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03/01/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de janeiro de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.814


GDT - Global Dairy Trade
 
 

As informações são do Global Dairy Trade, adaptadas pelo Sindilat/RS


Previsão meteorológica para áreas agrícolas na primeira quinzena do ano

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas significativas em grande parte do País (tons em vermelho e rosa), além da faixa desde o noroeste da Região Norte, passando por áreas da parte central do País até o leste da Região Sudeste, ocorridos principalmente devido à formação de um canal de umidade que contribui para ocorrência das chuvas (figura 1).

Por outro lado, na costa leste do Nordeste e o estado do Ceará, além de áreas da Região Sul, a previsão é de pouca chuva (tons em azul no mapa).
 
Previsão por região (2/01/2023 até 09/01/2023)

No Norte do Brasil, podem ocorrer volumes de chuva maiores que 60 milímetros (mm) em grande parte da região, com acumulados que podem ultrapassar 100 mm em áreas centrais do Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins. Nas demais áreas, os volumes será menor (cerca de 30 mm). 

No Nordeste, os maiores acumulados de chuva devem se ocorrer na região do MATOPIBA (área que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) além do extremo sul da Bahia e de Sergipe, com volumes maiores que 50 mm. Enquanto na costa leste da região até o estado do Ceará, há previsão de baixos acumulados de chuva, podendo ser menor que 30 mm.

No Centro-Oeste, há previsão de grandes volumes de chuva, maiores que 80 mm, e que podem ultrapassar 150 mm em grande parte de Goiás e norte do Mato Grosso. No leste do Mato Grosso do Sul, os volumes não devem passar de 70 mm.

Já no Sudeste, as chuvas mais volumosas ficarão concentradas em áreas do centrossul de Minas Gerais, norte de São Paulo e Rio de Janeiro, com volumes que podem ultrapassar os 150 mm. No noroeste de Minas Gerais, Espírito Santo e áreas centrais de São Paulo, os volumes podem ser maiores que 60 mm. No entanto, no nordeste de Minas Gerais, haverá baixos acumulados de chuva no início da semana.

Por fim, no Sul do País, no início da semana, uma massa de ar quente e úmida provocará chuvas na região, maiores que 50 mm principalmente no noroeste do Paraná e oeste de Santa Catarina. Entre segunda-feira (2/1) e Terça-feira (3/1) um sistema frontal se configura e se desloca em direção ao oceano Atlântico, com possibilidade de pancadas de chuva na região, e, predomínio de tempo seco e sem chuvas nos dias seguintes.

Figura 1: Previsão de chuva para 1ª semana (2 e 9/01/2023).

Ainda conforme o Inmet, entre os dias 10 e 18 de janeiro de 2023, a previsão indica acumulados de chuva significativos, maiores que 50 mm, em grande parte da Região Norte, Centro-Oeste, centrossul do Maranhão e Piauí, na costa leste e faixa norte da Região Nordeste, além do sul da Região Sudeste. Já no leste do Amapá, os volumes de chuva podem ultrapassar 100 mm (figura 2). Já no interior das regiões Nordeste e Sul, são previstos volumes abaixo de 40 mm. 

Previsão por região (10/01/2023 até 18/01/2023)

Para o Norte, são previstos acumulados maiores que 50 mm em praticamente toda a região, com exceção do leste do Amapá, onde há previsão de grandes volumes de chuvas, podendo superar os 100 mm. 

No Nordeste, a chuva mais volumosa ficará concentrada em áreas do Maranhão e Piauí, além da costa leste e faixa norte da Região Nordeste, com acumulados que superiores a 50 mm. Nas demais áreas, podem ocorrer baixos volumes de chuva (menor que 40 mm).

No Centro-Oeste, a previsão é de volumes de chuva maiores que 50 mm em grande parte da região, podendo ultrapassar 90 mm no norte do Mato Grosso e de Goiás.

Já no Sudeste, os maiores acumulados de chuva podem ocorrer em grande parte de São Paulo e centrossul de Minas Gerais, com valores superiores a 90 mm. Nas demais áreas, os volumes de chuva não devem ultrapassar 60 mm.

No Sul, a previsão indica maiores volumes de chuva no nordeste do Paraná, com volumes chegando a 90 mm. Nas demais áreas, baixos acumulados de chuva, que não deve ultrapassar 50 mm.

Figura 2: Previsão de chuva para 2ª semana (10 e 18/01/2023).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia, adaptadas pela equipe MilkPoint.

CBQL | Diretor da Epagri é eleito para a presidência do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite
 
O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Epagri, Vagner Miranda Portes, é o presidente eleito do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite (CBQL).
 
A eleição se deu em assembleia geral da instituição, realizada nesta quarta-feira, 28. Ele assume o cargo para o mandato 2023/24.
 
O CBQL é uma entidade civil, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, de caráter representativo e não governamental. Congrega pessoas físicas e jurídicas que trabalham ou têm interesse pelo setor de leite e derivados no Brasil. Foi fundado em 1999 por pesquisadores, representantes da indústria, professores universitários e outros profissionais interessados em promover a qualidade dos lácteos produzidos no território nacional.
 
Vagner explica que a missão do CBQL é promover a qualidade do leite e derivados no Brasil, “dentro de um rigor científico, com muita responsabilidade social”. Assim, a entidade se propõe a ser um fórum permanente para fornecer e motivar o estabelecimento de mecanismos para promoção da qualidade do leite e derivados no País, sempre zelando pela sanidade dos alimentos lácteos e pela sustentabilidade da cadeia produtiva.
 
Ao compor a chapa que concorreu à diretoria 2023/23 do CBQL, Vagner afirma que primou pela representatividade, tanto em termos de distribuição geográfica, como em termos dos elos da cadeia produtiva do leite. Assim, a nominata da nova diretoria, que pode ser conferida ao final desta matéria, dispõe de representantes de vários Estados, bem como de membros da indústria, de empresas, de universidades e pesquisadores. “Tentamos trazer todos os elos da cadeia produtiva do leite, com representatividade dentro dessa nova gestão”, declara Vagner.
 
Além de Vagner, a nova diretoria do CBQL conta com outros nomes de Santa Catarina. André Thaler Neto, diretor da UDESC/CAV, vai assumir a vice-presidência. Para o cargo de primeiro diretor de apoio à gestão foi indicado Leonardo Cardozo Leite, que representa a Ordemilk, empresa catarinense que produz equipamentos para esta cadeia produtiva. Por fim, Tiago Celso Baldissera, pesquisador da Epagri, é um dos novos conselheiros suplentes da instituição.
 
Vagner avalia que ter novamente o CBQL sob a presidência de um catarinense representa muito para o Estado, já que Santa Catarina tem uma das maiores bacias leiteiras do país, além de o alimento ser o quarto em importância na composição do nosso Valor Bruto de Produção (VBP). O novo presidente lembra ainda da importância social do leite para Santa Catarina, cujo meio rural é composto basicamente por pequenas propriedades. “Então, o leite promove distribuição de renda para a maioria dos municípios”, descreve.
 
“Também será um momento crucial para o Estado discutir assuntos importantes e pertinentes em relação à qualidade do leite”, pondera Vagner. Ele lembra que Santa Catarina vende leite para outros estados do País, então, é fundamental que esteja à frente nas discussões, mas que também operacionalize a qualidade do leite a nível estadual.
 
“A exportação de lácteos é sempre presente nas discussões do setor em Santa Catarina, porém, a base para que se possa pensar nisso é a qualidade do leite”, declara o diretor da Epagri. Ele entende que ter a gestão do CBQL no estado vai propiciar ações para operacionalizar a qualidade do leite catarinense, para que, num futuro próximo, possamos pensar em exportar leite para outros países. Santa Catarina já vende para outros estados do Brasil entre 40% a 50% de sua produção. “Temos leite disponível para exportação, porém, precisamos evoluir na qualidade, para que possamos ser competitivos no comércio mundial”.
 
Vagner relata que a gestão 2023/24 do CBQL tem o intuito de retomar os comitês técnicos. “Um comité técnico que será instalado o mais breve possível será o de equipamentos e acessórios”, coloca. Ele disse que sua diretoria também vai trabalhar a sustentabilidade dessa cadeia produtiva, pensando em trabalhar o balanço de carbono como indicador da qualidade do leite, por exemplo. Mas, na opinião do novo presidente, o grande desafio da gestão será a realização do X Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite, que acontece no ano de 2024, em Santa Catarina. “Vamos fazer um grande evento”, conclui.
 
Chapa CBQL Gestão 2023-2024
 
Diretoria Executiva:
 
Diretor-Presidente: Vagner Miranda Portes – Epagri (SC)
Vice-Presidente: André Thaler Neto –UDESC/CAV (SC)
1° Diretor de Apoio à Gestão: Leonardo Cardozo Leite – Ordemilk (SC)
2° Diretor de Apoio à Gestão: José Carlos de Figueiredo Pantoja – UNESP/FMVZ (SP)
1° Tesoureiro: José Augusto Horst Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH – PR)
2° Tesoureiro: Alessandro De Sá Guimarães – Embrapa Gado De Leite (MG)
1° Diretor Secretário: Altair Antônio Valloto APCBRH (PR)
2° Diretor Secretário: Vivian Fischer – UFRGS (RS)
 
Conselho Fiscal Efetivo:
 
1. Clarice Gebara M. S. Cordeiro – EVZ/UFG (GO)
2. Mônica Maria Oliveira Pinho Cerqueira – UFMG (MG)
3. Rodrigo de Almeida – UFPR (PR)
 
Conselho Fiscal Suplente
1. Selvino Giesel – Aurora/presidente do Sindileite (SC)
2. Tiago Celso Baldissera – Epagri (SC)
3. Adriano Henrique do Nascimento Rangel – UFRN (RN)
 
As informações são do Edairy News


Jogo Rápido 

RS tem 23 municípios em situação de emergência
Até o final de semana, eram 23 os municípios gaúchos que haviam decretado situação de emergência em razão da estiagem, de acordo com dados da Defesa Civil. As prefeituras de Joia e Paraíso do Sul foram as últimas a recorrer à medida, na sexta-feira (30). Do total de cidades, sete já tiveram seus decretos homologados pelo governo do Estado. Entre estas, Tupanciretã, primeira a protocolar o pedido no Sistema Integrado de Informações de Desastres (S2ID) da Defesa, já teve a situação reconhecida pela União. O decreto de emergência é usado quando o município enfrenta algum tipo de desastre que comprometeu parcialmente sua capacidade de resposta. A aprovação do documento nas esferas estadual e federal é necessária para que as prefeituras recebam benefícios de ajuda humanitária. Também é requisito para que agricultores e pecuaristas das regiões atingidas possam refinanciar dívidas relativas a financiamentos agrícolas. (Correio do Povo)


 
 
 

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