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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.937


PIONEIRA NO SUL DO BRASIL, RAR LANÇA PRODUTOS COM SELO DE BEM-ESTAR ANIMAL

O CEO da RAR, Sergio Martins Barbosa, anuncia que os produtos derivados 100% do leite produzido na empresa agora são certificados e possuirão o selo de bem-estar animal em suas embalagens. 

Os produtos da RAR que utilizam 100% o leite produzido na fazenda da empresa, passam a ter um selo de bem-estar animal emitido pela Integral Certificações - uma das mais reconhecidas empresas de programas de certificação no Brasil. Após uma minuciosa auditoria e rastreabilidade do leite, desde a captação da matéria prima  até o processamento final, foi emitida a certificação e com isso o creme de leite e manteiga RAR, passarão a exibir o selo nos rótulos.

“Essa conquista reforça o nosso compromisso em garantir qualidade e cuidado em todas as etapas de produção, priorizando o bem-estar dos animais envolvidos em nossa cadeia produtiva”, enfatiza o CEO da RAR, Sergio Martins Barbosa, ao comentar que todos os colaboradores têm como missão o respeito aos animais e à natureza.

A fazenda da RAR recebeu recentemente a mesma certificação de bem-estar animal, destacando-se como a primeira do sul do país a alcançar esse reconhecimento. Agora estamos em um novo momento e comemoramos a chegada do selo aos nossos produtos”, afirma Sérgio Barbosa. Após o tempo de maturação necessário, o Gran Formaggio, primeiro queijo tipo grana produzido fora da Itália, e o parmesão RAR também exibirão o selo em suas embalagens. 

SOBRE A CERTIFICAÇÃO
Para receber a certificação, a RAR teve que passar por uma criteriosa avaliação. Através do protocolo de certificação de domínio e gestão da Integral Certificações, o órgão certificador que faz o papel da terceira parte efetua a auditoria e a verificação do cumprimento dos requisitos para então recomendar a concessão do selo A RAR atendeu integralmente aos critérios que foram avaliados. O programa de certificação foi desenvolvido baseado nas normas  da Organização Mundial de Saúde, bem como em pesquisas desenvolvidas por Universidades e Instituições nacionais e internacionais, adaptadas para a realidade da pecuária brasileira. A certificação de terceira parte  é importante para trazer garantias e informações independentes ao consumidor quanto a origem e rastreabilidade do alimento.

RAR
A RAR foi idealizada por Raul Anselmo Randon na década de 1970, com origem na fruticultura, especialmente o cultivo e a exportação de maçã. Atualmente é uma das maiores produtoras e comercializadoras da fruta no Brasil. Já em 1990 a empresa montou a primeira fábrica de queijo Tipo Grana fora da Itália, com a marca Gran Formaggio. O portfólio possui uma linha de importados composta por queijos e acetos italianos, charcutaria italiana e espanhola, além de azeites de oliva chilenos. A parte de derivados é constituída por creme de leite pasteurizado, manteiga e queijo parmesão. 

A empresa, com sede em Vacaria (RS), ainda conta com linha de 31 vinhos e espumantes, sendo 18 rótulos de produção Nacional e 13 rótulos importados da Itália e da Argentina, fruto da parceria com a vinícola MASI. A RAR também produz azeite de oliva extravirgem de alta qualidade e vinagre orgânico de maçã. Esses e outros produtos com a qualidade RAR podem ser encontrados na loja virtual www.spacciorar.com.br (As informações são da RAR)


UR – Exportações crescem 6% no 1º semestre

Exportações/UR – As exportações de lácteos no 1º semestre de 2023 totalizaram US$ 413,7 milhões, 6% a mais em relação aos primeiros seis meses de 2022, de acordo com os dados do Uruguai XXI, com base nos dados da Alfândega.

Em junho o setor lácteo exportou US$ 70 milhões, 2% menos na comparação com o mesmo mês do ano passado, principalmente pela redução dos embarques de manteiga.

O Brasil se consolidou como o principal destino das exportações de lácteos em 2023: 72% da exportação mensal de junho (US$ 50 milhões) e 53% no acumulado anual (US$ 220 milhões). 32% de tudo o que foi exportado para o Brasil em junho correspondeu a produtos lácteos.

Um ano atrás o Brasil era o terceiro mercado para os lácteos uruguaios, com 19% da exportação mensal em junho de 2022 e 13% no acumulado semestral. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br )

No primeiro mês, menos de 10% fizeram Declaração Anual de Rebanho no RS

A Declaração Anual de Rebanho é uma obrigação sanitária de todos os produtores rurais gaúchos que trabalhem com agronegócios de produção animal. Porém, com o prazo correndo desde 1º de junho, foram feitas apenas 8,8% das 380 mil declarações esperadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O prazo para declaração termina em 31 de outubro. Desde 2022, a atualização cadastral está mais completa, com informações mais detalhadas sobre a propriedade rural e os sistemas de produção animal, o que torna a declaração mais extensa. Por isso, não é aconselhável que seja protelada até a última hora.

O município em que a Declaração Anual de Rebanho está mais avançada é São Domingos do Sul, com 78,15% de propriedades com declarações entregues.

Como fazer
Os formulários estão disponíveis no link www.agricultura.rs.gov.br/declaracao e podem ser entregues de duas formas. 

Na primeira, o produtor comparece à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária de referência e informa verbalmente os dados a serem lançados. Com a opção de geração de senha de Produtor Online, ele assina digitalmente a declaração. 

Na segunda opção, o produtor baixa os formulários no site da Seapi, preenche e os entrega na IDA ou EDA do seu município. 

Estrutura e finalidade
A Declaração Anual de Rebanho conta com um formulário de identificação do produtor e características gerais da propriedade. Formulários específicos devem ser preenchidos para cada tipo de espécie animal que seja criada na propriedade, como equinos, suínos, bovinos, aves, peixes, entre outros. No formulário de caracterização da propriedade, há campos como situação fundiária, atividade principal desenvolvida na propriedade e somatória das áreas totais, em hectares, com explorações pecuárias. Já os formulários específicos sobre os animais apresentam questões sobre finalidade da criação, tipo de exploração, classificação da propriedade, tipo de manejo, entre outras.

Os dados captados pela Declaração Anual de Rebanho permitem delinear um perfil mais completo sobre a produção pecuária no Rio Grande do Sul, contribuindo para a manutenção do status sanitário dos rebanhos do Estado ao fornecer subsídios para as ações dos programas de saúde animal e demais políticas públicas direcionadas. (SEAPDR)

 

Jogo Rápido

Bem da Terra 05/07/2023 | Terraviva
Confira CLICANDO AQUI a entrevista do Secretário Executivo do SINDILAT/RS, Darlan Palharini, para o programa Bem da Terra, exibido hoje, 05/07/2023. (As informações são do Terra viva, adaptadas pelo SINDILAT/RS)


 
 
 

As inscrições para a segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira se encerram no dia 30 de junho. O mérito tem como objetivo reconhecer o trabalho realizado por produtores que estão vinculados à indústria de laticínios do Rio Grande do Sul. Para participar, é necessário enviar o material de apresentação por e-mail para jries@emater.tche.br ou sindilat@sindilat.com.br.

Os cases serão reconhecidos em seis categorias, sendo elas Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. Os vencedores receberão um troféu, certificado e um notebook. A revelação dos resultados e a entrega dos prêmios acontecerão durante a Expointer que, neste ano, ocorre de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

A iniciativa é promovida pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do Sindilat. 

Foto: Fernando Kluwe Dias 

Com foco na análise dos dados econômicos colhidos pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) sobre os laticínios gaúchos, a segunda rodada do programa Diálogos Setoriais contará com a participação de representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS). A live ocorrerá no dia 4 de maio, a partir das 9h, no canal da Sefaz no Youtube e se debruçará sobre os números contidos para o setor na edição número 06 da Revista RS 360, publicada no dia 20/04.

O presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella, assim como o vice-presidente, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini, integrarão o conjunto de auditores da Receita Estadual no exame dos indicadores. “Com estes dados, estamos agregando mais um conjunto de informações que pode balizar a definição de ações e estratégias pelas indústrias a fim de desenvolver a cadeia leitera”, assinala Portella.

Os números, com previsão de divulgação trimestral pelo Executivo Estadual, fazem parte do programa Diálogos Setoriais e se agregam como mais uma importante ferramenta para a análise e tomada de decisões com vistas ao crescimento do setor.

Links:
Revista RS 360 clique aqui 
Site Receita.DOC clique aqui 
Acompanha a live clique aqui  

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Porto Alegre, 18 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.883


Sindilat dá início à série de diálogos com os laboratórios oficiais do Estado 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) deu início, nesta segunda-feira (17/4), a uma rodada de debates com laboratórios que fazem análises oficiais de leite no estado. A proposta, que integra o Grupo de Trabalho de Qualidade, visa sanar dúvidas de associados com relação a análises de antibióticos, de recoleta referente a suspensão do produtor e logística para coleta de amostras. O encontro contou com a participação de 50 representantes das áreas de qualidade e fomento das indústrias. 

O primeiro laboratório a participar da série de conversas foi o Unianálises. Prestador de serviço da Universidade do Vale do Taquari (Univates), é credenciado junto ao Ministério da Agricultura e ao Inmetro. Atualmente atende todo o Rio Grande do Sul, parte de Santa Catarina e algumas empresas do Paraná, realizando ensaios químicos, físico-químicos e biológicos, bem como serviço de amostragem em qualidade do leite in natura, fármacos, rações, entre outros. 

Com relação a logística para a coleta de amostras, Luciano Willy, coordenador comercial da Unianálises, explicou que não há custos nos municípios incluídos na rota do laboratório. “Agendamos, passamos na empresa, pegamos as amostras já coletadas e enviamos ao laboratório. Na rota seguinte, passamos na empresa e levamos a caixa vazia”, afirma. No caso de localidades fora do percurso, o valor deve ser consultado com a Unianálises. 

Anderson Corneli, também da Unianálises, destacou que a empresa trata as recoletas de amostra de produtor suspenso, bem como de novos produtores, como prioridade, apesar de não existir orientação da Coordenação Geral de Laboratórios (Cegal). “Tratamos dessa forma no nosso fluxo para evitar prejuízo para o produtor e para a indústria”, pondera. Os profissionais ainda tiraram dúvidas dos participantes sobre as análises oficiais para antibióticos. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a rodada de debates terá sequência nos próximos dias com o Serviço de Análise em Rebanhos Leiteiros (Sarle), da Universidade de Passo Fundo (UFP), e com o Laboratório Universitário de Análises Clínicas da URI. “Estamos fomentando essas conversas tendo a convicção da importância da análise oficial do leite. Esse é um processo essencial para a garantia da qualidade. Dessa forma, não podem restar dúvidas entre os profissionais”, reforça. (Assessoria de imprensa Sindilat)


GDT - Global Dairy Trade

Fonte: Global Dairy Trade

RS avança na erradicação de doenças na pecuária leiteira

Só no primeiro trimestre de 2023, o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa-RS) pagou a produtores de leite quase R$ 2,5 milhões em indenizações. Os valores correspondem aos processos de controle e erradicação de brucelose e tuberculose, duas enfermidades que causam as maiores preocupações ao setor leiteiro. Ao todo, 906 animais tiveram o abate sanitário indenizado pelo Fundo. Para o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber, os números “representam o interesse da cadeia em avançar com relação ao controle e erradicação das duas principais doenças do setor”. Conforme Kerber, demonstram um trabalho sério. “Pode-se dizer que o RS é o estado brasileiro onde o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose se desenvolve com efetividade.”

O número fez parte da apresentação da prestação trimestral de contas do fundo, que ocorreu na tarde desta segunda-feira (17). Os resultados referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março foram aprovados pelos conselheiros em Assembleia Geral Ordinária. Ao todo, as saídas do Fundesa, somando indenizações e investimentos setoriais somaram mais de R$ 3,4 milhões. A arrecadação, entre receitas de contribuições e rendimentos financeiros chegou a quase R$ 7 milhões. Sendo assim, o saldo atual do Fundo é de R$ 125,6 milhões.

Também foi aprovada na Assembleia a nova tabela de valores de indenização para a pecuária leiteira, com uma correção média de 8%. “Trata-se de mais uma razão para manter o programa em pleno funcionamento, pois melhora a situação do produtor”, afirma Kerber. Os novos valores passam a valer para os processos protocolados a partir desta segunda-feira (17). Os valores de indenização só são liberados após verificação a aprovação pelos técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (Seapi). Confira os novos valores na tabela abaixo.

Além das indenizações, o fundo aportou recursos em diferentes áreas da sanidade animal do estado. O investimento em materiais de comunicação para alertar produtores sobre os riscos da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, em aquisição de insumos e materiais para o trabalho do serviço veterinário oficial em situação de emergência e na capacitação e treinamento dos novos médicos veterinários que ingressaram na Secretaria da Agricultura são alguns dos demais destinos dos valores aplicados.

A prestação de contas do Fundesa é realizada a cada três meses e os valores ficam disponíveis no site http://www.fundesa.com.br/prestacao-de-contas. (Fundesa)


Jogo Rápido 

Tá na Mesa: Reforma Tributária
O Secretário-Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini participou de  reunião com as bancadas federal e da Assembleia Legislativa na FEDERASUL. O encontro, coordenado pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, teve ainda a presença do governador Eduardo Leite e de lideranças empresariais e políticas do Estado. Eles avaliaram as questões de interesse do Rio Grande do Sul , apresentada pelo Deputado Federal Aguinaldo Ribeiro, Relator da Reforma Tributária. Leia mais em clicando aqui e assista o vídeo na íntegra clicando aqui. (As informações são da Federasul adaptadas pelo Sindilat)

 
 

Ao tomar posse, o novo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do RS, Ernani Polo, assegurou que vai investir na escuta dos setores para definir a implementação de políticas que visem ao crescimento das vocações produtivas do Estado. “Vamos conversar muito. A secretaria é transversal e tem como missão encontrar soluções para a sociedade como um todo”, disse. Polo apontou que o Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS), assim como a Junta Comercial, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o Badesul estarão integrados às estratégias de identificação das vocações regionais para o estabelecimento de planos de negócio, de aumento de produção e de abertura de mercados.
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Guilherme Portella, avaliou como positiva para o setor a capacidade de articulação do secretário, que foi reeleito deputado estadual e já atuou como secretário da Agricultura em gestões anteriores. “A indústria produtora de leite está confiante de que ele saberá valorizar o que vem sendo feito no Rio Grande do Sul e trabalhará focado na construção de caminhos que ajudem a fomentar e fortalecer os investimentos ativos, pois já demonstrou que tem um perfil dinâmico e resolutivo”, apontou.
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acrescenta que há desafios recentes para serem analisados com relação ao setor leiteiro e que serão levados para a discussão com o governo, como os incentivos concedidos ao setor lácteos em países como Argentina e Uruguai. “Vamos pautar que o Executivo esteja atento e faça a análise pela ótica que se impõe na concorrência entre países do Mercosul para preservar para a indústria gaúcha uma participação competitiva no mercado de lácteos interno brasileiro”, sugeriu Palharini. O dirigente acrescenta a necessidade de avanço em outras outras políticas já em curso como a certificações das propriedades livres de brucelose e tuberculose.
A solenidade de posse aconteceu no início da noite de segunda-feira (6/2) no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) em Porto Alegre - RS com a presença de representantes dos poderes do Estado e de diversos setores produtivos, assim como do governador Eduardo Leite (PSDB), e do vice, Gabriel Souza (MDB). “Desenvolvimento é uma tarefa de todo o governo e da sociedade gaúcha, que deve estar preparada para acolher todas as iniciativas. Não é uma tarefa apenas desta Secretaria, mas de todas as pastas. Tenho certeza de que com o secretário, em conjunto com as demais estruturas do governo, vamos evoluir”, afirmou o governador.

Foto: Gisele Ortolan 

 

 

 

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Porto Alegre, 29 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.811


Novo valor da Unidade Padrão Fiscal altera taxas de repasses para o Fundesa e Fundoleite

O Governo do Estado fixou em R$ 24,7419 o valor da Unidade Padrão Fiscal (UPF-RS) em 2023. A nova tarifa teve um aumento de 5,89% em relação a 2022 e foi publicada no Caderno do Governo (DOE) do Rio Grande do Sul na terça-feira (27/12). A variação do indexador regulado pelo Estado consta na Instrução Normativa 110/22, que entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro, alterando os valores que devem ser recolhidos pelo setor lácteo gaúcho através do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite). 

A taxa do Fundesa ficou definida em R$ 0,001534 por litro industrializado em 2023. Deste total, 50% será descontado na nota de compra de leite pago aos produtores, o que equivale a R$ 0,000767 por litro, e 50% pelas indústrias, também no valor de R$ 0,000767 por litro. Os valores arrecadados são aplicados na indenização dos proprietários por animais identificados pelo serviço oficial e sacrificados por conta de zoonoses, tuberculose e brucelose. Além disso, financiam a promoção de ações de prevenção contra doenças infectocontagiosas, sob controle e erradicação, reconhecidas nos programas oficiais de sanidade animal. Ao todo, 10 entidades integram o Fundesa, entre elas, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

Já com relação ao recolhimento para o Fundoleite, o valor será de R$ 0,001534 por litro adquirido, apenas pela indústria, sendo que o Estado bonifica 50% desse valor em ICMS. A iniciativa tem como objetivo as ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite bovino e dos seus derivados para o aumento da competitividade do produtor de leite gaúcho e na divulgação de campanhas para a defesa e o aumento do consumo de lácteos.

As informações são da Assessoria de imprensa do Sindilat/RS


Feltes é confirmado na Agricultura e Marjorie segue no Meio Ambiente no RS

Anúncios dos dois secretários foram feitos através das redes sociais do governador eleito Eduardo Leite

Seguindo a intenção de tomar posse com todas as vagas do secretariado preenchidas, o governador eleito Eduardo Leite (PSDB) realizou mais dois anúncios no começo da tarde desta quinta-feira. O deputado federal Giovani Feltes (MDB), que tentou a reeleição, mas não renovou sua cadeira na Câmara dos Deputados, será o secretário de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação. Feltes ocupou a pasta da Fazenda no governo de José Ivo Sartori (MDB).

O outro anúncio foi a permanência de Marjorie Kauffmann (PSDB) à frente do Meio Ambiente e Infraestrutura. De 2019 até assumir a secretaria neste ano, quando da desompatibilização de Luiz Henrique Viana (PSDB) para concorrer a deputado estadual, Marjorie foi foi presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). 

Com os dois novos nomes, chega a 20 o número de secretários anunciados, de um total de 27 pastas, sendo uma extraordinária que ainda terá sua temática e data de efetivação a ser definida. Novos anúncios podem acontecer no decorrer da tarde.

Nesta semana, já haviam sido confirmados Gilmar Sossella (PDT), à frente da Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Profissional, do economista mineiro Pedro Capeluppi, em Parcerias e Concessões, Luiz Henrique Viana (PSDB) em Sistemas Penal e Socioeducativo, e Danrlei (PSD), retorna à pasta de Esporte e Lazer.

Secretários já confirmados:

  • Casa Civil - Artur Lemos
  • Procuradoria-Geral do Estado - Eduardo Cunha da Costa (PGE)
  • Educação - Raquel Teixeira
  • Comunicação - Tânia Moreira
  • Casa Militar - Luciano Boeira
  • Fazenda - Pricilla Maria Santana
  • Segurança Pública - Sandro Caron
  • Obras Públicas - Izabel Matte
  • Assistência Social - Beto Fantinel
  • Saúde - Arita Bergmann
  • Desenvolvimento Rural - Ronaldo Santini
  • Logística e Transportes - Juvir Costella
  • Cultura - Beatriz Araújo
  • Desenvolvimento Econômico - Ernani Polo
  • Trabalho e Desenvolvimento Profissional - Gilmar Sossella
  • Parcerias e Concessões - Pedro Capeluppi
  • Sistemas Penal e Socioeducativo - Luiz Henrique Viana
  • Esporte e Lazer - Danrlei
  • Meio Ambiente e Infraestrutura - Marjorie Kauffmann
  • Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação - Giovani Feltes

As informações são do Correio do Povo

 

Carlos Fávaro assume Ministério da Agricultura na segunda-feira

A cerimônia de transmissão de cargo do atual ministro Marcos Montes para o novo ocupante está marcada para as 15h na sede da Pasta

O senador Carlos Fávaro (PSD-MT) tomará posse no Ministério da Agricultura na próxima segunda-feira, dia 2 de janeiro. A cerimônia de transmissão de cargo do atual ministro Marcos Montes para ele está marcada para as 15h, na sede da Pasta.

Fávaro deverá anunciar Irajá Lacerda para a Secretaria-Executiva do ministério. Ele é advogado em Mato Grosso, especializado em regularização fundiária, direito agrário e ambiental, e foi chefe de gabinete do senador até recentemente. 

Lista completa de ministros confirmados:

  • Advocacia-Geral da União (AGU): Jorge Messias
  • Agricultura, Pecuária e Abastecimento: Carlos Fávaro (PSD)
  • Casa Civil: Rui Costa (PT)
  • Cidades: Jader Filho (MDB)
  • Ciência e Tecnologia: Luciana Santos
  • Comunicações: Juscelino Filho (União Brasil)
  • Controladoria-Geral da União (CGU): Vinícius Carvalho
  • Cultura: Margareth Menezes
  • Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira (PT)
  • Defesa: José Múcio Monteiro
  • Desenvolvimento Social: Wellington Dias (PT)
  • Direitos Humanos: Silvio Almeida
  • Educação: Camilo Santana (PT)
  • Esporte: Ana Moser
  • Fazenda: Fernando Haddad (PT)
  • Gabinete de Segurança Institucional: Marco Edson Gonçalves Dias
  • Gestão: Esther Dweck
  • Igualdade Racial: Anielle Franco
  • Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin (PSB)
  • Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes (PDT)
  • Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino (PSB)
  • Meio Ambiente: Marina Silva (Rede)
  • Minas e Energia: Alexandre Silveira (PSD)
  • Mulheres: Cida Gonçalves
  • Pesca: André de Paula (PSD)
  • Planejamento e Orçamento: Simone Tebet (MDB)
  • Portos e Aeroportos: Márcio França (PSB)
  • Povos Indígenas: Sônia Guajajara (PSol)
  • Previdência Social: Carlos Lupi (PDT)
  • Relações Exteriores: Mauro Vieira
  • Relações Institucionais: Alexandre Padilha
  • Saúde: Nísia Trindade
  • Secretaria-Geral da República: Márcio Macêdo
  • Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta (PT)
  • Trabalho: Luiz Marinho
  • Transportes: Renan Filho (MDB)
  • Turismo: Daniela do Waguinho (União Brasil)

As informações são do Valor Econômico


Jogo Rápido 

Piracanjuba conquista selo mais integridade
Piracanjuba conquistou o Selo Mais Integridade, premiação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que reconhece práticas de integridade por empresas do agronegócio. Para alcançar o prêmio, as companhias são avaliadas sob a ótica da responsabilidade social, sustentabilidade, ética e ainda quanto ao empenho para a mitigação das práticas de fraude, suborno e corrupção. A certificação está em sua quinta edição e se divide em Selo Verde – concedido às empresas que conquistam o reconhecimento pela primeira vez, como é o caso da Piracanjuba -, e Selo Amarelo, destinado às companhias que conseguem renovar a premiação. A relação das premiadas foi divulgada na Portaria nº 15 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 15 de dezembro, que entra em vigor no próximo dia 30. A cerimônia de entrega do prêmio está prevista para a primeira semana de fevereiro de 2023. “É um orgulho alcançarmos esse reconhecimento, que é resultado de um esforço conjunto do nosso time para assegurar as melhores práticas de integridade no dia a dia da empresa”, destaca o gerente de Auditoria Interna e Compliance, Adriano Ferrer. Segundo o gerente, a estruturação do Programa de Compliance da empresa foi iniciada em 2021, em parceria com a consultoria Martinelli Advogados. A iniciativa envolveu a estruturação de uma área focada no tema, formalização em políticas e procedimentos de práticas já existentes, assim como a criação de novas, além de treinamentos que alcançaram todos os colaboradores. A partir da premiação formal do Selo Verde, a Piracanjuba estará apta a utilizá-lo em seus produtos, meios de comunicação e publicidade, pelo período de um ano. “Em 2023, a meta é renovarmos a premiação com a conquista do Selo Amarelo, demonstrando nosso comprometimento na melhoria contínua dos processos, reforçando nossos valores”, ressalta o gerente. O Selo Mais Integridade foi criado pelo Mapa, a partir da Portaria nº 2.462, de 12 de dezembro de 2017, para premiar empresas do agronegócio que, reconhecidamente, desenvolvam boas práticas de gestão de integridade, ética e sustentabilidade. As primeiras premiações foram entregues em 2018. Entre os objetivos da iniciativa, estão: estimular a implementação de programas nos âmbitos econômico, social e ambiental e conscientizar empresas e cooperativas do agronegócio sobre seu relevante papel no enfrentamento às práticas concorrenciais corruptas e antiéticas. (As informações são da Assessoria de imprensa Piracanjuba)


 
 
 

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Porto Alegre, 07 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.777


Projeto “Na Fazenda Doce de Leite” encanta crianças em Pelotas

A estreia da segunda temporada do projeto “Na Fazenda Doce de Leite” e do concurso criativo “Arte na Caixinha”, nesta segunda-feira (7/11), em Pelotas, foi com muitos sorrisos e olhares atentos de mais de 400 crianças de escolas da rede pública da cidade. A programação é voltada para escolas convidadas e deve reunir 2 mil crianças até sexta-feira (11/11). A agenda integra peça teatral encenada pela companhia Khaos Cênica que conta a história de um jovem que recebe um tambo de herança e tem o desafio de torná-lo rentável em apenas 30 dias. As turmas que participam do projeto ainda são convidadas a degustar produtos lácteos e visitar o Recanto das Terneiras. No espaço, os estudantes podem ver de perto as terneirinhas e saber mais sobre normas de bem-estar animal e as boas práticas agropecuárias.

O projeto é uma realização do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), em parceria com a Embrapa e com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Prefeitura Municipal de Pelotas, da Associação Rural de Pelotas, do Sindicato Rural de Pelotas, do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas, do Sicredi e da Biscoitos Zezé. As atividades estão sendo realizadas na Associação Rural de Pelotas (Avenida Fernando Osório 1754).

A segunda-feira foi de casa cheia e muita empolgação no auditório da Associação Rural. Mariane, de 9 anos, aluna participante da sessão do turno da manhã, contou que gostou muito do teatro e dos personagens. “Eu já conhecia os animais, mas tinha medo de tocar neles, porque pensava que eles iam me derrubar”, contou feliz da vida após passagem pelo Recanto das Terneiras. O projeto visa, de forma lúdica, apresentar às crianças todas as etapas da produção do leite, da criação nas propriedades, ordenha, processamento industrial, envase até a mesa do consumidor.

Secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destacou a relevância de desmistificar para as crianças a questão de que o leite não vem da caixinha. “Queremos permitir uma experiência única, que tenham noção de que as vacas são dóceis, que estão na função de alimentar a população, mostrando os processos pelos quais passa esse alimento até chegar à mesa, com pesquisa, com ciência, com atenção”. A proposta lúdica destacou o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, tem como objetivo mexer com a sensibilidade das crianças de 5 a 10 anos, trazendo a importância do leite e dos produtores que se dedicam a esta atividade. “O valor do ingresso é vocês contarem sobre a peça para pais e amigos que não puderam assistir”, brincou Pedroso sugerindo que as crianças compartilhem as informações que tiveram acesso.

O gerente de fomento do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas, Darcy Bitencourt levou os animais para as crianças conhecerem no Parque Ildefonso Simões Lopes. “Se for mostrado para a criançada que o leite é importante, com certeza, vamos ter sucesso. É isso que precisamos”.

Estudantes são convidados a participar concurso Arte na Caixinha
Os estudantes que estão participando do projeto também puderam saber mais sobre o concurso criativo “Arte na Caixinha”, que irá premiar as melhores intervenções artísticas em caixinhas de leite UHT. Gerente de Comunicação do Sindilat, Jéssica Aguirres, explicou que as crianças podem participar a partir da produção, em sala de aula, de criações sobre a temática “O leite na sua vida” usando técnicas de pinturas, colagens, desenho, papel machê, grafite, entre outros, desde que preservada a forma original da caixa de leite UHT. “Quero ver desenhos muito lindos em que vocês apresentem tudo que aprenderam no projeto”, destacou.

Os trabalhos poderão ser inscritos em três categorias: Infantil – (Pré e 1º ano); Júnior - (2º e 3º ano); e Juvenil – (4º e 5º ano). A premiação aos vencedores inclui o fornecimento por 12 meses de uma caixa com 12 litros de leite. Os trabalhos poderão ser inscritos no período de 7 de novembro a 5 de dezembro.

Os três primeiros colocados em cada uma das 03 categorias receberão os prêmios abaixo listados:
1º) Tablet + Medalha e ou troféu + Certificado emoldurado + 12 meses de leite
2º) Tablet + Medalha e ou troféu + Certificado emoldurado + 12 meses de leite
3º) Medalha e ou troféu + Certificado emoldurado + 12 meses de leite

O professor responsável pela inscrição do primeiro colocado de cada categoria receberá um notebook, um certificado e 12 meses de leite.  As escolas participantes do projeto podem realizar a inscrição do trabalho  clicando aqui ou acessando o link https://forms.gle/gTtsuAv6yfxYU9EEA. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Emater/RS: chuvas beneficiam pastagens e produção leiteira

A ocorrência de chuvas beneficiou o rebrote e o desenvolvimento das pastagens, melhorando a oferta de alimentos para o rebanho, que mantém bom estado corporal e boas condições sanitárias.
 
Seguem sendo realizados controles sanitários, visando principalmente a evitar as infestações por ectoparasitas, além das vacinações preventivas.
 
Alguns produtores enfrentam falta de volumosos para as vacas de leite em razão dos baixos estoques de silagem, causados pela estiagem do ano passado e pelo prolongamento do inverno deste ano, que dificultou o desenvolvimento das forrageiras de verão.
 
O mercado leiteiro ficou estável no período.
 
Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, conforme relato, os produtores de algumas localidades do interior de Bagé e Aceguá sofreram transtornos com a falta de energia elétrica decorrente dos fortes ventos.
 
Na regional de Caxias do Sul, a produção de leite tem se mantido naquelas propriedades que possuem azevéns de ciclo longo (tetraploides) ou fazem suplementação volumosa no cocho.
 
Na regional de Ijuí, em Condor, as informações revelam pequena diminuição do volume total de leite produzido. Nos demais municípios, a produção segue estável.
 
Na de Frederico Westphalen, há expectativa de retração do preço do litro de leite novamente. Houve sinalização de importante redução no valor pago, o que pode motivar os produtores a se manterem na atividade.
 
Na de Passo Fundo, os animais apresentam adequadas condições sanitárias e mantém o escore corporal, contribuindo para a manutenção dos níveis de produção de leite.
 
Na regional de Porto Alegre, alguns produtores estão utilizando silagem feita da variedade de capim elefante capiaçu. Houve aumento na infestação por moscas, porém ainda sem relatos de parasitismo por carrapato bovino.
 
Na de Santa Rosa, os produtores começaram a utilizar as áreas de pastagens anuais de verão semeadas no cedo, que já proporcionam forragem, assim como áreas de pastagens anuais de verão. A chegada de dias mais quentes deve aumentar a presença de ectoparasitas, uma vez que já se observa, em alguns rebanhos, os primeiros focos de moscas do chifre. (As informações são do Emater-RS)
 

Conseleites indicam novo recuo nas cotações
 
Em outubro/22, o preço do leite ao produtor registrou nova queda na comparação com o mês anterior, ainda que mais suave que as observadas nos últimos meses.

Para o pagamento de novembro, todos os Conseleites indicaram movimentos de baixa, em linha com o ocorrido no mercado atacadista. As quedas variaram entre 0,9% em Minas Gerais e 3,1% em Santa Catarina. (Fonte:  CILeite/Embrapa)


Jogo Rápido 

Publicação avalia influência das condições climáticas na produção de leite no RS
O Comunicado Agrometeorológico, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), lança edição especial que avalia a influência das condições climáticas do inverno na produção de leite no Rio Grande do Sul. O arquivo pode ser baixado gratuitamente neste link. A publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia do DDPA, recentemente formado, coordenado pela pesquisadora Ivonete Fátima Tazzo e constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal. “Essa é uma publicação especial que será divulgada trimestralmente, considerando as estações do ano. O objetivo é, a partir das condições meteorológicas ocorridas, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar, documentar e identificar as faixas de conforto/desconforto térmico através do Índice de Temperatura e Umidade (ITU) às quais os animais foram submetidos, e estimar os efeitos na produção de leite durante o período no Rio Grande do Sul”, explica Ivonete. Todos os Comunicados Agrometeorológicos estão disponíveis na página www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)

 
 
 
 

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Porto Alegre, 15 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.743


Fórum Tecnológico do Leite terá programação híbrida
 
A 16ª edição do Fórum Tecnológico do Leite conta com programação on-line, no dia 29 de setembro, e presencial, no dia 05 de outubro. Realização do Colégio Teutônia e da Emater/RS-Ascar, o tradicional evento da cadeia produtiva abordará “Tecnologias que impactam na rentabilidade da atividade leiteira”. O Fórum integra a programação de 70 anos do CT, comemorados no último mês de julho.
 
“Nos últimos dois anos o evento foi totalmente on-line. A edição deste ano é uma transição e retomada da programação presencial. As atividades virtuais, por sua vez, são uma oportunidade de participação de produtores de outras regiões com dificuldades de deslocamento até o Colégio Teutônia. O Fórum se propõe a trazer conteúdo técnico, com uma linguagem de fácil compreensão do público, buscando essa proximidade com a realidade do produtor de leite”, avalia a médica veterinária, professora e coordenadora do curso Técnico em Agropecuária do Colégio Teutônia, Cristiana Terra, que integra a comissão organizadora do evento.
 
Programação 
No dia 29 de setembro, às 20h, pela página do Colégio Teutônia no Youtube, ocorre a transmissão on-line de palestras relacionadas ao tema “Como preparar a vaca do futuro”. Com moderação da médica veterinária Cristiana Terra, a Granja Rutz, de Westfália/RS, será apresentada como case de aumento da média de produtividade e investimento na criação de terneiras; e a Agropecuária Vale Verde, de Paverama/RS, fará apresentação sobre a criação de terneiras como alternativa de melhor custo-benefício. A expectativa é de contar com mais de mil visualizações nessa noite.
 
No dia 05 de outubro as atividades presenciais serão desenvolvidas no Auditório Central do Colégio Teutônia, abordando conforto e bem-estar animal. A recepção e credenciamento serão a partir das 9h40min, com abertura oficial às 10h. Às 10h15min acontece a palestra “Como resfriar suas vacas e não perder dinheiro neste verão”, com o médico veterinário Adriano Seddon, consultor técnico Top Leite/Cowcooling. Às 12h haverá almoço que privilegia o networking.
 
À tarde estarão em foco os resultados obtidos por meio do resfriamento das vacas, as melhorias alcançadas e as dificuldades ainda enfrentadas. Às 14h será apresentado o case do produtor de leite de Vespasiano Corrêa/RS, Fabrício Balerini; seguido de apresentação do produtor de leite de Boa Vista do Buricá/RS, Edemar Follmann, às 14h20min.
 
A partir das 14h40min haverá debate e espaço para perguntas, com moderação do técnico da Emater/RS-Ascar, Maicon Berwanger. Às 15h15min acontece oficina prática com simulações de sistemas para resfriamento de vacas, com encerramento previsto para às 15h50min. Durante o dia os patrocinadores ouro do evento terão “mesas de negócio” no espaço do Auditório Central do CT, com a possibilidade de demonstrações e ações de relacionamento com o público presente.
 
Inscrições
Para a programação on-line não há a necessidade de inscrição prévia. As inscrições para a programação presencial podem ser realizadas pelo site do Colégio Teutônia – www.colegioteutonia.com.br. Inscritos até às 12h do dia 03 de outubro garantem almoço gratuito (haverá a possibilidade de se inscrever na hora, porém, sem o almoço gratuito).
 
O Fórum Tecnológico do Leite conta com o apoio da Prefeitura de Teutônia, patrocínio ouro de Certel Artefatos de Cimento, Top Leite, Duagro, Gestor RP, Select Sires e Milkparts; patrocínio prata de Languiru, Dália Alimentos, Sindilat/RS, Machado Agropecuária, Samaq Massey Ferguson, Maná, Nutron, Tangará, Cooperagri, Sicredi, Fábio Guilhermano e Launer Química. (Assessoria de Imprensa Fórum Tecnológico do Leite)


Brasil assume protagonismo internacional e superávit agrícola pode chegar a US$ 200 bilhões em 30 anos
 
O Brasil aumentou em 14 vezes o superávit da balança comercial agrícola nos últimos 30 anos. Segundo dados apresentados pelo economista e analista de mercado Alexandre Mendonça de Barros durante a abertura da 2ª Jornada RTC, nesta quarta-feira (14/9), o país passou de uma balança superavitária de US$ 7,1 bilhões, em 1990, para US$ 81 bilhões em 2020 e, neste ano, deve atingir a casa dos US$ 100 bilhões. “O Brasil precisa ser inteligente e abrir comércio com os diferentes blocos que irão surgir. É necessário ter habilidade diplomática de conversar com russos, chineses e europeus e nos tornarmos relevantes para todos eles. As cooperativas precisam ter tamanho para conversar com todos esses mercados”, frisou a uma plateia atenta de 650 integrantes, de mais de 30 cooperativas, ligadas à Rede Técnica Cooperativa (RTC) reunidos no Wish Resort, em Gramado (RS).
 
O presidente da CCGL, Caio Vianna, deu início à jornada destacando a importância da retomada de eventos presenciais pós-pandemia para debater o futuro do setor. “Vendo esse plenário lotado de colegas de longa data, de muitas lutas pelo agro e pelo cooperativismo, entendemos o motivo pelo qual o Rio Grande do Sul é tão pujante e contribui tanto para o agro brasileiro. O agro do RS não é feito apenas dentro dos limites do nosso Estado, mas está por todo o país”. A força das cooperativas nesse cenário foi reforçada pelo presidente da Fecoagro, Paulo Pires.  “Tenho confiança absoluta de que juntos vamos fazer um trabalho em prol do agro gaúcho”. No comando do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Darci Hartmann, lembrou a importância de se voltar os olhos para os próximos passos do setor no Brasil. “Os desafios foram lançados e agora temos que interpretar o que quer o jovem do futuro”, acrescentou.
 
Ao defender uma ação diplomática pela abertura de mercados, Mendonça de Barros, lembrou que o Brasil já assumiu um papel relevante no cenário internacional nas últimas três décadas e que, em cerca de 30 anos, o superávit da balança comercial pode chegar a US$ 200 bilhões. “Para isso, precisamos de envergadura logística, escala competitiva e ganhar musculatura para enfrentar as oscilações no mercado”.
 
Para o economista, a tendência é que aumente a dependência entre mercados, e que nações desenvolvidas se tornem compradoras de países como o Brasil como forma de garantir a soberania alimentar. “Precisamos dizer ao mundo que estamos aqui e transmitir confiança. Nosso destino é alimentar o mundo, independentemente de eventuais conflitos que venham se formar”.
 
Mendonça de Barros ainda ressaltou que a economia mundial deve desacelerar nos próximos anos, o que não significa impacto direto nos preços, uma vez que o mercado de alimentos segue demandador. Ele citou as recentes quebras nas safras dos Estados Unidos e da Europa, e lembrou que os modelos de previsão para 2022/23 indicam uma colheita de 149 milhões de toneladas de soja e 126 milhões de toneladas de milho para o Brasil, indicadores que, segundo ele, ainda não consideram o impacto do La Niña.
 
Segundo o economista e analista de mercado, dentro de quatro semanas, a atenção do mercado internacional de grãos deve se concentrar no Brasil tendo em vista a previsão de ocorrência de La Niña na América do Sul. Apesar de não acreditar em uma quebra expressiva da safra a ser colhida, o profissional projeta redução em relação à estimativa inicial. “O mercado segue em um quadro nervoso. Mas a importância do Brasil no quadro internacional só cresce”.
 
A 2ª Jornada Técnica RC vai até sexta-feira (16/9) e reunirá palestrantes com atuação no agronegócio nacional e internacional em Gramado (RS). O evento é uma realização da CCGL e conta com o patrocínio do terminal Termasa e com o apoio da Fecoagro e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. (Fonte: RTC/Foto: Carolina Jardine)

Relação de troca entre leite e milho é a melhor em 5 anos

O preço do leite pago ao produtor no Brasil subiu por seis meses seguidos, de março a agosto, e o do milho, o principal insumo da pecuária leiteira, caiu no mesmo intervalo. Assim, conforme boletim da Scot Consultoria, esta é a melhor hora para o pecuarista adquirir o insumo, dada a relação de troca favorável.
 
Atualmente, conforme a consultoria, são necessários 28,44 litros de leite para se comprar uma saca de 60 quilos de milho. “Há um ano, eram necessários 52,07 litros de leite para a compra de uma saca de milho”, cita a Scot, em seu boletim. “Esta é a melhor relação de troca do último ano; aliás, a melhor desde setembro de 2017, quando eram necessários 26,09 litros para adquirir uma saca de milho”, assinala.
 
A Scot informa que, considerando-se a média nacional dos 18 estados monitorados pela consultoria, o preço do litro pago ao produtor subiu 18,2% pelo leite entregue em julho e pago em agosto. No ano, o avanço é de 50,7%. “Além da melhora na remuneração no campo, os custos com a alimentação concentrada energética caíram 0,8% e 10%, no mês e no ano, respectivamente, de acordo com o Índice de Custo de Produção da Scot Consultoria”, cita a empresa.
 
Em relação ao milho, por exemplo, a queda de preços neste ano já acumula 17,7%. Em agosto, a média de preços da saca atingiu R$ 84,52, sendo que, em agosto de 2021, a média era bem superior, de R$ 102,70.
 
O preço ponderado do leite pago ao produtor em agosto/22 foi de R$ 2,97. Em agosto/21, pagava-se R$ 1,97. A Scot acrescenta, ainda, que os custos com alimentação concentrada representam pouco mais de 20% do indicador. A relação favorável de troca deve persistir, já que, no curto prazo, a Scot projeta que os preços do milho deverão “estar frouxos, com o fim da colheita da segunda safra e, a partir de outubro/novembro, com a colheita da safra norte-americana, aumentando a oferta do grão”.
 
Já para o médio prazo, com os estoques brasileiros de milho em níveis baixos, a menor produção esperada dos Estados Unidos na safra 2022/23 e o aumento da demanda pelo grão no mercado internacional, o preço do milho deve retomar a firmeza a partir de dezembro/22, “e de olho no clima no mercado brasileiro durante a semeadura e desenvolvimento da primeira safra”.
 
O ponto que deve pesar na relação de troca leite/milho é a expectativa de queda de preço do litro no pagamento de setembro, referente à matéria-prima captada em agosto. “A expectativa é de queda de preços, acompanhando os preços no mercado spot”, diz a Scot. “No último trimestre desse ano, também poderemos ver quedas, uma vez que a produção deverá aumentar, com o fim do período seco e retorno da capacidade de suporte das pastagens.” (Canal Rural)


Jogo Rápido 

OCDE: PIB do G20 encolhe 0,4% no 2º tri, influenciado principalmente por China
O Produto Interno Bruto (PIB) do G20, como é conhecido o grupo das 20 maiores economias do mundo, sofreu contração de 0,4% no segundo trimestre de 2022 ante os três meses anteriores, segundo relatório publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira, 13. O desempenho contrasta com o do primeiro trimestre, quando o PIB do G20 cresceu 0,5% em relação ao quarto trimestre de 2021. A desaceleração reflete principalmente o resultado da China, cuja economia encolheu 2,6% no segundo trimestre, depois de avançar 1,4% no trimestre anterior, de acordo com a OCDE. Entre abril e junho, houve quedas do PIB também na Índia (de 1,4%), na África do Sul (de 0,7%) e nos EUA e no Reino Unido (de 0,1%, em ambos os países). Apesar da contração geral no G20, vários países do grupo cresceram mais no segundo trimestre do que no primeiro, ressaltou a OCDE. Foi o caso de Austrália, Brasil, Itália, Japão, Coreia do Sul e Turquia. Já em dois países do G20, México e África do Sul, o PIB seguia abaixo dos níveis pré-pandemia de covid-19 no fim do segundo trimestre, segundo o documento da OCDE. (GZH/ESTADÃO CONTEÚDO)


 
 
 
 

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Porto Alegre, 05 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.718


Ministério da Agricultura atende demanda sobre uso de nomenclatura de produtos lácteos
 
O Ministro da Agricultura Marcos Montes, atendendo a reivindicações consistentes e insistentes que o setor lácteo vem levando ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ao longo de mais de um ano, resolveu iniciar o processo de enquadramento regulamentar a questão da impropriedade de se denominar produtos vegetais utilizando as consagradas  nomenclaturas lácteas.
 
A utilização dessas nomenclaturas lácteas são detalhadamente regulamentadas desde meados do século passado no Brasil e há mais de 1 século mundo afora. Vejam aqui o Ofício do Ministro ao Ministério da Saúde-MS e a nota técnica que o fundamenta, a respeito do tema. (Fonte: Terra Viva)


Preço do diesel recua 3,5% a partir de hoje
 
A Petrobras anunciou ontem redução no preço do diesel em 3,5% a partir de hoje nas refinarias. O litro do combustível teve uma queda de R$ 0,20, passando a custar R$ 5,41 sem tributo, informou a estatal. Sem reajuste há quase 50 dias, o diesel estava sendo negociado em média no Brasil acima do preço internacional. “Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a empresa em nota. Em videoconferência com analistas na semana passada, o diretor de Comercialização e Logística da estatal, Claudio Mastella, havia indicado que ainda observava o movimento de queda do preço do diesel “com cautela”, apesar das pressões do governo para que a estatal reduzisse o preço.
 
Segundo a Petrobras, considerando-se a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 5,05, em média, para R$ 4,87 a cada litro vendido na bomba. Ao mesmo tempo que no Brasil são anunciadas reduções nos preços dos combustíveis, como já havia ocorrido com a gasolina uma semana antes e agora com o diesel, ontem a cotação do petróleo teve nova queda, o que influencia a política de preços adotada pela Petrobras. 
 
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para setembro fechou em queda de 2,34%, a 88,54 dólares por barril, enquanto o Brent caiu 2,75%, para 94,12 dólares por barril. Recentemente os preços chegaram a 120 dólares, afetados pela crise provocada com a guerra na Ucrânia, e nos últimos dias rondavam os 100 dólares. O valor do barril recuou em meio às constantes preocupações dos investidores do mercado financeiro com a economia global e com a possibilidade de recessão, o que estaria enfraquecendo a demanda pela commodity e derrubando o preço. Para o economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) André Braz, a redução de 3,5% no preço do diesel terá impacto “modesto” na inflação. Diferentemente da gasolina, reajustes no diesel têm pouco impacto direto no índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), a inflação oficial do país. O maior efeito, diz Braz, é indireto, na formação dos preços do frete, do transporte público e da energia. “A parcela indireta, no frete, transportes e energia, é maior. Quedas no preço do diesel podem evitar novos aumentos nesses serviços, mas isso é difícil de medir”, observou o economista. “Diretamente, o ajuste anunciado vai contribuir com redução de apenas 0,01 ponto porcentual no IPCA em 30 dias”, prevê Braz. 
 
Esse efeito será concentrado, portanto, no índice de agosto. Para efeito de comparação, o impacto dos dois últimos reajustes para baixo no preço do litro da gasolina da Petrobras, que caiu mais de 8% no total, deve ser de redução entre 0,15 e 0,20 ponto percentual no IPCA de agosto, ou seja, impacto direto na inflação até 20 vezes maior que o da redução do diesel. (Correio do Povo)
 

É possível melhorar os resultados através da inteligência de mercado?

O Décimo terceiro Fórum MilkPoint Mercado se encerrou, mas, a missão de passar informações essenciais a respeito da cadeia láctea foi cumprida com louvor e, como sempre, permaneceremos no objetivo de transmitir as principais informações. Ao longo da última terça-feira (02/08), foram abordados diferentes conteúdos, sempre buscando trazer inteligência de mercado para todos os participantes.
 
No terceiro bloco de discussão, foi abordado a visão do varejo, inteligência de mercado e inovações, como canais disruptivos, que vem para somar no mercado lácteo, e fortalecer as relações entre os elos da cadeia.
 
A tarde foi iniciada com a palestra do Samir Ruggiero, Diretor de Sourcing e Comercial na USINA - Business Craft Factory, abordando os grandes desafios no mercado brasileiro na coordenação e desenvolvimento de canais de venda de queijos e outros lácteos no varejo. Para Samir, o mercado brasileiro é desafiador: “O mercado brasileiro é gigante, e possui perfil demográfico com mudanças. O consumo aparente per capita de 173 litros por ano por habitante, frente a médias que chegam de 200 a 340 litros por ano por habitante em outras localidades”.
 
Ainda segundo ele, os preços dos produtos e as mudanças nos hábitos de consumo vem sendo grandes fatores que influenciam o mercado. “A questão do preço tem pesado cada vez mais, tomado conta da decisão de compra e feito parte da decisão de compra dos brasileiros e mundo a fora”.
 
Ainda foram abordados os Iniciativas para aumentar o consumo de lácteos no Brasil. Segundo Samir, Dentro das ações do setor público privado, o desafio é a internacionalização do setor lácteo brasileiro. Devemos enxergar a internacionalização como oportunidade e exportações como estratégia de hedge para receita em dólar, adotando o comércio exterior como estratégia empresarial e setorial.
 
Juliana Torres Santiago, analista de consultoria do MilkPoint Mercado, falou em sua palestra sobre como trazer melhores resultados para sua empresa através da inteligência de mercado.
 
Ela apresentou casos reais e práticos para demonstrar como a adoção desta prática pode trazer resultados positivos para seu negócio. “Quando falamos de um mercado tão volátil, com tantos players, quanto que vale uma boa informação de mercado?” 
 
Em um dos casos trazidos por Juliana, uma empresa atuante no mercado de muçarela, utilizando informações de mercado esperou um tempo, com base em informações de alta nos preços, utilizando inteligência de mercado. Resultado: Faturamento adicional de mais de R$ 2 milhões em apenas uma semana.
 
Ao longo da palestra foram abordadas questões, como: A sua empresa valoriza adequadamente suas principais matérias primas? A precificação de leite entre produtores também pode oferecer oportunidades para valorizar a composição do leite, matéria prima da indústria. Juliana finalizou sua palestra com uma conclusão: “Fazer análises estratégicas específicas para sua empresa pode, e deve, gerar resultados positivos como um todo. Mostrando que a inteligência de dados pode se tornar fortes oportunidades.”
 
Para completar esta tarde extremamente produtiva, tivemos André Zogheib, da Souk, abordando uma nova forma de atender o varejo, trazendo canais disruptivos e inovação nos canais.
 
Para André, o cenário atual é desafiador, e a tecnologia e inovação vem para sanar entraves nas relações entre os elos da cadeia. “Hoje, o mundo dos negócios nunca foi tão desafiador, com custos cada vez mais dinâmicos e globalizados, além de uma questão concorrencial muito forte, com barreiras de entrada cada vez mais reduzidas. Estamos vendo a questão da produtividade: Como que podemos ganhar através da tecnologia ganhando produtividade, e inovações, cada vez mais curtas e com um público cada vez mais exigente?.”
 
Segundo André, a resposta está na eficiência. “O Brasil é um dos maiores consumidores de tecnologias, mas produz pouca tecnologia ainda. As empresas de tecnologia que estão se destacando estão trazendo eficiência, resolvendo problemas convencionais”. A Souk é um marketplace que conecta indústria diretamente com o varejista, conectando essas duas pontas, fazendo o encontro entre oferta e demanda, utilizando tecnologia do leilão holandês, que funciona a base de negociação. “A proposta da solução é que a relação entre indústria e varejo seja em tempo real, sete dias por semana, 24 horas por dia”. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 30/2022 – SEAPDR
A última semana permaneceu com muita umidade e frio na maior parte do RS. Na quinta-feira (28), o deslocamento de uma frente fria provocou chuva em todo Estado, com registro de temporais isolados. Entre a sexta (29) e o domingo (31/7), a presença de uma massa de ar seco e frio manteve o tempo firme, com redução da temperatura e formação de geadas ao amanhecer. Na segunda (01/8), o tempo permaneceu seco e o ingresso de ar quente favoreceu uma ligeira elevação das temperaturas em todo RS, com valores próximos de 30°C em diversas localidades. Na terça (02/8) e quarta-feira (03/8), a propagação de uma nova frente fria provocou chuva na maior parte do Estado. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)