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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.751


Valor do leite ao campo despenca

O atual cenário desafiador já sinalizava aos produtores que o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS) deveria mesmo reduzir o valor de referência ao litro do leite recolhido pela indústria em agosto. O que eles não esperavam era que o recuo superasse em mais de sete pontos percentuais os 14,8% previstos pelo próprio conselho ao final de agosto.

O valor definido pelo grupo, ontem, para o período, ficou em R$ 2,5920, cifra 21,57% inferior à consolidada em julho, de R$ 3,3049. Já o valor de referência para a remuneração da produção recolhida no campo em setembro teve projeção 12% menor que o valor final de agosto, ficando em R$ 2,2799. Tão logo foram oficializados os valores, Zanetti anunciou que levará as dificuldades do setor ao governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior. 

O assunto será tratado em encontro solicitado pelo Conseleite para também tratar de recursos destinados ao Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite). “É preciso que se encontre uma solução urgente, porque o produtor está vendendo o seu rebanho para pagar seus compromissos”, ressalta Zanetti. O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat), Darlan Palharini, destaca que o principal motivo da retração é a importação de leite em pó argentino a custo inferior ao do produtor brasileiro. “Não há possibilidade de proibir a importação. O que pode ser feito é adequação dos custos globais”, sugere. 

Uma das formas, exemplifica, seria retirar o Fator de Ajuste de Fruição (FAF) do leite UHT do RS. Trata-se de um percentual gradativo aplicado sobre crédito presumido dos insumos comprados em outros estados. Ou seja, a empresa só obterá 100% deles se não comprar nenhum insumo de fora.Osecretário-executivo considera também que o governo pode ajudar com políticas de incentivo. “O Fundoleite é um exemplo disso, mas não temos avanços. Nem aquilo que é recurso do setor está sendo destravado”, cita. 

Zanetti ressalta ainda que é preciso cooperação de todos os elos da cadeia produtiva para que se consiga reverter a situação. “Houve uma queda de braço entre a indústria e o varejo, mas quem paga a conta é o produtor”, protesta. O dirigente lamenta também que os produtores, recém-recuperados da estiagem do último verão, tenham novamente frustrada a expectativa de melhora na rentabilidade. “Por isso, apelamos para a sensibilidade das indústrias”, diz. (Correio do Povo)


Uruguai – Preço do leite ao produtor ficou mais forte em agosto

O preço do leite ao produtor, correspondente ao mês passado, fechou em 17,17 pesos o litro, 8% de aumento em relação ao preço de agosto de 2021. De dezembro de 2021 a agosto de 2022 a variação foi de 9%, segundo dados do Instituto Nacional do Leite (Inale).
 
Em dólares, o valor foi de US$ 0,42 o litro. Nesta moeda o crescimento foi maior nas duas comparações, 19% e 16%, respectivamente.
 
Também teve crescimento no preço dos sólidos totais (matéria gorda e proteína), componentes básicos para a indústria de laticínios. O quilo de sólidos foi pago a 230,66 pesos e o aumento interanual foi de 6%, e de dezembro até agosto, 11%.
 
A captação de leite pelas indústrias continua abaixo dos volumes recebidos no ano passado. Os produtores de leite consideram que se houver uma boa primavera os volumes podem aumentar e o custo na fazenda será menor.
 
No mês passado foram captados 197 milhões de litros pela indústria, e no acumulado de 12 meses foram 1.287 mil litros. A queda foi de 2,7%. (Fonte: PortaLechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br) 
 

GDT Pulse – A cotação do WMP aumentou em relação ao GDTp 004, mas caiu em relação ao GDT316
 
O GlobalDairyTrade Pulse (GDTp005) de 27 de setembro de 2022, que demorou 28 minutos, resultou no aumento de 1,3% na cotação do leite em pó integral (WMP) em relação ao GDTp004, mas houve queda de 3,3% em relação ao GDT anterior, o de nº 316. Neste evento foram vendidas as 1000 toneladas de WMP oferecidas.

Tanto o GDTp 004 como o 005 exerceram o papel de reduzir o otimismo dos GDT anteriores em relação à cotação do WMP, fazendo com que os valores oscilassem, sem mostrar uma clara tendência. (Fonte: globaldairytrade/ www.terraviva.com.br)

Canais de distribuição e inovação: quais as oportunidades para os lácteos?
 
Desde a obtenção da matéria-prima até o produto final, muitas são as etapas que as indústrias processadoras de lácteos — e de alimentos em geral — realizam. Porém, o destino final dessa cadeia de processos produtivos é a mesa do consumidor. E, é neste ponto, que a logística e os canais de distribuição exercem papel fundamental.

Em um mundo cada vez tecnológico e conectado, a digitalização dá vida aos novos canais e formas de distribuição, podendo gerar inclusive novos modelos de negócio — como já podemos observar diversos casos de startups voltadas ao setor alimentício e lácteo. Ao mesmo passo que as transformações digitais remodelam os processos logísticos, a tecnologia também permite inovações de produto.  
 
É justamente essa perspectiva de grandes mudanças e oportunidades, que o Dairy Vision 2022 abordará em sua quarta sessão, “Canais de distribuição e inovação,” no dia 23 de novembro, em Campinas/SP. Com casos de sucesso, startups e especialistas, o evento explorará quais são as oportunidades para os lácteos. Veja abaixo os palestrantes deste tema:
 
Direct to Consumer pode ser uma alternativa para os lácteos? O case Freshmania - Einat e Eduardo Eisler, Freshmania
Clube de assinatura para lácteos? Esse é o case de sucesso da Freshmania, que tem como missão estreitar o caminho entre o produtor e o consumidor. Einat Eisler Carasso CEO e Co-founder no Freshmania, formada em Administração de Empresas e Economia Internacional pela Università Commerciale LUIGI BOCCONI (Milão Itália) e pela Fundação Getúlio Vargas (São Paulo, Brasil), foi parte do time de Marketing da marca Leite Letti durante 3 anos. Com carreira sempre voltada para o desenvolvimento e análise de Pesquisas Quantitativa e Qualitativa e desenvolvimento de planejamentos estratégicos para marcas e produtos, Einat trabalhou em institutos de pesquisa e consultoria de branding e inovação para grandes marcas como BRF (Sadia, Perdigão e Batavo), MasterCard, Cia Muller (Cachaça 51 Brasil e internacional e 51 Ice), Piracanjuba, CitrusBR, Coca-Cola, Pernod Ricard, BRmalls, entre outros. Ao lado de seu pai, Eduardo Eisler, formado em Administração e Marketing pela FAAP e atualmente sócio da Freshmania, trarão seu case de sucesso para o Dairy Vision 2022! 
 
Um olhar sobre startups inovadoras em alimentos: inspiração e oportunidades - Augusto Terra, Food Ventures
Augusto Terra, fundador da FoodVentures, uma netweaver com objetivo de gerar mais negócios inovadores no setor de alimentos e da #food, comunidade descentralizada para transformadores da cadeia de alimentos e compartilhará sua trajetória e experiência no Dairy Vision 2022.
 
Canais alternativos de comercialização no pós-pandemia: oportunidades para os lácteos - Roberto Denuzzo, RDC Consultoria
As normas formas de comercialização oriundas da pandemia do Covid-19 permanecerão?  Com o pós-pandemia, quais canais alternativos permaneceram o mesmo e quais se consolidaram? Qual a visão e os cenários para o food service? Roberto Denuzzo, RDC Consultoria, com mais de trinta anos de experiência global em negócios de alimentos, trará essas perspectivas em sua palestra no Dairy Vision 2022. Anteriormente, Denuzzo foi líder sênior em empresas como Sadia e Bunge no desenvolvimento de negócios mundiais como desenvolvimento de clientes, fornecimento global, planejamento de negócios e liderar tarefas desde o green field até a operação final. Há dez anos é proprietário de sua própria consultoria, lidera fusões, planejamento de negócios, gestão interina, estruturação financeira e recuperação financeira. Parceria com vários fundos de investimento e outras consultorias. Além disso, também possui uma coluna no MilkPoint. 
 
Com um time de palestrantes do Brasil e do mundo, com 26 palestras, nos dias 22 e 23 de novembro, em Campinas/SP, na Expo Dom Pedro, o Dairy Vision 2022 reunirá os principais líderes e executivos do setor lácteo mundial para traçar estratégias competitivas, antecipar-se às tendências e buscar diferenciação em um mercado altamente dinâmico e acirrado. Na última edição presencial do evento, realizada em 2019, também na Expo Dom Pedro, reunimos 358 agentes do setor. Este ano, para a 8ª edição, queremos ir além e queremos você conosco nesta jornada. 
 
Associados do Sindilat tem 15% de desconto na inscrição, clicando aqui. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

Queda maior na luz e na gasolina
Chamou a atenção na divulgação da prévia da inflação de setembro que a região metropolitana de Porto Alegre acumula o menor índice do país nos últimos 12 meses. O IPCA-15 do período fica em 5,87%, enquanto a média nacional é de 7,96%. Nenhuma outra região está com inflação abaixo de 6%. Há dois fatores de maior impacto para o resultado. Segundo o IBGE, o primeiro motivo é a conta de luz. Aqui, o recuo médio foi de 28,15%, enquanto que, no país, ela caiu 15,07%. Na virada do ano, a alíquota de ICMS do Rio Grande do Sul deixou de ser majorado. Agora em julho, lei federal determinou redução do tributo em todos os Estados. Além disso, a bandeira tarifária passou para verde, deixando de ter a cobrança extra mensal, a partir da melhora dos reservatórios das hidrelétricas. O segundo item é a gasolina, que ficou 18,58% mais barata na região metropolitana de Porto Alegre. No país, a média foi uma queda de 13,9%. Assim como a energia, o ICMS do combustível teve duas reduções aqui, enquanto nacionalmente foi apenas uma. (Zero Hora)


 
 

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Porto Alegre, 27 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.750


UM NOVO OLHAR: O AGRO DE TRANSFORMAÇÃO
 
Muito se fala do agronegócio como pilar da economia brasileira. Certo, mas onde está a indústria que transforma os grãos em produtos de valor agregado, que gera impostos, renda e milhares de empregos aqui?
 
As indústrias do agro nunca foram preocupação dos governos. Quando se fala em agronegócio, a referência é a produção de grãos, commodities que geram riquezas no Exterior e depois são importadas como produtos industrializados.
 
Necessitamos de uma política que beneficie a indústria local e de um estoque regulador de matéria-prima, principalmente milho e soja.Também é lamentável a perda de competitividade da indústria gaúcha - Estados vizinhos "invadem" o RS com seus produtos. É necessário revermos questões tributárias.
 
A cadeia leiteira, por exemplo, depara-se com cenário desanimador a partir das importações de leite em pó e derivados por parte dos grandes players. O déficit nessa balança comercial é de 58,3 mil toneladas de leite e derivados de janeiro a agosto de 2022, conforme dados do Sindilat/RS. Não seria o momento de sobretaxar as importações acima dos 4%, que não são suficientes para frear ou, ao menos, reduzir as importações?
 
Além disso, no momento de seca, o governo retira incentivos fiscais como créditos presumidos na ordem de 5% ao ano a partir de 2022. A compra de milho, ainda, e de embalagens para a indústria de laticínios, oriundas de outros Estados, prejudica tributariamente a cooperativa, impossibilitando a utilização do crédito presumido de ICMS na sua totalidade e elevando o custo com logística.
 
Saudade do tempo em que o governo trazia milho de outros Estados para atender à agricultura familiar com estruturas da Cesa. Saudade também da época em que existiam recursos subsidiados a taxas mais módicas para investimentos.
 
O cenário negativo afeta todos nós. Já não basta mais uma gestão eficiente, pois nos deparamos com problemas crônicos que requerem medidas urgentes para salvar empregos, gerar renda e impostos tão necessários. (Dirceu Bayer - Presidente da Cooperativa Languiru/Zero Hora)


USDA mostra alta no número de vacas e na produção de leite nos EUA

O relatório de Produção de Leite de agosto do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) destacou o crescimento positivo que se desdobrou na indústria no mês passado. O último relatório do USDA descreve que a produção de leite dos EUA aumentou modestos 1,6% em relação a agosto de 2021. Mesmo assim, o número de vacas diminuiu 11.000 cabeças em relação ao ano anterior, mas aumentou 8.000 cabeças em julho de 2022.
 
Os seis principais estados para a produção de leite documentaram resultados mistos.

Conforme documentado no relatório, o Texas liderou o crescimento ano a ano, com um aumento de 30.000 cabeças em relação a agosto de 2021. Dakota do Sul continua seu movimento positivo de crescimento de vacas, com um aumento de 22.000 cabeças.
 
Iowa e Geórgia também tiveram aumentos, de 13.000 e 11.000 cabeças, respectivamente. Os estados que apresentaram a maior tendência de queda no número de vacas são Novo México e Michigan, com queda de 24.000 e 15.000 cabeças, respectivamente.
 
Phil Plourd, chefe de inteligência de mercado da Ever.Ag, disse que os números certamente superaram suas expectativas. “Mas estávamos comparando com um desempenho relativamente fraco no ano passado”, explica Plourd. “Por exemplo, o número de vacas caiu 45.000 cabeças entre julho e agosto do ano passado, o que explica como fechamos a diferença ano a ano para apenas 11.000 cabeças em agosto.”
 
Plourd diz que há uma boa chance de vermos os números de vacas ultrapassarem os números do ano anterior quando o próximo relatório do USDA sair, porque no ano passado perdemos outras 33.000 vacas de agosto a setembro.
 
“Acho que também é justo dizer que a Califórnia apresentou um clima favorável durante a maior parte de agosto, o que não aconteceu no ano passado”, disse ele. “O inverso foi verdadeiro em Wisconsin, onde as coisas ficaram um pouco quentes no mês passado.”
 
Ao todo, Plourd diz que os números tiveram uma inclinação decididamente de baixa. “Achamos que veremos um crescimento decente em setembro, mas não esperamos grandes aumentos tão cedo”, diz ele.
 
Com a produção de leite melhorada por vaca, o resumo da produção de leite de agosto mostrou que a produção mensal nos EUA e nos principais estados leiteiros aumentaram em 15,4 quilos por vaca com relação ao ano anterior. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Evolução do mercado lácteo global em setembro de 2022

 
O mercado lácteo mundial continua evidenciando um conjunto de diversas condições que impulsionam uma desconexão nos valores dos produtos.
 
Se bem que a oferta de leite e produtos básicos esteja escassa na União Europeia (UE) continuará exercendo uma forte influência. Uma demanda mais débil nos Estados Unidos da América (EUA) manterá os preços do queijo e das proteínas sob pressão. Por outro lado, a demanda significativamente mais fraca da China e parte da Ásia continua debilitando os preços do leite em pó na Oceania.
 
A lenta recuperação da demanda de importações chinesas devido às restrições estabelecidas para controle do COVID continua influenciado de forma significativa os preços do leite em pó desnatado (SMP) e do leite em pó integral (WMP). Os indicadores do mercado chinês ainda não mostram uma reversão significativa desta situação, apesar dos preços do leite em pó terem voltado a um nível mais atrativo. Os próximos eventos do GlobalDairyTrade (GDT) mostrarão sinais importantes.
 
As perspectivas dos lado da demanda também são desafiadoras, já que a inflação dos alimentos continua na maioria das regiões em desenvolvimento, impulsionada pelos efeitos do fluxo elevado dos preços dos cereais e da energia.
 
UE
As perspectivas da UE continuam sendo as mais incertas. A captação de leite tem sido resistente, ajudadas pelos elevados preços aos produtores e devem persistir pelo resto do ano. Sem dúvida, a pouca umidade do solo é um grande risco para os cultivos e as pastagens em algumas regiões, enquanto que as incertezas do impacto do racionamento de gás acordado pela UE para secagem de leite em pó ameaçam ainda mais a produção de SMP e manteiga.
 
EUA
Os fundamentos do mercado estadunidense continuam sendo mais fracos com a desaceleração da demanda de queijo. Ainda que se espere crescimento da oferta de leite nos próximos meses, isso deverá superar a forte redução do número de vacas no terceiro trimestre de 2021. A expectativa é de que os preços mais baixos para o leite e os elevados custos dos insumos mantenham as margens dos produtores muito baixas e haverá maior pressão até o segundo semestre de 2022.
 
Nova Zelândia
O clima úmido vem diminuindo no início da temporada 2022-23 na Nova Zelândia. Os preços recordes esperados para o leite não impulsionarão uma produção de leite maior, já que os custos dos insumos e a escassez de mão de obra limitam a recuperação.  A fraca demanda da China e Sri Lanka deixa muita incerteza em relação ao WMP e pode proporcionar certa pressão para alterar o mix de produtos a favor do SMP e da manteiga. O ambiente continuará sendo incerto e pode ainda ser influenciado por outros fatores de curto prazo. (Fonte: DiarioLechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido 

Emater participa de qualificação 
A Emater/RS-Ascar foi a única instituição de assistência técnica e extensão rural do Brasil com representante selecionado para participar do programa mundial de intercâmbio promovido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês. O indicado pela Emater/RS para o curso, que terminou ontem, foi o gerente adjunto da Gerência de Planejamento e também gerente regional de Santa Maria, Guilherme Passamani. A qualificação visa aprimorar os levantamentos de safras e informações agrícolas, padronizar as metodologias e conhecer os sistemas de levantamento americano. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 26 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.749


OCDE eleva projeção para crescimento do Brasil em 2022, mas piora cenário de 2023

SÃO PAULO (Reuters) - A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elevou sua estimativa para o crescimento econômico do Brasil em 2022 a 2,5%, mas reduziu o prognóstico para o ano que vem a 0,8% e aumentou suas projeções de inflação para ambos os períodos, em meio a um cenário global cada vez mais desafiador.
 
A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano no relatório de perspectivas econômicas de setembro da OCDE ficou 1,9 ponto percentual acima da última estimativa, de junho passado. A conta para 2023, por sua vez, piorou em 0,4 ponto percentual sobre o cenário anterior.
 
Essa deterioração veio em linha com a queda na expectativa da OCDE para o crescimento global no ano que vem, a 2,2%, de 2,8% previstos em junho. As crises de energia e inflação nas principais economias do mundo, que pioraram após a invasão da Ucrânia pela Rússia, arriscam desencadear recessões, disse a organização no relatório.
 
A OCDE destacou Brasil, Argentina, México e África do Sul como "países relativamente expostos ao ciclo econômico global e à demanda nas economias avançadas".
 
Em relação à dinâmica de preços, a organização disse que o patamar elevado dos juros brasileiros, combinado com um arrefecimento na alta dos custos de energia, deve reduzir a inflação "substancialmente" em 2023 frente a 2022, o que também deve acontecer no México.
 
No entanto, a OCDE ainda aumentou suas estimativas para a inflação no Brasil neste ano e no próximo. Para 2022, a conta subiu 1,1 ponto percentual, a 10,8%, na contramão de fortes reduções recentes nos prognósticos de mercado doméstico para a alta dos preços ao consumidor.
 
O mais recente boletim semanal Focus, divulgado pelo Banco Central, mostrou redução na projeção de inflação deste ano pela 13ª vez seguida, a 5,88%.
 
Para 2023, a OCDE espera desaceleração da inflação anual a 6,6% --ainda assim, a taxa é 1,3 ponto percentual mais alta que a projeção de junho.
 
O mercado de forma geral projeta que o Banco Central manterá os juros brasileiros no atual patamar de 13,75% ao ano até pelo menos meados de 2023 visando pressionar a inflação para baixo. (br.investing.com)


SC: estudantes de baixa renda vão receber vale-leite em 2023

A partir do início do ano letivo de 2023, alunos de baixa renda matriculados no ensino fundamental da rede pública de Santa Catarina vão receber do governo do estado um litro de leite todas as semanas.
 
A medida faz parte do Programa Vale-Leite, aprovado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e sancionado pelo governador em exercício, Moacir Sopelsa (MDB), conforme consta no Diário Oficial do dia 19 de setembro.
 
O objetivo da lei é garantir a segurança alimentar e o consequente aumento no rendimento escolar dos estudantes catarinenses de baixa renda, por meio da distribuição de um litro de leite pasteurizado e homogeneizado por aluno, inclusive nos períodos de férias e recesso. Ao todo, 81.124 estudantes devem ser beneficiados.
 
Critérios para receber o benefício
Para que o aluno tenha direito ao auxílio, a família deve estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), observando o limite de até três salários-mínimos por grupo familiar, ou renda per capita de até meio salário mínimo.
 
“Eu iniciei a minha vida, quando criança, entregando leite de casa em casa em Concórdia, a cavalo, e posso agora dar esse incentivo e essa oportunidade de consumo às pessoas, olhando o lado dos produtores e da indústria. Fico muito feliz em poder ter essa conquista, que acho muito justa, principalmente para aqueles jovens e suas famílias, que têm mais dificuldades”, disse Sopelsa. (As informações são do O Município, adaptadas pela equipe MilkPoint)

La Niña vai se manter até 2023, afirma meteorologista

O fenômeno climático La Niña está bem estabelecido este ano e deve prosseguir no ano que vem, embora de forma um pouco mais moderada, disse na última semana o consultor climático e meteorologista Francisco de Assis Diniz. Ele participou de live promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com o tema “Perspectivas Climáticas e de Mercado para a 1ª Safra do Ciclo 2022/23”.

Segundo ele, com base em dados climáticos norte-americanos, há probabilidade de:

  • 82% de manutenção de La Niña no último trimestre deste ano;
  • 75% entre novembro/2022 e janeiro/2023;
  • 60% entre dezembro/2022 e fevereiro/2023.
“Ou seja, há probabilidade para ocorrência de La Niña neste início de primavera e também no início do ano que vem, o que mostra não ser uma coisa boa para o Sul do Brasil”, disse o especialista em condições climáticas.

Em decorrência do fenômeno climático La Niña, que provoca um resfriamento das águas do Pacífico Equatorial e, consequentemente, reduz a ocorrência de chuvas no Sul do país, pode haver quebra de produção em 2022/23, como houve no ciclo 2021/22.

La Niña x produção agrícola
Na safra passada, conforme informações de Diniz na mesma live, as perdas na produção de soja no Sul somaram 23,4 milhões de toneladas. “Na Argentina as perdas foram de 6 milhões de toneladas e no Paraguai, algo em torno de 4 milhões de toneladas”, disse Diniz. (Canal Rural)

 

Jogo Rápido 

Estado tem mais 14 empreendimentos aprovados pelo Fundopem
 Foram aprovados na última semana 14 novos empreendimentos pelo Fundo Operação Empresa (Fundopem). Os projetos, que receberam o aval do Grupo de Análise Técnica (Gate) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, totalizam R$ 204,5 milhões em investimentos que terão incentivos por meio de abatimento do ICMS e deverão gerar 517 novos postos de trabalho diretos no Rio Grande do Sul. As informações são do Palácio Píratini. Dentre as iniciativas, destaca-se o projeto da empresa Whey Powder, de Palmeira das Missões, que representa o maior valor aprovado, R$ 120,5 milhões. A empresa prevê a reativação de uma antiga planta para produzir soro em pó e composto lácteo, com o objetivo de agregar valor ao soro de leite. Até o momento, no ano, o valor aprovado via Fundopem já alcança R$ 1,3 bilhão e soma 2.915 novos empregos previstos. “São empreendimentos que contribuem diretamente na geração de emprego e renda e comprovam que o nosso Estado recuperou a competitividade. A desburocratização dos processos e a dedicação das equipes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico têm sido fundamentais para aceleração da retomada do crescimento no Estado”, destacou o secretário da pasta, Joel Maraschin. (Jornal do Comércio)


 
 

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Porto Alegre, 23 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.748


CONSELEITE – SANTA CATARINA RESOLUÇÃO Nº 09/2022
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 23 de Setembro de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Agosto de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (CONSELEITE/SC)


IBGE: produção total brasileira de leite se manteve estável em 2021

A Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), divulgada nesta quinta-feira (22/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a produção de leite brasileira em 2021 foi de 35,3 bilhões de litros, valor semelhante ao do ano de 2020, com a produção se mantendo estável, como mostra o gráfico 1.
Gráfico 1. Evolução da produção brasileira de leite.

Entre as regiões brasileiras, pela primeira vez na história, a região Sul ultrapassou o Sudeste em volume produzido, com a região representando 33,88% da produção total, enquanto o Sudeste, 33,86%. Esse cenário se formou devido ao menor recuo de produção no Sul do país. Enquanto a região recuou -0,8%, o Sudeste apresentou variação negativa de 1,8%. Desta forma, ambas regiões apresentaram produção semelhante, ocupando o primeiro e o segundo lugar do total do país.

O Nordeste aparece na terceira posição, com crescimento de 12,8% - o maior (e único) crescimento entre as regiões - e um volume de 5,5 bilhões de litros no ano, equivalente a 15,71% do total da produção nacional. Por outro lado, a região Centro-oeste teve diminuição de -3,2% na produção e a região Norte teve variação negativa mais expressiva na produção de leite em 2021, -9,5%, puxado principalmente pelos resultados do Rondônia (-20,0%) e Acre (-10,6%).

Gráfico 2. Participação na produção total nacional em 2021 – por região.

Dentre os estados, Minas Gerais segue sendo o maior produtor de leite do país, com uma produção de 9,6 bilhões de litros (27,2% do total nacional) e sofrendo um recuo de -0,8% no volume produzido.

O Paraná e o Rio Grande do Sul são o segundo e terceiro estados com maior produção, respectivamente. O Paraná teve em 2021 uma produção de 4,4 bilhões de litros (-5,5% se comparado a 2020) e o Rio Grande do Sul 4,3 bilhões de litros (+3,2% se comparado a 2020). Com este resultado, o Rio Grande do Sul encostou no Paraná, com resultado de produção bem próximo entre os dois estados.

O grande destaque no ranking estadual foi para a 4ª colocação de estado de maior produção, com Santa Catarina assumindo a posição do estado de Goiás.

Gráfico 3. Participação na produção total nacional em 2021 – por estado.

Dentre os municípios de maior produção, Castro/PR segue na primeira posição do ranking, seguido por Carambeí/PR - que se manteve na segunda posição - e Patos de Minas (MG), em terceiro. Estes três municípios, apresentaram crescimento na produção de 2021.

Se comparado aos dados de 2020, Castro cresceu 4,9%, Carambeí 1,3% e Patos de Minas 5,7%. Lagoa Formosa apresentou elevação de 4% em sua produção, ultrapassando Coromandel e atingindo a sexta maior produção. O município de Prata, que esteve entre os dez maiores produtores em 2020, teve variação negativa de aproximadamente 10,7%, passando para décimo segundo.

Com relação ao tamanho do rebanho, o último ano apresentou um efetivo de aproximadamente 15,9 milhões animais, decréscimo de 0,1% em relação a 2020, reflexo, dentre outros fatores, ao aumento nos custos de produção. A produtividade se manteve em 2.194 litros/vaca/ano, bem como no ano de 2020.

A pesquisa também evidenciou que a quantidade de leite adquirido pelos laticínios sob inspeção sanitária (25,1 bilhões de litros), correspondeu a 71,2% do total produzido no Brasil em 2021. A produção informal passou por uma variação positiva de 1,4%, atingindo 28,8% da produção total (aproximadamente 10,1 bilhões de litros).

Por fim, o valor médio nacional para o leite foi de R$ 1,93/litro, acréscimo de 21,4% em relação ao ano de 2020, resultando em um valor bruto de produção de R$ 68,1 bilhões, contra R$ 56,5 bilhões em 2020, elevação de 20,6% no valor total de produção de leite em 2021. (Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado em com base em dados do IBGE)

Nove em cada 10 lares têm internet

O número de lares com acesso à internet segue aumentando no Rio Grande do Sul. O total de domicílios gaúchos com o serviço subiu para 91% em 2021, crescimento de cinco pontos percentuais em relação a 2019 (86%).
 
Nesses locais, o celular mantém o posto de principal dispositivo utilizado para conexão.

Os dados são do Módulo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), apurado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, durante visitas do quarto trimestre.

O levantamento tem como base mais recente a comparação entre 2019 e 2021, porque o estudo não foi realizado durante o ano de 2020 em razão da pandemia de coronavírus.

Em números absolutos, 3,947 milhões dos 4,337 milhões de lares gaúchos tinham acesso à internet em 2021. Em 2019, eram 3,654 milhões dentre 4,250 milhões de residências, segundo o IBGE.

Olhando o recorte por nível de instrução dos usuários, pessoas com Ensino Fundamental incompleto (29%) e com Ensino Médio completo (26,5%) têm destaque dentro do levantamento.

Celular
A pesquisa aponta que o celular era o principal dispositivo de acesso à internet em casa, sendo utilizado em 99,5% dos domicílios. Como uma residência pode contar com mais de um dispositivo, o computador ocupa a segunda posição, sendo utilizado em 54,4% dos domicílios gaúchos no ano passado (mesmo em queda desde de 2016). Já a TV mostra avanço como dispositivo para acesso à rede no Estado, marcando presença em 51,3% dos lares.

A parcela de domicílios e moradores gaúchos que não utiliza internet recuou de 14%, em 2019, para 9% no último ano. Dentro desse grupo, 33,3% dos moradores afirmam que o principal motivo para não contar com o serviço é que "nenhum morador sabia usar a internet".

O percentual de domicílios com televisão apresenta retração no Rio Grande do Sul desde 2018. Em 2017, 98,4% dos lares gaúchos tinham TV. Esse número caiu para 98,1% em 2018, 98% em 2019 e ficou em 97,5% em 2021. A fatia de domicílios com acesso a serviço de televisão por assinatura também recuou no período, de 39%, em 2019, para 32,4% em 2021.

Usuários
Em relação ao acesso individual no país, a pesquisa aponta que em 2021, 84,7% das pessoas de 10 anos ou mais no Brasil, o equivalente a 155,7 milhões de habitantes, acessaram a internet. Esse percentual cresce desde 2016, quando 66,1% da população nessa faixa etária utilizou a rede.

Os índices de pessoas que acessaram a internet no Norte (76,3%) e no Nordeste (78,1%) do país permaneceram inferiores aos alcançados nas demais regiões, apesar de o aumento, entre 2019 e 2021, ter sido maior nessas grandes regiões (6,3 e 8,1 pontos percentuais, respectivamente). No Brasil, 85,6% das mulheres usaram a internet no ano passado, um pouco acima do percentual apresentado pelos homens (83,7%).

Em 2021, na população de 10 anos ou mais que usou a internet, o meio de acesso indicado pelo maior número de pessoas foi o telefone celular (98,8%), seguido, em menor medida, pela televisão (45,1%), o microcomputador (41,9%) e o tablet (9,3%). O mesmo cenário foi observado em relação aos domicílios: entre 2019 e 2021, houve aumento do uso da televisão para acessar a internet e redução do uso do microcomputador e do tablet. Foi a primeira vez que a televisão superou o computador como meio de acesso à internet. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 37/2022 – SEAPDR
A próxima semana deverá ter volumes expressivos de chuva RS. Na sexta-feira (23) e sábado (24), o ingresso de ar seco e frio vai manter o tempo firme, com declínio das temperaturas e possibilidade de geadas isoladas. No domingo (25), o tempo seco vai seguir predominando e a entrada de uma massa de ar quente favorecerá o aumento da temperatura. Na segunda (26) e terça-feira (27), o deslocamento de uma área de baixa pressão vai provocar chuva, com possibilidade de temporais isolados. Na quarta-feira (28), o ingresso de ar seco manterá o tempo firme e as temperaturas amenas em todas as regiões. Os volumes previstos deverão oscilar entre 15 e 35 mm na maioria dos municípios do RS. Na Zona Sul, Serra do Sudeste, Litoral, Região Metropolitana e Serra do Nordeste os valores esperados poderão superar 50 mm. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)


 
 

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Porto Alegre, 22 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.747


Conseleite/MG: projeção de queda de 8,58% no valor de referência do leite a ser pago em outubro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 15 de Setembro de 2022, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Julho a ser pago em Agosto/2022.

Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2022 a ser pago em Setembro/2022.

Os valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2022 a ser pago em Outubro/2022.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela.

Variação dos preços de comercialização dos principais derivados lácteos que compõem o mix do Conseleite Minas Gerais nos períodos relacionados.
 
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no endereço eletrônico do Conseleite. (As informações são do Conseleite-MG)


8º Prêmio Sindilat de Jornalismo está com inscrições abertas
 
Com o objetivo de valorizar o papel da imprensa na divulgação de ações realizadas pelo setor lácteo gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) está com inscrições abertas para o 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Trabalhos veiculados entre os dias 13/11/2021 e 01/11/2022 que mostrem a atuação da indústria de laticínios do RS podem ser inscritos até 1º de novembro nas categorias Impresso, Eletrônico e Online. 
 
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de reconhecer a função dos jornalistas em disseminar a importância do setor lácteo na economia, no desenvolvimento e na alimentação das famílias brasileiras. “Nós, que estamos dentro dessa indústria, sabemos todo o trabalho que ela exige e o quanto ela é fundamental para a sociedade. Porém, é a imprensa que divulga essas informações para o público”, pontua Palharini.
 
Para participar, é necessário enviar a ficha de inscrição preenchida e digitalizada junto com uma matéria que tenha sido veiculada entre o período estabelecido para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. Não há um número limite de trabalhos a serem inscritos por candidato. Os finalistas de cada categoria serão divulgados até o dia 25 de novembro, e os vencedores, que receberão um troféu e um iPhone, serão anunciados no dia 1º de dezembro na tradicional festa de fim de ano do Sindilat. Para mais informações, acesse o regulamento disponível no site do Sindilat. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)

BC mantém taxa básica de juros em 13,75% e encerra ciclo de alta

Decisão encerra o ciclo de aumento que começou em março de 2021, quando a Selic estava em 2%, para barrar a inflação

Após uma sequência de 12 altas consecutivas para barrar a inflação, a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, foi mantida em 13,75% ao ano. A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), foi anunciada nesta quarta-feira (21), encerrando o ciclo de aumento.

Desde a primeira alta, em março de 2021, quando a Selic estava na mínima de 2%, a taxa subiu 11,75 pontos percentuais, o maior choque de juros desde 1999, quando, durante a crise cambial, o BC elevou a Selic em 20 pontos percentuais de uma vez só.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas opções de investimento pelas famílias.

Com a queda dos preços da gasolina e da energia elétrica, o índice começou a desacelerar e registrou deflação de 0,68% em julho, quando a taxa foi a menor desde 1980, e de 0,36%, em agosto. Com isso, a previsão atual é que o IPCA encerre 2022 em 6,4%.

Além da queda da inflação, a atividade da economia surpreendeu com a alta de 1,2% no segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Em agosto, o Copom havia sinalizado que poderia haver uma elevação da taxa em 0,25 ponto na próxima reunião. “O comitê avaliará a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião”, disse a ata do último encontro do colegiado, no qual os juros básicos foram elevados em 0,5 ponto percentual, o que confirmou o mais longo ciclo de aperto monetário da história. A 12ª alta consecutiva levou a taxa Selic a 13,75% ao ano, o maior patamar desde 2017.

No início do mês, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, avisou que o Copom iria avaliar "possível ajuste final" dos juros. A posição é a mesma defendida pelo diretor de Política Monetária, Bruno Serra, que vê as expectativas para a inflação de 2024 como um incômodo atual para a autoridade monetária.

A decisão anunciada nesta quarta-feira ficará vigente pelo menos até o dia 26 de outubro, quando os diretores do Copom voltarão a se encontrar para discutir novamente a conjuntura econômica nacional. Para o mercado financeiro, a Selic seguirá no atual patamar até o fim deste ano. (Correio do Povo)


Jogo Rápido 

China – Produção de leite na China aumenta 7% em 2021
A produção de leite da China aumentou em 2021, impulsionada pela recuperação constante da demanda, de acordo com um relatório do setor. A produção de leite no país chegou a 37,78 milhões de toneladas no ano passado, um aumento de 7% em relação ao ano anterior, disse o relatório divulgado em uma conferência e exposição de laticínios realizada na semana passada em Jinan, província de Shandong. A participação de empresas de grande escala atingiu 70%, um aumento de 2,8% em relação ao ano anterior. A maior parte do mercado de fórmulas infantis do país já está nas mãos de marcas nacionais, e detém 68% do mercado local. A produção de leite da China manteve um crescimento robusto no primeiro semestre do ano, um aumento anual de 8,4%, de acordo com o relatório. (Fonte: People China - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 

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Porto Alegre, 21 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.746


Conseleite/PR
 
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 20 de Setembro de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Agosto e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
 

 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
 
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Setembro de 2022 é de R$ 5,1524/litro.
 
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)


GDT 20/09/2022


(Fonte: GDT)

Marcelo Carvalho: por que participar do Dairy Vision 2022?

Consolidado como um dos principais fóruns de discussão mundial do setor lácteo realizado no Brasil, este ano o Dairy Vision chega a sua 8ª edição. Com palestrantes nacionais e internacionais, totalizando 26 palestras, o evento buscará entender as mudanças primordiais da cadeia do leite e da economia em geral, trazendo novos elementos que poderão ser incorporados no futuro das empresas.
 
O que pode ser tornar muito relevante nos próximos anos? Quais as sinalizações mundiais para segmento lácteo? Logística, marketing, mudanças do perfil de consumo, produtos concorres, produção de leite, agenda ambiental, canais de distribuição, inovação, tecnologia: como preparar a sua empresa para tomar as melhores decisões em busca de rentabilidade e diferenciação em um setor altamente competitivo?
 
Além do networking de primeiro nível, são esses questionamentos (e muitos outros) que buscaremos enxergar horizontes e construir caminhos no Dairy Vision 2022. Marcelo Carvalho, CEO do MilkPoint Ventures, comenta sobre o evento e convida você, executivo e agente atuante no setor lácteo, para estar conosco no Dairy Vision 2022. 
 
Clique aqui para conferir a programação completa e estar em um dos melhores eventos mundiais do leite! Dias 22 e 23 de Campinas, na Expo Dom Pedro, você protagonizando e impulsionando o futuro do setor lácteo. 

Associados do Sindilat tem 15% de desconto na inscrição, clicando aqui. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

Tetra Pak reduziu em 36% as emissões de gases de efeito estufa em 2021
A Tetra Pak reduziu em 36% as emissões de gases com efeito estufa em 2021. A fabricante de embalagens de alimentos diz ainda que 80% da energia que utiliza é proveniente de fontes renováveis, tendo duplicado a capacidade da energia solar para 5,55MW. Na Espanha, as fábricas de material para embalagens (Arganda del Rey) e de tampas (Sevilha) utilizam eletricidade 100% proveniente de origem renovável. Em Portugal, por sua vez, um total de 25% das embalagens comercializadas atualmente incorporam plástico de origem vegetal, em substituição ao plástico de origem fóssil. Em todo o mundo, a empresa comercializou 17,6 mil milhões de embalagens de origem vegetal (feitas à base de plantas) e 10,8 mil milhões de tampas de origem vegetal em 2021, reduzindo a emissão de 96 quilotoneladas de CO2 em comparação com o plástico de origem fóssil. “Reconheço a longa jornada pela frente e a mudança de caminho que a indústria necessita. Ação coletiva, inovação, novos modelos operacionais e parcerias não convencionais serão necessários para acelerar o atual ritmo de mudança para um amanhã mais sustentável”, afirma o presidente e CEO da Tetra Pak, Adolfo Orive, em comunicado à imprensa. (Fonte: Hipersuper - Adaptação: www.terraviva.com.br)


 
 

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Porto Alegre, 19 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.745


Inscrições para o 2º Prêmio Referência Leiteira abrem na quarta-feira
 
Produtores de leite do Rio Grande do Sul poderão inscrever suas propriedades no 2º Prêmio Referência Leiteira RS a partir desta quarta-feira (21/9). A premiação, que terá categorias inéditas e duas etapas de inscrição, é realizada pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR).
 
Os primeiros a se inscrever serão os produtores de leite que desejarem concorrer à premiação de “Propriedade Referência em Produção de Leite”, que, diferente da edição anterior, será separada em duas categorias diferentes: os que produzem em sistemas à base de pasto com suplementação e os que produzem em sistemas de semiconfinamento ou confinamento. O período será de 21 de setembro a 31 de outubro. Acesse o regulamento e a ficha de inscrição pelo site do Sindilat. [hiperlink]. A exemplo dos anos anteriores, a inscrição será realizada nos escritórios municipais da Emater/RS.
 
Em março de 2023, abrem as inscrições para concorrer nas novas categorias: “Inovação”, “Sustentabilidade Ambiental”, “Bem-estar Animal”, “Protagonismo Feminino”, “Sucessão Familiar” e “Gestão da Atividade Leiteira”.
 
A premiação busca reconhecer e valorizar o trabalho dos produtores de leite. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, explica que o prêmio é também uma forma de incentivar as boas práticas no setor. “Esse prêmio é um reconhecimento pelo esforço daqueles que cumprem o seu papel com qualidade, cuidado e dedicação”, afirma.
 
Poderão se inscrever produtores do Rio Grande do Sul com produção individual ou coletiva,  desde que estejam vinculados à indústria de laticínios que adquira leite no Estado. Cada vencedor será premiado com um troféu e um notebook Positivo. A divulgação dos resultados e a entrega dos prêmios ocorrerão durante a Expointer 2023. 
 
Para maiores informações, CLIQUE AQUI.(Assessoria de Imprensa Sindilat)


Aprendizagem cai em todas as séries

Os estudantes brasileiros de 10 anos de escolas públicas e particulares voltaram à aprendizagem em matemática que tinham em 2013 por causa da pandemia de covid-19. Atualmente eles não conseguem resolver problemas com adição e subtração de cédulas e moedas, em reais, por exemplo, ou que envolvam a metade e o triplo de números naturais.
 
Em português, a regressão dos alunos de 5º ano foi menor. Em todas as séries avaliadas houve queda, tanto em português quanto em matemática. Os resultados foram divulgados na sexta-feira pelo Ministério da Educação (MEC) e se referem a uma prova feita em 2021 com 5,3 milhões de alunos do país, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
 
Esta é a principal avaliação de educação do Brasil e traz pela primeira vez o retrato oficial do retrocesso causado pelas escolas fechadas e ensino remoto. Apesar da importância, há ressalvas de especialistas por causa do índice de participação ter sido baixo justamente em virtude da crise da covid-19.
 
- A realização foi um grande desafio, esforço conjunto entre União, Estados e municípios. A aplicação foi exitosa - disse o ministro da Educação, Victor Godoy.
 
Ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Helena Guimarães de Castro, presente à coletiva no MEC, afirmou que, pelas peculiaridades da pandemia e diferenças entre redes, "os dados deste ano não poderiam ser comparados". O Brasil foi um dos países que mais tempo deixou seus alunos em casa durante a crise sanitária. A maioria dos Estados reabriu suas escolas só em agosto de 2021, mesmo assim com esquemas de rodízio de presença nas aulas. (Zero Hora)
 
 
Queda de preço leva Brasil a ter 34ª gasolina mais barata
 
O preço da gasolina no Brasil caiu cerca de 30% desde julho - exatos 29,32% na média nacional, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) -, quando houve o corte da alíquota de ICMS de 25% para 17%, no caso do Rio Grande do Sul. O cenário animou o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, a voltar a dizer que o país "tem uma das mais baratas do mundo", como havia feito em março.

O ranking da Global Petrol Prices, site especializado no segmento, tem uma boa notícia: o Brasil mudou da metade mais cara para a metade com os menores valores. Mas ainda está em 34º lugar, do preço mais baixo ao mais alto. Em março, quando o presidente havia formulado a mesma frase, estava na 90ª posição. Ou seja, para ser correta, a frase deveria ser "o Brasil tem a 34ª gasolina mais barata do mundo". Mas considerando os países onde o preço é mais baixo, talvez não seja "auspicioso" desejar estar nesse topo, com Venezuela, Líbia, Irã, Argélia e Kwait. Nenhum é desenvolvido ou tem democracia plena.
 
Se até o início de agosto os preços no Brasil haviam caído menos do que no Exterior, agora o valor da gasolina nas bombas por aqui está alinhado aos de Argentina e Estados Unidos, e muito menor do que no Uruguai e na Alemanha, por exemplo. No bloco dos preços mais altos, chama atenção a presença de dois países da África que têm baixa renda média. Esse grupo costumava ser formado por nações ricas e desenvolvidas. No levantamento fechado em 12 de setembro, Islândia e Noruega completam o grupo dos cinco com preços mais altos. Para lembrar, a Noruega também tem uma estatal de petróleo. Os dados podem ser verificados em globalpetrolprices.m/ gasoline_prices. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

CPR ampliada no cardápio de crédito
À frente no número de contratos financiados no Plano Safra 2021/2022 no Estado, o Sicredi também busca ampliar opções de crédito que independem da equalização feita pela União, caso da Cédula de Produto Rural (CPR). Depois de fechar o ciclo passado com R$ 1,7 bilhão emitido, a meta é chegar a R$ 2,3 bilhões no calendário vigente. No Brasil, a R$ 10,5 bilhões, crescimento de 40%. - Fizemos nossa entrada no ciclo passado, adotando a CPR fácil, que é feita no formato digital. É uma operação rápida - explica Márcio Port, presidente da Central Sicredi Sul-Sudeste. Com recursos para atender as demandas de custeio, o mecanismo se soma ao crédito oficial. No Plano Safra 2021/2022 o Sicredi liberou mais de R$ 13,5 bilhões no RS, para 135,7 mil operações - a maioria de Pronaf. Em quantidade de contratos, a instituição financeira ficou com uma fatia de 45%. (Zero Hora)


 
 

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Porto Alegre, 16 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.744


Evolução da produção mundial de leite
 
A tabela abaixo mostra um grupo selecionado de países produtores e importadores que representam 60% da produção mundial de leite de vaca, e no conjunto, apresentaram queda de 1,09% no volume de leite acumulado de janeiro a julho de 2022, em relação a igual período do ano anterior.

A União Europeia (UE), que também apresentou valores negativos em 2021 e começou da mesma forma em 2022, reverteu a tendência em fevereiro, mas voltou a cair de março a julho. Mas diferentemente da Europa, os Estados Unidos da América (EUA) tiveram resultados positivos em 2021, e em 2022 apresenta resultado negativo nos sete primeiros meses de 2022. Os valores negativos dos EUA e da UE, que por sua representatividade no volume total definem o resultado global, são agora acompanhados por vários outros países que também apresentaram percentuais negativos.
 
A Argentina começa o ano como a maioria dos países produtores de leite, queda de 0,9%, comportamento que foi revertido entre fevereiro e abril, mas as queDdas retornaram entre maio e julho. No acumulado do ano até julho ficou com variação positiva, +0,7%. No entanto, se as condições climáticas não mudarem, e os custos da alimentação não caírem, até o final do ano o resultado pode ser negativo. Cabe lembrar que a Argentina foi quem apresentou as maiores taxas de crescimento em 2020 e 2021 (+7,4% e +4%), respectivamente. E, em 2022, é o único país dos principais exportadores (EUA, UE, Austrália, Nova Zelândia e Uruguai) que apresentou, até agora, crescimento da produção. (Fonte: OCLA – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


O calor e a seca cedem na Europa, mas a produção não recupera
 
O leite da Europa Ocidental continua seu declínio sazonal. A produção atinge o menor nível em outubro ou novembro, dependendo do local. Em algumas regiões o calor de verão e a seca diminuíram, mas, a produção de leite ainda é fraca e os componentes do leite são baixos.
 
O leite captado pelas indústrias, em julho, aumentou 0,3% na comparação interanual. De janeiro a julho de 2022 o volume captado foi estimado em 86,6 milhões de toneladas, uma queda de 0,5% em relação ao mesmo período de 2021. Entre os principais países produtores, o volume e o percentual de variação foram: Alemanha, 18,901 milhões toneladas (-1,3%); França, 14,479 milhões toneladas, -1,3%; Holanda, 8,132 milhões toneladas -0,2%, e Itália, 7,888 milhões toneladas, +0,2%. Fontes da indústria informam que também no Reino Unido o leite está diminuindo. Alguns relatórios indicam que a captação de agosto variou aproximadamente em -1,4% na comparação com agosto de 2021. Análises de especialistas sugerem que o rebanho leiteiro continua contraindo. Embora existam relatos de que os números de reprodutores jovens estejam aumentando, algumas fontes acham que as pressões financeiras enfrentadas por alguns agricultores podem levar a reduções adicionais do rebanho. A oferta apertada de leite, o racionamento de gás e energia e a pouca disponibilidade de trabalhadores criaram um cenário de fraca oferta de leite e produtos lácteos. Em contrapartida, o preço alto nas gôndolas limitou o apetite dos consumidores. A indústria tenta se organizar em meio de um mercado com oferta e demanda fraca.
 
Além disso, algumas indústrias procuram estabelecer estratégias que ajudem os consumidores a lidarem com os altos preços dos alimentos e ao mesmo tempo querem ajudar seus produtores de leite a terem uma renda para contrabalançar o peso da inflação nos custos de produção.

 
Assim como na Europa Ocidental, as indústrias do Leste Europeu enfrentam as quedas sazonais na oferta de leite. No entanto, alguns países tiveram crescimento em 2022. De acordo com dados preliminares divulgados pelo site CLAL, a produção de leite de vaca na Bielorrússia, em julho de 2022, foi de 703 mil toneladas, +1,3% em relação a julho de 2021. No acumulado de janeiro a julho de 2022, o volume foi de 4,606 milhões de toneladas, o mesmo volume registrado de janeiro a julho de 2021.
 
Na Polônia, a produção de leite nos sete primeiros meses do ano foi de 7,608 milhões de toneladas, o que representou crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na Ucrânia, como esperado, o número de vacas leiteiras foi reduzido em 15% de acordo com estimativas oficiais, e a produção de leite diminuiu 14,4%. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 
Cooperativas são agente de inclusão do produtor no mercado de carbono

As cooperativas devem ser os agentes de inclusão dos produtores rurais gaúchos no mercado de créditos de carbono, um segmento com potencial de geração de US$ 100 bilhões ao ano, sendo US$ 75 bilhões em atividades ligadas ao uso da terra. Com regulamentação ainda em curso no Brasil, a comercialização dos créditos de carbono é uma fonte promissora de renda, ainda praticamente inexplorada pelo agronegócio. “O Brasil tem um potencial incrível e, particularmente, as cooperativas têm como ajudar os produtores a acelerarem a transição para uma agricultura de baixo carbono por meio da assistência técnica”, citou o CEO da My Carbon, Eduardo Bastos, durante o segundo dia da 2ª Jornada RTC, em Gramado (RS). O executivo está envolvido em projetos pioneiros de produção de carbono neutro da companhia, que integra o grupo Minerva Foods. Ele indica que o Brasil tem potencial para ser o maior trading de carbono do planeta e é preciso ajudar os setores que trabalham com o uso da terra a fazer a transição. “O mercado de carbono já deu certo e está rodando, só a gente é que não está lá”, frisou.
 
Segundo o presidente da CCGL, Caio Vianna, é preciso intensificar a produção vegetal em busca tanto da sustentabilidade ambiental quanto de soluções econômicas para o campo. E as cooperativas, disse ele, são o caminho para alcançar esse propósito por meio de empresas de gestão aberta e democrática. “As plantas são máquinas naturais para captar o CO2, e projetos como a RTC são a reposta para acessar esses mercados. Nós somos os responsáveis pelas transformações e seremos os responsáveis por fazer a coisa acontecer”. A RTC desenvolve o projeto Operação 365 lastreado exatamente em uma produção sustentável baseada na cobertura do solo durante todos os dias do ano.
A venda de créditos de carbono no Brasil ocorre apenas no chamado mercado voluntário, uma vez que não dá regulamentação formalizada. A expectativa é que ela chegue entre 3 e 5 anos. Atualmente, o país dispõe apenas de decreto, publicado em maio deste ano, que traz linhas gerais e parâmetros. O processo consiste em compensar as emissões de gases do efeito estufa (metano, óxido nitroso e gás carbônico) do processo produtivo ou monetizar seus excedentes comercializando-os a outros setores da economia. “O Brasil precisa acelerar esse processo. É uma agenda incrível a destravar”, afirma Bastos. Uma das ideias propostas por ele foi valer-se do atributo de gerador de créditos como atrativos para negociações com países importadores de grãos como a China, onde esse mercado está mais avançado.
 
Bastos ainda citou que a questão ambiental deixou há tempo de ser uma preocupação de alguns nichos da sociedade. Em 2021, citou ele, lideranças do capitalismo mundial reuniram-se no World Economic Forum e indicaram que quatro de cinco das suas principais preocupações da atualidade estão ligadas à temática ambiental: risco de questões de clima extremo, falha no combate às mudanças climáticas, destruição ambiental e perda de biodiversidade.
 
“Desenvolvimento não se sustenta sem a questão ambiental. Contem as boas histórias que vocês têm porque, se não contarem, alguém vai contar ela por vocês. E deve contar errado”, recomendou o painelista incitando a plateia a falar mais sobre as boas práticas de suas propriedades. (Fonte: Assessoria de Imprensa RTC)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 36/2022 – SEAPDR
Os próximos sete dias permanecerão com umidade e temperaturas amenas no RS. Na quinta-feira (15), o tempo seco vai predominar na maior parte do Estado, somente nos setores Nordeste, Leste e Sul a circulação de umidade do mar para o continente manterá grande variação de nuvens e possibilidade de chuvas fracas e isoladas. Na sexta-feira (16) e sábado (17), o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, com tempo firme e variação de nuvens em todo Estado. No domingo (18), a aproximação de uma área de baixa pressão favorecerá o aumento da nebulosidade e deverão ocorrer pancadas de chuva na maioria das regiões, com possibilidade de temporais isolados, principalmente na Metade Sul. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR) 


 
 

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Porto Alegre, 15 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.743


Fórum Tecnológico do Leite terá programação híbrida
 
A 16ª edição do Fórum Tecnológico do Leite conta com programação on-line, no dia 29 de setembro, e presencial, no dia 05 de outubro. Realização do Colégio Teutônia e da Emater/RS-Ascar, o tradicional evento da cadeia produtiva abordará “Tecnologias que impactam na rentabilidade da atividade leiteira”. O Fórum integra a programação de 70 anos do CT, comemorados no último mês de julho.
 
“Nos últimos dois anos o evento foi totalmente on-line. A edição deste ano é uma transição e retomada da programação presencial. As atividades virtuais, por sua vez, são uma oportunidade de participação de produtores de outras regiões com dificuldades de deslocamento até o Colégio Teutônia. O Fórum se propõe a trazer conteúdo técnico, com uma linguagem de fácil compreensão do público, buscando essa proximidade com a realidade do produtor de leite”, avalia a médica veterinária, professora e coordenadora do curso Técnico em Agropecuária do Colégio Teutônia, Cristiana Terra, que integra a comissão organizadora do evento.
 
Programação 
No dia 29 de setembro, às 20h, pela página do Colégio Teutônia no Youtube, ocorre a transmissão on-line de palestras relacionadas ao tema “Como preparar a vaca do futuro”. Com moderação da médica veterinária Cristiana Terra, a Granja Rutz, de Westfália/RS, será apresentada como case de aumento da média de produtividade e investimento na criação de terneiras; e a Agropecuária Vale Verde, de Paverama/RS, fará apresentação sobre a criação de terneiras como alternativa de melhor custo-benefício. A expectativa é de contar com mais de mil visualizações nessa noite.
 
No dia 05 de outubro as atividades presenciais serão desenvolvidas no Auditório Central do Colégio Teutônia, abordando conforto e bem-estar animal. A recepção e credenciamento serão a partir das 9h40min, com abertura oficial às 10h. Às 10h15min acontece a palestra “Como resfriar suas vacas e não perder dinheiro neste verão”, com o médico veterinário Adriano Seddon, consultor técnico Top Leite/Cowcooling. Às 12h haverá almoço que privilegia o networking.
 
À tarde estarão em foco os resultados obtidos por meio do resfriamento das vacas, as melhorias alcançadas e as dificuldades ainda enfrentadas. Às 14h será apresentado o case do produtor de leite de Vespasiano Corrêa/RS, Fabrício Balerini; seguido de apresentação do produtor de leite de Boa Vista do Buricá/RS, Edemar Follmann, às 14h20min.
 
A partir das 14h40min haverá debate e espaço para perguntas, com moderação do técnico da Emater/RS-Ascar, Maicon Berwanger. Às 15h15min acontece oficina prática com simulações de sistemas para resfriamento de vacas, com encerramento previsto para às 15h50min. Durante o dia os patrocinadores ouro do evento terão “mesas de negócio” no espaço do Auditório Central do CT, com a possibilidade de demonstrações e ações de relacionamento com o público presente.
 
Inscrições
Para a programação on-line não há a necessidade de inscrição prévia. As inscrições para a programação presencial podem ser realizadas pelo site do Colégio Teutônia – www.colegioteutonia.com.br. Inscritos até às 12h do dia 03 de outubro garantem almoço gratuito (haverá a possibilidade de se inscrever na hora, porém, sem o almoço gratuito).
 
O Fórum Tecnológico do Leite conta com o apoio da Prefeitura de Teutônia, patrocínio ouro de Certel Artefatos de Cimento, Top Leite, Duagro, Gestor RP, Select Sires e Milkparts; patrocínio prata de Languiru, Dália Alimentos, Sindilat/RS, Machado Agropecuária, Samaq Massey Ferguson, Maná, Nutron, Tangará, Cooperagri, Sicredi, Fábio Guilhermano e Launer Química. (Assessoria de Imprensa Fórum Tecnológico do Leite)


Brasil assume protagonismo internacional e superávit agrícola pode chegar a US$ 200 bilhões em 30 anos
 
O Brasil aumentou em 14 vezes o superávit da balança comercial agrícola nos últimos 30 anos. Segundo dados apresentados pelo economista e analista de mercado Alexandre Mendonça de Barros durante a abertura da 2ª Jornada RTC, nesta quarta-feira (14/9), o país passou de uma balança superavitária de US$ 7,1 bilhões, em 1990, para US$ 81 bilhões em 2020 e, neste ano, deve atingir a casa dos US$ 100 bilhões. “O Brasil precisa ser inteligente e abrir comércio com os diferentes blocos que irão surgir. É necessário ter habilidade diplomática de conversar com russos, chineses e europeus e nos tornarmos relevantes para todos eles. As cooperativas precisam ter tamanho para conversar com todos esses mercados”, frisou a uma plateia atenta de 650 integrantes, de mais de 30 cooperativas, ligadas à Rede Técnica Cooperativa (RTC) reunidos no Wish Resort, em Gramado (RS).
 
O presidente da CCGL, Caio Vianna, deu início à jornada destacando a importância da retomada de eventos presenciais pós-pandemia para debater o futuro do setor. “Vendo esse plenário lotado de colegas de longa data, de muitas lutas pelo agro e pelo cooperativismo, entendemos o motivo pelo qual o Rio Grande do Sul é tão pujante e contribui tanto para o agro brasileiro. O agro do RS não é feito apenas dentro dos limites do nosso Estado, mas está por todo o país”. A força das cooperativas nesse cenário foi reforçada pelo presidente da Fecoagro, Paulo Pires.  “Tenho confiança absoluta de que juntos vamos fazer um trabalho em prol do agro gaúcho”. No comando do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Darci Hartmann, lembrou a importância de se voltar os olhos para os próximos passos do setor no Brasil. “Os desafios foram lançados e agora temos que interpretar o que quer o jovem do futuro”, acrescentou.
 
Ao defender uma ação diplomática pela abertura de mercados, Mendonça de Barros, lembrou que o Brasil já assumiu um papel relevante no cenário internacional nas últimas três décadas e que, em cerca de 30 anos, o superávit da balança comercial pode chegar a US$ 200 bilhões. “Para isso, precisamos de envergadura logística, escala competitiva e ganhar musculatura para enfrentar as oscilações no mercado”.
 
Para o economista, a tendência é que aumente a dependência entre mercados, e que nações desenvolvidas se tornem compradoras de países como o Brasil como forma de garantir a soberania alimentar. “Precisamos dizer ao mundo que estamos aqui e transmitir confiança. Nosso destino é alimentar o mundo, independentemente de eventuais conflitos que venham se formar”.
 
Mendonça de Barros ainda ressaltou que a economia mundial deve desacelerar nos próximos anos, o que não significa impacto direto nos preços, uma vez que o mercado de alimentos segue demandador. Ele citou as recentes quebras nas safras dos Estados Unidos e da Europa, e lembrou que os modelos de previsão para 2022/23 indicam uma colheita de 149 milhões de toneladas de soja e 126 milhões de toneladas de milho para o Brasil, indicadores que, segundo ele, ainda não consideram o impacto do La Niña.
 
Segundo o economista e analista de mercado, dentro de quatro semanas, a atenção do mercado internacional de grãos deve se concentrar no Brasil tendo em vista a previsão de ocorrência de La Niña na América do Sul. Apesar de não acreditar em uma quebra expressiva da safra a ser colhida, o profissional projeta redução em relação à estimativa inicial. “O mercado segue em um quadro nervoso. Mas a importância do Brasil no quadro internacional só cresce”.
 
A 2ª Jornada Técnica RC vai até sexta-feira (16/9) e reunirá palestrantes com atuação no agronegócio nacional e internacional em Gramado (RS). O evento é uma realização da CCGL e conta com o patrocínio do terminal Termasa e com o apoio da Fecoagro e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. (Fonte: RTC/Foto: Carolina Jardine)

Relação de troca entre leite e milho é a melhor em 5 anos

O preço do leite pago ao produtor no Brasil subiu por seis meses seguidos, de março a agosto, e o do milho, o principal insumo da pecuária leiteira, caiu no mesmo intervalo. Assim, conforme boletim da Scot Consultoria, esta é a melhor hora para o pecuarista adquirir o insumo, dada a relação de troca favorável.
 
Atualmente, conforme a consultoria, são necessários 28,44 litros de leite para se comprar uma saca de 60 quilos de milho. “Há um ano, eram necessários 52,07 litros de leite para a compra de uma saca de milho”, cita a Scot, em seu boletim. “Esta é a melhor relação de troca do último ano; aliás, a melhor desde setembro de 2017, quando eram necessários 26,09 litros para adquirir uma saca de milho”, assinala.
 
A Scot informa que, considerando-se a média nacional dos 18 estados monitorados pela consultoria, o preço do litro pago ao produtor subiu 18,2% pelo leite entregue em julho e pago em agosto. No ano, o avanço é de 50,7%. “Além da melhora na remuneração no campo, os custos com a alimentação concentrada energética caíram 0,8% e 10%, no mês e no ano, respectivamente, de acordo com o Índice de Custo de Produção da Scot Consultoria”, cita a empresa.
 
Em relação ao milho, por exemplo, a queda de preços neste ano já acumula 17,7%. Em agosto, a média de preços da saca atingiu R$ 84,52, sendo que, em agosto de 2021, a média era bem superior, de R$ 102,70.
 
O preço ponderado do leite pago ao produtor em agosto/22 foi de R$ 2,97. Em agosto/21, pagava-se R$ 1,97. A Scot acrescenta, ainda, que os custos com alimentação concentrada representam pouco mais de 20% do indicador. A relação favorável de troca deve persistir, já que, no curto prazo, a Scot projeta que os preços do milho deverão “estar frouxos, com o fim da colheita da segunda safra e, a partir de outubro/novembro, com a colheita da safra norte-americana, aumentando a oferta do grão”.
 
Já para o médio prazo, com os estoques brasileiros de milho em níveis baixos, a menor produção esperada dos Estados Unidos na safra 2022/23 e o aumento da demanda pelo grão no mercado internacional, o preço do milho deve retomar a firmeza a partir de dezembro/22, “e de olho no clima no mercado brasileiro durante a semeadura e desenvolvimento da primeira safra”.
 
O ponto que deve pesar na relação de troca leite/milho é a expectativa de queda de preço do litro no pagamento de setembro, referente à matéria-prima captada em agosto. “A expectativa é de queda de preços, acompanhando os preços no mercado spot”, diz a Scot. “No último trimestre desse ano, também poderemos ver quedas, uma vez que a produção deverá aumentar, com o fim do período seco e retorno da capacidade de suporte das pastagens.” (Canal Rural)


Jogo Rápido 

OCDE: PIB do G20 encolhe 0,4% no 2º tri, influenciado principalmente por China
O Produto Interno Bruto (PIB) do G20, como é conhecido o grupo das 20 maiores economias do mundo, sofreu contração de 0,4% no segundo trimestre de 2022 ante os três meses anteriores, segundo relatório publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira, 13. O desempenho contrasta com o do primeiro trimestre, quando o PIB do G20 cresceu 0,5% em relação ao quarto trimestre de 2021. A desaceleração reflete principalmente o resultado da China, cuja economia encolheu 2,6% no segundo trimestre, depois de avançar 1,4% no trimestre anterior, de acordo com a OCDE. Entre abril e junho, houve quedas do PIB também na Índia (de 1,4%), na África do Sul (de 0,7%) e nos EUA e no Reino Unido (de 0,1%, em ambos os países). Apesar da contração geral no G20, vários países do grupo cresceram mais no segundo trimestre do que no primeiro, ressaltou a OCDE. Foi o caso de Austrália, Brasil, Itália, Japão, Coreia do Sul e Turquia. Já em dois países do G20, México e África do Sul, o PIB seguia abaixo dos níveis pré-pandemia de covid-19 no fim do segundo trimestre, segundo o documento da OCDE. (GZH/ESTADÃO CONTEÚDO)


 
 
 
 

Objetivo

O “2° Prêmio Referência Leiteira RS” tem a finalidade de valorizar e reconhecer os produtores de leite que realizam a sua atividade com dedicação diária e fazem do trabalho o seu modo de vida; produzem com eficiência, gerando produto de qualidade que garante o sustento e a qualidade de vida para sua família e contribuem decisivamente para que chegue à mesa do consumidor um alimento de excelência.

Realização

- Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul - Sindilat
- Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater/RS
- Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural - SEAPDR

Materiais para download: