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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.603


Fórum estadual do leite tratará os desafios e as oportunidades do setor lácteo na Expodireto
 
O 17º Fórum Estadual do Leite, que ocorrerá em 9 de março, dentro da programação da 22ª Expodireto Cotrijal, abordará desde questões técnicas do setor leiteiro, de como fazer a gestão da pecuária de leite para superar crises, até os debates em torno dos desafios do mercado de lácteos para 2022. O encontro é organizado pela Cotrijal e pela CCGL e conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). O espaço, direcionado a produtores de leite, pesquisadores, lideranças do setor, tem o objetivo de ser um fomentador de políticas públicas para a atividade.
 
Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o evento é uma oportunidade de unir toda a cadeia do leite gaúcho para discutir os problemas que o setor enfrenta. “É um momento de discussão, de diálogo entre todos os setores e que eleva a competitividade e a qualidade do leite produzido no Rio Grande do Sul”, destaca. 
 
A programação do Fórum inicia-se às 9h, com a palestra ‘Como fazer a gestão da pecuária de leite superando crises’, sob o comando do médico veterinário Matheus Balduíno Moreira, de Belo Horizonte (MG). Na sequência, a partir das 10h, o professor e doutor Paulo do Carmo Martins, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), abordará os desafios e as oportunidades para o setor lácteo brasileiro. Depois, com previsão de início às 11h10min, o evento trará a palestra ‘Desafios do mercado de leite em 2022’, ministrada pelo engenheiro agrônomo e diretor-executivo da Viva Lácteos, de Brasília (DF), Gustavo Beduschi. Para encerrar os trabalhos da 17ª edição do Fórum os palestrantes e participantes farão um debate. 
 
A Expodireto Cotrijal, uma das maiores feiras de agronegócio da América Latina, será realizada de 7 a 11 de março, em Não-Me-Toque (RS). 


Projeto amplia acesso de produtores ao Programa de Venda em Balcão
 
O Programa de Venda em Balcão facilita o acesso de pequenos criadores de animais ao estoque público de milho
 
Tramita na Câmara dos Deputados um projeto que inclui no rol de beneficiários do Programa de Venda em Balcão (ProVB) os pequenos criadores de animais que, mesmo não possuindo a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP-Pronaf) ativa, se enquadram nos critérios de renda bruta anual do Pronaf.
 
O texto é do deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) e altera a Lei 14.293/22, que trata das regras do ProVB.
 
Operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o programa facilita o acesso de pequenos criadores ao estoque público de milho. Atualmente, só podem acessar esse estoque os criadores que possuem a DAP-Pronaf ativa, documento que reconhece a condição de agricultor familiar.
 
Para Alberto Neto, essa exigência compromete o programa, “pois mais restringe que promove o acesso pelos pequenos produtores de animais aos estoques públicos de milho, em especial por aqueles que desenvolvem suas atividades em localidades mais afastadas ou que enfrentam limitações ao deslocamento”.
 
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). (Canal Rural)






Estudos apontam ganhos com recuperação de pastagens
 
Estudo de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) apontou que a recuperação de pastagens degradadas no Brasil na última década contribuiu para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 0,31%, ou quase R$ 17 bilhões.
 
A recuperação também gerou contribuições socioeconômicas e ambientais, como altas da produtividade nas pecuárias de corte e de leite, mitigação da emissão de carbono na atmosfera e aumentos da renda do produtor rural, do consumo das famílias, dos empregos, dos salários e da arrecadação tributária.
 
Os dados podem ser um importante aliado dos pecuaristas brasileiros na tentativa de desfazer a imagem negativa perante a opinião pública do ponto de vista ambiental. Para o governo, podem orientar o estabelecimento de novas políticas.
 
O estudo avaliou dois cenários. O primeiro levou em consideração toda a área de pastagens degradadas recuperada no país – 19,4 milhões de hectares entre 2010 e 2018, de acordo com dados do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig) da Universidade Federal de Goiás (UFG).


 
O segundo avaliou apenas os 4,1 milhões de hectares recuperados por meio da linha de crédito do Programa ABC específica para essa finalidade, com aplicação de R$ 8,1 bilhões em financiamentos entre 2013 e 2020. A linha de base da análise levou em consideração as variáveis macroeconômicas a partir de 2015. “Uma vez que o PIB da economia brasileira em 2015 foi de aproximadamente R$ 6,05 trilhões, a elevação observada, acumulada em 2021, de 0,31% do PIB no cenário 1 e de 0,07% no cenário 2, representa, computados sobre o valor de 2015, um ganho social de, respectivamente, R$ 16,9 bilhões no cenário 1 e de R$ 4,2 bilhões no cenário 2”, diz o estudo.
 
No recorte específico da linha de crédito do Programa ABC, foi possível calcular a taxa de retorno social. Cada real investido na técnica sustentável gerou R$ 0,56 à sociedade. “É uma taxa de retorno social de 56% no período, de 6,5% em termos reais ao ano. É um valor alto mesmo se comparado a outras políticas, como o uso de etanol e biodiesel, com impacto de 0,03% no PIB”, disse o pesquisador da Esalq/USP Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho, que coordenou o estudo. “É isso que permite a produção crescer mesmo com a área menor. Esse é o caminho”.
 
O estudo também levou em conta o acúmulo de carbono no solo pela atividade pecuária, tema ainda sem consenso no mundo científico, mas que cada vez mais entra na mira dos pesquisadores. Nessa análise, a pecuária de corte desenvolvida em áreas de pastagens recuperadas teve redução de 9,67% das emissões por unidade produzida. Para a pecuária de leite, a queda foi de 5,86%. Sem considerar o estoque, a mitigação ficou em 2% e 1,3%, respectivamente.
 
Joaquim Bento explicou que foi utilizado um modelo de equilíbrio geral computável (EGC), sistema complexo de equações que avalia a atuação de 122 setores econômicos e permite analisar os impactos de uma política em toda a economia por meio de simulações de cenários. Dessa forma, foi possível “isolar” o efeito dos ganhos de produtividade decorrente da melhoria das pastagens na economia brasileira, na sociedade e no meio ambiente.
 
A elevação da produtividade gerada pela recuperação das pastagens degradadas contribuiu para um incremento adicional significativo na produção pecuária nos locais pesquisados. A variação chegou a 25,8% na produção de carne e a 13,8% na cadeia leiteira de Rio Grande do Sul e Santa Catarina no cenário mapeado pelo Lapig. Outros incrementos importantes foram observados em Rondônia, Paraná e Mato Grosso do Sul. No cenário da área recuperada com financiamento da linha do ABC, a produção da pecuária de corte aumentou 5,2% em Goiás e a de leite evoluiu 1,71% no Paraná.
 
O melhor rendimento pecuário nas áreas recuperadas aumentou a oferta de alimentos e pressionou os preços, que caíram 0,77% em termos reais no cenário 1 e 0,19% no cenário 2. Além da redução sentida no bolso dos produtores e consumidores, o efeito também é processado nos mercados, já que libera recursos para outros setores da economia, podendo se expandir mais facilmente.
 
“Os ganhos tecnológicos na agricultura em geral são transferidos para a sociedade através dos mecanismos de preços na economia”, diz a pesquisa. Segundo o professor Joaquim Bento, todas as classes ganham renda. “O aumento da produtividade resultou em aumento da renda interna, com as famílias podendo consumir 0,46% a mais do que se essa tecnologia não tivesse sido adotada”, pontua o estudo.
 
A adoção da tecnologia ainda demandou mão de obra mais qualificada e elevou os salários pagos. “O uso de mais tecnologia emprega mais pessoas, usa mais insumos e produz mais carne e mais leite. Isso movimenta muito mais a economia, antes, dentro e depois da porteira, gerando externalidades positivas, sociais e econômicas”, destacou a diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, Mariane Crespolini, coautora do estudo.
 
Ela disse que a mensuração dos impactos socioeconômicos é uma das diretrizes do Plano ABC+, a segunda fase do programa, com metas até 2030. Os efeitos de outras tecnologias, como irrigação, também serão verificados em breve. O objetivo é usar as informações de maneira estratégica na elaboração de novas políticas públicas para o setor. “O estudo mostra um efeito multiplicador da tecnologia sustentável na economia brasileira. Se não tivesse o programa ABC, não teríamos o crescimento apontado”, ressaltou.
 
Um dos apontamentos feitos no estudo é que os trabalhadores com menor grau de instrução são os menos beneficiados com a mudança tecnológica na pecuária, diminuindo a renda e o consumo reais dessas famílias. O cenário indica a necessidade de capacitação e assistência técnica para integrar melhor esse público aos avanços socioeconômicos gerados pela técnica sustentável.
 
Para uma fonte do governo, os números mostram que não existe “lógica econômica” em aumentar a produção em novas áreas desmatadas e que a recuperação de pastagens dinamiza as regiões com campos já abertos. A intenção é que os dados ajudem a conter o avanço do desmatamento ilegal para introdução da pecuária. (Valor Econômico) 
 
 

Jogo Rápido 

Incêndio afeta 1,5 milhão de cabeças de gado, diz Ministério da Agricultura
 
Incêndios na província de Corrientes, na fronteira com o Brasil, vai afetar oferta de gado da Argentina, disse ministro da Agricultura. Em visita aos produtores afetados pelos incêndios e pela seca na província de Corrientes, na fronteira com o Brasil, o ministro da Agricultura da Argentina, Julián Domínguez, afirmou que a situação se tornou um problema nacional no que se refere ao gado. “Estamos em um cenário que complica ainda mais o 1,5 milhão de cabeças que faltavam no gado argentino. (A situação) vai afetar a oferta de animais, a falta de bezerros e a alteração do processo de produção dos animais do ciclo 2022/23”, disse Domínguez em depoimento publicado no site oficial do Ministério da Agricultura da Argentina. O ministro ressaltou ainda que Corrientes é a segunda província pecuária do país, com quase 5 milhões de cabeças de gado, o que representa 10% do gado total da Argentina. Ele lembrou que medidas estão sendo implementadas pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) e que o governo já liberou linhas de financiamento específicas para produtores. “Estamos trabalhando para agilizar as assistências que possam sustentar a capacidade produtiva”, afirmou Domínguez. (Canal Rural)

 

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Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.602


Criação de bezerras: qual o reflexo no bolso do produtor?
 
A criação de bezerras é uma das fases mais delicadas, cautelosas e custosas para uma fazenda de leite. São necessários cuidados específicos que demandam custos e investimentos, sem retorno econômico imediato. Além de garantir o futuro e a reposição do rebanho, a criação de bezerras tem um impacto direto na produtividade futura da vaca, garantindo animais de alto desempenho.
 
Atualmente, o sucesso do manejo não é mensurado apenas pelas taxas de ganho de peso diário e peso ao parto, mas também pelo potencial de produção durante a vida útil do animal em resposta ao manejo aplicado durante o período de criação.
 
Então, certamente, a criação de bezerras é fator crucial na rentabilidade das fazendas de leite. Por isso, um assunto tão importante para a pecuária leiteira não poderia ficar de fora do MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade, evento que ocorrerá online nos dias 14/03, 21/03, 28/03, 04/04, 11/04 e 18/04.
 
No último e sexto encontro do Feras da Rentabilidade, 18/04, teremos um painel exclusivo sobre a relação entre a criação de bezerras e seu impacto na rentabilidade. Veja o time de palestrantes que estará conosco neste dia:
 
Carla Maris Machado Bittar, Esalq, Universidade de São Paulo - Conceitos sobre criação de bezerras e sua relação com rentabilidade 
 
Professora do Departamento de Zootecnia da ESALQ/USP. Formou-se em 1994 em Eng. Agronômica pela ESALQ/USP, obteve seu Master of Science pela University of Arizona em 1997 e concluiu o doutorado em Ciência Animal e Pastagens na ESALQ/USP. Conduz trabalhos de pesquisa na área de Nutrição, Manejo e Metabolismo de animais de reposição, orientando alunos de graduação e pós-graduação.
 
Em sua palestra no Feras da Rentabilidade, Carla Bittar abordará qual é a relação entre a criação de bezerras e a rentabilidade. Quanto custa uma bezerra e uma novilha? Quanto os cuidados adequados (ou inadequados) refletem na rentabilidade futura do produtor de leite? Como manejar de forma eficiente a reposição da fazenda?
 
Caso de Sucesso Produtor, Eudes Braga, Granja Leiteira Eudes Braga
 
A Granja Leiteira Eudes Braga, localizada na região do Cerrado, no estado de Minas Gerais. A propriedade produz cerca de 8.000 litros de leite por dia utilizados na produção diária de uma tonelada de queijo artesanal.
 
Além da verticalização da produção e agregação de valor ao leite, como a propriedade atua na criação de bezerras? O quanto isso reflete na margem de lucro?
 
Eudes, idealizador do negócio, palestrará no MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade e compartilhará suas experiências. O que podemos aprender com este caso de sucesso?
 
Caso de Sucesso Produtor, Andres Rojas, Fazenda Sertãozinho
 
Além da Granja Leiteira Eudes Braga, o MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade contará com o caso de sucesso da Fazenda Sertãozinho, localizada em Virgínia, Minas Gerais.
 
Andres Sanchez de Rojas, Produtor de Leite Engenheiro, Agrônomo Pecuarista Mestre em irrigação pelo ministério de obras públicas da Espanha MBA, Executivo internacional pela FIA / USP e proprietário da Fazenda Sertãozinho compartilhará os  procedimentos implementados voltados à criação de bezerras da propriedade.
 
O sexto painel do MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade está imperdível! Além dos conceitos técnicos, os participantes terão exemplos práticos de sucesso da criação de bezerras. Para conferir a programação dos outros dias de evento, bem como todos os palestrantes, clique aqui. Faça do leite bom negócio, participe do Feras da Rentabilidade! Associado Sindilat/RS tem 30% de desconto clicando aqui. (Milkpoint)

Mapa abre Edital de chamamento para o Projeto ConSIM
 
Serviços de inspeção - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou o edital de chamamento para o Projeto ConSIM, com o objetivo ampliar o número de municípios incluídos no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), por meio da adequação e qualificação de Consórcios Públicos de Municípios e dos Serviços de Inspeção vinculados, bem como de estabelecimentos registrados, de modo que possam ser reconhecidos como equivalentes.
 
O Projeto, que integra o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), tem-se apresentado como uma alternativa de modelo de gestão capaz de contribuir para superação das dificuldades vivenciadas pelos Serviço de Inspeção Municipal (SIM).
 
“Dando continuidade à uma iniciativa de sucesso, o Projeto ConSIM 2022-2023 irá contribuir para o desenvolvimento da região contemplada, pois incentiva a organização da inspeção municipal para alcançar a equivalência com a inspeção federal e, também, a melhoria da qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor. Os produtores, as agroindústrias e o consumidor serão beneficiados com a ampliação de mercado e segurança alimentar”, afirma o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal.
 
Outros benefícios advindos do projeto são o desenvolvimento socioeconômico local e regional; estímulo ao investimento e ao crescimento dos estabelecimentos registrados e, por consequência, dos produtores pecuários; facilitação da inserção de novos empreendimentos e de regularização dos já existentes, principalmente as agroindústrias familiares de pequeno porte e  a redução do risco relacionado à identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos de origem animal destinados aos consumidores. >> Acesse aqui o edital (MAPA)
 

 

Argentina – O aumento do preço dos produtores de leite, em 2021, foi menor do que em outros países
 
Preços/AR – No ano passado, o setor lácteo viveu um paradoxo. Por um lado, com uma produção acumulada de 11.533 milhões de litros, a Argentina foi o país que registrou o maior aumento de sua produção em termos percentuais. Por outro, também em termos percentuais, registrou o menor incremento interanual no preço pago ao produtor.
 
Isso foi registrado no boletim elaborado pelo Departamento de Economia e Leiteria, Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento do Consórcio Regional de Experimentação Agrícola (CREA), com base nos dados e informações publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (INDEC), indicando que 2021 foi o segundo ano de maior produção, atrás apenas de 2015. Houve aumento de 4% em relação a 2020.
 
“Esta melhora foi possível graças ao aumento da produtividade das vacas em ordenha, aproveitando as boas condições climáticas da primavera”, diz o documento.
 
Quanto ao preço pago ao produtor, em dólares, nos diferentes países, a Argentina foi o país com o menor aumento (+3,3%) interanual, contrariamente ao que ocorreu em outras latitudes, como por exemplo, Nova Zelândia, que registrou aumento interanual de 17,1%, a União Europeia (UE) incremento de +12,2% e Estados Unidos da América (EUA), registrando elevação de 9,5%.
 

 
Por outro lado, segundo o organismo e, com o último dado divulgado pelo Ministério da Agricultura, as vendas internas registraram redução em volume (em equivalente litros de leite) de 2,3% entre janeiro e novembro de 2021, em comparação com os mesmos meses de 2020.
 
O consumo, “nos primeiros 11 meses de 2021, caiu 7,2% na comparação interanual, impactado por menores vendas de leites fluidos e leite em pó (-8,7% e -12,3%, respectivamente). Quanto aos queijos, foi registrado um leve aumento de mais 4,3%”.
 
Em relação às exportações, o estudo detalha que houve aumento tanto em volume como em faturamento. Estas foram acompanhadas dos bons preços internacionais das commodities lácteas.
 
O estudo destaca, pontualmente em relação ao último mês do ano, que a variação interanual medida em litros de leite e Sólidos Úteis (SU) foi de 3,4%. “Cabe destacar que os meses com melhor desempenho produtivo em 2021 foram setembro, outubro e novembro. A comparação de dezembro de 2021/dezembro  de 2020 registrou aumento na quantidade de SU de 4%. A variação intermensal (dezembro de 2021 x novembro de 2021), tanto em litros de leite como em quilos de SU, houve redução de 2,8% e 3,8%, respectivamente”, acrescenta.
 
Por último, a relação insumo/produto, que significa dividir o preço do insumo correspondente (grão de milho no mercado disponível) pelo preço do litro de leite pago ao produtor, no mês de dezembro de 2021 era possível comprar 1,5 quilos de milho com um litro de leite. “Esta relação é 26,6% menor do que a média dos últimos anos (1,9 quilos de milho/1 litro de leite) e 15% maior que no ano de 2020, quando foi registrada a menor relação desde 2011”, destacou o estudo. (Fonte: La Nacion – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 
 

Jogo Rápido 


Requeijão cremoso: características e benefícios de consumo
 
Ao longo dos anos as variedades de sabores marcaram nossa infância. Um desses é o famoso "requeijão cremoso" que até hoje está em nossa mesa no café da manhã e da tarde. O requeijão cremoso nos remete a casa dos nossos avós, com toda família e primos reunidos. Além disso, apresenta uma grande versatilidade de consumo: no pão, bolacha, torrada e até mesmo em receitas culinárias. De acordo com a Portaria nº 359 do Ministério de Agricultura (BRASIL, 1997), o "Requeijão Cremoso é aquele obtido por fusão de uma massa coalhada dessorada e lavada, obtida por coagulação ácida e/ou enzimática do leite, com adição de creme de leite e/ou manteiga e/ou gordura anidra de leite e/ou butter-oil." No produto poderão ser adicionadas especiarias ou outras substâncias alimentícias. Sua textura deverá ser cremosa, fina, lisa ou compacta, sua consistência untável ou fatiada e seu sabor levemente ácido, opcionalmente salgado para o requeijão ou requeijão cremoso. O produto deverá apresentar cor e odor característicos, podendo ser encontrado em variados formatos. (BRASIL, 1997). Em uma alimentação balanceada, o consumo de requeijão pode ser benéfico em virtude da presença de cálcio. O cálcio ajuda na coagulação do sangue, contribui na composição dos ossos e dentes, e no funcionamento do sistema nervoso e imunológico. (Milkpoint)

 

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Porto Alegre, 18 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.601


Com mais de R$ 510 milhões de faturamento e R$ 5 milhões em participação de lucros, a Sooro Renner bate recordes em 2021
 
O crescimento foi de 37% em relação a 2020 e, para este ano, a gigante brasileira tem ousadas e reais perspectivas de fomentar ainda mais o setor lácteo
 
Em 2021, a Sooro Renner atingiu novos recordes. Um deles foi o faturamento que chegou a R$ 510 milhões. A participação dos lucros ultrapassa R$ 5 milhões. A empresa também registrou um aumento de 37% em relação a 2020. Quem sente os reflexos desse crescimento são os clientes, os parceiros, os produtores fornecedores, os colaboradores e a economia dos municípios em que a empresa possui instalações.
 
O ano foi produtivo; foram mais de 60 mil toneladas de produtos, nas duas plantas da empresa, que foram distribuídos nos mais variados estados brasileiros. Os produtos da Sooro Renner ultrapassam as fronteiras. Em 2021, parte da produção foi exportada para países como Paraguai, Chile e Filipinas.
 
Somente no ano passado, a empresa fez investimentos de R$ 98,6 milhões. “No segundo semestre, concluímos um ciclo de investimentos extremamente importantes. A planta de produção de Permeado Non Caking é uma das maiores do mundo. Com mais de 8 mil metros quadrados de pura tecnologia, ela aumentou nossa capacidade produtiva e de estocagem em mais de 100 toneladas por dia, sendo a maior planta em capacidade de produção Permeado non Caking na América Latina”, destaca o Diretor Administrativo Financeiro Leandro Tenfen.
 
O empreendimento conta com sistema robótico de paletização de embalagens e docas de carregamentos em número suficiente para dar escoamento ao volume de produção. “Foram mais de R$ 120 milhões em investimentos para revolucionar o mercado nacional. A conclusão desse ciclo gerou mais de 150 empregos indiretos e 30 novos postos de trabalho”, cita Tenfen.
 
COMPROMETIMENTO COM O MEIO AMBIENTE: A sustentabilidade também integra o comprometimento que a Sooro Renner tem em relação ao meio ambiente. Para manter o fundamento sustentável, a empresa investiu mais de R$ 15 milhões na nova estação de tratamento de efluentes e sistemas de polimento de água extraída do próprio soro. Essa iniciativa aumentou a capacidade de reuso de água e
diminuiu o impacto ambiental na unidade de Marechal Cândido Rondon. 
 
INVESTIMENTOS E SEUS RESULTADOS: A Sooro Renner também investiu aproximadamente R$ 25 milhões na instalação de um novo sistema de membranas de ultrafiltração, um novo evaporador e o retrofit da Spray Dryer I, com o objetivo de aumentar as capacidades de produção de Whey Protein Concentrado. Outro importante investimento foi aplicado na conclusão da instalação da terceira caldeira. Esse projeto permitiu ampliar ainda mais a capacidade de produção vapor. O investimento total de foi de R$ 12 milhões. “Na unidade de Estação estão sendo desenvolvidos projetos de ampliações da capacidade de estocagem de matéria-prima, produto em processo e produto acabado. Além da adequação de estocagens de produtos químicos e melhorias nas automações dos processos industriais, totalizando um investimento de R$ 6 milhões”, pontua Tenfen.

PARTICIPAÇÃO DE LUCROS ENALTECE OS COLABORADORES: O montante distribuído entre os colaboradores, referente ao ano de 2021, é de R$5.000.388,80. Em 2020 foram distribuídos R$ 3,8 milhões. Os números apontam o progresso da empresa que também refletem na valorização do quadro funcional. Tenfen salienta que a participação de lucros é uma forma da empresa reconhecer o trabalho e a dedicação dos colaboradores. “Na Sooro Renner acreditamos que os resultados são obtidos através das pessoas. Ao todo, serão 498 colaboradores que irão receber a participação de lucros. Eles estão distribuídos nas plantas de Marechal Cândido Rondon/PR, Estação/RS e no nosso Centro de Distribuição em Campinas/SP”. A participação de lucros reflete diretamente na economia local. Cada colaborador participa ativamente na conquista desses resultados, por isso espera e conta com os valores da participação de lucros. O beneficiado utiliza o valor de acordo com seus anseios particulares, seja por questões pessoais de finanças, investimento de bens, contratação de serviços; esse dinheiro fomenta a economia na comunidade onde a Sooro Renner possui suas atividades.
 
O QUE ESPERAR DE 2022? “Temos a expectativa de crescermos 40% em relação a 2021, o que demonstra estarmos otimistas quanto ao mercado em que atuamos”, afirma o Diretor-presidente William da Silva. “Esse otimismo é reflexo dos R$ 80 milhões que serão investidos em 2022 na expansão da capacidade produtiva bem como em novos produtos”. Com ousadas e reais perspectivas de crescimento, a Sooro Renner sabe que para expandir precisa investir em tecnologia, infraestrutura e mão de obra especializada. “Em 2022 continuaremos a investir no nosso pessoal, acreditamos na força do trabalho que cada vez mais precisa estar capacitada e qualificada para enfrentar os desafios do crescimento”, conclui o Diretor-presidente ao enfatizar que a empresa trilha um caminho de sucesso de comprometimento, pois é uma gigante brasileira do setor lácteo. (Sooro Renner)
 

Bons resultados com milho irrigado são divulgados em dia de campo
 
A experiência com o cultivo de milho irrigado da família Capelari, em São Domingos do Sul, foi compartilhada com cerca de 70 produtores e lideranças que participaram do Dia de Campo, realizado na propriedade de Dirceu Capelari, na Comunidade da Baixada, na última terça-feira (15/03).
 
Foram três estações com seguintes temas: infiltração e aproveitamento de água no solo, equipamentos e tecnologias em irrigação e rendimentos de culturas irrigadas e potencial produtivos de cultivares. Na oportunidade, os presentes puderam conhecer alternativas de sistemas de irrigação existentes no mercado, além do relato da experiência da família Capelari, que expôs dados da propriedade, bem como as vantagens econômicas proporcionadas pelo sistema de irrigação e os requisitos para implantar o sistema na propriedade.
 
O gerente regional da Emater/RS-Ascar, Dartanhã Luiz Vecchi, destacou a qualidade do evento e a importância das parcerias para a realização de trabalhos como esse. "As informações existem e estão disponíveis para os produtores rurais e é importante que se faça uso tanto das tecnologias quanto do conhecimento para minimizar problemas de estiagem, como tem se visto. A irrigação viabiliza a produção, mesmo em condições adversas", disse.
 
O evento foi promovido em parceira pela Emater/RS-Ascar, Cresol, Conselho Agropecuário, Cooperlate, Dalri Maquinas, Casa Trevo e Prefeitura de São Domingos do Sul. Na ocasião foi realizada a divulgação da Lei Municipal Monsenhor João Benvegnú, a qual incentiva a reservação de água e a irrigação, entre as atividades contempladas. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Passo Fundo)
 



 
 
É oficial: Mundial do Queijo do Brasil 2022 será em São Paulo
 
Mundial do Queijo - De 15 a 18 de setembro de 2022, está confirmado o Mundial do Queijo do Brasil, na capital paulista. O evento, em sua segunda edição, promete animar o cenário do queijo artesanal e autoral, cada dia mais queridinho do público brasileiro, com feira de produtores, concursos e programa técnico no mais novo teatro de São Paulo, o B32, uma construção moderna na avenida Faria Lima, inaugurada em plena pandemia.
 
O Mundial é realizado pela associação SerTãoBras em parceria com a Guilde Internationale des Fromagers. A primeira edição ocorreu em Araxá em 2019, atraiu 32 mil pessoas e uma comitiva de 18 membros da Guilde da França, Austrália, Itália e Japão. Foram julgados mais de 900 queijos.
 
O conceito do evento é ser itinerante, ou seja, acontecer em uma cidade diferente a cada edição, como uma forma de fortalecer a cultura queijeira em realidades variadas do Brasil. São Paulo vive a efervescência do queijo autoral. A lei do queijo artesanal do estado acaba de ser regulamentada de forma participativa, fruto do diálogo dos produtores e autoridades sanitárias… tudo parece convergir de forma harmoniosa e as expectativas são as melhores.
 
Na França, a animação começa a fermentar. “Programamos uma nova viagem técnica de descoberta do queijo brasileiro e queremos apoiar o evento, o Brasil tem um grande potencial de mercado e produção, um exemplo são todos os queijos que ganharam medalhas no Mundial de Tours, na França”, disse Roland Barthélemy, presidente da Guilde.
 
O roteiro da viagem da comitiva internacional prevê 3 dias em São Paulo e depois mais cinco dias em Salvador (BA), para os gringos desfrutarem das belezas e dos queijos baianos. O programa vai ser anunciado no jantar de gala da Guilde no Salon du Fromage de Paris, que acontece de 27 de fevereiro a 2 de março na capital Francesa.
 
A associação SerTãoBras promete lançar o site do evento com todas as informações práticas no início de março. (Paladar Estadão)

Jogo Rápido 

Previsão indica umidade elevada e poucas chuvas em todo o RS nos próximos dias
 
Os próximos setes dias terão muita umidade, mas chuva de baixo volume na maior parte do Estado. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 07/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (18/02), a propagação de uma frente fria no mar e a aproximação de uma área de baixa pressão favorecerão o aumento da nebulosidade e poderão ocorrer pancadas de chuva, fracas e isoladas, principalmente nos setores Leste e Nordeste. No sábado (19/02), o ingresso de ar quente e úmido favorecerá a elevação das temperaturas, com valores superiores a 36°C em todo RS. No domingo (20/02), a nebulosidade vai aumentar, com períodos de céu encoberto e possibilidade de pancadas isoladas de chuva, associadas ao calor. Entre segunda e quarta-feira (21 a 23/02), a presença de uma área de baixa pressão alongada, conhecida como cavado, manterá a nebulosidade e a possibilidade de pancadas de chuva, com chance de temporais isolados. Os volumes previstos deverão ser inferiores a 10 mm na Campanha, Região Central e na Fronteira Oeste. Nas demais regiões, os totais deverão oscilar entre 15 e 30 mm. No Alto Uruguai e nos Campos de Cima da Serra, os valores poderão alcançar 50 mm em algumas localidades. Acompanhe todas as edições do Boletim Integrado Agrometeorológicoem www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Seapdr)

 

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Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.600


Prévia mostra crescimento real de 18% na arrecadação em janeiro
 
Resultado é o maior para janeiro em pelo menos dez anos, afirma pesquisador do FGV Ibre
 
Dados preliminares mostram que a arrecadação federal começou o ano com força. Teria somado R$ 234,7 bilhões, crescimento real de 18% sobre janeiro do ano passado, segundo cálculos elaborados pelo pesquisador Bernardo Motta, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), a partir de dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal. O resultado oficial será divulgado pela Receita depois do dia 20.
 
“É a maior taxa de crescimento desde junho de 2021 e o melhor janeiro em pelo menos dez anos”, comentou Motta. “Volta aos números recordes.”
 
Dados preliminares mostram que a arrecadação federal começou o ano com força. Teria somado R$ 234,7 bilhões, crescimento real de 18% sobre janeiro do ano passado, segundo cálculos elaborados pelo pesquisador Bernardo Motta, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), a partir de dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal. O resultado oficial será divulgado pela Receita depois do dia 20.
 
“É a maior taxa de crescimento desde junho de 2021 e o melhor janeiro em pelo menos dez anos”, comentou Motta. “Volta aos números recordes.”
 
Se esse padrão de resultados fortes vai se manter nos próximos meses, é algo que não se pode afirmar, avaliou o pesquisador. Tal como se viu no ano passado, o resultado foi puxado por fatores não recorrentes. Ou seja, as condições podem mudar rapidamente.
 
O bom resultado de janeiro de 2022 foi puxado pelos mesmos tributos que lideraram os recordes no ano passado: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), e receitas não administradas diretamente pela Receita.
 
Comparando janeiro com o mesmo mês de 2021, houve aumento de R$ 35,8 bilhões nas receitas. Desses, R$ 29,2 bilhões são explicados por esses três fatores.
 
O aumento real de 18% na arrecadação foi ajudado também pela base de comparação. No início de 2021, ainda não havia a recuperação econômica que se viu nos meses seguintes. Por isso, o confronto com janeiro de 2022 mostra uma variação grande.
 
Os recolhimentos do IRPJ somaram R$ 52,2 bilhões em janeiro, crescimento de 25% sobre janeiro de 2021, segundo a prévia. Da CSLL, foram recolhidos R$ 31,9 bilhões, avanço de 46,3% sobre o ano passado. As receitas não administradas ficaram em R$ 17,9 bilhões, alta de 93,1%.
 
As receitas dos dois primeiros tributos foram puxadas, em 2021, por pagamentos atípicos e pela arrecadação sobre as empresas que transacionam commodities. Já o recolhimento das receitas não administradas tem sido impulsionado pelas participações especiais sobre a exploração de petróleo. A alta do dólar e a da cotação internacional do petróleo influenciam nos valores recolhidos.
 
As participações especiais são pagas trimestralmente. Houve recolhimento em janeiro.
 
Motta destacou também o crescimento de 91,9% nas receitas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com R$ 4,6 bilhões. É reflexo da elevação das alíquotas implementada no ano passado.
 
Já o recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis caiu 8,7%, para R$ 317 milhões. As receitas do IPI sobre bebidas recuaram 20,6% e ficaram em R$ 231 milhões.
 
Os números mostram ainda uma redução real de 29,8% nas receitas do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), que ficaram em R$ 2,710 bilhões. Também houve recuo, de 15,2%, no Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos de residentes no Brasil, que ficaram em R$ 4,4 bilhões em janeiro.
 
As receitas previdenciárias, por sua vez, somaram R$ 41 bilhões. Foi um aumento real de 2,5%. (Valor Econômico)
 

Conseleite/MG projeta alta de 1,64% no preço do leite a ser pago em março
 
A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 16 de Janeiro de 2022, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:
 
Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2021 a ser pago em Janeiro/2022. 
 
Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2022 a ser pago em Fevereiro/2022.
 
Valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2022 a ser pago em Março/2022.
 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.
 
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela.
 



Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br.
 
As informações são do Conseleite-MG, adaptadas pela equipe MilkPoint. 
 
 




Sentenças obrigam INSS a pagar salários de gestantes na pandemia
 
Decisões judiciais beneficiam as redes de supermercado Atacadão e Mais Barato
 
Duas redes de supermercados obtiveram sentenças que garantem o direito de repassar à União a conta do afastamento de gestantes do trabalho presencial. As decisões, as primeiras que se tem notícia, obrigam o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a pagar salário-maternidade a trabalhadoras que não podem atuar em home office durante a pandemia.
 
As sentenças beneficiam o Atacadão, do Grupo Carrefour, que estima ter atualmente cerca de 850 empregadas gestantes, e o Grupo Mais Barato, de Belém. As redes foram à Justiça após a edição, em maio de 2021, da Lei nº 14.151, que exige o afastamento das gestantes do trabalho presencial, com o pagamento integral da remuneração.
 
Com a edição da norma, várias empresas, inicialmente as de pequeno porte e empregadores domésticos, passaram a alegar no Judiciário que não conseguiriam arcar com esse ônus e que, pela Constituição, o INSS deveria ser responsável pelos pagamentos.
 
Ainda pedem nos processos que seja aplicado, por analogia, o artigo 394-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que trata do afastamento de gestante em ambiente insalubre. Nesse caso, a lei fala sobre o pagamento de saláriomaternidade.
 
A União argumenta, porém, que não é possível criar ou estender, nem mesmo por lei, benefício previdenciário sem que tenha havido previsão da fonte de custeio. Também afirma que a Lei nº 14.151, de 2021, em momento algum tratou de saláriomaternidade ou de antecipação do início desse benefício previdenciário.
 
O processo do Atacadão foi analisado pela juíza Diana Brustein, da 7ª Vara Federal Cível de São Paulo. Ela entendeu que o legislador foi omisso no caso de atividade incompatível com o teletrabalho, bem como sobre a responsabilidade pela remuneração.
 
Para a magistrada, não se discute que o objetivo da lei é a proteção da gestante, “todavia, não pode o empregador ser responsável pelo pagamento da remuneração”. Ela acrescenta, na sentença, que a situação é semelhante à das gestantes afastadas por trabalharem em atividades insalubres.
 
Na decisão, a juíza determina que os valores pagos até agora sejam compensados com os recolhimentos de contribuição previdenciária (mandado de segurança nº 5029453-31.2021.4.03.6100).
O advogado que assessora o Atacadão no processo, Fernando Rogério Peluso, sócio do Peluso, Stupp e Guaritá Advogados, afirma que essas funcionárias, que são caixas dos supermercados, empacotadoras ou do setor administrativo, não teriam como exercer suas funções em home office. “A empresa vinha remunerando as empregadas sem que elas exercessem qualquer tarefa, mesmo à distância”, diz.
 
A sentença, afirma o advogado, representa uma grande economia para as empresas e, ao mesmo tempo, não traz qualquer prejuízo às gestantes, que continuam recebendo o mesmo valor de salário. A única diferença, acrescenta, é que muda a fonte pagadora.
 
A Lei nº 14.151 contudo, pode ser alterada, segundo Peluso. O Projeto de Lei nº 2058, de 2021, proposto pelo deputado Tiago Dimas (Solidariedade-TO), impede o afastamento de empregadas gestantes vacinadas contra a covid-19 e diz que, se a medida for necessária, o contrato pode ser suspenso. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado e agora segue para sanção.
A outra sentença, a favor da rede Mais Barato, é da juíza Hind Ghassan Kayath, da 2ª Vara de Belém. Ela também entendeu que a lei é omissa em relação às empregadas gestantes afastadas e que não podem exercer suas funções em trabalho remoto. E que a situação é prejudicial ao empregador, obrigado a colocar a gestante em regime de teletrabalho, mantendo a remuneração.
 
“Na prática, perde um posto de trabalho, devido à incompatibilidade do trabalho com as atribuições do empregado, gerando, no final das contas, pagamento de remuneração sem a devida prestação laboral, o que vai de encontro aos princípios constitucionais que regem as relações de trabalho”, diz.
A magistrada ainda destaca, na decisão, que o artigo 4º, parágrafo 8º, da Convenção nº 103 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), incorporada no Brasil por meio do Decreto nº 10.088, de 2019, sobre a proteção à maternidade, estabelece que “em hipótese alguma, deve o empregador ser tido como pessoalmente responsável pelo custo das prestações devidas às mulheres que ele emprega”. Assim, segundo a juíza, a lei não poderia atribuir o pagamento desses salários ao empregador, mas ao INSS (processo nº 1036117-10.2021.4.01.3900).
 
De acordo com o advogado Luiz Eduardo Amaral de Mendonça, do FAS Advogados, que realizou pesquisa sobre o tema, a tese começou a ser usada agora por companhias de maior porte. Ele recentemente obteve duas liminares para empresas dos setores de conservação e limpeza e de vigilância e portaria, que teriam entre 70 e 80 grávidas afastadas.
 
As liminares repassam os pagamentos ao INSS e autorizam a compensação dos valores já pagos, além de permitirem que esse procedimento seja aplicado às funcionárias que vierem a ficar grávidas durante a pandemia (processos nº 5034387-
32.2021.4.03.6100 e nº 5034360-49.2021.4.03.6100).
 
Em nota, a Advocacia-Geral da União (AGU), informa que “as manifestações ocorrerão nos autos dos respectivos processos judiciais”. O INSS, por sua vez, afirma que “não comenta decisões judiciais” e não tem dados sobre o número de gestantes afastadas em decorrência da pandemia. O Atacadão preferiu não se manifestar. E o Grupo Mais Barato não deu retorno até o fechamento da edição. (Valor Econômico)
 
 
Lei ABGD comemora sanção do marco legal da geração distribuída
 
A produtores e auto produtores de energia fotovoltaica ou, energia solar em 10/01/2022, após a sanção do presidente da República (06/01), Jair Bolsonaro, e publicação no Diário Oficial - Lei Federal 14.300/2022

"A regulação por meio de lei federal é mais segura e estável juridicamente. Durante a tramitação do Projeto de Lei (PL 5829/19) sempre objetivamos uma redação capaz de garantir estabilidade de regras e previsibilidade de custos para o setor", pontua Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).

Pela nova lei, as regras atuais para detentores de unidades de microgeração e minigeração já conectados (ou seja, aqueles que já possuem usinas instaladas) serão mantidas até dezembro de 2045, sem cobrança de taxas e tarifas específicas do setor, como o uso da rede de distribuição de energia. Isso valerá para novas instalações implementadas nos doze meses imediatamente posteriores ao início de vigência da lei; ou seja, até 5 de janeiro de 2023, desta forma, o ano de 2022 será importantíssimo para quem quiser ficar isento por 25 anos!!

"A segurança jurídica e a vantagem econômica vão impulsionar os investimentos em geração distribuída em 2022. As nossas projeções são de crescimento de 7 GW em potência instalada, totalizando 15 GW ao fim do ano", conta Chrispim. O seja, a potência instalada em GD vai ultrapassar a capacidade da Usina de Itaipu (14 GW).

A partir desse período de carência para os efeitos da nova lei, as unidades de geração distribuída que ingressarem no sistema terão um período de seis anos de modulação para a aplicação das cobranças de taxas, até atingirem o valor integral em 2028. A Lei estabelece que o cálculo do valor a ser pago por mini e micro geradores será feito de acordo com diretrizes dadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em discussão com agentes do setor elétrico e a sociedade.

A ideia que faz parte deste debate é defender que o modelo adotado leve em conta os benefícios coletivos que a geração distribuída proporciona: redução de perdas inerentes à transmissão, contribuição para preservação do nível de reservatórios de hidrelétricas, diminuição do custo global da energia etc. São elementos a considerar para estabelecer um preço diferenciado para o uso da rede por proprietários de GD", explica Carlos Evangelista, presidente do Conselho da ABGD.

Para maiores informações entre em contato com Studio Engenharia (51999976693). (Studio Solar Engenharia)

Jogo Rápido 

Leite A2 é opção para quem sente desconforto ao consumir leite e seus derivados
 
O leite é um alimento completo, rico em nutrientes essenciais para a saúde de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Estudos têm mostrado os prejuízos causados por sua retirada das dietas, como redução do crescimento, osteoporose e deficiências nutricionais.  Porém, de acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, cerca de 53 milhões de brasileiros relataram sentir algum sintoma desconfortável associado ao consumo de produtos lácteos. Nesta questão, torna-se importante a abordagem sobre o consumo do leite A2, naturalmente mais fácil de digerir e uma excelente alternativa nestes casos.  “Contudo, o produto destina-se a pessoas que não têm intolerância à lactose, apenas que se sentem mal após o consumo de leite e derivados, com sintomas como má digestão, flatulência, sensação de estufamento entre outros, parecidos com os de quem tem intolerância à lactose. Assim como também não se destina a crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV), salvo sob recomendação de médico alergista”, explica Helena Fagundes Karsburg, responsável pela Gestão do Programa de Certificação VACAS A2A2 que permite no Brasil a produção e a comercialização do leite A2. O leite A2 contém apenas a β-caseína A2, enquanto o leite convencional possui tanto a β-caseína A2 quanto a β-caseína A1. A caseína é a principal proteína presente no leite. Por não possuir a β-caseína A1, o leite A2 pode ser consumido por pessoas que tenham sensibilidade ao peptídeo BCM-7, que é produzido durante a digestão da β-caseína A1.  Em pessoas com sensibilidade a essa molécula, o consumo de leite pode causar desconforto, produção de gases e fezes mais líquidas, sintomas que podem ser confundidos com a intolerância à lactose. Como comprar: O leite A2 pode ser encontrado em diversas redes de supermercados e por enquanto está sempre disposto em espaços refrigerados. Contudo, é importante estar atento para o selo VACAS A2A2, que garante a procedência do produto. A certificação que concede o selo VACAS A2A2 é um programa criado para assegurar que as propriedades e indústrias que produzem o leite A2  estejam aptas a produzir e comercializar leite ou derivados provenientes de vacas com genótipo A2A2. A certificação assegura que os lácteos com o selo contêm apenas caseína A2 em sua composição, sem risco de mistura com beta-caseína A1. (Revista Projeto Autoestima - Beba Mais Leite)

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.599


Cenário de lácteos e relações indústria-produtor são tema do 12º Fórum MilkPoint Mercado

Com o objetivo de debater o cenário do mercado de lácteos e o futuro das relações entre a indústria e os produtores de leite, o portal Milkpoint promove entre os dias 5 e 6 de abril a 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado. O evento será realizado de forma on-line e contará com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS).

O Fórum contará com uma extensa programação dividida em quatro blocos. No primeiro dia, as palestras serão sobre o cenário de mercado para 2022 e o futuro das relações indústria-produtor de leite pela visão da indústria. No segundo dia, a pauta sobre a relação indústria-produtor terá sequência com o olhar dos produtores, assim como devem ocorrer debates sobre novos produtos e o crescimento da cadeia láctea brasileira.  

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destaca que eventos como esse são de extrema valia para os produtores, uma vez que os munem de informações essenciais para o dia a dia nas propriedades. “Além disso, é essencial que, além do cenário de lácteos de forma geral, possamos debater a relação entre a indústria e os produtores, ouvindo os dois lados para que essa relação gere os melhores resultados para ambos”, acrescenta. Conforme a organização do evento, todo o conteúdo gerado no Fórum ficará disponível por até 30 dias.

DESCONTO NA INSCRIÇÃO: Os associados do Sindilat que quiserem participar do evento terão desconto de 30% na inscrição. 

Confira a programação completa:

5 de abril

BLOCO 1: Cenário de marcado para 2022
13h00-13h50: Bem-vindo ao Fórum MilkPoint Mercado. Conheça nossos Parceiros
13h50-14h00: Abertura, Marcelo P. Carvalho, CEO da AgriPoint
14h00-14h30: Ambiente econômico 2022
14h30-15h00: Consumo: como terminou 2021 e como começou 2022 - Mikael Quialheiro, Nielsen
15h00-15h10: Espaço Patrocinador
15h10-15h40: Cenários para o mercado lácteo para 2022, Valter Galan. Sócio do MilkPoint Mercado
15h40-16h10: Perguntas
16h10-16h20: Break
 
BLOCO 2: futuro das relações indústria produtor de leite – visão da indústria
16h20-16h50: Como o futuro do consumo de lácteos influenciará as relações entre indústria e produtores no Brasil, Marcelo P. Carvalho, CEO da AgriPoint
16h50-17h00: Espaço Patrocinador
17h00-17h40: Mesa redonda: qual o futuro da relação indústria produtor no leite brasileiro – a visão da indústria - Renê Machado - Nestlé, Cícero Hegg - Tirolez e Sávio Santiago - UltraCheese, José Antônio Bernardes - Embaré
17h40-18h10: Debates, perguntas, conclusões do primeiro dia

6 de abril

BLOCO 3: O futuro das relações indústria produtor de leite – visão dos produtores
13h00-13h50: Bem-vindo ao Fórum MilkPoint Mercado. Conheça nossos Parceiros
13h50-14h00: Abertura, Vinicius Nardy, MilkPoint Mercado
14h00-14h30: Qual o futuro da relação indústria produtor no leite brasileiro – a visão do produtor - Roberto Jank Jr., Agrindus
14h30-14h40: Espaço Patrocinador
14h40-15h10: A agenda de sustentabilidade e como ela pode afetar as relações entre os agentes da cadeia láctea
15h10-15h40: Perguntas
15h40-15h50: Break

BLOCO 4: Novos produtos: onde cresce a cadeia láctea no Brasil?
15h50-16h20: Compostos lácteos: características e oportunidades de mercado - Gustavo Soares, Latté Foods
16h20-16h30: Espaço Patrocinador
16h30-17h00: Caminhos para o crescimento na indústria do queijo
17h00-17h30: Perguntas e Debate
17h30-17h40: Encerramento
 

IBGE passará a divulgar o “Preço do leite cru pago ao produtor” como estatística experimental
 
Em 2019, o questionário da Pesquisa Trimestral do Leite foi reformulado, passando a consultar as empresas sobre o preço médio pago, mensalmente, pela matéria-prima adquirida (leite cru in natura, resfriado ou não).

Desde então, a variável investigada foi utilizada apenas internamente para subsidiar a coleta e a crítica dos dados da Pesquisa da Pecuária Municipal - PPM.

A primeira divulgação de seus resultados contará com os dados mensais completos de 2019 a 2021 e será realizada no dia 15.03.2022. A partir dessa data, eles serão divulgados trimestralmente, no mesmo dia da divulgação dos resultados completos da Pesquisa Trimestral do Leite, ficando disponíveis apenas na página da pesquisa no portal do IBGE e em formato de planilha.

A divulgação apresentará resultados para Brasil e Unidades da Federação, levando sempre em consideração os critérios para manutenção do sigilo estatístico.
 
Para saber mais sobre as estatísticas experimentais do Instituto, clique aqui. (IBGE)




RS: ProVB recebe reforço de 2.100 toneladas de milho para venda em Erechim
 
Com a chegada de mais 2.100 toneladas de milho para a comercialização, o abastecimento do Programa de Venda em Balcão (ProVB) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Erechim foi concluído. 
 
O produto foi adquirido por meio de leilão de compra pública, realizado em dezembro de 2021. Após a entrega, a qualidade dos grãos foi atestada pelos fiscais da Companhia e passaram a integrar os estoques públicos.
 
Com este reforço ao estoque de milho, os pequenos e médios criadores da região poderão comprar o produto, que estará disponível a partir desta segunda quinzena de fevereiro. Além de  Erechim, a Conab atua com o programa ProVB também em outros municípios, incluindo os  polos de Cruzeiro do Sul, Marau e Santa Rosa.
 
É importante ressaltar que aqueles que desejam se cadastrar no programa para a compra de milho utilizado na ação animal, devem ter a atividade comprovada, sejam suinocultores, avicultores, bovinocultores, caprinocultores, ovinocultores ou coturnicultores (codornas). E também devem possuir a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) ativa.
 
Para participar do programa, os criadores devem procurar a Conab ou o escritório da Emater ou ainda o Sindicato Rural do seu município e realizar o cadastro, que deve ser atualizado anualmente e permite o acesso mensal aos estoques públicos, de acordo com o tamanho de seu plantel.
 
As orientações sobre o ProVB podem ser acessadas no site da Conab. Para mais informações sobre o cadastro e a compra de milho no Rio Grande do Sul, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail rs.milho@conab.gov.br, ou pelo telefone (51) 3314-4167. (As informações são da Conab, adaptadas pela equipe MilkPoint)

Jogo Rápido 

UE – A captação de leite na UE caiu em 2021
 
Produção/UE – Em 2021 a captação de leite na União Europeia (UE) foi menor do que em 2020. É o que mostram os números divulgados até agora. De janeiro a novembro de 2021, que são os dados disponíveis, a captação variou -0,2%, em relação a 2020, conforme informações da Comissão Europeia (CE). Por países, a situação é bem variada. Reduções significativas foram registradas na Holanda (-2,6%), Alemanha (-1,8%), França (-1,5% dado de todo o ano de 2021) e Dinamarca (-0,3%). Foram registrados aumentos na Irlanda (+5,9%), Itália (+3,1%) e Polônia (+0,4%). No caso da Espanha, onde a Federação Agrícola (Fega) já publicou dados do ano todo de 2021, a variação foi de +0,9%, com um preço médio anual de € 0,342/litro (R$2,01). Na França, onde a produção total do ano foi de 23,5 milhões de litros, o preço médio anual foi de € 0,379/litro (R$2,22), segundo dados do Ministério da Agricultura da França. (Agrodigital)entro-Oeste para o Rio Grande do Sul. (Correio do Povo)

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.598


GDT - Global Dairy Trade



Fonte: GDT - Global Dairy Trade adaptado Sindilat/RS
 

Os verdadeiros campeões do desmatamento

A Europa detinha mais de 7% das florestas do planeta e hoje tem apenas 0,1%. A África possuía 11% e agora tem menos de 4%

“Há 8 mil anos, o Brasil possuía 9,8% das florestas mundiais. Hoje, o País detém 28,3%. Dos 64 milhões de quilômetros quadrados de florestas existentes antes da expansão demográfica e tecnológica dos humanos, restam menos de 15,5 milhões, cerca de 24%. Mais de 75% das florestas primárias já desapareceram. Com exceção de parte das Américas, todos os continentes desmataram, e muito, segundo estudo da Embrapa Monitoramento por Satélite sobre a evolução das florestas mundiais.

A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das florestas do planeta e hoje tem apenas 0,1%. A África possuía quase 11% e agora tem 3,4%. A Ásia já deteve quase um quarto das florestas mundiais, 23,6%, agora possui 5,5% e segue desmatando. No sentido inverso, a América do Sul, que detinha 18,2% das florestas, agora detém 41,4%, e o grande responsável por esses remanescentes, cuja representatividade cresce ano a ano, é o Brasil.

Se o desflorestamento mundial prosseguir no ritmo atual, o Brasil – por ser um dos que menos desmatou – deverá deter, em breve, quase metade das florestas primárias do planeta. O paradoxo é que, ao invés de ser reconhecido pelo seu histórico de manutenção da cobertura florestal, o País é severamente criticado pelos campeões do desmatamento e alijado da própria memória.” (Revista Oeste)
 
 
 
Espanha: duas fazendas de leite fecharam por dia em 2021

A situação de baixos preços do leite, juntamente com os altos custos de produção enfrentados pelas fazendas, está causando um fluxo contínuo de fechamento de fazendas na Espanha. Em 2021 fecharam 655 fazendas de gado leiteiro, passando de 12.079 no mês de janeiro de 2021 para 11.424 em dezembro do mesmo ano, o que significa que cerca de duas fazendas fecharam todos os dias no país, segundo dados do Ministério da Agricultura.

A União dos Pequenos Agricultores e Pecuaristas (UPA) atribui esta situação ao contexto de baixos preços do leite que a Espanha arrasta por anos. A grande distribuição utiliza o leite como produto reivindicado pelos consumidores, mantendo preços muito baixos. Por sua vez, as indústrias pressionam os produtores com preços abaixo dos custos de produção.

A UPA denunciou que os produtores de leite espanhóis recebem um dos preços mais baixos de toda a Europa pelo leite de vaca. De acordo com os dados do mês de dezembro, apenas os pecuaristas de Portugal e da Hungria vendem leite mais barato do que o da Espanha, que está empatado em último lugar com a Croácia e Eslovénia, a 0,36 euros/litro.

Se olharmos para o preço médio do leite em todo o ano de 2021, a situação da Espanha não é muito melhor, já que está em oitavo lugar, com leite em 0,343 euros/litro, longe da média europeia de 0,379 e anos-luz do que ganham os irlandeses, austríacos ou gregos.

Esforços legislativos mal sucedidos
As diversas mudanças regulatórias feitas pelo setor pecuário e promovidas na Espanha não estão atualmente tendo o efeito desejado. Nem o chamado "pacote de laticínios", nem a Lei da Cadeia Alimentaria estão conseguindo que a formação de preços dos alimentos sejam feitos de baixo para cima. “Os preços ainda são decididos na mesa de um escritório de grandes multinacionais e não em fazendas espanholas”, denunciam os membros da UPA.

A UPA exigiu que indústrias e grandes distribuidoras mudem de atitude de uma vez por todas e parem de "afundar os fazendeiros espanhóis". Eles descrevem a situação como “limite” e exortam o Ministério da Agricultura e as comunidades autônomas a fazerem "tudo o que estiver ao seu alcance de suas mãos” para alcançar um preço justo para o leite e impedir o fechamento das fazendas.

Aumentos insuficientes
A UPA rejeita os contratos que as grandes indústrias estão oferecendo, devido ao baixo aumento nos preços, pois não cobrem "em nenhum caso" os custos de produção, custos que subiram 30% enquanto os preços subiram apenas 7%.

Os membros da UPA são contundentes: "Isso não pode continuar assim, a produção de leite na Espanha está perdendo em relação a outros países excedentários da UE. Nenhum setor agrícola, pecuário ou econômica tem tal diferencial de preços, é a ruína de um setor estratégico para a Espanha".

A organização solicitou a convocação urgente da "Mesa de la Leche" para enfrentar este
situação grave. "Vamos pedir ao Ministério da Agricultura que faça cumprir as declarações do Presidente do Governo no Senado, que assegurou que o novo contrato evitaria que os agricultores tivessem que assinar contratos abaixo dos custos de produção, algo que hoje não está acontecendo.

As informações são do Agrodigital, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

Jogo Rápido 

Gaúchos querem nova ferrovia
O Rio Grande do Sul tem interesse em ver estendida até seu território a ferrovia que vai ligar os municípios de Cascavel (PR) a Chapecó (SC), já autorizada pelo Ministério da Infraestrutura. A ideia defendida por diversos setores da indústria gaúcha – entre eles o da proteína animal, em especial a de aves, suínos e leite – é que a linha chegue primeiro a Passo Fundo, na região do Planalto, e depois a Estrela no Vale do Taquari. O assunto foi debatido no final da semana passada, em Porto Alegre, entre representantes da cadeia de proteína animal, como a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos (Sips), o senador Luis Carlos Heinze e o Conselho da Agroindústria da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Conaro/Fiergs), coordenado por Alexandre Guerra, vice-presidente do Sindilat. Conforme o senador, o Estado necessita de outros modais de transporte da produção, como ferrovias e hidrovias, que tornariam os produtos gaúchos mais competitivos no mercado internacional. “O custo com o transporte teria uma redução superior a 20%”, calcula o parlamentar. “A iniciativa privada quer investir nesses modais”, afirma. De acordo com o Ministério de Infraestrutura, o país tem hoje 21 ferrovias em desenvolvimento, com nove projetos autorizados. Embora a ampliação do modal ferroviário já seja discutida há muito tempo pelo agronegócio, a ampliação favoreceria muitos setores da economia, afirma o diretor executivo do Sips, Rogério Kerber. “Por isso, ter o transporte ferroviário nos interessa sim”, complementa. Uma ferrovia no sentido Norte-Sul pode facilitar o transporte de milho do Centro-Oeste para o Rio Grande do Sul. (Correio do Povo)

 

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Porto Alegre, 14 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.597


Produtores de leite da Cotrirosa têm retorno antecipado da CCGL
 
Como forma de minimizar os impactos causados pela estiagem, a CCGL vai antecipar, de abril para março, o pagamento do retorno sobre a produção de leite entregue durante o ano de 2021. Os associados da Cotrirosa que entregaram, de forma ininterrupta e que estiverem ativos no sistema CCGL até a data prevista para o efetivo pagamento, receberão R$ 0,02 de retorno por litro de leite entregue. Ao total, serão distribuídos R$ 10 milhões.
 
O valor é parte dos 20% das sobras do exercício destinadas diretamente aos produtores, conforme prevê o estatuto da CCGL. A antecipação foi aprovada na Assembleia Geral Ordinária. Na oportunidade, também foi aprovado o pagamento permanente e mensal do adicional de R$ 0,02 por litro de leite originado em propriedades certificadas livres para brucelose e tuberculose.
 
A ação da CCGL será incorporada nos valores atuais como política de incentivo de qualidade e sanidade, a partir do leite precificado no mês de janeiro deste ano, e já terá seu primeiro pagamento em 15 de fevereiro de 2022. Além dos produtores, os municípios de origem do leite  também recebem o retorno do ICMS incidente sobre a comercialização do produto.
 
Para o presidente da Cotrirosa, Clenir Antonio Dalcin, “a antecipação do retorno e o pagamento mensal às propriedades certificadas garantem um incremento na renda das famílias”. (Jornal do Comércio)

Estado registra maior superávit desde 2009

Segundo dados da Secretaria Estadual da Fazenda, no ano passado, o resultado ficou positivo em R$ 2,5 bilhões

O Relatório de Transparência Fiscal (RTF) do governo do Estado apresentado nesta quinta-feira aponta que o Rio Grande do Sul teve um superávit orçamentário de R$ 2,5 bilhões em 2021, em valores nominais. Este foi o melhor resultado apresentado desde 2009, conforme destacou o titular da Secretaria da Fazenda (Sefaz-RS), Marco Aurélio Cardoso. Ele lembrou que, em 2020, houve déficit orçamentário de R$ 600 milhões.

“O resultado é bastante importante, pois significa a ruptura da situação crítica do início de 2019 para um cenário em que são perceptíveis os efeitos das reformas, privatizações e diversas medidas de ajuste aprovadas pelo Legislativo e implementadas pelo governo”, afirmou o secretário em coletiva à imprensa, realizada de forma virtual.

O secretário da Fazenda apresentou as análises acompanhado do seu adjunto, Jorge Tonetto, dos subsecretários da Cage, Rogério Meira, do Tesouro do Estado, Bruno Jatene, e da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, além da equipe da Divisão de Informação e de Normatização Contábil (DNC) da Cage.

Conforme o balanço atual, a receita total do governo foi de R$ 57,9 bilhões, o que representa um crescimento de aproximadamente 27% em relação ao ano anterior (R$ 45,5 bilhões). Segundo Cardoso, isso se deve principalmente às receitas correntes (impostos, taxas e contribuições), sem contar o efeito de ingresso de R$ 2,57 bilhões da regularização contábil de parte da dívida de ICMS da CEEE Distribuidora (CEEE-D). Somente a receita bruta de ICMS consistiu em R$ 44,8 bilhões. “Essa receita cresceu R$ 8,6 bilhões (23,77%) frente a R$ 36,2 bilhões arrecadados no ano anterior”, observou o secretário, lembrando que o resultado já contabiliza o repasse para os municípios.

Ao apontar a despesa com Previdência como uma operação “importante”, Cardoso afirmou que a redução do déficit previdenciário continuou em 2021, passando de R$ 10,3 bilhões em 2020 para R$ 9,5 bilhões. “Quando comparado com 2019, período anterior à Reforma, a queda é de 24% (R$ 3 bilhões)”, comparou o gestor público.

Ele lembrou ainda que os pagamentos dos fornecedores e da folha dos servidores também já estavam regularizados desde 2020, abrindo caminho para que, em 2021, avançassem os investimentos após as privatizações. “São medidas que se somam a resultados que, pouco a pouco, demonstram a importância da persistência do ajuste”, explicou Cardoso. Segundo ele, outro dado que comprova o ajuste em curso no Estado são os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Em 2021, pela primeira vez, o Rio Grande do Sul ficou abaixo dos limites máximos para dívida desde a criação da LRF, 
situando-se abaixo também dos limites máximos e prudenciais para pessoal.”

Os dados ainda apontaram que em 2021, houve superávit primário (sem considerar as despesas) de R$ 4,7 bilhões, o que significa uma melhora de R$ 1,79 bilhão frente ao ano anterior, quando o resultado foi de R$ 2,86 bilhões. Mais uma vez, Cardoso vinculou a boa performance aos efeitos das reformas estruturais e “ao engajamento da atual gestão com o equilíbrio fiscal”, além da retomada da atividade econômica e dos efeitos inflacionários recentes, com reflexos diretos na arrecadação do ICMS.

Ainda de acordo com o balanço, a receita tributária também cresceu por conta da arrecadação de R$ 3,9 bilhões em IPVA (dezembro de 2021), que inflou em 22,2% frente ao ano anterior; e mais R$ 1,1 bilhão em ITCMD (aumento de 48,2%). “Neste último caso, foi a primeira vez na história do Estado que a arrecadação do imposto ultrapassou o valor de R$ 1 bilhão”, considerou Cardoso. (Jornal do Comércio)





Em tempos de crise, é preciso pensar a longo prazo!

Em momentos adversos, tendemos a pensar que a tempestade nunca passará. Mas, é preciso lembrar que ela sempre passa. Claro que somos imediatistas por dias melhores, porém uma visão a longo prazo é essencial para atravessar períodos conturbados.

No leite, é exatamente isso que os produtores têm enfrentado. Uma tempestade perfeita de mercado que parece não ter fim. Realmente, a situação está difícil e precisamos reconhecer isso. Por outro lado, o setor já passou por momentos semelhantes e superou as dificuldades. Afinal, o mercado é cíclico, nenhuma situação é o ponto final, a dinâmica é feita de ciclos — seja eles bons ou ruins.  

O ciclo atual é desafiador: aumento com os custos de produção, principalmente relacionados à dieta das vacas, que representam aproximadamente 30 a 40% dos custos toais; eventos climáticos adversos: seca no Sul e excesso de chuvas no Sudeste; situação econômica desfavorável aliada a retração da demanda por lácteos. Por isso, se o presente não é favorável, é preciso pensar e se planejar a longo prazo.

Neste cenário, o conhecimento é peça fundamental e o insumo mais barato. Não existe planejamento a longo prazo que não considere parâmetros técnicos e gerenciais que são capazes de transformar informações em saúde financeira nas fazendas de leite.

Olhar para dentro da porteira e tomar decisões assertivas em questões relacionadas ao manejo, novilhas, bezerras, genética, reprodução, nutrição, produção de alimentos, qualidade do leite, conforto e bem-estar animal são fundamentais para atravessar momentos de crise e minimizar os impactos das variáveis de mercado na margem de lucro das propriedades.

É neste contexto que o MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade durante seis encontros semanais online, nos dias 14/03, 21/03, 28/03, 04/04, 11/04 e 18/04, com um time de especialistas e produtores de sucesso tem como missão mostrar que o leite pode ser um negócio rentável, sustentável e lucrativo.

Quer saber como? Não fique de fora do MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade. Para mais informações acesse o site do evento e faça a sua inscrição. Associados do Sindilat contam com 30% de desconto na inscrição clicando aqui. Lembre-se: nada dura para sempre, mas o “para sempre” próspero precisa ser trabalhado hoje. Tenha um leite rentável, seja um Fera na Rentabilidade! (Milkpoint)

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Agro de portas abertas em Dubai
Com a inauguração do escritório, ontem, em Dubai,nos Emirados Árabes Unidos, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) chega a sua terceira representação em terras estrangeiras. A nova estrutura, que fica junto ao Invest São Paulo, busca dar apoio a produtores e empreendedores rurais em ações de promoção, inteligência comercial e aproximação com parceiros estratégicos da região, para ampliar e diversificar exportações. - Temos a necessidade de continuarmos abrindo mercados, por isso inauguramos esse escritório estrategicamente em Dubai, terceiro bloco importador mais importante do agronegócio brasileiro - afirmou Gedeão Pereira, vice-presidente de Relações Internacionais da CNA e presidente da Farsul. Embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, Fernando Igreja, acrescentou que a representação "engrandece a presença do Brasil na região". Além da inauguração, a comitiva, que reúne empresas brasileiras segue em Dubai para programação até o dia 18. (Zero Hora)

 

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Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.596


IBGE: Aquisição de leite recua 5,7% na comparação anual e soma 6,42 bilhões de litros
 
Pesquisa Trimestral do Leite - De acordo com os primeiros resultados divulgados pelo IBGE, nesta quinta-feira, da Pesquisa Trimestral do Leite, no 4º trimestre de 2021, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos sob algum tipo de inspeção sanitária foi de 6,42 bilhões de litros, com recuo de 5,7% em relação ao 4º trimestre de 2020 e aumento de 3,6% na comparação com o obtido no trimestre imediatamente anterior.
 
Quantidade de leite cru, resfriado ou não, adquirido e industrializado - Primeiros resultados (mil litros), 4º trimestre 2021



>> Acesse aqui os resultados preliminares 
 
Fonte: IBGE

Entenda por que a inflação nos EUA está tão alta e quando pode desacelerar

Vista antes como transitória, inflação se mantém alta, atinge níveis não vistos em 40 anos e vira dor de cabeça para os americanos

No ano passado, ela foi uma surpresa desagradável e não era para durar. Agora, porém, a inflação se tornou uma pressão financeira contínua para milhões de americanos, que a sentem quando abastecem seus carros nos postos de gasolina, vão ao supermercado, compram roupas ou barganham descontos para adquirir um carro ou para quitar seus aluguéis.

Nos 12 meses encerrados em janeiro, a inflação nos Estados Unidos atingiu 7,5% — o nível mais elevado desde 1982 — informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Mesmo descartando os preços voláteis de alimentos e energia, o chamado núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) saltou 6% em base anual — também o mais alto em 40 anos.

Os consumidores estão sentindo a alta dos preços no dia a dia. Ao longo do último ano, carros e caminhões usados ficaram 41% mais caros. A alta dos preços da gasolina foi de 40%, a do bacon de 18% e a dos móveis para quartos de 14%.

O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, não previu que a onda inflacionária fosse tão severa ou persistente. Em dezembro de 2020, os governadores da autoridade monetária haviam estimado que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficaria abaixo da meta de 2% em 2021, fechando o ano em 1,8%.

Mas a inflação acelerou no ano passado com uma velocidade brutal. Em fevereiro, o CPI estava apenas 1,7% acima do nível de 2020. A partir daí, a aceleração foi constante — 2,7% em março, 4,2% em abril, 4,9% em maio, 5,3% em junho, até chegar a 7,1% em dezembro. (Valor Econômico)
 







Previsão de pouca chuva para a maior parte do Estado nos próximos sete dias
 
Para a próxima semana, não há previsão de chuva expressiva para a maior parte do Rio Grande do Sul, conforme o Boletim Integrado Agrometeorológico 06/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. 
 
Na sexta-feira (11/02), a presença de ar quente e úmido manterá a elevação das temperaturas, maior variação da nebulosidade e possibilidade de pancadas de chuva, fracas e isoladas, na maioria das regiões. No sábado (12/02) e domingo (13/02), o deslocamento de um sistema frontal no oceano provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados, principalmente na Metade Leste e na Zona Sul. Entre a segunda (14/02) e terça-feira (15/02), o tempo permanecerá firme, com temperaturas elevadas e valores acima de 36°C em diversas regiões. 
 
Na quarta (16/02), a aproximação de uma área de baixa pressão a partir do Norte da Argentina e do Paraguai vai aumentar a nebulosidade e poderão ocorrer pancadas isoladas de chuva, típicas de verão, em várias regiões. Os volumes esperados deverão ser inferiores a 10 mm na maior parte do Estado. Na Metade Leste, os valores deverão oscilar entre 15 e 35 mm, podendo alcançar 50 mm em algumas localidades da Zona Sul. 
 
Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)

Jogo Rápido 

Quebra argentina
Concluído o plantio de milho na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires cortou em 6 milhões de toneladas sua estimativa para a produção no país em 2021/22, para 51 milhões de toneladas. Em relatório, a bolsa informou que chuvas no norte da Argentina melhoraram as condições de solo, mas não compensaram a queda de produtividade  na maior parte das lavouras, plantadas mais precocemente e que enfrentaram meses de seca. A área destinada ao milho é estimada em 7,3 milhões de hectares, 500 mil hectares a mais que em 2020/21. No caso da soja, 32% da área encara seca extrema.(Valor Econômico)

 

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Porto Alegre, 10 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.595


Consumo dos brasileiros em supermercados sobe 3% em 2021
 
Para este ano, estimativa é que a expansão no consumo alcance 2,8%
 
O consumo nos lares brasileiros registrou um aumento de 3,04% em 2021, na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 10, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
 
O resultado veio um pouco abaixo do esperado pelo setor — uma alta de 4,5%. Para este ano, a Abas estima que a expansão no consumo alcance 2,8%.
 
Em dezembro do ano passado, o consumo das famílias subiu 4,27% em relação ao mesmo período de 2020. Já na comparação com novembro de 2021, o crescimento foi de 22,4%.A Abrasmercado, cesta composta por 35 produtos de largo consumo nos supermercados, terminou o ano passado com alta de 10,32% em relação a 2020, para R$ 700,53, de acordo com a Abras. A elevação superou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de alimentos, que ficou em 7,94%, e o IPCA (inflação oficial do país), de 10,06%.
 
Os maiores vilões no ano foram o café torrado e moído, com alta de 67%, o açúcar (40%) e o frango congelado (28%). Por outro lado, as maiores quedas nos preços foram registradas pelo arroz (-18%), seguido por pernil (-9%) e feijão (-2%).
 
No ano, a cesta que teve a maior alta foi a da região Nordeste (14,51%) para R$ 642,58, seguida por Sul (11,78%, para R$ 772,90) e Sudeste ( 9,13%, para R$ 675,44). (Com informações do Valor Econômico) 

Tribunais livram empresas no PAT de limitação na dedução de IR
 
Liminares permitem desconto por quem paga vale-refeição e alimentação
 
Empresas que fornecem vale-alimentação ou refeição para os empregados têm conseguido liminares nos Tribunais Regionais Federais (TRFs) para continuar a deduzir esses custos do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). O chamado novo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), desde dezembro, passou a impor algumas limitações para essa espécie de benefício.
 
O TRF da 3ª Região, com sede em São Paulo, e o TRF da 1ª Região, localizado em Brasília, foram favoráveis a empresas. Na contramão, o TRF da 4ª Região, em Porto Alegre, tem decisão negando pedido de liminar.
 
O PAT foi instituído pela Lei nº 6.321, de 1976. As empresas participantes são em maioria as de grande porte, com alto número de funcionários, que recolhem o IRPJ com base no lucro real. Podem fazer a dedução de 10% dos valores gastos com os benefícios de vale-refeição e alimentação, desde que não ultrapasse 4% do imposto devido no ano.
 
Contudo, em 11 de novembro, o governo federal editou o Decreto nº 10.854, com novas condições para essa dedução. O novo texto permite a aplicação do desconto apenas sobre a despesa com trabalhadores que recebam até cinco salários-mínimos (R$ 5,5 mil). A menos que a empresa ofereça serviço próprio de refeições ou as distribua com o auxílio de cooperativas.
 
Antes, havia a possibilidade de estender o benefício aos trabalhadores de renda mais elevada, contanto que fornecido a todos os empregados que recebam até cinco salários mínimos.
 
A nova norma ainda diz que, a cada mês, a empresa poderá deduzir, no máximo, o valor equivalente a um salário-mínimo por empregado. As restrições estão em vigor desde o dia 11 de dezembro.
 
A medida impactou em cheio as empresas que participam do programa. E deverá haver reflexo no caixa da União. Atualmente, o PAT conta com mais de 290 mil empresas beneficiárias inscritas, que abrangem 23 milhões de trabalhadores, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência. Desses, 19,6 milhões recebem até cinco salários mínimos.
 
Diante das novas limitações, diversas empresas resolveram entrar com ação na Justiça. Segundo advogados, o Poder Executivo criou, por decreto, restrições que a Lei do PAT não prevê. Além disso, ao limitar o abatimento das despesas com alimentação, o governo teria aumentado indiretamente a carga tributária das empresas.
 
Já haviam liminares concedidas na primeira instância do Judiciário, ao menos em Belo Horizonte, São Paulo e Jundiaí (SP) para derrubar as novas limitações. Agora, o assunto chegou aos tribunais colegiados.

No TRF da 3ª Região, a desembargadora da 4ª Turma, Monica Autran Machado Nobre, confirmou liminar que já havia sido concedida em primeira instância. Entendeu que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) “é firme no sentido de que as normas infralegais que estabelecem custos máximos das refeições individuais dos trabalhadores para fins de cálculo da dedução do PAT, bem como aquelas que alteram a base de cálculo da referida dedução para fazê-la incidir no IRPJ resultante, ofendem os princípios da estrita legalidade e da hierarquia das normas”.
 
De acordo com a desembargadora, o Decreto nº 10.854, de 2021 (artigo 186), extrapola a sua função ao alterar a base de cálculo das deduções dos custos do PAT, gerando majoração do IRPJ. “Trata-se de afronta ao princípio da legalidade tributária, bem como aos princípios da anterioridade nonagesimal e anual”, diz, na decisão (processo nº 5001504-62.2022.4.03.0000). (Valor Econômico)




OPERAÇÃO-PADRÃO: Greve afeta 87% das indústrias
 
A demora na liberação das importações e exportações devido à operação-padrão da Receita Federal, iniciada em dezembro, está causando prejuízos para a indústria gaúcha. A preocupação foi manifestada por industriais na reunião de diretorias da Federação e do Centro das Indústrias (Fiergs/Ciergs). Levantamento feito entre industriais apontou, segundo a entidade, que 87% deles estão sendo afetados pela mobilização. E para 56% os maiores prejuízos estão nas importações.
 
Os atrasos nas liberações de cargas, alertou a Fiergs, estão concentrados principalmente nas alfândegas, no aeroporto em Porto Alegre, no Porto de Rio Grande, nas fronteiras de Uruguaiana e de São Borja e nas estações aduaneiras de Canoas e de Novo Hamburgo. Como consequência, as indústrias acumulam custos adicionais nas operações de exportação e importação, paralisação das linhas de produção e atraso no cumprimento de contratos com clientes, resultando em multas.
 
A Fiergs destacou no comunicado que “considera fundamental a imediata normalização da prestação de serviços nas aduanas”. Para a entidade, no momento de retomada da economia é imprescindível que os setores não encontrem entraves.(Correio do Povo)

Jogo Rápido 

Vedação é exigência legal, diz MP
 

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, divulgou nota em que afirma que o impedimento para o licenciamento e execução de obras de reservação de água em áreas de preservação permanente (APPs) não decorre da atuação da instituição, mas sim da vedação legal estabelecida pelo Código Florestal Federal e pela Lei da Mata Atlântica. Tais leis, segundo o texto da nota, permitem apenas, nestes espaços protegidos, “obras e atividades consideradas de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto”. Quanto ao bioma Pampa, está em tramitação uma ação civil pública ajuizada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, com liminar confirmada pelo Tribunal de Justiça, que apenas permite o licenciamento de atividades nas propriedades com regularização prévia do Cadastro Ambiental Rural (CAR). (Correio do Povo)

 

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Porto Alegre, 09 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.594


RS espera ajuda para produtores

Estado tem 401 municípios em situação de emergência e aguarda recursos da União

O governador Eduardo Leite manifestou, ontem, expectativa de que nos próximos dias sejam anunciadas linhas de crédito emergenciais do governo federal para auxiliar os pequenos produtores rurais prejudicados pela estiagem. Leite se reuniu presencialmente, em Brasília, com o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Marcos Montes.

A ministra Tereza Cristina acompanhou o encontro por videoconferência, por ter recebido diagnóstico positivo para Covid-19 na segunda-feira.

“O mais importante da nossa vinda (a Brasília) era reforçar que a nossa situação está bastante crítica, com boa parte do Estado atingida pela estiagem”, disse Leite, em comunicado. De acordo com o Ministério da Agricultura, as tratativas com o Ministério da Economia para a liberação do auxílio estão sendo finalizadas. Na reunião, Leite destacou que uma das preocupações dos agricultores se refere aos financiamentos contratados, já que, com a quebra de safra, eles terão dificuldades para arcar com o pagamento desses custeios e investimentos.

“Parte das lavouras não é protegida por seguro agrícola ou Proagro”, disse o governador.

Na segunda-feira, o governo gaúcho anunciou a criação de uma força-tarefa para assinatura de convênios que beneficiarão os municípios em situação de emergência. Há previsão de construção de 6 mil açudes, com investimento de R$ 66 milhões. 

EMERGÊNCIAS. O número de municípios que decretaram situação de emergência por estiagem chegou a 401 ontem, segundo a Defesa Civil. O Estado homologou 367 decretos e, destes, a União reconheceu 288. O RS tem 497 municípios. (Correio do Povo)

Nos EUA, o número de vacas passou por uma 'montanha russa' em 2021

Em janeiro de 2021 o número de vacas leiteiras estava em alta, com 9,445 milhões de animais no rebanho leiteiro dos EUA. Esses números aumentaram constantemente antes de atingir um novo recorde em maio, totalizando 9,507 milhões, um salto de 62.000 animais. Durante o resto do ano, no entanto, esses números começaram a cair. 

No início de junho de 2021, o rebanho leiteiro dos EUA consistia em 9,503 milhões de vacas leiteiras. Por sete meses consecutivos, esses números caíram. No final de 2021, o rebanho dos EUA terminou em 9,375 milhões, uma queda de 132.000 cabeças desde maio, uma queda de quase 1,5%. Isso resultou em uma perda de 67.000 cabeças ano a ano.



De acordo com o relatório de produção de leite do USDA divulgado no final do mês passado, os estados que perderam mais vacas em 2021. Eles são:

Novo México – Diminuição de 45.000
Washington – Diminuição de 18.000
Ohio – Diminuição de 10.000
Pensilvânia – Diminuição de 8.000
Nova York – Diminuição de 6.000
Em contraste, os estados que aumentaram seus rebanhos nesse mesmo período incluem:

Dakota do Sul – Até 29.000
Wisconsin – Até 16.000
Texas – Até 12.000
Custos mais altos de alimentação e seca intensa no oeste fizeram com que alguns fazendeiros aumentassem suas decisões de descarte, levando a um salto nas taxas de descarte de vacas leiteiras em 2021. De acordo com o USDA, o abate anual de vacas leiteiras nos EUA atingiu 3,1 milhões de cabeças em 2021, 42.700 a mais do que o ano anterior.

As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 





QUER TER UM INTESTINO SAUDÁVEL? ENTÃO CONSUMA LEITE E DERIVADOS!

Pesquisadores estudaram a associação entre o consumo de laticínios (leite, iogurte, queijo) com a composição do microbioma intestinal. 

Vamos descobrir quais foram os resultados? 

Cerca de 470 participantes foram separados em dois grupos: consumidores e não consumidores de alimentos lácteos. Durante um período, foram avaliadas algumas características nos dois grupos e os dados coletados mostraram que: Os participantes que ingeriam leite e derivados com frequência apresentaram maior nível de "bactérias do bem" no microbioma quando comparado com os participantes que não consumiam lácteos. 

Essas bactérias do bem regulam a microbiota e, por consequência, favorecem a saúde e o bom funcionamento intestinal. Portanto, consumir leite e derivados com frequência auxilia nesse processo e é a sua garantia de um intestino saudável! 

Já os consumiu hoje? 

(Fonte: ut Microbiome Diversity and Composition Are Associated with Habitual Dairy Intakes: A Cross-Sectional Study in Men. The J.l of N., V.151, P. 3400–34122021, DOI: https://lnkd.in/ewAqQGvd)

Jogo Rápido 

COOPERATIVISMO: CCGL antecipa valor ao associado
A Cooperativa Central Gaúcha Ltda – CCGL vai antecipar o pagamento da participação dos seus produtores nos resultados da industrialização e comercialização do leite processado em sua fábrica. O valor total de R$ 10 milhões será distribuído em março, um mês antes do que era previsto, para todos que entregaram ininterruptamente o leite durante 2021 e que estiverem ativos no sistema CCGL até a data prevista para o efetivo pagamento. Conforme o presidente da CCGL, Caio Vianna, neste momento
de dificuldades, por estiagem, as cooperativas, mais do que qualquer outra empresa, fazem a sua parte no apoio aos produtores. (Correio do Povo)