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31/05/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 31 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.672


O queijo produzido na Serra com licença para usar nome de produto que surgiu na Itália

Pelas regras do acordo do Mercosul e União Europeia, o uso do nome de produtos protegidos por indicação geográfica tem restrições 

Idealizada e concretizada pelo empresário Raul Randon há duas décadas, a produção de queijos especiais faz da indústria da Serra a representante gaúcha em lista prévia emitida pelo Ministério da Agricultura das que poderão seguir utilizando o nome de itens originários na Europa protegidos por indicação geográfica. A necessidade de permissão faz parte da exceção possível dentro das regras previstas pelo acordo do Mercosul e União Europeia.

Para manter o nome comercial, essas produtoras precisavam comprovar que já faziam uso comercial dos termos associados a essas indicações. No início deste ano, o ministério fez uma consulta pública e estabeleceu um prazo de 60 dias para o envio de documentação comprobatória – pessoas físicas ou jurídicas.

A relação prévia para os queijos fontina, gorgonzola, grana, gruyere, parmesão e para as bebidas tipo Genebra e Steinhaeger foi publicada no Diário Oficial do último dia 24. A RAR Indústria e Comércio de Alimentos está entre as autorizadas na utilização do nome grana. O produto tem origem na Itália.

– Seu Raul trouxe a receita com um produtor italiano que nos dá assistência técnica até hoje. Somos a primeira e única fábrica fora da Itália a seguir a receita de lá – conta o CEO da RAR/RASIP, Sergio Martins Barbosa.

Hoje, a empresa de Vacaria produz cem toneladas por mês do queijo tipo grana. Com maturação de 12 a 18 meses, é feito com leite cru, de alta qualidade, do rebanho próprio.

A restrição ao uso do nome de produtos protegidos por indicações geográficas faz parte do acordo entre os dois blocos econômicos. Produtores que não estiverem na lista de usuários prévios não poderão usar os termos após a entrada em vigor do acordo Mercosul-UE. Assinado em 2019, precisa da aprovação do Conselho da União Europeia e do Parlamento Europeu. 

A Lactalis do Brasil, que tem unidades de produção no Estado, também está na relação para os queijos gruyere, parmesão e gorgonzola. Esse itens específicos, no entanto, são produzidos nas fábricas de Curral Novo e Pouso Alto, em Minas Gerais.

Empresas que não enviaram documentos ou que queiram entrar com recurso têm até o dia 15 de junho para recorrer, via e-mail (cgsr@agro.gov.br). (Zero Hora)

Embrapa estuda 'cardápio' que reduz emissões de metano pelo gado

Agregar valor a subprodutos e resíduos agroindustriais, incluí-los na suplementação alimentar dos bovinos e ainda ajudar os pecuaristas brasileiros a reduzirem a emissão de metano dos animais, uma das metas de sustentabilidade assumidas pelo país.

Pesquisas em andamento na Embrapa buscam mostrar que uma dieta natural à base de óleo de mamona, extrato de tanino ou de rejeitos da produção de azeite de oliva, vinho e suco de uva pode melhorar o trato digestivo do gado e reduzir a geração do gás nos rebanhos.

A inclusão desses ingredientes no cardápio dos bovinos, na fase de terminação dos animais, também pode melhorar a qualidade da carne e do leite. Cristina Genro, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, do Rio Grande do Sul, diz que a oliva por exemplo, tem ácidos graxos que podem afetar a gordura da carne e ter efeitos potencialmente positivos para a saúde humana, contribuindo para a redução do colesterol.

A gordura presente em abundância no subproduto da azeitona tem efeito direto na redução da produção de metano, que está associada à eficiência do processo de alimentação dos ruminantes. A substância envolve as fibras ingeridas pelos bovinos e as bactérias que atuam sobre elas - principalmente as metanogênicas, que não conseguem atingir esse alimento.

“Com isso, ocorre uma transformação no rúmen dos animais, uma redução na população das bactérias responsáveis pelo processo de produção do gás”, diz Genro. O uso dos subprodutos contribuiria, de quebra, para eliminar o passivo ambiental das indústrias produtoras de azeite, que estão em expansão no Sul do país.

Os ingredientes alternativos têm potencial para substituir fontes de energia mais tradicionais usadas nos suplementos concentrados, como o milho. Renata Suñé, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, lembra, no entanto, que a utilização de espécies forrageiras com melhor digestibilidade e a oferta adequada de alimentos são o primeiro passo para reduzir o volume de metano que os bovinos produzem. A estratégia também envolve melhorias no manejo para diminuir o tempo dos animais a pasto.

A pesquisa com os subprodutos do azeite de oliva será feita com testes em laboratório, com animais e com avaliações a campo. No caso de bovinos de corte, a suplementação será oferecida por 120 dias na fase de terminação, em área de pastagem de inverno. Além de aspectos nutricionais e produtivos, será medida a emissão de metano em dois momentos durante a suplementação.

Outra linha de pesquisa mede o efeito do uso de taninos para reduzir as emissões. A pesquisadora Magda Benavides diz que a substância liga-se às proteínas ingeridas pelos bovinos e as protege no rúmen. “Assim, ela não é degradada e vai como proteína bruta para o estômago, possivelmente por causar menos fermentação no rúmen e produzindo menos metano”. Um dos desafios é avaliar a palatabilidade da substância.

Para o estudo será utilizado extrato de tanino de acácia-negra. As cientistas também querem avaliar o uso de compostos secundários presentes em rejeitos da indústria de vinho e suco de uva, como antioxidantes, na suplementação animal.

Na Paraíba, Liv Soares Severino, pesquisador da Embrapa Algodão, estuda o uso do farelo de mamona, um subproduto da indústria ricinoquímica, para substituir o farelo de soja na alimentação de bovinos de corte de raças europeias. “Uma das formas de reduzir a produção de metano é melhorar o teor de proteína do alimento. O farelo de mamona é rico em proteína e poderá ser misturado a outros alimentos”, diz. O estudo será feito até 2024. (As informações são do Valor Econômico)








Fórum MilkPoint Mercado e Interleite Brasil serão em agosto em Goiânia

Depois de três anos, o Fórum MilkPoint Mercado volta a reunir representantes do setor lácteo de todo o país de forma presencial para discutir o futuro do segmento no Brasil. A 13ª edição do evento ocorrerá no dia 2 de agosto, em Goiânia (GO), de forma híbrida. O tema debatido será as tendências para o mercado do leite 2022/2023. O encontro antecede o Interleite Brasil 2022 que será realizado nos dias 3 e 4 de agosto também na capital goiana. Associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) têm 20% de desconto na inscrição dos eventos, clicando aqui.
 

Frente a gargalos como a oferta restrita de leite e a guerra entre Rússia e Ucrânia, o fórum visa analisar as perspectivas para o segundo semestre de 2022 e para o próximo ano no segmento. Além disso, deve avaliar mudanças impostas pelo contexto da pandemia de Covi-19 que estão sendo mantidas. O varejo será outro tema abordado pelos palestrantes. Alguns dos nomes confirmados são: André Zogheib, diretor de Operações do Souk, Fábio Meneghin, fundador da Veeries, Samuel Maia, diretor de Princing e Trade Marketing na Lactalis, e Rafael Castro, da Rede São Paulo Supermercados. 

O evento terá início às 8h, com previsão de término às 18h20min no Centro de Convenções Goiânia (Rua Quatro, 1400 – Setor Central). Interessados também poderão acompanhar o fórum de forma virtual, interagindo com os palestrantes via chat. 

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforça a importância de a entidade apoiar eventos como esses que debatem a cadeia leiteira no país. “No atual momento vivido pelo setor lácteo brasileiro, informação de qualidade é ferramenta essencial na mão do produtor e da indústria. Eles saem desses eventos com um mundo de dados que podem auxiliar no dia a dia e, consequentemente, no andamento do setor como um todo”, reforça. 

Interleite debate as mudanças no mercado
Na sequência do Fórum MilkPoint Mercado, a 20ª edição do Interleite Brasil debaterá as mudanças no mercado de lácteos e as oportunidades para quem quer se preparar. O evento será realizado de forma presencial no Centro de Convenções Goiânia, com transmissão ao vivo para aqueles que preferirem acompanhar de longe. 

No primeiro dia, a programação terá início às 8h e contará com os painéis Coordenação da Cadeia de laticínios no Brasil e Sistemas de produção e rentabilidade, com espaço para debates. Neste dia, o encerramento está previsto para às 18h30min. No segundo dia, as atividades começam às 8h30min com o painel Fazendo a tecnologia funcionar – a gestão no centro do negócio leiteiro, e terão sequência com os painéis A agenda ambiental: oportunidades e desafios e Olhando para o futuro. Com espaço para perguntas e debates, a programação do dia deve encerrar às 17h40min. 

As palestras serão ministradas por nomes como Christiano Nascif, superintendente do Senar/MG e diretor na Labor Rural, Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, da Embrapa Gado de Leite e René Machado, diretor de Compra de Leite na Nestlé, entre outros. O evento, ainda, contará com cases de produtores de diferentes regiões. 
Confira a programação completa dos eventos:

Fórum MilkPoint Mercado

2 de agosto
  • 08:00 às 08:50 - Inscrições e boas-vindas 
  • 08:50 às 09:00 - Abertura/ Valter Galan, MilkPoint Mercado
  • 09:00 às 09:20 - Tendências do consumo de lácteos em 2022 – como estamos até o momento?/ Mário Ruggiero, Scanntech
  • 09:20 às 09:35 - Espaço Patrocinador
  • 09:35 às 09:55 - Mercado internacional de lácteos/ Juan Conforte, Interfood
  • 09:55 às 10:30 - Perguntas e Discussões 
  • 10:30 às 10:50 - Milk Break
  • 10:50 às 11:10 - Cenários para os mercados de soja e milho – 2º semestre de 2022 e início de 2023/ Fábio Meneghin, Veeries
  • 11:10 às 11:30 - Cenários para o mercado de leite/ Valter Galan, MilkPoint Mercado
  • 11:30 às 11:50 - Volatilidade de preços de lácteos no mundo – o que tem causado? qual a visão futura? como ela impacta o Brasil?/ Scott Briggs, Bridge Cape
  • 11:50 às 12:20 - Perguntas e Discussões
  • 12:20 às 14:00 - Almoço
  • 14:00 às 14:20 - Atuação do varejo na coordenação de cadeias agroindustriais 
  • 14:20 às 14:30 - Espaço Patrocinador
  • 14:30 às 15:00 - SOUK: nova forma de atender ao varejo (canais disruptivos)/ Roberto Angelino – CEO e André Zogheib – Diretor de Operações, SOUK
  • 15:00 às 15:30 - Perguntas e Discussões
  • 15:30 às 16:00 - Milk Break
  • 16:00 às 16:30 - Varejo: como o varejo conduz e o que busca na negociação de queijos, leite condensado e creme/ Rafael Castro, Rede São Paulo
  • 16:30 às 16:40 - Espaço Patrocinador
  • 16:40 às 17:10 - Varejo: como o varejo conduz e o que busca na negociação de leite UHT e derivados lácteos com a indústria/ Edson Santos, GPA
  • 17:10 às 17:40 - Trade marketing e pricing como estratégia de venda de lácteos/ Samuel Maia, Lactalis
  • 17:40 às 18:10 - Perguntas e discussões
  • 18:10 às 18:20 - Encerramento

Interleite Brasil

3 de agosto
  • 08:00 às 09:30 - Inscrições e Café da Manhã 
  • 09:30 às 10:15 - Abertura e Prêmio Vidal Pedroso de Faria
Painel 1 – Coordenação da cadeia de laticínios no Brasil
  • 10:15 às 10:35 - A agenda que temos à frente no setor lácteo/ Marcelo Pereira de Carvalho, CEO do MilkPoint
  • 10:35 às 10:45 - A câmara de conciliação do leite em Goiás como ferramenta de governança da cadeia do leite/ Paulo Scalco, Professor e Pesquisador na Universidade Federal de Goiás Assessor Especial na Secretaria de Economia do Estado de Goiás
  • 10:45 às 11:00 - Espaço patrocinador
  • 11:00 às 12:30 - Debate: O que falta melhorar? Como fazer? (Geraldo Borges - Presidente da Abraleite, Jonadan Min Ma - Comissão de Leite da FAEMG, Glauco Rodrigues Carvalho - Pesquisador da Embrapa Gado de Leite, René Machado - Diretor de Compra de Leite na Nestlé,  Ronei Volpi - Presidente da Câmara Setorial de Lácteos do MAPA, Vinicius Correia - comissão de leite da FAEG e moderação de Valter Galan, sócio do MilkPoint Mercado)
  • 12:30 às 14:30 - Almoço

Painel 2 – Sistemas de produção e rentabilidade 
  • 14:30 às 15:00 - Direcionadores da rentabilidade na produção de leite no Brasil tropical/ Christiano Nascif, Superintendente do Senar/MG e Diretor na Labor Rural
  • 15:00 às 15:20 - Como lidar com momentos de margens baixas na atividade?/ Danilo Resende, Fazenda Céu Azul, Silvânia, GO 
  • 15:20 às 15:40 - Criando um negócio rentável em 10 hectares/ Leomar Melo Martins e Marisa Alexandre Martins, Produtores de Leite e Queijo, Santana do Itararé/PR
  • 15:40 às 16:00 - Espaço MSD
  • 16:00 às 16:30 - Perguntas (Christiano Nascif, Superintendente do Senar/MG e Diretor na Labor Rural, Danilo Rezende, Fazenda Céu Azul, Silvânia, GO e Leomar Melo Martins e Marisa Alexandre Martins, Produtores de Leite, Santana do Itararé/PR) 
  • 16:30 às 17:10 - Milk break e networking
  • 17:10 às 17:30 - Sistemas de produção para o Centro-Oeste: prós e contras de cada opção/ José Renato Chiari, produtor de leite, Morrinhos/GO 
  • 17:30 às 17:50 - Espaço Patrocinador
  • 17:50 às 18:10 - O diagnóstico do leite em Goiás: como voltar a crescer com rentabilidade?/ Antônio Carlos de Souza Lima Jr, consultor
  • 18:10 às 18:30 - Perguntas (José Renato Chiari, Produtor de leite, Morrinhos/GO e Antônio Carlos de Souza Lima Jr, Consultor)
  • 18:30 às 18:40 - Encerramento

4 de agosto
Painel 3 – Fazendo a tecnologia funcionar – a gestão no centro do negócio leiteiro 
  • 08:30 às 09:00 - Gestão de pessoas transformando a produção de leite/ Paulo Fernando Machado - Clínica do Leite
  • 09:00 às 09:20 - Espaço Prodap
  • 09:20 às 09:40 - Caso de sucesso: Luciano Cuppari Neto, Fazenda Araquá, Charqueada/SP/ Luciano Cuppari, Fazenda Araquá
  • 09:40 às 10:00 - Caso de sucesso: Joe Valle, Fazenda Malunga, Brasília/DF/ Joe Valle, Fazenda Malunga
  • 10:00 às 10:15 - Perguntas (Paulo Fernando Machado, ESALQ/USP, Luciano Cuppari, Fazenda Araquá, Charqueada/SP e Joe Valle, Fazenda Malunga, Brasília/DF)
  • 10:15 às 10:45 - Milk break e networking

Painel 4 – A agenda ambiental: oportunidades e desafios
  • 10:45 às 11:15 - O que sabemos a respeito dos gases de efeito estufa na produção de leite e quais as estratégias para redução da pegada de carbono no leite?/ Luiz Gustavo Ribeiro Pereira - Embrapa Gado de Leite
  • 11:15 às 11:35 - Espaço Patrocinador
  • 11:35 às 11:55 - Pagamento do leite com base na emissão de gases de efeito estufa – o caso da Nestlé/ René Machado - Diretor de Compra de Leite na Nestlé
  • 11:55 às 12:15 - Aproveitamento da cama de compost barn para adubação – um exemplo de agricultura regenerativa/ Vinicius Correia, produtor de leite, Orizona/GO
  • 12:15 às 12:35 - Perguntas (Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, Embrapa Gado de Leite,  René Machado, Diretor de Compra de Leite na Nestlé e Vinicius Correia, produtor de leite, Orizona/GO)
  • 12:35 às 14:30 - Almoço e networking

Painel 5 – Olhando para o futuro
  • 14:30 às 15:00 - Como escolher tecnologias rentáveis para o negócio produção de leite?/ Carlos Eduardo Carvalho - Cooperideal
  • 15:00 às 15:20 - Espaço Lactotropin
  • 15:20 às 15:50 - O leite em um sistema de produção integrado com outras atividades/ Reinaldo Figueiredo, produtor de leite, Cristalina/GO 
  • 15:50 às 16:20 - Como a qualidade dos volumosos pode ajudar na redução dos custos de produção de leite?/ Marina Danés - UFLA/MG 
  • 16:20 às 16:50 - Desmistificando o uso da tecnologia em produtores familiares: o caso da Cotrijal/ Renne Granato, Superintendente Novos Negócios & Produção Animal, Cotrijal - RS
  • 16:50 às 17:30 - Perguntas (Carlos Eduardo Carvalho, Cooperideal,  Reinaldo Figueiredo, produtor de leite, Cristalina/GO, Marina Danés, UFLA/MG e  Renne Granato, Superintendente Novos Negócios & Produção Animal, Cotrijal - RS)
  • 17:30 às 17:40 - Encerramento
As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS

Jogo Rápido 

 Consulta pública sobre boas práticas agropecuárias
O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento publicou hoje (30), no Diário Oficial da União a PORTARIA Nº 9, DE 27 DE MAIO DE 2022 que submete à consulta pública, pelo prazo de 60 dias, a proposta que estabelece requisitos mínimos e reconhece programas de promoção de boas práticas agropecuárias, na etapa primária da cadeia produtiva pecuária. O escopo da proposta é de  estimular a produção de alimentos seguros e de qualidade, promover ações que visem melhorar a qualidade da produção de alimentos, promover práticas sustentáveis de produção pecuária e estimular a melhoria da qualidade de vida da população rural. Acesse a portaria clicando aqui. (Terra Viva)

 
 
 
 
 
 

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