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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.525


Marcelo Carvalho: por que participar do Dairy Vision 2021?

O Dairy Vision 2021, principal fórum de discussão do setor lácteo mundial está chegando! Este ano o evento acontecerá online nos dias 17 ,18, 23 e 24 de novembro. Com 30 palestrantes de 10 países, discutiremos o panorama mundial do leite, cenário brasileiro, tendências e comportamentos de consumo, novos negócios, comunicação e construção de uma nova narrativa com os consumidores, e conheceremos cases de sucesso mundial.

Nosso objetivo é claro: enxergamos oportunidades em um cenário incerto e mudanças para protagonizarmos o futuro do leite. Se você quer traçar estratégias competitivas para a sua empresa, se antecipar e preparar para o futuro e criar dinamismo, não pode deixar de participar do Dairy Vision 2021! Marcelo Carvalho, CEO da AgriPoint, curador e responsável pela programação do Dairy Vision, convida todos vocês a participarem do evento e comenta um pouco mais sobre a programação.

CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo. Temos certeza de que o Dairy Vision 2021 é o seu lugar! Entre no site e faça agora sua inscrição, clique aqui. Esperamos você no ponto de encontro da cadeia láctea mundial.

Vale destacar também que todos os associados do Sindilat têm desconto de 20% na inscrição para o Dairy Vision 2021, que pode ser realizada através do link: https://bit.ly/3AB3fmY. (Milkpoint)


Segunda noite do Fórum Tecnológico do Leite debate sistemas produtivos

Com o tema “Qual sistema se adapta melhor a minha realidade?”, a segunda noite do 15º Fórum Tecnológico do Leite de Teutônia, realizada nesta quarta-feira (20/10), reuniu um público superior a mil pessoas, que acompanharam a transmissão online realizada pelo canal do Youtube do Colégio Teutônia.

Na ocasião foram apresentados cases com adoção de free-stall, com agricultores da Granja Lenhard, de Estrela; com uso de compost barn, com, produtores da Fazenda Frey, de Venâncio Aires e com sistema misto de compost e pastejo, com o bovinocultor de leite, João Domingos Martins, também de Venâncio Aires. CLIQUE AQUI para acessar o conteúdo. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado)

 

Brasil e Colômbia firmam acordo para melhorar cooperação técnica na agropecuária

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil e o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia assinaram nesta terça-feira (19) um Memorando de Entendimento para fortalecer a cooperação técnica em diversas áreas da agricultura, pecuária, aquicultura e pesca entre os dois países. O documento foi assinado pela ministra brasileira, Tereza Cristina, e o ministro colombiano, Rodolfo Enrique Zea Navarro, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença dos presidentes Jair Bolsonaro e Ivan Márquez.

O memorando prevê o intercâmbio de informações técnicas e estatísticas e a criação de vínculos entre as duas administrações públicas. Também estão previstas a realização de visitas técnicas e workshops, de programas de capacitação e publicação conjunta de materiais técnicos informativos. Segundo a ministra, o Memorando vai propiciar que o Brasil conheça melhor a experiência colombiana no fortalecimento da cadeia de valor de setores importantes como o do cacau. O lado colombiano, por sua vez, se beneficiará da experiência brasileira em políticas e instrumentos de apoio à agricultura familiar, assistência técnica e regularização fundiária, entre outros temas importantes para seu desenvolvimento rural.

Os dois países também assinaram uma "carta de intenção" para que as autoridades sanitárias do Brasil e da Colômbia possam trabalhar conjuntamente na adoção da certificação sanitária eletrônica para produtos agropecuários. Os dois países também estão avançando no estabelecimento de um mecanismo de consultas regulares sobre temas sanitários e fitossanitários, com o objetivo de facilitar o comércio bilateral.

Tereza Cristina lembrou que Brasil e Colômbia já têm uma boa relação no setor do agronegócio, mas que o comércio agrícola bilateral ainda é pouco expressivo. “Hoje, estamos dando importantes passos no sentido de ampliar as possibilidades de comércio e cooperação. Estou certa de que essas iniciativas vão gerar resultados positivos, incluindo o aumento da corrente de comércio entre nossos países”, disse. Em 2020, as exportações de produtos agropecuários do Brasil para a Colômbia foram de cerca de US$ 400 milhões e o Brasil importou da Colômbia menos de US$ 100 milhões. Também há concentração de produtos no comércio entre os dois países.

À tarde, o ministro Navarro visitou a sede do Ministério da Agricultura, onde pôde conhecer o Observatório da Agropecuária Brasileira, além de informações sobre a produção, as políticas de crédito e de preservação ambiental do setor. (Fonte: Mapa)

 

Spaccio RAR São Paulo

A RAR se prepara para instalar a quinta unidade da Spaccio RAR, rede de franquias de empórios gastronômicos da empresa fundada por Raul Anselmo Randon. A nova operação ficará localizada em São José dos Campos, São Paulo.

A inauguração está prevista para o primeiro bimestre de 2022. “A RAR tem expandido sua atuação em São Paulo e a região Sudeste já representa 44% das nossas vendas. Estudávamos a implantação de uma unidade no estado há algum tempo e entendemos que este é o momento ideal”, afirma o diretor-superintendente Sergio Martins Barbosa. A empresa leva ao estado paulista o conceito de empório gourmet com bistrô, sucesso em Curitiba, onde está desde novembro. (Jornal do Comércio)


 Jogo Rápido

Revista Languiru Agronegócios

CLIQUE AQUI para acessar a edição digital nº 19 da Revista Languiru Agronegócios, disponível na integra no site da Cooperativa Languiru. (Languiru)


 

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Porto Alegre, 20 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.524


Governo do RS vai devolver R$ 400 por ano de impostos a famílias de baixa renda

Com objetivo de reduzir a desigualdade tributária brasileira, o governo do Rio Grande do Sul vai depositar anualmente R$ 400 a famílias de baixa renda, a título de devolução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal imposto estadual. O governo calcula que 432 mil famílias se enquadrem nos critérios para receber a devolução de imposto.

O repasse do dinheiro será feito por meio do Cartão Cidadão, lançado nesta segunda-feira (18). Vinculado ao Banrisul e habilitado apenas para compras no débito, o cartão será entregue a partir de 16 de novembro nas agências no banco. O cartão com senha poderá ser usado em 140 mil estabelecimentos que possuem a máquina Vero Banrisul.

O dinheiro estará disponível, de acordo com o governo, a partir de 15 de dezembro e poderá ser utilizado pelas famílias para qualquer tipo de compra. Os depósitos serão trimestrais, no valor de R$ 100.

— Essa proposta de devolução de imposto não acontece hoje no Brasil, e estamos apresentando de forma inovadora. Estamos falando de 1,2 milhão de pessoas beneficiadas, mais de 10% da população. Buscando a tributação mais justa — disse o governador Eduardo Leite, em ato no Palácio Piratini.

O valor de devolução anual de ICMS foi definido pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) a partir da pesquisas mais recentes do IBGE sobre orçamento familiar. Com correção da inflação, a estimativa da pasta é que as famílias com renda de até três salários mínimos pagam R$ 33 por mês de ICMS nas compras de alimentos no Rio Grande do Sul.

— Para famílias abaixo de dois salários mínimos, que representa 99% do público do Bolsa Família, esses R$ 400 vão devolver todo o ICMS que a família gasta com alimentos, gás e transporte publico. Na prática, terão isenção do ICMS – apontou o secretário estadual da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso.

O ICMS é um imposto que incide sobre toda a cadeia produtiva, atingindo a produção de mercadorias e serviços. Por estar agregado ao valor final dos produtos, o ICMS é o mesmo para todos os consumidores, mas pesa proporcionalmente mais no orçamento de pessoas de baixa renda. O objetivo do programa estadual é reduzir o impacto do imposto para as famílias mais pobres, produzindo justiça tributária, segundo o governo.

Devolução aumentará em 2022

A partir do segundo semestre de 2022, o governo do Estado acrescentará uma “parcela variável” ao valor repassado a cada família. Esse incremento dependerá do quanto cada família utilizar o programa Nota Fiscal Gaúcha. Na prática, as famílias que mais vezes fizeram compras e pedirem para inserir o número do CPF na nota terão mais retorno financeiro.

— Vai emitindo nota fiscal com o CPF na nota, vai acumulando o direito de receber um valor ainda maior, a partir do segundo semestre do próximo ano — disse Leite. O governo ainda não definiu em quanto o valor inicial poderá ser ampliado. Conforme a Sefaz, apenas 10% dos beneficiários atuais estão cadastrados no programa Nota Fiscal Gaúcha. A inclusão de CPF na nota é uma das estratégias da Sefaz para reduzir a sonegação fiscal.

Informar beneficiários será um desafio

Lançado o programa, o principal desafio do governo do Estado será informar às 432 mil famílias sobre o direito ao reembolso de ICMS. Com parte dos beneficiários em situação de extrema vulnerabilidade, o governo conta com a ajuda dos centros de referência em assistência social dos municípios para que a informação chegue em que terá direito aos valores.

— O atingimento desse público é um desafio. A ampla comunicação é importante e é um dos motivos pelos quais a gente está fazendo o benefício focado nas famílias que já estão no Bolsa Família ou nas famílias que têm alunos na rede escolar — destacou o secretário estadual da Fazenda.

O governo tem em seu histórico recente a dificuldade de operacionalização do Auxílio Emergencial gaúcho. Até agosto, o programa do governo Leite havia atingido cerca de 10% das mães chefes de família, um dos principais públicos buscados. No caso do Devolve ICMS, contudo, o governo acredita que o trabalho será facilitado pela qualidade do cadastro do Bolsa Família, que será utilizado para a maioria dos casos.

— A necessidade de cadastramentos e cruzamento de informações gerou para o auxilio emergencial gaúcho as dificuldades no pagamento. Diferentemente do que se está falando aqui. Aqui temos um cadastro existente, com critérios já definidos, e os beneficiários só precisam retirar os cartões — disse Leite.

Dos 432 mil famílias que o governo pretende impactar, 398 mil estão cadastradas no Bolsa Família. Outras 34 mil estão fora do programa federal, mas têm dependentes matriculados na rede estadual de ensino.

Veja abaixo o cronograma de depósitos

  • 1º pagamento: R$ 100 em dezembro de 2021 (janeiro a março)
  • 2º pagamento: R$ 100 em abril de 2022 (abril a junho)
  • 3º pagamento: R$ 100 em julho de 2022 (julho a setembro)
  • 4º pagamento: R$ 100 em outubro de 2022 (outubro a dezembro) . (Fonte: Zero Hora)

FIL/IDF manifesta oposição à proposta de uso do termo "manteiga vegetal" como um novo nome para margarina

A Federação Internacional do Leite (FIL/IDF) manifestou oposição à proposta de trabalho do CCFO - Comitê Codex de Gorduras e Óleos em relação a revisão do padrão para pastas gordurosas e pastas misturadas, que tem como proposta a permissão do uso do termo "manteiga vegetal" como um novo nome para margarina, o qual viola o Padrão Geral Codex para Uso de Termos Lácteos (GSUDT) (CXS 206-1999).

O Comitê Brasileiro FIL/IDF também se manifestou, apoiando integralmente a posição da FIL/IDF. CLIQUE AQUI para acessar o Documento da Sala de Conferência da FIL/IDF, com destaques, e complementada pela posição do CB FIL/IDF. (Fonte: Terra Viva com informações do Comitê Brasileiro FIL/IDF).

 

Tabela do frete rodoviário sofrerá reajuste até o fim da semana

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que reajustará a tabela do frete rodoviário até o fim desta semana. “Em atendimento à legislação vigente, e considerando o atingimento do gatilho de variação de 10% do preço do óleo diesel, estamos tomando as providências necessárias para atualização extraordinária da tabela de piso mínimo do frete.

A publicação com o reajuste ocorrerá até o final desta semana”, diz a ANTT, em nota. A Lei nº 13.703/2018, que estabeleceu o piso mínimo para o frete rodoviário, determina que a atualização dos valores deve ser feita a cada seis meses, em janeiro e julho, ou quando o valor do óleo diesel S10 sofrer um reajuste igual ou superior a 10%, considerando as publicações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A tabela vigente da ANTT considera o valor do diesel em R$ 4,568 o litro. O valor médio publicado pela agência nesta semana, referente ao período de 10 a 16 de outubro, é de R$ 5,033, portanto, 10,2% acima da referência. 20/10/2021 06:23 ANTT vai reajustar tabela. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 Jogo Rápido

Gestão reprodutiva do rebanho pauta primeira noite do 15º Fórum Tecnológico do Leite de Teutônia

O 15º Fórum Tecnológico do Leite abriu sua programação com mais de mil visualizações ao vivo na primeira noite de transmissão online, na noite de terça-feira (19/10), pelo canal do Colégio Teutônia no Youtube. O foco de debate esteve voltado aos benefícios da gestão reprodutiva, com moderação do médico veterinário da Cooperativa Languiru, Diogo Cord. Na ocasião foram apresentados os cases das propriedades dos produtores rurais Armando Rhoden, de Tupandi e Roberto Erig, de Maratá. CLIQUE AQUI para acessar o conteúdo. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado)


 

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Porto Alegre, 19 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.523


GDT - 19/10/2021

(Fonte: GDT)


Encontro reúne adidos agrícolas para discutir estratégias de promoção comercial

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, participou nesta segunda-feira (18), da abertura do 3º Encontro dos Adidos Agrícolas, realizado em parceria com a Apex-Brasil. O evento, que acontece até o dia 29 de outubro, servirá para o alinhamento de informações e a discussão sobre estratégias para negociações internacionais, promoção comercial, atração de investimentos e internacionalização do setor agropecuário brasileiro.

Tereza Cristina lembrou a importância dos adidos agrícolas na promoção do comércio exterior brasileiro. “Vocês hoje têm o desafio de representar, nos quatro cantos do mundo, o agro brasileiro moderno, sustentável e pujante. Essa tarefa, se bem executada, trará êxitos e significativos retornos econômico-sociais para nosso país”, disse a ministra, lembrando que, desde o início de 2019 o Brasil conquistou 167 aberturas de mercado, com o apoio dos adidos.


A ministra também destacou os desafios que ainda se impõem à diplomacia brasileira do agronegócio, como o protecionismo de muitos países e a necessidade de diversificar a pauta de exportações do Brasil.

Ela também mencionou a questão ambiental, lembrando que, apesar dos problemas ainda existentes, a agricultura brasileira é uma das mais sustentáveis do mundo. “Mas isso não se reflete na nossa imagem lá fora. Devemos, portanto, seguir buscando os diversos caminhos para nos firmarmos de fato como uma potência agroambiental. E, mais do que isso, sermos efetivamente reconhecidos como tal”, disse.

Também participaram da abertura do Encontro o presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana, o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores, Embaixador Sarquis José Buainain Sarquis e o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Embaixador Orlando Leite Ribeiro.

Ao todo, 27 adidos agrícolas participarão dos compromissos agendados para as próximas duas semanas. Eles representam os interesses brasileiros nas regiões de Bangkok, Buenos Aires, Cairo, Camberra, Bogotá, Hanói, Jacarta, Cidade do México, Lima, Londres, Moscou, Nova Dehli, Ottawa, Paris, Pequim (dois representantes), Pretória, Rabat, Riade, Roma, Seul, Singapura, Suiça, Tóquio e Washington. Outros dois adidos representam a Missão Permanente Junto à União Europeia.

O Sindilat/RS participará, entre os dias 19 e 28 de outubro, de agendas com pautas estratégicas com os Adidos Bernardo Todeschini (Missão permanente junto à UE), Rafael Requião (Moscou/Rússia), Helena Queiroz (Paris/França), Angela Peres (Lima/Peru), César Tele (Cairo/Egito), Bivanilda Tápias (Cidade do México/México), Priscila Moser (Buenos Aires/Argentina), Marcus Coelho (Bogotá/Colômbia), Leonardo Isolan (Roma/RESBRAFAO), Marcel Pinto (Riade/Arábia Saudita), Gustavo Bracale (Indonésia) e Jean Carlo Manfredini (Pequim/China).

Entre os assuntos dos painéis programados nesta semana, estão os temas sanitários e fitossanitários, de negociação comercial, promoção comercial, cooperação e investimentos e estratégias de posicionamento da agricultura brasileira. (MAPA, adaptada pelo Sindilat)


Chuva beneficia avanço do plantio de soja no Brasil

Se a chuva ainda não é ideal para recuperação dos reservatórios, ao menos para a instalação do plantio da safra 2021/22 a umidade é muito bem-vinda. Bem diferente do que aconteceu no ano passado em Mato Grosso quando o plantio da soja alcançava apenas 6% nesta época do ano por conta do atraso das chuvas, neste ano o maior estado produtor já possui 45% das áreas semeadas, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O Mato Grosso do Sul e São Paulo já passam dos 20%, de acordo com a Conab, e o Paraná em torno dos 16%. Até mesmo algumas áreas da Bahia já começaram o plantio com 2% das áreas. “A umidade chegou mais cedo neste ano, e ao que tudo indica, o calendário agrícola está longe de ficar atrasado como no ano passado”, explica o meteorologista Celso Oliveira.

Segundo a previsão do tempo, a semana começa com frio e uma pequena trégua das chuvas em parte do sul do Brasil, região que já estava enfrentando problemas por causa do excesso de umidade. No Paraná e em Santa Catarina, os volumes ainda ficaram bastante elevados, alcançando os 100 milímetros, mas o Rio Grande do Sul ficou com o tempo mais firme, o que favorece a colheita do trigo, já que a soja é plantada mais tarde. A meteorologia prevê pelo menos cinco dias de tempo seco, mas a retomada dos trabalhos em campo deve ser lenta, de acordo com os especialistas.

O destaque desta semana é o avanço das chuvas para o Matopiba, Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia, o que faz os produtores avançarem no plantio. A regularização deve acontecer mais no mês de novembro no Matopiba, mas de qualquer maneira, será uma instalação mais adiantada do que no ano passado, quando algumas áreas só tiveram umidade em dezembro, incluindo o estado de Rondônia.

Nas próximas 24 horas, áreas de instabilidade continuam muito ativas em parte do Sudeste e provocam chuva frequente e volumosa no leste de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e centro-sul de Minas Gerais, inclusive nas capitais. A chuva também acontece a qualquer hora, mas intercalando períodos de melhoria, no interior de Santa Catarina e Paraná, norte do Espírito Santo, centro- oeste de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e desde o norte de Mato Grosso até o Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. No Rio Grande do Sul, a tendência é de sol e elevação gradativa nas temperaturas. Tempo firme também no interior do Nordeste, mas na costa leste e no litoral do Ceará e Piauí, ainda chove rápido. No Maranhão, interior do Piauí e demais áreas do país, chove entre a tarde e à noite. (Canal Rural)


 Jogo Rápido

Programa Avançar - Anúncio esperado para novembro

O governo do Estado deve anunciar na segunda quinzena de novembro seu programa “Avançar” para o meio rural. A informação foi divulgada por integrantes da Frente da Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa depois de um encontro com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, ontem. A expectativa é que seja destinada verba orçamentária para ações de desenvolvimento rural. Segundo os deputados, Lemos afirmou que 80% das sugestões da Frente constam no programa que está sendo criado. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 18 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.522


Exportações do agronegócio batem recorde para setembro, com US$ 10,1 bilhões

As exportações do agronegócio foram de US$ 10,10 bilhões em setembro, atingindo o recorde da série histórica no mês. O valor foi 21% superior exportado em setembro de 2020.

O complexo soja e as carnes foram destaques nas exportações do mês, registrando aumento de US$ 1,91 bilhão no valor exportado. Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a alta deve-se à forte elevação das cotações internacionais dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil (+27,6).

A quantidade de produtos exportados teve redução de 5,1%, comparado a setembro de 2020. Apesar do recorde nas exportações do agronegócio em setembro, a participação do setor na balança comercial caiu de 45,8% em setembro de 2020 para 41,6% em setembro de 2021.

O resultado é explicado pelo forte crescimento das exportações dos demais produtos na balança comercial brasileira (+43,5%), que também observaram elevação dos valores exportados pelo crescimento dos preços internacionais de commodities. As importações de produtos do agronegócio alcançaram US$ 1,25 bilhão em setembro de 2021 (+19,2%). Estes valores também foram impactados pela alta dos preços médios de diversos produtos, como nos casos do trigo (+24,7%) e óleo de palma (+77,7%).

Setores 

O principal setor exportador do agronegócio brasileiro foi o complexo soja, responsável por quase um terço do valor exportado no mês. As exportações do setor tiveram aumento de 50%, subindo de subiram de US$ 2,13 bilhões em setembro de 2020, para US$ 3,19 bilhões em setembro de 2021.

A forte demanda chinesa pela soja brasileira foi responsável pelo recorde de embarque do mês de setembro. As exportações de carnes (bovina, suína e de frango) também bateram o recorde na série histórica: o Brasil nunca havia exportado mais de US$ 2 bilhões em meses de setembro. Em 2021, as vendas externas de carnes no mês foram de US$ 2,21 bilhões, com expansão de 62,3% em relação a setembro de 2020.

As exportações de carne bovina tiveram a maior contribuição nas vendas externas do setor, subindo de US$ 668,20 milhões em setembro de 2020 para US$ 1,19 bilhão em setembro de 2021 (+77,7%). Houve recordes no valor e no volume exportados (212 mil toneladas), além de alta expressiva no preço médio de exportação (+39,3%). Em setembro de 2021, cinco setores alcançaram 80,6% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio: complexo soja, carnes, produtos florestais, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações. Estes setores aumentaram a participação nas exportações brasileiras em relação a setembro de 2020, que foi de 79,0%. (MAPA)


Fundesa apresenta contas do terceiro trimestre de 2021

Conselheiros do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS aprovaram por unanimidade na manhã desta sexta-feira (15) a prestação de contas do fundo para o terceiro trimestre do ano. O grande destaque, no período, foi o aporte de mais de R$ 1,1 milhão para a indenização de animais, a maior parte na pecuária leiteira. Em todo o ano de 2021, o valor destinado a indenizações supera R$ 3 milhões. O saldo do fundo chegou a R$ 101,1 milhões.

A parte final da Assembleia foi destinada esclarecimentos do coordenador do Programa Sentinela, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Francisco Lopes. Ele apresentou relato sobre a atuação do programa na contenção de atividades ilícitas como abigeato, descaminho e gado de corredor. Francisco Lopes pontuou também sobre o trabalho realizado em parceria com outros órgãos como Mapa e forças de segurança, o Ronda Agro, que resultou, há alguns dias, na apreensão de 350 toneladas de produtos irregulares de origem animal e vegetal. Lopes destacou a importância da parceria com o Fundesa para os bons resultados que os programas de vigilância de fronteira vêm alcançando no estado.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber pontuou a excelência do trabalho desenvolvido pelo programa e a atuação dos servidores. “Temos, aqui no RS, um modelo que vem sendo perseguido por outros estados brasileiros, graças a atividade do Sentinela e de parcerias estratégicas como a que temos com a Universidade da Carolina do Norte (EUA), que fornece importantes dados sobre redes de movimentação animal”, frisou. (Fonte: Fundesa)

 

Governo define novas metas ambientais da agropecuária

O Ministério da Agricultura definiu as novas metas que o setor agropecuário brasileiro vai perseguir nesta década para colaborar com a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas do planeta. O objetivo do Plano ABC+, que será lançado hoje (18/10) pela ministra Tereza Cristina, é evitar a emissão de 1,1 bilhão de toneladas de CO2 equivalente até 2030. O governo incentivará práticas e tecnologias sustentáveis em 72,68 milhões de hectares adicionais, a ampliação do tratamento de 208,4 milhões de metros cúbicos de resíduos animais e o abate de 5 milhões de cabeças de gado em terminação intensiva.

Atualizado, o plano será um dos principais elementos da apresentação que o governo brasileiro fará à Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP 26), em novembro. O governo exibirá amostras dos resultados alcançados na primeira fase (2010-2020) e as metas “ambiciosas” para os próximos anos. “Poucos países têm uma política tão ambiciosa. Temos uma das maiores áreas de preservação do mundo, computada e monitorada, toda ela com sistemas produtivos sustentáveis. Isso é algo bastante ambicioso e efetivo em questão de uso da terra e de produtividade”, disse a coordenadora de Mudanças Climáticas, Florestas Plantadas e Agropecuária Conservacionista da Pasta, Fabiana Villa Alves.

Segundo ela, o ABC+ é uma das únicas políticas públicas baseada na ciência. Sistemas irrigados e a terminação intensiva de bovinos, como o confinamento, foram as tecnologias incorporadas nesta etapa. As escolhas foram feitas com lastro científico, reforça, sobre os efeitos mitigadores e adaptadores, além da resiliência, sustentabilidade ambiental e social e rentabilidade econômica comprovadas. “Todas as tecnologias trazem aumento de produtividade, que gera o efeito poupa-terra, para produzir mais em menos área”.

O ministério também incluiu as hortaliças no rol do sistema de plantio direto. A medida busca atender a agricultura familiar e gerar um impacto social, parte do tripé de sustentabilidade defendido pelo governo. Outra novidade é o estímulo ao uso de bioinsumos. As novas categorias serão apoiadas pelo programa de crédito do Plano Safra. Elas terão uma janela de oportunidades para o financiamento com títulos verdes e pagamentos por serviços ambientais.

Os 72,68 milhões de hectares adicionais pretendidos pelo ABC+ (equivalente a duas vezes a área do Reino Unido) estão divididos entre recuperação de pastagens degradadas (30 milhões de hectares), plantio direto (12,6 milhões de hectares), sistemas integrados, como lavoura-pecuária-floresta e agrofloresta (10,1 milhões de hectares), florestas plantadas (4 milhões de hectares), irrigação (3 milhões de hectares) e uso de bioinsumos (13 milhões de hectares). De 2010 a 2020, mais de 50 milhões de hectares adotaram as seis tecnologias incentivadas pelo ABC mais o programa de adaptação, que agora será transversal.

“As mudanças do clima já aconteceram. Temos que ter sistemas adaptados para produzir mais”, comenta. “O agronegócio brasileiro é uma das vítimas das mudanças climáticas, apesar de ser apontado como vilão, mas tem a oportunidade de ser parte da solução”, aposta a coordenadora. A nova fase do programa também mira a abordagem integrada da paisagem (AIP).

O ABC+ terá revisões a cada dois anos, quando novas tecnologias poderão ser incorporadas e as metas, redefinidas. A gestão será descentralizada, com a participação de grupos estaduais e do setor produtivo. Monitoramento e governança devem evoluir, se possível para um sistema informatizado, retroalimentado em tempo real com dados captados por satélites e drones, por exemplo. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 Jogo Rápido

Consumo

O consumo nos lares brasileiros caiu 2,33% entre julho e agosto deste ano. Conforme a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), na comparação com agosto de 2020, o consumo caiu 1,78%, mas, no acumulado do ano, subiu 3,15%. (Jornal do Comércio)


 

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Porto Alegre, 15 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.521


Sindilat é parceiro de evento que discute futuro da produção leiteira

Novamente o Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) firmou parceria com o Milkpoint que promove o Dairy Vision 2021 e nesse ano se propõe a discutir o futuro e os desafios da produção leiteira. O evento acontece de forma online entre os dias 17 a 24 de novembro e conta com mais de 30 palestras ministradas por representantes de 10 países.

Todas as palestras do evento são legendadas e ficarão disponíveis por 60 dias dentro da plataforma de transmissão do Dairy Vision. A programação é dividida em 5 painéis temáticos relacionados com discussões como inovação, mercado e o futuro do Brasil no cenário lácteo. Você pode acessar a promoção completa pelo link: https://www.dairyvision.com.br/

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destaca a importância de apoiar iniciativas que estimulam a troca de ideias que podem melhorar o sistema produtivo. "O Sindilat/RS tem muita estima pelas parcerias com o Milkpoint, que traz mais uma edição do Dairy Vision, evento de muita importância para o setor, onde tendências são antecipadas, inovação é incentivada e os cenários futuros são debatidos, possibilitando que saiamos do evento com diversos insights e pontos de vista que têm como objetivo criar movimento, dinamismo, soluções e evolução para o setor de laticínios do Brasil", pontuou.

Vale destacar também que todos os associados do Sindilat têm desconto de 20% na inscrição para o Dairy Vision 2021, que pode ser realizada através do link: https://bit.ly/3AB3fmY. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Conseleite/MG: Preço do leite entregue em outubro tem projeção de alta de 1,93%

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 13 de Outubro de 2021, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga: Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2021 a ser pago em Setembro/2021. Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2021 a ser pago em Outubro/2021. Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2021 a ser pago em Outubro/2021 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Outubro/2021 a ser pago em Novembro/2021.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. (As informações são do Conseleite Minas Gerais)

Uruguai – Preço do leite e dos produtos lácteos – agosto 2021

Em agosto o preço recebido pela indústria, em dólares, melhorou 19%, associado à recuperação dos preços de exportação depois da depressão que sofreu um ano atrás, em plena pandemia. O preço do leite ao produtor se situou 22% acima, e sua participação no da indústria para o mês foi de 62%.

Em agosto de 2021, na média a indústria recebeu US$ 0,56 pelo leite exportado (medido por litro equivalente leite) e é 16% maior quando comparado com dezembro de 2020, enquanto que o indicador do mercado interno foi de US$ 0,65 por litro, registrando queda de 22%.

Se comparado o preço de agosto com o do mesmo mês de 2020, se observa que para exportação obteve um valor 31% maior, enquanto que no mercado interno caiu 1%.

O preço do leite ao produtor em dólares no mês de agosto foi de US$ 0,36/litro com melhora de 16% em relação a dezembro (os preços incluem as bonificações pagas de março a agosto de 2021). Se comparado com um ano atrás este preço é 22% maior.

O preço recebido pela indústria em agosto ficou em US$ 0,59, mantendo o mesmo valor de dezembro de 2020 e em pesos ficou em UY$ 25,40 com aumento de 2%. O preço recebido pelo produtor melhorou 16% em dólares, na mesma comparação (US$ 0,36/litro) e 18% em pesos (UY$ 15,35/litro).

Comparando com agosto do ano passado, o preço recebido pela indústria melhorou em dólares em pesos 19% e 21%, respectivamente. O preço ao produtor registrou melhora em dólares de 22% e em pesos 24% no mesmo período. (Fonte: Inale – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 Jogo Rápido

Previsão é de chuva e temperaturas amenas para os próximos dias no RS

A semana entre 14 e 20 de setembro terá chuva e temperaturas amenas no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 41/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (15), a propagação de uma frente fria vai provocar chuva em todo o Estado, com risco de temporais isolados, principalmente no Oeste e Metade Norte. No sábado (16), nos setores Norte e Nordeste ainda ocorrerão chuvas fracas e isoladas enquanto no restante do Estado a presença de uma massa de ar seco garantirá o tempo firme, com declínio significativo da temperatura. No domingo (17), o tempo permanecerá firme com temperaturas amenas na maioria das regiões e somente entre a Serra do Nordeste e os Campos de Cima da Serra são esperadas precipitações fracas e isoladas. Na segunda (18) e terça-feira (19), o tempo seco e as temperaturas amenas seguirão predominando na maioria das regiões, porém ocorrerá o aumento da nebulosidade e há possibilidade de pancadas isoladas de chuva nas faixas Leste e Norte. Na quarta-feira (20), a presença do ar seco manterá o tempo firme, com grande amplitude térmica em todo Estado. Os volumes previstos são expressivos e oscilarão entre 20 e 35 mm na Campanha, Zona Sul e Faixa Leste. Nas demais áreas, os totais esperados oscilarão entre 50 e 80 mm, e poderão superar 90 mm em algumas localidades, especialmente na Fronteira Oeste, Missões e Vale do Uruguai. O documento também aborda a situação das culturas de trigo, canola, soja, campo nativo, pastagens e arroz. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. CLIQUE AQUI para mais informações. (SEAPDR)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.520


Inscrições para o Prêmio Referência Leiteira vão até esta sexta-feira

As inscrições para o Prêmio Referência Leiteira se encerram nesta sexta-feira (15/10). O projeto, capitaneado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), pela Emater/RS e pela Secretaria da Agricultura, tem como objetivo destacar as propriedades em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A iniciativa ainda visa evidenciar o trabalho realizado dentro das porteiras em relação ao bem-estar animal e à saúde dos produtores e funcionários. As inscrições devem ser feitas junto aos escritórios municipais da Emater/RS.

Em sua primeira edição, o prêmio avaliará indicadores de tambos gaúchos no período de outubro de 2021 a junho de 2022 em três categorias: Produtividade da Terra, Qualidade do Leite e Grau de Competitividade. “O prêmio é uma forma de reconhecermos o trabalho que vem sendo realizado pelas propriedades e, dessa forma, incentivá-las a implementarem medidas que reflitam em um setor mais competitivo”, destacou Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat.

Após a realização da inscrição, os extensionistas da Emater/RS farão o aferimento dos dados ao longo dos meses de forma a indicar os melhores resultados de acordo com a categoria. Serão premiados os três melhores produtores em cada categoria. A entrega dos prêmios deve ocorrer durante a Expointer 2022.

Confira o regulamento em https://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/1o-Premio-Referencia-Leiteira-RS-versao-final.pdf. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Uruguai – Terceiro maior fornecedor de leite em pó integral para a China

As importações chinesas de lácteos continuam firmes e o Uruguai está entre um dos principais fornecedores.

Entre janeiro e agosto as compras externas de lácteos do país asiático acumulam elevação de 29,6% em volume em relação a igual período do ano passado.

No caso do leite em pó integral, as importações totalizaram 683.567 toneladas nos primeiros oito meses de 2021, 41% mais em relação a um ano atrás, de acordo com dados do site CLAL processados pelo Observatório da Cadeia Láctea da Argentina (OCLA).

O Uruguai se mantém como o terceiro principal fornecedor de leite em pó. (Fonte: Blasina y Asociados - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

EUA: indústria de lácteos publica relatório de sustentabilidade

O Innovation Center for U.S. Dairy divulgou seu Relatório de Sustentabilidade Dairy U.S. Dairy bienal 2020, incluindo o progresso feito em 2019 e 2020 em gestão ambiental e compromissos de responsabilidade social mais amplos para pessoas, animais e comunidades.

O relatório fornece uma contabilidade transparente do progresso e impacto que a comunidade de lácteos tem feito dentro do U.S. Dairy Stewardship Commitment desde seu lançamento em 2018. As empresas de laticínios e processadores que voluntariamente assinaram o Stewardship Commitment representam 75 por cento da produção de leite dos EUA e se dedicam a alimentar uma crescente população global com alimentos e bebidas lácteos produzidos de forma responsável.

“A indústria de laticínios dos EUA continuou a priorizar a responsabilidade social, ajudando pessoas e comunidades a prosperar, ao mesmo tempo em que promove práticas sustentáveis e se torna uma solução ambiental”, disse Lisa Watson, Responsável Social, Centro de Inovação de Lácteos dos EUA. “É o resultado da colaboração intersetorial entre produtores de leite, empresas e outras partes interessadas importantes que trabalham juntos para enfrentar desafios complexos de sustentabilidade e acelerar mudanças positivas.”

Em 2020, a indústria de lácteos dos EUA experimentou interrupções significativas em seus negócios individuais, fazendas leiteiras, cooperativas e empresas causadas pela pandemia da Covid-19. Apesar dos desafios, o Relatório mostra o progresso da indústria de laticínios ao defender coletivamente seus compromissos de responsabilidade social. Os principais destaques do relatório incluem:

  • Mais de 95 por cento dos recursos dos processadores foram recuperados, redirecionados e colocados em uso benéfico, como doados para alimentar pessoas famintas, reaproveitados para fins industriais e para alimentar animais e enviados para compostagem (vs. enviados para aterro).
  • Os laticínios dos EUA forneceram 1,538 bilhões de porções de leite nutritivo, queijo e iogurte em 2020 para bancos de alimentos na rede Feeding America, um aumento de 33 por cento em relação a 2019 e um aumento de 107 por cento desde 2016.
  • A indústria de laticínios sustentou 3,3 milhões de empregos nos EUA e contribuiu com US $ 752,93 bilhões no impacto econômico total.
  • Ao fazer uso da água na produção de leite, os processadores de laticínios dos EUA foram positivos para a água, retornando mais do que retirando de fontes municipais e outras.

A Iniciativa U.S. Dairy Net Zero foi lançada como um esforço de toda a indústria para tornar práticas e tecnologias sustentáveis mais acessíveis para fazendas leiteiras de todos os tamanhos e incluiu parcerias corporativas iniciais com a Nestlé e a Starbucks.

Inédito no setor de laticínios dos EUA, o relatório também incorpora dados de processador agregados nacionalmente de métricas do Stewardship Commitment. Processadores de laticínios desenvolveram e forneceram suporte contínuo para uma ferramenta de relatório para servir como uma forma confiável e consistente de calcular e rastrear o progresso de sustentabilidade do processador. Agregações de GEE e intensidade de água, bem como outras métricas de sustentabilidade, servirão como base para relatórios futuros. (As informações são do CSRWire, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 Jogo Rápido

Brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos este ano

Os brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos desde o início deste ano. O valor foi atingido nesta quarta-feira (13), segundo cálculo do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, marca só foi atingida em 22 de dezembro. O valor corresponde ao total pago para a União, estados e municípios na forma de impostos, taxas, multas e contribuições. Segundo a ACSP, a alta da inflação e a melhora da economia explicam a antecipação em quase 70 dias da marca de R$ 2 trilhões alcançada neste ano. "A retomada da atividade econômica, devido ao avanço da vacinação, é um dos principais fatores que levaram ao aumento do valor pago em impostos", afirmou Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da Associação Comercial de São Paulo. O impostômetro foi criado em 2005 e busca estimar o valor total de impostos, taxas, contribuições e multas que a população brasileira paga para a União, os estados e os municípios. O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro (www.impostometro.com.br). Na ferramenta, é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando com cada tipo de tributo. (Fonte: G1)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.519


Prêmio Referência Leiteira foi tema do Vitrine Rural

Destacar propriedades com relação às suas eficiências produtivas e qualidade do leite. Esse é um dos objetivos do Prêmio Referência Leiteira, temática abordada pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, em entrevista para programa Vitrine Rural, da Rádio Luz e Alegria, neste sábado (09/10). Ele esclareceu que o prêmio analisará três pilares: a qualidade do leite, a produtividade por hectare e as horas trabalhadas na atividade leiteira como geração de resultados. “Outro ponto que conta dentro dessa questão da Referência Leiteira são as propriedades que hoje já são certificadas, livres de tuberculose ou brucelose, ou que já tenham encaminhado o processo de certificação”, explicou.

Além desse assunto, o representante do Sindilat falou sobre a importância do armazenamento de água para a produção leiteira, sobre o abandono de produtores da área no Rio Grande do Sul e o preço do leite ao produtor nos próximos meses. “O momento é de bastante cautela e diminuição de preço. O valor deverá ficar na faixa de 10 até 20 centavos, dependendo da linha de derivados que cada laticínio coloca no mercado”, projetou.

Para conferir a entrevista completa, acesse o link (a partir de 1h07min): https://www.luzealegria.com.br/podcasts/vitrine-rural-09-10-2021/

Para saber mais sobre o Prêmio Referência Leiteira, acesse o link: https://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/1o-Premio-Referencia-Leiteira-RS-versao-final.pdf. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Conseleite/MT: Queda de 0,48% no preço do leite a ser pago em outubro

A diretoria do Conseleite – Mato Grosso atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de Agosto a ser pago em Setembro e para o leite entregue no mês de Setembro a ser pago em Outubro de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural. (As informações são do Conseleite-MT)

 

Whey protein: como o produto do soro do leite foi de descarte poluente a um ingrediente caro

Barrinhas, bebidas lácteas, chocolates, iogurtes. Hoje em dia, não é difícil encontrar no supermercado uma grande variedade de produtos com proteína do soro do leite (whey protein, em inglês). Inclusive, eles geralmente são bem mais caros do que as versões tradicionais, não enriquecidas com o nutriente.

Mas o que muita gente não sabe é que há algumas décadas o soro do leite era um descarte da indústria de laticínios, subproduto gerado na fabricação de queijo. Em média, para fazer 1 kg de queijo são necessários 10 litros de leite, e o que sobra no processo são 9 litros de soro de leite.

Num passado recente, cerca de 25 a 30 anos atrás, era comum que esse soro de leite fosse dado a animais ou, para piorar, descartado no meio ambiente. E, se ele tem proteínas para o nosso corpo, no descarte indevido vira um belo de um poluente.

"Estimativas apontam que, aqui no Brasil, são produzidas cerca de 5 milhões e 400 mil toneladas de soro de leite por ano, oriundas de queijo feito com inspeção federal. Olha o montante disso. Antes, você jogava isso fora, mas por ser rico em compostos orgânicos, consequentemente o soro de leite polui muito. Agora, não, você não pode descartar indiscriminadamente, você tem que tratar o soro, e o tratamento é caro. Então, começou-se a realizar pesquisas sobre ele", explica Leila Spadoti, especialista do Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos do Governo do Estado de São Paulo).

Basicamente, as pesquisas sobre soro de leite identificaram dois pontos principais: o primeiro é que ele é rico em proteínas; o segundo, que era possível utilizá-lo, de diferentes formas, em novos produtos. Resumindo, foi assim que o soro de leite trouxe novos produtos ao mercado (entre eles os compostos lácteos, que têm rótulos parecidos com o de leite, mas contêm aditivos).

"Do total de soro produzido no mundo inteiro, a gente está conseguindo usar de 50% a 60%, o resto não tem aplicação ainda. Os cientistas costumam sugerir aplicações nas indústrias alimentícia e na farmacêutica pela quantidade de nutrientes que ele possui", complementa Spadoti.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, em 2018, avaliou cem laticínios espalhados pelo país. Desse total, apenas 60% aproveitavam totalmente o soro de leite. E 27% não só não aproveitavam o soro em outros produtos, como descartavam em sistemas de tratamento de efluentes ou doavam para alimentação animal.

Outro estudo da mesma entidade, publicado em abril de 2021, trouxe um panorama da questão ambiental envolvendo o soro de leite. Apesar das múltiplas formas de reutilização do soro, muitos produtores ainda consideram a substância como um rejeito, por conta da sua facilidade em proliferar bactérias e fungos.

Há, ainda, uma prática problemática, que é o uso do soro de leite in natura para a irrigação do solo. O soro consegue estimular o crescimento de plantas e melhorar a estrutura do solo, aumentando a eficiência na retenção de água. Entretanto, resíduos de antibióticos aplicados em animais são encontrados no soro e, mesmo em baixas concentrações, podem ocasionar contaminação de bactérias nos alimentos cultivados.

O estudo traz uma terceira questão alarmante, dessa vez envolvendo o descarte do soro. Os tratamentos de efluentes contendo soro de leite, apesar de eficazes, causam outros problemas, como a produção de lodo contaminado com produtos químicos, além do alto consumo de energia.

Para especialistas, a destinação indevida do soro de leite produzido nos laticínios ainda tem graves impactos ao meio ambiente nos dias de hoje, e são necessários mais investimentos em tecnologia e pesquisa para resolver essa questão.

Se de um lado há muito o que ser feito, do outro já existem diagnósticos - a inclusão do soro em novos produtos pode ser um caminho mais econômico e sustentável. No Ital, as pesquisas com soro de leite seguem algumas linhas, como o desenvolvimento de bebidas gaseificadas, tipo refrigerantes, além do uso em sorvetes e bebidas lácteas, visando principalmente à utilização do soro oriundo de pequenos laticínios.

Há, ainda, públicos específicos que pagam fortunas para terem suas proteínas concentradas. Você já deve ter ouvido falar, inclusive. Com muito marketing e apelo nos universos de esportes e fitness, o soro de leite passou a ser chamado pelo seu nome em inglês: whey protein.

É o que explica Patrícia Blumer, pesquisadora de novos produtos no setor de lácteos do Ital: "Vamos pegar o leite, o leite tem 3% e pouco de proteína, o soro tem entre 0,6% e 1%. Então, ele tem menos proteína e tem mais água. Mas junto com ele, você tem os minerais, as vitaminas do complexo B presentes, entre outros. Esse soro também pode ser ultrafiltrado, é um tratamento específico em que você concentra as proteínas dele, já que ele tem pouca proteína como líquido. Concentra as proteínas do soro e dá aquele nome chique de whey protein, que, na verdade, é o termo em inglês para proteína do soro".

Para Guilherme Tavares, professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o avanço tecnológico ao redor do mundo e o aumento da demanda por parte dos consumidores em produtos específicos incentivam o surgimento de novos produtos lácteos, algo que deve seguir pelos próximos anos. Ele destaca a expansão de concentrados proteicos, como o whey, além de outros produtos voltados para facilitar a digestão. "O soro de leite é um bom exemplo de como o conhecimento ajuda a reinventar uma cadeia produtiva. A academia estuda o leite há muitos anos e continuamos estudando, porque estamos longe de exaurir tudo o que pode ser feito com ele", conclui.

Linha do tempo

O soro de leite foi descoberto há cerca de 3 mil anos, quando o leite era transportado usando estômagos de bezerros: o leite coagulava naturalmente, transformando-se em soro e coalhada.

A evolução desse processo de armazenamento deu origem à indústria do queijo (e, consequentemente, do soro).

  • O soro de leite é cerca de 80% a 90% do volume total de leite utilizado na produção de queijos e possui aproximadamente 55% dos nutrientes do leite. No começo, o soro de leite era considerado um produto de pouco valor e as indústrias procuravam meios mais econômicos de lidar com ele, como o descarte. O soro era pulverizado em campos ou jogado em rios, lagos e até em oceanos, práticas agora proibidas por conta do alto teor poluente dessa substância.
  • Havia também a venda do soro como ração animal, algo com baixo retorno às indústrias.
  • Existem referências históricas do uso do soro de leite para fins medicinais, datadas de 1623. A substância era utilizada para tratar sepse, doenças estomacais e cicatrização de feridas.
  • Os estudos medicinais com o soro se difundiram na Europa entre os séculos 17 e 18.
  • As legislações internacionais contra o descarte de resíduos produzidos por indústrias no meio ambiente, o que inclui o soro de leite, começaram há, aproximadamente, 40 anos. Os primeiros registros são dos anos 1980.
  • Aqui no Brasil, as legislações correspondentes são resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente, órgão do Ministério do Meio Ambiente: a resolução 20, de 1986, e a 430, de 2011.
  • Aplicar o soro em produtos também é um caminho mais barato, já que para tratá-lo em redes de esgoto tem um alto custo.
  • Os estudos de utilização do soro começaram por meio de sua forma primária sólida, a lactose.
  • Em 1995, eram produzidas anualmente 150 toneladas de soro de leite em todo o mundo.
  • No início do século 21, o "boom" dos alimentos funcionais, os concentrados de proteína, impulsionaram a aplicação do soro em novos produtos, como o whey protein.
  • De acordo com dados do IBGE, em 2010 a produção de queijos no Brasil com inspeção federal foi de 896 mil toneladas, o que também resultou na produção de, aproximadamente, 8 bilhões de litros de soro de leite.
  • Entre 2007 e 2020, o Ministério da Agricultura publicou uma série de instruções normativas para definir a composição de produtos lácteos, como composto lácteo, leite em pó, leite condensado, entre outros.
  • No Brasil, o tratamento industrial do soro teve uma aceleração nos últimos anos, com a implementação de fábricas processadoras dessa substância em alguns estados, como Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Rondônia. (As informações são do UOL, adaptadas pela equipe MilkPoint)

 Jogo Rápido

Emitidas orientações para encarar La Niña

O Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Rio Grande do Sul (Copaaergs) emitiu orientações aos produtores rurais para o final da safra de inverno e o início da safra de verão em seu boletim trimestral divulgado ontem. As recomendações tomam como base a constatação de que a probabilidade de ocorrência do fenômeno climático La Niña – resfriamento da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical que costuma reduzir a ocorrência de chuvas no Rio Grande do Sul – passa de 70%. Para outubro e novembro, a previsão sinaliza precipitações abaixo da média e, para dezembro, são esperados padrões próximos da média climatológica. No caso de culturas de outono-inverno (trigo, aveia e cevada), que estão entrando em fase de colheita, o Copaaergs recomenda continuar monitorando a ocorrência de doenças de final de ciclo e pragas. Para o arroz, cultivo de primavera-verão, a sugestão é dimensionar a área conforme a disponibilidade de água dos reservatórios, além de escalonar o plantio de acordo com as cultivares – primeiro as de ciclo longo e depois as de médio e precoce. Em lavouras de milho e feijão, a semeadura deve ser iniciada quando a temperatura do solo a 5 cm de profundidade estiver acima de 16°C e houver umidade adequada da terra. Para a soja, recomenda-se começar o plantio apenas quando for constatada umidade adequada do solo, evitando períodos em que houver previsão de chuvas intensas. O Conselho reúne especialistas em agrometeorologia de 14 entidades públicas estaduais e federais ligadas à agricultura ou ao clima. (Correio do Povo)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.518


Fórum Tecnológico do Leite apresentará temáticas sugeridas por produtores em formato on-line

Com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), a 15ª edição do Fórum Tecnológico do Leite tem como objetivo aproximar-se dos produtores e técnicos de campo a fim de auxiliá-los em suas propriedades. Os temas, que serão abordados entre 19 e 21 de outubro, sempre a partir das 20h, foram definidos por meio de sugestões dos próprios produtores e terão o intuito de trazer mais inovação e tecnologia para as propriedades. As palestras são gratuitas e acontecerão de forma virtual, transmitidas pelo YouTube do Colégio Teutônia.

No primeiro dia de evento (19/10), o tema será “Quais os benefícios da Gestão Reprodutiva?”. No dia seguinte (20/10), o fórum esclarecerá dúvidas sobre “Qual sistema se adapta melhor na minha realidade?”, e no último dia de evento, na quarta-feira (21/10), o assunto “Como gerenciar resultados produtivos e financeiros na propriedade?” será debatido entre os convidados. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, essas são temáticas fundamentais para proporcionar maior conhecimento aos produtores e auxiliar na gestão de seus negócios. “É muito importante que se tenha cada vez mais eventos em que se discutam assuntos como esses. Será um momento de esclarecimentos, em que o diálogo será de produtores para produtores”, relata.

O evento é uma realização do Colégio Teutônia, de Teutônia (RS), e da Emater/RS-Ascar, e também conta com o apoio governamental da Secretaria de Agricultura e da Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) do Governo do Estado, além da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e das empresas: Samaq Massey Ferguson, Machado Agropecuária, Ordemax Sistemas de Ordenha, Dália Alimentos, Sicredi, Nutron, Certel Energia, Cooperagri, Tangará, Duagro Soluções Sustentáveis, Launer Química, Maná, Languiru e Milkparts. (Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações da assessoria de imprensa da Languiru)


Brasil gasta cada vez menos com o agro, diz estudo

Os gastos do governo federal com a agropecuária estão em seu menor patamar em pelo menos quatro décadas, de acordo com um levantamento recente da área técnica do Ministério da Agricultura. Para além de retratar as mudanças das políticas públicas para o agronegócio nesse período, o estudo mostra os desdobramentos das profundas transformações do setor nesse período.

Em 2020, os gastos em políticas de apoio à produção agropecuária, subsídios aos produtores, ações fundiárias e de financiamento do Ministério da Agricultura e suas subsidiárias foram de R$ 15,5 bilhões, a maior parte com equalização de juros docrédito rural. O montante corresponde a 0,4% do total empenhado pela União no exercício, de quase R$ 3,6 trilhões. Os números contrastam com os de grande parte dos últimos 40 anos. Em 1980, por exemplo, as despesas com a agropecuária representaram 7,5% dos empenhos totais da União, chegando, em valores atualizados, a R$ 32 bilhões.

Os desembolsos foram ainda maiores em 1987, quando passaram de R$ 80 bilhões, em valores atualizados, ou quase 12% do empenho total do governo no ano. Ao longo desse período, cresceram a produção, a produtividade e as exportações do setor no país e houve reformas legislativas e abertura econômica. Mas a principal mudança foi o surgimento de novas fontes de financiamento da produção agropecuária, um ônus bem mais pesado para os cofres da União até meados dos anos 1990. “A partir da década de 90, ocorreu um esforço para tornar a agricultura mais competitiva”, diz José Garcia Gasques, coordenador-geral de Avaliação de Política e Informação do Ministério da Agricultura, responsável pelo levantamento. “A redução nos gastos é resultado da maturidade que o setor alcançou ao longo do tempo”.

No trabalho, Gasques compilou os dados sobre os gastos públicos no setor desde 1980. Os valores, deflacionados a preços do ano passado, incluem as despesas com as políticas agrárias e de regularização fundiária. “Havia uma política forte de subsídios na agricultura no fim dos anos de 1980. Era difícil financiar a agricultura, e o governo fazia isso lançando títulos no mercado. Era dispendioso - e com inflação elevada, era também um problema sério”, afirma. De lá para cá, agronegócio ampliou suas exportações e aproximou-se do mercado de crédito privado, especialmente depois dos anos 2000. O Estado passou a ser menos um fornecedor de recursos e mais um agente equalizador de operações entre privados, o que reduziu os gastos, diz Gasques.

Além disso, explica ele, o governo também abandonou operações de alto risco, como a formação de estoques públicos de alimentos, e apoiou reformas importantes, como a do crédito rural, que evoluiu para a criação de títulos do agronegócio posteriormente. A estabilização da moeda, com a criação do real, por sua vez, foi essencial para que as exportações deslanchassem.

Se, de um lado, as despesas federais com o setor despencaram, de outro, cresceu o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária. “Não temos evidências, em trabalhos publicados, que mostram que essa saída do governo tenha afetado a agropecuária ou reduzido produção”, ressaltou. Ele destaca, no entanto, que a desigualdade permanece como um dos problemas do campo. Os gastos com as políticas fundiárias foram os que tiveram “maior esvaziamento” nos últimos anos, relata Gasques.

Apesar da redução, há uma estabilidade nos gastos recentes, inclusive com aumentos na equalização de juros e no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Essa tendência deve se manter, aposta Gasques. “Há mudanças que vão acontecer no financiamento, com a priorização do Pronaf e a concentração de gastos nos pequenos e médios agricultores, deixando que os maiores tenham acesso a recursos livres e outras fontes de mercado”, afirmou. “A mudança na forma de operar no crédito também envolve um seguro rural cada vez mais presente”.

A diminuição dos gastos públicos com a agricultura coloca o Brasil em situação que, em termos de subsídios, opõe-se à de países mais ricos e até concorrentes no mercado internacional. Em um cálculo que faz uma correlação entre as despesas com o suporte financeiro aos produtores e o valor bruto da produção, o grau de proteção do agronegócio brasileiro é de 1,1%. Nos Estados Unidos o índice é de 12%, na União Europeia, de 19%, e no Japão, de 41,3%. A média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne as maiores economias do mundo, é de 13,3%. (Valor Econômico)

 

Consumir queijos é saudável para o coração? Estudos explicam

O queijo é um dos alimentos mais popular entre os brasileiros. Uma recente pesquisa desenvolvida pela Tetra Pak em parceria com a Lexis Research, apontou que 84% dos entrevistados no Brasil o consomem regularmente no café da manhã, além disso, 46% afirmaram ter aumentado a ingestão durante a pandemia. Esse hábito costuma ser repreendido por alguns profissionais de saúde devido à presença de gordura saturada no alimento, mas um estudo publicado na PLOS Medicine indica que o consumo moderado pode ser benéfico para a saúde do coração.

Publicado em setembro deste ano, o estudo analisou amostras de sangue de mais de quatro mil adultos na Suécia — país com um dos maiores índices de consumo de laticínios no mundo. Durante 16 anos, os pesquisadores acompanharam o grupo para detectar problemas de saúde relacionados ao coração, como ataques cardíacos, derrames e outros. As informações são do “Yahoo Life”.

Os participantes foram separados por categorias de idade, estilo de vida, hábitos alimentares e outros fatores de risco. A partir disso, foi possível destacar que aqueles com níveis mais elevados de biomarcadores de ingestão de gordura láctea tiveram um risco menor de doença cardiovascular em comparação com os demais. Além dos resultados dessa pesquisa, os autores também examinaram as descobertas de outros 17 estudos envolvendo quase 43 mil pessoas nos Estados Unidos, Reino Unido e Dinamarca, e observaram que as evidências combinadas mostraram resultados semelhantes.

As conclusões dos outros estudos apontam que o tipo de laticínio consumido (queijo, iogurte, leite ou manteiga) pode ser mais importante do que o teor de gordura quando se trata de saúde. Por exemplo, a ingestão de queijo não aumentou o colesterol ruim (LDL), enquanto o consumo de manteiga foi associado ao índice elevado de mortalidade. “Nosso estudo sugere que reduzir a gordura láctea ou cortar o consumo de laticínios pode não ser a melhor escolha para a saúde do coração. É importante lembrar que, embora esses alimentos possam ser ricos em gordura saturada, também são ricos em muitos outros nutrientes e podem fazer parte de uma dieta saudável.

No entanto, outras gorduras, como as encontradas em frutos do mar, nozes e óleos vegetais podem ter maiores benefícios à saúde do que as gorduras lácteas”, explicou a autora principal da pesquisa, Kathy Trieu. Mais estudos são necessários para entender como o queijo e os alimentos lácteos protegem a saúde cardiovascular, enfatizaram os autores. Apesar do benefício ao coração, destacado na pesquisa, o consumo de queijos deve ser moderado e, preferencialmente, acompanhado por um nutricionista. Segundo Madelyn Fernstrom, editora do NBC News Health and Nutrition, o objetivo é limitar, não eliminar toda a gordura saturada da dieta. (Fonte: Revista Isto É)


 Jogo Rápido

Produtores investem na produção de leite no RS

Redução preocupa produtores, mas produto ainda é entregue para as indústrias. Para assistir a matéria veiculada no Jornal do Almoço, CLIQUE AQUI. (Fonte: Globoplay)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.517


Produtividade média por vaca registra expansão de 64% em uma década

A produtividade do Sul é a maior entre as regiões brasileiras: 3.619 litros por vaca/ano. Em seguida destacam-se o Sudeste, 2.581 litros por vaca/ano e o Centro-Oeste, 1.689 litros por vaca/ano.

A produtividade aumentou entre 2019 e 2020 em todas as regiões brasileiras, exceto no Norte, com redução de 1,6%, ou 15 litros por vaca/ano. O maior aumento absoluto de produtividade entre 2019 e 2020 foi observado no Sul com 71 litros por vaca/ano. O maior aumento relativo, no entanto, ocorreu no Sudeste, 2,3%.

As maiores produtividades estaduais ocorreram nos três estados da região Sul, seguidos de Minas Gerais, Alagoas e Sergipe. Santa Catarina esteve na primeira posição, ainda que tenha sofrido decréscimo em 2020, devido ao clima mais seco, piora na qualidade do volumoso e alto custo do concentrado.

O maior aumento de produtividade ocorreu no Paraná, com expressivos 170 litros por vaca/ano ou 5,1%. Alagoas e Sergipe representam o Nordeste nos TOP 6. São estados com produtividade acima da média nacional, ilustrando o avanço tecnológico que ocorre também na pecuária de leite nordestina. (Fonte: CILeite/Embrapa, adaptada pelo Sindilat)


RS registra superávit de R$ 1,7 bilhão até agosto

O superávit orçamentário do Rio Grande do Sul, de janeiro a agosto, foi de R$ 1,7 bilhão. O resultado primário ficou em R$ 4 bilhões, bastante superior ao mesmo período do ano passado, quando chegou a R$ 1,1 bilhão. Os dados constam do Relatório de Transparência Fiscal do 2º quadrimestre de 2021, apresentado nesta quinta-feira. No período, o endividamento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – que ficou em 183,65%.

O limite máximo para os estados é de 200%, o que significa que a dívida corrente líquida (DCL) não pode ser duas vezes maior do que a Receita Corrente Líquida (RCL). Pela primeira vez desde a edição da LRF, a relação DCL/RCL ficou abaixo desse limite de 200%. Segundo o governo do Estado, o resultado deve-se à combinação da estabilidade da DCL e da expressiva melhora da RCL, a qual, além do crescimento do ICMS, foi positivamente impactada com a desestatização da CEEE-D e do reconhecimento da receita de Imposto de Renda retido dos servidores desde janeiro de 2021, seguindo a regra federal.

Sem os efeitos contábeis da capitalização prévia à venda da CEEE-D e considerando o critério federal integral para a apuração da RCL, o índice estaria em 199%, bastante próximo ao limite da LRF, indicando a incapacidade de o Estado contratar novas operações de crédito. As informações fazem parte do Relatório de Transparência Fiscal (RTF), publicado quadrimestralmente, com análise das receitas e das despesas e com o objetivo de ampliar a transparência na gestão financeira.

Esta edição tem origem no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) do 4º bimestre de 2021 e no Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do 2º quadrimestre de 2021, elaborados pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage), publicados no Diário Oficial do Estado no último dia 30 de setembro, além de dados da Receita e do Tesouro do Estado. “O fato de as finanças estarem em situação superavitária neste momento revela os resultados de todas as medidas tomadas desde 2019, mas também alguns efeitos extraordinários”, afirma o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso. “O esforço é para tornar essa situação permanente a médio e longo prazos sem receitas extraordinárias e sem alíquotas de ICMS majoradas, de forma que o Estado possa equacionar seus significativos passivos para, aí sim, ter uma situação de equilíbrio sustentado”, acrescenta.

A receita total cresceu 14,5% até o 2º quadrimestre de 2021, atingindo R$ 45,6 bilhões. A Receita Tributária Líquida (R$ 23,5 bilhões) cresceu 31,4%. A Receita Corrente Líquida (RCL) atingiu R$ 51,1 bilhões, refletindo principalmente a recuperação da atividade econômica, os efeitos da privatização da CEEE-D (+R$ 2,5 bilhões ao cálculo), e a alteração na metodologia de apuração da RCL a partir de janeiro de 2021 (+R$ 1,9 bilhão ao cálculo). Desconsiderando a operação de regularização contábil de parte da dívida de ICMS da CEEE- -D, a arrecadação bruta de ICMS atingiu R$ 28,5 bilhões, ficando cerca de R$ 6,3 bilhões (28,3%) acima do mesmo período do ano passado (R$ 22,2 bilhões), o qual tinha sofrido forte retração por conta da pandemia. Como efeito do aumento da receita e das reformas, o comprometimento da RCL com as Despesas de Pessoal do Poder Executivo recuou para 40,53% (44,24% no 2Q20), situando-se abaixo do limite prudencial. O mesmo ocorre no consolidado de todos os poderes, que ficou em 47,57% (52,04% no 2Q20).

Caso se utilizassem integralmente os critérios de apuração da União, o indicador do Poder Executivo estaria em 44,36%, ainda abaixo do limite prudencial de 46,55% da LRF, enquanto o Consolidado do Estado ficaria em 52.36%, também abaixo do prudencial de 57%. Foram destinados R$ 358 milhões para investimentos. Apenas R$ 78 milhões tiveram como fontes recursos de operações de crédito, transferências obrigatórias e convênios. (Jornal do Comércio)

Previsão de chuvas e variação térmica no Estado para os próximos dias

Nos próximos dias, as temperaturas ficarão entre 7 e 26°C no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 40/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Ao longo da sexta-feira (8), a atuação de uma área de baixa pressão e a presença de uma frente-fria provocarão pancadas isoladas de chuva na região Norte. No sábado (9), ainda haverá muita nebulosidade na metade Norte do Estado e há chance de temporais nas proximidades dos municípios de Planalto e Nonoai.

Para domingo (10) e segunda-feira (11), o tempo permanecerá instável e a baixa pressão favorece a ocorrência de chuvas isoladas durante os dois dias em todo o Rio Grande do Sul. Os maiores acumulados podem ocorrer entre Jaguari e Santa Maria.

Na terça-feira (12), a nebulosidade ficará atuando na metade Leste do Estado, deixando tempo encoberto em todo o Litoral. Para quarta-feira (13), algumas nuvens seguem no Litoral e na Fronteira Oeste; em Uruguaiana, pode ocorrer chuva ao longo do dia. Mas em praticamente todo o Estado o tempo será firme e ensolarado.

A previsão é de que os maiores acumulados ocorram entre domingo (10) e terça-feira (12), devendo chover mais nas regiões Central e Norte, onde o acumulado poderá chegar a até 44 mm. Nas demais regiões, os acumulados ficarão entre 7 e 40 mm. Deve chover menos no Oeste. Em geral, a média de acumulados prevista para a próxima semana no Estado deve ficar entre 10 e 30 mm. O documento também aborda a situação das culturas de trigo, cevada, milho, videiras, citros, maçã, melancia, morango, oliveiras e arroz. Veja o boletim completo em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


 Jogo Rápido

Emenda propõe mais verbas

A Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha protocolou uma emenda de R$ 50 milhões para ampliar o orçamento da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, ontem, depois de reunião com o relator do Projeto de Lei Orçamentária Anual 2022, deputado Mateus Wesp, e o secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Claudio Gastal. O entendimento é que a suplementação irá garantir uma melhor capacidade de custeio e investimento para a pasta, que poderá injetar recursos em programas estruturantes para os próximos anos. O presidente da Frente, Elton Weber, também reforçou ao secretário Gastal a necessidade de lançamento do Avançar Desenvolvimento Rural neste semestre. A sugestão é que os recursos sejam destinados à agricultura familiar, agroindústria familiar, apoio a feiras da agricultura familiar, apoio a cooperativas, pecuária familiar, infraestrutura, além de armazenamento de água e irrigação. (Correio do Povo)