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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.737


Sindilat recebe mais de 5 mil crianças e planeja continuidade do projeto Na Fazenda Doce de Leite

A Casa da Indústria de Laticínios do RS recebeu mais de 5 mil crianças durante a Expointer 2022. Ao todo, 25 escolas da rede pública de Sapucaia do Sul assistiram à peça teatral Na Fazenda Doce de Leite, além de centenas de visitantes que passeavam pelo Parque de Exposições Assis Brasil e foram atraídos pela história da vaca Genoveva e do garoto Artur. O sucesso foi tanto que o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) já planeja a continuidade do projeto, realizado em parceria com a Embrapa.
Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, ainda neste segundo semestre de 2022, novas apresentações serão agendadas para instituições de ensino de outros municípios gaúchos. “O projeto piloto durante a Expointer foi um sucesso. Agora, é hora de levar informação a mais crianças e municípios”, destacou. Entre as cidades já em negociação para receber o projeto Na Fazenda Doce de Leite estão Porto Alegre e Pelotas.

Outra atração da Expointer 2022 foi o Recanto das Terneiras. A estrebaria construída na área externa da Casa da Indústria de Laticínios encantou a criançada que pode interagir com quatro terneiras das raças Holandês, Gir, Girolando e Jersey. Com pouco mais de 30 dias, elas foram acompanhadas pela equipe técnica da UPF, que garantiu a segurança e bem estar dos animais.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios contou com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF). (Assessoria de Imprensa Sindilat/Foto: Carolina Jardine)

Foto: Gênesis Teixeira/ Divulgação


Languiru premiada com programa de incentivo à cadeia leiteira

Pró-Leite foi agraciado pela Federasul na categoria “Antes da Porteira”
 
Inúmeros fatores externos sobre os quais não temos controle, como estiagem e alto custo de produção, geram dificuldades ao agronegócio. Esse cenário desafiou a atividade leiteira e afetou toda cadeia produtiva. A Languiru atuou para amenizar seus efeitos ao lançar o Programa Pró-Leite, ferramenta que estimula o incremento e a qualidade da produção da matéria-prima. A iniciativa é voltada à remuneração complementar por litro de leite, com bônus que contempla incremento do volume de produção, qualidade, fidelidade dos produtores associados e, de forma destacada, remuneração melhor para produtores que investem em bem-estar animal e ações de preservação do Meio Ambiente. Com esse case de sucesso, a Cooperativa foi agraciada no 10º Prêmio Vencedores do Agronegócio, promovido pela Federasul. Identificando e valorizando iniciativas do setor primário que contribuem para o desenvolvimento do Estado, em 2022 teve o recorde de 77 projetos inscritos.

A Languiru foi premiada na categoria “Antes da Porteira”. A entrega da premiação ocorreu no dia 31 de agosto, na casa da Farsul na Expointer. O presidente Dirceu Bayer, acompanhado do vice-presidente Cesar Wilsmann, recebeu o troféu Três Porteiras. “O Pró-Leite insere uma série de novos indicadores à remuneração do produtor, com faixas de alcance, conforme o seu desempenho. A Languiru paga para que o produtor rural cresça, oportuniza assistência técnica e incentiva o aumento da produção”, destaca.

A premiação é dividida em cinco categorias: “Antes da Porteira”, voltado à área de insumos necessários para suprir as necessidades do campo; “Dentro da Porteira”, para a área de produção e geração de valor da propriedade rural; “Depois da Porteira”, englobando as áreas de armazenamento, distribuição e serviços associados ao agronegócio; ESG, destinado às práticas ambientais, sociais e de governança; e Elas no Agro, que destaca a liderança feminina pelo relevante trabalho no setor.

A comissão julgadora esteve composta pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural; Farsul; Senar; Emater/RS-Ascar; Embrapa Clima Temperado; Pesquisador da Embrapa e membro do Conselho Sustentável; BRDE; Banco do Brasil; Sebrae-RS; Ministério da Agricultura e Abastecimento; e vice-presidente de Micro e Pequena Empresa da Federasul, Rafael Goelzer. 

Criado em 2013, este é o quarto troféu do Prêmio Vencedores do Agronegócio conquistado pela Languiru. Na primeira edição, a Cooperativa foi agraciada com o case “Programa de readequação das atividades frente ao novo cenário do agronegócio”, na categoria Dentro da Porteira – Agroindústria. Em 2019, o case “Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo” foi reconhecido na categoria Depois da Porteira. Em 2020, o case “Leite Languiru Origem: inovação mundial criando novos mercados e agregando valor ao negócio” foi premiado na categoria “Dentro da Porteira”.
 
Também no dia 31 de agosto a Languiru recebeu premiação do mapeamento “Casos de Sucesso em Inovação RS 2020”, chamamento público da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul. A Cooperativa foi destacada com o Leite Origem. A entrega dos certificados ocorreu durante solenidade na Expointer.

A láurea ainda refere-se à primeira edição do mapeamento (2020/2021), cujos certificados não puderam ser entregues à época em virtude das restrições impostas pela pandemia. A iniciativa objetiva identificar casos de sucesso que evidenciem a inovação nas principais cadeias produtivas do Estado, agregando economia intensiva em conhecimento e diferenciação aos produtos desenvolvidos. Identifica e reconhece empresas inovadoras, além de incentivar o desenvolvimento tecnológico da matriz produtiva tradicional e de setores prioritários gaúchos. (Assessoria de Imprensa Languiru)

Elegê inova e lança leite UHT Tradicional+Leve 

Para os consumidores que não abrem mão do sabor na hora de escolher seu leite, uma nova opção chega às gôndolas dos supermercados. Líder no mercado de lácteos no Rio Grande do Sul, a Elegê traz uma solução para um dia a dia mais saudável: o leite UHT Tradicional+Leve. Alinhado com a tendência de redução da ingestão de gorduras, o alimento tem 33% menos gorduras totais do que o UHT Tradicional Elegê, mas sem penalizar a palatabilidade e o sabor  do leite tradicional. “A Elegê sabe da importância nutricional do leite na dieta do brasileiro e trouxe uma solução inovadora para ajudar o consumidor que está buscando alternativas mais leves, mas sem abrir mão das características sensoriais a que está habituado”, salienta a diretora de marketing de Elegê, Christina Larroude. O novo produto completa a linha de leites UHT Elegê, que inclui as versões Tradicional (3% de gordura), Tradicional+Leve (2% de gordura), Semidesnatado (1% de gordura) e Desnatado (0% de gordura).

O leite é uma das formas mais simples e concentradas de ingestão de nutrientes essenciais para a saúde humana. Em um copo de leite, ainda que nas versões com menos gordura, é possível encontrar proteína, cálcio, fósforo, magnésio e vitaminas necessários para uma boa saúde. Entre os benefícios associados ao leite, estão o estímulo à sensação de saciedade, o controle da diabetes, do colesterol e de doenças cardiovasculares. “O leite é um alimento rico em nutrientes e é essencial para a saúde humana em diferentes fases da vida, seja em seu consumo direto ou no preparo de refeições. Dentro de uma alimentação equilibrada, a recomendação média de consumo de laticínios é de 2-3 porções/ dia, dando preferência para versões de leites desnatados”, explica a nutricionista Simone Bach.

O consumo dos chamados leites magros é uma tendência mundial e de recomendação expressa emitida pelo governo do Estados Unidos por meio do guia Dietary Guidelines for Americans 2020-2025. Na França, por exemplo, 85% do mercado de leite UHT refere-se a rótulos desnatados ou semidesnatados. Na Argentina, esse índice é de 68%. Enquanto isso, no Brasil, o consumo de leites de gorduras reduzidas abrange apenas 13% do mercado. “A Elegê está ao lado do consumidor para ajudá-lo a fazer as melhores escolhas de acordo com suas necessidades nutricionais e estilo de vida”, completa Christina Larroude. Para facilitar esse processo, a linha de leite UHT Elegê também reformulará suas embalagens  de forma a comunicar mais claramente os benefícios e a porcentagem de gordura de cada um dos rótulos. (Assessoria de Imprensa Elegê)


Jogo Rápido 

Curso de Qualificação de Fornecedores de Leite - Técnicos da Indústria e da Extensão Rural
O objetivo do curso, que será realizado à distância, é qualificar os técnicos sobre os requisitos do programa nacional de qualificação de fornecedores de leite, para que prestem uma melhor assistência técnica aos produtores rurais. CLIQUE AQUI para maiores informações e inscrição. (Fonte: Enagro)


 
 
 

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Porto Alegre, 02 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.736


Recanto das Terneiras é atração no último final de semana da Expointer
 
Ainda dá tempo de aproveitar o último final de semana da 45ª Expointer. O Recanto das Terneiras, espaço organizado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e pela Universidade de Passo Fundo (UPF) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), vem chamando atenção de crianças e adultos. São quatro terneiras das raças Holandês, Jersey, Gir Leiteiro e Girolando, que estão à mostra na Casa da Indústria de Laticínios.
 
Os alunos que já passaram pelo local, entusiasmados, tiveram a oportunidade de acariciar, tirar fotos e até mesmo dar mamadeira para as terneiras, que foram muito receptivas com os visitantes. Tudo foi feito com a supervisão de um médico veterinário residente e dois acadêmicos de Medicina Veterinária da UPF, que também estão encarregados de garantir o bem-estar dos animais.
 
A iniciativa integra uma programação preparada pelo Sindilat e tem como objetivo aproximar ainda mais o consumidor do produtor lácteo. O projeto, voltado para os alunos da rede pública da região, ainda pretende mostrar para as crianças todo o caminho percorrido pelo leite que elas consomem, bem como a forma como os animais são cuidados.
 
Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF). (Assessoria de Imprensa Sindilat/Fotos: Carolina Jardine)


4.620 crianças aprendem os caminhos do leite
 
A Expointer já está chegando ao fim, mas ainda restam as últimas apresentações da peça de teatro “Na Fazenda Doce de Leite”, programadas para este final de semana. Sucesso na exposição de 2022, o projeto assinado pelo Sindilat, reuniu até o momento 4.620 crianças na Casa da Indústria de Laticínios da Expointer. A ação trouxe uma imersão na produção leiteira, na vida no campo e em todos os cuidados necessários para que elas recebam um leite de qualidade todos os dias. 
 
Além do espetáculo, que mostrou todo o caminho que o leite percorre, nesta quinta e sexta-feira os alunos das escolas EMEB Alberto Santos Dumont, EMEF Alfredo Juliano, EMEF Getúlio Vargas, EMEF Hugo Gerdau, EMEF Júlio Ströher, EMEF Marechal, EMEF Otaviano, EMEF Pref. João Freitas filho, EMEF Pref. Walmir Martins, EMEF Primo Vacchi, EMEF Profª Aurialícia, EMEF Professora Rosane Amaral e EMEF Tiradentes também puderam ter um bate-papo com os atores, interagir com vacas das raças Jersey, Gir, Girolando e Holandês no espaço Recanto das Terneiras e degustar produtos lácteos.
Quem perdeu as apresentações durante a semana ainda terá mais uma chance de ver o espetáculo. É só convidar a família e aproveitar as sessões programadas para este sábado às 10h e as 15h e domingo às 10h, na Casa da Indústria de Laticínios, quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil. 
 
Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF). (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Crianças se aproximam da realidade do campo

As crianças roubaram a cena na 45ª Expointer. Após duas edições da feira realizadas sob restrições sanitárias, elas voltaram com tudo. Porém, encontraram um agro mais preocupado em que aprendam sobre o campo e se aproximem da realidade produtiva. Uma das iniciativas que mais chamou a atenção do público foi o projeto “Fazenda Doce de Leite”, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

Este foi o tema principal do 2° Fórum Gaúcho do Leite, realizado pelo Correio do Povo e pelo Sindilat/RS. O evento, que reuniu representantes da indústria leiteira gaúcha, do Poder Executivo estadual e da ciência especializada ocorreu na casa do CP e mostrou como a iniciativa conseguiu ensinar, no mínimo, 5 mil crianças como ocorrem os processos de produção, industrialização e comercialização de leite. A visita à Casa de Laticínios ainda inclui passagem pelo Recanto das Terneiras, no qual estão expostas quatro terneiras leiteiras das raças Holandês, Jersey, Gir e Girolando.

O diretor-executivo do Sindilat-RS, Darlan Palharini, explica que o projeto nasceu em 2016, na própria Expointer, mas que foi colocado em prática este ano. A ideia, segundo ele, não é aumentar o consumo de leite, mas explicar aos pequenos como os derivados lácteos são produzidos. “A companhia de teatro foi muito feliz em se comunicar de uma forma lúdica. Para isso, levamos o produtor teatral à uma propriedade para que conhecesse de perto a realidade rural”, conta. O executivo também revela que houve preocupação em disponibilizar técnicos junto aos animais para que pudessem explicar às crianças todos os processos e cuidados com os animais. “Para completar, temos o concurso Arte na Caixinha, atividade através da qual, após a visita, as crianças realizam uma arte em caixinhas recicláveis e, juntamente com os professores, concorrem à premiação”, diz.

O envolvimento do Ministério da Agricultura e da Embrapa se deu no aval sobre o conteúdo técnico levado às crianças. Conforme o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso, a instituição ajudou na formatação do texto final da peça e inclui informações sobre a importância da pesquisa científica. E anunciou que a segunda etapa do projeto Fazenda Doce de Leite ocorrerá após a Expointer, em Pelotas e região. “Vamos ouvir as escolas para saber qual a melhor forma de interagir, se levando a peça às salas de aula ou levando os estudantes à Estação Experimental Terras Baixas, onde poderão estar próximos dos animais”, ressalta. O prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, destacou a participação no projeto de 5 mil crianças da rede de ensino municipal, composta por 17 mil estudantes. “O ônibus busca os estudantes nas escolas e traz à Expointer.

Os grupos vão direto ao espaço do Sindilat. Depois, vão ao espaço de Sapucaia e aprendem sobre a história do município e fazem uma visita guiada no parque”, conta. Os alunos de 5 a 10 anos aprendem, principalmente, a origem do leite e sua importância à saúde. “As crianças estão na fase de cinco a dez anos, a qual mais ingerem leite e à qual o cálcio e as vitaminas do leite são importantes”, lembra. A consultora de Agronegócios Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), Larissa Ramos, comentou sobre a relevância do projeto para, além de educar crianças, valorizar o homem do campo, especialmente o produtor de leite. “As crianças levam informação às suas famílias, o que vem ao encontro do interesse do cooperativismo, que é investir nas comunidades. Acreditamos muito neste projeto e no pecuarista de leite”, diz.

A estreia do projeto se realiza na Expointer após dois anos de pandemia, fato que chama a atenção do secretário adjunto da Agricultura do Estado e presidente da Expointer, Rodrigo Rizzo. “Nós estamos vivendo a Expointer do abraço. Todos os nossos produtores estavam com saudade de trazer o que produzem ao público urbano”, diz. O professor e pesquisador da Universidade de Passo Fundo (UPF) Ricardo Zanella lembrou da importância do projeto para evitar o êxodo rural. “Precisamos renovar as gerações na produção de leite no campo. E quando trabalhamos com crianças, ensinamos a elas não somente a forma de produzir leite, mas mostramos os passos necessários para que o leite chegue até o consumidor. (Correio do Povo) 


Jogo Rápido 

Confraria do Pedro Ernesto
A Confraria do Pedro Ernesto teve mais uma edição na noite da última quinta-feira (1º).  Desta vez, na sede da Sindilat, o anfitrião recebeu Alessandro Barcellos, presidente do Inter.  Além do narrador Pedro Ernesto Denardin, os comunicadores Diori Vasconcelos e Luciano Périco também participaram do Show dos Esportes. CLIQUE AQUI e confira a transmissão. (GZH) 


 
 
 

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Porto Alegre, 30 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.735


Breunig vence 1º Prêmio Referência Leiteira 

A Breunig Agricultura e Pecuária, de Condor (RS), consagrou-se na 1ª edição do Prêmio Referência Leiteira. A propriedade da família Breunig somou 243,12 pontos, destacando-se por sua eficiência produtiva e qualidade do leite. A Granja Cichelero, de Carlos Barbosa (RS), levou o segundo lugar com 202,35 pontos. A terceira colocação ficou com a Cabanha DS, de Vila Lângaro (RS), que acumulou 197,04 pontos. O mérito, concedido por Secretaria da Agricultura, Emater/RS e Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) foi entregue nesta quarta-feira (31/8) em cerimônia na Casa da Indústria de Laticínios - Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). 

A família Breunig também foi reconhecida em primeiro lugar na categoria Produtividade da Mão de Obra, onde foi analisada a correlação entre a quantidade de litros de leite produzidos e o número de pessoas envolvidas, considerando seu grau de dedicação em termos de carga horária e capacidade laboral. A propriedade somou 422,537 litros/pessoa/ ano. O segundo lugar ficou com a Cabanha DS, de Marcos Moretti Secco, de Vila Lângaro (RS), que atingiu pontuação de 310,027. A propriedade Família Rhoden, de Armando José Rhoden, de Tupandi (RS), fez 278,448 litros/pessoa/ano, conquistando a terceira colocação. 

Na categoria Qualidade do Leite, o primeiro lugar foi conquistado pela Estância das Pedras, de Gabriel Lorenzon, de Água Santa (RS), que alcançou 116,52 pontos. Em segundo lugar ficou a Cabanha Ventana, de Carmem Petersen Dias da Costa, de Boa Vista do Incra (RS), com 115,33 pontos. Logo em seguida, destacou-se a Agropecuária Nova Esperança, de Fabrício Balerini, de Vespasiano Correa (RS), com 106,25 pontos. A categoria classificou índices qualitativos do leite como a Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT).

A Agropecuária Pfeifer, de Darci Sérgio Pfeifer, de Condor (RS), sagrou-se na categoria Produtividade da Terra, com 48,019 litros de leite por hectare/ano. Já a Granja Saling, de Rude Saling, de São Martinho (RS), alcançou pontuação de 39,932, ficando em segundo lugar. A terceira colocação foi conquistada pela Granja Cichelero, de Daniel Cichelero, de Carlos Barbosa (RS), com 39,724 litros de leite por hectare/ano. 

Na ocasião, também foi lançada a 2ª edição do Prêmio Referência Leiteira. A expectativa, segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é que ainda mais produtores participem a fim de reconhecer o trabalho realizado em prol do desenvolvimento do setor. “Estamos muito satisfeitos com o resultado desse primeiro ano. Por meio dos dados compilados, podemos ver que os produtores estão no caminho certo, trabalhando para entregar um leite de qualidade à indústria e aos consumidores finais”.      

Segundo o gerente técnico da Emater/RS, Jaime Eduardo Ries, o prêmio é um reconhecimento importante ao trabalho desses valorosos produtores que se dedicam incansavelmente a produzir um alimento de extrema qualidade e necessário para a alimentação humana. “Começamos a ter referências de produtividade para o RS, com número significativo de propriedades para que os produtores possam ver os potenciais que podem ser atingidos”.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF).(Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Grasiela Duarte)


Recanto das terneiras encanta a criançada
 
A quarta-feira foi de muito movimento na Casa da Indústria de Laticínios na Expointer. As crianças da rede pública de Sapucaia do Sul prestigiaram o espetáculo “Na Fazenda Doce de Leite” e ainda se divertiram interagindo no Recanto das Terneiras. No espaço, animais Jersey, Gir, Girolando e Holandês estão à mostra, viabilizando a interação da criançada. O projeto é supervisionado por técnicos da UPF.

O projeto, realizado pelo Sindilat, busca levar informações às crianças sobre a produção leiteira, o bem-estar animal e os caminhos que leite percorre até chegar na prateleira do supermercado. Só nesta quarta, foram recebidos 768 alunos das escolas EMEF Profª Maria da Glória, EMEF Lourdes Fontoura, EMEB João de Barro, EMEF Vanessa Ceconet, EMEF Afonso Guerreiro Lima, EMEF José Plácido de Castro, EMEF Francisco Greiss, EMEF Professora Aurialicia, EMEF Alfredo Juliano, EMEB Alberto Santos Dumont, EMEF Pref. João Freitas filho, EMEF Dr. Júlio Casado, EMEF Padre Réus, EMEF Júlio Ströher, EMEF Justino Camboim. 
 
Novas apresentações ocorrerão ao longo dessa semana na Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil. Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF). (Assessoria de imprensa Sindilat)

Sindilat pede revogação de alívio tributário ao whey protein importado
 
O Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) pediu ao governo federal que revogue a desoneração das importações de whey protein ou que, como alternativa, o governo ofereça às empresas nacionais crédito presumido de PIS e Cofins de 9,25% sobre a compra de soro de leite produzido no Brasil. O benefício se estenderia durante todo o período de vigência da redução do imposto do produto importado.
 
Em ofício ao Ministério da Agricultura, o Sindilat/RS diz que a decisão de desonerar a importação do whey protein vai gerar "severos prejuízos" à cadeia produtiva nacional, com impacto sobre os preços do queijo e sobre o valor pago aos produtores de leite. "A decisão vai gerar reflexos nos trabalhadores das indústrias e nos produtores de leite, além de sepultar a possibilidade de novos investimentos dessa linha de produtos no país, que representa o maior grau de industrialização e tecnologia aplicada a atividade", diz o documento. De acordo com a entidade, desde 2014, os investimentos na construção de plantas industriais e na incorporação de tecnologia importada para produção de whey protein foram de mais de R$ 1 bilhão só no Rio Grande do Sul. 
 
A proposta de concessão de crédito presumido é para a compra nacional de soro de leite fluido produzido no Brasil destinado ao uso direto na produção de whey protein ou lactose. O processo de industrialização do soro para obtenção do suplemento gera, necessariamente, a lactose, e por isso a inclusão do produto no pedido, explicou o Sindilat. O Brasil compra whey protein principalmente dos Estados Unidos e da Argentina, que respondem por 53% e 36% do volume das importações, respectivamente. "Conceder tratamento tributário privilegiado à produção importada significa inviabilizar a produção local de um dos produtos de maior valor agregado do segmento lácteo, gerando profundos impactos na rentabilidade de toda a cadeia", completou a entidade. No início desta semana, a presidência da República encaminhou o assunto ao Ministério da Economia e à Secretaria de Governo, após o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) solicitar explicações e alertar para os riscos econômicos da desoneração do whey protein importado, conforme mostrou o Valor. (Valor Econômico)


Jogo Rápido 

Meio ambiente e produção leiteira caminham lado a lado
O primeiro encontro do MilkPoint Experts: Feras da Sustentabilidade aconteceu na última sexta-feira e foi incrível poder contar com a participação de palestrantes tão por dentro do assunto e que trouxeram pontos extremamente relevantes para que o desenvolvimento da atividade leiteira posso seguir em conjunto com a sustentabilidade e o meio ambiente, pois, assim como falado no evento, as duas coisas andam juntas. Mas, se você não pode participar ao vivo das palestras e do debate riquíssimo e cheio de conhecimento e informação, não fique triste! O Feras da Sustentabilidade ficará gravado e disponível no YouTube para você ter acesso às informações. Acesse o canal do Milkpoint, assista e compartilhe, afinal, um conteúdo tão rico assim você não pode guardar só para você, não é mesmo?! Mas lembre-se: para ganhar o certificado, você deve se inscrever no evento e pode fazer isso clicando nesse link. E mais, quem estiver inscrito no evento garante o recebimento dos conteúdos disponibilizados pelos palestrantes. Não perca a oportunidade! E não esqueça que esse foi só o primeiro dos 6 encontros. Na próxima sexta-feira (02/09), daremos continuidade ao do MilkPoint Experts: Feras da Sustentabilidade. Não fique de fora, se inscreva gratuitamente! (Milkpoint)


 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 30 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.735


Diversão e aprendizado em peça teatral 
 
A história do garoto Artur, que herda uma fazenda e se vê desafiado a tocar um tambo sozinho, arrancou gargalhadas da criançada das escolas públicas de Sapucaia do Sul que visitaram a Casa da Indústria de Laticínios nesta terça-feira. A peça Na Fazenda Doce de Leite integra a programação do Sindilat na Expointer. Os alunos das escolas EMEF Pref. João Freitas, EMEF Dr. Júlio Casado, EMEF Padre Réus, EMEF Júlio Ströher, EMEF Justino Camboim, EMEB Alberto Santos Dumont, EMEF Tiradentes, EMEF Pref. Walmir Martins, EMEF Getúlio Vargas, EMEF Marechal, EMEF Hugo Gerdau, EMEF Primo Vacchi e EMEF Otaviano aprenderam sobre a produção leiteira, bateram um papo com os atores e ainda puderam conferir de perto as vacas das raças Jersey, Gir, Girolando e Holandês, no espaço Recanto das Terneiras.
 

Novas apresentações ocorrerão ao longo dessa semana na Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF). (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Jéssica Aguirres)


Fórum do Leite debates rumos da produção

O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participou de debate nesta terça-feira (30/08) do Fórum do Leite da Expointer 2022. O encontro foi realizado pelo Grupo Record/Correio do Povo. Na ocasião, dirigentes e lideranças do setor lácteo falaram sobre tendências da produção e rumos para elevar a competitividade do setor. “Foi um momento importante de reflexão nesta que é uma das maiores feiras do agronegócio do Brasil”. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Arquivo)

 

Recanto das Terneiras encanta crianças e adultos

O Recanto das Terneiras, espaço organizado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e UPF nesta Expointer, vem chamando atenção de crianças e adultos que visitam o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. São quatro terneiras das raças Holandês, Jersey, Gir Leiteiro e Girolando, que estão à Mostra na Casa da Indústria de Laticínios.

As crianças, entusiasmadas, tiveram a oportunidade de acariciar, tirar foto e até mesmo dar mamadeira para as terneiras, que foram muito receptivas com os visitantes. Tudo foi feito com a supervisão de um médico veterinário residente e dois acadêmicos de Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), que também estão encarregados de garantir o bem estar dos animais.

A iniciativa integra uma programação preparada pelo Sindilat que seguirá ao longo de toda a Expointer e tem como objetivo aproximar ainda mais o consumidor do produtor lácteo. Com esse projeto voltado para os alunos da rede pública da região, o sindicato pretende mostrar para as crianças todo o caminho percorrido pelo leite que elas consomem, bem como a forma como os animais são cuidados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 


Jogo Rápido 

NZ: Fonterra reduz previsão de pagamento pelo leite para 2022/23
A cooperativa de lácteos neozelandesa Fonterra anunciou que está reduzindo sua previsão de pagamento de leite para a temporada 2022/23 em 25 centavos (15,38 centavos de dólar) para um ponto médio de NZ$ 9,25 (US$ 5,69) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,76 (US$ 0,47) por quilo de leite. A nova faixa é de NZ$ 8,50 (US$ 5,23) a NZ$ 10,00 (US$ 6,15) por quilo de sólidos do leite - NZ$ 0,70 (US$ 0,43) a NZ$ 0,82 (US$ 0,50) por quilo de leite. No entanto, a taxa atual de pagamento antecipado de NZ$ 5,70 (US$ 3,51) por quilo de sólidos do leite - NZ$ 0,47 (US$ 0,29) por quilo de leite - permanece inalterada. A gigante de laticínios disse que “a mudança na previsão 2022/23 do Farmgate Milk Price será decepcionante para nossos produtores, mas reflete uma série de fatores, incluindo a recente tendência de queda nos preços globais de laticínios, impulsionada por algum abrandamento de curto prazo na demanda global, e o impacto geral da inflação no comportamento de compra. No entanto, acreditamos que as perspectivas de longo prazo para os laticínios permanecem positivas”. A Fonterra divulgará seus resultados financeiros para o ano que termina em 31 de julho de 2022 na quinta-feira, 22 de setembro de 2022. (As informações são do interest.co.nz, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 
 
 

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Porto Alegre, 29 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.734


Semana começa com teatro na Casa da Indústria de Laticínios

A Casa da Indústria de Laticínios recebeu, nesta segunda-feira de Expointer, as primeiras escolas a prestigiarem a peça de teatro “Na Fazenda Doce de Leite”.

O espetáculo reuniu cerca de 720 crianças ligadas à rede pública de ensino de Sapucaia do Sul para conhecerem de forma lúdica todo o trabalho que o setor lácteo faz para que o leite chegue à mesa do consumidor. Os estudantes das escolas EMEF Alfredo Juliano, EMEF Professora Rosane Amaral, EMEF Alfredo Adolfo Cassel, EMEF Pref. João Freitas filho, EMEF Hugo Gerdau, EMEF Vanessa Ceconet, EMEF Profª Maria da Glória, EMEF Lourdes Fontoura, EMEB João de Barro, EMEF Afonso Guerreiro Lima, EMEF José Plácido de Castro, EMEF Francisco Greiss, EMEF Professora Aurialicia  também puderam interagir com vacas das raças Jersey, Gir, Girolando e Holandês no espaço Recanto das Terneiras.

O projeto é uma realização do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) com apoio da Embrapa e busca levar informações às crianças sobre a produção leiteira, os cuidados necessários para manter o equilíbrio com o meio-ambiente e bem-estar animal. O teatro segue diariamente ao longo da Expointer e pode ser conferido na Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil tanto de manhã quanto de tarde.
 
Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF). (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS/Foto: Jéssica Aguirres)


Sindilat e Apex preparam missão ao Chile para prospectar exportações

Os laticínios gaúchos estão prospectando novas exportações de produtos para o Chile. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) prepara uma comitiva de empresas associadas para participar da Espacio Food & Service, feira da indústria alimentícia em Santiago. O projeto tem apoio da Apex Brasil. “É uma alternativa para agregar valor a nossos produtos”, salientou o vice-presidente, Alexandre Guerra, que já sinalizou o interesse da Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa(RS), de aderir à missão. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a expectativa é levar laticínios para abrir tratativas, tanto com o mercado chileno, quanto com outros países da América Latina. “Algumas empresas já vêm negociando com o Chile, Venezuela e Argentina. São mercados próximos e com potencial excelente”, salientou durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (29/08) na Expointer. A feira será realizada de 27 a 29 de setembro. 

A exportação de lácteos é vista como alternativa para reduzir a dependência que o setor tem, hoje, da demanda interna. “Conseguir abrir mercado em países da América Latina é uma forma importante de dar início a esse processo que depende não apenas da indústria, mas da competitividade de toda a cadeia produtiva”, completou Palharini. 

Em 2021, o Brasil exportou 2,57 mil toneladas de produtos lácteos para o Chile. Desse total, 887 toneladas foram produzidas no Rio Grande do Sul, um percentual de 34,48%. As exportações nacionais ganharam velocidade no primeiro semestre de 2022: o Brasil exportou 2,35 mil toneladas. Contudo, o crescimento não foi acompanhado pelo RS, que seguiu com embarques no mesmo patamar: 422 toneladas de janeiro a junho. O produto mais exportado pelos gaúchos ao país chileno é o queijo muçarela. 

Prêmio de Jornalismo
Durante a coletiva realizada na Casa da Indústria de Laticínios do RS, o Sindilat também lançou a 8ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. As inscrições começam nesta segunda-feira (29/08) e vão até 1º de novembro. O objetivo é valorizar o trabalho da imprensa que cobre o agronegócio e mostra a realidade da produção de leite nas diferentes esferas.

Referência leiteira 
Os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira serão conhecidos durante a Expointer 2022. A entrega do mérito será realizada na quarta-feira (31/8) durante evento na Casa da Indústria de Laticínios no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), a partir das 11h. Promovido pela Secretaria da Agricultura, pela Emater/RS e pelo Sindilat, o prêmio visa reconhecer as propriedades que se destacam em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A 2ª edição do Referência Leiteira será lançada logo após a divulgação dos campeões.  

Palharini afirma que o prêmio, lançado na Expointer do ano passado, é uma forma de valorizar e incentivar o trabalho dos produtores gaúchos. “Com o mérito, além de reconhecer sua atuação, ressaltamos a importância das boas práticas nas propriedades para garantir maior eficiência, qualidade e rentabilidade. É uma maneira de estimularmos os avanços na produção de lácteos no Estado”, reforça. O secretário-executivo do Sindilat ainda comemora o resultado da primeira edição. “Tivemos excelentes resultados nos índices avaliados, o que nos mostra que os produtores estão no caminho certo. Já estamos ansiosos para o ano que vem”.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com a parceria da empresa Tetra Pak, do Sicoob, da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Embrapa. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Foto: Carolina Jardine)


 

Perguntas que refletem desafios enfrentados pelo agro no Estado

Há desafios de longa data e outros mais recentes entre os apontados pelo agronegócio no Painel RBS com candidatos ao Piratini, realizado na Expointer. Representantes de entidades do setor foram os protagonistas das perguntas no evento mediado pela colunista Rosane de Oliveira. Das atividades mais tradicionais, como a ovinocultura, às mais recentes, como a olivicultura e a produção de biocombustíveis, existem obstáculos a superar.

A questão tributária apareceu mais de uma vez, na condição de redutor da competitividade. Rogério Kerber, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado (Sips), destacou a redução gradual do percentual de crédito presumido para as indústrias de proteína animal: 5% neste ano, 10% no próximo e 15% em 2024.

- Se já tínhamos fragilidade, agora começou a pesar - disse à coluna Kerber, acrescentando que a medida tem relação com o plano de recuperação fiscal.

A lógica, explica, é a de que a desvantagem para outros Estados sem essa redução de créditos se amplia. Até em razão do custo logístico para atender o mercado consumidor interno - mais de 60% da proteína animal produzida no Rio Grande do Sul se destina a outras unidades da federação.

- Nos últimos 10 anos, o Rio Grande do Sul tem perdido o segundo lugar como produtor de leite para o Paraná. Santa Catarina vem crescendo, e o RS está muito mais próximo de perder o terceiro lugar do que assumir o segundo. A questão tributária tem sido danosa para o setor lácteo - reforçou Darlan Palharini, diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios  (Sindilat-RS).

Para Kerber, nesse cenário, o horizonte é "olhar para o mercado externo ou encolher a produção". E, para o caminho do acesso global, acrescenta, é preciso um maior protagonismo do governo. Como na efetiva abertura de novos mercados a partir do status sanitário do RS de livre de aftosa sem vacinação. Os paranaenses, que obtiveram o reconhecimento internacional junto com os gaúchos, estão construindo agendas de visitas internacionais.

Também no arroz, a tributação aparece como fator de preocupação. Anderson Belloli, diretor jurídico da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), falou sobre o efeito colateral da guerra fiscal entre Estados, em que o produto beneficiado do RS tem levado a pior. A alíquota de ICMS zerada nas operações internas em Estados do Sudeste, para onde vai 70% do cereal gaúcho, abriu espaço para o importado.

- Minas Gerais importava 4 mil toneladas de arroz do Paraguai em 2004, hoje importa 400 mil - reiterou o dirigente.

O pedido por mudança no regime tributário do RS foi reforçado em julho deste ano, como publicou a coluna. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

Expointer recebe 154 mil pessoas no primeiro fim de semana
 Público é considerado recorde pelos organizadores. CLIQUE AQUI e acompanhe a visita do Jornal do Almoço à Casa da Indústria de Laticínios. (Fonte: Jornal do Almoço)


 
 
 

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Porto Alegre, 26 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.733


Fazenda Doce de Leite tem pré-estreia com casa cheia

A Expointer ainda nem começou e a Casa da Indústria de Laticínios já deu start em sua agenda de eventos. Em sessão com casa cheia realizada nesta quinta-feira (25/08), a peça teatral Na Fazenda Doce de Leite realizou sua pré-estreia na Expointer 2022. O encontro contou com o prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, com a primeira dama Maria da Glória Rodrigues, e com a secretária municipal de Educação, Djoidy Felipin, além de diretores das escolas participantes.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, abriu a programação da Expointer 2022 com saudação e apresentação do projeto desenvolvido pelo Sindilat, Ministério da Agricultura e Embrapa. A ação destina-se a orientar crianças entre 5 e 10 anos sobre a origem do leite e o processo que envolve sua produção, do campo à mesa. O projeto piloto está sendo desenvolvido com a Prefeitura de Sapucaia do Sul. “Vamos dar sequência a essa ação nas escolas. Leite é uma questão de saúde, é cálcio, é vida”, disse o prefeito, declarando-se um consumidor ávido de leite.
 
De forma lúdica, o grupo teatral Khaos Cênica contou a história do menino Arthur, que herda uma fazenda e recebe o desafio de torná-la rentável em apenas 30 dias. Além do trabalho duro voltado à qualidade e bem-estar dos animais, o garoto conta com a ajuda de um time de animais pra lá de especial.
 
A estreia oficial da peça Na Fazenda Doce de Leite ocorre neste sábado, 15h, sempre no palco da Casa da Indústria de Laticínios, no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil. A programação segue ao longo da semana e a expectativa é receber mais de 4 mil crianças até o próximo domingo (4/09), quando termina a Expointer. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Carolina Jardine)


Mercado de leite A2 valerá US$ 26,9 bilhões até 2030, diz MEFR

De acordo com o Relatório Comprehensive Research Report, que Pesquisa o Futuro dos Mercados (MRFR), “O Mercado do Leite A2 está estimado em mais de US$ 26,9 bilhões até 2030.  O relatório avalia que a taxa de crescimento anual composta (CAGR) será de 18,94% no período analisado.
 
Escopo do mercado:
Uma vez demonstrada a abundância em proteínas, minerais e vitaminas, entre outras coisas, o Leite de Vaca A2 viu sua popularidade crescer nos últimos tempos, dada à percepção dos benefícios nutricionais e para a saúde. O leite de diferentes espécies podem ou não conter todos os mesmos nutrientes. Na verdade, o leite A2 difere fundamentalmente e estruturalmente em vários aspectos importantes. O leite A2 substitui o leite de vaca normal. Evidências sugerem que o leite A2 é menos propenso a produzir desconforto no estômago de adultos e crianças em idade pré-escolar.
 
Dinâmica da competição:
Empresas mundiais emergentes e desafiadoras indústrias regionais estão com foco em estratégias de ponta, como o desenvolvimento de produtos, joint ventures, avanços tecnológicos, fusões e aquisições, parcerias e alianças, e muitas outras formas de associação que acelerem o crescimento do mercado durante o período da pesquisa. Atualmente, existe um significativo número de players que controlam uma parcela considerável da indústria global. 
 
Os principais competidores do mercado são:
- The A2 Milk Company Limited
- Nestlé S.A.
- Provilac Dairy Farms Pvt. Ltd
- Olivia Foods Pvt. Ltda
- Ripley Farms LLC
- Freedom Foods Group Limited
- Taw River Dairy
- Vinamilk
- Urban Farms Milk
- Gujarat Cooperative Milk Marketing Federation Ltd.
 
Análise por região:
A região da Ásia-PACífico detinha a maior participação do Mercado do Leite A2, e em 2017 era de 40,88%. A previsão é de que esse mercado poderá continuar a crescer significativamente no período. O mercado indiano registrou o maior crescimento no período de avaliação, 15,3%. Além disso, devido às economias avançadas da região, espera-se que a Austrália e Nova Zelândia detenham a maior participação de mercado até 2030.
 
Mas também, em decorrência da existência de uma infraestrutura de laticínios de ponta, a Europa registrará a segunda maior participação do mercado. Devido ao maior gasto com alimentos de alta qualidade, a maior conscientização sobre opções de alimentos saudáveis e o aumento dos casos de intolerância à lactose, na América do Norte também haverá um crescimento substancial. (Fonte: GlobeNewsWire – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 

UE: preço do leite tem aumento acumulado de 39,8% no ano

A Comissão Europeia acaba de publicar o relatório correspondente a julho de 2022 sobre o setor de gado leiteiro, destacando um novo aumento de preço para 50,33 euros (US$ 49,95) por 100 kg. Este valor significa que, no último ano, o valor médio deste produto aumentou 39,8%, uma vez que partiu de um valor de 35,99 euros (US$ 35,72).
 
Dentre os países do bloco, o maior aumento foi registrado pela Holanda, uma vez que o valor recebido pelos produtores aumentou 60%, passando de 37,50 euros (US$ 37,22) para 60 euros (US$ 59,55), aumentando em 3,5 euros (US$ 3,47) só no último mês. Acima de 50%, o preço subiu para os pecuaristas de leite irlandeses, que estão experimentando um aumento de preço, entre julho de 2021 e 2022, de 51,7%, passando de 37,20 euros (US$ 36,92) para 56,46 euros (US$ 56,03)/100kg Na fronteira com esta percentagem está a Polônia onde o preço pago aos produtores, no último ano, cresceu 47,7%, passando de 32,68 euros (US$ 32,43) para 48,30 euros (US$ 47,93), e isto apesar de ter baixado no último mês esse valor em 0,9 euros (US$ 0,89).
 
Já os produtores alemães tiveram um aumento de 41,5% no preço do leite, passando de 37,20 euros (US$ 36,92) para 56,46 euros (US$ 56,03) por 100 quilos. Estes dados são importantes tendo em conta que este país é o principal produtor da UE.Espanha já não é o país entre os principais produtores em que o preço do leite de vaca menos aumentou no último ano, uma vez que, entre julho de 2021 e 2022, este valor cresceu 31,1% de 32,43 euros (US$ 32,18) para  42,50 euros (US$ 42,18)/100 quilos.
 
Abaixo dos números espanhóis estão a França, o segundo maior produtor da UE, e a Itália. No caso do primeiro, o aumento foi de 21,8% de 37,42 euros (US$ 37,14) para 45,59 euros (US$ 45,25)/100 kg; enquanto no caso do segundo, o aumento foi de 29,5%, passando de 37,21 euros (US$ 36,93) para 48,19 euros (US$ 47,83)/100 kg. (As informações são do Portal Lechero, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 33/2022 – SEAPDR
A próxima semana terá calor, chuva e muito frio no RS. No sábado (27), ocorrerão temperaturas acima de 30°C em diversas regiões, porém o deslocamento de uma frente fria vai provocar chuva no decorrer do dia, com possibilidade de temporais isolados. No domingo (28), ocorrerá grande variação de nuvens e ainda deverão ser registradas pancadas de chuva nos setores Norte e Nordeste, principalmente pela manhã, mas o ingresso de uma massa de ar seco e frio aos poucos vai afastar a nebulosidade e provocar o declínio das temperaturas em todo Estado. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR) 


 
 
 

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Porto Alegre, 25 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.732


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 24 de Agosto de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Julho de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)


Uruguai – Captação de leite pela Conaprole caiu 1,5% no último exercício

A principal cooperativa e indústria de laticínios do país, Conaprole, fechou o exercício fiscal, agosto 2021-julho 2022, com o processamento de 1.517,3 milhões de litros de leite. Esse volume representa queda de 1,55% em relação ao volume processado no exercício anterior.

Segundo a Conaprole, esta retração (uns 24 milhões de litros) no último exercício foi decorrente da saída da multinacional OLAM da produção de leite no Uruguai. Deixando de lado o impacto da OLAM, a captação de leite pelos outros fornecedores se manteve estável em relação ao exercício anterior.

A OLAM, com sede em Cingapura, produziu leite por aproximadamente um semestre do último exercício (até fevereiro, aproximadamente), entregando para a Conaprole. O encerramento da atividade pelo maior produtor de leite individual do país implicou uma perda anualizada de 50 milhões de litros para a Conaprole.

Nem todas as fazendas da OLAM deixaram de produzir leite, já que um terço aproximadamente de estabelecimentos se mantiveram na atividade, com outros administradores. De acordo com o presidente da Conaprole, Gabriel Fernández, em torno de 40% do rebanho leiteiro da OLAM permaneceu no sistema primário; os outros 60% tiveram como destino a indústria de carne.

De acordo com o Instituto Nacional do Leite (INALE), todas as indústrias de laticínios do Uruguai captaram, no último exercício financeiro, 2.106 milhões de litros de leite, praticamente sem alteração (-0,2%) em relação ao volume processado no ano anterior. A captação de leite pelas diversas indústrias totalizou 167 milhões de litros em junho, um volume que ficou 1,1% abaixo do volume de junho de 2021.

No acumulado do primeiro semestre de 2022, a produção enviada para a indústria totalizou 912 milhões de litros, uma contração de 1,3% na comparação interanual. (Fonte: Tardaguila – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Prova mede emissão de metano

O estande da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), localizado no Pavilhão Internacional do Parque Assis Brasil, terá como destaque os temas da descarbonização e da sustentabilidade no campo.

Uma das novidades apresentadas será a Prova de Emissão de Gases (PEG), ferramenta capaz de identificar os reprodutores bovinos com menor emissão de metano por quilo de alimento consumido e pela quantidade de peso vivo produzido. Segundo o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, a metodologia ajudará os pecuaristas a produzir carne de uma forma sustentável, mantendo a capacidade produtiva por hectare.

A solução integra a grade de programação da empresa, que também participará do lançamento do Sumário de Avaliação Genética Hereford e Braford 2022 (Programa PampaPlus). Cardoso cita também o lançamento do Manual Selo Angus Sustentabilidade, criado pela Associação Brasileira de Angus em parceria com a Embrapa, além da cultivar de azevém BRS Estações.

A variedade é adequada à alimentação animal e apresenta alta produtividade durante o ano todo. O estande também deve receber o presidente da Embrapa, Celso Moretti, com presença já confirmada.  (Correio do Povo)


Jogo Rápido 

Após queda do diesel, ANTT reduz preço mínimo do frete rodoviário
Conforme pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro do diesel S10 custou ao consumidor, em média, R$ 7,13 na semana entre 14 e 20 de agosto. O preço representou uma queda de 5,94% em relação à pesquisa anterior. Instituída em 2018, a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas estabelece que a ANTT publique uma nova tabela com pisos mínimos sempre que o preço do combustível oscilar mais de 5%, para cima ou para baixo. No dia 11 de agosto, a Petrobras anunciou um corte de 4,07% no preço do diesel nas refinarias. Uma semana antes, a estatal já havia reduzido o valor do combustível em 3,57%. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 
 

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Porto Alegre, 24 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.731


Conseleite/PR: projeção de queda de R$0,32 no valor de referência do leite entregue em agosto

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 23 de Agosto de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Julho e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
 
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Agosto de 2022 é de R$ 5,2512/litro.
 
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. (As informações são do Sistema Faep)


OS PRODUTORES DE LEITE NA HOLANDA ESTÃO EM GUERRA POR CAUSA DOS CORTES DE EMISSÕES

Os produtores de leite da Holanda já tiveram o suficiente. Eles incendiaram feno e esterco ao longo das estradas, jogaram lixo nas estradas para criar engarrafamentos e bloquearam centros de distribuição de alimentos com seus tratores, levando a prateleiras vazias nos supermercados. Por todo o país, bandeiras de cabeça para baixo acenam de casas de fazenda em protesto.
 
A raiva dos agricultores é dirigida ao governo, que anunciou planos para uma redução nacional de 50% das emissões de nitrogênio até 2030, de acordo com as exigências da União Européia para preservar as reservas naturais protegidas, que eles acreditam ser injustamente dirigidas a eles. As fábricas e os automóveis também emitem grandes quantidades de nitrogênio e não foram visados, dizem, embora o governo tenha dito que os cortes associados a ambos os poluidores seriam tratados no futuro.
 
A agricultura é responsável pela maior parte das emissões de nitrogênio na Holanda, grande parte dos resíduos produzidos pelas estimadas 1,6 milhões de vacas que fornecem o leite utilizado para fazer os famosos queijos do país, como Gouda e Edam.
 
Para realizar esses cortes planejados, milhares de agricultores serão obrigados a reduzir significativamente o número de cabeças de gado e o tamanho de suas operações agrícolas. Se não conseguirem atender às exigências do governo, poderão ser obrigados a encerrar suas operações por completo.
 
O governo holandês destinou cerca de 25 bilhões de euros, cerca de 26 bilhões de dólares, para realizar seu plano, e parte desse dinheiro será usado para ajudar os agricultores a construir operações mais sustentáveis – ou comprá-los, se possível.
 
“Minha subsistência e minha rede estão sendo ameaçadas”, disse Ben Apeldoorn, cuja fazenda na província de Utrecht tem cerca de 120 vacas produzindo leite para fazer queijo. “Você simplesmente não pode mais existir”, disse o Sr. Apeldoorn, 52 anos, que é fazendeiro há 30 anos.
 
Mas ativistas e ecologistas dizem que são necessárias medidas drásticas para reduzir as emissões e permitir que a Holanda faça sua parte para enfrentar o aquecimento global – um objetivo que se tornou ainda mais urgente neste verão, uma vez que a Europa enfrenta temperaturas recordes e seca.
 
E eles dizem que o setor agrícola tem que mudar. “Se você tem menos gado, você tem menos esterco e menos produção de nitrogênio”, disse Wim van der Putten, um pesquisador do Instituto de Ecologia da Holanda.
 
O World Wide Fund for Nature e outras organizações ambientais escreveram em uma carta ao ministro holandês da agricultura este mês que “a transição para um sistema agrícola e alimentar sustentável é urgente e necessária”. A carta também dizia que os consumidores na Holanda precisavam fazer sua parte para garantir que as metas de emissões fossem atingidas.
 
“Os consumidores também têm que assumir a responsabilidade”, disse a carta. “Os holandeses terão que consumir mais vegetais e menos (-70%) proteínas animais”.
 
Tudo isso vem como uma mudança de chave inglesa na Holanda, onde as fazendas de laticínios têm sido há muito tempo tanto da identidade nacional quanto os moinhos e canais de vento do país. É também um grande produtor e exportador de leite e produtos lácteos. No ano passado, enviou 8,2 bilhões de euros de produtos lácteos para o exterior e produziu um total de 13,8 bilhões de quilos de leite, segundo a ZuivelNL, uma organização leiteira.
 
Mas enquanto muitos na nação de 17 milhões de pessoas simpatizaram com os agricultores, o apoio a eles parece estar diminuindo. Em julho, cerca de 39% dos holandeses disseram apoiar os protestos dos fazendeiros, abaixo dos 45% do mês anterior, de acordo com uma pesquisa feita por uma empresa de pesquisa holandesa.
O primeiro ministro Mark Rutte, que este mês se tornou o primeiro-ministro mais antigo do país e que lutou com o que é conhecido na Holanda como “a crise do nitrogênio”, condenou os protestos, chamando-os de “inaceitáveis”.
 
“Prejudicar outros, prejudicar nossa infra-estrutura e ameaçar as pessoas que ajudam a limpar vai além de todos os limites”, disse recentemente no Twitter o Sr. Rutte, que já se reuniu em várias ocasiões com agricultores.
 
Helma Breunissen, 47, uma fazendeira de laticínios que com seu marido também dirige um consultório veterinário, participou de uma das reuniões com o Sr. Rutte para dar a conhecer sua raiva. “Se metade do gado precisar desaparecer, então o escritório do meu veterinário também terminará”, disse a Sra. Breunissen por telefone. “Eu não quero um saco de dinheiro do governo, só quero fazer meu trabalho”.
 
Os fazendeiros também dizem estar frustrados que o governo não está fazendo o suficiente para encontrar inovações técnicas ou outras formas de reduzir as emissões para evitar a redução do número de cabeças de gado.
 
Mas, disse o Sr. van der Putten do Instituto de Ecologia da Holanda, as soluções técnicas não são suficientes para perceber o nível de cortes necessários, dada a quantidade de nitrogênio que o país bombeia, grande parte dela proveniente da produção de ovos, laticínios e carne.
 
“O problema é que agora é preciso encontrar uma solução a muito curto prazo”, disse ele. “Este não é um problema que surgiu em poucos anos, é um problema de décadas, e todos simplesmente chutaram a lata para o chão”.
 
“Temos que cumprir metas, essas são estabelecidas pelas leis européias”, disse Erwin Wunnekink, um agricultor e presidente da LTO, uma organização de agricultores. “Não é que não queiramos atingir metas, mas é principalmente a maneira como isto aconteceu”.
 
A Holanda também é obrigada por uma lei de 2019 a reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2050 para níveis 95 por cento inferiores aos de 1990. Outros planos incluem a geração de mais eletricidade a partir de turbinas eólicas e painéis solares – em 70% em 2030, e completamente até 2050, de acordo com o governo.
 
Em junho, o governo divulgou um mapa codificado por cores do país, que estabelece quais áreas precisariam reduzir a maior porcentagem de emissões, dependendo de sua proximidade com as reservas naturais. As porcentagens variam de 12% a 95%.
 
“O impacto disso foi gigantesco”, disse Wytse Sonnema, porta-voz da LTO. Esse mapa não era apenas sobre agricultores individuais, ele acrescentou, mas sobre “o futuro social do campo”.
 
A realização dos cortes será realizada pelos conselhos provinciais em cooperação com os agricultores. O prazo para completar os planos é 1º de julho de 2023.
 
Christianne van der Wal, a ministra da natureza e nitrogênio, deixou claro que os objetivos do governo são fixos. Ela enfatizou que a Holanda precisa aderir aos acordos da UE, um dos quais inclui a proteção da natureza nos estados membros. “Estruturalmente, não cumprimos esses acordos por cerca de 20 ou 30 anos”, disse ela em julho.
 
Wilhelm Doeleman, porta-voz da Sra. van der Wal, disse que os detalhes sobre como reduzir as emissões para outras indústrias seriam divulgados em janeiro. Mas, disse ele, “a agricultura tem a maior parcela da responsabilidade das emissões de nitrogênio”.
 
O governo holandês há muito apoia e estimula a agricultura com subsídios e outros incentivos, num esforço para garantir o abastecimento alimentar do país e promover a exportação de produtos agrícolas.

Enquanto muitos holandeses apoiam os objetivos de uma Holanda mais verde, alguns grupos de direita têm expressado apoio aos agricultores holandeses como forma de se oporem ao ativismo climático. O Fórum de Direita para a Democracia declarou que “não há crise climática” e se opõe aos planos do governo.
 
E os agricultores holandeses também receberam algum apoio do exterior.

“Os agricultores na Holanda – de todos os lugares – estão se opondo corajosamente à tirania climática do governo holandês, você pode acreditar?” disse o ex-presidente Donald J. Trump em um comício no mês passado.
 
Por enquanto, um mediador designado pelo governo está envolvido em negociações entre os agricultores e o governo. O mediador disse que há uma “crise de confiança” entre os dois lados.

“Não vamos sem lutar”, disse o Sr. Apeldoorn, o produtor de laticínios. “É assim que a maioria dos agricultores se sente neste momento”. (Claire Moses - The New York Times)
 

NZ – OCD pagar NZ$ 9,84/kgMS aos seus produtores de leite

A segunda maior indústria de laticínios da Nova Zelândia pagará aos produtores um forte preço remanescente, apesar da queda nas cotações globais dos produtos lácteos.
 
A Open Country Dairy (OCD) estará pagando a seus fornecedores NZ$ 9,84/kgMS, [R$ 2,45/litro], pelo leite entregue entre fevereiro e maio deste ano.
 
A empresa de propriedade da Talleys paga seus fornecedores quatro vezes ao ano. Para o leite entregue entre dezembro e janeiro, o valor recebido pelos produtores em março foi de NZ$ 10,06/kgMS, [R$ 2,51/litro].
 
O diretor executivo da OCD, Steve Koekemoer, disse que os produtores serão pagos no final de agosto.
 
“Este foi mais um sólido resultado e, um bom valor que ficou dentro de nossa faixa de preço, levando em consideração as quedas das cotações verificadas nos últimos meses”, disse ele.
 
“Teremos a oportunidade de ajustar nossa previsão para a atual temporada: a perspectiva permanece forte já que os fundamentos, em geral, ainda apoiam um preço alto para o leite”.
 
Ele lembra que existe uma certa cautela dos consumidores em relação aos gastos, em decorrência dos impactos geopolíticos que estão sendo enfrentados no mundo todo. Ainda não se sabe qual será o reflexo no consumo de laticínios.
 
“Se isso ocorrer, os mais prejudicados deverão ser os produtos com maior valor agregado, e não os nossos produtos que são ingredientes. Não há dúvida de que muitas pessoas estão enfrentando tempos difíceis, mas uma boa fonte de nutrição, como os lácteos, é essencial na dieta da maioria das pessoas. No geral, a oferta global continua apertada e, embora possamos ver uma fraqueza no curto prazo, nossa expectativa é de que os preços se recuperem daqui para frente”, disse ele.
 
A onda de calor na União Europeia (UE) está prejudicando a produção e aqueles que contam apenas com os pastos para alimentarem as vacas encontram dificuldades. Recorrer a suplementos alimentares é caro e a expectativa é de que a produção da UE tenha dificuldades ao longo da temporada.
 
A OCD opera quatro fábricas de laticínios: em Awarua, Wanganui, Horotiu e Waharoa. Seu mix de produtos inclui leite em pó, queijo, proteína do leite e produtos orgânicos. (Fonte: DairyNews – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido 

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Se você escuta falar cada vez mais de sustentabilidade, continuará! Este termo, tão falado, mas tão pouco conhecido, será cada vez mais difundido e indispensável para a produção de alimentos do futuro — e já do presente. Afinal, não é à atoa que todas as 100 maiores fazendas de leite do Brasil aplicam ao menos uma prática ambientalmente sustentável na propriedade. O cenário é claro: estamos diante da maior oportunidade para o setor lácteo das últimas décadas. Além de preservar os recursos naturais e atuar em prol do meio ambiente, as possibilidades são vastas:  bioinsumos, adubação verde, crédito de carbono e água, produção de fertilizantes, biogás e eletricidade, acesso a financiamentos, preços diferenciados no futuro para o leite, entre outros. É preciso compreender a magnitude dessa oportunidade, e ter domínio técnico para aplicá-la na rotina das propriedades, fazendo do meio ambiente o protagonista de sucesso do negócio das fazendas de leite. Com um programa inédito, único e exclusivo, e agora gratuito, o MilkPoint Experts Feras da Sustentabilidade durante seis encontros semanais online no período da manhã, entre os dias 26/08 e 30/09, trará o que há de mais novo e profundo sobre a sustentabilidade ambiental na pecuária leiteira, de uma forma jamais abordada antes. Está chegando, mas ainda dá tempo de participar! Clique aqui para garantir gratuitamente o seu lugar! É grátis, único, exclusivo e imperdível. Vem ser um Fera você também! (Milkpoint)


 
 
 
 
 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.730


Ministério, Embrapa e Sindilat lançam projeto Fazenda Doce de Leite
 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) lançaram, nesta terça-feira (23/8), o projeto Fazenda Doce de Leite. A iniciativa inclui diversas ações voltadas à conscientização e à formação de crianças acerca das qualidades do leite. A primeira atividade já será implementada durante a Expointer 2022. A peça teatral “Na Fazenda Doce de Leite” será realizada todos os dias da feira e, ao longo do ano, deve chegar às escolas da rede pública, assim como o Concurso Arte na Caixinha. “Essa ação é importante porque aproxima o setor do consumidor e valoriza o produtor e a família”, frisou a superintendente do Mapa/RS, Helena Rugeri. Segundo ela, o projeto vem ao encontro de várias ações desenvolvidas pelo Ministério da Agricultura tanto na área do desenvolvimento quanto de defesa agropecuária. A solenidade, realizada na sede do Mapa, em Porto Alegre, ainda contou com a participação especial da vaquinha Genoveva, a protagonista do projeto.

As apresentações da peça teatral ocorrerão na Casa da Indústria de Laticínios - Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS) -, ao longo de toda a mostra, que se inicia no sábado (27/08) e segue até o domingo (4/9). A expectativa é receber mais de 4 mil crianças em 24 sessões, incluindo escolas da rede pública de ensino de Sapucaia do Sul. A peça tem 30 minutos de duração e destina-se a estudantes entre cinco e dez anos. Nos dias de semana, as apresentações serão às 8h30min, 10h, 14h e 15h30min. No primeiro fim de semana, no sábado e no domingo, haverá sessão às 15h. Já no último final de semana da feira, no sábado serão dois horários, às 10h e às 15h, e no domingo, às 10h.
 
Segundo o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, o projeto é uma excelente oportunidade para a Embrapa intensificar a comunicação com a sociedade, especialmente com o público infantil, sobre a cadeia produtiva do leite, em que várias tecnologias são geradas pela empresa. “As crianças terão oportunidade de entender como o leite é produzido e industrializado, a realidade do meio rural e a importância da pesquisa para garantir a produção de um alimento de qualidade, de uma forma lúdica”, pontuou.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, informou que o roteiro foi composto de forma a explicar para as crianças que o leite não vem da caixinha. “As crianças dos grandes centros urbanos veem os pais comprarem leite no supermercado e não sabem que por trás de toda embalagem dos produtos que consomem há muito trabalho e dedicação de produtores e da indústria. Como representantes do setor lácteo, sabemos da importância de orientar o consumidor sobre a origem dos produtos, cuidados com o trato dos animais e princípios nutricionais do leite”. Para abordar o tema de forma lúdica, o Sindilat contratou a companhia teatral Khaos Cênica, de Canoas (RS).
 
O diretor da companhia teatral, Denisson Beretta, conta que o roteiro busca oferecer às crianças uma experiência memorável e uma reflexão sobre a produção da indústria leiteira. “É importante a tomada de consciência das crianças quando elas têm contato com outra realidade que não é a sua, percebendo assim as diferenças que existem entre o campo e a cidade”. Após cada sessão, as crianças participarão de bate-papo com os atores e irão degustar produtos lácteos.
 
A visita à Casa de Laticínios ainda inclui passagem pelo Recanto das Terneiras. Novidade na Expointer deste ano, o espaço permite aos visitantes interagir com as vacas das raças Jersey e Holandês, entender sobre o bem-estar animal, boas práticas de produção, manejo e reaproveitamento de dejetos. Toda a visitação será acompanhada por um especialista da Universidade de Passo Fundo (UPF), parceira na atividade.
 
Arte na Caixinha
O projeto também conta com o Concurso Arte na Caixinha. Com a temática “O leite na sua vida”, a atividade visa estimular a criatividade das crianças e reforçar a importância da reciclagem de materiais que seriam descartados, dando novas cores e designs às embalagens de leite UHT. A ideia é que as crianças usem a imaginação para dar nova roupagem às embalagens do produto, apostando em técnicas como pintura, colagem, desenho e grafite. Serão aceitas diferentes formas de intervenções desde que preservada a forma original da caixa de leite. A ação será realizada junto das escolas da rede pública de ensino do Rio Grande do Sul e é direcionada a crianças de 5 a 10 anos. Os trabalhos poderão ser inscritos em 3 categorias: Infantil (entre 5 e 6 anos), Júnior (entre 7 e 8 anos) e Juvenil (entre 9 e 10 anos).
 
As inscrições de trabalhos deverão ser feitas por um professor integrante do quadro docente da instituição de ensino em que a criança está matriculada. Para isso, é necessário preencher ficha de inscrição, enviá-la pelo e-mail sindilat@sindilat.com.br junto com identidade do professor responsável, identidade ou comprovante de matrícula dos alunos participantes, autorização assinada pelos pais/responsáveis e, no mínimo, quatro fotos individualizadas da peça. É importante que as imagens mostrem todos os lados da obra.
 
Programação na Expointer
No dia 29 de agosto, o sindicato realizará coletiva de imprensa às 14h com o lançamento do 8º Prêmio de Jornalismo, promovido pelo Sindilat. O mérito reconhece jornalistas que acompanham o setor. No dia 31 de agosto, às 11h, serão divulgados os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira.
 
A programação ainda conta com encontros de associados, convidados e reuniões técnicas. Na noite do dia 1º de setembro, será realizada a edição especial do Pub do Queijo. Já tradicional na agenda da Expointer, o evento permite degustação de diferentes tipos de queijos produzidos pelas indústrias e cooperativas associadas ao Sindilat e vinhos da RAR (Vinhedos de Raul A. Randon). Neste ano, o Sindilat conta com a parceria da empresa Tetra Pak, da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Embrapa durante a exposição. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito das fotos: Carolina Jardine)


Desoneração de importações ameaça whey protein nacional, diz indústria

A desoneração das importações de whey protein desagradou à indústria nacional de lácteos, que acredita que a decisão, anunciada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), pode gerar riscos econômicos e perda de competitividade Três empresas produzem a proteína, extraída do soro do leite que se obtém na produção dos queijos muçarela e prato em um processo altamente tecnológico.

Cada uma dessas indústrias investiu cerca de R$ 500 milhões em equipamentos para dar início à produção nacional, há cerca de oito anos. "Foi um investimento altíssimo em tecnologia e equipamentos. Essa indústria está em franco desenvolvimento do país, mas não foi consultada sobre essa desoneração abrupta das importações", afirmou uma fonte do setor. "A decisão vai sepultar a indústria nacional". O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) pediu ao ministro da Agricultura, Marcos Montes, e ao presidente Jair Bolsonaro que o governo adote uma medida compensatória, como a isenção de PIS e Cofins para o segmento industrial local. 

O deputado encaminhou ofício ao ministério e ao Palácio do Planalto com a sugestão. A desoneração da importação do whey protein pode afetar outros agentes do setor e até produtores de leite, diz o deputado. "Retirar a competitividade da industrialização do soro de leite trará impactos ao preço do queijo e, consequentemente, aos preços pagos ao produtor rural", destacou Goergen.

A decisão pode afetar os custos de produção do queijo muçarela, já que o soro não será mais usado nessas plantas. Há receio de que isso facilite a entrada no país de outros queijos importados. O problema também pode virar ambiental, alerta o setor privado. "O soro era descartado e virou produto de valor agregado nesse processo. Sem conseguir competir, o soro perde valor e pode voltar ao meio ambiente", disse a fonte. O whey protein, a proteína hidrolizada do soro do leite, não é usado apenas como suplemento nutricional pelos frequentadores de academia. O produto entra em compostos lácteos para a primeira infância e também em itens medicinais e de nutrição para a terceira idade.

"As indústrias que produzem estão chocadas com o que ocorreu. É a desvalorização da produção nacional e não é algo que terá reflexo imediato como freio na inflação", completou a fonte. (Valor Econômico)
 
 
Uruguai: Exportações de lácteos cresceram 22%

Até agora em 2022, as exportações de lácteos do Uruguai cresceram 22% em relação ao ano passado, totalizando US$ 490,2 milhões, informou o Instituto Nacional do Leite (Inale). O maior produto de exportação foi o leite em pó integral, mas os que mais cresceram foram o leite em pó desnatado e a manteiga.
 
Os principais destinos nos últimos 12 meses foram Argélia, China e Brasil. Entre janeiro e julho de 2022, as exportações de leite em pó integral foram de US$ 278,2 milhões, sem variação em relação ao mesmo período de 2021; em julho esse produto foi exportado por US$ 41,6 milhões.
 
As exportações de leite em pó desnatado, no acumulado anual, somam US$ 60,6 milhões (aumento de 259%); em julho foi de US$ 9,5 milhões. As vendas de queijos geraram receita de US$ 61,3 milhões no ano (55% a mais que em 2021); e em julho foi de US$ 8,9 milhões. As exportações de manteiga, entre janeiro e julho, foram de US$ 53,1 milhões (139%); em julho, de US$ 6,8 milhões. Em todo o mês de julho, as exportações de lácteos foram de US$ 72,0 milhões; entre janeiro e julho, foram de  US$ 490,2 milhões (22%).
 
Exportações por volume
As exportações de leite em pó integral, no acumulado janeiro/julho de 2022, em volume foram de 69.432 toneladas (-15% menos); em julho, as vendas foram de 9.938 toneladas. Já as vendas de leite em pó desnatado foram de 16.326 toneladas no ano (+190%); em julh, foram de 2.330 toneladas.
 
As exportações de queijos caíram para 13.634 (-5%) no ano; e em julho, foram de 1.767 toneladas. Já as vendas de manteiga foram de 9.840 toneladas (+72%), com 1.052 toneladas vendidas em julho. (As informações são do Todo el Campo, traduzido e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

Ministério da Agricultura publica portaria que determina membros e respectivos suplentes da Comissão Técnica Consultiva para o Monitoramento da Qualidade e da Competitividade do Leite e Derivados
 Com funções conforme o disposto no § 2º do art. 3º da Portaria MAPA nº 466, de 2 de agosto de 2022. Essa portaria em seu Art. 1º designa os membros e respectivos suplentes da Comissão Técnica Consultiva para o Monitoramento da Qualidade e da Competitividade do Leite e Derivados - CTC-Leite. CLIQUE AQUI para acessar.
(Elaboração Terra Viva)