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22/08/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.728


USDA – A produção de leite da Europa Ocidental mantém a tendência de queda sazonal
 
Em muitos países, a captação de leite está abaixo dos volumes na comparação anual. No entanto, alguns países como Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca e Países Bálticos tiveram crescimento da produção no primeiro semestre do ano.
 
A estimativa é de que a captação de leite de vaca pelas indústrias de laticínios de janeiro a junho de 2022 tenha registrado queda de 0,7% em comparação com a produção de leite da União Europeia (UE) de janeiro a junho de 2021. Entre os principais países produtores, as variações foram: Alemanha, -1,5%; França, -1,4%; Holanda, -1,5% e Itália sem alteração.
 
O calor do verão e as condições secas continuam a prejudicar a produção de leite e puxam o teor de sólidos para baixo. Apesar poucas áreas da Europa terem recebido alguma chuva e aliviado as altas temperaturas, os agricultores estão preocupados com o impacto da seca nas culturas e no rebanho. Em alguns casos, caminhões levam água para os vilarejos onde os córregos e fontes de água secaram. Os helicópteros distribuem água nas montanhas para o gado.
 
A UE estima que a colheita de milho pode ter perda de 15% devido à falta de chuva. Como os europeus já enfrentam custos mais altos de alimentos e rações devido às exportações de grãos da Rússia e Ucrânia estarem abaixo do normal, a quebra de safra sinaliza potencial escassez de alimentos para os animais, o que pode acentuar a queda da produção de leite.
 

A Comissão da UE ratificou a proposta de reduzir em 15% a utilização do gás natural pelos estados membros de 1º de agosto de 2022 a 31 de março de 2023. A medida visa manter as reservas de gás natural antes e durante o aquecimento do inverno. Até agora, não está claro como essa redução irá impactar no uso de gás para a secagem de leite em pó.
 
À medida que a Europa enfrenta elevados custos de energia, alimentos, ração e fertilizantes decorrentes da pandemia, da guerra da Ucrânia e outras desordens do mercado, a UE se aproximou do governo brasileiro procurando reabrir as negociações com o bloco Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).
 
Em princípio as negociações haviam sido completadas em 2019, mas questões ambientais impediram a ratificação pelos estados membros da UE.
 
No Leste Europeu a tendência é de queda sazonal da produção de leite. As temperaturas elevadas e a seca se estenderam até a Europa Oriental, onde ocorreu também a redução da produção de leite e das colheitas. Um ponto positivo foi registrado na Polônia, onde houve crescimento do volume de leite este ano. Em julho de 2022, as indústrias receberam 1,2% mais de leite, em relação ao mesmo mês de 2021.
 
Os primeiros navios com carregamento de grãos da Ucrânia deixaram os portos do Mar Negro e estão saindo da região. O governo ucraniano estima que, anos após ano, as exportações de grãos sejam aproximadamente a metade dos níveis do ano anterior. Além disso, a Ucrânia acredita que a colheita de grãos de 2022 será 60% do volume recorde de 2021, devido aos baixos rendimentos e terras perdidas para o conflito com a Rússia. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


USDA - A produção de leite na Nova Zelândia em queda compromete a renda do produtor

A Austrália continua enfrentando o desafio da queda da produção de leite. Atrás disso está a escassez de mão de obra para trabalhar nas fazendas e nas indústrias. São produtores reduzindo o número de vacas ou abandonando a atividade. 

A situação vai ficando bastante peculiar, à medida que cresce a concorrência das indústrias pelo leite, diante do déficit da oferta de matéria prima. O recente recorde do aumento do leite pegou muitas indústrias de surpresa e é uma situação preocupante. Alguns avaliam que é um grande risco, pois aumentam os custos junto com o desaparecimento das margens. De acordo com esta abordagem, e já que as exportações australianas de produtos lácteos não são as impulsionadoras do setor de laticínios, o consumidor doméstico é que deve arcar com os custos, complicando ainda mais a situação do leite. Além do mais, houve perda do mercado exportador no acumulado do ano, adicionando mais pressão sobre a cadeia do leite.

Na Nova Zelândia, enquanto a produção cai, os custos nas fazendas continuam comprometendo o faturamento e corroendo o aumento do preço do leite ao produtor.

Especialistas indicam que as despesas operacionais das fazendas leiteiras, incluindo juros, aluguéis e impostos, são 22% superiores às da temporada de produção de leite de 2021.

A reação ao preço fixo do leite (FMP) introduzido recentemente pela grande indústria neozelandesa, [Fonterra], para seus fornecedores, provavelmente levará a uma grande adesão, como aconteceu em julho, para se protegerem da volatilidade do mercado.  Enquanto isso, os produtores se preparam para o período de parições, planejando o manejo da ração escassa junto com pastagens de má qualidade. A escassez global de transporte de carga dificulta a entrada de produtos no país.

De outro lado, as preocupações da China acerca do registro de febre aftosa (FMD) dentro das fronteiras da Nova Zelândia, levaram a uma suspensão temporária de algumas importações do país. Representantes da Nova Zelândia asseguram, no entanto, que o país é livre de FMD, e observaram que a suspensão de importações chinesas não inclui a indústria de laticínios. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

ApexBrasil: sauditas e egípcios em ação online de negócios
 
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) tem inscrições abertas para empresas brasileiras interessadas em participar do Agro Meet & Export 2022, uma ação de promoção comercial virtual que incluirá rodadas de negócios com importadores da Argentina, Paraguai, Chile, Arábia Saudita, China e Egito. A iniciativa é voltada a alimentos e bebidas.
 
De acordo com informações divulgadas pela ApexBrasil, a ação terá qualificação das empresas, com seminários com especialistas, visita técnica e mentoria individual, e será finalizada com a rodada de negócios online. Para cada um dos cinco mercados foco (a ação é conjunta para Argentina e Paraguai) há vagas para 20 empresas, com expectativa de um mínimo de três reuniões de negócios para cada uma.
 
As inscrições para Argentina e Paraguai e para o Chile se encerraram na última sexta-feira (19). Para a missão virtual à Arábia Saudita o prazo de inscrição é 16 de setembro, para China é 23 de setembro e para Egito é 30 de setembro. Para qualquer uma das etapas, a inscrição pode ser feita pela internet.
 
De acordo com a ApexBrasil, as inscrições para o Agro Meet & Export podem ser feitas independentemente da maturidade exportadora da empresa. O programa tem como objetivo aumentar o valor da exportação do Brasil para os mercados selecionados, diversificar a pauta exportadora e qualificar as companhias para a exploração de novos mercados.
 
O programa tem apoio do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A ApexBrasil informa que no ano que vem o programa Agro Meet & Export deve ter novos desdobramentos, trabalhando três outros mercados, que serão Índia, México e Indonésia. (Fonte: Agência De Notícias Brasil-Árabe)


Jogo Rápido 

SEAPDR instala sede em Esteio
O secretário da Agricultura, Domingos Antonio Velho Lopes, passará a trabalhar no Paque Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB) a partir de segunda-feira. A decisão deve-se à proximidade da 45ª Expointer, que abrirá os portões no próximo sábado, dia 27 de agosto. A estrutura do gabinete ficará instalada no prédio da Administração, onde já atua a subsecretária do PEEAB Elizabeth Cirne Lima. “Queremos estar perto dos expositores, acompanhar a chegada dos animais e passar a viver o clima de Expointer”, destaca o secretário. A primeira incumbência será acompanhar a abertura oficial dos portões para o ingresso dos animais de argola. A cerimônia está marcada para segunda-feira, dia 22, às 8h, e contará com a presença do governador Ranolfo Vieira Júnior, que também instalará gabinete no PEEAB durante a feira. (Correio do Povo)


 
 
 

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