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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 30 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.735


Diversão e aprendizado em peça teatral 
 
A história do garoto Artur, que herda uma fazenda e se vê desafiado a tocar um tambo sozinho, arrancou gargalhadas da criançada das escolas públicas de Sapucaia do Sul que visitaram a Casa da Indústria de Laticínios nesta terça-feira. A peça Na Fazenda Doce de Leite integra a programação do Sindilat na Expointer. Os alunos das escolas EMEF Pref. João Freitas, EMEF Dr. Júlio Casado, EMEF Padre Réus, EMEF Júlio Ströher, EMEF Justino Camboim, EMEB Alberto Santos Dumont, EMEF Tiradentes, EMEF Pref. Walmir Martins, EMEF Getúlio Vargas, EMEF Marechal, EMEF Hugo Gerdau, EMEF Primo Vacchi e EMEF Otaviano aprenderam sobre a produção leiteira, bateram um papo com os atores e ainda puderam conferir de perto as vacas das raças Jersey, Gir, Girolando e Holandês, no espaço Recanto das Terneiras.
 

Novas apresentações ocorrerão ao longo dessa semana na Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF). (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Jéssica Aguirres)


Fórum do Leite debates rumos da produção

O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, participou de debate nesta terça-feira (30/08) do Fórum do Leite da Expointer 2022. O encontro foi realizado pelo Grupo Record/Correio do Povo. Na ocasião, dirigentes e lideranças do setor lácteo falaram sobre tendências da produção e rumos para elevar a competitividade do setor. “Foi um momento importante de reflexão nesta que é uma das maiores feiras do agronegócio do Brasil”. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Arquivo)

 

Recanto das Terneiras encanta crianças e adultos

O Recanto das Terneiras, espaço organizado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e UPF nesta Expointer, vem chamando atenção de crianças e adultos que visitam o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. São quatro terneiras das raças Holandês, Jersey, Gir Leiteiro e Girolando, que estão à Mostra na Casa da Indústria de Laticínios.

As crianças, entusiasmadas, tiveram a oportunidade de acariciar, tirar foto e até mesmo dar mamadeira para as terneiras, que foram muito receptivas com os visitantes. Tudo foi feito com a supervisão de um médico veterinário residente e dois acadêmicos de Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), que também estão encarregados de garantir o bem estar dos animais.

A iniciativa integra uma programação preparada pelo Sindilat que seguirá ao longo de toda a Expointer e tem como objetivo aproximar ainda mais o consumidor do produtor lácteo. Com esse projeto voltado para os alunos da rede pública da região, o sindicato pretende mostrar para as crianças todo o caminho percorrido pelo leite que elas consomem, bem como a forma como os animais são cuidados. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 


Jogo Rápido 

NZ: Fonterra reduz previsão de pagamento pelo leite para 2022/23
A cooperativa de lácteos neozelandesa Fonterra anunciou que está reduzindo sua previsão de pagamento de leite para a temporada 2022/23 em 25 centavos (15,38 centavos de dólar) para um ponto médio de NZ$ 9,25 (US$ 5,69) por quilo de sólidos do leite - equivalente a NZ$ 0,76 (US$ 0,47) por quilo de leite. A nova faixa é de NZ$ 8,50 (US$ 5,23) a NZ$ 10,00 (US$ 6,15) por quilo de sólidos do leite - NZ$ 0,70 (US$ 0,43) a NZ$ 0,82 (US$ 0,50) por quilo de leite. No entanto, a taxa atual de pagamento antecipado de NZ$ 5,70 (US$ 3,51) por quilo de sólidos do leite - NZ$ 0,47 (US$ 0,29) por quilo de leite - permanece inalterada. A gigante de laticínios disse que “a mudança na previsão 2022/23 do Farmgate Milk Price será decepcionante para nossos produtores, mas reflete uma série de fatores, incluindo a recente tendência de queda nos preços globais de laticínios, impulsionada por algum abrandamento de curto prazo na demanda global, e o impacto geral da inflação no comportamento de compra. No entanto, acreditamos que as perspectivas de longo prazo para os laticínios permanecem positivas”. A Fonterra divulgará seus resultados financeiros para o ano que termina em 31 de julho de 2022 na quinta-feira, 22 de setembro de 2022. (As informações são do interest.co.nz, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 
 
 

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Porto Alegre, 29 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.734


Semana começa com teatro na Casa da Indústria de Laticínios

A Casa da Indústria de Laticínios recebeu, nesta segunda-feira de Expointer, as primeiras escolas a prestigiarem a peça de teatro “Na Fazenda Doce de Leite”.

O espetáculo reuniu cerca de 720 crianças ligadas à rede pública de ensino de Sapucaia do Sul para conhecerem de forma lúdica todo o trabalho que o setor lácteo faz para que o leite chegue à mesa do consumidor. Os estudantes das escolas EMEF Alfredo Juliano, EMEF Professora Rosane Amaral, EMEF Alfredo Adolfo Cassel, EMEF Pref. João Freitas filho, EMEF Hugo Gerdau, EMEF Vanessa Ceconet, EMEF Profª Maria da Glória, EMEF Lourdes Fontoura, EMEB João de Barro, EMEF Afonso Guerreiro Lima, EMEF José Plácido de Castro, EMEF Francisco Greiss, EMEF Professora Aurialicia  também puderam interagir com vacas das raças Jersey, Gir, Girolando e Holandês no espaço Recanto das Terneiras.

O projeto é uma realização do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) com apoio da Embrapa e busca levar informações às crianças sobre a produção leiteira, os cuidados necessários para manter o equilíbrio com o meio-ambiente e bem-estar animal. O teatro segue diariamente ao longo da Expointer e pode ser conferido na Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil tanto de manhã quanto de tarde.
 
Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF). (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS/Foto: Jéssica Aguirres)


Sindilat e Apex preparam missão ao Chile para prospectar exportações

Os laticínios gaúchos estão prospectando novas exportações de produtos para o Chile. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) prepara uma comitiva de empresas associadas para participar da Espacio Food & Service, feira da indústria alimentícia em Santiago. O projeto tem apoio da Apex Brasil. “É uma alternativa para agregar valor a nossos produtos”, salientou o vice-presidente, Alexandre Guerra, que já sinalizou o interesse da Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa(RS), de aderir à missão. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a expectativa é levar laticínios para abrir tratativas, tanto com o mercado chileno, quanto com outros países da América Latina. “Algumas empresas já vêm negociando com o Chile, Venezuela e Argentina. São mercados próximos e com potencial excelente”, salientou durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (29/08) na Expointer. A feira será realizada de 27 a 29 de setembro. 

A exportação de lácteos é vista como alternativa para reduzir a dependência que o setor tem, hoje, da demanda interna. “Conseguir abrir mercado em países da América Latina é uma forma importante de dar início a esse processo que depende não apenas da indústria, mas da competitividade de toda a cadeia produtiva”, completou Palharini. 

Em 2021, o Brasil exportou 2,57 mil toneladas de produtos lácteos para o Chile. Desse total, 887 toneladas foram produzidas no Rio Grande do Sul, um percentual de 34,48%. As exportações nacionais ganharam velocidade no primeiro semestre de 2022: o Brasil exportou 2,35 mil toneladas. Contudo, o crescimento não foi acompanhado pelo RS, que seguiu com embarques no mesmo patamar: 422 toneladas de janeiro a junho. O produto mais exportado pelos gaúchos ao país chileno é o queijo muçarela. 

Prêmio de Jornalismo
Durante a coletiva realizada na Casa da Indústria de Laticínios do RS, o Sindilat também lançou a 8ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. As inscrições começam nesta segunda-feira (29/08) e vão até 1º de novembro. O objetivo é valorizar o trabalho da imprensa que cobre o agronegócio e mostra a realidade da produção de leite nas diferentes esferas.

Referência leiteira 
Os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira serão conhecidos durante a Expointer 2022. A entrega do mérito será realizada na quarta-feira (31/8) durante evento na Casa da Indústria de Laticínios no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), a partir das 11h. Promovido pela Secretaria da Agricultura, pela Emater/RS e pelo Sindilat, o prêmio visa reconhecer as propriedades que se destacam em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A 2ª edição do Referência Leiteira será lançada logo após a divulgação dos campeões.  

Palharini afirma que o prêmio, lançado na Expointer do ano passado, é uma forma de valorizar e incentivar o trabalho dos produtores gaúchos. “Com o mérito, além de reconhecer sua atuação, ressaltamos a importância das boas práticas nas propriedades para garantir maior eficiência, qualidade e rentabilidade. É uma maneira de estimularmos os avanços na produção de lácteos no Estado”, reforça. O secretário-executivo do Sindilat ainda comemora o resultado da primeira edição. “Tivemos excelentes resultados nos índices avaliados, o que nos mostra que os produtores estão no caminho certo. Já estamos ansiosos para o ano que vem”.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com a parceria da empresa Tetra Pak, do Sicoob, da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Embrapa. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Foto: Carolina Jardine)


 

Perguntas que refletem desafios enfrentados pelo agro no Estado

Há desafios de longa data e outros mais recentes entre os apontados pelo agronegócio no Painel RBS com candidatos ao Piratini, realizado na Expointer. Representantes de entidades do setor foram os protagonistas das perguntas no evento mediado pela colunista Rosane de Oliveira. Das atividades mais tradicionais, como a ovinocultura, às mais recentes, como a olivicultura e a produção de biocombustíveis, existem obstáculos a superar.

A questão tributária apareceu mais de uma vez, na condição de redutor da competitividade. Rogério Kerber, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado (Sips), destacou a redução gradual do percentual de crédito presumido para as indústrias de proteína animal: 5% neste ano, 10% no próximo e 15% em 2024.

- Se já tínhamos fragilidade, agora começou a pesar - disse à coluna Kerber, acrescentando que a medida tem relação com o plano de recuperação fiscal.

A lógica, explica, é a de que a desvantagem para outros Estados sem essa redução de créditos se amplia. Até em razão do custo logístico para atender o mercado consumidor interno - mais de 60% da proteína animal produzida no Rio Grande do Sul se destina a outras unidades da federação.

- Nos últimos 10 anos, o Rio Grande do Sul tem perdido o segundo lugar como produtor de leite para o Paraná. Santa Catarina vem crescendo, e o RS está muito mais próximo de perder o terceiro lugar do que assumir o segundo. A questão tributária tem sido danosa para o setor lácteo - reforçou Darlan Palharini, diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios  (Sindilat-RS).

Para Kerber, nesse cenário, o horizonte é "olhar para o mercado externo ou encolher a produção". E, para o caminho do acesso global, acrescenta, é preciso um maior protagonismo do governo. Como na efetiva abertura de novos mercados a partir do status sanitário do RS de livre de aftosa sem vacinação. Os paranaenses, que obtiveram o reconhecimento internacional junto com os gaúchos, estão construindo agendas de visitas internacionais.

Também no arroz, a tributação aparece como fator de preocupação. Anderson Belloli, diretor jurídico da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz), falou sobre o efeito colateral da guerra fiscal entre Estados, em que o produto beneficiado do RS tem levado a pior. A alíquota de ICMS zerada nas operações internas em Estados do Sudeste, para onde vai 70% do cereal gaúcho, abriu espaço para o importado.

- Minas Gerais importava 4 mil toneladas de arroz do Paraguai em 2004, hoje importa 400 mil - reiterou o dirigente.

O pedido por mudança no regime tributário do RS foi reforçado em julho deste ano, como publicou a coluna. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

Expointer recebe 154 mil pessoas no primeiro fim de semana
 Público é considerado recorde pelos organizadores. CLIQUE AQUI e acompanhe a visita do Jornal do Almoço à Casa da Indústria de Laticínios. (Fonte: Jornal do Almoço)


 
 
 

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Porto Alegre, 26 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.733


Fazenda Doce de Leite tem pré-estreia com casa cheia

A Expointer ainda nem começou e a Casa da Indústria de Laticínios já deu start em sua agenda de eventos. Em sessão com casa cheia realizada nesta quinta-feira (25/08), a peça teatral Na Fazenda Doce de Leite realizou sua pré-estreia na Expointer 2022. O encontro contou com o prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, com a primeira dama Maria da Glória Rodrigues, e com a secretária municipal de Educação, Djoidy Felipin, além de diretores das escolas participantes.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, abriu a programação da Expointer 2022 com saudação e apresentação do projeto desenvolvido pelo Sindilat, Ministério da Agricultura e Embrapa. A ação destina-se a orientar crianças entre 5 e 10 anos sobre a origem do leite e o processo que envolve sua produção, do campo à mesa. O projeto piloto está sendo desenvolvido com a Prefeitura de Sapucaia do Sul. “Vamos dar sequência a essa ação nas escolas. Leite é uma questão de saúde, é cálcio, é vida”, disse o prefeito, declarando-se um consumidor ávido de leite.
 
De forma lúdica, o grupo teatral Khaos Cênica contou a história do menino Arthur, que herda uma fazenda e recebe o desafio de torná-la rentável em apenas 30 dias. Além do trabalho duro voltado à qualidade e bem-estar dos animais, o garoto conta com a ajuda de um time de animais pra lá de especial.
 
A estreia oficial da peça Na Fazenda Doce de Leite ocorre neste sábado, 15h, sempre no palco da Casa da Indústria de Laticínios, no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil. A programação segue ao longo da semana e a expectativa é receber mais de 4 mil crianças até o próximo domingo (4/09), quando termina a Expointer. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Carolina Jardine)


Mercado de leite A2 valerá US$ 26,9 bilhões até 2030, diz MEFR

De acordo com o Relatório Comprehensive Research Report, que Pesquisa o Futuro dos Mercados (MRFR), “O Mercado do Leite A2 está estimado em mais de US$ 26,9 bilhões até 2030.  O relatório avalia que a taxa de crescimento anual composta (CAGR) será de 18,94% no período analisado.
 
Escopo do mercado:
Uma vez demonstrada a abundância em proteínas, minerais e vitaminas, entre outras coisas, o Leite de Vaca A2 viu sua popularidade crescer nos últimos tempos, dada à percepção dos benefícios nutricionais e para a saúde. O leite de diferentes espécies podem ou não conter todos os mesmos nutrientes. Na verdade, o leite A2 difere fundamentalmente e estruturalmente em vários aspectos importantes. O leite A2 substitui o leite de vaca normal. Evidências sugerem que o leite A2 é menos propenso a produzir desconforto no estômago de adultos e crianças em idade pré-escolar.
 
Dinâmica da competição:
Empresas mundiais emergentes e desafiadoras indústrias regionais estão com foco em estratégias de ponta, como o desenvolvimento de produtos, joint ventures, avanços tecnológicos, fusões e aquisições, parcerias e alianças, e muitas outras formas de associação que acelerem o crescimento do mercado durante o período da pesquisa. Atualmente, existe um significativo número de players que controlam uma parcela considerável da indústria global. 
 
Os principais competidores do mercado são:
- The A2 Milk Company Limited
- Nestlé S.A.
- Provilac Dairy Farms Pvt. Ltd
- Olivia Foods Pvt. Ltda
- Ripley Farms LLC
- Freedom Foods Group Limited
- Taw River Dairy
- Vinamilk
- Urban Farms Milk
- Gujarat Cooperative Milk Marketing Federation Ltd.
 
Análise por região:
A região da Ásia-PACífico detinha a maior participação do Mercado do Leite A2, e em 2017 era de 40,88%. A previsão é de que esse mercado poderá continuar a crescer significativamente no período. O mercado indiano registrou o maior crescimento no período de avaliação, 15,3%. Além disso, devido às economias avançadas da região, espera-se que a Austrália e Nova Zelândia detenham a maior participação de mercado até 2030.
 
Mas também, em decorrência da existência de uma infraestrutura de laticínios de ponta, a Europa registrará a segunda maior participação do mercado. Devido ao maior gasto com alimentos de alta qualidade, a maior conscientização sobre opções de alimentos saudáveis e o aumento dos casos de intolerância à lactose, na América do Norte também haverá um crescimento substancial. (Fonte: GlobeNewsWire – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 

UE: preço do leite tem aumento acumulado de 39,8% no ano

A Comissão Europeia acaba de publicar o relatório correspondente a julho de 2022 sobre o setor de gado leiteiro, destacando um novo aumento de preço para 50,33 euros (US$ 49,95) por 100 kg. Este valor significa que, no último ano, o valor médio deste produto aumentou 39,8%, uma vez que partiu de um valor de 35,99 euros (US$ 35,72).
 
Dentre os países do bloco, o maior aumento foi registrado pela Holanda, uma vez que o valor recebido pelos produtores aumentou 60%, passando de 37,50 euros (US$ 37,22) para 60 euros (US$ 59,55), aumentando em 3,5 euros (US$ 3,47) só no último mês. Acima de 50%, o preço subiu para os pecuaristas de leite irlandeses, que estão experimentando um aumento de preço, entre julho de 2021 e 2022, de 51,7%, passando de 37,20 euros (US$ 36,92) para 56,46 euros (US$ 56,03)/100kg Na fronteira com esta percentagem está a Polônia onde o preço pago aos produtores, no último ano, cresceu 47,7%, passando de 32,68 euros (US$ 32,43) para 48,30 euros (US$ 47,93), e isto apesar de ter baixado no último mês esse valor em 0,9 euros (US$ 0,89).
 
Já os produtores alemães tiveram um aumento de 41,5% no preço do leite, passando de 37,20 euros (US$ 36,92) para 56,46 euros (US$ 56,03) por 100 quilos. Estes dados são importantes tendo em conta que este país é o principal produtor da UE.Espanha já não é o país entre os principais produtores em que o preço do leite de vaca menos aumentou no último ano, uma vez que, entre julho de 2021 e 2022, este valor cresceu 31,1% de 32,43 euros (US$ 32,18) para  42,50 euros (US$ 42,18)/100 quilos.
 
Abaixo dos números espanhóis estão a França, o segundo maior produtor da UE, e a Itália. No caso do primeiro, o aumento foi de 21,8% de 37,42 euros (US$ 37,14) para 45,59 euros (US$ 45,25)/100 kg; enquanto no caso do segundo, o aumento foi de 29,5%, passando de 37,21 euros (US$ 36,93) para 48,19 euros (US$ 47,83)/100 kg. (As informações são do Portal Lechero, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 33/2022 – SEAPDR
A próxima semana terá calor, chuva e muito frio no RS. No sábado (27), ocorrerão temperaturas acima de 30°C em diversas regiões, porém o deslocamento de uma frente fria vai provocar chuva no decorrer do dia, com possibilidade de temporais isolados. No domingo (28), ocorrerá grande variação de nuvens e ainda deverão ser registradas pancadas de chuva nos setores Norte e Nordeste, principalmente pela manhã, mas o ingresso de uma massa de ar seco e frio aos poucos vai afastar a nebulosidade e provocar o declínio das temperaturas em todo Estado. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR) 


 
 
 

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Porto Alegre, 25 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.732


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 24 de Agosto de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Julho de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)


Uruguai – Captação de leite pela Conaprole caiu 1,5% no último exercício

A principal cooperativa e indústria de laticínios do país, Conaprole, fechou o exercício fiscal, agosto 2021-julho 2022, com o processamento de 1.517,3 milhões de litros de leite. Esse volume representa queda de 1,55% em relação ao volume processado no exercício anterior.

Segundo a Conaprole, esta retração (uns 24 milhões de litros) no último exercício foi decorrente da saída da multinacional OLAM da produção de leite no Uruguai. Deixando de lado o impacto da OLAM, a captação de leite pelos outros fornecedores se manteve estável em relação ao exercício anterior.

A OLAM, com sede em Cingapura, produziu leite por aproximadamente um semestre do último exercício (até fevereiro, aproximadamente), entregando para a Conaprole. O encerramento da atividade pelo maior produtor de leite individual do país implicou uma perda anualizada de 50 milhões de litros para a Conaprole.

Nem todas as fazendas da OLAM deixaram de produzir leite, já que um terço aproximadamente de estabelecimentos se mantiveram na atividade, com outros administradores. De acordo com o presidente da Conaprole, Gabriel Fernández, em torno de 40% do rebanho leiteiro da OLAM permaneceu no sistema primário; os outros 60% tiveram como destino a indústria de carne.

De acordo com o Instituto Nacional do Leite (INALE), todas as indústrias de laticínios do Uruguai captaram, no último exercício financeiro, 2.106 milhões de litros de leite, praticamente sem alteração (-0,2%) em relação ao volume processado no ano anterior. A captação de leite pelas diversas indústrias totalizou 167 milhões de litros em junho, um volume que ficou 1,1% abaixo do volume de junho de 2021.

No acumulado do primeiro semestre de 2022, a produção enviada para a indústria totalizou 912 milhões de litros, uma contração de 1,3% na comparação interanual. (Fonte: Tardaguila – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Prova mede emissão de metano

O estande da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), localizado no Pavilhão Internacional do Parque Assis Brasil, terá como destaque os temas da descarbonização e da sustentabilidade no campo.

Uma das novidades apresentadas será a Prova de Emissão de Gases (PEG), ferramenta capaz de identificar os reprodutores bovinos com menor emissão de metano por quilo de alimento consumido e pela quantidade de peso vivo produzido. Segundo o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, a metodologia ajudará os pecuaristas a produzir carne de uma forma sustentável, mantendo a capacidade produtiva por hectare.

A solução integra a grade de programação da empresa, que também participará do lançamento do Sumário de Avaliação Genética Hereford e Braford 2022 (Programa PampaPlus). Cardoso cita também o lançamento do Manual Selo Angus Sustentabilidade, criado pela Associação Brasileira de Angus em parceria com a Embrapa, além da cultivar de azevém BRS Estações.

A variedade é adequada à alimentação animal e apresenta alta produtividade durante o ano todo. O estande também deve receber o presidente da Embrapa, Celso Moretti, com presença já confirmada.  (Correio do Povo)


Jogo Rápido 

Após queda do diesel, ANTT reduz preço mínimo do frete rodoviário
Conforme pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro do diesel S10 custou ao consumidor, em média, R$ 7,13 na semana entre 14 e 20 de agosto. O preço representou uma queda de 5,94% em relação à pesquisa anterior. Instituída em 2018, a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas estabelece que a ANTT publique uma nova tabela com pisos mínimos sempre que o preço do combustível oscilar mais de 5%, para cima ou para baixo. No dia 11 de agosto, a Petrobras anunciou um corte de 4,07% no preço do diesel nas refinarias. Uma semana antes, a estatal já havia reduzido o valor do combustível em 3,57%. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 
 

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Porto Alegre, 24 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.731


Conseleite/PR: projeção de queda de R$0,32 no valor de referência do leite entregue em agosto

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 23 de Agosto de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Julho e a projeção dos valores de referência para o mês de Agosto de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
 
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Agosto de 2022 é de R$ 5,2512/litro.
 
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. (As informações são do Sistema Faep)


OS PRODUTORES DE LEITE NA HOLANDA ESTÃO EM GUERRA POR CAUSA DOS CORTES DE EMISSÕES

Os produtores de leite da Holanda já tiveram o suficiente. Eles incendiaram feno e esterco ao longo das estradas, jogaram lixo nas estradas para criar engarrafamentos e bloquearam centros de distribuição de alimentos com seus tratores, levando a prateleiras vazias nos supermercados. Por todo o país, bandeiras de cabeça para baixo acenam de casas de fazenda em protesto.
 
A raiva dos agricultores é dirigida ao governo, que anunciou planos para uma redução nacional de 50% das emissões de nitrogênio até 2030, de acordo com as exigências da União Européia para preservar as reservas naturais protegidas, que eles acreditam ser injustamente dirigidas a eles. As fábricas e os automóveis também emitem grandes quantidades de nitrogênio e não foram visados, dizem, embora o governo tenha dito que os cortes associados a ambos os poluidores seriam tratados no futuro.
 
A agricultura é responsável pela maior parte das emissões de nitrogênio na Holanda, grande parte dos resíduos produzidos pelas estimadas 1,6 milhões de vacas que fornecem o leite utilizado para fazer os famosos queijos do país, como Gouda e Edam.
 
Para realizar esses cortes planejados, milhares de agricultores serão obrigados a reduzir significativamente o número de cabeças de gado e o tamanho de suas operações agrícolas. Se não conseguirem atender às exigências do governo, poderão ser obrigados a encerrar suas operações por completo.
 
O governo holandês destinou cerca de 25 bilhões de euros, cerca de 26 bilhões de dólares, para realizar seu plano, e parte desse dinheiro será usado para ajudar os agricultores a construir operações mais sustentáveis – ou comprá-los, se possível.
 
“Minha subsistência e minha rede estão sendo ameaçadas”, disse Ben Apeldoorn, cuja fazenda na província de Utrecht tem cerca de 120 vacas produzindo leite para fazer queijo. “Você simplesmente não pode mais existir”, disse o Sr. Apeldoorn, 52 anos, que é fazendeiro há 30 anos.
 
Mas ativistas e ecologistas dizem que são necessárias medidas drásticas para reduzir as emissões e permitir que a Holanda faça sua parte para enfrentar o aquecimento global – um objetivo que se tornou ainda mais urgente neste verão, uma vez que a Europa enfrenta temperaturas recordes e seca.
 
E eles dizem que o setor agrícola tem que mudar. “Se você tem menos gado, você tem menos esterco e menos produção de nitrogênio”, disse Wim van der Putten, um pesquisador do Instituto de Ecologia da Holanda.
 
O World Wide Fund for Nature e outras organizações ambientais escreveram em uma carta ao ministro holandês da agricultura este mês que “a transição para um sistema agrícola e alimentar sustentável é urgente e necessária”. A carta também dizia que os consumidores na Holanda precisavam fazer sua parte para garantir que as metas de emissões fossem atingidas.
 
“Os consumidores também têm que assumir a responsabilidade”, disse a carta. “Os holandeses terão que consumir mais vegetais e menos (-70%) proteínas animais”.
 
Tudo isso vem como uma mudança de chave inglesa na Holanda, onde as fazendas de laticínios têm sido há muito tempo tanto da identidade nacional quanto os moinhos e canais de vento do país. É também um grande produtor e exportador de leite e produtos lácteos. No ano passado, enviou 8,2 bilhões de euros de produtos lácteos para o exterior e produziu um total de 13,8 bilhões de quilos de leite, segundo a ZuivelNL, uma organização leiteira.
 
Mas enquanto muitos na nação de 17 milhões de pessoas simpatizaram com os agricultores, o apoio a eles parece estar diminuindo. Em julho, cerca de 39% dos holandeses disseram apoiar os protestos dos fazendeiros, abaixo dos 45% do mês anterior, de acordo com uma pesquisa feita por uma empresa de pesquisa holandesa.
O primeiro ministro Mark Rutte, que este mês se tornou o primeiro-ministro mais antigo do país e que lutou com o que é conhecido na Holanda como “a crise do nitrogênio”, condenou os protestos, chamando-os de “inaceitáveis”.
 
“Prejudicar outros, prejudicar nossa infra-estrutura e ameaçar as pessoas que ajudam a limpar vai além de todos os limites”, disse recentemente no Twitter o Sr. Rutte, que já se reuniu em várias ocasiões com agricultores.
 
Helma Breunissen, 47, uma fazendeira de laticínios que com seu marido também dirige um consultório veterinário, participou de uma das reuniões com o Sr. Rutte para dar a conhecer sua raiva. “Se metade do gado precisar desaparecer, então o escritório do meu veterinário também terminará”, disse a Sra. Breunissen por telefone. “Eu não quero um saco de dinheiro do governo, só quero fazer meu trabalho”.
 
Os fazendeiros também dizem estar frustrados que o governo não está fazendo o suficiente para encontrar inovações técnicas ou outras formas de reduzir as emissões para evitar a redução do número de cabeças de gado.
 
Mas, disse o Sr. van der Putten do Instituto de Ecologia da Holanda, as soluções técnicas não são suficientes para perceber o nível de cortes necessários, dada a quantidade de nitrogênio que o país bombeia, grande parte dela proveniente da produção de ovos, laticínios e carne.
 
“O problema é que agora é preciso encontrar uma solução a muito curto prazo”, disse ele. “Este não é um problema que surgiu em poucos anos, é um problema de décadas, e todos simplesmente chutaram a lata para o chão”.
 
“Temos que cumprir metas, essas são estabelecidas pelas leis européias”, disse Erwin Wunnekink, um agricultor e presidente da LTO, uma organização de agricultores. “Não é que não queiramos atingir metas, mas é principalmente a maneira como isto aconteceu”.
 
A Holanda também é obrigada por uma lei de 2019 a reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2050 para níveis 95 por cento inferiores aos de 1990. Outros planos incluem a geração de mais eletricidade a partir de turbinas eólicas e painéis solares – em 70% em 2030, e completamente até 2050, de acordo com o governo.
 
Em junho, o governo divulgou um mapa codificado por cores do país, que estabelece quais áreas precisariam reduzir a maior porcentagem de emissões, dependendo de sua proximidade com as reservas naturais. As porcentagens variam de 12% a 95%.
 
“O impacto disso foi gigantesco”, disse Wytse Sonnema, porta-voz da LTO. Esse mapa não era apenas sobre agricultores individuais, ele acrescentou, mas sobre “o futuro social do campo”.
 
A realização dos cortes será realizada pelos conselhos provinciais em cooperação com os agricultores. O prazo para completar os planos é 1º de julho de 2023.
 
Christianne van der Wal, a ministra da natureza e nitrogênio, deixou claro que os objetivos do governo são fixos. Ela enfatizou que a Holanda precisa aderir aos acordos da UE, um dos quais inclui a proteção da natureza nos estados membros. “Estruturalmente, não cumprimos esses acordos por cerca de 20 ou 30 anos”, disse ela em julho.
 
Wilhelm Doeleman, porta-voz da Sra. van der Wal, disse que os detalhes sobre como reduzir as emissões para outras indústrias seriam divulgados em janeiro. Mas, disse ele, “a agricultura tem a maior parcela da responsabilidade das emissões de nitrogênio”.
 
O governo holandês há muito apoia e estimula a agricultura com subsídios e outros incentivos, num esforço para garantir o abastecimento alimentar do país e promover a exportação de produtos agrícolas.

Enquanto muitos holandeses apoiam os objetivos de uma Holanda mais verde, alguns grupos de direita têm expressado apoio aos agricultores holandeses como forma de se oporem ao ativismo climático. O Fórum de Direita para a Democracia declarou que “não há crise climática” e se opõe aos planos do governo.
 
E os agricultores holandeses também receberam algum apoio do exterior.

“Os agricultores na Holanda – de todos os lugares – estão se opondo corajosamente à tirania climática do governo holandês, você pode acreditar?” disse o ex-presidente Donald J. Trump em um comício no mês passado.
 
Por enquanto, um mediador designado pelo governo está envolvido em negociações entre os agricultores e o governo. O mediador disse que há uma “crise de confiança” entre os dois lados.

“Não vamos sem lutar”, disse o Sr. Apeldoorn, o produtor de laticínios. “É assim que a maioria dos agricultores se sente neste momento”. (Claire Moses - The New York Times)
 

NZ – OCD pagar NZ$ 9,84/kgMS aos seus produtores de leite

A segunda maior indústria de laticínios da Nova Zelândia pagará aos produtores um forte preço remanescente, apesar da queda nas cotações globais dos produtos lácteos.
 
A Open Country Dairy (OCD) estará pagando a seus fornecedores NZ$ 9,84/kgMS, [R$ 2,45/litro], pelo leite entregue entre fevereiro e maio deste ano.
 
A empresa de propriedade da Talleys paga seus fornecedores quatro vezes ao ano. Para o leite entregue entre dezembro e janeiro, o valor recebido pelos produtores em março foi de NZ$ 10,06/kgMS, [R$ 2,51/litro].
 
O diretor executivo da OCD, Steve Koekemoer, disse que os produtores serão pagos no final de agosto.
 
“Este foi mais um sólido resultado e, um bom valor que ficou dentro de nossa faixa de preço, levando em consideração as quedas das cotações verificadas nos últimos meses”, disse ele.
 
“Teremos a oportunidade de ajustar nossa previsão para a atual temporada: a perspectiva permanece forte já que os fundamentos, em geral, ainda apoiam um preço alto para o leite”.
 
Ele lembra que existe uma certa cautela dos consumidores em relação aos gastos, em decorrência dos impactos geopolíticos que estão sendo enfrentados no mundo todo. Ainda não se sabe qual será o reflexo no consumo de laticínios.
 
“Se isso ocorrer, os mais prejudicados deverão ser os produtos com maior valor agregado, e não os nossos produtos que são ingredientes. Não há dúvida de que muitas pessoas estão enfrentando tempos difíceis, mas uma boa fonte de nutrição, como os lácteos, é essencial na dieta da maioria das pessoas. No geral, a oferta global continua apertada e, embora possamos ver uma fraqueza no curto prazo, nossa expectativa é de que os preços se recuperem daqui para frente”, disse ele.
 
A onda de calor na União Europeia (UE) está prejudicando a produção e aqueles que contam apenas com os pastos para alimentarem as vacas encontram dificuldades. Recorrer a suplementos alimentares é caro e a expectativa é de que a produção da UE tenha dificuldades ao longo da temporada.
 
A OCD opera quatro fábricas de laticínios: em Awarua, Wanganui, Horotiu e Waharoa. Seu mix de produtos inclui leite em pó, queijo, proteína do leite e produtos orgânicos. (Fonte: DairyNews – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido 

Feras da Sustentabilidade: está chegando, participe! É grátis, único e imperdível!
Se você escuta falar cada vez mais de sustentabilidade, continuará! Este termo, tão falado, mas tão pouco conhecido, será cada vez mais difundido e indispensável para a produção de alimentos do futuro — e já do presente. Afinal, não é à atoa que todas as 100 maiores fazendas de leite do Brasil aplicam ao menos uma prática ambientalmente sustentável na propriedade. O cenário é claro: estamos diante da maior oportunidade para o setor lácteo das últimas décadas. Além de preservar os recursos naturais e atuar em prol do meio ambiente, as possibilidades são vastas:  bioinsumos, adubação verde, crédito de carbono e água, produção de fertilizantes, biogás e eletricidade, acesso a financiamentos, preços diferenciados no futuro para o leite, entre outros. É preciso compreender a magnitude dessa oportunidade, e ter domínio técnico para aplicá-la na rotina das propriedades, fazendo do meio ambiente o protagonista de sucesso do negócio das fazendas de leite. Com um programa inédito, único e exclusivo, e agora gratuito, o MilkPoint Experts Feras da Sustentabilidade durante seis encontros semanais online no período da manhã, entre os dias 26/08 e 30/09, trará o que há de mais novo e profundo sobre a sustentabilidade ambiental na pecuária leiteira, de uma forma jamais abordada antes. Está chegando, mas ainda dá tempo de participar! Clique aqui para garantir gratuitamente o seu lugar! É grátis, único, exclusivo e imperdível. Vem ser um Fera você também! (Milkpoint)


 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 23 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.730


Ministério, Embrapa e Sindilat lançam projeto Fazenda Doce de Leite
 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) lançaram, nesta terça-feira (23/8), o projeto Fazenda Doce de Leite. A iniciativa inclui diversas ações voltadas à conscientização e à formação de crianças acerca das qualidades do leite. A primeira atividade já será implementada durante a Expointer 2022. A peça teatral “Na Fazenda Doce de Leite” será realizada todos os dias da feira e, ao longo do ano, deve chegar às escolas da rede pública, assim como o Concurso Arte na Caixinha. “Essa ação é importante porque aproxima o setor do consumidor e valoriza o produtor e a família”, frisou a superintendente do Mapa/RS, Helena Rugeri. Segundo ela, o projeto vem ao encontro de várias ações desenvolvidas pelo Ministério da Agricultura tanto na área do desenvolvimento quanto de defesa agropecuária. A solenidade, realizada na sede do Mapa, em Porto Alegre, ainda contou com a participação especial da vaquinha Genoveva, a protagonista do projeto.

As apresentações da peça teatral ocorrerão na Casa da Indústria de Laticínios - Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS) -, ao longo de toda a mostra, que se inicia no sábado (27/08) e segue até o domingo (4/9). A expectativa é receber mais de 4 mil crianças em 24 sessões, incluindo escolas da rede pública de ensino de Sapucaia do Sul. A peça tem 30 minutos de duração e destina-se a estudantes entre cinco e dez anos. Nos dias de semana, as apresentações serão às 8h30min, 10h, 14h e 15h30min. No primeiro fim de semana, no sábado e no domingo, haverá sessão às 15h. Já no último final de semana da feira, no sábado serão dois horários, às 10h e às 15h, e no domingo, às 10h.
 
Segundo o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, o projeto é uma excelente oportunidade para a Embrapa intensificar a comunicação com a sociedade, especialmente com o público infantil, sobre a cadeia produtiva do leite, em que várias tecnologias são geradas pela empresa. “As crianças terão oportunidade de entender como o leite é produzido e industrializado, a realidade do meio rural e a importância da pesquisa para garantir a produção de um alimento de qualidade, de uma forma lúdica”, pontuou.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, informou que o roteiro foi composto de forma a explicar para as crianças que o leite não vem da caixinha. “As crianças dos grandes centros urbanos veem os pais comprarem leite no supermercado e não sabem que por trás de toda embalagem dos produtos que consomem há muito trabalho e dedicação de produtores e da indústria. Como representantes do setor lácteo, sabemos da importância de orientar o consumidor sobre a origem dos produtos, cuidados com o trato dos animais e princípios nutricionais do leite”. Para abordar o tema de forma lúdica, o Sindilat contratou a companhia teatral Khaos Cênica, de Canoas (RS).
 
O diretor da companhia teatral, Denisson Beretta, conta que o roteiro busca oferecer às crianças uma experiência memorável e uma reflexão sobre a produção da indústria leiteira. “É importante a tomada de consciência das crianças quando elas têm contato com outra realidade que não é a sua, percebendo assim as diferenças que existem entre o campo e a cidade”. Após cada sessão, as crianças participarão de bate-papo com os atores e irão degustar produtos lácteos.
 
A visita à Casa de Laticínios ainda inclui passagem pelo Recanto das Terneiras. Novidade na Expointer deste ano, o espaço permite aos visitantes interagir com as vacas das raças Jersey e Holandês, entender sobre o bem-estar animal, boas práticas de produção, manejo e reaproveitamento de dejetos. Toda a visitação será acompanhada por um especialista da Universidade de Passo Fundo (UPF), parceira na atividade.
 
Arte na Caixinha
O projeto também conta com o Concurso Arte na Caixinha. Com a temática “O leite na sua vida”, a atividade visa estimular a criatividade das crianças e reforçar a importância da reciclagem de materiais que seriam descartados, dando novas cores e designs às embalagens de leite UHT. A ideia é que as crianças usem a imaginação para dar nova roupagem às embalagens do produto, apostando em técnicas como pintura, colagem, desenho e grafite. Serão aceitas diferentes formas de intervenções desde que preservada a forma original da caixa de leite. A ação será realizada junto das escolas da rede pública de ensino do Rio Grande do Sul e é direcionada a crianças de 5 a 10 anos. Os trabalhos poderão ser inscritos em 3 categorias: Infantil (entre 5 e 6 anos), Júnior (entre 7 e 8 anos) e Juvenil (entre 9 e 10 anos).
 
As inscrições de trabalhos deverão ser feitas por um professor integrante do quadro docente da instituição de ensino em que a criança está matriculada. Para isso, é necessário preencher ficha de inscrição, enviá-la pelo e-mail sindilat@sindilat.com.br junto com identidade do professor responsável, identidade ou comprovante de matrícula dos alunos participantes, autorização assinada pelos pais/responsáveis e, no mínimo, quatro fotos individualizadas da peça. É importante que as imagens mostrem todos os lados da obra.
 
Programação na Expointer
No dia 29 de agosto, o sindicato realizará coletiva de imprensa às 14h com o lançamento do 8º Prêmio de Jornalismo, promovido pelo Sindilat. O mérito reconhece jornalistas que acompanham o setor. No dia 31 de agosto, às 11h, serão divulgados os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira.
 
A programação ainda conta com encontros de associados, convidados e reuniões técnicas. Na noite do dia 1º de setembro, será realizada a edição especial do Pub do Queijo. Já tradicional na agenda da Expointer, o evento permite degustação de diferentes tipos de queijos produzidos pelas indústrias e cooperativas associadas ao Sindilat e vinhos da RAR (Vinhedos de Raul A. Randon). Neste ano, o Sindilat conta com a parceria da empresa Tetra Pak, da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Embrapa durante a exposição. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito das fotos: Carolina Jardine)


Desoneração de importações ameaça whey protein nacional, diz indústria

A desoneração das importações de whey protein desagradou à indústria nacional de lácteos, que acredita que a decisão, anunciada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), pode gerar riscos econômicos e perda de competitividade Três empresas produzem a proteína, extraída do soro do leite que se obtém na produção dos queijos muçarela e prato em um processo altamente tecnológico.

Cada uma dessas indústrias investiu cerca de R$ 500 milhões em equipamentos para dar início à produção nacional, há cerca de oito anos. "Foi um investimento altíssimo em tecnologia e equipamentos. Essa indústria está em franco desenvolvimento do país, mas não foi consultada sobre essa desoneração abrupta das importações", afirmou uma fonte do setor. "A decisão vai sepultar a indústria nacional". O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) pediu ao ministro da Agricultura, Marcos Montes, e ao presidente Jair Bolsonaro que o governo adote uma medida compensatória, como a isenção de PIS e Cofins para o segmento industrial local. 

O deputado encaminhou ofício ao ministério e ao Palácio do Planalto com a sugestão. A desoneração da importação do whey protein pode afetar outros agentes do setor e até produtores de leite, diz o deputado. "Retirar a competitividade da industrialização do soro de leite trará impactos ao preço do queijo e, consequentemente, aos preços pagos ao produtor rural", destacou Goergen.

A decisão pode afetar os custos de produção do queijo muçarela, já que o soro não será mais usado nessas plantas. Há receio de que isso facilite a entrada no país de outros queijos importados. O problema também pode virar ambiental, alerta o setor privado. "O soro era descartado e virou produto de valor agregado nesse processo. Sem conseguir competir, o soro perde valor e pode voltar ao meio ambiente", disse a fonte. O whey protein, a proteína hidrolizada do soro do leite, não é usado apenas como suplemento nutricional pelos frequentadores de academia. O produto entra em compostos lácteos para a primeira infância e também em itens medicinais e de nutrição para a terceira idade.

"As indústrias que produzem estão chocadas com o que ocorreu. É a desvalorização da produção nacional e não é algo que terá reflexo imediato como freio na inflação", completou a fonte. (Valor Econômico)
 
 
Uruguai: Exportações de lácteos cresceram 22%

Até agora em 2022, as exportações de lácteos do Uruguai cresceram 22% em relação ao ano passado, totalizando US$ 490,2 milhões, informou o Instituto Nacional do Leite (Inale). O maior produto de exportação foi o leite em pó integral, mas os que mais cresceram foram o leite em pó desnatado e a manteiga.
 
Os principais destinos nos últimos 12 meses foram Argélia, China e Brasil. Entre janeiro e julho de 2022, as exportações de leite em pó integral foram de US$ 278,2 milhões, sem variação em relação ao mesmo período de 2021; em julho esse produto foi exportado por US$ 41,6 milhões.
 
As exportações de leite em pó desnatado, no acumulado anual, somam US$ 60,6 milhões (aumento de 259%); em julho foi de US$ 9,5 milhões. As vendas de queijos geraram receita de US$ 61,3 milhões no ano (55% a mais que em 2021); e em julho foi de US$ 8,9 milhões. As exportações de manteiga, entre janeiro e julho, foram de US$ 53,1 milhões (139%); em julho, de US$ 6,8 milhões. Em todo o mês de julho, as exportações de lácteos foram de US$ 72,0 milhões; entre janeiro e julho, foram de  US$ 490,2 milhões (22%).
 
Exportações por volume
As exportações de leite em pó integral, no acumulado janeiro/julho de 2022, em volume foram de 69.432 toneladas (-15% menos); em julho, as vendas foram de 9.938 toneladas. Já as vendas de leite em pó desnatado foram de 16.326 toneladas no ano (+190%); em julh, foram de 2.330 toneladas.
 
As exportações de queijos caíram para 13.634 (-5%) no ano; e em julho, foram de 1.767 toneladas. Já as vendas de manteiga foram de 9.840 toneladas (+72%), com 1.052 toneladas vendidas em julho. (As informações são do Todo el Campo, traduzido e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

Ministério da Agricultura publica portaria que determina membros e respectivos suplentes da Comissão Técnica Consultiva para o Monitoramento da Qualidade e da Competitividade do Leite e Derivados
 Com funções conforme o disposto no § 2º do art. 3º da Portaria MAPA nº 466, de 2 de agosto de 2022. Essa portaria em seu Art. 1º designa os membros e respectivos suplentes da Comissão Técnica Consultiva para o Monitoramento da Qualidade e da Competitividade do Leite e Derivados - CTC-Leite. CLIQUE AQUI para acessar.
(Elaboração Terra Viva)


 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 22 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.728


USDA – A produção de leite da Europa Ocidental mantém a tendência de queda sazonal
 
Em muitos países, a captação de leite está abaixo dos volumes na comparação anual. No entanto, alguns países como Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca e Países Bálticos tiveram crescimento da produção no primeiro semestre do ano.
 
A estimativa é de que a captação de leite de vaca pelas indústrias de laticínios de janeiro a junho de 2022 tenha registrado queda de 0,7% em comparação com a produção de leite da União Europeia (UE) de janeiro a junho de 2021. Entre os principais países produtores, as variações foram: Alemanha, -1,5%; França, -1,4%; Holanda, -1,5% e Itália sem alteração.
 
O calor do verão e as condições secas continuam a prejudicar a produção de leite e puxam o teor de sólidos para baixo. Apesar poucas áreas da Europa terem recebido alguma chuva e aliviado as altas temperaturas, os agricultores estão preocupados com o impacto da seca nas culturas e no rebanho. Em alguns casos, caminhões levam água para os vilarejos onde os córregos e fontes de água secaram. Os helicópteros distribuem água nas montanhas para o gado.
 
A UE estima que a colheita de milho pode ter perda de 15% devido à falta de chuva. Como os europeus já enfrentam custos mais altos de alimentos e rações devido às exportações de grãos da Rússia e Ucrânia estarem abaixo do normal, a quebra de safra sinaliza potencial escassez de alimentos para os animais, o que pode acentuar a queda da produção de leite.
 

A Comissão da UE ratificou a proposta de reduzir em 15% a utilização do gás natural pelos estados membros de 1º de agosto de 2022 a 31 de março de 2023. A medida visa manter as reservas de gás natural antes e durante o aquecimento do inverno. Até agora, não está claro como essa redução irá impactar no uso de gás para a secagem de leite em pó.
 
À medida que a Europa enfrenta elevados custos de energia, alimentos, ração e fertilizantes decorrentes da pandemia, da guerra da Ucrânia e outras desordens do mercado, a UE se aproximou do governo brasileiro procurando reabrir as negociações com o bloco Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).
 
Em princípio as negociações haviam sido completadas em 2019, mas questões ambientais impediram a ratificação pelos estados membros da UE.
 
No Leste Europeu a tendência é de queda sazonal da produção de leite. As temperaturas elevadas e a seca se estenderam até a Europa Oriental, onde ocorreu também a redução da produção de leite e das colheitas. Um ponto positivo foi registrado na Polônia, onde houve crescimento do volume de leite este ano. Em julho de 2022, as indústrias receberam 1,2% mais de leite, em relação ao mesmo mês de 2021.
 
Os primeiros navios com carregamento de grãos da Ucrânia deixaram os portos do Mar Negro e estão saindo da região. O governo ucraniano estima que, anos após ano, as exportações de grãos sejam aproximadamente a metade dos níveis do ano anterior. Além disso, a Ucrânia acredita que a colheita de grãos de 2022 será 60% do volume recorde de 2021, devido aos baixos rendimentos e terras perdidas para o conflito com a Rússia. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


USDA - A produção de leite na Nova Zelândia em queda compromete a renda do produtor

A Austrália continua enfrentando o desafio da queda da produção de leite. Atrás disso está a escassez de mão de obra para trabalhar nas fazendas e nas indústrias. São produtores reduzindo o número de vacas ou abandonando a atividade. 

A situação vai ficando bastante peculiar, à medida que cresce a concorrência das indústrias pelo leite, diante do déficit da oferta de matéria prima. O recente recorde do aumento do leite pegou muitas indústrias de surpresa e é uma situação preocupante. Alguns avaliam que é um grande risco, pois aumentam os custos junto com o desaparecimento das margens. De acordo com esta abordagem, e já que as exportações australianas de produtos lácteos não são as impulsionadoras do setor de laticínios, o consumidor doméstico é que deve arcar com os custos, complicando ainda mais a situação do leite. Além do mais, houve perda do mercado exportador no acumulado do ano, adicionando mais pressão sobre a cadeia do leite.

Na Nova Zelândia, enquanto a produção cai, os custos nas fazendas continuam comprometendo o faturamento e corroendo o aumento do preço do leite ao produtor.

Especialistas indicam que as despesas operacionais das fazendas leiteiras, incluindo juros, aluguéis e impostos, são 22% superiores às da temporada de produção de leite de 2021.

A reação ao preço fixo do leite (FMP) introduzido recentemente pela grande indústria neozelandesa, [Fonterra], para seus fornecedores, provavelmente levará a uma grande adesão, como aconteceu em julho, para se protegerem da volatilidade do mercado.  Enquanto isso, os produtores se preparam para o período de parições, planejando o manejo da ração escassa junto com pastagens de má qualidade. A escassez global de transporte de carga dificulta a entrada de produtos no país.

De outro lado, as preocupações da China acerca do registro de febre aftosa (FMD) dentro das fronteiras da Nova Zelândia, levaram a uma suspensão temporária de algumas importações do país. Representantes da Nova Zelândia asseguram, no entanto, que o país é livre de FMD, e observaram que a suspensão de importações chinesas não inclui a indústria de laticínios. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

ApexBrasil: sauditas e egípcios em ação online de negócios
 
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) tem inscrições abertas para empresas brasileiras interessadas em participar do Agro Meet & Export 2022, uma ação de promoção comercial virtual que incluirá rodadas de negócios com importadores da Argentina, Paraguai, Chile, Arábia Saudita, China e Egito. A iniciativa é voltada a alimentos e bebidas.
 
De acordo com informações divulgadas pela ApexBrasil, a ação terá qualificação das empresas, com seminários com especialistas, visita técnica e mentoria individual, e será finalizada com a rodada de negócios online. Para cada um dos cinco mercados foco (a ação é conjunta para Argentina e Paraguai) há vagas para 20 empresas, com expectativa de um mínimo de três reuniões de negócios para cada uma.
 
As inscrições para Argentina e Paraguai e para o Chile se encerraram na última sexta-feira (19). Para a missão virtual à Arábia Saudita o prazo de inscrição é 16 de setembro, para China é 23 de setembro e para Egito é 30 de setembro. Para qualquer uma das etapas, a inscrição pode ser feita pela internet.
 
De acordo com a ApexBrasil, as inscrições para o Agro Meet & Export podem ser feitas independentemente da maturidade exportadora da empresa. O programa tem como objetivo aumentar o valor da exportação do Brasil para os mercados selecionados, diversificar a pauta exportadora e qualificar as companhias para a exploração de novos mercados.
 
O programa tem apoio do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A ApexBrasil informa que no ano que vem o programa Agro Meet & Export deve ter novos desdobramentos, trabalhando três outros mercados, que serão Índia, México e Indonésia. (Fonte: Agência De Notícias Brasil-Árabe)


Jogo Rápido 

SEAPDR instala sede em Esteio
O secretário da Agricultura, Domingos Antonio Velho Lopes, passará a trabalhar no Paque Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB) a partir de segunda-feira. A decisão deve-se à proximidade da 45ª Expointer, que abrirá os portões no próximo sábado, dia 27 de agosto. A estrutura do gabinete ficará instalada no prédio da Administração, onde já atua a subsecretária do PEEAB Elizabeth Cirne Lima. “Queremos estar perto dos expositores, acompanhar a chegada dos animais e passar a viver o clima de Expointer”, destaca o secretário. A primeira incumbência será acompanhar a abertura oficial dos portões para o ingresso dos animais de argola. A cerimônia está marcada para segunda-feira, dia 22, às 8h, e contará com a presença do governador Ranolfo Vieira Júnior, que também instalará gabinete no PEEAB durante a feira. (Correio do Povo)


 
 
 

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Porto Alegre, 19 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.727


Melhoria da competitividade na cadeia do leite são debatidos em evento do Sindilat
 
O potencial do Estado para intensificar sua produção leiteira através de um melhor manejo dos cultivos de inverno foi debatido em encontro na manhã desta quinta-feira (18) na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat). O evento foi ministrado pelo chefe-geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, e teve como tema “Cereais de inverno na produção de leite: artesania do manejo num agro de oportunidades”.
 
Durante a reunião - que contou com representantes das empresas Santa Clara, Italac, Deale, Languiru, Latvida, Stefanello, Sooro Renner, Friolack, Coopar, CCGL e Kiformaggio - Lemainski disse que a alimentação dos animais é a base na pirâmide produtiva. Por isso, uma das principais formas de fazer com que a atividade leiteira cresça, com segurança, é pensar na produção e no fornecimento de alimentos de qualidade e a custos competitivos, a exemplo de pastagens melhoradas combinado com reserva de alimento conservado por um ano, a exemplo da silagem e pre-secado. Os cereais de inverno oferecem esta condição de modo competitivo. Trigo para pastejo, triticale e cevada forrageira são excelentes soluções tecnológicas para um leite ainda melhor com menor custo.
 
“Isso é uma questão de manejo”, diz Lemainski. “Ainda temos muito o que progredir nisso. Manejar significa ter capacidade, conhecimento, habilidade. É diferente de tecnologia, que pode ser resumida como informação. Manejo do conhecimento é algo que todo produtor deve ter dentro de si, para a melhor tomada de decisão ”.
 
Lemainski destacou duas principais formas de garantir uma alimentação ainda melhor para os animais: a silagem e o cultivo de cevada no período de entressafra. Esse último garante não apenas uma produção leiteira maior, mas também um leite mais sustentável e que preserva a saúde do solo.
 
Para Lemainski, o setor lácteo deve almejar ser cada vez mais competitivo se quiser aumentar sua produtividade e rentabilidade. “Temos que enxergar o Rio Grande do Sul como uma única propriedade. O setor cresceu bastante nos últimos anos, mas ainda tem muito espaço para melhorar”, defende Lemainski.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, salienta que esse encontro foi muito importante para o setor e trouxe ensinamentos nos mais diversos âmbitos. “Foram apresentados cenários muito práticos e que já vêm sendo trabalhados no aumento da produção leiteira com menor custo e maior sustentabilidade”, afirma. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 32/2022 – SEAPDR
 
Nos próximos sete dias o frio intenso retornará ao RS. Na quinta (18), o deslocamento de uma frente fria vai provocar chuva, com possibilidade de temporais isolados, associados a fortes rajadas de  vento e eventual queda de granizo na maioria das regiões. Na sexta-feira (19) e sábado (20), o ingresso de uma massa de ar seco e frio manterá o tempo firme e provocará o acentuado declínio da temperatura, com valores negativos e formação de geadas amplas ao amanhecer. No domingo (21), o tempo seco seguirá predominando, com ligeira elevação das temperaturas durante o dia.
 
Na segunda (22), o tempo permanecerá firme, com nevoeiros ao amanhecer e o ingresso de ar quente favorecerá maior elevação da temperatura em todas as regiões. Na terça (23) e quarta-feira (24), a aproximação de uma baixa pressão manterá grande variação de nuvens, com pancadas isoladas de chuva, principalmente na Fronteira Oeste e na Campanha.
 
Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR) 
 

Conseleite/MG: projeção de queda de 5,05% no valor de referência do leite a ser pago em setembro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 17 de Agosto de 2022, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Junho a ser pago em Julho/2022.

Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2022 a ser pago em Agosto/2022.

Os valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2022 a ser pago em Setembro/2022.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.
 
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. (As informações são do Conseleite-MG)


Jogo Rápido 

Expointer 
R$ 16 é o valor do ingresso na Expointer, com meia-entrada para idosos acima de 60 anos, estudantes com carteira oficial e pessoas com deficiência. Crianças de até seis anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, não pagam. O estacionamento custa R$ 40, e não inclui a entrada do motorista, nem dos passageiros. (Zero Hora)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 18 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.726


Governo reduz alíquota de importação de proteção de motociclistas e mais 6 itens
 
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia anunciou a redução dos impostos de importação de sete itens para o Brasil. A decisão é resultado de reunião, realizada nesta quarta-feira (17), pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) do órgão.
 
Dentre os produtos na pauta de importação estão airbags para proteção de motociclistas, proteínas do soro do leite e complementos alimentares. Estes itens serão incluídos na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec) do Mercosul.
 
Com essa inclusão, complementos alimentares, concentrados de proteínas e substâncias proteicas texturizadas, além de coletes e jaquetas impermeáveis para proteção de motociclistas, terão a alíquota zerada na Letec.
 
Ainda segundo o Ministério da Economia, a Lactalbumina (o que inclui concentrados de duas ou mais proteínas de soro de leite) terão redução na alíquota, de 11,2% para 4% na importação.
 
“Com a inclusão na Letec, as tarifas de importação desses itens – que variavam de 11,2% a 35% – serão zeradas ou reduzidas a 4% a partir do próximo dia 1º de setembro”, afirma o Gecex, por meio de nota.
 
A Camex também formalizou a incorporação do corte em 10% nas alíquotas da Tarifa Externa Comum (TEC) do bloco de países sul-americanos.
 
No entanto, a resolução, que também passa a valer a partir de setembro, não altera as alíquotas do Imposto de Importação aplicadas pelo Brasil, por essas estarem já reduzidas em 20% em relação à TEC vigente atualmente.
 
Também por meio de nota, o Gecex considera que a decisão “busca estabelecer uma estrutura tarifária mais eficiente para ampliar a inserção dos países do Mercosul no comércio internacional, além de aumentar a competitividade e a integração das economias do bloco”.
 
“O corte adicional de 10%, implementado pelo Brasil em maio de 2022, permanecerá vigente, portanto, até final de 2023. As negociações prosseguem, nas instâncias pertinentes do bloco, a fim de buscar uma modernização mais ampla e mais profunda de sua estrutura”, complementa o comitê. (CNN)


O mundo não vive sem vacas
 
O início da distribuição de vacinas contra o coronavírus foi a melhor notícia deste começo de ano. E, para o agronegócio brasileiro, temos outra: a previsão de que o setor deverá voltar a bater recordes no comércio exterior, ajudado pela manutenção dos preços em patamares elevados lá fora e pelo real desvalorizado.
 
Conforme apontam diversos estudos da Embrapa, para a cadeia produtiva do leite entraves surgidos com a pandemia foram aos poucos sendo superados, com bastante maturidade e de olho nas demandas dos consumidores. Como resultado, os produtores tiveram aumento de margens, apesar da alta dos custos de produção. Para 2021, há um otimismo moderado, na expectativa de que a vacinação crie efeitos multiplicadores na reabertura mais acelerada da economia, incluindo o crescimento do consumo de lácteos.
 
Não à toa, empresas globais de lácteos participam ativamente do mercado brasileiro, em razão do nosso enorme mercado interno e da possibilidade cada vez mais próxima de o Brasil se tornar, além do quarto maior produtor mundial de leite, um exportador regular de lácteos com valor agregado. A cadeia do leite demonstrou ao longo de 2020 sua resiliência, respondendo às mudanças impostas pela pandemia.
 
Neste ambiente de grandes mudanças, e fazendo um contraste com toda a pujança da cadeia do leite, dois executivos da instituição promotora dos lácteos e sem fins lucrativos Global Dairy Platform, M. Kanter e D. Moore, publicaram recentemente um exercício de imaginação que me surpreendeu: O Mundo sem Vacas (no original, A World without Cows; Nutrition Today 55(6):283, 2020 DOI: 10.1097/NT.0000000000000441). O texto é uma demonstração do decrescente impacto da atividade leiteira ao ambiente, cientificamente fundamentado, em contraponto aos impactos ambientais de outras indústrias que foram afetadas pela pandemia.
 
Tomando a poluição do ar como parâmetro, foram observadas reduções próximas a 25% em emissões de gases de efeito estufa (GEE) em muitas regiões do planeta, em especial nas grandes cidades dos Estados Unidos, China e União Europeia durante a pandemia, devido principalmente à redução no uso de transporte e da atividade industrial. Contudo, críticos da atividade agrícola, e da pecuária em particular, argumentam que os animais e em especial os ruminantes são mais importantes como causa do aquecimento global, o chamado efeito estufa.
 
Como seria um mundo sem vacas? Apesar de os ruminantes de fato emitirem gases causadores do efeito estufa, eles reciclam forragens e subprodutos (farelo de soja, caroço de algodão, etc.) que não são alimentos para humanos e poderiam ser fonte de poluição do ambiente. Além disso, o melhoramento animal e o uso de boas práticas de produção nas fazendas e nos laticínios são tendências tecnológicas cujo uso crescente tem aumentado significativamente a eficiência de toda a cadeia produtiva, o que resulta em balanço da pegada de carbono do setor leiteiro próximo de zero, o “leite baixo carbono” que comentaremos em outra oportunidade.
 
Porém, num mundo sem vacas certamente seria muito mais difícil alimentar adequadamente uma população global crescente com proteínas e nutrientes de qualidade, necessários para o bom funcionamento do cérebro para operar máquinas e computadores. Ademais, economias e culturas de comunidades inteiras, Estados e países sofreriam tremendamente se esta importante fonte de renda e segurança social desaparecesse.
 
Aqueles autores demonstram, com referências científicas, que a quantidade de poluição causada pela atividade leiteira é muito menor do que várias atividades industriais. E concluem que o custo-benefício de não contarmos com vacas no futuro, essa importante fonte de nutrientes, de estabilidade econômica e cultural por milhares de anos, é demasiadamente alto para a humanidade. (Revista Balde Branco)
 

EUA: relatório da USDA altera projeções de produção e preço de leite para 2022/23

O relatório mensal World Ag Supply and Demand Estimates (WASDE) do USDA, lançado em 12 de agosto de 2022, revisou as estimativas de produção de leite dos EUA de 2022-23 para mais altas devido a maiores estoques de vacas e aumentos na produção de leite por vaca.
 
Os preços médios projetados do leite foram reduzidos para ambos os anos.
 
Comparado ao mês passado, o USDA elevou a previsão de produção de leite em 2022 em 363 milhões de quilos, para 103 bilhões de quilos. Se realizado, a produção de 2022 aumentaria 227 milhões de quilos em relação a 2021.
 
A previsão do preço da manteiga para 2022 foi aumentada em relação ao mês passado com a força atual dos preços, mas o preço do queijo foi previsto mais baixo com maiores suprimentos e grandes estoques contínuos. As previsões de preços do leite em pó desnatado e do soro de leite também foram reduzidas.
 
Em comparação com um mês atrás, o preço médio anual projetado do leite Classe III para 2022 foi reduzido em US$ 2,65, para US$ 47,62 por 100 quilos. O preço projetado da Classe IV foi reduzido em US$ 1,65, para US$ 52,80 por 100 quilos.
 
A previsão de preço do leite integral para 2022 foi cortada em US$ 2,09 em relação ao mês passado, para US$ 55,56 por 100 quilos (No fechamento das negociações na Bolsa Mercantil de Chicago em 11 de agosto de 2022, os preços dos futuros de leite Classe III e Classe IV teriam uma média de US$ 48,44 e US$ 52,45 por 100 quilos, respectivamente.)
 
Para 2023, o USDA projetou a produção de leite em 104 bilhões de quilos, 408,23 milhões de quilos a mais do que a previsão do mês passado. Se realizada, a produção de 2023 aumentaria cerca de 1% em relação à estimativa de 2022.
 
As previsões de preços de 2023 para queijo, manteiga, leite em pó desnatado e soro de leite são todas reduzidas nas expectativas de maior oferta e forte concorrência nos mercados internacionais. (As informações são do Progressive Dairy, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

Lançamento Projeto “Fazenda Doce de Leite”
No dia 23/08, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) farão o lançamento do projeto "Fazenda Doce de Leite". Na ocasião, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, a superintendente do Mapa/RS, Helena Rugeri, e o chefe geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, apresentarão novas ações para valorização do leite gaúcho. (Assessoria de Imprensa Sindilat)