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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 10 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.680


Inflação desacelera em maio, mas cenário segue negativo

IPCA avança 0,47%, menos que o esperado por analistas

Após sustos com a inflação de abril e a prévia de maio, o IPCA fechado do mês passado surpreendeu para baixo ao avançar 0,47%, ante mediana de 0,59% do Valor Data. A situação dos preços no Brasil é tão ruim que economistas reconhecem que foi uma boa notícia, mas não a ponto de mudar a avaliação geral, que é de uma inflação alta, disseminada e com medidas tendenciais pressionadas.Em 12 meses, a inflação desacelerou de 12,13% para 11,73%, indicando que analistas podem estar certos ao apostar que o pico foi em abril. Ainda assim, é uma métrica que está há nove meses em dois dígitos, sequência que não se via desde 2002/2003.
“Não dá para reclamar de surpresa baixista no cenário atual, mas a guarda não pode baixar”, diz Vitor Martello, economista-chefe da Parcitas Investimentos. O dado, segundo ele, não aponta para a volta a uma realidade muito diferente daquela de abril, “que já era ruim”, afirma. “A surpresa de hoje nem de longe compensa as surpresas [altistas] anteriores.”A deflação no grupo “habitação” (-1,7%) já era esperada por causa do impacto da bandeira tarifária verde (sem cobrança extra) na conta de luz. Não fosse a queda de 7,95% da energia em maio, o IPCA teria subido 0,83% no mês.

Boa parte da surpresa se deu em “alimentação e bebidas”, que desacelerou para 0,48% em maio. Mas houve surpresas também espalhadas por serviços, bens industriais, higiene pessoal e transportes. Economistas ponderam que muitos dos desvios ocorreram em itens mais voláteis. “Não invalida que foi um resultado mais positivo, o que fazia tempo”, diz João Savignon, economista da Kínitro Capital. Ele observa que não se via um IPCA mensal abaixo de 0,50% desde abril de 2021 (0,31%) - e desde fevereiro deste ano os números rodavam acima de 1%.

“Transportes” foi o grupo com maior contribuição altista para o índice, ao subir 1,34%, mas também desacelerando em relação ao mês anterior. A alta foi puxada pelas passagens aéreas (18,33%). Elas ajudam também a empurrar a inflação de serviços, que passou de 0,66% em abril para 0,85% em maio. Em 12 meses, atingiu 8,01%, a maior taxa para o período desde dezembro de 2015 (8,09%).

“Acreditamos que a leitura reforça nossa visão de que a inflação atingiu o pico em 12 meses, mas as medidas subjacentes permanecem bastante desfavoráveis, sugerindo riscos ascendentes”, comenta Daniel Karp, economista do Santander.

Ontem, incorporando a possibilidade de aprovação de algumas medidas de corte de impostos, o J.P. Morgan reduziu sua projeção para inflação em 2022 de 8,7% para 7,6%, enquanto o Credit Suisse cortou de 9,8% para 7,6%. (Valor Econômico)

 

CUSTOS | CHINA IMPORTARÁ MENOS LEITE EM PÓ ESTE ANO, DIZ O USDA

O escritório do USDA em Pequim espera uma redução nas importações de leite em pó da China este ano e uma maior produção interna de leite. 

“Em 2022, com o ressurgimento do Covid-19 e as restrições governamentais, espera-se que os bloqueios afetem o uso e a distribuição de produtos lácteos”, disse ele no relatório Semestral GAIN Dairy and Products, publicado no início de junho. 

Espera-se que os altos preços dos produtos lácteos importados tenham impacto no crescimento das compras externas. Este ano, a produção de leite em pó integral deve aumentar ligeiramente para 1,02 milhões de toneladas. Políticas restritivas para conter a expansão da covid limitaram a distribuição e a compra de leite líquido, “fazendo com que alguns processadores de leite aumentassem a produção de leite em pó integral”. 

Para este ano, estima-se que as importações de sejam reduzidas para 820.000 toneladas, a partir de 849.000 toneladas registradas em 2021. As compras externas de queijos também diminuirão de 176 milhões de toneladas no ano passado para 170 milhões de toneladas projetadas para este ano, em um mercado que concentra seu consumo em hotéis, restaurantes e instituições, que têm sido negativamente afetados pelas restrições à cobiça. Preços mais altos devido ao aumento dos custos logísticos internacionais são outro fator que contribui para a redução das importações de queijo em 2022. 

Em contraste, as importações de manteiga devem aumentar de 139 milhões de toneladas para 150 milhões de toneladas, apoiadas pelo setor de panificação.(Fonte Edairy news - traduzido com DeepL)

Argentina – O preço subiu até abril pelo quarto mês seguido, mas sem cobrir o custo

Preços/AR – O preço do litro de leite que o produtor argentino recebeu em abril superou pelo quarto mês consecutivo o índice de inflação.

Segundo um boletim publicado pelo Consorcio Regional de Pesquisa Agrícola (CREA), o preço do leite ao produtor no mês de abril chegou a 43,4 pesos, 7,3% acima do valor de março.

É um percentual acima do aumento de preços, que segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC) foi de 6%.

Os números do relatório evidenciam uma leve recuperação no faturamento dos produtores, mas não o suficiente para cobrir o aumento dos custos de alimentação com os animais. A firmeza do preço nos primeiros quatro meses de 2022 foi possível, em grande parte, devido às elevadas cotações das commodities lácteas no mercado internacional.

Variação interanual
O Crea avaliou, no entanto, que a variação interanual (abril de 2022 x abril de 2021) do valor do leite pago ao produtor foi de 54%, enquanto a inflação no mesmo período subiu 58%. Ao mesmo tempo, os reajustes de alguns produtos lácteos no mercado foram: sachet de leite integral, 53,9%; queijos, 62,1%; manteiga, 58,9%; e iogurte firme 85%.

Estimativa da produção
A produção acumulada nos primeiros quatro meses de 2022 foi de 3.425 milhões de litros. Comparando com o mesmo período de 2021, representou aumento de 1,7%. As expectativas de produção das indústrias de laticínios filiadas ao CREA para o curto e médio prazo são positivas (+4,4% e +5,7%, respectivamente), variações menores do que as verificadas em anos anteriores.

As causas podem ser as condições climáticas e seu impacto, principalmente na oferta de pastagens.

Fonte: La Voz – Tradução livre: www.terraviva.com.br 


Jogo Rápido 

Próxima semana será de frio e geadas no Rio Grande do Sul
A próxima semana terá frio e geadas no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Agrometeorológico nº 22/2022, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (10), o ingresso de ar seco e frio provocará o declínio das temperaturas e áreas próximas ao Litoral, e nos setores Norte e Nordeste, há possibilidade de chuvas fracas e isoladas. No sábado (11) e domingo (12), a presença do ar seco e frio manterá o tempo firme e as temperaturas baixas, com mínimas negativas em algumas áreas e formação de geadas na maioria das regiões. Na segunda (13) e terça-feira (14), o tempo firme e frio seguirá predominando em todo o Estado e ainda ocorrerão geadas no Planalto, Serra do Nordeste e nos Campos de Cima da Serra. Na quarta-feira (15), o tempo seco vai predominar, mas o frio perderá intensidade, e as temperaturas terão uma ligeira elevação. No decorrer do dia a aproximação de uma área de baixa pressão vai aumentar a nebulosidade e poderão ocorrer pancadas de chuva na Fronteira Oeste e na Campanha. Os volumes de chuva previstos são baixos e deverão ser inferiores a 5 mm na maioria das regiões e somente no Norte e no Extremo Sul poderão ocorrer totais próximos de 10 mm em alguns municípios. Veja o boletim completo clicando aqui. (SEAPDR)
 

 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 09 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.679


IBGE: Evolução dos preços do leite cru pago trimestral - 2017 a 2022
 
Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o preço líquido médio do litro de leite pago ao produtor no 1º trimestre de 2022 foi de R$ 2,15, valor 8,3% acima do praticado no trimestre equivalente do ano anterior. Em comparação ao preço médio auferido no 4° trimestre de 2021, houve decréscimo de 2,6%. (Gráfico I).
 
 
 
Fonte: IBGE
 

Comissão da Agricultura vai discutir rotulagem de alimentos plant-based
 
Data e hora da audiência pública ainda serão definidas
 
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou hoje o Requerimento 39/2022, que solicita a realização de audiência pública para discutir a rotulagem de produtos alimentícios de origem vegetal que imitam produtos de origem animal.
 
Segundo o deputado Jerônimo Goergen (PP/RS), autor do requerimento, o objetivo é provocar o debate sobre a legalidade ou não de uso do termo “carne” nos rótulos alimentícios de origem vegetal. O parlamentar entende que é preciso informar e orientar os consumidores sobre a real composição expressa nas embalagens desses produtos. “Em minha opinião, não se pode permitir a utilização de expressões que tenham por objetivo enganar o consumidor final”, escreveu, em nota à imprensa.
 
O deputado lembra que algumas empresas de produtos plant-based usam a palavra “carne” em suas embalagens e campanhas publicitárias. “Acredito que é mesma situação do hambúrguer de picanha que não tem picanha e o hambúrguer de costela que não contém costela, situações que levaram duas redes de fast-food a se explicar aos consumidores”, afirmou. A data e a hora da audiência pública ainda serão definidas pela secretaria da Comissão de Agricultura.
 
Goergen também é autor do Projeto de Lei 5499/2020, que trata da inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal e sugere proibir a utilização da palavra “carne” e de seus sinônimos para anunciar ou comercializar alimentos que não contenham, em sua composição, proporção mínima de tecidos comestíveis de espécies de açougue, nos termos do regulamento. A proposta altera a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950.
 
Há dois dias, o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) da Secretaria de Defesa Agropecuária, Glauco Bertoldo, afirmou em evento que o Ministério da Agricultura Agricultura pretende regulamentar a rotulagem de produtos plant-based e processados de origem vegetal.
 
Em 2021, o ministério abriu uma consulta pública sobre o tema e, segundo Bartoldo, das pessoas que responderam aos questionários, a maioria quer informações claras nos rótulos para saber o que exatamente elas estão comendo. Há uma consulta específica sobre bebidas vegetais ainda aberta. (Valor Econômico)Senadores debatem Autocontrole em audiência pública de 4 horas de duraçãoPerguntas feitas por diversos segmentos da sociedade foram esclarecidas por técnicos e senadores

A Comissão de Agricultura (CRA) do Senado Federal discutiu em Audiência Pública, nesta quarta-feira (08), proposta que trata da fiscalização agropecuária por autocontrole. O texto prevê a revisão das leis de defesa do setor agropecuário e permite que as empresas criem os próprios programas, com responsabilização pelo cumprimento das normas determinadas pelo Estado nas atividades agropecuárias. 

Ao longo dos últimos meses, parlamentares envolvidos com o texto justificam o projeto em questão como uma modernização necessária, visto que, num cenário em que o agronegócio brasileiro se expandiu vertiginosamente nas últimas quatro décadas, torna-se necessário que os setores público e privado se reestruturem para atender às novas demandas apresentadas pela sociedade. 

O presidente da CRA, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), entende que o projeto de lei atende a necessidade de dar ainda  mais segurança e qualidade alimentar para o consumidor. Além disso, o parlamentar afirma que a revisão das leis de defesa agropecuária permitirão às empresas uma participação mais efetiva nos mecanismos de controle e completo aperfeiçoamento do sistema.

“Adotar procedimentos mais modernos é garantir agilidade para a agroindústria. Sempre cobramos o fortalecimento das empresas e do quadro de fiscais porque todos devem ser valorizados e respeitados, mas igualmente, defendemos mais controle, agilidade e menos custos no controle dos alimentos, e é isso que o Autocontrole traz”, explicou Acir.

O senador Luis Carlos Heinze, relator do projeto, destacou que “não é a invenção da roda”, mas sim um avanço que já ocorre mundo afora. “A Europa, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia já usam esse sistema. Não podemos ficar para trás e impedir a evolução que o país precisa. Temos leis dos anos 1940 que precisam ser revistas. O Autocontrole vai destravar o processo produtivo e não prejudicará a carreira do fiscal ou do auditor”, garantiu.

A comissão do Senado contou também com a presença da deputada federal e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP-MS). A parlamentar destacou que o tema vem sendo discutido há algum tempo, tanto pela classe empresarial, quanto pelo Ministério da Agricultura (MAPA). Para ela, não existe o número necessário de fiscais para o atual modelo.

“Os fiscais fazem tudo com excelência, mas é necessário avançar pelo tamanho que o setor ficou. Nos transformamos na maior potência agro do mundo e isso pede mudanças em nossas legislações que comportem essa crescente. Vamos dar a modernidade que é pedida e continuaremos seguindo os protocolos internacionais”, afirmou.

 
Para o representante do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal, com a aprovação do Projeto de Lei, as auditorias serão ainda mais eficientes, o que dará ainda mais garantias ao consumidor. Na visão dele, o aperfeiçoamento do Autocontrole vai trazer melhorias nas inspeções em todo o país. “Muita coisa precisa ser ajustada e o projeto é o início dessa retomada. Isso se chama evolução. Precisamos andar para frente e continuar sendo uma referência mundial, com ainda mais rigidez nas nossas fiscalizações”, disse.

Josélio Andrade, presidente da Academia Brasileira de Medicina Veterinária (Abramvet), ressaltou o caráter didático da Audiência Pública desta quarta-feira. Segundo ele, “esperava ser mais um dia de apresentações e poucos esclarecimentos. O que vi aqui foi um debate em alto nível para o bem do Brasil. Quatro horas de falas importantes de diversos atores que entendem da matéria e souberam dar o encaminhamento que o tema precisa”, concluiu.

A mesma sensação de convencimento partiu do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. De acordo com ele, a audiência rompeu barreiras que ainda estavam no caminho e resolveu dúvidas do setor. “Nós queremos continuar produzindo alimentos de qualidade e precisamos dar instrumentos para que os auditores e empresas evoluam. A mudança é necessária, pois o mundo precisa da nossa sustentabilidade e segurança alimentar. O debate foi primordial para elucidar essas questões”, finalizou. (FPA)


Jogo Rápido 

AUDITORES: Fiscais param por 48 horas
Os auditores fiscais federais agropecuários irão parar por 48 horas a partir da próxima terça-feira. A decisão foi tomada ontem na assembleia geral nacional extraordinária da categoria. A greve tem como pauta a reestruturação da carreira, a não aprovação do PL do Autocontrole, e a realização de concurso público. Na votação, também foi decidido pela manutenção do indicativo de greve pelos fiscais. (Correio do Povo)
 

 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 08 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.678


IBGE: Os resultados da produção animal no 1º trimestre de 2022

No 1º trimestre de 2022, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 5,90 bilhões de litros, equivalente à redução de 10,3% em relação ao 1° trimestre de 2021, e decréscimo de 9,3% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No Gráfico 1 é possível perceber um comportamento cíclico no setor leiteiro, em que os 1° trimestres regularmente apresentam queda de produção em relação ao último período de cada ano. Porém, a diferença entre o produto captado entre o 4º e o 1º trimestres é a maior registrada na série histórica da Pesquisa, iniciada em 1997. Janeiro foi o mês de maior captação, com 2,08 bilhões de litros, 11,3% a menos do que o registrado no mesmo mês do ano anterior. O segmento foi impactado pelos altos custos de produção, tanto na alimentação dos animais, quanto da energia elétrica e combustíveis, combinados
com a dificuldade no repasse destes devido à demanda enfraquecida. A ocorrência de secas na Região Sul também contribuiu para pior qualidade das pastagens e queda na oferta de grãos, influenciando na redução da produção.A Região Sudeste apresentou a maior proporção na captação de leite cru, 38,4% do total, seguida pelas Regiões Sul (38,1%), Centro-Oeste (11,5%), Nordeste (8,3%) e Norte (3,7%).  

No comparativo do 1º trimestre de 2022 com o mesmo período de 2021, o decréscimo de 678,01 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de reduções registradas em 19 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Em nível de Unidades da Federação, as variações negativas mais significativas ocorreram em: Goiás (-160,15 milhões de litros), Minas Gerais (-158,73 milhões de litros), Rio Grande do Sul (-100,77 milhões de litros), Paraná (-73,06 milhões de litros), São Paulo (-64,26 milhões de litros) e Santa Catarina (-57,71 milhões de litros). Em compensação, os acréscimos mais relevantes ocorreram em Sergipe (+20,07 milhões de litros), Ceará (+11,44 milhões de litros) e Pernambuco (+9,94 milhões de litros). Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 25,5% da captação nacional, seguida por Paraná (13,8%) e Rio Grande do Sul (12,5%). 

Fonte: IBGE

 

Mapa apresenta programa para redução da emissão de carbono no agro
 
Na segunda-feira (06/06), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou o Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizantes no Seminário de Iniciativas Descarbonizantes da Agropecuária Brasileira, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
 
O objetivo do programa, que será lançado em breve pelo Mapa, é estimular as reduções voluntárias de emissões de gases de efeito estufa em cadeias e produtos agropecuários, por meio do uso de tecnologias sustentáveis de produção agropecuária.
 
Baseado em três eixos (mitigação, sequestro de carbono e captura e estocagem de carbono), o Programa irá reconhecer os produtores rurais brasileiros pelo trabalho que já vêm realizando para garantir a sustentabilidade dos produtos. “Se essas ações já são consagradas na agropecuária brasileira, por que os produtores não podem ser remunerados por isso? Por que não podemos ter a confiança dos nossos consumidores, sabendo que aquele produto que eles vêem no mercado tem todo um trabalho científico brasileiro o subsidiando?”, explicou a coordenadora-geral de de Produção Animal do Mapa, Marcella Teixeira.
 
De Brasília, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, participou da abertura do evento por videoconferência, falando sobre a importância de garantir a segurança alimentar com sustentabilidade. “O Brasil é uma potência agroambiental. Com programas extremamente importantes, o Brasil é peça chave neste contexto. Outro ponto é a segurança alimentar, que precisa estar acompanhada de projetos e processos que garantam a sustentabilidade. Por isso esse evento é muito importante”, disse o ministro.
 
A diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação, Fabiana Villa Alves, também representou o Mapa falando sobre a Agenda de Metano na Agropecuária. Em 2021, o Brasil foi uma das nações que aderiram ao compromisso global para redução das emissões de metano durante a COP 26, em Glasgow.
 
O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação, Fernando Camargo, explicou que a agropecuária é parte da solução e não do problema das mudanças climáticas. “A agropecuária brasileira tem tecnologias e o nosso Programa ABC+: Agricultura de baixa emissão de Carbono, para mitigar gases de efeito estufa e, mais do que isso, remover carbono da atmosfera e fixar no solo”, disse.
 
O evento contou com a presença de autoridades públicas, acadêmicos, especialistas do setor privado, produtores e representantes da sociedade civil. 
 
Plano ABC+
O Plano ABC+ é a segunda etapa do Plano ABC, que foi realizado entre 2010 e 2020, e trouxe resultados para além do previsto, mitigando cerca de 170 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em uma área de 52 milhões de hectares, superada em 46,5% em relação à meta estabelecida. Com base em comprovações científicas, a atuação do ABC+ foi ampliada para reduzir a emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas até 2030 a partir de oito tecnologias: recuperação de pastagens degradadas, sistema de plantio direto, sistemas de integração, florestas plantadas, sistemas irrigados, bioinsumos, manejo de resíduos da produção animal e terminação intensiva.  Para avançar na conservação do meio ambiente enquanto produz, o foco é uma abordagem integrada da paisagem das áreas produtivas, o que consiste em olhar a propriedade não apenas como produtora de alimentos, mas levando em consideração toda a sua paisagem ao redor de forma sistêmica com o cumprimento ao Código Florestal; a saúde do solo; a conservação de água e de toda a biodiversidade. Assim, a abordagem integrada ainda possibilita a valoração econômica dos serviços ambientais gerados pelos ecossistemas durante a produção agropecuária e também se presta ao equacionamento do ambiente rural, especialmente em relação ao ordenamento do território. Os valores estabelecidos como meta para esta década são adicionais aos já atingidos pelo ABC, que devem ser mantidos. (Mapa)
 
  
Piracanjuba Health e Nutrition apresenta novidades no Ganepão 2022
 
Piracanjuba - Nos dias 8 e 9 de junho, a Piracanjuba Health & Nutrition é presença confirmada no Ganepão 2022, um encontro exclusivo dos profissionais de nutrição, que acontecerá no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo.
 
Além da linha excellence e do Leite Piracanjuba A2 de caixinha, apresentados ao mercado no mês passado, o estande também reforçará as opções da marca com a linha Zero Lactose, os produtos Piracanjuba Whey e Whey + Protein e o Imunoday.
 
Para levar informações relevantes aos participantes, os médicos Tulio Konstantyner e Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira ministrarão simpósio exclusivo no evento, a convite da Piracanjuba. Com o tema "Micronutrientes na primeira infância: recomendações e manejo de casos clínicos", os especialistas apresentarão evidências científicas sobre a importância da alimentação para o desenvolvimento infantil. “O público do Ganepão tem grande valor para a Piracanjuba, afinal nosso portfólio conta com produtos de qualidade, que atendem diferentes necessidades dos consumidores. Inclusive, acabamos de entrar no mercado infantil, com a marca excellence, e será uma oportunidade de apresentar a linha para os profissionais presentes”, comenta a Gerente de Marketing, Lisiane Campos.
 
Considerado um dos maiores congressos de nutrição da América Latina, a organização do evento optou pelo formato híbrido para contemplar o público, portanto, além dos encontros presenciais nos dias 8 e 9 de junho o evento continuará sua programação, na versão on-line, nos dias 10 e 11 de junho.
 
Últimos lançamentos
Quem passar pelo estande da empresa vai poder conhecer o primeiro Leite A2 de caixinha do mercado, proveniente de vacas com genética diferenciada e de fácil digestibilidade.  “Extraído de vacas com genótipo A2A2, o Piracanjuba A2 não causa desconforto abdominal em função da ausência do peptídeo BCM-7 (betacasomorfina-7) na proteína do leite. O lançamento possui a mesma composição nutricional do leite convencional, ou seja, ambos são fontes ricas em proteína e cálcio” esclarece Lisiane. O Leite Piracanjuba A2 é ultrapasteurizado (UHT) e tem validade de 5 meses.
 
Outra novidade apresentada recentemente e que poderá ser conferida no evento é a linha Piracanjuba excellence, que contempla a bebida pronta para consumo Piracanjuba excellence e o Composto Piracanjuba excellence. Indicada para a idade pré-escolar, a bebida é segura e prática para alimentar as crianças em qualquer local. Possui 23 vitaminas e minerais, e oferece variados benefícios, afinal, é nutricionalmente equilibrada, com presença dos minerais ferro e zinco (quelato), que facilitam a absorção pelo organismo.
 
Vendido em embalagem reciclável e estéril Tetra Pak 200 ml, o produto dispensa diluição e uso de utensílios. “A bebida é uma ótima alternativa para os momentos fora de casa, afinal, proporciona praticidade e segurança para complementar a alimentação, com menor risco de contaminação, já que dispensa o uso de água para dissolução”, explica a Gerente.
 
Já o Composto Piracanjuba excellence conta com 23 vitaminas e minerais, é rico em Vitaminas A, B1, B2, B6, B12, K, Niacina, Ácido Fólico, Biotina e Colina, que fornecem energia e contribuem com o desenvolvimento e crescimento das crianças; e fonte de Minerais: Cálcio, Zinco, Ferro, Fósforo, Cobre, Selênio, Magnésio, Manganês e Iodo, que ajudam na defesa e crescimento.
 
Os últimos lançamentos Piracanjuba já estão disponíveis no canal farma e nos maiores e-commerces nacionais. Em breve, também poderão ser encontrados nas grandes redes de supermercado. (Assessoria De Imprensa Piracanjuba)

Jogo Rápido 

Consulta Pública - Regulamento da Inspeção de Produtos de Origem Vegetal
Foi lançada consulta pública referente ao Regulamento da Inspeção de Produtos de Origem Vegetal que institui a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, na forma do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal. Submete à Consulta Pública a Minuta do Regulamento da Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, que institui a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, na forma do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal. Início: 24/05/2022 Término: 22/08/2022. Acesse a Portaria SDA n° 578, de 13 de maio de 2022 clicando aqui. (MAPA)
 

 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 07 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.677


 A nata do leite: as melhores manteigas dos supermercados
 
Ingrediente essencial na cozinha, seja no pão ou na panela, merece atenção; time de especialistas degustou às cegas as manteigas mais populares nas gôndolas; confira como elas se saíram
 
Como já dizia Julia Child "manteiga nunca machuca". A cozinheira, responsável por popularizar a culinária francesa nos Estados Unidos, nunca escondeu sua paixão pela manteiga, e nem nós. Ela é o par perfeito do pãozinho da manhã e o ingrediente "secreto" de 10 em cada 10 cozinheiros franceses. 
 
Tamanha importância merece atenção na hora da escolha do tablete. Por isso, o Paladar decidiu testar algumas das marcas mais populares dos mercados, a fim de te ajudar a escolher um produto digno de passar no seu pão (ou fazer uma torta, um croissant, finalizar um molho, fritar um bife, as possibilidades são infinitas.
 
Para tal missão, convidamos um time de jurados de peso, composto por cinco especialistas, que provou às cegas 11 amostras de manteigas sem sal de diferentes procedências, entre nacionais e importadas. Escolhemos esta versão por serem mais "puras". "O sal pode ser usado para mascarar alguns defeitos'', explica o técnico agrícola especialista em laticínios, Ricardo Bonilla. 
 
Cada jurado recebeu em casa uma caixa contendo porções descaracterizadas dessas manteigas; identificadas apenas por números. Eles foram solicitados a responder um questionário e comentar sobre aroma, sabor, textura e quaisquer sentimentos que as manteigas evocassem. 
 
Mais abaixo, você conhece como as marcas mais populares foram classificadas, de “nunca mais” para as mais deliciosas. Mas já anote aí: uma boa manteiga deve ser cremosa, delicada e com sabor de leite. Ranço e acidez em excesso são sinais de manteiga velha ou matéria-prima de má qualidade. A sua textura deve ser untuosa, nunca esfarelenta. 
 
Puro acidente 
Creme de leite batido, primeiro, vira chantilly e depois manteiga. Isso mesmo, se você esquecer o creme de leite fresco na batedeira, ele não vai estragar, vai virar manteiga. 
 
Simples, mas não simplório. A manteiga é a combinação de dois opostos, a água e a gordura, contidas na nata do leite, que, quando agitadas vigorosamente, se unem e formam esse ouro em barra, como afirma o cientista Harold McGee, no Cozinha & Comida, "a formação da manteiga é um milagre cotidiano, uma ocasião para admiração e deleite… Ela se transforma naquele tesouro dourado que confere riqueza cálida e doce a muitos alimentos". 
 
Nata da nata
Há diversos estilos de manteiga, cada qual com suas características e qualidades, ela pode ser diferente em aspectos como sabor, teor de gordura e até mesmo textura, a depender de seu país de origem.
 
De um modo geral, as manteigas europeias (em especial as francesas) possuem um sabor mais rico, resultado de seu alto percentual de gordura - o requisito mínimo é que as manteigas tenham pelo menos 85% na maior parte da Europa. 
 
Já as produzidas no Brasil, por sua vez, precisam ter no mínimo 80% de gordura, conforme regulamentação do Ministério da Agricultura. Essas manteigas, no entanto, têm um sabor relativamente mais neutro que as do velho continente. Pode não parecer uma grande diferença, mas alguns pontos percentuais fazem muita diferença quando se trata de sabor. 
 
A raça e alimentação dos animais também influencia diretamente nas características da manteiga. "Manteiga de diferentes espécies de vacas, resultam em sabores diferentes, assim como a alimentação do animal também impacta na coloração e sabor do produto", explica Alan Davidson, em The Oxford Companion to Food. 
 
Por exemplo, leite de animais alimentados com capim têm, em geral, mais betacaroteno do que os de vacas que são alimentadas com ração - por isso algumas manteigas são mais amarelas que outras. No entanto, algumas marcas usam corantes, como urucum, para simular a cor, o que é permitido por aqui, basta indicar na embalagem. 
"A diferença aqui não é propriamente sobre a qualidade da manteiga, mas, sim, sobre as características que o produtor deseja serem mais marcantes no produto final", explica Rosana, da Fazenda Atalaia, que produz além do premiado queijo Tulha, manteiga fresquinha no interior de São Paulo. 
 
Independentemente de a manteiga ser mais amarela ou mais ácida, o segredo para uma boa manteiga é partir de um bom creme (a nata), conforme explica o Bonilla, à frente da Manteigaria Nacional marca de manteigas artesanais responsável por abastecer importantes restaurantes e padarias da cidade. "A manteiga é basicamente o creme, e não há como melhorá-lo depois que sai da vaca, dá para disfarçar com aditivos, mas é impossível alçar uma boa manteiga sem uma boa nata", explica. 
 
Apesar do processo industrial da produção da manteiga ser relativamente parecido com o artesanal, é o acesso ao tal creme que atrapalha na qualidade da maioria das manteigas que encontramos nos mercados - além de caro, é raro. "Conseguir um bom creme é o maior desafio do produtor de manteiga", conta Bonilla. 
 
Uma mudança recente e fundamental no processo de fabricação da manteiga, especialmente após o início de sua produção industrial, diz respeito à fermentação.
 
Antigamente, e até nos dias atuais em produções artesanais, a manteiga era fermentada, pois o processo de separação da nata tomava tempo e, com ele, vinham bactérias. A indústria, no entanto, utiliza-se, muitas vezes, de cremes pasteurizados, além de se servir de processos que aceleram a separação do leite. Assim, o produto resultante é uma manteiga fresca, mas menos complexa em sabor e textura.
 
O impacto da produção industrial é tamanho, que o paladar brasileiro parece ter se acostumado com manteigas pouco ácidas e de sabor mais neutro. No entanto, a acidez não é uma característica negativa, nem sinal de baixos padrões sanitários. Na Europa, sobretudo, costuma-se deixar a manteiga fermentar para desenvolver sabor e acidez, algo desejado por muitos produtores e consumidores. Isso se reflete no próprio ranking, apesar da expertise dos jurados, as manteigas de sabor mais fortes foram preteridas com relação às mais frescas e neutras. 
 
Confira o ranking abaixo:
Ranking 
 
1º  President 
(R$ 14,99; 200g no Pão de Açúcar) 
Douradinha, que já atrai o olhar! Tem sabor suave mas com personalidade. É levemente ácida, o que agradou aos jurados, com final frutado e retrogosto amendoado. Cremosa ao passar no pão ainda levemente gelada, ganhou muitos pontos nesse quesito. Tem tudo que se espera de uma manteiga sem sal. A versão testada da marca francesa é, na realidade, produzida no Brasil. 
 
2º La Serenissima 
(R$ 11,29; 200g no Mambo)
Com aroma fresco, sabor lácteo e de gordura suave, é saborosa e levemente adocicada - tem uma “doçura” leitosa”. Tem textura firme e cremosa. Foi muito elogiada. Agradou a todos os jurados. 
 
3º Paysan Breton 
(R$ 11,99; 200g no Natural da Terra)
De personalidade mais forte, a manteiga francesa é untuosa, não quebra (um ótimo sinal da gordura), tem sabor lácteo delicado e foi notada como "fresca" por alguns dos jurados, com leve acidez agradável no final.  Quase empatou com a segunda colocada. 
 
4º  Tirolez 
(R$ 13,99; 200g, no Pão de Açúcar)
Sem defeitos, descrita como uma manteiga correta, padrão, no bom sentido. Tem sabor, com leve amendoado no final, e gosto preciso - sem grandes altos ou baixos. Perdeu alguns pontos pela textura um tanto "quebradiça". 
 
5º Aviação 
(R$ 13,99; 200g, no Pão de Açúcar)
Aroma limpo e suave, sabor agradável, lácteo e levemente herbal. Uma manteiga correta, porém com certa timidez na boca. A textura é lisa e homogênea, apresenta untuosidade, mas esfarela mais do que o esperado ao passar no pão, poderia ser mais cremosa. 
 
6º Itambé 
(R$ 10,99; 200g, no Mambo)
Sabor pouco marcante, aroma neutro, leve lembrança láctea na boca, mas bem discreta no final. É homogênea, mas falta untuosidade, é quebradiça, mesmo em temperatura ambiente. Mais indicada para usar em preparos do que para passar no pão. 
 
7º Batavo 
(R$ 13,99; 200g, no Natural da Terra)
Sem grandes qualidades, mas também sem grandes defeitos. Textura aceitável, sabor neutro. Não impressionou, mas também não desagradou. 
 
8º Roni 
(R$ 36,40; 500g, na Casa Santa Luzia)
Bem amarela, mais forte do que as outras, já revela mais personalidade que as outras amostras, o que não agradou a todos os jurados. Intensa, mais rústica, tem sabor lácteo acentuado e acidez também. Foi a preferida por alguns dos jurados para passar no pão. Lembra pasto, que pode ser bom ou ruim, a depender da expectativa. 
 
9º Regina 
(R$ 10,90; 200g, no St.Marche)
Aroma forte denuncia um produto rançoso, mas na boca é neutra. Todos os jurados notaram defeitos na textura: muito quebradiça e porosa; falta untuosidade e gordura mais homogênea. Uma manteiga incorreta.  
 
10º Granarolo 
(R$ 18,50; 200g, na Casa Santa Luzia)
A marca italiana decepcionou os jurados: com aparência ressecada, sabor metálico, rançosa e artificial. A textura foi descrita como fibrosa, quase arenosa, "a menos cremosa de todas", escreveu um deles. 
 
11º Jersey de Itu 
(R$ 47,29; 500g, no Quitanda) 
De tom amarelo bem forte, a manteiga produzida na Fazenda Limeira, em Itu, interior de SP, foi a mais artesanal do painel - talvez por isso, tenha causado estranheza nos jurados. Menos padrão, com forte aroma que remete ao estábulo, tem sabor bem marcante, lácteo, com bastante gordura e lembra mato. Uma questão de costume. 
 
Os jurados
Alethea Suedt, @a_padeira
Carlos Si!ert,  @csi!ert
Francisco Lobello, @brividosp
Luiz Filipe Souza, @luizfilipe
Renata Braune, @renatabraune
(As informações são do Estadão)
 

Vigilância epidemiológica: o que é e como utilizá-la na gestão de programas de saúde animal
 
“Sistema de vigilância”, “sistema de monitoria e vigilância” (MOSS, do Inglês Monitoring and Surveillance System) ou simplesmente “vigilância epidemiológica” é um procedimento chave para identificar precocemente qualquer sinal de alteração na saúde em uma população.
 
No Brasil, temos um exemplo interessante da vigilância epidemiológica no âmbito da saúde pública, que é a vigilância da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que monitora a incidência de complicações da síndrome gripal. Foi através desse sistema que pesquisadores da Fiocruz relataram um aumento de casos de SRAG acima do esperado a partir da semana epidemiológica 7 do ano de 2020, antes da detecção do primeiro caso de COVID-19. Ou seja, esses casos estavam provavelmente relacionados com infecções por SARS-CoV-2. No entanto, nenhuma ação preventiva precoce foi tomada naquele momento. 
 
A vigilância deve servir para um propósito essencial: gerar informações úteis para a gestão de programas sanitários, ou seja, para a tomada de decisão. As informações geradas devem ser disseminadas às partes interessadas para que ações previamente programadas sejam tomadas. Vigilância sem ação não tem utilidade.
 
Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos (Brasil, Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, art. 6º, § 2º).
 
Um trabalho publicado por Sousa e colaboradores (2017) monitorou dados de produção de granjas de matrizes com o objetivo de detectar surtos da Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS). Eles concluíram que o monitoramento e análise contínua de indicadores de produção - número de abortos - permitiu detectar a ocorrência de surtos de PRRS até 4 semanas antes de serem reportados pelo Projeto de Monitoramento da Saúde Suína nos EUA (MSHMP, do Inglês Morrison’s Swine Health Monitoring Project). 
 
A principal finalidade da vigilância, como exemplificado no trabalho de Sousa e colaboradores (2017), é detectar a ocorrência de doenças, síndromes ou fatores de risco para auxiliar na tomada de decisão sobre medidas de prevenção e controle de doenças ou, ainda, a mitigação do risco de forma precoce e coordenada. Além disso, a vigilância é um processo orientado a dados e, a boa gestão desses dados, é fator chave de sucesso para qualquer programa de vigilância.
 
Algumas questões fundamentais para o desenvolvimento de um sistema de vigilância eficiente são:
 
• Criação de um protocolo que defina o que, como e com que frequência monitorar a doença/síndrome alvo do programa de vigilância;
• Existência de um sistema informatizado de coleta, armazenamento e organização de dados que possibilite a sua disponibilização de forma rápida;
• Implementação de um sistema de Business Intelligence ou protocolo de análises de dados que gerem informações e, por fim, 
• Definição das ações a serem tomadas conforme a análise dos padrões de ocorrência da doença/síndrome alvo do programa de vigilância.
 
Um programa de vigilância pode ser desenvolvido pela agroindústria para a gestão de inúmeras doenças, existindo muitas possibilidades para a sua aplicação. Além do exemplo de PRRS citado anteriormente, a vigilância pode ser aplicada na agroindústria para auxiliar no uso racional de antibióticos, para o controle da salmonelose ou de doenças que podem ser monitoradas durante o abate. 
 
Dessa forma, a vigilância é uma ferramenta essencial não só para a saúde pública ou para o controle de doenças no âmbito de um país, mas também plenamente aplicável e útil numa agroindústria. (Corb Science - via Linkedin)
 
 
GDT - Global Dairy Trade
 
 
(Fonte: GDT - Global Dairy Trade - Adaptado Sindilat/RS)

Jogo Rápido 

PASTAGENS: Clima beneficia semeadura
O frio intenso dos últimos dias e a umidade do solo beneficiaram os criadores de gado leiteiro, que aproveitaram as baixas temperaturas da última semana para fazer a sobressemeadura de espécies forrageiras próprias para o clima gelado. De acordo com a Emater/RS-Ascar, as pastagens de inverno deram boa resposta às últimas chuvas e houve aumento da quantidade de áreas passíveis de pastejo. Na regional de Santa Rosa, os produtores intensificaram o corte do capim para fenação e pré-secado. “O único obstáculo pode ser a falta de luminosidade, capaz de prejudicar o crescimento das plantas”, explica o gerente técnico da Emater/RS-Ascar, Jaime Ries. (Correio do Povo)
 

 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 06 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.676


Sindilat faz doação de mais de mais de mil litros de leite para ação solidária
 
O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) fez uma doação de 1.024 litros de leite para a ação social De Mãos Dadas Vamos Ajudar Quem Precisa, organizada pelo empresário Marquinhos Kröeff.  
 
O alimento foi doado para ações sociais que atendem famílias de comunidades dos bairros Lomba do Pinheiro e Restinga. Segundo Kröeff, a arrecadação integra a ação deste inverno com a entrega de marmitas, cobertor e leite. “Estamos formando uma corrente do bem para ajudar cada vez maispessoas”, pontua, registrando que há cinco anos realiza as ações.
 
Ao longo do ano, são desenvolvidas ainda as campanhas de Dia das Crianças, Natal, Páscoa e Inverno. Segundo ele, além do Sindilat, que já é um tradicional doador, o Instituto Martinelli Solidariedade e a Trans Joy também contribuem com as ações. Além das instituições, Kröeff explica que busca contribuições com conhecidos e pelas redes sociais. Quem desejar contribuir pode entrar em contato pelo WhatsApp (51) 99974 3479. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Foto reprodução: Marquinhos Kröeff
 

Sistemas de produção de leite e rentabilidade
 
O Brasil, um país com dimensões continentais, com fazendas de leite pulverizadas pelo território nacional, carrega distintas realidades e particularidades. Especificamente sobre os sistemas de produção há uma heterogeneidade existente nas propriedades – em alguns casos, a mesma fazenda tem mais de um sistema.
 
É comum escutarmos na atividade que determinado sistema é melhor que o outro. Partindo desse pressuposto, o que explicaria a existência e utilização dos mais diferentes sistemas de produção nas fazendas de leite do Brasil? Por que existem produtores que conseguem ganhar e perder dinheiro com o mesmo sistema de produção?

Considerando esses questionamentos, é fundamental entender os índices econômicos e de eficiência de produtores que conseguem resultados financeiramente rentáveis. Para aprofundarmos no assunto, o Interleite Brasil 2022, terá como tema de seu segundo painel “Sistemas de Produção e Rentabilidade,” no dia 03 de agosto.
 
Se conseguirmos disseminar esses resultados e conhecimentos, somos capazes de mudar o todo, com mais produtores produzindo com eficiência e com melhores índices de produtividade.
 
No dia anterior ao Interleite Brasil, também em Goiânia, ainda teremos 3 eventos paralelos exclusivos: 13ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, Jantar dos Top 100 e workshop exclusivo pré Interleite com tema: Estratégias, manejo e ferramentas nutricionais com impacto no período pós-parto ministrado por dois grandes especialistas, Prof. Felipe Cardoso, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign e Gilson Dias, gestor técnico de bovinos de leite na Agroceres Multimix. Além disso, a 20ª edição do Interleite Brasil também será transmitida ao vivo online em plataforma exclusiva para os participantes!
 
Além disso, o Interleite Brasil 2022 também contará com uma transmissão online ao vivo em plataforma exclusiva para os participantes, que poderão participar ativamente. 
 
Para marcar a volta dos eventos presenciais e fazer da 20ª edição a maior já realizada, esperamos mais de 1500 pessoas presentes no evento, e uma dessas pessoas é você! 
 
Associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) têm 20% de desconto na inscrição dos eventos, clicando aqui. (Milkpoint)

 
 

Abertas inscrições para o Programa Bolsa Juventude Rural

O prazo para envio da documentação termina em 5 de julho de 2022

Estudantes do Ensino Médio, entre 15 e 29 anos, interessados em participar do programa Bolsa Juventude Rural, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) podem fazer a sua inscrição a partir desta quarta-feira (1/6). A autorização foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

Vão ser 712 bolsas no valor de R$ 200 mensais cada, por um período de 10 meses, a serem pagas a partir de agosto de 2022, independentemente da data de concessão/contratação. Deste total, 311 foram disponibilizadas por meio do orçamento de 2022, 311 por meio do orçamento de 2021 e 90 são do saldo residual de anos anteriores.

“O programa é de extrema relevância para evitar a evasão escolar do jovem no campo e para dar oportunidade para que ele busque a profissionalização no meio rural”, afirma o secretário da Agricultura, Domingos Velho Lopes.

Das 712 bolsas oferecidas, serão disponibilizadas 282 para alunos regularmente matriculados no 2º ano e 430 para alunos matriculados no 3º ano do Ensino Médio. O prazo para envio da documentação termina em 05 de julho de 2022.

Para 2022, visando à qualificação do programa e o auxílio aos jovens, haverá a necessidade de envio, junto à documentação mínima exigida pela lei, de um pré-projeto, que deverá servir de base para a elaboração do Projeto Produtivo que é a contrapartida obrigatória apresentada pelo jovem durante o recebimento da bolsa. 

O programa Bolsa Juventude Rural tem por finalidade incentivar a permanência e o retorno dos jovens ao ensino médio e de criar condições para a permanência do jovem no meio rural. As bolsas são destinadas a estudantes regularmente matriculados no 2º ou 3º ano do Ensino Médio, em escolas públicas estaduais ou instituições educacionais comunitárias que trabalhem com a Pedagogia da Alternância. Este método propicia a interação entre o estudante que vive no campo e a realidade que vivencia no seu cotidiano. O edital na íntegra está disponível no site da Seapdr: https://www.agricultura.rs.gov.br/bolsa-juventude-rural (SEAPDR)

Jogo Rápido 

Embrapa sugere cereais de inverno para composição de rações 
Todas as cultivares de trigo podem ser utilizadas no mercado de rações, levando-se em conta a questão energética. Assista a matéria completa clicando aqui. (Canal Rural)
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.675


A importância do leite e derivados para a sociedade brasileira
 
De acordo com a FAO, o Brasil é o terceiro maior produtor de leite mundial. Quase 50% do volume de leite produzido no país vem de pequenas propriedades, sendo que nosso país conta com cerca de 1,1 milhão de propriedades leiteiras. Desta forma, é evidente que a relevância do leite abrange muito além dos aspectos nutricionais, sendo fundamental do ponto de vista social, visto que é uma das atividades que mais gera empregos no país.
 
É estimado que, aproximadamente, 4 milhões de brasileiros têm seus empregos relacionados à cadeia do leite, em todos os níveis, desde o campo até a cidade. A cadeia de lácteos é um dos setores econômicos que mais gera empregos no país.
 
Em Minas Gerais, que é a principal bacia leiteira do país, a pecuária leiteira está em 36% das propriedades rurais, envolvendo produtores especializados e sazonais, que fazem da produção de leite uma atividade complementar à agricultura e pecuária de corte.
 
Apesar de toda a importância socioeconômica da pecuária leiteira, na última década, pequenos produtores, com menor poder de capitalização, têm arrendado suas terras para diversos plantios, que são considerados mais lucrativos do que a atividade leiteira.
 
Além disso, o envelhecimento dos produtores, a saída dos jovens para a cidade, o baixo grau de escolaridade, a falta de incentivo do governo e limitações financeiras são entraves importantes para o crescimento e desenvolvimento da produção leiteira familiar (Fratari e Matos, 2019). Isto chama a atenção para o cuidado que devemos ter com os produtores que dedicam as suas vidas às atividades leiteiras, garantindo parte da alimentação saudável da nossa população.
 
Levando em consideração a relevância do leite nos diferentes campos, este “ouro branco” merece mesmo muito reconhecimento! (Fonte: Milkpoint)
 

Dia Internacional do Leite: Programação especial celebrou a data com produtores e envolveu toda a cadeia do leite
 
A segunda edição da programação que comemora o Dia Internacional do Leite promovida pelo município de Chiapetta, neste dia 1º de junho, encerrou com sentimento de dever cumprido por ter conseguido reunir e atingir um expressivo número de participantes, presencialmente ou através da transmissão pela Rádio Ciranda, assim como atividades envolvendo os diversos públicos. Com uma vasta programação que iniciou as 6h da manhã e seguiu até o fim do dia, o evento representa o reconhecimento e a valorização da Administração Municipal e da comunidade de Chiapetta aos produtores de leite do município e a toda cadeia envolvida.
 
De acordo com dados apresentados durante o evento, 67% do leite produzido no Rio Grande do Sul é da Região Noroeste do Estado.  “Somos a região que vai ser reconhecida em âmbito nacional como a maior produtora de leite”, compartilhou o Consultor Agropecuário Carlos Schefel na apresentação dos dados do setor leiteiro. No município, apesar da redução do número de produtores na atividade leiteira, a produção vem se mantendo estável. Atualmente, são 84 produtores exercendo a atividade de bovinocultura de leite, uma produção que ultrapassa os quinze milhões de litros por ano.
 
Durante o encerramento, o Prefeito Eder Both avaliou o evento. “Programação pensada para celebrar e comemorar com toda a cadeia do leite e também para divulgar este produto que tantos benefícios oferece na vida de todos nós, tanto na área da saúde quanto para desenvolvimento econômico do município. Agradecemos a todos os parceiros, colaboradores e patrocinadores. Ficamos muito felizes com a participação de todos no evento e já pensamos na terceira edição com muito mais novidades para nossa comunidade”, comemorou contente com o sucesso da programação.
 
A segunda edição da Comemoração alusiva ao Dia Internacional do Leite foi promovida pela Administração Municipal através da Secretaria da Agricultura e Pecuária (SMAP), Câmara Municipal de Vereadores e Fazenda San Diego, apoio da Schefel Consultoria Agrícola, Emater/Ascar, Sindilat/RS, Sindicato de Ijuí, Senar, SkyNet Telecom e Rádio Ciranda.(Prefeitura de Chiapetta)
 
Minha Felicidade é o Leite
A programação incluiu espaço para atividades com as escolas municipais e estadual. Com a parceria do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (SINDILAT/RS) durante a manhã e a tarde, foi realizada a palestra teatralizada intitulada “Minha Felicidade é o Leite”. Apresentada pela palestrante Diana Ceolin, “o momento oportunizou reflexões através do humor. Entre os temas abordados, tecnologia, vida do campo, a importância de sair da zona de conforto para crianças e jovens e ainda o olhar para o ciclo que estou e onde quero chegar”, salientou a palestrante. Outras atividades interativas, como a experiência de “tirar leite” e passeios de trenzinho também foram oferecidas aos estudantes.
 
Case de Sucesso: a trajetória da Queijaria D’Nena
Ainda durante a manhã, a programação se deslocou para a Sede da Comunidade Cristo Rei envolvendo, especialmente, os produtores de leite, os grandes homenageados do dia. Por lá, foi oportunizado conhecerem o case de sucesso da Queijaria D’Nena, agroindústria localizada na ERS-155, em Santo Augusto, comandada pela empreendedora Marilene da Silva, a “Nena”. Antes do almoço, ela contou ao público presente como iniciou a sua trajetória com a produção de leite e de queijos, percalços pelo caminho até chegar hoje a conhecida Queijaria que produz cerca de quarenta tipos de queijos. “O início foi mais difícil, mas a gente foi indo, sempre se aperfeiçoando. Faço minha atividade com muito amor e isso me engrandece bastante”, contou a empreendedora motivando os produtores a persistirem.
 
Concurso de Sobremesas Derivadas do Leite
Uma das novidades da segunda edição do evento foi o 1º Concurso de Sobremesas Derivadas do Leite. A divertida competição teve como objetivo resgatar as deliciosas receitas feitas para reunir as famílias aos domingos e feriados e que muitas vezes são passadas de geração em geração. Ao todo, nove sobremesas foram avaliadas por uma banca de juradas, as quais avaliaram os quesitos apresentação, criatividade, textura e sabor. Ao final do concurso, as vencedoras receberam premiação e certificado.
1º Lugar – Sobremesa: Creme de Leite com gelatina – Edir Zanella
2º Lugar – Sobremesa: Leite Ninho com chocolate trufado – Teresinha Klipstein
3º Lugar – Sobremesa: Romeu e Julieta – Mara Tânia Roncaglio
 
Oficina de Produtos Derivados do Leite
Além da comemoração, a organização se preocupou em oferecer espaços de aprendizagem, envolvendo o público da cidade. Por meio da parceria com o Serviço Nacional da Aprendizagem Rural (SENAR/RS) foi oportunizado Oficina de Produtos Derivados do Leite. Ministrada pela Instrutora Isabel Cenedese, a oficina realizada no Centro de Eventos reuniu em torno de 25 mulheres, entre elas, donas de casa e profissionais da área da culinária.  Com duração de duas horas, foram produzidos: rapadura de leite, doce de leite, iogurte natural, requeijão cremoso e queijo minas frescal. “A nossa ideia foi justamente isso, trazer esse produto tão importante em contato com vocês. Esperamos ter feito a diferença”, salientou a proprietária da Fazenda San Diego, Sula Zardin, idealizadora da capacitação. A oficina encerrou a programação do Dia Internacional do Leite. (Prefeitura Chiapetta)




Piracanjuba faz altos investimentos em projetos de sustentabilidade ambiental

Mais do que a qualidade e o sabor, a Piracanjuba se preocupa cada vez mais em ofertar opções que são produzidas com responsabilidade ambiental. Só no ano de 2021, 10,7 milhões foram investidos em novos projetos sustentáveis.

E continua em 2022, exemplo disso é que, nos próximos meses, será implementada a troca de todo o papel branco das caixas de embarque pelo modelo pardo. A produção de papel reciclado demanda um menor consumo de recursos naturais em relação ao papel de fibra virgem: 50% de economia de água e 33% de contenção no uso de energia elétrica. Além disso, a cada tonelada produzida de papel reciclado, evita-se o corte de 20 a 24 árvores.

“Falar de ações ambientais na rotina de produção é assunto constante nas pautas. Temos várias iniciativas ambientais e, por isso, queremos avançar na questão da governança que, para nós, é transparência e apresentação de resultados. Por isso, os investimentos são crescentes e as práticas cada vez mais otimizadas. Atualmente, o gasto de água nos processos é de 2,0 litros por quilo de matéria-prima processada, enquanto, na literatura, esse número vai até 6 litros. Além disso, ainda em relação aos recursos hídricos, 89,7% de toda a água retirada dos rios para a operação é devolvida com os devidos tratamentos realizados”, ressalta Jefferson Dias de Araújo, Gerente de Meio Ambiente.Em 2022, quando a data em comemoração ao Meio Ambiente completa 50 anos, a Piracanjuba celebra o dia 5 de junho com vários resultados sustentáveis, que reforçam a aderência às metas e compromissos mundiais de preservação dos recursos. “Celebrar a data com ações efetivas tem grande valor, afinal, mostra que tiramos ideais do papel e colocamos em prática. Hoje, 100% das embalagens enviadas para o mercado são recicláveis e 71,4% delas são de origem renovável. Além disso, 100% do papel e papelão utilizados nas embalagens possuem certificação FSC, confirmando que são provenientes de florestas responsáveis. 

A Piracanjuba também mantém zero impacto com desmatamento, já que 100% de toda a biomassa utilizada nas fábricas para geração de vapor é de origem reflorestada”, complementa Jefferson.


Em mais uma das práticas de sustentabilidade, em 2020, a Sede Administrativa recebeu a certificação LEED Platinum, na categoria New Construction. A construção é o prédio mais sustentável da América Latina e alcançou 97 pontos na validação internacional, confirmando que a estruturação e o funcionamento operam de acordo com critérios ambientais.

Antes disso, em 2015, uma das fábricas da empresa, na cidade de Bela Vista de Goiás (GO), ganhou uma das Estações de Tratamento de Efluentes mais modernas do país. “No local, é feita a coleta e o aproveitamento energético de biogás, gerado no tratamento anaeróbio de efluentes, reduzindo assim o impacto dos gases causadores do efeito estufa. Em 2021, foram gerados 3,88 milhões de Nm³ (normais metros cúbicos) de biogás. Isso corresponde a 69,8 milhões de toneladas de carbono equivalente, deixadas de ser enviadas para a atmosfera a cada ano”, finaliza o Gerente de Meio Ambiente. (As informações são da Assessoria de Imprensa da Piracanjuba)

Jogo Rápido 

Umidade, chuva e frio predominam no Estado nos próximos dias 
Nos próximos sete dias, a condição de umidade, chuva e frio predominarão no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 21/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta (3/6), ainda deverão ocorrer chuvas fracas e isoladas nos setores Norte e Nordeste. No restante do Estado, a presença do ar seco e frio manterá o tempo firme, com temperaturas baixas e formação de geadas. No sábado (4) e domingo (5), a propagação de uma área de baixa pressão provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na segunda (6) e terça-feira (7), o deslocamento de um Sistema Frontal, associado a um Ciclone Extratropical próximo ao litoral, manterá a chuva e provocará fortes rajadas de vento, com valores entre 60 e 80 km/h, que poderão alcançar 100 km/h, principalmente nos setores Leste e Nordeste. Na quarta-feira (8), o ingresso de ar seco e frio afastará a nebulosidade e provocará novo declínio das temperaturas. Os totais de precipitação esperados deverão oscilar entre 15 e 40 mm na Campanha, Serra do Sudeste e Zona Sul, e inferiores a 10 mm nas áreas mais próximas da fronteira com o Uruguai. Na Metade Norte, os volumes serão mais elevados e oscilarão entre 60 e 90 mm na maioria das regiões, podendo superar 120 mm em vários municípios. Acompanhe todas as edições do Boletim Integrado Agrometeorológico 21/2022 em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia (SEAPDR)
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 02 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.674


A importância do leite e derivados na tecnologia de desenvolvimento do Brasil
 
É fato que a implementação de tecnologias permite que boa parte dos processos industriais sejam realizados com maior rapidez e eficiência, aumentando a produtividade da indústria. No setor lácteo brasileiro isso não é diferente, tendo a aplicação de tecnologias evoluído notoriamente ao longo das décadas.
 
A origem do leite para consumo humano no Brasil está relacionada com a introdução do gado europeu em 1532, na Capitania de São Vicente/SP, durante o período colonial. No entanto, até meados do século XX, o consumo de leite teve caráter secundário devido à pequena oferta. Nesse período, o leite consumido não possuía nenhum tratamento e podia ser veículo de doenças para a população.
 
A pasteurização, invenção tecnológica industrial de Louis Pasteur em 1864, foi um grande avanço para a industrialização e conservação dos alimentos, possibilitando a comercialização segura do leite e maior tempo de conservação. Mais tarde, em 1952, Getúlio Vargas assinaria o decreto que aprovava o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), tornando obrigatória a pasteurização do leite (Camoleze, 2019).
 
A primeira indústria de laticínios no Brasil surgiu em 1888, em Barbacena/MG. A Fábrica de Laticínios Mantiqueira foi pioneira no Brasil e na América do Sul na fabricação de queijos e manteiga, com importação de maquinários e tecnologia holandesa. Após essa iniciativa, tecnologias europeias e americanas foram trazidas por empresas multinacionais que se instalaram no país por meio da implantação do Parque Industrial de Laticínios do Brasil.
 
Entre estas, estava a Nestlé S/A, inaugurada na cidade de Araras/SP em 1921, sendo a primeira empresa a produzir leite condensado no país. Em 1946, na cidade de São Gonçalo/RJ, fundou-se a Cooperativa de Produtores de Leite-CCPL, que foi a pioneira na produção do leite UHT no Brasil, na década de 1970 (Camoleze, 2019). Entre os anos 1990 e 2000, houve significativa expansão da mecanização no setor agropecuário, incluindo o setor produtivo de leite, sendo a adoção de tecnologias responsável por 68% do aumento da produção nacional entre 1996 e 2006 (IBGE, 2006).
 
A constante adoção de tecnologias pelo setor lácteo favoreceu a participação do Brasil entre os países exportadores de produtos lácteos, como queijos, leite em pó e manteiga, apesar de ainda ser apenas o 12° maior exportador de lácteos no ranking mundial (EMBRAPA, 2021).
 
Recentemente, com o surgimento do conceito da indústria 4.0, espera-se que as indústrias de laticínios invistam cada vez mais em tecnologias, pois sabe-se que, atualmente, a eficiência da indústria está inteiramente ligada a maquinários modernos e à prática de tomada de decisões com base em dados.
 
O uso da tecnologia na indústria láctea é essencial por permitir acompanhar todas as etapas da cadeia de produção com precisão, garantindo produtos seguros e de alta qualidade ao consumidor. Portanto, a indústria 4.0 tem vindo para somar no setor lácteo brasileiro e, claro, para dar continuidade à contribuição deste tão importante setor para o desenvolvimento tecnológico do país. (Fonte: Milkpoint)
 

Brasil lidera avanço da produtividade agrícola
 
É o que aponta estudo que será divulgado nesta quinta pelo Ipea; de 2000 a 2019, Índia ficou em segundo
 
Mesmo que a um ritmo menor do que gostariam as cadeias produtivas do agronegócio no país, os avanços observados sobretudo nas áreas de pesquisa e financiamento nas últimas décadas permitiram que o Brasil ampliasse a oferta de alimentos e se tornasse um dos maiores exportadores do setor no mundo. E não apenas com a expansão das áreas de plantio, mas também com ganhos expressivos de produtividade.
 
O estudo “Produtividade total dos fatores na agricultura: Brasil e países selecionados”, assinado por José Garcia Gasques, coordenador-geral de Políticas e Informações do Ministério da Agricultura, e José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e professor do Ibmec e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), mostra que, em um grupo de 13 dos mais importantes países agrícolas do mundo, nenhum cresceu mais que o Brasil em produtividade agrícola a partir de 2000.
 
De 2000 a 2020, a produtividade total dos fatores (PTF), que mede a diferença entre o crescimento do produto e dos insumos, registrou alta de 3,18% ao ano no país. Apenas um pouco abaixo da média registrada entre 1975 e 2020 (3,79%) - intervalo maior que inclui o início da conquista do Cerrado e no qual a produção brasileira de grãos multiplicou-se por quatro (alta de 3,79% ao ano) -, e acima de “concorrentes” como Índia (2,93%), China (2,03%), Chile (1,82%), Canadá (1,8%), EUA (0,5%), Austrália (0,47%) e Argentina (0,05%). Os dados desses países são de 2000 a 2019, quando o aumento médio global foi de 1,66% ao ano.
 
Eles lembram que o fator terra continuou em expansão depois de 2020 no Brasil, principalmente com a consolidação de novas áreas de produção de grãos no “Matopiba” - confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia -, mas que a maior parte dos ganhos de produtividade observados veio de uma dinâmica tecnológica mais intensa, com mais capital e menos trabalho.
 
“O aumento da produtividade agrícola permitiu a expansão da oferta em nível maior do que o crescimento da demanda, o que reduziu o preço da cesta básica”, escreveram os autores do estudo, sem esquecer da forte alta registrada desde o ano passado, nos mercados doméstico e internacional.
Inflação dos alimentos
 
“Recentemente, a inflação de alimentos vem trazendo preocupações, mas esse aumento dos preços está relacionado a fatores externos (reabertura das economias pós-pandemia, preço elevado do petróleo, conflito Rússia e Ucrânia, bem como escassez de insumos importados da China) e internos (problemas climáticos, incerteza política e aumento dos gastos públicos). Contudo, manter o crescimento da produtividade é essencial para evitar o desabastecimento interno e contribuir, no médio e longo prazos, com o controle inflacionário”, dizem Gasques e José Eustáquio.
 
Entre 2000 e 2020, mostra o estudo que será divulgado nesta quinta-feira pelo Ipea, a taxa média de crescimento do produto na agricultura brasileira atingiu 3,76% ao ano, enquanto o avanço dos insumos foi de 0,56% ao ano. No caso dos insumos, houve incrementos médios de 0,18% em terra e de 1,22% em capital, mas recuo de 0,84% ao ano no fator trabalho.
 
“Houve aumento do crédito de investimento, com a criação de linhas de financiamento que atendessem aos diferentes portes produtivos. Pesquisas foram realizadas na tropicalização dos cultivos, na expansão do plantio direto, na integração produtiva lavoura-pecuária-floresta, assim como na maior mecanização do campo. Esses arranjos trouxeram acentuados ganhos de produtividade na agricultura brasileira”, dizem os autores do trabalho. (Valor Econômico)
 





Desemprego recua para 10,5% no trimestre
 
Resultado até abril é menor frente aos 11,1% apurados em leitura anterior. Pessoas sem trabalho são 11,3 milhões
 
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 10,5% no trimestre encerrado em abril, menor índice para o período, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da expectativa de 11% estimada por analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa entre 10,7% e 11,2%. Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,8%. No trimestre imediatamente anterior, encerrado em março, o índice era de 11,1%. 
 
O país registrou abertura de 1,083 milhão de vagas em um trimestre, e a quantidade de pessoas sem trabalho diminuiu em 700 mil de uma leitura a outra. A população ocupada representou um recorde de 96,512 milhões de trabalhadores no trimestre fechado em abril, e em um ano mais 9,036 milhões de pessoas encontraram uma ocupação. O trimestre encerrado em abril também mostrou abertura de 690 mil vagas com carteira assinada no setor privado frente ao trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com igual trimestre de 2021, espaço de um ano, 3,659 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado. A renda média real do trabalhador foi apurada em R$ 2.569, o que representa um resultado de queda de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
 
Quanto aos desalentados, com números que também já exibiram recordes, nesta leitura foi apurado um total de 303 mil pessoas a menos em comparação com o trimestre encerrado em janeiro, um recuo de 6,4%. Em um ano, 1,451 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, o que significou um declínio de 24,6%. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho ou não tinha experiência ou era muito jovem ou idosa ou não encontrou trabalho na localidade. E se tivesse conseguido, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial. (Correio do Povo)

Jogo Rápido 

PECUÁRIA: Seleção pública inscreve projetos 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), abre, hoje, um processo de seleção pública para executar estudo voltado à criação de mecanismos de incentivo para a redução das emissões de carbono proveniente da produção de carne e de leite bovinos no Brasil. A iniciativa ocorre no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre ambas as autarquias em fevereiro deste ano. De acordo com o cronograma do edital de seleção pública, as empresas e instituições interessadas em desenvolver o estudo técnico deverão submeter propostas até as 14h de 1º de agosto. O edital completo, assim como as orientações para inscrição e envio de propostas, está disponível em bit.ly/3zbA7pb.(Correio do Povo)
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.673


1º de junho: todo dia é dia do leite!
 
Dia 01 de junho é comemorado o Dia Internacional do Leite! Esta data foi estabelecida em 2001 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para que a importância do leite como um alimento global seja reconhecida. O dia primeiro de junho é comemorado anualmente em vários países, sendo uma oportunidade para conscientizar a população sobre o papel do leite e seus derivados em dietas saudáveis, bem como sobre a produção responsável de alimentos. Todos sabemos da importância do leite e seus derivados na alimentação da maioria da população mundial. Entretanto é importante ressaltar, reconhecer e comemorar como a cadeia do leite “alimenta” a vida de mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. E no Brasil, isto não é diferente.
 
Neste artigo iremos abordar a importância global do leite para a população, passando pela sua importância na nutrição humana, tecnologia, desenvolvimento e nos aspectos socioeconômicos do país.
 
A importância do leite para a nutrição humana
O leite bovino apresenta a seguinte composição média: 3,4% de proteína; 4,9% de carboidrato (lactose); 3,6% de lipídeos e 0,7% de sais minerais (Mcsweeney & Fox, 2013). Esses constituintes são responsáveis pela ampla riqueza nutricional do leite, tornando-o um alimento completo. O consumo de leite é considerado adequado para promover o crescimento de crianças e é capaz de manter a saúde e o bem-estar em humanos de todas as idades (Patton & McNamara, 2022).
 
As proteínas do leite são divididas em dois grupos, as caseínas e as proteínas do soro. A Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) classifica o leite como uma fonte de proteínas de excelente qualidade devido ao alto conteúdo de aminoácidos essenciais e elevadas digestibilidade e biodisponibilidade dos seus aminoácidos (FAO, 2013). Além disso, as proteínas do leite, especialmente as caseínas, são veículos naturais de micronutrientes essenciais, como o cálcio e fósforo. A proteína β-caseína (β-cas) possui diferentes variantes, dentre elas estão a β-cas1 e a β-cas2, sendo que, dependendo da genética do bovino leiteiro, ele produzirá leite com essas duas variantes ou com uma apenas.
 
Os animais que sintetizam somente a β-cas2 produzem o leite conhecido e rotulado como “Leite A2”! A seleção desses animais é estratégica porque esse leite apresenta uma digestão mais fácil comparada a do leite convencional. Isso pode ser explicado devido a diferença que existe na cadeia polipeptídica das duas variantes: a β-cas1 possui o aminoácido histidina (His) na posição 67, enquanto a β-cas2 apresenta a prolina (Pro) nessa posição. Durante a digestão do leite que contém a β-cas1, algumas enzimas digestivas atuam quebrando a ligação peptídica na posição 67, liberando o peptídeo β-casomorfina 7 (βCM-7) que é de difícil digestão.
 
Por outro lado, no leite A2, a presença da Pro dificulta a atuação das enzimas na ligação 67 e, portanto, praticamente não ocorre a liberação de βCM-7 na digestão desse leite. O impedimento ocorre devido à repulsão estérica em função do grande volume que o aminoácido Pro possui (Li et al., 2022). A fase lipídica do leite é composta principalmente por triglicerídeos distribuídos em glóbulos de gordura. O perfil lipídico do leite é muito diverso com cerca de 400 tipos de ácidos graxos, sendo alguns deles considerados moléculas bioativas. Por exemplo, os isômeros do ácido linoleico, conhecidos como ácidos linoleicos conjugados (CLA), presentes no leite apresentam efeitos biológicos benéficos à saúde, como capacidade de inibir o câncer e diabetes, diminuir o colesterol sanguíneo e influenciar no ganho de peso (Hageman et al., 2019). Além disso, um estudo clínico mostrou como o material da membrana do glóbulo de gordura possui poderosos constituintes para comporem fórmulas infantis (Jaramillo-Ospina et al., 2022).
 
No entanto, alguns organismos apresentam restrições em relação ao consumo de leite e derivados, como as pessoas intolerantes à lactose e os alérgicos às proteínas do leite. É importante entender que as condições de intolerância e de alergia são diferentes e independentes entre si. A alergia ao leite está associada à resposta imunológica do organismo humano às proteínas do leite, isto é, os anticorpos do organismo reconhecem as proteínas como antígenos.
 
Qualquer proteína láctea pode ser causadora de alergia, mas a beta-lactoglobulina (β-lg) é a mais relatada em casos de alergia, o que pode ser explicado pelo motivo do leite humano não possuir essa proteína em sua composição. Na realidade, a incidência de alergia é muito baixa, cerca de 2% das crianças nascem com alergia ao leite, sendo que a maioria deixa se ser alérgica antes de completar 5 anos de idade. As reações mais comuns da alergia ao leite são inchaço dos lábios, boca, língua, rosto ou garganta, e também podem causar lesões na pele, como urticária, erupção cutânea ou vermelhidão e coceira (Brozek et al., 2022).
 
Por outro lado, a pessoa intolerante à lactose não consegue realizar a digestão da lactose, isto é, o seu sistema digestivo não hidrolisa a molécula de lactose em glicose + galactose. Essa incapacidade pode ser devido à ausência da enzima lactase no organismo ou em razão da sua ação ineficiente. Dessa forma, o consumo de leite gera desconfortos, uma vez que, a lactose não digerida no intestino delgado é fermentada por bactérias no intestino grosso produzindo ácidos e gases, ocasionando diarreia. Felizmente, atualmente as pessoas intolerantes à lactose conseguem consumir lácteos graças a diversos produtos disponíveis no mercado que são “zero lactose” (possuem a lactose já hidrolisada).
 
Além disso, alguns produtos como queijos maturados (parmesão) e lácteos fermentados (iogurte) possuem concentrações muito baixas de lactose e, portanto, podem ser consumidos por pessoas com baixa intolerância. (Fonte: Milkpoint)  
 

Sindilat detalha mudanças do novo Fundopem para cooperativas e indústrias
 
Agilidade e melhorias operacionais são apontados como os principais avanços do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS) e do Programa de Harmonização do Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Sul (Integrar/RS) para cooperativas e indústrias lácteas. A avaliação dos consultores tributários Júlio Grazziotin e Nery dos Santos Filho foi apresentada em reunião virtual com representantes do setor organizada pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), nesta quinta-feira (19/05), quando detalharam as principais mudanças e oportunidades.  
 
Nery dos Santos Filho destacou que o setor consta como prioritário para obter o incentivo tendo pontuação diferenciada na apresentação de projetos. Além disso, frisou que pelo novo regramento a geração de empregos não é mais critério decisivo para obter o benefício. “O benefício está centrado no incremento de faturamento bruto, desde que haja ICMS devido”. Grazziotin explicou que antes a concessão se baseava no ICMS incremental, e agora no aumento de faturamento. O processo de concessão também se tornou mais ágil. Antes era necessário passar pelo Conselho do Fundopem e ainda aguardar decreto do Governador do Estado. Agora, a partir da aprovação pelo Grupo de Análise Técnica (Gate) e laudo técnico, a empresa tem 120 dias para comprovar que atingiu o objetivo do projeto e poderá assinar o Termo de Ajuste e o financiamento. 
 
O primeiro vice-presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, destacou que é importante o setor entender este novo formato para melhorar cada vez mais a competitividade das empresas. “Vemos o Fundopem como uma contribuição para a evolução das operações”, pontuou.   A respeito do Integrar/RS, que é um incentivo adicional, os consultores frisaram que o setor é um potencial beneficiário também por ser considerado estratégico. Além disso, explicaram que houve mudança na exigência de geração de empregos, sendo considerada esta ou a qualidade de massa salarial. “Se a empresa tem Fundopem tem direito a este incentivo também”, frisou Santos Filho.  
 
Os consultores detalharam, ainda, a possibilidade de se obter benefício via Fundopem Express, modalidade que se destina a empresas de pequeno ou médio porte, com receita operacional bruta igual ou menor a R$ 300 milhões. Neste caso, o objetivo deve ser investir em equipamentos industriais (exceto informática, móveis e utensílios). A simplificação, no Fundopem Express, se dá pelo fato de não ter financiamento, a empresa com projeto aprovado vai direto para a etapa de fruição do crédito fiscal presumido.  
 
A reunião realizada pelo Sindilat contou com a participação do Diretor-Tesoureiro, Angelo Paulo Sartori, do secretário-executivo, Darlan Palharini, além de representantes de indústrias e cooperativas atuantes no Estado. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)  
 
Volume de fretes rodoviários do agro cresceu 35% no primeiro trimestre
 
A movimentação de fretes do agronegócio aumentou 35,2% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2021, segundo a sétima edição do “Relatório Fretebras – O Transporte Rodoviário de Cargas”, criado pela plataforma Fretebras.
 
Para a empresa, esse crescimento demonstra que o transporte dos grãos e insumos está mais digitalizado. O relatório baseou-se em 2,2 milhões de anúncios de frete registrados na plataforma entre janeiro e março que, juntos, somaram R$ 18 bilhões. As cargas do agronegócio, que movimentaram R$ 6,7 bilhões, representaram 37,4% do total. Os produtos do agro mais transportados foram fertilizantes (23,4%), soja (13,2%), milho (12,7%), trigo (6,5%) e açúcar (4,3%). Os Estados que concentraram a maior parte das viagens para atender o segmento foram Rio Grande do Sul (15,7%), Mato Grosso (12,4%) e São Paulo (11,9%). “O que temos notado é que o agronegócio está cada vez mais digitalizado, com as transportadoras e os caminhoneiros autônomos utilizando plataformas online para realizar os fretes”, disse Bruno Hacad, diretor de operações da Fretebras.
 
Também conforme a pesquisa, o Rio Grande do Sul é o Estado onde as buscas por frete estão mais digitalizadas. “O grande fator que está por trás da digitalização das rotas é a pressão da inflação sobre os custos do transporte, puxada principalmente pela alta do diesel. O mercado tem notado que a contratação de autônomos usando aplicativos de frete, como o nosso, tem gerado economias de 20 a 30% quando comparado com frota própria”, reforçou Hacad. No agronegócio, a rota com mais movimentações de cargas por meio da plataforma da Fretebras no trimestre foi entre as cidades gaúchas de São Borja e Rio Grande, com 1.453 fretes, e o principal produto transportado foi o trigo.
 
Em seguida aparecem os fretes entre Primavera do Leste e Rondonópolis, ambas em Mato Grosso, com 1.196. Também se destacam as rotas entre Tupanciretã (RS) e Rio Grande (RS), com 1.107; São Luiz Gonzaga (RS) e Rio Grande (RS), 925 viagens; e Santa Rosa (RS) e Rio Grande (RS), com 904. (As informações são do Valor Econômico, adaptada pelo Sindilat)
 

Jogo Rápido 

Alteração na Tabela de IPI
O Decreto 11.087, de 30 de maio de 2022 altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 10.923, de 30 de dezembro de 2021, criando na tabela de incidência do imposto o desdobramento efetuado sob a forma de destaque o NCM 2202.99.00 Ex 05 - Bebidas alimentares à base ou elaboradas a partir de matérias-primas vegetais classificadas nas posições 08.01 ou 08.02, no Capítulo 10 ou no Capítulo 12, exceto a posição 12.01, que não contenham leite animal, produtos lácteos ou gorduras deles derivados em sua composição. Instituindo para este código NCM 2202.99.00 alíquota de 0%. Acesse clicando aqui. (Terra Viva)
 

 
 
 
 

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Porto Alegre, 31 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.672


O queijo produzido na Serra com licença para usar nome de produto que surgiu na Itália

Pelas regras do acordo do Mercosul e União Europeia, o uso do nome de produtos protegidos por indicação geográfica tem restrições 

Idealizada e concretizada pelo empresário Raul Randon há duas décadas, a produção de queijos especiais faz da indústria da Serra a representante gaúcha em lista prévia emitida pelo Ministério da Agricultura das que poderão seguir utilizando o nome de itens originários na Europa protegidos por indicação geográfica. A necessidade de permissão faz parte da exceção possível dentro das regras previstas pelo acordo do Mercosul e União Europeia.

Para manter o nome comercial, essas produtoras precisavam comprovar que já faziam uso comercial dos termos associados a essas indicações. No início deste ano, o ministério fez uma consulta pública e estabeleceu um prazo de 60 dias para o envio de documentação comprobatória – pessoas físicas ou jurídicas.

A relação prévia para os queijos fontina, gorgonzola, grana, gruyere, parmesão e para as bebidas tipo Genebra e Steinhaeger foi publicada no Diário Oficial do último dia 24. A RAR Indústria e Comércio de Alimentos está entre as autorizadas na utilização do nome grana. O produto tem origem na Itália.

– Seu Raul trouxe a receita com um produtor italiano que nos dá assistência técnica até hoje. Somos a primeira e única fábrica fora da Itália a seguir a receita de lá – conta o CEO da RAR/RASIP, Sergio Martins Barbosa.

Hoje, a empresa de Vacaria produz cem toneladas por mês do queijo tipo grana. Com maturação de 12 a 18 meses, é feito com leite cru, de alta qualidade, do rebanho próprio.

A restrição ao uso do nome de produtos protegidos por indicações geográficas faz parte do acordo entre os dois blocos econômicos. Produtores que não estiverem na lista de usuários prévios não poderão usar os termos após a entrada em vigor do acordo Mercosul-UE. Assinado em 2019, precisa da aprovação do Conselho da União Europeia e do Parlamento Europeu. 

A Lactalis do Brasil, que tem unidades de produção no Estado, também está na relação para os queijos gruyere, parmesão e gorgonzola. Esse itens específicos, no entanto, são produzidos nas fábricas de Curral Novo e Pouso Alto, em Minas Gerais.

Empresas que não enviaram documentos ou que queiram entrar com recurso têm até o dia 15 de junho para recorrer, via e-mail (cgsr@agro.gov.br). (Zero Hora)

Embrapa estuda 'cardápio' que reduz emissões de metano pelo gado

Agregar valor a subprodutos e resíduos agroindustriais, incluí-los na suplementação alimentar dos bovinos e ainda ajudar os pecuaristas brasileiros a reduzirem a emissão de metano dos animais, uma das metas de sustentabilidade assumidas pelo país.

Pesquisas em andamento na Embrapa buscam mostrar que uma dieta natural à base de óleo de mamona, extrato de tanino ou de rejeitos da produção de azeite de oliva, vinho e suco de uva pode melhorar o trato digestivo do gado e reduzir a geração do gás nos rebanhos.

A inclusão desses ingredientes no cardápio dos bovinos, na fase de terminação dos animais, também pode melhorar a qualidade da carne e do leite. Cristina Genro, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, do Rio Grande do Sul, diz que a oliva por exemplo, tem ácidos graxos que podem afetar a gordura da carne e ter efeitos potencialmente positivos para a saúde humana, contribuindo para a redução do colesterol.

A gordura presente em abundância no subproduto da azeitona tem efeito direto na redução da produção de metano, que está associada à eficiência do processo de alimentação dos ruminantes. A substância envolve as fibras ingeridas pelos bovinos e as bactérias que atuam sobre elas - principalmente as metanogênicas, que não conseguem atingir esse alimento.

“Com isso, ocorre uma transformação no rúmen dos animais, uma redução na população das bactérias responsáveis pelo processo de produção do gás”, diz Genro. O uso dos subprodutos contribuiria, de quebra, para eliminar o passivo ambiental das indústrias produtoras de azeite, que estão em expansão no Sul do país.

Os ingredientes alternativos têm potencial para substituir fontes de energia mais tradicionais usadas nos suplementos concentrados, como o milho. Renata Suñé, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, lembra, no entanto, que a utilização de espécies forrageiras com melhor digestibilidade e a oferta adequada de alimentos são o primeiro passo para reduzir o volume de metano que os bovinos produzem. A estratégia também envolve melhorias no manejo para diminuir o tempo dos animais a pasto.

A pesquisa com os subprodutos do azeite de oliva será feita com testes em laboratório, com animais e com avaliações a campo. No caso de bovinos de corte, a suplementação será oferecida por 120 dias na fase de terminação, em área de pastagem de inverno. Além de aspectos nutricionais e produtivos, será medida a emissão de metano em dois momentos durante a suplementação.

Outra linha de pesquisa mede o efeito do uso de taninos para reduzir as emissões. A pesquisadora Magda Benavides diz que a substância liga-se às proteínas ingeridas pelos bovinos e as protege no rúmen. “Assim, ela não é degradada e vai como proteína bruta para o estômago, possivelmente por causar menos fermentação no rúmen e produzindo menos metano”. Um dos desafios é avaliar a palatabilidade da substância.

Para o estudo será utilizado extrato de tanino de acácia-negra. As cientistas também querem avaliar o uso de compostos secundários presentes em rejeitos da indústria de vinho e suco de uva, como antioxidantes, na suplementação animal.

Na Paraíba, Liv Soares Severino, pesquisador da Embrapa Algodão, estuda o uso do farelo de mamona, um subproduto da indústria ricinoquímica, para substituir o farelo de soja na alimentação de bovinos de corte de raças europeias. “Uma das formas de reduzir a produção de metano é melhorar o teor de proteína do alimento. O farelo de mamona é rico em proteína e poderá ser misturado a outros alimentos”, diz. O estudo será feito até 2024. (As informações são do Valor Econômico)








Fórum MilkPoint Mercado e Interleite Brasil serão em agosto em Goiânia

Depois de três anos, o Fórum MilkPoint Mercado volta a reunir representantes do setor lácteo de todo o país de forma presencial para discutir o futuro do segmento no Brasil. A 13ª edição do evento ocorrerá no dia 2 de agosto, em Goiânia (GO), de forma híbrida. O tema debatido será as tendências para o mercado do leite 2022/2023. O encontro antecede o Interleite Brasil 2022 que será realizado nos dias 3 e 4 de agosto também na capital goiana. Associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) têm 20% de desconto na inscrição dos eventos, clicando aqui.
 

Frente a gargalos como a oferta restrita de leite e a guerra entre Rússia e Ucrânia, o fórum visa analisar as perspectivas para o segundo semestre de 2022 e para o próximo ano no segmento. Além disso, deve avaliar mudanças impostas pelo contexto da pandemia de Covi-19 que estão sendo mantidas. O varejo será outro tema abordado pelos palestrantes. Alguns dos nomes confirmados são: André Zogheib, diretor de Operações do Souk, Fábio Meneghin, fundador da Veeries, Samuel Maia, diretor de Princing e Trade Marketing na Lactalis, e Rafael Castro, da Rede São Paulo Supermercados. 

O evento terá início às 8h, com previsão de término às 18h20min no Centro de Convenções Goiânia (Rua Quatro, 1400 – Setor Central). Interessados também poderão acompanhar o fórum de forma virtual, interagindo com os palestrantes via chat. 

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforça a importância de a entidade apoiar eventos como esses que debatem a cadeia leiteira no país. “No atual momento vivido pelo setor lácteo brasileiro, informação de qualidade é ferramenta essencial na mão do produtor e da indústria. Eles saem desses eventos com um mundo de dados que podem auxiliar no dia a dia e, consequentemente, no andamento do setor como um todo”, reforça. 

Interleite debate as mudanças no mercado
Na sequência do Fórum MilkPoint Mercado, a 20ª edição do Interleite Brasil debaterá as mudanças no mercado de lácteos e as oportunidades para quem quer se preparar. O evento será realizado de forma presencial no Centro de Convenções Goiânia, com transmissão ao vivo para aqueles que preferirem acompanhar de longe. 

No primeiro dia, a programação terá início às 8h e contará com os painéis Coordenação da Cadeia de laticínios no Brasil e Sistemas de produção e rentabilidade, com espaço para debates. Neste dia, o encerramento está previsto para às 18h30min. No segundo dia, as atividades começam às 8h30min com o painel Fazendo a tecnologia funcionar – a gestão no centro do negócio leiteiro, e terão sequência com os painéis A agenda ambiental: oportunidades e desafios e Olhando para o futuro. Com espaço para perguntas e debates, a programação do dia deve encerrar às 17h40min. 

As palestras serão ministradas por nomes como Christiano Nascif, superintendente do Senar/MG e diretor na Labor Rural, Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, da Embrapa Gado de Leite e René Machado, diretor de Compra de Leite na Nestlé, entre outros. O evento, ainda, contará com cases de produtores de diferentes regiões. 
Confira a programação completa dos eventos:

Fórum MilkPoint Mercado

2 de agosto
  • 08:00 às 08:50 - Inscrições e boas-vindas 
  • 08:50 às 09:00 - Abertura/ Valter Galan, MilkPoint Mercado
  • 09:00 às 09:20 - Tendências do consumo de lácteos em 2022 – como estamos até o momento?/ Mário Ruggiero, Scanntech
  • 09:20 às 09:35 - Espaço Patrocinador
  • 09:35 às 09:55 - Mercado internacional de lácteos/ Juan Conforte, Interfood
  • 09:55 às 10:30 - Perguntas e Discussões 
  • 10:30 às 10:50 - Milk Break
  • 10:50 às 11:10 - Cenários para os mercados de soja e milho – 2º semestre de 2022 e início de 2023/ Fábio Meneghin, Veeries
  • 11:10 às 11:30 - Cenários para o mercado de leite/ Valter Galan, MilkPoint Mercado
  • 11:30 às 11:50 - Volatilidade de preços de lácteos no mundo – o que tem causado? qual a visão futura? como ela impacta o Brasil?/ Scott Briggs, Bridge Cape
  • 11:50 às 12:20 - Perguntas e Discussões
  • 12:20 às 14:00 - Almoço
  • 14:00 às 14:20 - Atuação do varejo na coordenação de cadeias agroindustriais 
  • 14:20 às 14:30 - Espaço Patrocinador
  • 14:30 às 15:00 - SOUK: nova forma de atender ao varejo (canais disruptivos)/ Roberto Angelino – CEO e André Zogheib – Diretor de Operações, SOUK
  • 15:00 às 15:30 - Perguntas e Discussões
  • 15:30 às 16:00 - Milk Break
  • 16:00 às 16:30 - Varejo: como o varejo conduz e o que busca na negociação de queijos, leite condensado e creme/ Rafael Castro, Rede São Paulo
  • 16:30 às 16:40 - Espaço Patrocinador
  • 16:40 às 17:10 - Varejo: como o varejo conduz e o que busca na negociação de leite UHT e derivados lácteos com a indústria/ Edson Santos, GPA
  • 17:10 às 17:40 - Trade marketing e pricing como estratégia de venda de lácteos/ Samuel Maia, Lactalis
  • 17:40 às 18:10 - Perguntas e discussões
  • 18:10 às 18:20 - Encerramento

Interleite Brasil

3 de agosto
  • 08:00 às 09:30 - Inscrições e Café da Manhã 
  • 09:30 às 10:15 - Abertura e Prêmio Vidal Pedroso de Faria
Painel 1 – Coordenação da cadeia de laticínios no Brasil
  • 10:15 às 10:35 - A agenda que temos à frente no setor lácteo/ Marcelo Pereira de Carvalho, CEO do MilkPoint
  • 10:35 às 10:45 - A câmara de conciliação do leite em Goiás como ferramenta de governança da cadeia do leite/ Paulo Scalco, Professor e Pesquisador na Universidade Federal de Goiás Assessor Especial na Secretaria de Economia do Estado de Goiás
  • 10:45 às 11:00 - Espaço patrocinador
  • 11:00 às 12:30 - Debate: O que falta melhorar? Como fazer? (Geraldo Borges - Presidente da Abraleite, Jonadan Min Ma - Comissão de Leite da FAEMG, Glauco Rodrigues Carvalho - Pesquisador da Embrapa Gado de Leite, René Machado - Diretor de Compra de Leite na Nestlé,  Ronei Volpi - Presidente da Câmara Setorial de Lácteos do MAPA, Vinicius Correia - comissão de leite da FAEG e moderação de Valter Galan, sócio do MilkPoint Mercado)
  • 12:30 às 14:30 - Almoço

Painel 2 – Sistemas de produção e rentabilidade 
  • 14:30 às 15:00 - Direcionadores da rentabilidade na produção de leite no Brasil tropical/ Christiano Nascif, Superintendente do Senar/MG e Diretor na Labor Rural
  • 15:00 às 15:20 - Como lidar com momentos de margens baixas na atividade?/ Danilo Resende, Fazenda Céu Azul, Silvânia, GO 
  • 15:20 às 15:40 - Criando um negócio rentável em 10 hectares/ Leomar Melo Martins e Marisa Alexandre Martins, Produtores de Leite e Queijo, Santana do Itararé/PR
  • 15:40 às 16:00 - Espaço MSD
  • 16:00 às 16:30 - Perguntas (Christiano Nascif, Superintendente do Senar/MG e Diretor na Labor Rural, Danilo Rezende, Fazenda Céu Azul, Silvânia, GO e Leomar Melo Martins e Marisa Alexandre Martins, Produtores de Leite, Santana do Itararé/PR) 
  • 16:30 às 17:10 - Milk break e networking
  • 17:10 às 17:30 - Sistemas de produção para o Centro-Oeste: prós e contras de cada opção/ José Renato Chiari, produtor de leite, Morrinhos/GO 
  • 17:30 às 17:50 - Espaço Patrocinador
  • 17:50 às 18:10 - O diagnóstico do leite em Goiás: como voltar a crescer com rentabilidade?/ Antônio Carlos de Souza Lima Jr, consultor
  • 18:10 às 18:30 - Perguntas (José Renato Chiari, Produtor de leite, Morrinhos/GO e Antônio Carlos de Souza Lima Jr, Consultor)
  • 18:30 às 18:40 - Encerramento

4 de agosto
Painel 3 – Fazendo a tecnologia funcionar – a gestão no centro do negócio leiteiro 
  • 08:30 às 09:00 - Gestão de pessoas transformando a produção de leite/ Paulo Fernando Machado - Clínica do Leite
  • 09:00 às 09:20 - Espaço Prodap
  • 09:20 às 09:40 - Caso de sucesso: Luciano Cuppari Neto, Fazenda Araquá, Charqueada/SP/ Luciano Cuppari, Fazenda Araquá
  • 09:40 às 10:00 - Caso de sucesso: Joe Valle, Fazenda Malunga, Brasília/DF/ Joe Valle, Fazenda Malunga
  • 10:00 às 10:15 - Perguntas (Paulo Fernando Machado, ESALQ/USP, Luciano Cuppari, Fazenda Araquá, Charqueada/SP e Joe Valle, Fazenda Malunga, Brasília/DF)
  • 10:15 às 10:45 - Milk break e networking

Painel 4 – A agenda ambiental: oportunidades e desafios
  • 10:45 às 11:15 - O que sabemos a respeito dos gases de efeito estufa na produção de leite e quais as estratégias para redução da pegada de carbono no leite?/ Luiz Gustavo Ribeiro Pereira - Embrapa Gado de Leite
  • 11:15 às 11:35 - Espaço Patrocinador
  • 11:35 às 11:55 - Pagamento do leite com base na emissão de gases de efeito estufa – o caso da Nestlé/ René Machado - Diretor de Compra de Leite na Nestlé
  • 11:55 às 12:15 - Aproveitamento da cama de compost barn para adubação – um exemplo de agricultura regenerativa/ Vinicius Correia, produtor de leite, Orizona/GO
  • 12:15 às 12:35 - Perguntas (Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, Embrapa Gado de Leite,  René Machado, Diretor de Compra de Leite na Nestlé e Vinicius Correia, produtor de leite, Orizona/GO)
  • 12:35 às 14:30 - Almoço e networking

Painel 5 – Olhando para o futuro
  • 14:30 às 15:00 - Como escolher tecnologias rentáveis para o negócio produção de leite?/ Carlos Eduardo Carvalho - Cooperideal
  • 15:00 às 15:20 - Espaço Lactotropin
  • 15:20 às 15:50 - O leite em um sistema de produção integrado com outras atividades/ Reinaldo Figueiredo, produtor de leite, Cristalina/GO 
  • 15:50 às 16:20 - Como a qualidade dos volumosos pode ajudar na redução dos custos de produção de leite?/ Marina Danés - UFLA/MG 
  • 16:20 às 16:50 - Desmistificando o uso da tecnologia em produtores familiares: o caso da Cotrijal/ Renne Granato, Superintendente Novos Negócios & Produção Animal, Cotrijal - RS
  • 16:50 às 17:30 - Perguntas (Carlos Eduardo Carvalho, Cooperideal,  Reinaldo Figueiredo, produtor de leite, Cristalina/GO, Marina Danés, UFLA/MG e  Renne Granato, Superintendente Novos Negócios & Produção Animal, Cotrijal - RS)
  • 17:30 às 17:40 - Encerramento
As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS

Jogo Rápido 

 Consulta pública sobre boas práticas agropecuárias
O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento publicou hoje (30), no Diário Oficial da União a PORTARIA Nº 9, DE 27 DE MAIO DE 2022 que submete à consulta pública, pelo prazo de 60 dias, a proposta que estabelece requisitos mínimos e reconhece programas de promoção de boas práticas agropecuárias, na etapa primária da cadeia produtiva pecuária. O escopo da proposta é de  estimular a produção de alimentos seguros e de qualidade, promover ações que visem melhorar a qualidade da produção de alimentos, promover práticas sustentáveis de produção pecuária e estimular a melhoria da qualidade de vida da população rural. Acesse a portaria clicando aqui. (Terra Viva)