Pular para o conteúdo

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 02 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.851


Secretaria da Agricultura recepciona 55 novos médicos veterinários e agrônomos
 
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) recepcionou 55 médicos veterinários e engenheiros agrônomos que passaram a compor o quadro funcional, empossados nos últimos dias. Os novos servidores foram recepcionados pelo secretário adjunto da Agricultura, Márcio Madalena, e equipes técnicas, na manhã desta quarta-feira (1/3), no auditório da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre.
 

 
Dos 60 médicos veterinários nomeados, 47 tomaram posse. Já dos 11 engenheiros agrônomos, são oito que ingressam na atividade. O grupo de novos servidores compareceu à capital para a escolha do seu local de atuação, que deve atingir todas as regionais do Estado, conforme a necessidade do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDSA) e do Departamento de Defesa Vegetal (DDV). As vagas serão preenchidas por ordem de colocação dos participantes do concurso.
 
O secretário adjunto destacou que a partir de hoje os novos profissionais passam a integrar uma equipe que é peça fundamental da engrenagem que move parte importante do PIB gaúcho. “Vocês, fiscais agropecuários das áreas vegetal e animal, serão responsáveis por avalizar e garantir a qualidade da nossa produção agropecuária”, enfatizou Madalena. De acordo com ele, a Seapi tem um serviço oficial que orgulha o país. “Posso afirmar que vocês estão ingressando em um quadro técnico que é reconhecido nacional e internacionalmente”, afirmou o secretário, que já atuou no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 

 
A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, deu as boas-vindas aos novos servidores e disse ser uma grande satisfação recebê-los. “Estamos com todas as supervisões regionais da Secretaria aqui representadas, dada a importância de vocês começarem a fazer parte do nosso corpo técnico”, disse com alegria. “Já vamos começar a organizar nossa vida profissional na Seapi. Estamos muito felizes e satisfeitos e esperamos ter uma longa vida produtiva de trabalho junto com vocês”, destacou.
 
Por sua vez, o diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria, Ricardo Felicetti, saudou o ingresso de servidores que “farão a diferença” na agropecuária do Rio Grande do Sul. “Ainda mais neste ano importantíssimo, pois permeia, tanto a produção, como a qualidade dos produtos que chegam aos consumidores”, enfatizou.
 
Além dos 55 novos médicos veterinários e engenheiros agrônomos, um geólogo e dois administradores já estão em atividade na Secretaria, tendo sido nomeados em janeiro.
 
O diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Alencar Rugeri, também prestigiou a recepção dos novos servidores da Secretaria, assim como o assessor técnico da Seapi, Antonio Carlos de Quadros Ferreira Neto. (SEAPDR)
 

Uruguai: Governo aumentará para 20% o desconto na alíquota da UTE para fazendas leiteiras
 
Após a reunião que o Campo Unido manteve na terça-feira com o ministro da Pecuária Fernando Mattos para monitorar os efeitos da estiagem, o cacique informou que "foi aprovada a decisão de prorrogar o benefício no desconto da UTE para o setor lácteo de janeiro a setembro, inclusive”, comentou ao Informe Tardáguila o presidente da Associação Nacional dos Produtores de Leite (ANPL), Leandro Galarraga.
 
Além disso, o sindicalista anunciou que o desconto para os produtores de leite aumentará 5 pontos percentuais e passará de 15% para 20%, enquanto permanecerá em 15% para o setor de laticínios. Para a operacionalização da medida, mantém-se a assinatura do Ministério da Economia e Presidência; Pecuária e Indústria já assinaram o decreto.
 
Fonte: Tardaguila Agromercados, via Portalechero, traduzido e adaptado pelo Sindilat/RS
 

 
Aplicativo recebe nova funcionalidade e atende necessidade de produtores de leite
 
Atualização permite registrar a gestão financeira da propriedade rural dos associados da Cooperativa Languiru
 
A partir de agora, um novo módulo está disponível no aplicativo Gestão do Leite – Produtor Languiru, desenvolvido pela equipe de Tecnologia da Informação da Cooperativa. A função adicionada permite registrar a gestão financeira da propriedade rural, com o usuário podendo registrar todas as receitas e despesas inerentes à atividade leiteira. Esse conjunto de informações permite identificar o custo do litro de leite produzido.
 
A nova opção atende reinvindicação de produtores, que desejavam acompanhar o seu custo de produção. Além disso, torna a ferramenta ainda mais completa – é possível lançar dados sobre inseminações, confirmação de prenhes, secagens, partos e pesagens.
 
Esses dados podem ser lançados no momento em que ocorrem os eventos. Por exemplo, quando o inseminador visita a propriedade, faz-se o registro da inseminação. No caso, o número da novilha/vaca e touro usado. Da mesma forma, quando o médico veterinário está realizando o trabalho de toque/confirmação de prenhes, o produtor acompanha e já cadastra essa informação no aplicativo.
 
Mais de 50 propriedades já aderiram
 
O Gestão do Leite – Produtor Languiru foi lançado em julho de 2022. Desde então, sua utilização nas propriedades dos associados vem crescendo gradativamente. Conforme o gerente de fomento do Setor de Leite do Departamento Técnico, Mauro Eduardo Aschebrock, mais de 50 propriedades rurais já usam a ferramenta. “Os comentários são positivos, especialmente com relação à facilidade de instalação e registro das informações. Da mesma forma, é preciso salientar que produtores de faixa etária mais elevada não tiveram grandes dificuldades em aderir à nova ferramenta”, comemora.
Aschebrock reitera que o aplicativo foi desenvolvido para auxiliar o produtor de leite na gestão da sua atividade. Acima de tudo, gerar informações importantes para a tomada de decisões. “As anotações no caderno ou fichas passam a engessar a rotina na propriedade quando se passa a trabalhar com rebanhos maiores. Ou seja, já não são mais tão viáveis”, aponta.
Nesse sentido, ressalta a contribuição dos produtores para o aprimoramento da ferramenta. “Inovações foram acontecendo a partir das sugestões trazidas do campo, sobremaneira que o aplicativo foi ganhando a linguagem do produtor", enaltece.
Inclusive, já está prevista nova funcionalidade, que deve chegar em 2023: planejamento forrageiro e projeção da produção visando ainda maior eficiência na produção de leite do associado da Languiru.
 
Meios de acesso
 
O aplicativo pode ser acessado, gratuitamente, por todos os produtores de leite da Cooperativa Languiru. Esse acesso é realizado com o uso da matrícula e senha do Cartão Azul. Cada propriedade possui um código, que pode ser utilizado por mais matrículas na mesma propriedade rural. É importante destacar que o aplicativo pode ser instalado em todos os modelos de celular que utilizam sistema operacional Android.
 
Tudo na “palma da mão”
 
A tecnologia aprimorou o modelo de gestão utilizado na propriedade rural do associado Olécio João Schmitz, situada em Picada Nova Paris, município de Sério. A partir de agora, o “caderninho” foi deixado de lado. A filha Viviane Cristina Schmitz (29) é quem abastece o aplicativo com informações do rebanho composto por cerca de 50 animais.
A associada lembra que conheceu o aplicativo por meio de uma postagem em grupo de WhatsApp do Setor de Leite, em agosto do ano passado. Ficou curiosa e acabou baixando o aplicativo. No início, teve dificuldades para manusear, até que pediu o apoio de vendedora do Agrocenter Languiru. “Levei em torno de três dias, à noite, para atualizar o sistema com os dados da nossa propriedade”, afirmou.
Viviane destaca a oportunidade de ver se a vaca vai entrar no cio depois de inseminada. Também acrescenta as datas da secagem e do pré-parto. “Achei muito interessante, pois está tudo na ‘palma da mão’. A Languiru foi muito inteligente ao propor essa tecnologia”, ressalta.
 
“Melhor do que eu esperava”
 
Um entusiasta de novas tecnologias que otimizam o tempo e aprimoram o gerenciamento do agronegócio. É assim que podemos definir Moacir Duarte (48), produtor de leite que reside em Linha Imhoff, município de Imigrante. O aplicativo tornou-se essencial na propriedade do sogro Elemar Kohl, que é associado da Languiru.
 
Duarte já vinha incentivando o desenvolvimento de um aplicativo de controle de inseminações junto às fornecedoras de material genético. Revela que uma empresa chegou a oferecer uma tecnologia, no entanto, ela teria custo. O produtor optou em adiar os planos. “Comecei a anotar informações sobre inseminações desde 2010. Porém, meu sogro já tinha registros anteriores”, recorda.
 
Tudo mudou no ano passado, também a partir de agosto, quando Duarte começou a usar o aplicativo Gestão do Leite – Produtor Languiru. Desde então, o monitoramento do plantel é diário. As informações mais buscadas tratam sobre previsões de parto e vacas secas. “Acordamos, preparamos o chimarrão e já abrimos o aplicativo. É uma ferramenta que contribui para organizar melhor a nossa rotina. Saiu melhor do que eu esperava”, enaltece.
 
Duarte também menciona outra função do aplicativo, que sincroniza informações com o Setor de Leite. “É uma linha direta com os associados, de forma que é possível observar o que acontece na cadeia produtiva do leite, dentro da área de atuação da Languiru”, reitera.

As informações são da Languiru


Jogo Rápido 

Lactalis é presença confirmada no Fórum MilkPoint Mercado
Presente em mais de 80 países, com mais de 250 fábricas e 80 mil colaboradores, o Grupo Lactalis é líder mundial no mercado de lácteos. Com produtos em variadas categorias, como leite UHT, queijos, iogurtes, requeijão e manteiga, além da atuação no food-service, a companhia é detentora de marcas tradicionais e premiums. Para se manter entre as principais empresas do setor, em mercado altamente dinâmico, a Lactalis traça estratégias competitivas, entre elas, o gerenciamento de margens. Marcelo Henrique Costa Rocha, Diretor de Planejamento e Pricing na Itambé, marca do Grupo Lactalis, estará presente na 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, com a palestra “Gerenciamento de margens na indústria de laticínios: desafios e cenários futuros na cadeia.” A 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado será híbrida, no dia 22/03, em Campinas/SP. Além da competitividade da indústria, com uso de ferramentas de otimização no processo industrial, até a produção de leite, o evento trará os primeiros sinais para a economia brasileira em 2023, bem como as expectativas de mercado nacional e internacional de lácteos. (Milkpoint)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01º de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.850


Sindilat e UPF lançam programa de formação na Expodireto
 
Com o objetivo de melhorar a formação de profissionais na indústria do leite, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Universidade de Passo Fundo (UPF) farão o lançamento do Programa de Formação Continuada durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). A iniciativa será apresentada na quarta-feira (8/3), às 15h, na casa da UPF, através de mesa redonda com a participação dos professores Carlos Bondan e Ludmilla Salazar e da reitoria da universidade, além do presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella e do secretário executivo, Darlan Palharini.
 
“A oferta de formação atende a uma importante demanda da indústria para a qualificação dos colaboradores, garantindo treinamento e capacitação adequadas tanto para os profissionais que já atuam na área, quanto para os que desejam iniciar no setor”, destacou Palharini, ao detalhar a atividade em reunião dos associados do Sindicato nesta segunda-feira (27/02). O curso tem previsão de início em abril  para Analista de Laboratório de Plataforma e, posteriormente, para Formação de Equipes de Fomento para as Boas Práticas Agropecuárias (BPA).
 
 
Sindilat na Expodireto:
Durante a Expodireto, o Sindilat também participará do 18° Fórum Estadual do Leite, com atividades programadas para iniciarem às 8h30min do dia 8 de março, no Auditório Central. Nesta edição, os temas em debate tratam de gestão, eficiência e lucro na propriedade, além de fazerem uma análise sobre as perspectivas para o setor de lácteos. A atividade é realizada com o apoio da RTC, SmartCoop, FecoAgro/RS e Sistema Ocergs e patrocínio do Senar/RS, Sindilat/RS e BRDE.
 
Confira a programação:
8h30min – Abertura.
9h – Palestra: Gestão da Propriedade Leiteira: O que os melhores fazem para ganhar dinheiro? Christiano Nascif. Labor Rural, Viçosa/MG.
10h05min – Palestra: SmartCoop: A revolução na gestão das propriedades de leite. Larissa Zambiasi. Produtora de leite CCGL e Sucessora Familiar, Coqueiros do Sul/RS.
10h40min – Palestra: Mercado de lácteos: O que esperar para 2023? Andrés Padilla. Rabobank, São Paulo/SP.
11h45min – Debate entre palestrantes e participantes.
12h15min – Encerramento.
 
As informações são da assessoria de imprensa do Sindilat/RS
 

A REFORMA TRIBUTÁRIA E NOSSAS JABUTICABAS

Sérgio Wulff Gobetti

Doutor em Economia, pesquisador do IPEA e ex-secretário-adjunto de política fiscal e tributária do Ministério da Fazenda - em artigo para Zero Hora

 O Brasil é o único país relevante do novo imposto e cada um tenha liberdade mundo em que a base de tributação do para escolher sua própria alíquota. consumo é dividida entre bens e serviços.                            

No caso dos municípios, a autonomia Enquanto o ICMS estadual incide sobre não será só preservada, mas ampliada. as mercadorias e alguns serviços de tele- Isso porque hoje o ISS confere o poder comunicações, o ISS municipal incide sobre uma lista ampla de serviços, que inclui desde a mensalidade escolar até a taxa do cartão de crédito.

 Como resultado dessa divisão, o serviço de TV por assinatura é tributado em 17% pelo ICMS, enquanto a Netflix e outros streamings são tributados em 5% pelo ISS. Alguma lógica nisso?

Claro que não. E num futuro breve será impossível distinguir onde termina a mercadoria e começa o serviço.  É para enfrentar isso que se discute a de transição, sua fatia no bolo será unificação dos dois impostos adotando Zida gradualmente, na medida em que o modelo das economias avançadas: um bolo vá crescendo, beneficiando apenas o consumo final e forma tributária.

Por isso, 10 cidades do país concentram 46% da receita, três vezes mais do que seu peso populacional. No outro extremo, 3,5 mil municípios arrecadam apenas 1,9% do ISS.

Com a reforma, isso mudará, pois os municípios poderão tributar todo o consumo dos seus cidadãos, do pãozinho à conta de telefone.

Estimamos que 96% dos municípios do regressividade, ou seja, penaliza os mais país ganhariam com esse novo IVA. No pobres, que consomem mais itens tribu- RS, só 10 cidades arrecadariam menos do  que o atual com o ISS. Ou seja, uma mudança apresente maior uniformidade de carga sem percalços, em que ninguém perde tributária. A proposta é que Estados e de fato e todos ganham com um sistema municípios compartilhem a gestão do tributário mais eficiente e justo. (Zero Hora)

Propriedade Referência Leiteira 2022 sediará Dia de Campo em Condor/RS

A propriedade Breunig Agricultura e Pecuária, localizada na Linha Hermann, que no ano passado destacou-se na Atividade Leiteira recebendo o 1º lugar no Prêmio Referência Leiteira RS, será sede de um Dia de Campo. O evento é promovido pela Emater/RS-ASCAR e Secretaria Municipal da Agricultura de Condor, no dia 10 de março, a partir das 13:00 h.

Confira com mais detalhes o que será apresentado em cada estação do Dia de Campo:
1.   Manejo da Alimentação do gado leiteiro e de corte em períodos de estiagem;
2.   Bioinsumos para pastagens e grãos;
3.   Imposto de Renda da Propriedade Rural;
4.   Políticas Públicas Municipais para agricultores e pecuaristas;
5.   Ordenha Robotizada e Sistema de Produção Leiteira da família Breunig;
6.   Paisagismo no meio rural.

Mais informações e inscrições gratuitas: (55) 9677-7434 e (55) 3379-1043

 

Jogo Rápido 

Punições da LGPD entram em vigor
 Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) publicou as regras para o cálculo das penas. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já pode começar a aplicar as sanções administrativas por violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que podem chegar a R$ 50 milhões. Por meio da Resolução nº 4, o órgão publicou ontem as regras para a definição das punições cabíveis a cada caso e os critérios para o cálculo de eventuais multas. Desde a entrada em vigor da Lei nº 13.709 (LGPD), em setembro de 2020, as fiscalizações já haviam começado, mas sem a chamada “dosimetria” das penas as sanções administrativas não podiam ser aplicadas. Segundo o diretor-presidente da autarquia, Waldemar Gonçalves Ortunho Junior, pelo menos oito processos só esperavam a resolução para a imposição da penalidades. (Valor Econômico)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.849


Estudo comprova que pecuária de leite no Brasil gera baixa emissão de carbono

Pecuária de leite - Um estudo conduzido pela Embrapa Pecuária Sudeste (SP) aponta que são necessárias 52 árvores por vaca nos sistemas intensivos de produção para chegar ao leite carbono zero. O plantio de árvores é uma estratégia de compensação da emissão de gases de efeito estufa (GEEs) e pode ser usado por pecuaristas para o desenvolvimento de uma pecuária mais sustentável e voltada para a descarbonização. Em sistemas extensivos (baixo nível tecnológico), essa quantidade é de 33 eucaliptos.O trabalho, divulgado na publicação internacional Frontiers in Veterinary Science, avaliou o efeito de vacas holandesas e de jersey em diferentes níveis de intensificação - pastejo contínuo com baixa taxa de lotação e rotacionado irrigado com alta taxa de lotação - e a interação entre esses dois fatores na mitigação de GEEs.No experimento, foi realizado o balanço de carbono entre as emissões de GEEs (inclusive de metano - CH4 entérico) e as remoções de GEE, por meio do sequestro de carbono do solo. Essas variáveis ​​foram usadas para calcular o número de árvores necessário para mitigar a emissão e o efeito poupa-terra.Foram considerados dois diferentes modelos produtivos brasileiros a pasto – extensivo e intensivo. O trabalho também comparou duas raças, a holandesa e a jersey, tradicionalmente utilizadas no País para a produção de leite.

Considerando apenas a raça, na comparação entre as holandesas e as jersey, estas são mais eficientes em relação às emissões. Com o plantio de 38 árvores por vaca, o produtor faz a compensação; os que utilizam a raça holandesa precisam de oito árvores  a mais por vaca.

De acordo com a pesquisadora Patrícia P. A. Oliveira, a pecuária brasileira é realizada principalmente em pastagens. Dessa forma, a demanda de redução das emissões e da pegada ambiental, dá uma vantagem a mais ao País. Sendo os bovinos criados a pasto, a necessidade de árvores para a compensação das emissões de GEEs é menor, porque na contabilização do balanço de carbono, o sequestro de carbono do solo, positivo nos dois sistemas testados, contribui na compensação das emissões.

A produção de leite brasileira e as questões de sustentabilidade 

O Brasil produz 35 bilhões de litros de leite por ano, ocupando o terceiro lugar no ranking mundial. As propriedades, a maioria de pequeno e médio porte, estão distribuídas em 98% dos municípios brasileiros, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total, mais de quatro milhões de pessoas estão envolvidas na produção de leite no País. No entanto, a produtividade é muito baixa na maior parte dessas fazendas. A média de litros de leite por vaca em lactação é em torno de quatro litros ao dia no Brasil, enquanto a média mundial é próxima a 10 litros diários. “Esse cenário discrepante de baixa eficiência sistemática pode ser explicado pelo modelo de produção adotado. As gramíneas são a principal fonte de alimento para o gado leiteiro em sistemas baseados em pastagens de qualidade comprometida, que muitas vezes são manejados abaixo de sua taxa de lotação potencial, com uma média nacional de uma vaca por hectare”, complementa a pesquisadora.

O setor, além de ter a demanda de elevar a produtividade, viu aumentar nos últimos anos as expectativas dos consumidores em relação à qualidade do produto e às questões de  sustentabilidade e bem-estar animal.

É crescente a preocupação com as mudanças climáticas. No Brasil, a agropecuária é responsável por 33,6% das emissões brasileiras de GEE, sendo 19% vindas da fermentação entérica. O rebanho bovino contribui com 97% das emissões de metano, sendo 86% do rebanho de corte e 11% do gado leiteiro.

“Estratégias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, como mudanças no manejo de sistemas de produção de leite a pasto, por meio da intensificação da utilização de forragem e uso de raças e cruzamentos de animais mais especializados, podem contribuir para compensar as emissões de GEE. Comparados aos sistemas leiteiros tradicionais são sumidouros de carbono. Essas ações - melhorar a fertilidade do solo e manejo das pastagens, a nutrição e a genética animal são pontos básicos e de fácil adoção - podem contribuir para o balanço de carbono das fazendas leiteiras e diminuir a necessidade de outros procedimentos externos, como a compra de créditos de carbono para compensar as emissões”, enfatiza a pesquisadora.

A intensificação sustentável dos sistemas de produção de pecuária leiteira pode se tornar uma tecnologia chave para a mitigação das mudanças climáticas. “Resultados de experimentos de longo prazo nesta área são importantes para regiões tropicais e subtropicais e precisam ser realizados, mesmo sendo bastante onerosos e laboriosos”, acrescenta. (Embrapa)

 

Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 28 de Fevereiro de 2023 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados  no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Janeiro de 2023 e a projeção  dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2023, calculados por  metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix  de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas  participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50%  de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Fevereiro de 2023 é de R$ 4,3573/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o  cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br

 

Combustível aumentaria R$ 0,60 com alíquota antiga, estima Fecombustíveis

Estimativa do setor é que litro do etanol subiria R$ 0,25 caso alíquotas do PIS/Cofins retornem aos valores aplicados antes da desoneração de 2022

O presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), James Thorp Filho, estima que os preços da gasolina tenham um eventual impacto de R$ 0,60 por litro e os do etanol de R$ 0,25 por litro nas bombas, caso as alíquotas do PIS/Cofins retornem para os valores aplicados antes da desoneração promovida em 2022, pela gestão Jair Bolsonaro. A entidade ainda espera a decisão do governo para os percentuais das novas alíquotas antes de projetar o real impacto nas bombas.

A medida provisória editada no início do ano pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva prorrogava a alíquota zero para gasolina, etanol e gás natural veicular (GNV) até 28 de fevereiro. Para óleo diesel, gás natural e gás liquefeito de petróleo (GLP), a desoneração total foi estendida para até 31 de dezembro.

Thorp salientou que anda não tem o valor exato da desoneração e disse que a entidade prefere que a desoneração seja mantida para todo o setor de combustíveis, o que, entre outros motivos, reduziria a necessidade de capital de giro pelos postos de combustíveis.

“Quanto mais barato o preço estiver, menos capital de giro será necessário”, disse o dirigente Fecombustíveis, que falou à reportagem antes das reuniões do governo para fechar a decisão sobre o imposto federal.

À tarde, o Ministério da Fazenda havia confirmado que a gasolina pode ser mais onerada que o etanol, mas os pilares da medida ainda não estão definidos. (Valor Econômico)

 

Jogo Rápido 

ANTT ATUALIZA TABELA DO FRETE MÍNIMO RODOVIÁRIO DE CARGA
Por meio da Portaria ANTT nº 05, publicada na edição extra do Diário Oficial da União do dia 17 de fevereiro de 2023, leia clicando aqui, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou atualização da tabela dos pisos mínimos do frete do transporte rodoviário de carga. O reajuste ocorreu após a queda de 5,72% no preço médio do óleo diesel em relação ao valor  considerado na tabela da ANTT que estava em vigor, de R$ 6,47 por litro, uma vez que a Lei nº 14.445/2022 determina que a tabela seja reajustada sempre que ocorrer oscilação no valor do combustível superior a 5%, seja para baixo ou para cima. O novo cálculo reduziu o piso mínimo do frete rodoviário de 2,50 a 3,83%, variando conforme a categoria. Desta forma, os reajustes médios tabela frete foram os seguintes: • Tabela A - 2,50% para transporte rodoviário de carga lotação; • Tabela B - 2,82% para operações em que haja contratação apenas do veículo automotor de cargas; • Tabela C - 3,03% para transporte rodoviário de carga lotação de alto desempenho; • Tabela D - 3,83% para operações em que haja a contratação apenas do veículo automotor  de cargas de alto desempenho. (FIERGS)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.848


18° Fórum Estadual do Leite debate inovações que impactam os resultados da propriedade
 
O evento será realizado no dia 08 de março durante a Expodireto Cotrijal
 
Inovações que impactam os resultados da propriedade são o foco principal da programação no 18° Fórum Estadual do Leite. O evento, promovido pela CCGL e Cotrijal, será realizado na quarta-feira (08/03), a partir das 08h30, no Auditório Central da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque/RS.
 
O fórum reúne produtores de leite, técnicos, laticínios, pesquisadores do setor e tem como objetivo ser um espaço para discussão de questões técnicas do setor lácteo. Nesta edição, os temas para debate serão: Gestão da Propriedade Leiteira: O que os melhores fazem para ganhar dinheiro? -  ministrada pelo Diretor da Labor Rural, Christiano Nascif; SmartCoop: A revolução na gestão das propriedades de leite, com a produtora de leite CCGL e sucessora familiar, Larissa Zambiasi; e Mercado de lácteos: O que esperar para 2023? -  palestrada pelo Consultor Especializado em Lácteos da Rabobank.
 
Segundo o Gerente de Suprimento de Leite da CCGL Jair da Silva Mello, a temática do evento é para auxiliar os produtores a identificar oportunidades de alcançarem maior rentabilidade na produção de leite.  – O mercado lácteo é complexo, atualmente vivemos tempos de incertezas devido aos desafios climáticos e elevados custos de produção. Por isso, é importante que o produtor participe e esteja à frente das inovações, como por exemplo a SmartCoop, que é a plataforma das cooperativas. Nela é possível realizar a gestão completa da sua propriedade de forma digital, além de acompanhar a comercialização de produtos e receber informações técnicas, completou Jair.
 
O 18° Fórum Estadual do Leite conta com o apoio da RTC, SmartCoop, FecoAgro/RS, Sistema Ocergs e patrocínio do Senar/RS, Sindilat/RS e BRDE. (CCGL)
 
Confira a programação completa:
 

Conseleite/MG divulga projeção do valor de referência do leite entregue em fevereiro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 24 de Fevereiro de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2022 a ser pago em Janeiro/2023
b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2023 a ser pago em Fevereiro/2023
c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2023 a ser pago em Fevereiro/2023 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2023 a ser pago em Março/2023


Períodos de apuração:
Mês de Dezembro/2022: De 01/12/2022 a 31/12/2022
Parcial de Janeiro/2023: De 01/01/2023 a 31/01/2023
Parcial de Fevereiro/2023: De 01/02/2023 a 20/02/2023
 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. 

As informações são do Conseleite/MG.

RS tem a 3 a maior renda domiciliar

O Rio Grande do Sul registrou a terceira maior renda domiciliar per capita do Brasil em 2022. No ano passado, o rendimento domiciliar por pessoa no Estado ficou em R$ 2.087. Com essa cifra, o RS está atrás apenas do Distrito Federal (R$ 2.913) e de São Paulo (R$ 2.148).

Os dados, calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, são de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na sexta-feira. No Brasil, a média ficou em R$ 1.625. Olhando apenas os valores nominais, sem o efeito da inflação, a renda domiciliar per capita do Rio Grande do Sul em 2022 é maior do que a observada em 2021 (R$ 1.787). No entanto, o IBGE explica que a comparação com anos anteriores não é ideal nesse levantamento, porque os números não estão deflacionados. No ano passado, o Estado também registrou o terceiro maior desempenho no país.

O dado de renda domiciliar per capita divulgado na sexta-feira atende a uma demanda do Tribunal de Contas da União (TCU), segundo o instituto. O indicador serve como parâmetro para o cálculo do Fundo de Participação dos Estados.

O rendimento domiciliar per capita é a razão entre o total dos rendimentos nominais domiciliares e o total dos moradores. Esse cálculo considera os rendimentos de trabalho e de outras fontes e todos os moradores, inclusive pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos. (Zero Hora)

 

Jogo Rápido 

O mapa do laticínio competitivo
A primeira resposta ao se digitar a palavra "competitividade” no Google é esta: “a competitividade é a característica ou capacidade de qualquer organização em lograr cumprir a sua missão, com mais êxito que outras organizações competidoras.” No contexto da indústria láctea brasileira, este “êxito” certamente carrega um elevado nível de complexidade: desde a captação de leite, envolvendo os custos para fazê-la (transporte, pessoal, precificação do leite, postos de resfriamento etc.), custos industriais, precificação e estratégia de portfólio de produtos finais e custos de distribuição. Para todos os itens citados, a boa tomada de decisão é essencial para maximização do resultado. Esta boa tomada de decisão, naturalmente, depende do acesso a boas informações. E para que você tenha acesso a estas boas informações, a empresa que informa 25 dos 25 maiores laticínios do país traz a 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado. O segundo bloco de nosso evento será dedicado a “Competitividade da indústria”, e contará com representantes da UltraCheese, da Itambé e da Danone como palestrantes. O Fórum MilkPoint Mercado acontece no dia 22 de março, em Campinas, e você pode participar presencialmente ou de onde estiver, online.Os ingressos com desconto exclusivo para associados do Sindilat/RS podem ser adquiridos clicando aqui. (Milkpoint) 


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.847


Conseleite SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 24 de Fevereiro de 2023 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Janeiro de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2023. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de
proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão.Fonte: Conseleite Santa Catarina


Comitiva chega ao RS com a missão de detalhar como o governo federal pretende usar os R$ 430 milhões contra a estiagem

Como adiantou a coluna, a visita será ao assentamento Meia Água, na Comunidade de Nossa Senhora de Fátima, em Hulha Negra

A comitiva do governo federal que desembarca nesta quinta-feira (23) em solo gaúcho terá a missão de detalhar em que ações serão usadas e quais as condições do aporte de recursos sinalizado nesta quarta-feira (22). Após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros, o Planalto divulgou que haverá um repasse de R$ 430 milhões. A lista de reivindicações de entidades aponta o que considera as maiores necessidades. Mas dentro das urgências, há algumas maiores do que outras.

Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que a comitiva deverá trazer medidas emergenciais, mas também avaliar questões estruturantes. O titular da pasta, aliás, será uma baixa no grupo. Inicialmente previsto para estar na missão, será representado pelo secretário-executivo do ministério, Irajá Lacerda. A presença de diferentes ministros tem relação com a nova estrutura criada para atender o setor agropecuário e com as competências envolvidas para que se possam executar as ações emergenciais, que vão de cestas básicas a renegociação de dividas e linhas de crédito emergenciais. E tudo passa, claro, pelo aval da Fazenda.

Como adiantou a coluna, a visita será ao assentamento Meia Água, na Comunidade de Nossa Senhora de Fátima, em Hulha Negra. O município está localizado na Campanha, uma das regiões do Estado que têm sofrido grande impacto das condições climáticas.

Ildo Pereira, assentado e coordenador da Cooperativa Central dos Assentamentos (Coceargs) estimas perdas médias de 90%, considerando todos os produtos cultivados, dos grãos aos produtos de hortigranjeiros e de forma intensa na pecuária de leite.

Representantes do governo do Estado deverão se juntar à comitiva. Estarão no local, conforme previsão do Piratini, os secretários Giovani Feltes (Agricultura), Ronaldo Santini (Desenvolvimento Rural), Beto Fantinel (Assistência Social), Marjorie Kauffmann (Meio Ambiente), Luciano Boeira (chefe da Casa Militar) e Tânia Moreira (Comunicação). 

O governador Eduardo Leite foi informado oficialmente da visita nesta quarta-feira, em uma ligação do ministro Paulo Pimenta. Segundo o Piratini, o telefonema veio depois de o chefe do Executivo ter enviado mensagem aos ministros, porque não havia sido acionado até então. Sobre essa questão, a coluna não obteve retorno do governo federal até o fechamento. (Zero Hora)

 
A produção de leite na Europa começa 2023 fraca

Leite/Europa – Sazonalmente, a produção de leite continua crescendo na Europa Ocidental. Dados preliminares indicam, no entanto, que 2023 começou mais fraco do que os dois anos anteriores. Cabe lembrar que a produção de leite em 2021 e 2022 iniciou o ano abaixo das expectativas na Europa Ocidental. Em 2022, particularmente, a produção começou fraca e se recuperou no final do ano.

De acordo com o site CLAL, em dezembro de 2022 a captação de leite de vaca na União Europeia (UE) foi estimada em 11.463.000 toneladas, 0,8% acima da produção registrada em dezembro de 2021. De janeiro a dezembro de 2022, a produção estimada foi de 144.477.000 toneladas, praticamente inalterada em relação à produção de janeiro a dezembro de 2021.

Entre os principais países produtores as variações foram: Alemanha (0%); França (-0,8%); Holanda (+1%), e Itália (-1%). O preço do leite ao produtor permaneceu forte até o final de 2022 e no início de 2023. No pico chegou a € 0,60/kg, no final de novembro e início de dezembro. Embora os preços tenham recuado para a faixa de € 0,50/kg, analistas acreditam que apenas no início do verão os preços mais baixos começarão a impactar no volume de produção de leite.

De acordo com a indústria de laticínios, no início de fevereiro foi observado o aumento na demanda de alguns lácteos e leve alta nos preços das commodities. No entanto, alguns observadores estão preocupados com o impacto da inflação e o medo do que a recessão pode afetar na demanda de longo prazo das commodities lácteas. Em alguns casos, os consumidores estão optando por comprar produtos de baixo custo e menos produtos lácteos devido ao aumento dos preços dos alimentos.

Como os países ocidentais, o Leste Europeu observa o aumento sazonal da produção de leite nos primeiros meses de 2023. No entanto, diferentemente dos países ocidentais, Polônia e República Checa tiveram aumentos na produção mensal de leite em todos os meses de 2022. De acordo com o site CLAL, a produção de leite na Polônia, em dezembro de 2022, subiu 2%, na comparação com dezembro de 2021. No acumulado do ano, janeiro a dezembro de 2022, o crescimento foi de 2,2% na mesma comparação.

Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva

 
 

Jogo Rápido 

Estado tem previsão de chuvas expressivas para os próximos dias
A próxima semana deverá ter chuva expressiva em diversas regiões do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 08/2023, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Até sábado (25), a propagação de uma área de baixa pressão e de uma frente fria vai provocar chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. No domingo (26), ainda ocorrerão pancadas de chuva nas faixas Norte e Nordeste; no restante do Estado, o ingresso de uma massa de ar seco manterá o tempo firme e as temperaturas amenas. Na segunda-feira (27), o tempo seco vai predominar em todas as regiões. Na terça (28/02) e quarta-feira (01/3), o deslocamento de uma área de baixa pressão favorecerá o aumento da nebulosidade, com pancadas de chuva e trovoadas na maioria das regiões. Os volumes de chuva esperados deverão oscilar entre 15 e 35 mm na maioria das localidades. Na Fronteira Oeste, Missões, Vale do Uruguai e no Planalto, estão previstos totais entre 40 e 50 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Seapdr)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.846


TECNOAGRO: OPORTUNIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS ESTIAGENS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Na próxima sexta feira, 24/02/23, o TECNOAGRO está promovendo o evento Oportunidades para o enfrentamento das estiagens no RS. Tema muito importante para mobilizarmos as autoridades a fim de modificar as legislações sobre o represamento de águas para uso na irrigação e, também, disponibilização de linhas de crédito para a construção das barragens e aquisição de equipamentos para a irrigação.No site https://www.tecnoagro.agr.br/eventos/enfrentamento-das-estiagens, encontram-se maiores informações:
  • Data: 24/02/23.
  • Local: Auditório da Faculdade de Medicina eterinária.
  • Horários: 14:00 às 17:00 horas.
 PROGRAMAÇÃO: 
  • 14:00 ás 14:20 H - Abertura do Evento.
  • 14:20 às 14:40 H - Impactos das estiagens nos últimos anos no RS e efeitos das políticas adotadas para seu enfrentamento. Eder Dal Prá -  Cordenador de culturas e defesa sanitária vegetal da Emater/RS-Ascar.
  • 14:40 às 15:00 H - Dificuldades enfrentadas no represamento de águas para irrigação nas propriedades rurais. Rafael Jacques de Oliveira - Presidente do CONSEMA/FAMURS.
  • 15:00 às 15:20 H - Práticas utilizadas para aumentar a retenção de água no solo/Sisema Plantio Direto - Jorge Lamanski - Chefe-geral da Embrapa Trigo.
  • 15:20 às 15:40 H - Desafios na implantação das tecnologias de irrigação nas propriedades rurais Dartanhã Luiz Vecchi - Gerente Regional-EMATER-RS/ASCAR ESREG Passo Fundo RS.
  • 15:40 ás 17:00 H - Debate e encaminhamento das propostas sugeridas. 

Inscreva-se aqui.

As informações são da TECNOAGRO.


Leite/América do Sul

A seca continua sendo a maior preocupação no Sul da América do Sul. Os boletins das colheitas da Argentina deixam evidentes os efeitos da seca. 

Mesmo as fracas projeções feitas não estão sendo cumpridas. O milho precoce plantando na Argentina foi claramente afetado. Se as chuvas esperadas ocorrerem nos próximos dois meses, o rendimento do milho tardio pode pelo menos ser um pouco mais promissor. Circularam algumas informações positivas em relação a possíveis precipitações esta semana. No Brasil, as chuvas retornaram em regiões que estavam muito secas. É preciso que elas venham regularmente para recompor a umidade do solo e melhorar a qualidade das forrageiras e culturas.

As commodities lácteas em pó da América do Sul estão encontrando alguma força nas últimas semanas. As importações brasileiras continuaram ativas no início do ano civil. Além disso, parceiros comerciais, como a Argélia, mantiveram o interesse em seus fornecedores sul-americanos, especialmente a Argélia.


Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva

Produção mundial de leite registra queda de 0,23% em 2022.

Os Estados Unidos começaram o ano com um primeiro semestre negativo e depois reverteram com crescimento.

O Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA) publicou dados que consideram um grupo selecionado dos principais países produtores e importadores de leite, que representam cerca de 60% da produção mundial, e nos quais se observa uma queda na produção de leite. %, para o ano de 2022 em comparação com o ano de 2021.

Principal produtor nesta análise, o bloco de 27 países que compõem a União Europeia (UE) apresentou queda na produção de leite nos primeiros 8 meses do ano e começou a crescer em setembro-dezembro (+0,8% no último mês ) o que significa que tem um valor praticamente neutro no final do ano.

Em seguida, o segundo maior, os Estados Unidos, começou o ano com um primeiro semestre negativo e depois inverteu com crescimento entre 0,5% e 1,7% no período julho-dezembro, o que lhe permite fechar o ano com ligeiro crescimento, 0,2%.

Para a região sul da América Latina, o único país com valor positivo é a Argentina (+0,04%), com extremos como o Brasil, que no início do ano apresentava valores homólogos negativos na ordem dos 10% e segundo estimativas fecharia com queda entre 4 e 5%.

Fonte: Jornal Laticínios.via Portalechero traduzido pelo Sindilat/RS via deepl

Jogo Rápido 

Sindilat quer fortalecer a cadeia leiteira gaúcha
Secretário Executivo do Sindilat, Darlan Palharini, concedeu entrevista ao AgroMais na última terça-feira, 22 de fevereiro, e falou sobre o cenário do setor lácteo gaúcho e das preocupações perante aos subsídios concedidos ao setor lácteo nos países vizinhos Argentina e Uruguai. Confira a entrevista na íntegra clicando aqui. (Sindilat com informações do AgroMais) 


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.845


Carnaval: precisa de hidratação para curar a ressaca? Beba leite!

O Carnaval 2023 aconteceu! Após anos de restrições e sem bloquinhos, esse ano a galera foi pra rua. A folia sempre vem acompanhada de cerveja, destilados e depois, a ressaca!É comum depois da bebedeira e curtição, o corpo sentir necessidade de se hidratar. Será que só a água consegue cumprir essa função na ressaca? A resposta é não!Durante toda a trajetória do MilkPoint, sempre ressaltamos aqui os benefícios que o leite pode trazer à saúde humana e, nessa época de folia, não poderia ser diferente!Resolvemos relembrar as matérias que podem te dar dicas de como se recuperar do feriado.

 Por fim, beba com moderação! Se for dirigir, não beba bebidas alcoólicas! Beba leite.
As informações são do Milkpoint

GDT - Global Dairy Trade

Fonte: GDT - adaptado Sindilat/RSUruguai: Bom início de ano para lácteos: o que foi exportado, para onde e em que valores

O faturamento das exportações de lácteos uruguaios começou o ano com uma melhora de 38% em janeiro, em relação ao obtido no mês inicial de 2022.

O faturamento gerado pelas exportações uruguaias de lácteos começou o ano muito bem, com uma melhora de 38% em janeiro, em relação ao obtido no mês inicial de 2022.

Um relatório elaborado por técnicos do Instituto Nacional do Leite (Inale) revelou que, considerando um conjunto de quatro itens que são enviados para diferentes mercados, em janeiro foi exportado por US$ 90,5 milhões, com base em dados da Direção Nacional de Alfândegas ( ADN).

No leite em pó integral houve um aumento de 39%, no leite em pó desnatado de 67%, nos queijos um aumento de 48% e na manteiga uma leve queda de 4%.

Se a leitura for feita no volume colocado, em janeiro foram exportadas 20.690 toneladas e, na comparação com janeiro do ano passado, aumentos de 34% no leite em pó integral, 36% no leite em pó desnatado e 28% nos queijos, com alta de 17% gota na manteiga.

A economista Mercedes Baraibar, da área de Informação e Estudos Econômicos do Inale, disse ao El Observador que houve aumentos nos volumes exportados e no faturamento de todos os produtos, exceto a manteiga, embora a manteiga seja um dos produtos que pesa menos na cesta.

Ao mesmo tempo, os preços de todos os produtos aumentaram.

Considerando estas realidades, "embora o preço do leite em pó integral seja um dos que menos aumentaram, o volume aumentou significativamente e o peso do leite em pó na cesta é de 65%, pelo que a incidência do leite em pó integral, principalmente devido ao seu volume mas acompanhado de aumento de preço, liderou o aumento de 38% no faturamento ocorrido em janeiro”, analisou o profissional.

O mais exportado
O leite em pó integral continua sendo, de longe, o produto mais exportado: 15.694 toneladas neste ano (75,85% do total embarcado), gerando receita de US$ 58,6 milhões (64,75% do total obtido), segundo dados do Inale .

Em relação aos preços médios por tonelada obtidos, na comparação de janeiro de 2022 e janeiro de 2023, o leite em pó integral melhorou 3%, ficando em US$ 3.735; avançou 23% em leite em pó desnatado para US$ 3.770; aumento de 15% em queijos para US$ 5.060; e aumentou 15% na manteiga para US$ 5.346.

os destinos
O economista Baraibar, sobre os destinos dos lácteos uruguaios, disse que os principais nos últimos anos têm sido Brasil, Argélia e China, que se revezam na liderança. Esclareceu, dado que 2023 é apenas um mês, que as tendências são melhor apreciadas com base na análise de um trimestre, não tanto mês a mês porque nesse caso compras específicas podem ser decisivas, o que afeta sem necessariamente dar origem a uma tendência.

Em janeiro, em leite em pó integral e desnatado, o Brasil teve peso mais expressivo. Nesse destino o preço do leite ao produtor é alto e quando isso acontece as indústrias importam mais. É uma situação que não é estável, às vezes acontece em um mês ou mais de um, mas de repente o Brasil também desaparece do mercado, não tem um padrão.

O Brasil ficou com 42% do leite em pó integral, Argélia 27% e China 8%, com outros destinos que não são os mais conhecidos, como Nigéria, Egito, México e África do Sul.

No caso do leite em pó desnatado, o Brasil fica com quase tudo, pouco mais de 80%.

A manteiga pesa pouco na cesta, 10% em valor mais ou menos, com novos destinos como Bahrein, Turquia, Peru e Marrocos.

Por fim, comentou que no caso dos queijos não há concentração em um mercado como é o caso do leite em pó, as colocações foram distribuídas em janeiro, com 22% no México, Argélia 17%, Brasil 16% e Chile 10%.

Fonte: O Observador. via Portalechero traduzido pelo Sindilat/RS via deepl


Jogo Rápido 

Para onde vai o mercado lácteo em 2023?
Estamos no segundo mês do ano, e já estamos passando pela segunda “guinada” nos preços das matérias-primas lácteas e derivados: começamos o ano com alta nas tabelas de leite UHT, principalmente, e logo o mercado de leite spot foi para mesma direção. O leite do produtor, da mesma forma, acompanhou a movimentação dos demais. Por algumas semanas, o mercado absorveu o ajuste proposto. Nesta primeira quinzena de fevereiro, entretanto, o fluxo mudou: o varejo passou a resistir ao novo patamar de preços e as perspectivas para o leite matéria-prima mudaram. Agora, você deve estar pensando: “Ok, MilkPoint Mercado. Atuo no mercado lácteo e sei o que aconteceu.”. Pois bem, vamos ao que interessa: e como o mercado irá se cosimportar a partir daqui? Na 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, que acontecerá no dia 22 de março, em Campinas, iremos te oferecer esta resposta. Valter Galan, Sócio do MilkPoint Mercado, será o responsável pela palestra “Cenários do mercado lácteo no Brasil para 2023”. Traduzimos com assertividade as informações de mercado para direcionar as estratégias dos agentes da cadeia láctea. Iluminamos cenários e perspectivas dos melhores profissionais do leite brasileiro. Se você planeja atuar na cadeia leiteira no Brasil nos próximos anos, o evento que mais acerta previsões é seu lugar! Em parceria com o portal de notícias Milkpoint, os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) terão direito a desconto na inscrição para participar do 14º Fórum MilkPoint Mercado. No primeiro lote, com vendas até 17 de fevereiro, o bônus é de 5% sobre R$ 600. Para os demais, será de 10%, sendo que o ingresso no segundo lote custa R$ 700 e no terceiro, R$ 800. Para quem optar por participar do evento no modo presencial, o ingresso ainda dará direito ao almoço. Os ingressos com desconto podem ser adquiridos clicando aqui. (Milkpoint)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.844


Sindilat reforça necessidade de medidas para proteger a indústria leiteira frente o Mercosul

A necessidade de implementação de políticas públicas, por parte dos governos gaúcho e federal, que protejam a indústria leiteira gaúcha frente aos incentivos que vêm sendo concedidos ao setor no Uruguai e na Argentina foi reforçada durante a primeira reunião de 2023 do Conselho da Agroindústria (Conagro). O encontro contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, Ernani Polo.O fortalecimento do mercado leiteiro através de medidas de apoio fiscal, conforme o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, sempre foi descartado pelo governo federal sob a alegação de que feriria acordos firmados pelo Mercosul. “O que defendemos é que os países vizinhos, ao adotarem estas políticas de incentivo, acabaram por abrir um precedente para que o Brasil possa efetivamente olhar esta questão novamente e de uma outra forma”, apontou, ao informar que o sindicato está fazendo um estudo sobre os benefícios concedidos para a indústria na Argentina, e para os pequenos produtores, no Uruguai.Ainda com relação ao Mercosul, Marcos Oderich, vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs), acrescentou que a falta de unificação das legislações que tratam da rotulagem dos produtos também tem sido um entrave para os negócios. “Na parte dos produtos de alimentação, temos três legislações distintas e com exigências diferentes como para as informações nutricionais. Não há equalização e precisamos fazer uma rotulagem para cada país, aumentando os custos na indústria”, ponderou. 
 
Créditos da fotos: Gisele OrtolanDe acordo com o secretário Ernani Polo, as demandas serão levadas em agendas que estão sendo construídas com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e com o de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. “Vamos estabelecer uma dinâmica em que a pasta do Desenvolvimento Econômico atue de forma transversal e integrada às demais estruturas do Estado e da União para dinamizar o fortalecimento de todos os setores produtivos gaúchos, buscando ainda a atração de investimentos e a abertura de mercados”, apontou.

No encontro, que aconteceu na quarta-feira (15/02) na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre, integrantes do Conagro e o representante do governo gaúcho acertaram ainda manter uma rotina de encontros para dar seguimento às pautas que foram destacadas e que incluíram a necessidade de medidas de combate à estiagem a fim de garantir a produção de insumos, como o milho, para a cadeia de proteína. “São temas de desenvolvimento e de sobrevivência. Vamos fazer o possível para avançar através de um trabalho conjunto”, apontou Alexandre Guerra, coordenador do Conagro e vice-presidente do Sindilat. (As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS)


EMATER: Informativo Conjuntural 1750 de 16 de fevereiro de 2023

BOVINOCULTURA DE LEITEPor conta da dificuldade de haver pastagens suficientes para suprir as demandas dos rebanhos leiteiros, os produtores estão aumentando o uso de alimentos suplementares, como feno, rações, resíduos de lavoura, para evitar uma queda ainda maior da produtividade. As temperaturas se mantiveram elevadas e afetaram o bem-estar dos animais devido ao estresse térmico, reduzindo o consumo de alimentos. A escassez e a má qualidade da água impactam diretamente os parâmetros de qualidade do leite, pois geram um aumento expressivo nos casos de problemas de acidez do leite. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a sequência de dias de temperaturas muito elevadas, incluindo as temperaturas noturnas, causou grande estresse e limitação no consumo de forrageiras pelas matrizes bovinas. Mesmo em propriedades que ainda dispõem de oferta razoável de pasto verde, os produtores relatam que os animais evitam o deslocamento para a realização do pastejo devido ao calor extremo. Em Candiota, muitos açudes estão secos, e outros praticamente só possuem água de má qualidade. Em Hulha Negra, os produtores que dependem quase exclusivamente de feno e de silagem, além da ração, estão com grande dificuldade de comprar os produtos. Na de Caxias do Sul, em função da baixa umidade nos campos, há uma paralisação no crescimento das forragens, reduzindo a oferta de alimentos. Houve registro de queda na produção de leite em diversos locais. Os produtores que possuem estoques de silagem aumentaram o volumoso da dieta dessa fonte de nutrientes. Na de Erechim, as chuvas propiciaram melhora nas condições das pastagens, aumentando a produtividade das vacas leiteiras. Na de Ijuí, o calor excessivo está prejudicando o processo reprodutivo das vacas, aumentando a taxa de retorno ao cio e o intervalo entre partos. Na de Frederico Westphalen, a baixa qualidade da silagem, a falta de pastagens em quantidade e qualidade e, principalmente, a falta de água repercutirão nos próximos meses, provocando a redução na produção e/ou a elevação do custo de produção pelo aumento no uso de alimentos concentrados. Na de Passo Fundo, os produtores voltam a manifestar preocupação com a elevação dos custos de produção do leite. Na de Pelotas, em Pedras Altas, as aguadas não estão em condições de serem utilizadas para o consumo dos animais. Em Turuçu, houve considerável queda na produção de leite e, apesar das chuvas, ainda há dificuldade de alimentar os animais, pois as pastagens foram bastante prejudicadas pela estiagem. Na de Porto Alegre, o rebanho leiteiro ainda necessita de ampla suplementação na dieta. Há registro de intensa infestação por carrapatos. Os produtores seguem com dificuldade de comercialização das vacas de descarte. Na de Santa Rosa, como resultado da diminuição de oferta de forragem, há uma redução de 17% na produtividade diária. Muitos produtores estão comprando áreas de plantio de milho para garantir a produção de silagem. As fontes de água apresentam nível baixo em algumas propriedades, e os produtores estão utilizando água da rede pública para dessedentação animal. Na de Soledade, como resultado do calor excessivo e da restrição alimentar pela baixa oferta de pasto, estimam-se perdas médias na faixa de 18% na produção de leite. MILHO SILAGEM
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, onde são cultivados aproximadamente 20 mil hectares, boa parte dos produtores realizou novo plantio. Contudo, na segunda safra, observa-se o forte ataque de cigarrinha na cultura. Na de Frederico Westphalen, os efeitos da estiagem continuam a comprometer a produtividade e a qualidade do produto. A colheita alcançou, na semana, 98% da área estimada de aproximadamente 37 mil hectares cultivados na região. Na de Santa Rosa, o milho silagem safra tem seu corte antecipado, uma vez que o produto está secando rapidamente e apresentando perdas na produtividade, além da redução da qualidade de silagem. (Emater/RS)O que é novo (e o que não é) nas ações do RS para enfrentar a estiagem

Ao apresentar o Supera Estiagem, Estado coloca no radar medidas de curto, médio e longo prazo; uma das grandes novidades é a anistia no programa Troca-Troca de Sementes

Das ações apresentadas pelo governo do Estado nesta sexta-feira (17) para o enfrentamento da estiagem, há as que se enquadram como novidade e as que representam a continuidade de ações adotadas no ano passado, em tempos igualmente de falta de chuva. A anistia de produtores familiares que participam do Troca-Troca de Sementes está na categoria de demandas agora atendidas — e soma R$ 22,5 milhões. A liberação de R$ 17,4 milhões para 220 municípios cadastrados poderem construir cisternas (660 no total), com a minuta do decreto já pronta e publicação prevista para as próximas semanas, é a concretização de iniciativas do Avançar RS de 2022, para citar dois exemplos.

Para o que batizou de Supera Estiagem, o governo do Estado elencou anda quatro eixos de ação, com tempos diferentes: curto, médio e longo prazo. 

— É a superação da estiagem que estamos passando e também ações para as que vierem. A situação de estiagem afeta fortemente a economia do Estado — justificou o governador Eduardo Leite, pontuando os números ainda ressonantes das perdas registradas no ano passado.

O Valor Adicionado Bruto (VAB) da agropecuária teve um tombo de 50,5% (conforme dados até setembro) e teve um papel decisivo no recuo de 6,6% do PIB gaúcho, frente a um crescimento de 3,2% do brasileiro. Com frequência recorrente, nos últimos quatro anos, três foram de estiagem, o governador entende que o governo federal precisa desenvolver um programa permanente, semelhante ao direcionado ao combate da seca no Nordeste (guardadas as proporções de cada realidade, como frisou Leite).

Entre as emergências já impostas pelo tempo presente e as necessidades a serem supridas no tempo futuro, a irrigação volta à cena como um dos pontos cruciais para o enfrentamento  perene da falta de chuva (no verão, diga-se de passagem). Para chegar lá, será necessário escalar algumas montanhas. A começar pelos entraves legais que são apontados como impeditivo para o avanço do sistema no RS — na soja, principal cultura de verão, apenas 2,38% da área era irrigada na safra 2021/2022. Como as divergências na área do Bioma Pampa, que são alvo de ação do Ministério Público Estadual e vinham sendo tratadas em um  grupo de trabalho com integrantes das partes interessadas.

O chefe da Casa Civil, Artur Lemos, afirmou que até o final do primeiro semestre uma proposta será apresentada pelo governo ao MP, na tentativa de se chegar a um acordo.  

No que diz respeito à irrigação, há ainda a proposta de subvenção de projetos de irrigação, via Avançar RS, em uma soma de R$ 20 milhões. Já há minuta do decreto. 

— No momento que tivermos clareza do nosso orçamento, poderemos expandi-lo. O Estado vai avançar na proporção do que a gente confirme e tenha a disponibilidade orçamentária, mas não estamos deixando de agir imediatamente com algumas ações — explicou o governador, em relação à decisão em ação movida por Estados em relação à exclusão das tarifas de transmissão e distribuição e dos encargos setoriais (Tust e Tusd) da base de cálculo do ICMS sobre as operações com energia elétrica.

A votação em plenário pode representar o acréscimo ou a perda de R$ 2 bilhões por anopara as receitas do Estado. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

Estado terá temperatura mais amenas pelos próximos dias
A temperatura permanecerá mais amena no Rio Grande do Sul pelos próximos sete dias. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 07/2023, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. No decorrer da sexta (17/02), o deslocamento de uma frente fria vai provocar chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. No sábado (18) e domingo (19), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme, com temperaturas amenas em todas as regiões e mínimas inferiores a 10°C em diversas localidades. Na segunda (20) e terça-feira (21), o ingresso de ar quente e úmido manterá a elevação das temperaturas, com maior variação de nuvens e pancadas de chuva, típicas de verão, nos setores Norte e Nordeste. Na quarta-feira (22), o tempo seco vai predominar em todo o Estado, com temperaturas próximas de 35°C na maioria das regiões. Os totais de precipitação previstos deverão oscilar entre 10 e 20 mm na maioria das localidades. Nas faixas Norte, Nordeste e no Extremo Sul, os volumes deverão variar entre 20 e 35 mm. O boletim também aborda a situação das culturas de soja, milho, hortigranjeiros, tomate e uva, além da situação das criações de bovinos de leite e da apicultura. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.841


França lança campanha de promoção do leite em versão mangá

Desde 5 de fevereiro, está sendo veiculada a campanha publicitária Les Produits Laitiers, na França, com uma série de três anúncios publicitários visando alcançar a nova geração.Após o lançamento, em novembro passado, do mangá Mukaï, que se passa em uma fazenda leiteira, os gráficos japoneses foram escolhidos para esta nova campanha publicitária, a primeira feita no estilo mangá.Thierry Roquefeuil, presidente da Centro Nacional Interprofissional de Economia do Lácteos (Cniel) e seu conselho de administração, pediu à equipe que "desenhasse uma nova campanha de comunicação para marcar uma nova geração".

De fato, há 40 anos, cada geração é marcada por uma campanha de lácteos na França. Em 1981, a geração X descobriu em sua televisão o anúncio “Mangeons du lait” e o famoso jingle que marcou as gerações que que falam que os “laticínios são nossos amigos para toda a vida”. Mais recentemente, em 2009, a Geração Y mergulhou no universo, muito em alta na época, das animações 3D da “Pixar” com “Les Bonies” e Paf Paf Paf le Loup.

Em 2023, a organização leiteira decidiu aceitar o desafio e marcar a Geração Z inspirando-se no mundo japonês do mangá, que atualmente é muito popular na França. A Geração Z representa os consumidores de amanhã. É também a mais sensível e a mais afetada pelas questões sociais, diminuindo o consumo de laticínios devido à mudança nos padrões de consumo. Mais de um terço dos jovens já não toma o café da manhã diário, onde o leite ocupa um lugar importante. Eles comem apenas uma refeição por dia e são adeptos dos lanches: um único prato, sem entrada ou sobremesa.

Mangá e lácteos, uma campanha de comunicação inédita: Em novembro passado, Mukaï, o primeiro mangá francês sobre agricultura, coproduzido pela Les Produits Laitiers/Cniel, conta a história do neto de um fazendeiro que ajuda seu avô na fazenda durante o dia e, à noite, transforma-se em um guerreiro para salvar o mundo. Agora, além do mangá, foi lançada a campanha publicitária na televisão, com três anúncios de 25 a 30 segundos sobre o setor leiteiro, a alimentação e o meio ambiente, marcando o grande retorno dos lácteos. Os comerciais usam a famosa voz de Brigitte Lecordier, que ficou conhecida por fazer a voz de Son Goku em Dragon Ball. Os anúncios também contam com o jingle “laticínios são nossos amigos para toda a vida”, cantado por Lecordier. Este primeiro anúncio de mangá francês será transmitido de 5 de fevereiro a 17 de março de 2023 nos canais familiares (M6, C8, TMC, W9, NRJ12, TFX, Chérie 25, RTL9, Téva, etc.), no horário nobre e nas redes sociais. O mangá também estará presente no estande da empresa France Terre de Lait no International Agricultural Show, de 25 de fevereiro a 5 de março de 2023, que apresentará um livro gigante com algumas páginas do mangá. Exemplares estarão à disposição e poderão ser autografados pelo autor. Uma campanha cofinanciada: O orçamento atribuído a esta campanha publicitária é de 1,7 milhão de euros (US$ 1,82 milhão), 36% dos quais financiados por fundos europeus. Esse valor representa 4,3% do orçamento de comunicação da Cniel, na França. Veja os anúncios clicando aqui (As informações são do Milkpoint)


Assembléia elege nova Diretoria e reconduz Fabio Scarcelli para o triênio 2023 a 2026

Em Assembléia Geral realizada em 09 de fevereiro na sede da ABIQ, os Associados Queijeiros elegeram a nova Diretoria da entidade para o triênio 2023 a 2026 e reconduziram à Presidência, Fábio Scarcelli.
 
Além da eleição da nova Diretoria, com representantes das indústrias de queijos de diversos pontos do Brasil, também foram aprovadas as contas do exercício de 2022 e o budget e planos de ação para 2023.Com a ajuda e aconselhamento dos membros da nova Diretoria e com o apoio dos Associados, Fabio Scarcelli comprometeu-se a mais um triênio de trabalho e dedicação ao desenvolvimento e a defesa das indústrias brasileiras de  queijos.  (ABIQ)


Paraguai – Divisas com exportações da indústria láctea superaram US$ 45 milhões em 2022

Exportações – A indústria de laticínios paraguaia conseguiu enviar ao exterior 11.806 toneladas de produtos pelo valor de US$ 45.432.414 em 2022, o que representou crescimento de 42% em volume e 63% em divisões para o país, de acordo com dados da Rede de Investimentos e Exportações (Rediex), do Ministério da Indústria e Comércio (MIC).

O presidente da Câmara Paraguaia da Indústria de Laticínios (Capainlac), Erno Becker, disse ao La Nación que o crescimento representa um sinal positivo para o setor e destacou que entre os produtos exportados se encontram o leite em pó e a manteiga.

Acrescentou que para este ano a tendência é de manter o crescimento, devendo fechar 2023 com expansão de 5%. É importante lembrar que em 2021 foram exportadas 8.286 toneladas de produtos lácteos no valor de US$ 27.817.702.

Interesse em Taiwan e Chile

O representante da entidade destacou a importância dos novos mercados. Mencionou que Taiwan representa um destino estratégico e que pode ser conquistado.

Becker afirmou que outro destino que está no foco é o Chile. Adiantou que as negociações para começar a exportar já estão em andamento. Atualmente, o principal mercado dos produtos lácteos paraguaios é o Brasil, seguido pela Bolívia, além dos mercados da Turquia, Dubai, Emirados Árabes e República Dominicana, ressaltou o presidente da Capainlac.

Consumo e desenvolvimento de mais produtos

Por outro lado, Becker disse que é importante buscar aumentar o consumo local de produtos lácteos. Afirmou que uma forma seria desenvolver novas variedades de queijos.

O consumo paraguaio de lácteos é cerca de 135 litros per capita, por ano, abaixo do recomendado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que é de 185 litros per capita. No Brasil, está em torno de 160 litros per capita; Argentina e Uruguai ultrapassam os 200 litros. (Fonte: La Nacion – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 
 

Jogo Rápido 

VOLTA AS AULAS: Por que o queijo é necessário na lancheira do seu filho?
Entre os alimentos nutricionalmente ricos, os queijos têm um papel relevante e, por serem de diferentes tipos, possibilitam muita variedade na hora de preparar lanches que as crianças gostam. Com a volta às aulas, sempre a preocupação das mães é preparar uma lancheira que seus filhos gostem, mas que também cumpra seu papel de alimentá-los. Entre os alimentos nutricionalmente ricos, os queijos têm um papel relevante e, por serem de diferentes tipos, possibilitam muita variedade na hora de preparar lanches que as crianças gostam. Entre os nutrientes importantes nos queijos, estão a vitamina D, o cálcio e o fósforo. Vitamina D é o termo utilizado para descrever uma classe de hormônios esteróides que ajudam na absorção do cálcio e fósforo nos intestinos. Na ausência de quantidades adequadas de vitamina D, apenas 10-15% do cálcio é absorvido. No caso do fósforo, esta porcentagem é de 60%. Uma vez que o cálcio e o fósforo são os principais minerais presentes nos ossos, a deficiência de vitamina D afeta a massa óssea, podendo resultar na desmineralização óssea (raquitismo) em crianças. A vitamina D é importante também em várias outras funções fisiológicas, desempenhando um papel importante na imunidade e prevenção de uma série de doenças crônicas, incluindo câncer, diabetes e problemas cardiovasculares. ABIQ)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.841


Mapa premia 27 empresas e cooperativas do agronegócio por boas práticas de integridade
 
Selo Mais Integridade reconhece empresa e cooperativas do agro que adotam ações de responsabilidade social, sustentabilidade e ética
 
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) entregou, nesta terça-feira (14), no auditório da Apex-Brasil, em Brasília, o certificado para as empresas e cooperativas agropecuárias ganhadoras do Selo Mais Integridade. O prêmio é um reconhecimento para empresas que desenvolvem boas práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética.
 
Neste ano, 27 organizações foram premiadas, sendo que 11 receberam a premiação pela primeira vez, representada pelo Selo Verde, e 16 alcançaram a renovação do certificado, representada pelo Selo Amarelo. As contempladas podem usar a marca do Selo em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações.
 
Além disso, as empresas premiadas podem ter: o reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; o aumento motivacional da equipe e prestadores de serviços; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance - Ambiental, Social e Governança, em português).
 
O secretário-executivo do Mapa, Irajá Lacerda, destacou que a administração pública avançou muito nos últimos anos e o Mapa teve destaque especial com uma atividade e agenda intensa sobre o tema Integridade. “A nossa gestão será marcada por reforçar os pilares que envolvem a governança e o fortalecimento da integridade”.
 
O presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, disse que atualmente há um desejo grande de vários setores de trabalhar programas como o Selo Mais Integridade. “Isso é uma exigência do mercado, é uma exigência dos consumidores na hora da compra estabelecer critérios para levar o produto para casa. Isso vem crescendo no mundo”, destacou.  
 
“A nossa missão é sempre buscar uma agenda de coordenação dentro do governo visando garantir uma segurança jurídica muito maior para quem exerce atividade econômica no país”, disse o  ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho. 
 
Também participaram do evento o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Pedro Lupion; o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e a diretora da Alliance For Integrity, Alice Guimarães. 
 
Na ocasião, os representantes das empresas agraciadas também assinaram Pactos pela Integridade que firmam o compromisso público de manutenção das boas práticas, além de receberem a imagem do Selo. 
 
Esta é a quinta edição do Selo Mais Integridade e o Mapa é o pioneiro entre os ministérios do governo federal na implementação de um selo setorial alinhado ao Programa de Fomento à Integridade Pública (Profip), da Controladoria-Geral da União (CGU). 
 
Boas Práticas: Durante a cerimônia, também foram reconhecidas as melhores iniciativas de boas práticas de empresas do setor. Na categoria “Integridade e Ética”, a empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários foi premiada pelo projeto "Game 'Compliance em Ação' + Programa de Embaixadores".  Na categoria “Responsabilidade Social” (enfoque trabalhista), o destaque foi para a Baldoni Produtos Naturais Comércio e Indústria com o programa "Projeto Anjos do Sertão". Já na categoria “Sustentabilidade Ambiental”, as contempladas foram a Adecoagro Vale Do Ivinhema S.A. pelo "Projeto Biogás - Redução e eliminação do uso de combustíveis fósseis" e a Iharabras S/A Indústrias Químicas pelo programa "Cultivida". Pela primeira vez, o Selo Mais Integridade foi entregue às cooperativas do setor do agronegócio.  Também foram entregues menção honrosa à Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) que representam as organizações mais premiadas.
 
Sobre o Selo Mais Integridade: Para receber o selo, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e ambiental e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional. É preciso também estar em dia com as obrigações trabalhistas e não ter multas relacionadas ao tema nos últimos dois anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais (nos últimos 24 meses).  A documentação dos interessados é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, composto por representantes de instituições públicas e privadas, que concede a premiação. 
 
Veja a lista das empresas premiadas em 2023:
 
Selo Verde
● Agrobiológica Soluções Naturais Ltda (Agrobiológica Soluções)
● Agrobiológica Sustentabilidade S.A. (Agrobiológica Sustentabilidade)
● Aliança Agrícola do Cerrado S.A. (Aliança Agrícola do Cerrado – Sodrugestvo)
● Basf S.A. (Basf)
● Castrolanda - Cooperativa Agroindustrial Ltda
● Copacol - Cooperativa Agroindustrial Consolata
● Girassol Agricola Ltda (Grupo Girassol Agrícola)
● Laticínios Bela Vista Ltda (Piracanjuba)
● Ouro Fino Química S.A. (Ourofino Agrociência)
● Sinagro Produtos Agropecuários S.A. (Grupo Sinagro)
● Suinco - Cooperativa De Suinocultores Ltda
 
Selo Amarelo
● Agrícola Xingu S.A. (Xinguagri)
● Agrifirm do Brasil Nutrição Animal Ltda (Agrifirm Do Brasil)
● Baldoni Produtos Naturais Comércio e Indústria (Baldoni Agroindústria)
● Bsbios Industria e Comercio De Biodiesel Sul Brasil S.A. (Bsbios – Energia Renovável)
● Companhia Nitro Química Brasileira (Nitro)
● Frigorífico Jahu Eireli (Frescatto Company)
● Icl America do Sul S.A.
● Iharabras S/A Indústrias Químicas (Ihara)
● Indústria e Comércio De Alimentos Supremo Ltda (Supremo Carnes)
● Marfrig Global Foods S.A.
● Mig Plus Agroindustrial Ltda
● Ouro Fino Saúde Animal Ltda
● Ouro Fino Agronegócio Ltda
● Solubio Tecnologias Agrícolas Ltda
● Três Corações Alimentos S.A.
● Três Tentos Agroindustrial S.A. (Três Tentos) 
 
As informações são do MAPA

Argentina: As fazendas leiteiras argentinas fecharam mais um ano com o menor preço do leite do mundo

Entre outros aspectos que explicam a  crise quase permanente em que vive o leiteiro argentino, está  o baixo preço que os produtores recebem  pelo leite cru entregue na porta.

Um estudo elaborado pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA) mostra isso claramente: as fazendas leiteiras nacionais mais uma vez se posicionaram em 2022 como as que cobraram o menor  valor do planeta por sua produção , pelo menos no que diz respeito ao principal leite dos países produtores.

Em dezembro, o valor médio em dólares foi de  39,2 centavos de dólar por litro , ficando atrás do Uruguai, com 41,5 centavos. O pódio dos piores fica completo com a Nova Zelândia (43,5 cêntimos).

Por outro lado, os produtores que  mais receberam foram os do Reino Unido (62,7) , seguidos dos 27 Estados da União Europeia (60,8) e dos Estados Unidos (54,5).

Paralelamente, o valor pago às fazendas leiteiras argentinas esteve  entre as que menos cresceram ao longo de 2022. 

Com 34,3 centavos, um litro de leite cru na Argentina também foi o mais barato da Terra em dezembro de 2021, mas  muito próximo de 34,4 na Bielo-Rússia  e 34,9 no Uruguai. O problema é que, na maioria dos países,  o preço subiu mais do que na Argentina , onde subiu apenas 14,1%, taxa que só supera os 13,3% nos Estados Unidos e a deflação de 8,3% na Nova Zelândia. (Fuente: Info Campo)

 

 

 

México tem déficit na produção de leite e em 2023 haverá importação

A produção anual de leite no México é de 12 mil 852 milhões de litros, porém, o país é deficitário e este ano a importação vai continuar, admitiu o senador de Morena Ernesto Pérez Astorga.

Segundo a Federação Mexicana de Laticínios, 257.000 produtores de leite operam no país, dos quais 105.541 possuem gado de duplo propósito.

O parlamentar admitiu que neste ano a importação de leite em pó continuará, porém, esclareceu que o Governo Federal está se esforçando para conter os preços e garantir o abastecimento dos produtos da cesta básica.

“De alguma forma, eles continuarão a acontecer. Temos um déficit lácteo no país. Neste momento algumas coletas foram afetadas porque não tínhamos capacidade para resolver a necessidade e foram adquiridos produtos essenciais e graças às ações ágeis do país planejamos bem”.

No país existem 257 mil pequenos e médios produtores de leite. Do total, 121.538 têm 30 vacas ou menos; 28.127 estão entre 31 e 100; 1.022 possuem rebanho de 101 a 600 vacas e 421 produtores possuem mais de 600 cabeças.

As demais, 105.541, têm vacas de duplo propósito (gado e leite).

O senador destacou que, diante da necessidade de conter a inflação, foram dadas facilidades para que os produtores continuem contribuindo.

O refinanciamento foi feito e a inflação não atingiu níveis elevados como em outros países.

“Dentro da cesta básica de produtos importados estamos tentando conter a inflação e as facilidades foram dadas e graças a isso a inflação não disparou para patamares de 12 ou 13 por cento. Isso significaria que se a taxa de juros fosse 10,5 teríamos ido muito mais longe”.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, no país existem 98 técnicos agroecológicos que apoiam com formação e promoção da produção e utilização de bioinsumos, para se ter maior produtividade e qualidade do leite. (Portal Lechero - traduzido pelo Sindilat via Deepl)


Jogo Rápido 

Salário mínimo deve ter novo reajuste no dia 1º de maio
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.302,00, deve passar por aumento ainda este ano. O último reajuste do piso nacional passou a valer no dia 1º de janeiro. “Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Brasil em Pauta, de domingo (12) na TV Brasil. Além do novo reajuste, a retomada da Política de Valorização do Salário Mínimo também é uma das prioridades da pasta. De acordo com o ministro, a política mostrou bons resultados nos governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando Marinho foi ministro do Trabalho, entre 2005 e 2007. (Fonte: Diário do Comércio)