para o restante dos consumidores (41%), a conveniência é o que justifica. Mas esses números variam muito entre os países. Na Coreia do Sul, apenas 39% dos pedidos são feitos tendo o prazer como motivação. Já a América Latina é a região em que mais se usa o delivery com base nesse motivo: 75% dos consumidores no Brasil e 86% no México. Tanto é que 72% dos pedidos no Brasil são feitos aos fins de semana, sendo a pizza e hambúrgueres os pratos mais buscados.

Ainda no país, membros das classes mais altas são os maiores consumidores de refeições por delivery e a penetração desse serviço entre os com menos de 50 anos é de 80%. Na Ásia, o consumo é mais popular e mais disperso entre sua população. A penetração na Coreia do Sul é de 99% entre os shoppers abaixo de 50 anos e, na China, de 84%. Na Europa, a população mais jovem é que faz maior uso, já que o serviço ainda tem pouca penetração em diversas regiões e os consumidores se mostram mais resistentes em "substituir" as idas aos restaurantes. Na Inglaterra, apenas 36% dos compradores com menos de 50 anos usam o serviço e, na Espanha, 37%. (As informações são da assessoria de imprensa da Kantar)


Jogo Rápido

Dairy Vision 2020: virada de lote na segunda-feira (23/11)
Nunca antes o setor lácteo teve a oportunidade de tomar contato com uma visão tão abrangente, diversificada e rica a respeito do seu presente e do seu futuro. Nunca antes um grupo tão seleto, qualificado, experiente e visionário de palestrantes foi reunido em um mesmo local. Isso tudo sem sair de casa e com a possibilidade de rever o conteúdo após o evento, de forma a não deixar passar nada. Entre os dias 1 e 4 de dezembro ocorrerá o Dairy Vision 2020, o maior evento voltado para tendências e inovações no setor lácteo e promete ter a melhor programação já vista no mundo. Com um time de palestrantes de 14 diferentes países, vamos tratar de assuntos como o mercado no Brasil e no mundo, sustentabilidade, tendências de consumo, revolução tecnológica e muito mais! Acesse agora o site e confira nossa programação! O segundo lote vai até segunda-feira (23/11), garanta já o seu ingresso! (Milkpoint)


 

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Porto Alegre, 19 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.350


Instalação de estações meteorológicas na reta final no RS

O Rio Grande do Sul recebeu três novas estações meteorológicas nos municípios de São Borja, Bossoroca e Jaguari na última semana. Elas vão fazer o monitoramento das condições climáticas em tempo real. Até dezembro vão ser 20 estações espalhadas no estado, gerando dados diversos sobre umidade, temperatura, vento, chuva, radiação, entre outros.

As estações estão sendo instaladas em regiões onde ocorreram registros de deriva do 2,4D. E são fruto de uma parceria entre a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Ministério Público Estadual e empresas de herbicidas. Além de parcerias locais com prefeituras, universidades e sindicatos.
“Uma rede de estações, quanto mais densa, quanto maior ela for, melhor serão as informações geradas por ela. Então, além das estações ajudarem a monitorar as condições ideais para fazer a aplicação do 2,4D e qualquer outro produto fitossanitário, elas vão melhorar o monitoramento agroclimático do estado, disponibilizando assim uma informação mais segura para o produtor do Rio Grande do Sul’, afirma Flávio Varone, meteorologista da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

“O Rio Grande do Sul enfrente diversos desafios climáticos com frequência, desde estiagem até excesso de chuvas, granizo, geadas etc. Não podemos interferir na natureza, mas com a instalação das unidades de monitoramento teremos mais facilidade me prevenir estragos e amenizar impactos. Um bem valiosíssimo para todos os agricultores gaúchos’, destaca o secretário Covatti Filho.

Na próxima sexta-feira (20), devem ser instaladas as estações de São Francisco de Paula e Caxias do Sul, sendo a de Caxias em parceria com Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Seapdr. A estação deve gerar dados para o projeto do Lúpulo que está implementado (veja aqui mais informações).

E as últimas duas estações a serem instaladas são nos municípios de Porto Vera Cruz e Aceguá.

Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro): A partir da instalação das estações meteorológicas, o Rio Grande do Sul terá nos próximos meses um sistema próprio que vai gerar informação de tempo e clima próprios. É o Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro).

De acordo com Varone, ”nós vamos gerar produtos para todos os municípios do Rio Grande do Sul. São 497 ao todo. Vamos gerar, além do índice de aplicação do 2,4-D, os mais diversos produtos como monitoramento da ferrugem da soja, algum produto para o arroz, a oliveira, a uva, entre outras culturas”. O sistema estará disponível gratuitamente para o produtor gaúcho através do site da secretaria. (SEAPDR)


Conseleite/MG: preço do leite entregue em novembro tem projeção de queda de 4%

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 18 de novembro de 2020, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2020 a ser pago em Outubro/2020.

b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Outubro/2020 a ser pago em Novembro/2020.

c) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Novembro/2020. a ser pago em Dezembro/2020.

Períodos de apuração:
Mês de Setembro/2020: De 28/08 a 01/10/2020
Mês de Outubro/2020: De 02/10 a 29/10/2020
Decêndio de Novembro/2020: De 30/10 a 12/11/2020

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural (As informações são do Conseleite MG)

 

O III Fórum Internacional de Agronegócio ocorrerá no dia 26 de novembro

O evento tem o objetivo de apresentar cases de sucesso e novas tecnologias utilizadas mundialmente no setor agro, segmento chave na economia brasileira, especialmente no RS.
Processamento de leite nas indústrias será o tema central da edição deste ano do Fórum, que contará com palestras de representantes da Cooperativa Languiru, Sindilat/RSe Sig Combibloc.

O evento, aberto e gratuito, será transmitido via Zoom, das 10h às 12h e conta com o patrocínio do Banrisul.

INSCRIÇÕES CLIQUE AQUI 

Ou acompanhe pelo nosso canal do YouTube clicando aqui.

(Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul)


Jogo Rápido
Cadastre-se e concorra

Cadastre-se e receba diariamente, via whatsapp, a NEWSLETTER SINDILAT com as notícias mais importantes do setor lácteo na palma da sua mão. É GRÁTIS! CLIQUE AQUI, inscreva-se no período de 16/11/2020 e 23/11/2020 e concorra a um ingresso para o evento Dairy Vision 2020, edição on-line, que acontece nos dias 01 a 04 de Dezembro. Boa sorte! (Sindilat/RS)


 

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Porto Alegre, 18 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.349


Última semana de inscrições para o 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo

Os profissionais que ainda não garantiram a participação no 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo têm só mais essa semana para o envio de trabalhos. As inscrições para a premiação que, neste ano, contemplará as categorias impresso, eletrônico e on-line, podem ser feitas até o dia 23 de novembro. O mérito, concedido anualmente pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), visa reconhecer o trabalho da imprensa que acompanha o setor, especialmente em um ano de dificuldades e pandemia, onde os jornalistas se mantiveram ativos abordando os dilemas e inovações do agronegócio. As inscrições não serão prorrogadas.

Podem se inscrever profissionais com trabalhos publicados entre 26/10/2019 e 23/11/2020 em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul. Para participar, é necessário preencher a ficha de inscrição e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Mais detalhes sobre o processo podem ser conferidos no regulamento.

Os finalistas devem ser divulgados no dia 4 de dezembro e o anúncio final dos vencedores será feito em live realizada pelas redes sociais do Sindilat na primeira quinzena de dezembro. As matérias serão avaliadas por uma Comissão Julgadora formada por profissionais de instituições de imprensa e de entidades ligadas ao setor lácteo.

Os primeiros colocados nas três categorias do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo receberão um troféu e um iPhone. Os segundos e terceiros premiados receberão um troféu. Confira o regulamento e ficha de inscrição clicando aqui. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Tetra Pak amplia no Brasil utilização de linha de envase mais eficiente e sustentável

Envase eficiente - A pandemia de Covid-19 não interrompeu um plano ambicioso da Tetra Pak, líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos, e da Laticínios Jussara: substituir a atual linha de envase de leite por uma plataforma mais moderna, eficiente e sustentável. A escolhida foi a Tetra Pak® E3/Speed, a única máquina de alta velocidade que produz embalagens Tetra Brik® Aseptic Edge (1000 ml), com capacidade para envasar 15 mil embalagens por hora.

Foram oito meses de intenso planejamento e execução para que no segundo semestre de 2020 o laticínio estivesse com a novidade em pleno funcionamento. Mais de 25 técnicos e especialistas da Tetra Pak de diferentes regiões do mundo estiveram envolvidos no projeto, que teve o desafio de ser conduzido de acordo com todos os protocolos de higienização e distanciamento social, a fim de preservar a saúde dos colaboradores.

No primeiro semestre de 2020 houve a substituição da primeira linha de envase e, na segunda metade do ano, a substituição da segunda em um total de três linhas. A instalação da terceira linha deve estar concluída até o final do primeiro semestre de 2021. No total, três linhas de envase serão substituídas pela nova plataforma. Duas delas já foram instaladas.

Uma das principais vantagens da plataforma Tetra Pak® E3/Speed é seu apelo sustentável, a partir da menor utilização de energia, água, espaço e insumos, quando comparada a plataformas similares.

“Ficamos muito orgulhosos com o sucesso do projeto e em como conseguimos entregá-lo no prazo ideal mesmo com a mudança de cenário em razão da pandemia. A excelência das nossas equipes também permitiu que realizássemos todas as ações sem que que o cliente deixasse de entregar um litro de leite sequer ao mercado”, afirma Tibério Jimbo, diretor de Contas da Tetra Pak Brasil. (TetraPak)

 

RS: projeto permite controle da atividade leiteira utilizando aplicativo, diz Emater/RS

Controle da atividade leiteira - Um projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social oferta uma nova ferramenta para auxiliar na gestão das propriedades leiteiras em Serafina Corrêa. Trata-se de um aplicativo de controle mensal de indicadores de desempenho da atividade, desenvolvido e administrado pelo Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar, que atua de forma vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

Para 2021, a proposta da Instituição é ofertar o aplicativo para todas as famílias do município de Serafina Corrêa que queiram utilizá-lo no controle mensal da atividade leiteira e a instituição está trabalhando para, com base nessa experiência, desenvolver uma ferramenta para ser disponibilizada a bovinocultores de leite de todo o Rio Grande do Sul.

Em Serafina Corrêa, 21 famílias participam do projeto GT Leite e destas 14 enviam os dados no aplicativo com frequência todos os meses, desde janeiro de 2019. Conforme o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Leandro Ebert, apesar de o uso dessas ferramentas digitais não ser mais novidade, a adoção efetiva da ferramenta pelas famílias do projeto é que chama a atenção. "Existem muitas ofertas de aplicativos e sistemas para uso dos produtores e alguns têm dificuldades no uso das tecnologias, mas o que dificulta a sua maior adoção é a falta de uma rotina de anotar dados e fazer controles para abastecer sistemas de gestão da propriedade, além de não encontrarem tempo em suas rotinas para se dedicar a isso ou não visualizarem impactos do uso delas", ressalta.

Após o envio dos dados, os produtores recebem no smartphone um relatório com indicadores alcançados pela propriedade no mês: de produção, qualidade do leite, econômicos e zootécnicos. No relatório, além dos dados obtidos pela propriedade, também é possível visualizar quais seriam os indicadores ideais e a média obtida pelo grupo para comparações. Junto do relatório, os extensionistas fornecem um "feedback" com uma análise dos resultados presentes no relatório e, partir disso, pontos de ação para melhoria do desempenho nos próximos meses.

O jovem Gilson Perin (26) é um dos agricultores que utiliza o aplicativo. Ele explica que não encontra dificuldades em obter as informações, enviar ou analisar o relatório, sendo que há outros aplicativos que utiliza que são bem mais complexos. Ele diz que esse é um ponto importante para usar o app todos os meses: "simplesmente basta colocar os dados que saem os resultados para analisar como está indo a propriedade, além disso, o relatório já cai na mão dos técnicos, que são capacitados pra analisar e dar orientações mais precisas, tendo em mãos os dados que indicam a situação da propriedade. Dá pra levar as coisas mais na ponta do lápis, digamos assim", ressalta. (Página Rural)


Jogo Rápido
Medidas de combate à estiagem

Entidades ligadas à produção agropecuária no Rio Grande do Sul formataram uma pauta única de reivindicações a ser encaminhada aos governos estadual e federal com o objetivo de atenuar efeitos da estiagem. Fetag, Farsul, Fecoagro, Emater e Famurs listaram 10 medidas de combate ao problema, que no momento afeta principalmente lavouras de milho. Entre os pedidos estão a criação de uma linha de crédito de custeio de milho emergencial, criação de um grupo de monitoramento dos impactos da estiagem no Estado e desoneração dos equipamentos de irrigação. (Zero Hora)


 

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Porto Alegre, 17 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.348


Laticínios gaúchos querem apoio do governo para escoar produção

Realização de leilões de PEP foi pedida ao Ministério da Agricultura e tem sido defendida pelo setor após aumento das importações do Mercosul

Diante do forte aumento da importação brasileira de lácteos no últimos meses e da impossibilidade da adoção de medidas tarifárias para conter a entrada do produto a partir de países do Mercosul, principal origem do leite importado, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) voltou a defender junto ao Ministério da Agricultura (Mapa) mudanças no Prêmio para Escoamento de produto (PEP), operado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) quando o preço pago ao produtor rural encontra-se abaixo dos valores mínimos estipulados pelo governo.

“A gente tem batido nessa tecla com o Governo Federal, Ministério da Agricultura e Conab para que seja possível ofertar o programa de escoamento da produção para derivados lácteos também. Mas para isso, é preciso fazer um ajuste na legislação”, explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat.

A mudança vem sendo pedida desde 2019 e, segundo ele, garantiria maior previsibilidade de preços ao setor diante da menor competitividade em relação aos seus vizinhos sul-americanos nos mercados interno e externo. “Para que a gente possa trabalhar com uma previsibilidade maior ao produtor e à indústria, a gente teria que ter esses canais oferecendo um certo auxílio, mas previsto pela Organização Mundial do Comércio”, explica Palharini.

Criado em 1997, o Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) faz parte da Política de Garantia de Preços Mínimos do Governo Federal (PGPM). A Conab realiza leilões de subvenção para a aquisição de determinados produtos de regiões com maior oferta, desde que sejam transferidos para regiões de menor oferta.

A medida só pode ser acionada quando os preços praticados pelo mercado encontram-se abaixo do mínimo estabelecido naquele ano-safra, mas é restrito ao leite cru, no caso do setor de lácteos. “Não tem como comercializar leite cru, isso não existe. Tem que comercializar derivados e a Conab já tem preços mínimos para alguns deles”, ressalta o secretário-executivo do Sindilat.

Segundo Palharini, a medida ajudaria a fazer frente ao aumento das importações do Mercosul num primeiro momento, dada as diferenças estruturais do setor quando comparado a seus concorrentes dentro do bloco. “Além da questão de preços, as nossas propriedades rurais no Brasil em média produzem de 70 mil a 100 mil litros de leite por ano. No Uruguai, são quase 500 mil litros por ano em cada propriedade a Argentina está próxima de 1 milhão de litros por propriedade”, destaca o secretário executivo. Em 2019, os dois países apresentaram, em dólar o menor preço pago ao produtor do mundo.

“Esse é um problema que precisa ser administrado juntamente com o governo para fazer um planejamento de médio e longo prazo da cadeia, senão ano que vem vamos estar discutindo esta mesma situação”, conclui Palharini. (Globo Rural)


Gdt - Global Dairy Trade

Fonte: Global Dairy Trade adaptado Sindilat/RS

 

Dólar impacta no preço e valores do milho recuam em São Paulo

Analista da Scot Consultoria pede atenção do produtor para os valores do dólar e no clima, que pode afetar o milho segunda safra

A segunda quinzena de novembro começa com queda nos preços do milho. A média da saca em Campinas, interior de São Paulo, está em R$ 83, de acordo com a Scot Consultoria, uma ligeira queda de 1,2% em relação ao mês anterior.

O analista da Scot Consultoria, Rafael Ribeiro, afirma que a queda na segunda semana de novembro foi decorrência do recuo do dólar e alerta o produtor para possíveis mudanças relacionadas a moeda americana.

“Atenção também ao clima. Essa reta final de semeadura da safra de verão, pensando não só no milho de verão, mas também na janela de plantio do milho segunda safra”, alerta. (Canal Rural)


Jogo Rápido
Ideas For Milk 2020

Participe de uma das grandes vitrines da cadeia do leite! Veja neste vídeo como é fácil se inscrever! Aproveite essa oportunidade! Corra e garanta a sua inscrição no site: ww.ideasformilk.com.br (Embrapa)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 16 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.347


Associados do Sindilat têm desconto no Dairy Vision

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) têm direito a 10% de desconto para o Dairy Vision 2020, evento global organizado pelo Agripoint desde 2015. O seminário, que neste ano ocorre em formato virtual, reunirá mais de 30 palestrantes das mais diversas nacionalidades para expor o cenário do setor lácteo em âmbito mundial, tendo como pano de fundo as experiências e desafios impostos pela pandemia da Covid-19. O evento acontece de 01 a 04 de dezembro. Além disso, os usuários que se cadastrarem para receber a newsletter do sindicato via whatsapp até o dia 23 de novembro estarão concorrendo a um ingresso gratuito para participar das palestras.

Temas atuais, de um futuro próximo e outras pautas que vão além da rotina do setor nos dias de hoje vão fazer parte da programação, entre eles, a disrupção nos negócios, blockchain e inovação aberta serão abordados por especialistas e por empresas que, na prática, estão mudando seus negócios a partir dessas tecnologias.

Desafios diários com essas novas tecnologia que chegam rapidamente se juntam a temas recorrentes que precisam sempre da atenção de especialistas da área: novos canais de venda, sustentabilidade e demandas do consumidor estarão na pauta de debates do Dairy Vision, considerado um dos principais fóruns globais de tendência para o mercado de lácteos. Desde a sua primeira edição, o evento busca levar entendimento sobre o cenário de negócios para auxiliar gestores e empresas na tomada de decisões.

As palestras em inglês serão legendadas para português; as palestras em português e espanhol serão legendadas para inglês. Além disso, as sessões de perguntas e respostas receberão legendas automáticas em tempo real. Os participantes poderão acompanhar discussões ao vivo ou assistir as palestras e seus conteúdos em um outro momento.

Associado: Clique aqui e inscreva-se com desconto.

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Assessoria de imprensa Sindilat/RS


Governo estuda novos mecanismos para baratear importação de milho

Diretor da Conab diz que a redução de impostos como PIS, Confins e ainda tarifas marítimas podem ser adotadas na importação de milho

Entidades agropecuárias do Rio Grande do Sul estão solicitando apoio do governo para redução de custos na pecuária leiteira. Entre as reivindicações, está a realização de leilões Pep e Pepro, como alternativa para aumentar a oferta de milho e assim diminuir o custo com a ração utilizada na atividade.

Sérgio de Zen, diretor de política agrícola e informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), afirma que a ministra da Agricultura Tereza Cristina já solicitou a adoção de medidas que beneficiem os produtores. Entre as alternativas, estaria a redução de impostos como PIS, Confins e ainda tarifas marítimas.

“Nesse primeiro momento temos que avaliar quais tarifas tornam o produto importado mais caro, e o que elas representam no preço final do produto, para então definir como ficaria a isenção e o que ela significa em termos de redução de custos. Já estamos atuando em uma linha de estudos sobre isso”, afirma de Zen.

Ainda segundo o diretor da Conab, o estudo ainda não foi encaminhado para aprovação do ministério da Economia, pois, segundo ele, ainda é preciso muito embasamento técnico para justificar a isenção de impostos diante do quadro fiscal complicado que o Brasil apresenta.

Sérgio de Zen acrescenta que os estoques públicos não são capazes de atender a demanda do mercado interno e que todo esse cenário de escassez do milho tem relação com a desvalorização do real perante o dólar. “A falta do grão no mercado também é levada pela boa oportunidade que o produtor viu diante do câmbio mais valorizado. Isso levou a um desequilíbrio na oferta que foi vista em todo o mundo e não há como o Estado intervir”, pontua. (Canal Rural)

Leite pede manutenção das alíquotas de ICMS à ALRS

Governador encaminhou os projetos em regime de urgência

Na sexta-feira passada, o governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa (ALRS) 11 projetos de lei, sendo um deles com o propósito de as atuais alíquotas do ICMS majoradas desde o governo de José Ivo Sartori (MDB, 2015-2018).

Em 2016, passaram a valer as alíquotas de elevadas de 17% para 18% (geral) e de 25% para 30% em setores que mais geram arrecadação, de combustíveis, energia a telecomunicações, cumprindo aprovação da AL feita em fim de 2015, a pedido do governador na época. O objetivo é evitar uma perda estimada de R$ 2,85 bilhões em arrecadação, sendo R$ 850 milhões destinados às prefeituras.

Os percentuais vigorariam até dezembro de 2018, quando foram renovados para os dois primeiros anos do governo Leite (2019 e 2020). Este ano, portanto, o prazo se encerra e a cobrança voltará ao patamar normal no próximo ano, a menos que os parlamentares aprovem mais uma vez a prorrogação.

Na justificativa do pacote de medidas, em nota divulgada no site no começo da noite, o governo alega que as propostas buscam equilíbrio fiscal e modernização da gestão pública. Em setembro passado, o governador Eduardo Leite retirou projetos que mexiam na estrutura tributária, incluindo aumentos e revisão de isenções.
Dos projetos, 11 têm pedido de regime de urgência e terão 30 dias para apreciação e votação em plenário, já que as sessões ordinárias do parlamento encerram em 22 de dezembro. Entre as medidas estão propostas de mudança do ICMS, reestruturação de secretarias e revisão de taxas.

Segundo o Piratini, o pacote “avança nas reformas que vêm sendo feitas desde o início de 2019”. De acordo com o Executivo, as propostas visam a manutenção da receita do Estado para 2021, a limitação de gastos públicos e a atualização da administração estadual. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido
Revista aborda tecnologias no setor lácteo
Em 2020, a tecnologia se mostrou extremamente importante para a população que teve que se adaptar e driblar os efeitos causados pela pandemia. E no setor lácteo isso não foi diferente. Para revelar como os laticínios estão se adequando às novas tecnologias, a edição de setembro/outubro da revista Indústria de Laticínios exibe matérias e entrevistas com empresas focadas em sistemas de gestão e especialistas na área. São 88 páginas de conteúdo e informação sobre o segmento. A revista aborda, na matéria de capa, tecnologias em máquinas, equipamentos, embalagens e refrigeração para as indústrias de laticínios e exibe, ainda, conteúdos sobre oportunidades no mercado de laticínios, leite A2A2, aspectos tecnológicos e sensoriais dos prebióticos em produtos lácteos e outros assuntos nas demais páginas. Além disso, a publicação traz entrevista com diversos especialistas. Entre eles, Sávio Cruz, universitário recém-formado em Veterinária, que desenvolve iniciativas de promoção a tecnologia e inovação no campo, e David Garcia Penof, coordenador do curso de Engenharia de Produção do Instituto Mauá de Tecnologia, que discorre sobre como as empresas brasileiras estão trabalhando na implantação da Indústria 4.0. Para ficar por dentro de todo o conteúdo acesse o PDF. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.346


Queijo é o alimento lácteo mais consumido durante a pandemia

De acordo com pesquisadora da Embrapa, a produção de queijo vem ganhando espaço nos últimos anos no Brasil e no mundo

O queijo é o alimento lácteo mais consumido durante o período da pandemia, com apenas 3% dos brasileiros não consumindo o produto. De acordo com uma pesquisa feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o leite está em sexto lugar.

Para a pesquisadora da Empresa Kennya Beatriz Siqueira, a demanda maior pelo queijo foi observada em outros países. “A produção de queijo já vinha aumentando nos últimos anos. Agora no período de quarentena, com o maior interesse pelos queijos, isso não aconteceu só no Brasil, mas ao redor do mundo, houve uma tendência para buscar mais queijos, principalmente regionais e aqui no Brasil estamos conseguindo atender a demanda do consumidor brasileiros”, explica.

De acordo com Kennya, o principal motivo para a colocação do queijo em primeiro lugar e o leite em sexto, é a procura por ingredientes para receitas. “Nesse período de quarentena, os consumidores estão fazendo receitas em casa, estão procurando lanches, o que levou um consumo maior de derivados lácteos, ao invés do leite propriamente”, ressalta. (Canal Rural)


Circular analisa a estiagem na safra 2019/2020 e os impactos na agropecuária gaúcha

Pesquisadores do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) divulgaram a circular “Análise da estiagem na safra 2019/2020 e impactos na agropecuária do Rio Grande do Sul”. A safra de primavera-verão 2019/2020 foi caracterizada pela ocorrência de estiagem em todo o estado do Rio Grande do Sul, com impactos negativos na agropecuária. A publicação é gratuita e está disponível para download em Análise da estiagem na safra 2019/2020 e impactos na agropecuária do RS.

Os objetivos do estudo foram analisar as condições meteorológicas do período de novembro de 2019 a março de 2020, com ênfase na precipitação pluvial e temperatura do ar, relacionando-as ao rendimento e fitossanidade das principais culturas produtoras de grãos (milho e soja), ao crescimento das pastagens e ao desempenho animal (bovinocultura de corte e leite) observado no período de primavera-verão; e promover uma análise comparativa das safras 2004/2005, 2011/2012 e 2019/2020, caracterizadas como de ocorrência de estiagens no Estado.
Conforme uma das autoras da publicação, Carolina Bremm, o Rio Grande do Sul tem uma economia baseada na agropecuária, sendo um dos maiores produtores de grãos do Brasil. “É o maior produtor de arroz, o terceiro de soja e o sexto de milho, além de ser um importante produtor de leite e carne. Por isso, há um interesse na caracterização das condições meteorológicas que ocorrem durante a safra de primavera-verão”, explica.

Para os pesquisadores, caracterizar as condições meteorológicas ocorridas é fundamental para quantificar a variabilidade interanual das variáveis meteorológicas de maior impacto na definição de rendimento e produtividade; promover um maior entendimento da relação clima-planta e minimizar o risco climático associado à atividade agropecuária.

O Rio Grande do Sul é dividido em doze regiões ecoclimáticas, com padrões ecológicos e climáticos semelhantes. “Com o intuito de facilitar a análise dos impactos no rendimento de grãos, foram selecionadas uma ou duas estações meteorológicas por região ecoclimática, considerando a disponibilidade de dados”, conta Carolina.

Ela esclarece que a análise dos dados representa oito regiões ecoclimáticas do Estado: Pelotas (Região das Grandes Lagoas), Encruzilhada do Sul (Serra do Sudeste), São Borja (Baixo Vale do Uruguai), Bagé e Uruguaiana (Campanha), Júlio de Castilhos e Santa Maria (Depressão Central), Santa Rosa (Alto e Médio Vale do Uruguai), Passo Fundo (Planalto Médio), Vacaria e Veranópolis.

Resultados: De acordo com o estudo, é importante considerar que, dada a elevada variabilidade interanual da precipitação pluvial no Estado, há necessidade de investimento contínuo, por parte dos diversos elos da cadeia produtiva, em estratégias de mitigação ou redução dos riscos associados à produção agrícola, especialmente para cultura de primavera-verão, cujo rendimento ou produtividade são dependentes da disponibilidade hídrica.

“Nesse sentido, permanecem as recomendações técnicas referentes ao manejo do solo, incluindo rotação de culturas para melhoria da estrutura do solo, manutenção da cobertura do solo e para aumentar a retenção de água; planejamento da semeadura considerando os critérios do zoneamento agrícola, escalonamento de épocas de semeadura, priorizando cultivares de diferentes grupos de maturação para evitar eventuais perdas em função de deficiência hídrica nos períodos críticos”, comenta Carolina.

Os estudos das relações hídricas de uma planta ou comunidade de plantas exigem um tratamento sistêmico, sempre sendo considerados os subsistemas solo, planta e atmosfera, os quais são interligados e interdependentes. Além da demanda atmosférica, determinante da potencial perda de água pela planta, sempre devem ser levados em conta os aspectos relacionados à planta em si, como tolerância à deficiência hídrica e os relacionados ao solo, que atua como reservatório e pode ser decisivo para sustentabilidade da produção e manutenção dos rendimentos de grãos pelo fornecimento de água às plantas entre uma chuva e outra. (SEAPDR)

 

eDairy Market: e-commerce funciona para os lácteos?

Em tempos de pandemia da Covid-19, o e-commerce – ou comércio online – desponta como grande destaque no cenário do “novo normal”. Podemos dizer que este tipo de comercialização é democrático, sendo utilizado por pequenas, médias e grandes empresas. Seu ambiente de facilidade e praticidade são as alavancas que permitem o sucesso de vendas na web.

Durante a pandemia, o e-commerce cresceu significativamente. O segmento de alimentos e bebidas é o de maior destaque. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio (ABComm) o crescimento de pedidos online ultrapassou a marca de 200% em pedidos de supermercados. Clique aqui para saber mais.

Um e-commerce em destaque no mercado de lácteos é o site eDairy Market. Fundado em 2013, engloba compradores e vendedores do mundo inteiro, os quais oferecem e procuram produtos, ingredientes e maquinários lácteos. Atualmente, com 7 anos de atuação, o eDairy Market reúne o maior catálogo de insumos e equipamentos para laticínios, tornando-se referência mundial em preços de lácteos.

O objetivo do eDairy Market é baseado na transformação e transparência do setor de laticínios graças às inovações tecnológicas e digitais que permitem seus usuários um fluxo contínuo de trocas e benefícios.

Os produtos vendidos pelo site são separados em quatro grandes categorias, sendo elas: produtos, ingredientes e substitutos lácteos e máquinas para laticínios. Os produtos lácteos, incluem derivados do leite, como, por exemplo, queijos, manteiga, leite em pó e doce de leite. Os ingredientes, por sua vez, são insumos necessários para a fabricação dos derivados, como concentrados de proteínas e soro de leite. Já na categoria de substitutos são encontrados alimentos alternativos ao leite. Por fim, as máquinas abrangem todos os equipamentos necessários para a produção.

Nós conversamos com Alejandro Maurino fundador e CEO do Grupo Dairy Corp – do qual faz parte o eDairy Market – sobre as vantagens do varejo online de alimentos, sobretudo no setor de lácteos. Para Maurino, a ausência de limitações geográficas e de idiomas (o site tem opção em português, inglês e espanhol), maior visibilidade e otimização dos processos de compra e venda são os principais pontos fortes do mercado online.

Em relação à explosão do e-commerce, Alejandro Maurino acredita que “o futuro do comércio eletrônico foi antecipado graças à pandemia desencadeada globalmente. O distanciamento social, a adoção obrigatória de tecnologias para muitas pessoas, as capacidades logísticas e a experiência interativa foram fundamentais para o crescimento do comércio eletrônico internacional”.

Para Maurino as perspectivas do e-commerce no ramo de lácteos são animadoras. Na sua visão, o mercado como conhecemos hoje não existirá futuramente, cedendo espaço ao comércio online e digital. Neste contexto, o “eDairy Market veio para democratizar o mercado de lácteos e fazer crescer todos os players da cadeia láctea por meio de seu conjunto de soluções digitais (produtos e serviços) pensadas e desenvolvidas para o setor”, diz Maurino.

Para entendermos um pouco mais sobre o e-commerce, sobretudo no setor de lácteos, o evento Dairy Vision 2020 trará uma palestra específica sobre o assunto, ministrada por Maurício Salvador, presidente da ABComm. O Dairy Vision é um dos principais fóruns globais sobre tendências para o mercado de lácteos e este ano realiza sua primeira edição on-line entre os dias 1 e 4 de dezembro, com 30 palestras e com um time de palestrantes de 14 países. Não fique de fora dessa, confira no site a programação completa e se inscreva no evento. Seja você também um protagonista em um mundo de transformações! (Milkpoint)


Jogo Rápido

Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa ocorre em dezembro
O Programa Estadual de Febre Aftosa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Grupo Gestor Estadual do Plano estratégico do PNEFA 2017-2026, realiza o “Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa” dia 3 de dezembro, às 14h. O evento será transmitido ao vivo, no formato online, e serão expostas as medidas que estão sendo executadas para o reconhecimento internacional do Estado como zona livre da doença sem vacinação e as perspectivas de mercado para o setor produtivo da carne. O evento faz parte das atividades de implementação do Plano Estratégico para a evolução do status sanitário de Febre Aftosa no estado, cujas diretrizes foram estabelecidas pela União. “Isso já permitiu a retirada da vacinação do rebanho bovídeo gaúcho e o reconhecimento nacional do novo status sanitário e tem como principais pilares o fortalecimento do Serviço Veterinário Oficial, o aumento da vigilância epidemiológica contra a febre aftosa e a aproximação com o setor privado”, explica a fiscal estadual agropecuário do Programa de Febre Aftosa, Grazziane Rigon. Conforme a médica veterinária, manter as atividades previstas no plano é um compromisso para a conquista do status internacional junto à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). (SEAPDR)