Pular para o conteúdo

O setor lácteo gaúcho ganhou uma nova ferramenta de embasamento para tomadas de decisão. A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) divulgou, na manhã desta quinta-feira (26), um conjunto de dados referentes ao setor em cinco áreas: vendas, compra de insumos, compras de bens de capital e valor adicionado. Dando seguimento a uma aproximação com o setor produtivo, o governo de Eduardo Leite comprometeu-se a realizar atualizações trimestrais e dialogar com o setor sobre os dados obtidos.

O levantamento indicou que a indústria láctea do Rio Grande do Sul alcançou R$ 16,87 bilhões em vendas nos últimos 12 meses. O total aponta um aumento de 6,6% em relação ao período anterior, quando foram alcançados R$ 15,82 bilhões na comercialização. Quanto ao destino, a maior parte da produção foi comercializada para outras unidades da federação (56,7%), enquanto as vendas internas restaram na segunda posição (41,3%) e as exportações em terceiro (2,0%). Mesmo com uma participação muito pequena, houve um crescimento superior a 300% nos valores exportados, de R$ 76 milhões para R$ 341 milhões nos últimos 36 meses.

Os dados da Sefaz expuseram em números a dificuldade criada pelo Fator de Ajuste de Fruição (FAF). Ao divulgar balanço de compra de parte dos insumos necessários para a industrialização, a Sefaz indicou que, nos últimos 12 meses, as aquisições representaram R$ 15,53 bilhões, com aumento de 4,8% quando comparado aos 12 meses anteriores, quando foram R$ 14,82 bilhões. O valor inclui diferentes insumos, entre eles itens como embalagens, onde indicou-se aquisições 100% fora do RS. "Precisamos fazer em outros estados a compra de insumos que não são produzidos no Rio Grande do Sul. Por isso o nosso pleito pela revisão do FAF”, argumentou o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini. O assunto já está sendo tratado pelo governo. Conforme o auditor fiscal Giovanni Padilha, coordenador do Desenvolve RS, está prevista para o dia 20 de fevereiro a divulgação de relatório com os reflexos do FAF, que servirá de base para o governo avançar na discussão da medida solicitada pelo setor lácteo.

O presidente do Sindilat, Guilherme Portella, destacou que a divulgação dos dados é essencial para embasar o desenvolvimento do setor. Dados esses que, garantiu ele, estão muito próximos aos que vinham sendo estimados pelas indústrias para definir suas ações. “Estamos aprofundando mais o olhar sobre o nosso setor através dessa estratificação dos dados, que vamos internalizar e estudar melhor. Um dos fatores principais para desenvolver a cadeia é entender o setor, suas potencialidades e fragilidades, e elaborar planos estruturados”, assinalou.

Participando do encontro, o primeiro vice-presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou a importância da parceria com a Fazenda para o amadurecimento da cadeia, através da percepção de oportunidades. “Para o nosso setor, olhar os números de forma transparente indica que acertamos nos caminhos e, daqui pra frente, devemos lidar com as oportunidades. Somos uma indústria de céu aberto, que trabalha com produtos perecíveis e que depende muito do consumo no mercado interno, onde precisamos ser competitivos”, reforçou.

Entre os principais produtos lácteos, do volume total de leite UHT consumido pelos gaúchos, 88,4% é produzido por indústrias no Rio Grande do Sul. Em seguida, estão os cremes e natas, com 95,9% da produção no estado, e o queijo mussarela com 79,6% produzido por indústria gaúcha.

A iniciativa do governo está estruturada na Receita Estadual e tem como objetivo fortalecer a economia, através da análise de 17 setores produtivos. Os números também estão disponibilizados na Revista RS360, que pode ser acompanhada no link: https://receitadoc.sefaz.rs.gov.br/revista-rs360/revista-rs360-3%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o/. A live pode ser acessada no link: https://www.youtube.com/watch?v=8eisNOuRpN8.

Foto: Reprodução

Em parceria com o portal de notícias Milkpoint, os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) terão direito a desconto na inscrição para participar do 14º Fórum MilkPoint Mercado. No primeiro lote, com vendas até 17 de fevereiro, o bônus é de 5% sobre R$ 600. Para os demais, será de 10%, sendo que o ingresso no segundo lote custa R$ 700 e no terceiro, R$ 800. 

Com o tema "A Competitividade da Cadeia Láctea Brasileira", a atividade será realizada em Campinas (SP), no dia 22 de março. Para quem optar por participar do evento no modo presencial, o ingresso ainda dará direito ao almoço. Os ingressos podem ser adquiridos através do site: www.forummilkpointmercado.com.br.

O 14º Fórum irá discutir, ao longo de três blocos de programação, temas como o cenário do mercado lácteo, a economia brasileira com o início do novo governo e as ferramentas de otimização e os potenciais resultados na indústria de laticínios. Representantes da indústrias de insumos vão apresentar soluções para os produtores alavancarem a competitividade. E, ainda, será apresentada a plataforma do Milki que entrega mais conexão entre os players, maximizando os ganhos nas negociações das matérias-primas.


O MilkPoint Mercado precede a 10ª edição do Interleite Sul, que será realizada na cidade de Chapecó (SC), nos dias 10 e 11 de maio, reunindo produtores, técnicos e a cadeia industrial. Para mais informações acesse: www.interleitesul.com.br.

PROGRAMAÇÃO - 14º FÓRUM MILKPOINT MERCADO

Bloco 1 - Cenários de Mercado

08:30 às 08:50 - Boas-vindas e credenciamento

08:50 às 09:20 - Welcome Coffee

09:20 às 09:30 - Abertura

09:30 às 09:50 - Início de novo governo: quais os primeiros sinais para a economia brasileira em 2023?

09:30 às 10:10 - Como começamos o ano no consumo de lácteos?

10:10 às 10:20 - Espaço Patrocinador

10:20 às 10:40 - Mercado internacional: o que nos espera em 2023? Andres Padilla, Analista Sênior do Rabobank Brasil

10:40 às 11:00 - Cenários do mercado lácteo no Brasil para 2023. Valter Galan - Sócio no MilkPoint Mercado

11:00 às 11:30 - Perguntas e Discussões. Andres Padilla, Analista Sênior do Rabobank Brasil. Valter Galan - Sócio no MilkPoint Mercado

Bloco 2 - Competitividade na Indústria

11:30 às 11:50 - Ferramentas de otimização e os potenciais resultados na indústria de laticínios

11:50 ás 12:10 - Commodities vs Especialidades: desafios da gestão de margens e volumes na indústria de laticínios?

12:10 às 12:40 - Perguntas e Discussões

12:40 às 14:00 - Almoço e networking

Bloco 3 - Competitividade na Produção de Leite

14:00 às 14:20 - Milki: como a plataforma já tem ajudado a melhorar a inteligência comercial das empresas? Vinícius Pimenta D. R. Nardy - Head de Negócios do MilkPoint Mercado

14:20 às 14:40 - Leite vs outras atividades: como está o leite hoje e quais são os índices médios para uma competitividade de longo prazo?

14:40 às 15:00 - Espaço Patrocinador

15:00 às 16:00 - Pitchs de indústrias de insumos para produtores: o que a indústria de insumos tem no pipeline para aumentar a competitividade do produtor brasileiro?

16:00 às 16:30 - Milkbreak

16:30 às 17:10 - Pitchs de indústrias de insumos para produtores: o que a indústria de insumos tem no pipeline para aumentar a competitividade do produtor brasileiro?

17:10 às 17:40 - Perguntas e Discussões. Vinícius Pimenta D. R. Nardy - Head de Negócios do MilkPoint Mercado

17:40 às 17:50 - Conclusões finais e encerramento

 

Representantes dos setores do leite, carne bovina, suínos e aves, apresentaram demandas ao Governo do Estado, em café da manhã realizado nesta quinta-feira (19/01), chamando atenção para urgência de uma revisão da tributação no Rio Grande do Sul, em especial a suspensão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF). As lideranças do agro também pediram incentivo à irrigação de forma a garantir produção e abastecimento de milho. O governador em exercício, Gabriel Souza, reiterou o posicionamento do governador Eduardo Leite, que está no Fórum Econômico Mundial, de compilar as demandas gerais do setor e as específicas de cada área a fim de dar um encaminhamento que fomente o desenvolvimento do Estado. Acompanhado dos secretários de Estado Marjorie Kauffmann, do Meio Ambiente; Giovani Feltes, da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação; Ronaldo Santini, do Desenvolvimento Rural; Ernani Polo, do Desenvolvimento Econômico, e Ricardo Pereira, subsecretário da Receita Estadual, o governador em exercício ouviu atentamente cada setor. “A grande tarefa é organizar as pautas para que as secretarias possam explorá-las e encaminhar soluções”, pontuou Souza.

Sobre a questão tributária, em especial em relação ao FAF, pontuou que, agora – passado um ano da implementação da medida – o governo irá avaliar seus impactos para promover eventuais ajustes e aprimoramentos. A necessidade de incentivar a competitividade do setor lácteo foi pautada pelo presidente do Sindilat RS, Guilherme Portella. “Precisamos ser competitivos. Esse custo tributário adicional impede o equilíbrio em relação a outras empresas do Centro do país. Equidade é essencial para a produção de um estado onde se consome apenas 40% do leite que se produz”. O potencial produtivo da cadeia foi reforçado por outros representantes do setor presentes ao evento. Apesar da redução no número de produtores de leite no campo, o RS manteve o patamar de volume produzido. “Isso significa que os nossos produtores produzem bem leite, têm genética, têm manejo, têm know how para produzir. Então precisamos conquistar mercados”, reconheceu Souza, acrescentando que a abertura de novas frentes está “no nosso radar” do governo.

O secretário executivo do Sindilat RS, Darlan Palharini, lembrou da importância de agilizar a liberação de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite), que se destina a ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite. A ideia é que os recursos – cujos aportes estão congelados há anos – viabilizem projetos que contribuam com maior competitividade do produtor de leite gaúcho e na divulgação de campanhas para a defesa e o aumento do consumo de lácteos.

Participaram do encontro representantes do Fundesa, Asgav, Conagro, Sips, Sicadergs e Apil, além do deputado Elton Weber.

Crédito: Grasiela Duarte

Previsão meteorológica para áreas agrícolas na primeira quinzena do ano | CBQL | Diretor da Epagri é eleito para a presidência do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite | RS tem 23 municípios em situação de emergência

Clique aqui e leia as matérias na íntegra.

O Governo do Estado fixou em R$ 24,7419 o valor da Unidade Padrão Fiscal (UPF-RS) em 2023. A nova tarifa teve um aumento de 5,89% em relação a 2022 e foi publicada no Caderno do Governo (DOE) do Rio Grande do Sul na terça-feira (27/12). A variação do indexador regulado pelo Estado consta na Instrução Normativa 110/22, que entrará em vigor a partir do dia 1º de janeiro, alterando os valores que devem ser recolhidos pelo setor lácteo gaúcho através do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite).

A taxa do Fundesa ficou definida em R$ 0,001534 por litro industrializado em 2023. Deste total, 50% será descontado na nota de compra de leite pago aos produtores, o que equivale a R$ 0,000767 por litro, e 50% pelas indústrias, também no valor de R$ 0,000767 por litro. Os valores arrecadados são aplicados na indenização dos proprietários por animais identificados pelo serviço oficial e sacrificados por conta de zoonoses, tuberculose e brucelose. Além disso, financiam a promoção de ações de prevenção contra doenças infectocontagiosas, sob controle e erradicação, reconhecidas nos programas oficiais de sanidade animal. Ao todo, 10 entidades integram o Fundesa, entre elas, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

Já com relação ao recolhimento para o Fundoleite, o valor será de R$ 0,001534 por litro adquirido, apenas pela indústria, sendo que o Estado bonifica 50% desse valor em ICMS. A iniciativa tem como objetivo as ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite bovino e dos seus derivados para o aumento da competitividade do produtor de leite gaúcho e na divulgação de campanhas para a defesa e o aumento do consumo de lácteos.

Foto: Carolina Jardine

A comissão julgadora do Concurso Cultural Arte na Caixinha já definiu a lista dos estudantes vencedores da edição de Pelotas (RS).  A premiação é uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), com apoio da Tetra Pak, e realizado em parceria com a Secretaria de Educação de Pelotas.

Nesta edição, estiveram em disputa 191 trabalhos, que foram realizados por crianças do Pré II ao 5º ano, sendo 63 deles na Infantil, 79 na Júnior e outros 49 na Juvenil. Para os vencedores e segundo colocados, será fornecido um ano de leite, certificado e medalha. O primeiro e o segundo lugar ainda recebem um tablet Galaxy Tab A7. O professor responsável pela inscrição do melhor trabalho em cada categoria recebe um notebook, certificado e 12 meses de leite.
 
O concurso propõe a utilização de diferentes técnicas artesanais e artísticas em caixas de leite UHT explorando a temática “O leite na sua vida”. A ideia é fazer os estudantes soltarem a criatividade através da pintura, da colagem e do desenho, após terem participado ao longo do ano de outras iniciativas do Sindicato. “Estamos ansiosos pela chegada do momento da premiação. Os alunos de Pelotas que participaram do Projeto Na Fazenda Doce de Leite conseguiram transmitir tudo o que aprenderam em seus trabalhos no Concurso Cultural Arte na Caixinha”, destaca o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.
 

Confira os vencedores:

Categoria Infantil (Pré II e 1º ano)

1º Lugar: Sabrina Buchweitz, trabalho: Fazendinha da Sabrina, professora Elis Renata Barros Mattozo Jeske, da Emef Independência. 

2º Lugar: Pietro Aguiar Almeida, trabalho: Celeiro, professora Tatiane Chollet Amaral, da Emef Núcleo Habitacional Dunas.

3º Lugar: João Afonso Pinto Corrêa, trabalho: A fazendinha do João, professora Elis Renata Barros Mattozo Jeske, da Emef Independência. 

Categoria Júnior (2º e 3º ano )

1º Lugar: João Miguel Cardoso Sedrez, trabalho: As etapas da produção de leite,  professora Dalila da Rocha Guths, da Emef Santa Teresinha.  

2º Lugar: Martina Lopes Buchweitz, trabalho: O leite na nossa vida, professora Dalila da Rocha Guths, da Emef Santa Teresinha.  

3º Lugar: Jonas Lacerda da Silva, trabalho: Beba mais leite, professora Gisele Oliveira da Cruz, da Emef Dr. Berchon. 

Categoria Juvenil (4º e 5º ano)

1º Lugar: Quevelen Castro do Nascimento, trabalho: A Fazenda, professora Gloria Elisa Duarte Barcellos, da Emef Núcleo Habitacional Dunas.

2º Lugar: Daniele Costa Gonçalves, trabalho: Fazenda da Genoveva, professora Maria de Fátima da Silva Reis, da Emef Núcleo Habitacional Dunas.

3º Lugar:  Douglas Mickael Mailahn Kohn, trabalho: A Fazenda, professora Cleuza Regina Wetzel, da Emef Dr. Berchon. 

Imagem: Reprodução

Nove estudantes da rede municipal de ensino de Sapucaia do Sul, receberam nesta segunda-feira (12/12) os prêmios pelos trabalhos inscritos no concurso cultural Arte na Caixinha - etapa Sapucaia do Sul. A premiação inclui o fornecimento por 01 ano de uma caixa com 12 litros de leite, certificado e medalha e para os primeiros e segundos colocados, um tablet Galaxy Tab A7. O professor responsável pela inscrição do primeiro colocado de cada categoria recebeu um notebook, certificado e 12 meses de leite.

Na Categoria Infantil, o 1º lugar foi para o trabalho de Samuel Maciel da Fontoura Vicente – Leite é força – EMEF Prof Rosane Amaral Dias; e sua professora: Crisneri de Abreu Lanzarini; em 2º lugar: Alicia Pereira Lemes – Leite Ali – EMEF Prof Rosane Amaral Dias e sua professora: Crisneri de Abreu Lanzarini; e em 3º lugar: Manuela Souza da Silva – A vaquinha mumu – EMEF Prof Rosane Amaral Dias e sua professora: Crisneri de Abreu Lanzarini.

Na Categoria Júnior, o 1º lugar foi conquistado por Murilo Rosa Cardoso– O leite é a bateria que me dá energia – EMEB Alberto Santos Dumont, junto com a professora: Letícia Pereira Farias. O 2º lugar: Henrique Machado dos Santos– Leite na família – EMEF Hugo Gerdau, com a professora: Andressa Bergamo; e o 3º lugar: Nicoly Rohers Fernandes– Do campo à mesa – EMEF Hugo Gerdau, com a professora: Andressa Bergamo.

Na Categoria Juvenil, o primeiro lugar ficou com Matheus Meirelles Boardman – Fazenda do leite – EMEF Padre Reus, e sua professora: Susane Espíndola dos Santos; 2º lugar: Camila dos Santos – Vaca Mimosa – EMEF Julio Stroeher, professora: Vanessa Maria Veríssimo Schutz; e o 3º lugar: Isabelly Oliveira de Carvalho – Leite é vida – EMEF Afonso Guerreiro Lima, com a professora: Vera Beatriz Vieira Granja. 

 

Concurso movimentou as escolas municipais

O concurso cultural Arte na Caixinha, foi promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), com apoio da Tetra Pak e em parceria com a secretaria de educação de Sapucaia do Sul e recebeu 320 inscrições de trabalhos de crianças do Pré II ao 5º ano. Do total, 93 concorreram na categoria Infantil, 86 na Júnior e 141 na Juvenil. Com a temática “O leite na sua vida”, a iniciativa propôs diferentes intervenções artísticas em caixas de leite UHT, desde técnicas de pintura, colagem, desenho, grafite, entre outros.

O prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, lembrou que a cidade se uniu à iniciativa a partir da visita à Expointer, em 2022. “Levamos mais de 4 mil alunos da rede municipal de Sapucaia do Sul para assistir à peça teatral “Na Fazenda Doce de Leite”. Foi um momento mágico e que deu início a esta parceria que celebramos nesta premiação”, disse ao renovar a parceria para a edição do próximo ano. 

A secretária Municipal de Educação, Djoidy Iara Richter Felipin, apontou o envolvimento de toda a comunidade escolar no concurso Arte na Caixinha. “A parceria de pais e professores foi fundamental. Hoje é um dia especial que ficará na nossa memória. Estamos muito felizes e orgulhosos pelo desempenho e pelo comprometimento dos nossos alunos, neste que é um processo de conhecimento é, portanto, transformador e gerador de oportunidades para vida”, acentuou. 

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, destacou a grande quantidade de trabalhos inscritos e a criatividade nas peças. “Fiquei impressionado com os resultados. Recebemos lindas produções, que refletem o empenho de todos neste projeto, dos alunos e professores. Parabéns a todos participantes e premiados de hoje e um muito obrigado a todos os que embarcaram nessa ação com a gente”, apontou. 

A atividade de premiação do Leite na Caixinha aconteceu juntamente com a celebração do final de ano escolar, quando foram homenageados os alunos destaques através do prêmio Aluno Destaque Com Olhos no Futuro, realizado pela Prefeitura.

 

Fotos: Gisele Ortolan

Com a presença de autoridades, imprensa, associados e colaboradores, o presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella, agradeceu a todos que trabalham junto ao Sindilat e à cadeia do leite projetando um futuro de sustentabilidade. “É com muita convicção que digo para vocês: o Agronegócio é o futuro do desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil. Isso passa por uma produção cada ano mais eficiente, de menor impacto ambiental e alinhada com as diretrizes de um consumidor que preza pelo bem-estar animal, pela responsabilidade social e pela preservação do planeta”, destacou. A declaração foi dada durante jantar de entrega do 8º Prêmio Sindilat/RS de Jornalismo e entrega do prêmio Destaques Sindilat/RS, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, na quinta-feira (1/12).

A atuação do Sindilat foi saudada pelo governador Ranolfo Vieira Júnior, que pontuou a expressiva importância do setor lácteo no Estado, sendo atividade presente em 494 dos 497 municípios. “A produção leiteira no estado, no último ano, foi quase 4,5 bilhões litros de leite produzidos. Esses números são evidências técnicas que falam por si. Mostram a importância da cadeia do leite para o Estado do Rio Grande do Sul”, ressaltou. O governante ainda saudou os jornalistas e autoridades agraciados com as premiações.

O prêmio Destaques Sindilat/RS, foi entregue para personalidades que se destacaram com atuação em prol do desenvolvimento do setor. Receberam a honraria: Ranolfo Vieira Júnior – Governador do RS; Domingos Velho Lopes – Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural; Marjorie Kauffmann - Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura; Arthur Lemos - Chefe da Casa Civil; Alceu Moreira - Deputado Federal; Roberto Pedroso - Pesquisador e chefe geral da Empraba Clima Temperado. A distinção também será entregue a autoridades que não puderam comparecer ao evento: Eduardo Leite - Governador Eleito do RS; Covatti Filho - Deputado Federal; Zé Nunes – Deputado Estadual.

Créditos: Dudu Leal

“Propriedades certificadas para brucelose e tuberculose e planos de ação estaduais estão entre as medidas fundamentais para se conquistar a ampliação dos mercados para o leite e seus derivados”, defendeu Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) na manhã de sexta-feira (02/12). 

A manifestação aconteceu na reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira com representantes dos dos setores leiteiros dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Segundo o dirigente, a proposta está concatenada com o Plano de Ações para Eficiência e Competitividade Global do Leite, que está sendo construído pela Aliança Láctea e foi trabalhado em oficina no encontro. “Estes planos estaduais podem ser construídos com a participação de produtores, indústria e principalmente com a adesão do  Executivo, e o ideal é que estejam ajustados até o final do primeiro semestre do próximo ano. Com isso, teremos um alinhamento nas condições dos três estados e poderemos seguir nas questões mais objetivas para se ampliar o comércio do leite para o Brasil e Exterior”, assinalou. 

Airton Spies, coordenador geral da Aliança Láctea Sul Brasileira, reconhece que é longo o caminho para se assegurar a competitividade do leite e seus derivados a fim de alcançar mercados maiores, mas que o leite tem condições de assumir um posto como produto de exportação brasileiro. “É desafiador, mas com certeza o leite está em uma era em que já se pode olhar para o futuro. Há uma cadeia produtiva e um setor competitivo e, vencidas as dificuldades, poderemos furar o teto, expandindo nosso comércio para além do mercado interno, assim como foi conseguido com o gado, setor em que o Brasil é atualmente o maior exportador no mundo. O leite é forte candidato para também fazer bonito no mercado mundial”.

No Plano de Ações para Eficiência e Competitividade Global do Leite a Aliança Láctea Sul Brasileira trabalha com o debate de soluções para uma lista de 10 itens que são gargalos para o crescimento. Eles partem do alto preço da produção, baixa eficiência produtiva no campo e na qualidade de rendimento médio do leite. Passam pela logística, que é cara e ineficiente, pela alta volatilidade dos preços e pela falta de energia trifásica e de internet no campo. 

A próxima reunião ordinária da Aliança Láctea Sul Brasileira será dia 15 de março, sob responsabilidade do Rio Grande do Sul e também será realizada no formato online e presencial.

FOTO: Reprodução

O papel da imprensa na divulgação de temas e da realidade do setor lácteo gaúcho foi reconhecido, nesta quinta-feira (1/12), com a entrega do 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo. O evento realizado no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, contou com a presença do governador do Estado, Ranolfo Vieira Júnior, além de secretários de Estado e de municípios do RS, prefeitos, deputados e associados do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS). Foram conhecidos os melhores trabalhos na categoria Online, Eletrônico e Impresso.

O presidente do Sindilat/RS Guilherme Portella, valorizou a presença de todos e o acompanhamento que é realizado pela imprensa. “Aos integrantes da imprensa e finalistas do prêmio Sindilat, obrigado pelo empenho e compromisso com o bom jornalismo, vocês são agentes de desenvolvimento e educação no campo”, destacou.

Na Categoria Eletrônico o primeiro lugar ficou com Débora Padilha de Oliveira e equipe, da RBS (Caxias do Sul/RS). Na On-line, venceu Camila Pessôa, do Correio do Povo (Porto Alegre/RS). O melhor trabalho Impresso foi de Nereida Vergara, do Correio do Povo (Porto Alegre/RS). Os primeiros colocados receberam troféu do Prêmio Sindilat/RS de jornalismo e um celular Iphone. Confira lista completa abaixo.

8º Prêmio Sindilat de Jornalismo

Categoria Eletrônico
1º Lugar: Débora Padilha de Oliveira e equipe – RBS (Caxias do Sul/RS)
Trabalho: Receita bicentenária de queijo garante venda de quem mora na Serra
2º  Lugar: Gabriela Vaz Garcia e equipe – RBS (Bento Gonçalves/RS)
Trabalho: Saiba como é feito o queijo colonial em Carlos Barbosa
3º Lugar: Elizângela Maliszewski e equipe – Canal Rural (Canoas/RS)
Trabalho: Guardiãs do Leite

Categoria Impresso
1º Lugar: Nereida Vergara - Correio do Povo (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Produção de queijo ganha força em solo gaúcho
2º Lugar: Leonardo Gottems do Santos – Revista A Granja (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Ânimo Azedando – A realidade do segmento leiteiro brasileiro
3º Lugar: João Carlos de Faria – Revista Balde Branco (São Paulo/SP)
Trabalho: Clima e custos altos afetam produção de leite no RS

Categoria On-line
1º Lugar: Camila Pessôa – Correio do Povo (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Atividades da Expointer aproximam crianças da produção leiteira
2º Lugar: Patrícia da Silva Feiten – Correio do Povo (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Agroindústrias crescem e aparecem
3º Lugar: Leandro Augusto Hamester – Site Cooperativa Languiru (Teutônia/RS)
Trabalho: Pró-leite – Cooperativa lança programa de suporte aos produtores de leite

Crédito: Dudu Leal