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30/04/2015

11212294 769663123148112 404225362 nO Workshop “Avaliação de Risco" promovido pela parceria ABLV & G100 sob patrocínio da empresa de embalagens cartonadas SIG Combibloc, foi realizado nessa terça-feira (29/04), em Passo Fundo/ RS . Na oportunidade, os participantes receberam uma cartilha lida e discutida detalhadamente com a ajuda da empresa de consultoria "Gestão Láctea".

O workshop também contou com a palestra do chefe do Laboratório de Qualidade do Leite da Embrapa Gado Leite – CNPGL, Marcelo Bonnet, que fez explicações sobre o leite no estado do Rio Grande do Sul. O diretor executivo do Sindilat, Darlan Palharini, relatou sobre os projetos técnicos voltados para apoiar as empresas e os produtores nas questões de segurança alimentar ao longo da cadeia láctea. Ele detalhou os projetos que se encontram em andamento.

O Workshop “Avaliação de Riscos“ teve a presença de 110 técnicos das empresas e cooperativas dos laticínios do Rio Grande Do Sul e de Santa Catarina. Os técnicos dos laticínios presente são responsáveis sobretudo pela compra e recepção de leite que chegam às indústrias e cooperativas. Outros workshops serão desenvolvidos no interior de São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte e Garanhuns (PE). (Terra Viva)

29/04/2014

O desequilíbrio entre exportações e importações de produtos lácteos no primeiro trimestre do ano acendeu o que o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, define como “alerta do setor”, que vai pedir “medidas corretivas” às autoridades.

Será mobilizada a bancada gaúcha para pedir ao governo federal que dificulte a entrada do produto no mercado interno ou busque mais alternativas para vender o excedente no exterior. Levantamento de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior feito pelo Sindilat mostra que, no primeiro trimestre deste ano, o Brasil importou 28,8 milhões de quilos de lácteos, ao custo de 100,5 milhões de dólares, volume e valores superiores aos 22,5 milhões de quilos e 95,5 milhões de dólares do mesmo período de 2014.

Ao mesmo tempo, as exportações foram bem menores e decrescentes, caindo de 21,7 milhões de quilos, com ingresso de 78,7 milhões de dólares, para 13,9 milhões de quilos a 51,8 milhões de dólares. Guerra observa que o Brasil produz mais de 36 bilhões de litros de leite por ano e está no caminho de se tornar autossuficiente e exportador, situação que não combina com os atuais números da balança comercial.

Para o dirigente, essas importações acabam desregulando o mercado interno, tirando a margem da indústria e prejudicando os produtores também. “Entendemos que está entrando mais do que é preciso e tem que haver controle”, ressaltou.

Segundo Guerra, no mercado interno o preço do leite longa vida reagiu e o do leite em pó ainda precisa melhorar. “Entrando produto de fora aumenta a oferta e fica difícil recuperar o preço”, salienta. “Os órgãos brasileiros têm que trabalhar protegendo a cadeia láctea brasileira”, reiterou Guerra. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, considera a questão “muito preocupante”, pois entende que ampliar importações no momento em que há crescimento na produção significa dificultar o escoamento do produto em todo o país.

A situação é mais crítica para o Rio Grande do Sul, que envia 60% de sua produção para outros estados e para fora do país. As compras no exterior, mesmo que feitas por outros estados, dificultam a circulação do produto gaúcho. Polo frisa que é preciso conscientizar o governo brasileiro da importância que o setor leiteiro tem na economia do país e da necessidade de reduzir a importação. (Correio do Povo)

volume

Tabela Importação/Exportação 1º Trimestre 2014/2015 em Volume (litro):

volume dois

Dias de produção do RS correspondente à diferença exportação/importação:

volume tres

Dados: MDIC

29/04/2015

leiteee2Ferramenta de planejamento vai ajudar pequenos produtores a melhorarem a gestão da produção de leite Ribeirão Preto/SP Mais uma vez o Sebrae estará presente na Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola, que será realizada em Ribeirão Preto/SP, este ano entre 27 de abril a 01 de maio. Desta vez, a instituição vai lançar o Planeja Leite, uma ferramenta de gestão da produção leiteira que será oferecida a pequenos produtores rurais.

Composto por um painel visual, por uma oficina presencial de quatro horas e uma consultoria de duas horas, o Planeja Leite vai ajudar os produtores a se planejarem e fazerem a gestão da produção leiteira. O lançamento oficial da ferramenta será na quarta-feira, 29 de maio, 14h, no estande do Sebrae¬ com a participação do presidente da instituição, Paulo Skaf.

O painel visual aborda nove temas: expectativa do produtor com relação ao faturamento, composição do rebanho, questões referentes à área de pastagem do gado e da recria no verão e no inverno, além de relacionar as áreas necessárias para pastagem e as de lavoura para alimentação dos animais; quais os resultados a serem alcançados, as lições aprendidas e próximos passos. É um quadro completo e didático que o produtor preenche com papéis adesivos.

A oficina presencial explica como funciona o quadro e como deverá ser preenchido. Aborda essencialmente a importância do planejamento contínuo e que esteja de acordo com as expectativas do produtor. Permitirá a análise dos resultados, das necessidades e ajustes que devem ser realizados para a manutenção e crescimento da produção leiteira. Já a consultoria, deverá ser realizada após a oficina.

Com o quadro preenchido, ele será reajustado com a ajuda de um consultor para que esteja de acordo com a capacidade produtiva de cada propriedade. “No Produza Leite são tratados também itens zootécnicos a partir de uma meta financeira estimada, porém factível para se alcançar, com auxílio de outras ferramentas do portfólio, além de dar margem para avaliar o impacto das novas tecnologias na produção”, explica Bruno Caetano, superintendente do Sebrae.

Depois de apresentado na Agrishow, o Planeja Leite estará disponível nos escritórios regionais do Sebrae¬ espalhados em todo estado de São Paulo. Informações pelo 0800 570 0800. (Terra Viva)

29/04/2015

070621142235341Ao buscar alternativas para diversificar a produção na propriedade da família, o produtor Hélio da Rosa optou pela produção leiteira. Para tanto, o agricultor buscou o auxílio da Emater/RS¬Ascar com a intenção de investir na produção de leite a base de pasto.
A família, residente na localidade de Rincão dos Corrêas, interior do município de Estrela Velha, sempre teve no tabaco a principal fonte de renda e buscando a diversificação, destinou 5,5 hectares da propriedade rural para o cultivo de pastagem para os animais, utilizando o sistema voisin. A família possui atualmente 12 vacas em lactação e espera aumentar o rebanho para 16 com as novilhas que estão em época para parir.

A propriedade rural da família possui uma área total de 31,6 hectares, em que são produzidos, além do fumo, feijão, soja, milho em grão e, para a pastagem, milheto, aveia e sorgo.

O técnico em agropecuária da Emater/RS¬Ascar, Fernando Redin, expõe que a família e os extensionistas têm realizado atividades na propriedade com o objetivo de aumentar a área destinada à pastagem e futuramente implantar um sistema de irrigação para garantir a qualidade do pasto durante todo o ano. "O agricultor nos relata que além de ser um alimento para a família, o dinheiro arrecadado com a comercialização do leite garante a compra de outros alimentos necessários para o sustento da família, sem depender do dinheiro das culturais anuais para isso", relata o extensionista.

Ainda segundo o extensionista, no município existe atualmente uma associação de produtores de leite que conta com 110 integrantes, e a produção supera os 400 mil litros por mês. "O leite além de ser alimento é uma ótima fonte de renda para os agricultores e a atividade não requer tanto o uso de agrotóxicos, como as outras culturas anuais", finaliza Redin. (Emater)

3ºanoCom o objetivo de discutir o tema Sucessão da Propriedade Rural, a Emater, em parceria com a Embrapa Pecuária Sul e a prefeitura, realizou uma palestra recente para jovens provenientes do meio rural. O evento aconteceu durante a Mostra Agropecuária, que comemora os 15 anos de emancipação do município.

Para iniciar a atividade, o sociólogo da Embrapa Pecuária Sul, Jorge Sant'Anna, falou sobre os aspectos que envolvem a decisão do jovem permanecer na atividade rural, ou ir buscar outras experiências no meio urbano. Para Sant'Anna, muitos fatores podem contribuir para que o jovem continue no meio rural. Ele acredita que melhorar as condições de renda e trabalho, através de ciência e tecnologia, é um ponto que deve ajudar. "O meio rural não precisa ser atrasado, explorador e precário", diz. Segundo ele, outra questão que deve ser pensada pelo governo é o desenvolvimento de políticas públicas que auxiliem na conquista de crédito, acesso à comunicação, como internet e telefonia móvel de qualidade. "É preciso haver uma mudança de mentalidade.

A sucessão rural, muitas vezes, envolve pensar na morte de um ente querido, e isso acaba sendo um tabu. Também acaba mexendo com o poder paternal, pois para ela transcorrer com naturalidade é preciso que o chefe da família perca seu poder ou pelo menos passe a dividi-lo com o mais jovem", explica o sociólogo. De acordo com Sant'Anna, a propriedade rural precisa começar a ser vista como uma empresa familiar. "Começar a enxergar a produção rural através da perspectiva moderna da teoria da administração pode fazer com que a sucessão seja um assunto debatido com mais facilidade", conclui ele.

Após a palestra do sociólogo, o público foi divido em dois grupos para realizar uma técnica de representação teatral. Um deles desenvolveu uma situação em que um dos filhos da família deveria ter o desejo de permanecer na propriedade. No outro, os jovens possuíam o desejo de partir para o meio urbano. Nas duas situações os participantes apresentaram os motivos para cada uma daquelas escolhas serem feitas, através de diálogos teatrais. Atividade terminou com uma mesa redonda sobre o tema, onde o público presente expôs suas histórias e discutiu sobre os fatores expostos.

Para a extensionista de bem-estar social da Emater, Luana Alves, a discussão do tema é importante. De acordo com ela a constante evasão rural desperta a preocupação com o futuro da produção de alimentos. (Jornal do Comércio)

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, participou nesta terça-feira (28/4) do workshop ABLV&G100 sobre avaliações de risco, na Universidade de Passo Fundo. Acompanharam o dirigente o secretário executivo, Darlan Palharini, e a consultora de Qualidade do sindicato, Letícia Vieira Cappiello.

 

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Guerra elogiou a iniciativa por abordar a qualidade do leite, um assunto de interesse da cadeia produtiva que tem como destinatário final os consumidores. No evento, ele comentou sobre os vários projetos em que o Sindilat está envolvido em busca da qualidade constante do leite.

Entre os projetos estão os que visam a utilização de equipamentos eletrônicos na coleta e medição de vazão do leite. A Cooperativa Santa Clara e a CCGL relataram suas experiências em relação a essa tecnologia.

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O presidente, que destacou a agenda positiva do setor lácteo, lembrou que o Mapa tem dado destaque ao leite do Rio Grande do Sul, tido como o mais controlado e monitorado do país, e por isso mesmo apontado como de qualidade superior. O workshop lançou, como disseram os organizadores, "um olhar rigoroso sobre a origem, coleta, análise e seleção da matéria-prima desde a fonte até a plataforma da indústria". O evento encerrou-se no início da noite. (ComEfeito Comunicação Estratégia)

27/04/2015

68Discutir o diagnóstico de brucelose animal e conhecer as políticas atuais sobre a doença são os objetivos do encontro sobre brucelose animal programado para o próximo dia 30 de abril. O evento é uma promoção do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com apoio da Supervisão Regional de Santa Maria do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Secretaria da Agricultura e Pecuária.

A programação inicia às 8h da manhã da próxima quinta-feira e prossegue durante todo o dia, no auditório Audimax, na UFSM. O professor da UFSM, Geder Paulo Herrmann, abre as palestras apresentando O Projeto de Diagnóstico de Brucelose Animal. A palestra sobre desempenho de teste de brucelose será apresentada pela médica veterinária Alessandra Lopes Goelzer, e o representante da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), Edemundo Gressler, irá encerrar as atividades da manhã falando sobre a percepção do Programa Estadual de Sanidade Ovina (PROESO) pelos criadores.

Pela parte da tarde, os fiscais agropecuários da SAP, Ivo Kohek Júnior e Gisane Lanes de Almeida, irão falar sobre epididimite ovina, PROESO e sobre ações de controle da tuberculose e brucelose no Estado. O médico veterinário Rafael Martins, representante do Ministério da Agricultura, irá encerrar os debates com uma palestra sobre a situação do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) e sobre brucelose ovina.

O público alvo do evento, que terá uma carga horária de oito horas, são médicos veterinários, secretários de agricultura dos municípios do Corede Central e alunos do curso de medicina veterinária. (Assessoria de imprensa da Secretaria da Agricultura e Pecuária/ DDA / Região Central)

27/04/2015

68O aprendizado associado a momentos de lazer e divertimento é o diferencial proposto pelo segmento de turismo pedagógico, que tem crescido no mercado brasileiro focado no desenvolvimento de novas empresas no trade. Projetos como o implementado pela Fundação Turística de Joinville, ligada à prefeitura do município catarinense, oferecem a crianças e adolescentes a oportunidade de vivências diversas no campo, enquanto abrem as portas para uma fonte de renda extra entre os agricultores, fomentando também o destino, que é mais conhecido nacionalmente por sua atividade industrial.

“Há muito tempo que viver só do plantio já não é suficiente para sustentar toda a família”, explica o turismólogo Henrique Menestrina, filho de arrozeiros que, junto com o pai, José Menestrina, cumpre a rotina de receber grupos de escolas e da terceira idade, entre outros, em visita à propriedade rural. Ele admite que investir nesta atividade foi a forma encontrada pela família para permanecer no campo. “Hoje em dia, este é nosso principal negócio. Iniciamos no segmento de turismo rural há mais de uma década, mas o movimento começou a ficar forte somente há cinco anos.” A virada que garantiu o da empreitada está vinculada ao projeto Viva Ciranda, criado pela Fundação Turística de Joinville em 2010. A iniciativa do poder público literalmente transformou 14 propriedades da área rural do município em salas de aula ao ar livre.

Ali, alunos de escolas públicas de ensino Fundamental e Médio aprendem a manter contato com a natureza e a respeitar o meio ambiente e os animais. Os atrativos do projeto incluem cenários que vão desde quedas d’água cercadas por orquídeas e pássaros em meio à Mata Atlântica, passando por riachos, mirante para a Serra do Mar, montanhas, cachoeiras e vastos arrozais.

 

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No caminho, as crianças estudam sobre hortas orgânicas e interagem com diversos tipos de flores e animais, cruzando trilhas ecológicas e consumindo produtos caseiros e café colonial. Abordados previamente na escola, os temas de aprendizado dos passeios incluem ainda o estudo de pequenos bichos, aves exóticas, abelhas e mel, ervas medicinais, águas e nascentes, e tratamento ecológico de esgoto. Depois da visita às propriedades rurais, estes assuntos são novamente desenvolvidos pelos professores, desta vez de forma mais aprofundada, com direito a testes e provas para avaliar o aproveitamento da atividade entre os alunos. A pedagoga e coordenadora do Viva Ciranda, Anelise Falk, conta que, em 2011, a Fundação Turística de Joinville recebeu incentivo de R$ 130 mil do Ministério do Turismo para a viabilização e desenvolvimento do projeto.

Com este dinheiro, foi possível produzir material de divulgação e pedagógico, além de capacitar os produtores, que viajaram para a França e acompanharam, por 10 dias, o modelo de trabalho com turismo pedagógico entre os agricultores locais e estudantes
franceses. “O programa em Joinville foi muito bem estruturado, tanto que disponibiliza até jogos lúdicos sobre todos os temas desenvolvidos nos passeios, evitando o cancelamento de visitas em dias de chuva, quando não é possível desbravar as propriedades”, comenta Anelise.

Somente no ano passado, cerca de 25 mil visitantes passaram pelas 14 propriedades rurais parceiras do projeto Viva Ciranda, sendo que 70% deste público foi de estudantes de diversos níveis, desde o jardim de infância até a universidade. “Deu tão certo que já recebemos inclusive visitas técnicas de secretarias de Turismo de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e de estados da região Norte, que vieram conhecer nosso trabalho para reproduzir o modelo”, comemora a coordenadora do Viva Ciranda.

“É bom para a economia da cidade, e também vira uma outra fonte de renda para quem depende da atividade agrícola”, avalia Anelise. As taxas por pessoa são acessíveis: R$ 8,00 sem lanche, e em torno de R$ 20,00 com refeição inclusa. Todas as visitas são feitas através de agendamento, para que os agricultores possam planejar a apresentação e atividades de acordo com a série escolar demandada. No caso de escolas públicas, o projeto disponibiliza transporte gratuito, em ônibus próprio. (Jornal do Comércio)

20150427 IMG 5271Em palestra feita durante reunião de associados do Sindilat nesta segunda-feira (27/4), a fiscal federal agropecuária Ana Stepan, do Mapa, informou que 694 transportadores de leite já fizeram o curso do PAS Leite com o objetivo de executar o seu trabalho com absoluta higiene e segurança. A meta, segundo Ana, é que o PAS Leite treine todos os transportadores de leite gaúchos até julho.
“Queremos fazer um evento na Expointer, em agosto, dizendo que todos os transportadores já fizeram o curso e que os nossos laticínios só trabalham com transportadores treinados”, declarou a fiscal. Estima-se a existência de 1.500 transportadores e leite no Estado. No curso, eles estudam sobre coleta e transporte do leite com higiene pessoal e dos utensílios usados, fazem testes do leite, medem a temperatura da matéria-prima. O obejtivo é evitar riscos biológicos, químicos e físicos ao leite que irá para a indústria. Questões legais sobre o transporte também são abordadas.

A analista de Serviços Técnicos e Tecnológicos do Senai, Martha Brandão, que também falou aos associados do Sindilat, acrescentou que os transportadores, auxiliares de coleta e técnicos apresentam boa receptividade ao curso, que deve ter outra versão no segundo semestre, aproveitando a avaliação das empresas em relação ao ministrado atualmente.

O PAS Leite, além dos transportadores, também organiza curso voltado aos produtores de leite e à indústria. O Sindilat é parceiro do programa ao lado de outras entidades, como a Fetag. O presidente do sindicato, Alexandre Guerra, diz que o treinamento dos transportadores e dos demais elos da cadeia produtiva elevará ainda mais a qualidade do leite gaúcho, somando-se aos programas de qualidade de cada empresa do setor. (ComEfeito Comunicação Estratégica)

DSC 2614A segunda reunião técnica da Aliança Láctea Sul Brasileira aconteceu nesta quinta-feira (23/04) no auditório da Farsul, em Porto Alegre, onde reuniu lideranças do setor do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O presidente da Comissão de Bovinocultura de Leite da Federação da Agricultura do Estado do Paraná e também coordenador da Aliança Láctea, Ronei Volpi, afirmou que é fundamental o envolvimento de forma equânime do setor público e o privado através de ações que acelerem o processo de qualificação e de produtividade do segmento lácteo. Desta forma, preparar o setor para ser cada vez mais competitivo no mercado global.

Durante a manhã, cinco grupos temáticos criados na reunião anterior, em Florianópolis, reuniram-se para discutir a criação de programas de pagamento por qualidade, transferência de tecnologia, assistência técnica e qualificação, a sanidade e inspeção, a gestão industrial e de transporte e a política tributária e desenvolvimento de mercado.

À tarde, com a presença dos secretários de Agricultura, Pecuária e Abastecimento dos três estados do Sul e a coordenação do presidente da Farsul, Carlos Sperotto, foram apresentadas propostas de ações definidas pelos grupos de trabalho. Estas ações envolvem os setores público e privado num esforço de desenvolver todos os elos da cadeia láctea no sul do país. Com a união dos três estados, o Sul pode se tornar ainda este ano a região de maior produção do País, superando pela primeira vez o Sudeste.

José Augusto Horst, da Associação Paranaense dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, fez um relato das propostas do Grupo da Qualidade, entre elas a revisão e atualização do Instrução Normativa 62 de 2011.

O grupo salientou a importância do pagamento por qualidade da indústria para o produtor, com bonificação e penalização via preço.
O grupo da Sanidade, representado por Inácio Kroetz, presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), propôs a busca de harmonização na identificação dos animais sob o programa Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) e atualizar o cadastro agropecuário. Além disso, ampliar a participação da União nas compensações financeiras com os animais doentes e ações complementares, como manter a apresentação da salvaguarda sanitária, exigência básica para obter as compensações.

A organização de um workshop por Estado com resultados já na próxima reunião da Aliança Láctea, que acontecerá em 17 de julho, em Florianópolis, foi a proposta do grupo Qualidade e Sanidade, representado por Andreia Claudino, engenheira química, baseado nas necessidades detectadas pelos grupos.

O grupo Desenvolvimento Industrial, representado pelo vice-presidente do Conseleite do Paraná, Wilson Thiesen, propõe uma política tributária harmônica entre os três estados do Sul, evitando a guerra fiscal. Ressalva que é necessário esperar o Senado definir as alíquotas interestaduais. “Até lá, devemos lutar contra a ação predatória, de outros estados que levam a matéria-prima dos estados do Sul e utilizar incentivos fiscais para produzir leite UHT”, afirmou Thiesen. O grupo entende também que é necessária uma maior participação das indústrias dos três estados nas reuniões da Aliança Láctea.

Pelo Sindilat estiveram presentes Renato Kreimeier, Darlan Paharini, Jéferson Farias e Fernando Staggemeier. (Com Efeito Comunicação Estratégica/Sindilat)