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Porto Alegre, 09 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.078

 

 Balança comercial: déficit no comércio de lácteos até junho já é o dobro do apresentado em 2014
 
A balança comercial de produtos lácteos teve um déficit de cerca de 17 milhões de dólares em junho, uma redução de 32,7% do déficit apresentado em maio, que havia sido de 26 milhões de dólares.

As importações ficaram relativamente estáveis, com queda de 0,2% em valor (US$ 39,4 milhões), enquanto as exportações tiveram aumento expressivo (62,1%, totalizando US$21,9 milhões), impulsionadas pela volta das compras de lácteos brasileiros por parte da Venezuela.

Tabela 1: Balança Comercial de Lácteos - Junho de 2015


Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência

A evolução nas exportações em relação ao mês passado foi puxada pelo aumento do volume exportado de leite em pó integral, que subiu de cerca de 1.000 toneladas em maio (US$6,6 milhões) para cerca de 3.000 toneladas em junho (US$17,1 milhões, a um preço médio de US$5.748/ton), com praticamente todo o volume destinado ao mercado venezuelano.

Os principais produtos importados foram o leite em pó integral (US$19,6 milhões, alta de 56,9% sobre maio, a um preço médio de US$2.968/ton), queijos (US$ 9,1 milhões, -1,3%) e leite em pó desnatado (US$ 6,3 milhões, -45,5%, a um preço médio de US$2.932/ton).

As importações de leite em pó, tanto integral quanto desnatado, tiveram origem majoritariamente do Uruguai (80,7%), seguido por Argentina (18,2%); os outros 1,1% foram importados dos EUA. Interessante notar o crescimento da participação do Uruguai, ao mesmo tempo em que as importações da Argentina tem diminuído.

Gráfico 1 - Origem das importações de leite em pó brasileiras


 Fonte: MDIC; Elaboração MilkPoint Inteligência

Analisando as quantidades em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para a fabricação de cada produto), a quantidade importada foi de 97 milhões de litros em junho, ligeira queda de 0,9% em relação a maio. Já as exportações em equivalente-leite tiveram alta de 42,4%, totalizando 34 milhões de litros.

De janeiro a junho deste ano, o déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite é de cerca de 346 milhões de litros, é maior que o dobro do apresentado no total de 2014, que foi de 159 milhões de litros.

Os gráficos 2 e 3 a seguir apresentam este cenário, mostrando a comparação entre o déficit total de 2014 x o acumulado de janeiro a junho de 2015 (gráfico 2) e o histórico do saldo da balança de lácteos 2014 x 2015.

Gráfico 2: Déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite (milhões de litros)*


 * 2014: Total; 2015: acumulado até maio
Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência

Gráfico 3: Saldo mensal da balança comercial de lácteos em equivalente leite (milhões de litros/mês)


 Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência
*Dados sujeitos a revisão, o Sistema AliceWeb do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, teve problemas técnicos e irá divulgar novamente os dados de junho
 
 
Embrapa apresenta importância da luz para produzir carne e leite
Na produção de carne e leite, a luz é essencial. O crescimento e desenvolvimento das pastagens, principal alimento do rebanho bovino brasileiro, depende da incidência luminosa. A radiação solar também tem relação direta com o bem-estar animal. Durante o evento, os visitantes poderão ver em maquete a influência da luz em um sistema de ILPF.

A diminuição da incidência de luminosidade afeta o crescimento dessas plantas. O que pode ocasionar menor produtividade na pecuária, refletindo na diminuição da oferta ou no aumento do preço de alimentos, como carne e leite.

"Na região tropical a incidência luminosa é alta, portanto, o potencial da produção vegetal é elevado para a maioria das plantas cultivadas. Sistemas de produção agropecuários que favorecem a produtividade vegetal são responsáveis pela sustentabilidade da produção de alimentos, fibras e energia nos países com vocação rural, como o Brasil", explica o pesquisador da Embrapa, Luiz Adriano Cordeiro.

O sistema de integração lavoura-pecuária-floresta contribui para bem-estar animal propiciado pelas árvores em integração com pastagens. "Sistemas de ILPF possuem um microclima melhor, pois as árvores geram sombra que pode diminuir a radiação solar direta que atinge os animais em até 30%, a depender da espécie florestal", enfatiza Cordeiro.

Para não prejudicar o desenvolvimento das pastagens por falta de luz, a integração deve seguir alguns princípios, como o plantio das linhas de árvores em nível e, quando possível, em alinhamento leste-oeste e utilização de espaçamentos entrelinhas de árvores suficientes para que não ocorra sombreamento excessivo. Esses conceitos poderão ser vistos na maquete exposta no evento. (Milkpoint)

 
 
Russos habilitam laticínios brasileiros
Quatro cooperativas gaúchas estão na expectativa para integrar a lista 
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou ontem que a Rússia autorizou 11 laticínios brasileiros a exportarem leite em pó. O governo ainda não informou quais são as plantas habilitadas, mas a expectativa é que a liberação contemple unidades do Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), até então o Brasil não havia embarcado leite em pó ao país. A Rússia não fez vistoria e, de acordo com Kátia Abreu, essa "autorização automática" do governo russo "significa que temos um sistema de defesa agropecuário confiável e sólido". Em contrapartida ao acordo, o Mapa deve liberar a importação de pescado e de trigo da Rússia. 
Segundo o presidente do Sindital, Alexandre Guerra, as 11 unidades habilitadas somam¬se a outras 12 plantas que já tinham liberação para exportar manteiga e queijo, entre elas a gaúcha BRF, de Teutônia. Agora, no total, 23 laticínios têm autorização para exportar lácteos à Rússia. "É o momento para as indústrias gaúchas aproveitarem", avalia Guerra, que participa da comitiva brasileira que foi a Moscou negociar. Ele refere¬se ao fato de que, recentemente, a Rússia prorrogou até junho de 2016 a sanção a produtos dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia. O presidente do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), Gilberto Piccinini, também presidente da Cosuel, um dos laticínios candidatos à habilitação para exportar leite em pó, comemorou o anúncio. "Representa a possibilidade de abrir novos mercados para um futuro próximo", avalia. Além da Cosuel, CCGL e Cosulati também figuram entre as possíveis empresas habilitadas. A Rússia importa 630 mil toneladas de leite em pó por ano. A Associação Brasileira de Laticínios espera atingir metade desse mercado. (Correio do Povo)
 
 
Autorizada 
Ampliação de capacidade de leite para empresa em três de maio A Fepam concedeu licença de operação para a empresa Elebat Alimentos, localizada em Três de Maio, ampliar sua capacidade produtiva. A Elebat tinha capacidade de recebimento de 18 milhões de litros de leite por mês para processamento. Com a ampliação, a capacidade de recebimento de leite aumentou para 36,8 milhões de litros a cada mês. (Terra Viva)
 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 

         

 


 

Porto Alegre, 08 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.077

 

 Sindilat/RS comemora abertura do mercado russo para exportação de leite em pó brasileiro
Presidente Alexandre Guerra está em Moscou, acompanhando missão liderada pela ministra Kátia Abreu
Em missão empresarial à Rússia, o presidente Alexandre Guerra comemorou, nesta terça-feira, a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó brasileiro. Onze indústrias foram autorizadas pelo Ministério da Agricultura da Rússia e a expectativa de Guerra é que duas gaúchas estejam entre as contempladas: CCGL, Dália e Cosulati. “Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos”, destacou o dirigente. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. “Era um volume muito pequeno”, considerou Guerra, que acompanha a missão juntamente com os associados Raul Amaral (Cosulati) e Márcia Daltoé (Dália Alimentos). 
A Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos) espera atingir, a médio prazo, metade do mercado russo, que importa anualmente 630 mil toneladas de leite em pó - equivalente a US$ 1,2 bilhões. “Cabe agora aos empresários gaúchos iniciarem as negociações com os compradores russos para efetivarem suas exportações”, observou o dirigente. Para ele, a grande oportunidade será a Feira World Food, que acontece em setembro na Rússia. “Esse será o momento para as indústrias aproveitarem”, frisou.
Pela manhã, Alexandre Guerra participou do seminário Brasil/Rússia: Oportunidades de negócios no setor agrícola e cooperação em segurança alimentar, no qual a ministra Kátia Abreu fez o anúncio das liberações. Na apresentação, foi demonstrado o potencial brasileiro na qualidade e na produção de carnes e lácteos. O dirigente considerou fundamental o encontro entre ministros, entidades e empresas para fortalecer os laços de confiança entre Brasil e Rússia, a fim de construir uma relação comercial duradoura. “Os russos estão abertos a novas listas para mais habilitações em regime online, após a liberação das autoridades sanitárias brasileiras”, lembrou o presidente. A lista oficial com as empresas que poderão exportar ainda não foi divulgada. (Assessoria SINDILAT)
 
 
Cosulati integra missão da ministra da agricultura à Rússia 
A Cooperativa Sul ¬Rio ¬Grandense de Laticínios segue firme em seu processo de internacionalização. O Diretor ¬Executivo Raul Amaral embarca nesta segunda-feira para Moscou integrando a comitiva da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu que estará em visita oficial àquele país. Raul Amaral também representará o G100, uma organização composta por 100 laticínios presentes em 20 estados da Federação, da qual é Vice¬ Presidente. A expectativa da comitiva, conforme adianta o Diretor Executivo, é de buscar que indústrias brasileiras entre elas a Cosulati, sejam habilitadas à exportação também para este país.
"O caminho para chegar a Rússia está sendo trilhado com muito esforço pelos integrantes do grupo", explica. Segundo ele, o trabalho de imersão em mercados potenciais ocorre alicerçado pelo Projeto de Melhoria da Competitividade do Setor Lácteo Brasileiro, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento MAPA.
O projeto visa alinhar as políticas públicas do Ministério da Agricultura para o setor, a fim de qualificar ainda mais a produção nacional e por consequência, melhorar a competitividade do Leite Brasileiro em relação ao mercado internacional. Durante os três dias de agenda da comitiva brasileira em Moscou, Raul destaca pontos relevantes da programação para a Cosulati: como o encontro de trabalho com o chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia; o Encontro Empresarial da Cadeia de Proteínas com a presença da Associação dos Importadores da Rússia; as visitas às grandes redes de supermercados e a coletiva de imprensa, onde os integrantes da missão poderão apresentar seus produtos e dar maior visibilidade à indústria nacional.
Competência 
A Unidade de Beneficiamento de Leite da Cosulati, em Capão do Leão, obteve em maio deste ano, a habilitação para exportar produtos lácteos, como os leites UHT, o leite em pó e as farinhas lácteas. A habilitação é resultado de pelo menos cinco anos de rigoroso processo de auditorias, com verificações de programas e normas que envolveram tanto os processos industriais como os produtores da Cooperativa.
Atualmente, a Cosulati abrange cerca _de 3,6 mil produtores de 46 cidades do Rio Grande do Sul. A Importância do Acesso aos Mercados Internacionais para o produtor da Cosulati e da Região é a certificação de que o leite aqui produzido possui padrão de qualidade internacional. Para a Cooperativa é a abertura de um novo canal de comercialização que proporcionará uma melhor estabilização de seus negócios. (Diário Popular)
 
 
À mesa com os russos
Já instalado em Moscou, na Rússia, onde desembarcou ontem, o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados do Estado (Sindilat-RS), Alexandre Guerra, integra comitiva que sentará à mesa para negociar novos acordos com o país. – Queijo e manteiga seriam os produtos nos quais os russos estariam interessados – disse Guerra à coluna. Hoje, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, tem reunião marcada com o colega russo Alexander Tkachev. Amanhã, será vez de se reunir com importadores. (Zero Hora)
 
 
Servidor assume chefia do Dipoa
O veterinário Marcelo Fortes assumiu a chefia da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) da Secretaria da Agricultura. Formado pela Ufrgs, ele atua como servidor da secretaria desde 2001. Seu objetivo principal é modernizar a divisão, trazendo mais agilidade aos processos. “A ideia é reestruturar a Dipoa, trabalhando com descentralização de processos e finalizar a informatização da divisão”, explica. Outra meta é capacitar os servidores do interior do Estado. (Correio do Povo)
 
 
Sistema OCB discute incidência tributária na cadeia do setor lácteo

O Sistema OCB realizou na terça-feira (07/07) o Fórum Tributário da Cadeia de Lácteos, na Casa do Cooperativismo, em Brasília.
O objetivo foi discutir as principais questões referentes à incidência tributária do setor, especialmente em relação às inovações da Lei nº 13.137, de 19 de junho de 2015, que versa sobre o desconto de crédito na apuração do PIS/Cofins, permitindo às cooperativas o acúmulo dos créditos presumidos, como já ocorre com as sociedades empresárias.
O evento contou com uma palestra magna a ministrada pelo diretor de estratégia da Arko Advice, Thiago de Aragão, que falando sobre o cenário econômico e fiscal brasileiro. O público-alvo do fórum foram técnicos e dirigentes de cooperativas do setor lácteo.
Logo depois, ocorreram duas mesas redondas. A primeira com tema ICMS: Revisões fiscais e gestão dos débitos e créditos e a segunda, Tributação do PIS/COFINS e Gestão dos Créditos, da qual participaram especialistas dos estados do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais da consultoria contratada pelo Sistema OCB. (Jornal Tribuna Hoje)

 
 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 

 

    

 

         

 

 

Porto Alegre, 07 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.076

 

 SINDILAT NEGOCIA EXPORTAÇÃO DE LÁCTEOS COM A RÚSSIA 

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, viaja na tarde desta segunda, dia 6, a Moscou, na Rússia, para tentar habilitar indústrias do estado a exportar mais produtos lácteos ao país. Ele acompanha a missão empresarial liderada pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que está em Tóquio e deve chegar na terça, dia 7, a Moscou.

De acordo com o Sindilat/RS, atualmente o estado embarca queijo e manteiga para a Rússia, em pequena quantidade. O setor quer trilhar o mesmo caminho seguido pelas indústrias brasileiras de carne, valendo-se do embargo russo à União Europeia e aos Estados Unidos para ganhar espaço.

- Apesar de a Rússia não estar em um momento econômico muito bom, temos que aproveitar esta oportunidade - disse o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini

Segundo ele, a busca por novos mercados se tornou ainda mais importante num momento em que o consumo doméstico é afetado pela crise econômica no Brasil.

- Todos os segmentos estão sentindo. As pessoas não deixam de consumir, mas dão preferência a produtos mais baratos, e isso tem um impacto - explicou. A delegação brasileira, que também inclui representantes do Senado e da Câmara dos Deputados, terá agenda na Rússia a partir desta quarta, dia 8. Estão previstas reuniões com autoridades, visitas técnicas a supermercados e um encontro empresarial da Cadeia de Proteínas. De acordo com Palharini, o Sindilat/RS espera que a viagem resulte em avanços concretos, como a inclusão de novos produtos lácteos na pauta de importação da Rússia com o Brasil e a habilitação de plantas gaúchas do segmento.
Hoje, ainda conforme o Sindilat/RS, apenas a unidade da Lactalis (comprada em 2014 da BRF) localizada em Teutônia está autorizada a embarcar produtos lácteos para a Rússia. A expectativa é de que outras duas plantas recebam esta permissão: a CCGL de Cruz Alta e a Dália Alimentos da cidade de Encantado.

- Já houve vistoria e a documentação já saiu do governo brasileiro, então depende dos russos agora. Estamos bastante otimistas. Queremos aproveitar o apoio da ministra para sair da etapa burocrática e ir para a etapa comercial - disse Palharini.

De acordo com o Sindilat/RS, o Rio Grande do Sul produz mais de 4,8 bilhões de litros leite por ano, um crescimento de 95% ao longo da última década. Além de aumentar o volume de exportação de queijo e manteiga, o estado pretende explorar a venda de leite condensado saborizado, que é bastante consumido na Rússia. O presidente do Sindilat/RS retorna ao Brasil no dia 11 de julho

O cronograma da delegação brasileira ainda inclui uma reunião com uma agência de marketing local, solicitado pela ministra Kátia Abreu. O objetivo, segundo Palharini, é que os profissionais locais mostrem ao Brasil qual seria a melhor estratégia para acessar o mercado russo. (Canal Rural)

 
 
 
"Notificar uma enfermidade é importante"

Luis barcos, Representante Regional da OIE para as Américas

Comunicar imediatamente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de alguma enfermidade em um país-membro será uma ação possível com o World Animal Health Information System (Wahis) - sistema mundial de informação sobre sanidade. O aplicativo, disponível pela internet, permitirá o acesso aos usuários autorizados, em tempo real, a dados sobre a condição dos países. Nesta entrevista, Luis Barcos, representante da OIE para as Américas, afirma que o acesso mais fácil à informação é essencial para o desenvolvimento da sanidade animal no mundo.

Internet e aplicativos estão chegando para ajudar na vigilância sanitária? 
Estas tecnologias são utilizadas pela maioria das pessoas. Inclusive trabalhadores de fazendas têm seus smart-phones. Creio que seja uma forma de facilitar o acesso à informação e ao conhecimento. Além disso, a ideia é que haja a possibilidade de receber informação e também de enviar. Receber já é uma prática mundial e, agora, acreditamos que seja possível também reportar enfermidades.
Que diferença pode fazer essa via de duas mãos dos dados?
Atualmente, um pequeno produtor rural que reside em uma zona distante, para notificar uma enfermidade, na melhor das hipóteses, demora um ou dois dias, até chegar ao escritório do serviço veterinário. Com o smartphone, pode avisar sobre algo fora do normal e prevenir as autoridades. Pode ser que não haja nada, mas é um aviso. Então, parece-me que há um avanço enorme e há que se utilizar essa tecnologia. Será uma boa ferramenta. A notificação de uma enfermidade é um tema importantíssimo. É como avisar que há um incêndio. Tem de chamar os bombeiros para que o fogo não se espalhe. Com a notificação de enfermidades, é igual. O objetivo é avisar muito rápido para que se possa parar o foco e para que não se difunda. Por isso, se insiste tanto em notificar.
A OIE passou 15 dias avaliando o serviço veterinário oficial no Brasil. O que foi recomendado a partir da visita?
A principal recomendação foi que o Brasil não deveria só concentrar seus esforços no combate à febre aftosa. Mas também aproveitar a estrutura para atuar em enfermidades que afetam animais e humanos como tuberculose, brucelose, raiva e influenza. Outra recomendação dada foi trabalhar de forma mais coordenada com serviços veterinários estaduais e municipais.
O Brasil está em condições de iniciar esse trabalho?
Creio que sim. Estivemos em Brasília quando a presidente (Dilma Rousseff) anunciou o Plano de Defesa Agropecuária e percebemos que levaram em conta está recomendação da OIE, pois ela anunciou um trabalho muito mais estreito com Estados e municípios e também com o setor privado. Como resultado da recomendação, se firmou um ato de compromisso entre o governo do Brasil e setores privados.
Como o senhor vê a iniciativa do Paraná de buscar a retirada da vacina e do Rio Grande do Sul de trilhar o mesmo caminho para facilitar a conquista de mercados?
Eu diria que quando um país elimina uma doença e se passam cinco, sete, 10 anos sem foco, o produtor de gado se pergunta "por que sigo vacinando?". Mas a decisão não se pode tomar de forma isolada. O veredito final é do governo federal. Sem dúvida, quando passam muitos anos sem foco, há inquietude em parar de vacinar. É válido querer parar. Mas querer não é a única coisa. Tem de prevenir. Porque há países que não tiveram vacina por muitos anos e depois tiveram focos como Japão, Coreia do Sul e mesmo a Europa.
O senhor já esteve no Rio Grande do Sul?
Sim. O Rio Grande do Sul tem uma boa situação sanitária, mas tem de discutir o fim da vacinação com autoridades do Ministério da Agricultura. Isso é uma decisão do Brasil. O status do Rio Grande do Sul é excelente. Para tomar uma decisão de deixar de usar a vacina, há que fazer muitas coisas de vigilância, de qualidade de serviço veterinário, de controle de fronteiras, de identificação e movimentação de gado.
Agora que o RS tem certificado de zona livre de peste suína clássica, fica mais fácil conseguir o da aftosa?
A peste suína clássica é uma doença diferente e o sistema de produção de suínos tem suas características. Portanto, não é a mesma coisa, mas um certificado da organização sempre é válido. (Zero Hora)
 
 
PAS Leite divulga resultados no dia 17 
Após sete meses de treinamento, 13 produtores receberão do Sebrae e Senai certificado do Programa Alimentos Seguros -- PAS Leite Campo. O grupo, ligado à cooperativa Santa Clara, participou de projeto-piloto de implantação da metodologia no Estado. O produtor João Marcos Grespan, que tem 30 vacas e produz mil litros/dia, afirma que o PAS Leite aprimorou ainda mais a gestão. "Hoje tenho tudo cadastrado", disse. Os resultados obtidos serão apresentados dia 17 de julho, em Carlos Barbosa. (Correio do Povo)
 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 

 

    

 

         

 

 

Porto Alegre, 06 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.075

 

  Sindilat negocia exportações
Integrante de missão empresarial que viaja à Rússia, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, aposta no crescimento das exportações de produtos lácteos para o país. "Hoje, a exportação de lácteos brasileiros para a Rússia ainda é muito pequena. Precisamos abrir este mercado, considerado estratégico para o setor", observa o dirigente, que viaja na segunda-feira. 

A missão empresarial é liderada pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Hoje o Brasil exporta queijo e manteiga para o mercado russo. Um nicho considerado promissor é o de leite condensado saborizado, bastante consumido naquele país. A comitiva, que conta com parlamentares e representantes do governo federal, terá uma série de compromissos durante a semana, incluindo encontros empresariais, visitas técnicas a supermercados e reuniões com agências de publicidade. (Correio do Povo)

 
 
 
Conhecimento aplicado na prática

O produtor Sílvio Waier vê na filha mais velha, Denise, de 17 anos, a esperança de que a propriedade de 30 hectares da família será sucedida por uma quinta geração. Até o momento, ela tem correspondido. Aluna do curso técnico em Agropecuária na Escola Fronteira-Noroeste, a jovem já aplicou no local várias das técnicas aprendidas em aula. O período integral dedicado aos estudos dificulta a participação de Denise no dia a dia da propriedade, localizada em Lajeado Assombrado, interior de Santa Rosa. Mas aos finais de semana, a estudante ajuda a cuidar dos animais e já trouxe novidades na inseminação do rebanho leiteiro, como a sincronização de cio. 

A técnica faz com que os animais tenham o processo de gestação ao mesmo tempo, retomando o processo de lactação também no mesmo período. "Isso otimiza os processos na propriedade", conta. A família mantém um rebanho de 19 vacas, que produzem 480 litros de leite por dia. O ensino também permitiu inovações no pomar. Denise apresentou técnicas alternativas de combate a pragas da fruticultura. "Os pulgões sugam a seiva de todas as partes da planta. No segundo ano do curso técnico aprendemos como combate-los e ensinei minha família", conta. 

A técnica consiste na utilização de glicerina ou base de óleo mineral, aplicado na planta. Além do leite e das frutas, a família também cultiva soja, milho e trigo. 

A mãe, Janice, lembra que Denise queria colocar nos animais o número do brinco, e que, depois de grande, tomou a decisão de cursar o ensino técnico de forma madura. Para ingressar no curso, ela levou em conta não apenas a distância de poucos quilômetros até a escola. "Eu nasci e me criei aqui, e é onde quero continuar." (Correio do Povo)

 
 
 
 
Encontro avalia prioridades

Uma proposta com dez demandas prioritárias para a assistência técnica e extensão rural será elaborada hoje durante seminário na sede da Emater. Confirmaram presença o presidente da Anater, Paulo Guilherme Cabral, e o presidente da Asbraer, Argileu Martins. "Vamos ver o que precisa ser melhorado, falar de recursos, tecnologia e inovações", disse o presidente da Emater, Clair Kuhn.

O evento vai reunir gestores, profissionais, lideranças políticas, estudiosos e acadêmicos, com o objetivo de consolidar informações e propor diretrizes. Este é o primeiro de uma série de debates que a Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural, da Câmara dos Deputados, vai realizar em todo o país. (Correio do Povo)

 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 

 

    

 

 

         

 


 

Porto Alegre, 03 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.074

 

  Sindilat/RS vai à Rússia negociar exportação de lácteos
Presidente Alexandre Guerra acompanha missão empresarial liderada pela ministra Kátia Abreu
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, viaja nesta segunda-feira (6) a Moscou, na Rússia, a fim de abrir mercados para a exportação de produtos lácteos do Rio Grande do Sul. Guerra acompanha a missão empresarial liderada pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que envolverá reuniões com lideranças do país, além de visitas técnicas. "Hoje a exportação de lácteos brasileiros para a Rússia ainda é muito pequena. Precisamos abrir este mercado, considerado estratégico para o setor", observa Guerra. Atualmente, o Brasil exporta para o mercado russo queijo e manteiga. Um nicho em potencial é o de leite condensado saborizado, bastante consumido naquele país.
De acordo com o presidente, o setor vem crescendo ano a ano e o excedente precisa ser exportado. Atualmente, o RS produz mais de 4,8 bilhões de litros leite/ano, um crescimento de 95% nos últimos dez anos.  Além disso, a cadeia láctea responde por 2,67% do PIB do Estado, representando R$ 8 bilhões, e movimenta mais de 105 mil produtores no Estado. "Só nesses primeiros cinco meses, entraram 52 milhões de quilos (ou 557 milhões/litros) de produtos lácteos vindos do exterior para concorrer com a produção nacional. Esse volume corresponde a 33 dias de produção do Rio Grande do Sul", alerta Alexandre Guerra.  
A comitiva, que contará com representantes do governo federal, Câmara dos Deputados e Senado, terá uma extensa agenda ao longo da próxima semana, envolvendo compromissos como encontro empresarial da Cadeia de Proteínas, visitas técnicas a supermercados e reuniões com agências de publicidade que trabalham com o setor alimentício. Pelo Sindilat/RS, acompanham os associados Raul Amaral (Cosulati) e Márcia Daltoé (Dália Alimentos). 
 
 
 
Leite é tema de reuniões na Farsul
Duas reuniões envolvendo a cadeia produtiva do leite aconteceram na quinta-feira (02/07), na sede da Farsul. Pela manhã, a Câmara Técnica do Conseleite-RS discutiu a elaboração de uma tabela de remuneração por qualidade ao produtor. À tarde, os participantes gaúchos da Aliança Láctea Sul Brasileira avaliaram os temas que foram abordados no último encontro que aconteceu em abril, também na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul. 
Mesmo que a implantação de uma tabela que remunere o produtor conforme a qualidade do produto ainda dependa da análise das direções das indústrias e aprovação dos demais integrantes do Conseleite-RS. A atividade serviu para estabelecer parâmetros que iram definir o valor a ser pago ao produtor. 
Conforme a proposta, a variação de gordura, proteína, células somáticas e células bacterianas irão determinar, dentro da tabela, se o produto está acima ou abaixo de um padrão, o que irá determinar o valor a ser recebido. O presidente da Comissão do Leite da Farsul e do Conseleite-RS, Jorge Rodrigues, lembra que o preço permanecerá determinado pelo mercado, "o valor continua estabelecido pela indústria. De acordo com a qualidade ele vai ter bonificação ou penalização a partir do preço mínimo", explica. 
O tema da reunião da manhã também foi tratado no encontro da tarde. A tabela de remuneração por qualidade é uma das três ações que serão apresentados pelos integrantes do Rio Grande do Sul na próxima reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira, que acontece em Florianópolis, no dia 17 deste mês. Outro item é o da sanidade. O programa de incentivo à certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose, com participação do Fundesa, Secretaria da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul e Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento será mostrado aos outros dois estados que formam a aliança, Paraná e Santa Catarina. 
A capacitação e assistência técnica também foram incluídas entre os projetos que serão levados à capital catarinense. Ambos já estão sendo trabalhados. Rodrigues comenta que existiam diversos grupos e programas atuando nessa linha, mas, de forma independente. "O Senar-RS tem um programa, a Emater tem outro. Nossa proposta é reuni-los e ver como podemos somá-los, mantendo a participação de todos, completando espaços e não os tirando", projeta. Também existe a proposta de fortalecer e ampliar a realização de cursos de formação para criar profissionais para os tambos de leite. (Farsul)
 
 
BRF conclui venda da divisão de lácteos para Lactalis por R$ 2,1 bilhões

A BRF concluiu a venda da sua divisão de lácteos para a Lactalis do Brasil. O valor da transação foi de aproximadamente R$ 2,1 bilhões. A operação inclui a venda de 100% das ações de emissão da Elebat Alimentos, sociedade na qual foram contribuídos os direitos e obrigações relativos à divisão de lácteos da BRF.

O negócio foi anunciado em setembro do ano passado, com a assinatura de um memorando de entendimentos, que previa que o valor da transação era de R$ 1,8 bilhão, sujeito a determinados ajustes.

Segundo a BRF, os efeitos no resultado financeiro relacionados à operação estão em fase de apuração pela companhia e serão registrados nas suas demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2015. (Estadão Conteúdo)

 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 


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Porto Alegre, 02 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.073

 

  Cotação do leite tem alta de 2,3% 
Os preços do leite pagos aos produtores brasileiros em junho deste ano subiram 2,3% na comparação com o mês anterior, e alcançaram, em média, R$ 0,95 por litro, conforme levantamento da Scot Consultoria. O valor refere¬se ao leite entregue no mês de maio aos laticínios. Pesquisa do Cepea/Esalq indicou alta de 2,2% nos preços pagos aos produtores entre maio e junho. Segundo o Cepea, a média ponderada dos preços do produto captado nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Bahia ficou em R$ 0,9537 por litro. 
 
O valor não inclui nem frete nem impostos. A alta reflete o período de entressafra do leite no país. Rafael Ribeiro, analista da Scot, observa, contudo, que a valorização tem sido inferior a anos anteriores nesse mesmo período. Nos seis primeiros meses deste ano, por exemplo, o leite ao produtor subiu 6% enquanto no primeiro semestre de 2013, a alta foi de 12,5%. Isso se deve, segundo ele, ao excesso de leite no mercado e ao cenário de demanda por lácteos aquém do esperado, de acordo com Ribeiro. Ele afirma que há pressão no consumo principalmente de produtos como iogurte e queijos, que têm preços mais altos. 
Também começa a crescer a oferta de leite no Sul do país, onde a produção tem ciclo diferente por conta de pastagens de inverno. Conforme o índice de captação de leite da Scot, em maio o indicador aumentou 0,6% em relação a abril. Dados preliminares mostram avanço de 1,2% no índice em junho sobre maio. O levantamento da Scot também mostrou aumento dos preços do leite longa vida em São Paulo. No atacado, saiu de R$ 2,25 o litro em maio para R$ 2,29 em junho, segundo a pesquisa. No varejo, saiu de R$ 2,76 o litro em maio para R$ 2,88 no mês passado. 
Ribeiro estima que o mercado deve ficar firme até agosto em decorrência da entressafra, mas os aumentos devem ser "mais comedidos". Segundo ele, 57% dos laticínios ouvidos na pesquisa da Scot esperam alta do preço ao produtor em julho, 40% acreditam em manutenção e 3% em queda. (Valor Econômico)
 
Parlamentares e entidades defendem a valorização dos fiscais agropecuários 
A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo debateu, em audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (2), a valorização da defesa e inspeção de produtos de origem animal e vegetal do Rio Grande do Sul. Entidades são contra a terceirização da fiscalização agropecuária.
O deputado Gabriel Souza (PMDB), proponente do debate, destacou que objetivo do encontro foi de trazer à Assembleia Legislativa um assunto que está diretamente relacionado ao dia a dia de todo cidadão brasileiro, que é a sanidade e a qualidade dos produtos de origem animal e vegetal que chegam às mesas da população. "A qualidade dos alimentos passa, muito, pelas mãos dos senhores e senhoras, fiscais agropecuários, tanto estaduais quanto federais", sublinhou o parlamentar, ao agradecer a participação de todos na audiência pública.
Encaminhamentos
Entre os encaminhamentos surgidos do encontro estão:
- Agendamento de audiências com o secretário de Agricultura do Estado, Ernani Polo, e com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para tratar das questões que envolvem a defesa e inspeção de produtos de origem animal e vegetal, demandadas pelas entidades presentes no debate.
- Protocolar requerimento de audiência pública para tratar do abigeato no Estado
- Levar adiante, no Parlamento, a discussão sobre o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI). 
O deputado Elton Weber (PSB) sublinhou a importância do tema em debate, destacando como fundamental a valorização dos profissionais que desempenham a tarefa de garantir a fiscalização de produtos de origem animal e vegetal. Ele solicitou atenção especial para a agroindústria familiar.
Altemir Tortelli (PT) defendeu o fortalecimento da estrutura econômica dos agricultores e elogiou a iniciativa do debate sobre a fiscalização dos produtos, justamente com aqueles que são os responsáveis pela aferição da qualidade e sanidade dos produtos, que são os fiscais.
Defesa da sanidade e valorização dos fiscais
O presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro), Antônio Augusto Medeiros, ressaltou a importância da discussão, justamente no momento em que surgem questionamentos sobre o tamanho do Estado e a necessidade de qualificar os serviços de inspeção para atender as demandas dos mercados consumidores nacional e mundiais.
"A atividade do setor agropecuário passa pelos produtores, mas também pelos servidores e profissionais que trabalham na defesa e inspeção dos produtos, buscando garantir a sua qualidade e sanidade", alertou, ao defender que a categoria tenha uma carreira específica, garantindo que o Estado cumpra o seu papel de zelar pelos produtos que chegam aos consumidores.
Fernando Groff, representante da Secretaria de Agricultura e Pecuária RS, considera a questão da sanidade como sendo estratégica para o Estado, como forma de garantir a segurança alimentar. Para ele, a sanidade deve ser sempre tratada de forma técnica e por profissionais qualificados.
O representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Bernardo Todeschini, salientou a importância e a participação dos produtores nas discussões sobre a sanidade animal e vegetal. "A saúde animal e inocuidade dos alimentos devem ser encaradas como bens públicos", argumentou.
Para o representante da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Luiz Pita Pinheiro, é fundamental o debate sobre a defesa e inspeção agropecuária e advertiu que os mercados consumidores mundiais exigem produtos de qualidade, garantidos na sua origem.
A delegada Sindical da Anffa-RS, Consuelo Paixão Côrtes, frisou a importância do debate e criticou a hipótese de terceirização da fiscalização agropecuária por parte do governo federal. Para ela, o fiscal somente poderá exercer corretamente sua função, de fiscalizar, se trabalhar com isenção, e esta fiscalização é "dever do Estado, pois trata de saúde pública".
Maria Angélica Zolim, presidente do Sindicato dos Médicos Veterinário do Rio Grande do Sul (SimvetRS), criticou a falta de diálogo entre o governo e os fiscais federais e defendeu que todas as indústrias de alimentos, desde a pequena agroindústria até as grandes empresas, sejam fiscalizadas como forma de garantir que os produtos cheguem aos consumidores com a garantia dada pelo Estado, por meio da fiscalização agropecuária. (Assembleia Legislativa)
 

 

Publicado novo regulamento de defesa sanitária animal do Estado
Foi publicado, na última segunda-feira (29), o novo decreto que dispõe sobre a adoção de medidas de defesa sanitária animal no Rio Grande do Sul.  O decreto 52.434 de 26 de junho de 2015 revoga o decreto anterior 50.072 de fevereiro de 2013 e regulamenta a Lei 13.467 de 16 de junho de 2010.  
Segundo o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, Marcelo Göcks, o texto divulgado no Diário Oficial do Estado apresenta algumas atualizações importantes sobre o decreto anterior.  Entre as mudanças propostas, pode ser citada a possibilidade de advertir infratores em uma primeira ocorrência de algumas infrações, com caráter mais educativo e que possibilita uma aproximação de produtores com o Serviço Veterinário Oficial.
O novo decreto também facilita o cumprimento da legislação para a realização de eventos de aglomeração, com o intuito de reduzir os eventos oficiosos e permitir um melhor acompanhamento dessas aglomerações, fato importantíssimo para as ações de monitoria de doenças de controle oficial.
Também destaca-se a definição das obrigações de prestadores de serviços agropecuários e a inclusão de medidas sanitárias como retorno à origem e transporte e descarregamento de produtos apreendidos por conta do infrator. 
 
As principais alterações do novo decreto em relação ao revogado  são:
 
- Foi excluída a lista de doenças notificáveis e de controle oficial. Passam a constar em Instrução Normativa, o que facilita as eventuais alterações;
 - Prevê a possibilidade de aplicar sanções a agropecuárias que comercializam aves vivas;

- Define claramente as obrigações de profissionais que atuam na agropecuária, como os médicos veterinários habilitados nos diferentes programas sanitários;

- Melhora o fluxo para realização de eventos de aglomeração com redução dos prazos de 30 dias para 15 dias para cadastro, 07 dias para solicitação de autorização do evento e 05 dias para comprovação de recolhimento de taxas;

- Estabelece a obrigatoriedade de informar as ocorrências sanitárias e os dados de comercialização dos eventos de aglomeração;

- Altera os itens a serem observados na fiscalização para cadastro e autorização de eventos de aglomeração;

- Inclui a possibilidade de advertência a infratores que sejam réus primários e não tenham agido com dolo ou má fé para os casos de não observância de cadastro de propriedade, declaração de inventário, atualização de inventário de rebanho, execução de medidas sanitárias, aplicação de antiparasitários, cadastro de promotor de evento e prestação de informação de eventos de aglomeração;

- Inclui medidas sanitárias aplicáveis como retorno da carga à origem, determinação de transporte, transbordo ou descarregamento de subprodutos apreendidos em local determinado com custeio por conta do infrator. (SEAPA)

 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!
 
 
 
 

         

 

 

Porto Alegre, 01 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.072

 

  Leilão GDT: Leite em pó integral cai 10,8% e chega ao menor valor desde 2009

O resultado do leilão GDT desta quarta-feira (1/7) apresentou queda de -5,9% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.276/tonelada. É a oitava queda seguida que ocorre no preço médio dos lácteos no leilão GDT. 
O leite em pó integral apresentou forte queda, de 10,8%, sendo comercializado a um preço de US$ 2.054/tonelada. Tal valor é o menor preço do produto no Leilão GDT desde julho de 2009. 

O leite em pó desnatado também apresentou queda em seus preços (-5,8%), sendo cotado a US$ 1.875 tonelada. Pela quarta vez seguida, o leite em pó desnatado atingiu seu menor valor desde que passou a ser comercializado no leilão GDT, em 2010.

O queijo cheddar também apresentou queda, -4,9%, fechando o leilão a um preço médio de US$ 3.060/tonelada.

Gráfico 1. Histórico de preços do leilão GDT
Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

Os contratos para entrega futura de leite em pó integral também apresentaram fortes quedas, com o contrato de outubro apontando para um valor abaixo de US$ 2 mil/ton. No final do ano, os contratos indicam persistência de um cenário de preços baixos, com valores projetados de US$2.121/ton para dezembro, enquanto no leilão anterior, tal valor era de US$2.380/ton

Tabela 1 - Preços de leite em pó integral para entregas futuras

Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

Fazenda atende Mapa e libera recursos do seguro rural 2014

 

O Ministério da Fazenda "surpreendeu positivamente" a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e liberou R$ 390 milhões para o pagamento de apólices do seguro rural contratadas em 2014. A decisão atende reivindicação da ministra, que nos últimos meses intensificou as negociações para a liberação dos recursos.

"Foi um esforço pessoal da ministra Katia Abreu. Os recursos foram liberados em uma tacada só", comentou o secretário de Política Agrícola, André Nassar.

Com o repasse desses R$ 390 milhões ao ministério da Agricultura, fica equacionado o débito do governo com as seguradoras. (Assessoria de Comunicação Social do MAPA)

 
Obras de recuperação do Parque Assis Brasil já atingem 90%

Faltando pouco menos de dois meses para a 38ª edição da Expointer, uma das maiores feiras agropecuárias da América Latina, as obras de recuperação do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, estão quase 90% concluídas. Conforme o subsecretário do parque, Sérgio Bandoca Foscarini, elas deverão estar prontas até a primeira quinzena de julho.

Neste ano, a Expointer ocorre entre os dias 29 de agosto e 6 de setembro. "A feira vai acontecer, e estaremos com o parque em dia tanto para receber expositores quanto o público que aqui vier", diz Foscarini. "Estamos trabalhando para que a Expointer ocorra atendendo às normas exigidas", destaca o subsecretário.

Em dezembro de 2014, a área sofreu destruições por conta de um vendaval com rajadas de até 129 km/h que atingiu a Região Metropolitana e prejudicou pelo menos 70% das instalações. Pavilhões como o da Área Internacional já foram recuperados.

Os trabalhos no Pavilhão do Gado de Corte estão na reta final. A expectativa é de que a partir da próxima semana se inicie a montagem das baias. Uma nova área de estacionamento está em construção, e a terraplanagem está em andamento. As obras são executadas pelo governo em parceria com o Sindicato da Indústria das Máquinas do RS (Simers), Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Crioulo (ABCCC) e Farsul.

Já no Pavilhão do Cavalo Crioulo, os trabalhos estão em ritmo acelerado. A ABCCC está finalizando mais um pavilhão que vai abrigar equinos e terá espaço para o público conferir o desfile dos campeões, boulevard e pista coberta para os leilões da raça. Os operários estão trabalhando 24 horas nas obras, que têm recursos aportados pela entidade.

O cercamento da pista de julgamento da raça Holandês foi recuperado, e o mesmo serviço será executado na pista central, onde acontecem julgamentos de animais e o desfile dos campeões. Estão em andamento obras para a Casa da Organização das Cooperativas do RS e do Espaço do Sindimate, que vai abrigar a Escola do Chimarrão.

Para adequar o Parque Assis Brasil às normas de segurança exigidas pelo Corpo de Bombeiros, a administração está recolocando 220 caixas de luz na altura sugerida pela corporação e separando a fiação subterrânea da canalização que escoava o esgoto. A expectativa é de que o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) do parque seja liberado nos próximos dias.

Nesta quinta-feira (2), a Comissão de Infraestrutura deverá se reunir com a equipe da Secretaria de Obras para pedir agilidade nos documentos necessários para que o Assis Brasil receba a licença do plano. (SEAPA)

Há mais que sabores no Festiqueijo 2015, que começa amanhã em Carlos Barbosa. A Associação Comercial e Industrial aproveita o fluxo de pessoas para promover a Feira de Compras para pequenos fabricantes. 
 

 

    

 

         

 

 

Porto Alegre, 29 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.070

 

  Setor lácteo gaúcho recebe financiamento de R$ 89 milhões do BRDE

Sindilat/RS participou da solenidade de assinatura dos convênios, nesta segunda-feira, no Palácio Piratini

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, participou nesta segunda-feira (29) da assinatura de convênios no valor de R$ 89,3 milhões, junto ao BRDE. A solenidade contou com as presenças do governador José Ivo Sartori e do vice-presidente do BRDE, Odacir Klein. Os convênios irão beneficiar projetos de três cooperativas ligadas ao sindicato: Cooperativa Santa Clara, Languiru e Cooperativa Central Gaúcha (CCGL). "Juntas, essas três cooperativas representam mais de 20% do leite produzido anualmente no RS e mais de 100 anos de história e trabalho", destacou o dirigente. Hoje, o Rio Grande do Sul é responsável pela produção de 4,8 bilhões de litros de leite por ano.
 
De acordo com Guerra, é importante destacar o trabalho realizado pelas três empresas a fim de obter a linha de crédito, que permitirá a ampliação do setor. "É preciso pensar no crescimento contínuo da indústria de lácteos. Temos o controle de nossos produtos, metas definidas e tradição. São mais de mais de cem mil famílias envolvidas com esses convêm", destacou. Lembrou ainda que 13 milhões de litros de leite passam pelo Sindilat/RS "Podemos dizer, com certeza, que o RS produz o melhor leite do Brasil", destacou.   
O governador também foi enfático: "O leite gaúcho é um dos melhores do país e o RS é o segundo estado no ranking nacional de produção de leite", relatou. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
Estudo não foi principal motivo para deixar de buscar trabalho, sugere IBGE
A decisão de estudar foi menos relevante que o componente demográfico para explicar o aumento da população que decidiu não trabalhar nos últimos anos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) tem perguntado aos entrevistados porque ele está fora do mercado de trabalho e entre 2012 e 2015 o percentual de pessoas que declarou como principal motivo o fato de "estar estudando" se alterou marginalmente, de 19% para 19,9% do total. O motivo que mais cresceu foi o de pessoas que se declararam muito jovens ou muito idosas para trabalhar ¬ aumento de quase 3 pontos percentuais. Para Naercio Aquino de Menezes Filho, professor e coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper, os dados mostram que os jovens não estão necessariamente parando de trabalhar para estudar e melhorar sua qualificação. "O argumento é que ele é muito jovem, não é pelo estudo", pondera ele.
 
Nos últimos anos, antes da crise atual, levantou-se o debate de que o aumento da renda familiar dos pais permitiu a um número maior de jovens parar de trabalhar para estudar e que esse movimento poderia ter um reflexo positivo para a produtividade, pois esse jovem voltaria ao mercado mais qualificado. Para Menezes Filho, a pesquisa reforça um cenário menos positivo. A renda dos pais, diz ele, pode ter ajudado o jovem que antes estava trabalhando a ficar em casa. "Antes, ele se achava jovem, mas mesmo assim ia trabalhar para ajudar a família. O motivo é a idade, não o estudo", pondera. Para ler a matéria na íntegra, acesse www.sindilat.com.br
 
 
 
Demanda de lácteos do Oriente Médio
Rasmus Malmbak Kjeldsen pode ser um executivo de uma companhia de lácteos europeia líder de mercado, mas ele também mantém um olho no preço do petróleo. O presidente da Arla Foods no Oriente Médio e África, que fica em Dubai, disse que a demanda de lácteos da região tem sido fortemente influenciada pelo preço do petróleo, que tem impulsionado ampla atividade econômica.
Com sua população em rápido crescimento e o crescimento nas rendas, os países no Oriente Médio e norte da África registraram uma rápida expansão de seus mercados de lácteos. "Muitos desses países são produtores de petróleo e durante os últimos quatro a cinco anos, temos visto um crescimento muito forte", disse ele.
A importância da região aumentou para grandes exportadores de lácteos, com o mercado internacional afetado pelas menores importações da China, enquanto enfrentam altos estoques e os preços dos lácteos em seu menor nível desde 2009.
Embora o comércio mundial de produtos lácteos tenha dobrado na última década, as importações do Oriente Médio triplicaram e as exportações para os cinco países na área de Maghreb aumentaram em 3,5 vezes, de acordo com dados do Centro Internacional de Comércio da Suíça.
Apesar de o crescimento não ter sido tão espetacular quanto foi na China, onde as importações aumentaram em 14 vezes no mesmo período, eles se tornaram importantes mercados para importantes exportadores, incluindo Nova Zelândia, Europa e Argentina.
Diferentemente da China e países do sudeste da Ásia, onde os produtos lácteos como leite e queijos são relativamente novos na dieta, a região do Oriente Médio e do norte da África têm tradição de consumir produtos lácteos, disseram analistas.Para ler a matéria na íntegre, acesse www.sindilat.com.br
 
 
 
Novas regras geram dúvidas
Mudanças nas regras do Suasa, previstas no decreto 8.471 e na Instrução Normativa (IN) 16, publicadas esta semana, preocupam médicos veterinários. Pelas novas regras, as agroindústrias de pequeno porte passarão a ter inspeção de cunho orientativo e não mais fiscalizatório. Os profissionais que atuam na inspeção reclamam que as informações não são claras. "Pelo que entendemos, tira uma série de exigências do produto artesanal", avalia a veterinária Andrea Troller Pinto, do Sindicato dos Veterinários do RS. A principal preocupação é com a qualidade dos alimentos. O chefe do Serviço de Inspeção dos Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura no RS, Leonardo Isolan, avalia que as novas regras vão facilitar a formalidade e comercialização de produtos da agricultura familiar. "As normas específicas serão editadas dentro de 90 dias, regulamentando a execução da atividade de fiscalização", comenta. (Correio do Povo)
 
 
 
Água 
A Castertech Fundição e Tecnologia, fabricante de peças fundidas das Empresas Randon, em Caxias do Sul, que aproveita águas da chuva captadas desde a fundação da empresa, em 2006, agora também capta do efluente tratado na Estação de Tratamento de Efluentes das Empresas Randon e usa nos processos industriais e em sanitários. O consumo médio mensal de água coletada da chuva é de 1.600 m3, e da reprocessada da ETE é de 2.600 m3, enquanto o de água tratada, que antes era usada nos processos de resfriamento, foi completamente eliminado, resultando em uma economia anual de R$ 220 mil. (Jornal do Comércio) 
 
 
 

 

    

 

         

 


 

Porto Alegre, 29 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.070

 

  Setor lácteo gaúcho recebe financiamento de R$ 89 milhões do BRDE

Sindilat/RS participou da solenidade de assinatura dos convênios, nesta segunda-feira, no Palácio Piratini

O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, participou nesta segunda-feira (29) da assinatura de convênios no valor de R$ 89,3 milhões, junto ao BRDE. A solenidade contou com as presenças do governador José Ivo Sartori e do vice-presidente do BRDE, Odacir Klein. Os convênios irão beneficiar projetos de três cooperativas ligadas ao sindicato: Cooperativa Santa Clara, Languiru e Cooperativa Central Gaúcha (CCGL). "Juntas, essas três cooperativas representam mais de 20% do leite produzido anualmente no RS e mais de 100 anos de história e trabalho", destacou o dirigente. Hoje, o Rio Grande do Sul é responsável pela produção de 4,8 bilhões de litros de leite por ano.
 
De acordo com Guerra, é importante destacar o trabalho realizado pelas três empresas a fim de obter a linha de crédito, que permitirá a ampliação do setor. "É preciso pensar no crescimento contínuo da indústria de lácteos. Temos o controle de nossos produtos, metas definidas e tradição. São mais de mais de cem mil famílias envolvidas com esses convêm", destacou. Lembrou ainda que 13 milhões de litros de leite passam pelo Sindilat/RS "Podemos dizer, com certeza, que o RS produz o melhor leite do Brasil", destacou.   
O governador também foi enfático: "O leite gaúcho é um dos melhores do país e o RS é o segundo estado no ranking nacional de produção de leite", relatou. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
Estudo não foi principal motivo para deixar de buscar trabalho, sugere IBGE
A decisão de estudar foi menos relevante que o componente demográfico para explicar o aumento da população que decidiu não trabalhar nos últimos anos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) tem perguntado aos entrevistados porque ele está fora do mercado de trabalho e entre 2012 e 2015 o percentual de pessoas que declarou como principal motivo o fato de "estar estudando" se alterou marginalmente, de 19% para 19,9% do total. O motivo que mais cresceu foi o de pessoas que se declararam muito jovens ou muito idosas para trabalhar ¬ aumento de quase 3 pontos percentuais. Para Naercio Aquino de Menezes Filho, professor e coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper, os dados mostram que os jovens não estão necessariamente parando de trabalhar para estudar e melhorar sua qualificação. "O argumento é que ele é muito jovem, não é pelo estudo", pondera ele.
 
Nos últimos anos, antes da crise atual, levantou-se o debate de que o aumento da renda familiar dos pais permitiu a um número maior de jovens parar de trabalhar para estudar e que esse movimento poderia ter um reflexo positivo para a produtividade, pois esse jovem voltaria ao mercado mais qualificado. Para Menezes Filho, a pesquisa reforça um cenário menos positivo. A renda dos pais, diz ele, pode ter ajudado o jovem que antes estava trabalhando a ficar em casa. "Antes, ele se achava jovem, mas mesmo assim ia trabalhar para ajudar a família. O motivo é a idade, não o estudo", pondera. Para ler a matéria na íntegra, acesse www.sindilat.com.br
 
 
 
Demanda de lácteos do Oriente Médio
Rasmus Malmbak Kjeldsen pode ser um executivo de uma companhia de lácteos europeia líder de mercado, mas ele também mantém um olho no preço do petróleo. O presidente da Arla Foods no Oriente Médio e África, que fica em Dubai, disse que a demanda de lácteos da região tem sido fortemente influenciada pelo preço do petróleo, que tem impulsionado ampla atividade econômica.
Com sua população em rápido crescimento e o crescimento nas rendas, os países no Oriente Médio e norte da África registraram uma rápida expansão de seus mercados de lácteos. "Muitos desses países são produtores de petróleo e durante os últimos quatro a cinco anos, temos visto um crescimento muito forte", disse ele.
A importância da região aumentou para grandes exportadores de lácteos, com o mercado internacional afetado pelas menores importações da China, enquanto enfrentam altos estoques e os preços dos lácteos em seu menor nível desde 2009.
Embora o comércio mundial de produtos lácteos tenha dobrado na última década, as importações do Oriente Médio triplicaram e as exportações para os cinco países na área de Maghreb aumentaram em 3,5 vezes, de acordo com dados do Centro Internacional de Comércio da Suíça.
Apesar de o crescimento não ter sido tão espetacular quanto foi na China, onde as importações aumentaram em 14 vezes no mesmo período, eles se tornaram importantes mercados para importantes exportadores, incluindo Nova Zelândia, Europa e Argentina.
Diferentemente da China e países do sudeste da Ásia, onde os produtos lácteos como leite e queijos são relativamente novos na dieta, a região do Oriente Médio e do norte da África têm tradição de consumir produtos lácteos, disseram analistas.Para ler a matéria na íntegre, acesse www.sindilat.com.br
 
 
 
Novas regras geram dúvidas
Mudanças nas regras do Suasa, previstas no decreto 8.471 e na Instrução Normativa (IN) 16, publicadas esta semana, preocupam médicos veterinários. Pelas novas regras, as agroindústrias de pequeno porte passarão a ter inspeção de cunho orientativo e não mais fiscalizatório. Os profissionais que atuam na inspeção reclamam que as informações não são claras. "Pelo que entendemos, tira uma série de exigências do produto artesanal", avalia a veterinária Andrea Troller Pinto, do Sindicato dos Veterinários do RS. A principal preocupação é com a qualidade dos alimentos. O chefe do Serviço de Inspeção dos Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura no RS, Leonardo Isolan, avalia que as novas regras vão facilitar a formalidade e comercialização de produtos da agricultura familiar. "As normas específicas serão editadas dentro de 90 dias, regulamentando a execução da atividade de fiscalização", comenta. (Correio do Povo)
 
 
 
Água 
A Castertech Fundição e Tecnologia, fabricante de peças fundidas das Empresas Randon, em Caxias do Sul, que aproveita águas da chuva captadas desde a fundação da empresa, em 2006, agora também capta do efluente tratado na Estação de Tratamento de Efluentes das Empresas Randon e usa nos processos industriais e em sanitários. O consumo médio mensal de água coletada da chuva é de 1.600 m3, e da reprocessada da ETE é de 2.600 m3, enquanto o de água tratada, que antes era usada nos processos de resfriamento, foi completamente eliminado, resultando em uma economia anual de R$ 220 mil. (Jornal do Comércio) 
 
 

 

    

 

 

         

 
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Porto Alegre, 26 de junho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.069

 

  Importação de lácteos sobe 37% e já preocupa indústria

As importações brasileiras de lácteos cresceram 37% em volume nos primeiros cinco meses do ano na comparação com 2014 e esse cenário já afeta o dia a dia das empresas que atuam no segmento de leite em pó no Brasil. Isso porque o produto é o item mais representativo nas importações nacionais.

Conforme dados da Secex, compilados pela consultoria MilkPoint, de janeiro a maio, o Brasil importou 53.307 toneladas de lácteos, 37,1% acima das 38.873 toneladas de igual período em 2014. Uma fatia de 67,9% desse total se refere às importações de leite em pó, especialmente do produto utilizado como matéria-prima pela indústria de alimentos. As importações de lácteos custaram US$ 177,208 milhões, 4,7% mais do que no mesmo intervalo de 2014.
 
Quando os volumes são transformados em equivalente leite, o avanço das importações entre janeiro e maio deste ano é mais expressivo: de 73,4% na mesma comparação, para 425,378 milhões de litros, segundo os cálculos da MilkPoint.

Apesar da alta do dólar, que normalmente desestimularia as importações, as compras de lácteos no exterior avançam em decorrência da queda dos preços no mercado internacional. No último leilão quinzenal de lácteos realizado em 16 de junho pela plataforma Global Dairy Trade (GDT), referência no mercado internacional, o leite em pó integral ficou em US$ 2.327 por tonelada. O valor é o menor desde janeiro deste ano e bem inferior ao recorde de US$ 5.245 por tonelada alcançado em abril de 2013, quando a demanda chinesa puxava os preços.

O resultado agora é que, mesmo com o dólar mais caro, o leite em pó importado chega ao Brasil com preços mais baixos do que o produto local. Enquanto o leite em pó destinado à indústria é negociado entre R$ 9,80 e R$ 9,90 o quilo no mercado doméstico, o importado chega pelo equivalente a R$ 9,20 (preços de maio), conforme levantamento da MilkPoint. "Está pressionando o mercado local", afirma Galan.

Outro efeito do aumento das importações é que algumas empresas que atuam no segmento de leite em pó estão tendo de buscar alternativas para driblar a concorrência com o produto importado. "As empresas começam a direcionar leite para fabricar outros produtos", acrescenta.
Um exemplo é a catarinense Coopercentral Aurora, que vende leite em pó fracionado para o varejo e também para o mercado institucional, isto é, indústrias de alimentos que utilizam o produto como matéria-prima.

De acordo com Leomar Somensi, diretor comercial da Aurora, o momento é mais favorável para o leite longa vida e para o queijo muçarela em termos de preços. Com isso, a empresa está reduzindo a secagem de leite para fabricar o produto em pó. Conforme levantamento da MilkPoint, o leite longa vida terminou a semana de 15 a 19 de junho em R$ 2,21 o litro, em média, no atacado, ante R$ 2,19 na semana anterior. A muçarela subiu para R$ 14,20 ante R$ 13,90 o quilo no período anterior.
Somensi afirma que esse desequilíbrio no mercado por conta da oferta de leite em pó importado acaba "segurando" os preços da matéria-prima. Normalmente, as cotações pagas ao produtor de leite estariam em alta, mas o mercado tem ficado estável, entre R$ 1,00 e R$ 1,10 o litro em Santa Catarina.
A mineira Itambé, joint venture entre a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) e a Vigor, também está produzindo mais leite longa vida neste momento de maior concorrência para o leite em pó. "Fizemos algum direcionamento do leite em pó para o longa vida, aproveitando o preço favorável [do UHT]", afirma Ricardo Cotta, diretor de relações institucionais da Itambé.

Ele observa, contudo, que a Itambé não tem sofrido tanto com a concorrência do leite em pó importado porque atua com força no segmento de produto destinado ao varejo, com marca, "o que garante estabilidade de preços". Além disso, o peso do leite em pó para o mercado institucional (indústria de alimentos) na receita da Itambé é pequeno, segundo Cota. "Em nossa estratégia de agregação de valor, temos um posicionamento forte de marca do leite em pó no mercado do Nordeste", acrescenta. A região é um dos principais mercados para a categoria no Brasil. (Valor Econômico)

 
 
 
Diretoria da Anvisa aprova regulamento sobre rotulagem de alergênicos
 
A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, nesta quarta-feira (24/6), a Resolução que trata dos requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares. A norma deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
 
Segundo o regulamento - que abrange alimentos e bebidas - os rótulos deverão informar a existência de 17 (dezessete) alimentos: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas) ; Crustáceos; Ovos; Peixes; Amendoim; Soja; Leite de todos os mamíferos; Amêndoa; Avelã; Castanha de caju; Castanha do Pará; Macadâmia; Nozes; Pecã; Pistaches; Pinoli; Castanhas, além de látex natural.
Com isso, os derivados desses produtos devem trazer a informação: "Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) ", "Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) " ou "Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados".
Já nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada dos alimentos (que é a presença de qualquer alérgeno alimentar não adicionado intencionalmente, como no caso de produção ou manipulação), o rótulo deve constara declaração "Alérgicos: Pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) ".
Essas advertências, segundo a norma, devem estar agrupadas imediatamente após ou logo abaixo da lista de ingredientes e com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo.
Os fabricantes terão 12 (doze) meses para adequar as embalagens. Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade. (Anvisa)
 
 
 
EUA: produção de leite alcançou nova marca em maio
Maio desse ano foi provavelmente o mês mais produtivo para o rebanho leiteiro dos Estados Unidos na história. A produção de maio de 2015 foi estimada em 8,32 bilhões de quilos, 1,4% a mais que em maio de 2014, de acordo com o relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado em 18 de junho. A produção mensal de leite dos Estados Unidos tinha anteriormente alcançado o volume máximo de 8,16 bilhões de quilos em março de 2015 e maio de 2014.

O número de vacas leiteiras nos Estados Unidos foi estimado em 9,31 milhões de cabeças em maio de 2015, 58.000 cabeças a mais que em maio de 2014, e 3.000 cabeças a mais do que em abril de 2015. A produção mensal de leite por vaca ficou em média em 894,03 quilos em maio, 6,80 quilos a mais que em maio de 2014.

A produção de leite nos 23 estados de maior produção em maio foi estimada em 7,79 bilhões de quilos, 1,4% a mais que no ano anterior. A produção revisada de abril, de 7,54 bilhões de quilos, aumentou em 1,8% com relação a abril de 2014, e representou um aumento de 1,36 milhão de libras com relação à estimativa de produção do mês passado.
A produção de leite em maio com relação ao ano anterior declinou em Arizona, Califórnia, Novo México, Oregon e Texas, mas isso foi mais que compensado por ganhos em outros locais. Em uma base de porcentagem, os maiores ganhos foram em Dakota do Sul, Illinois, Iowa, Kansas e Wisconsin.
O número de vacas leiteiras nos 23 estados de maior produção foi estimado em 8,630 milhões de cabeças, 72.000 cabeças a mais que em maio de 2014 e 4.000 cabeças a mais do que em abril de 2015.
Reação do mercado
O analista de mercado do Rice Dairy, Jerry Dryer, disse que a produção total foi menor do que sua expectativa. O provável responsável por isso, disse ele, foi o menor aumento na produção de leite por vaca, em parte devido à menor qualidade da forragem e às menores receitas sobre os custos dos alimentos animais, que pode estar forçando os produtores a gastar menos em suplementos de ração.
Dryer disse que os números de vacas continuam aumentando e agora estão os maiores desde janeiro de 2009. À medida que os números de vaca e a produção por vaca continuam sendo construídas, há mais leite a caminho, disse ele.
Dave Kurzawski, da FCStone, e Eric Meyer, da HighGround Dairy, disseram que o relatório foi neutro com relação às suas expectativas. Segundo Kurzawski, a menor produção de leite por vaca do que o esperado compensou a maior produção de leite por vaca esperada, de forma que, embora a produção total de leite tenha sido menor do que suas estimativas, o relatório como um todo parece equilibrado.
Kurzawski disse que as estimativas não colocam peso adicional sobre os mercados, apesar da recente atividade de preços não parecer ter sido direcionada pela produção de leite de qualquer maneira.
Um aspecto interessante do relatório, disse ele, é que as variações regionais na produção de leite continuam sendo causadas por fatores ambientais, mais do que econômicos. A produção de leite por vaca está sob pressão à medida que a qualidade dos alimentos animais e o clima em certas regiões (chuvas no Texas e condições de seca na Califórnia e no Noroeste do Pacífico) criam algumas situações desafiadoras de produção. Isso não deverá mudar nos próximos meses. Em contraste, o clima em maio foi muito bom no leste do Rio Mississippi. No momento, o clima é fator decisivo para a produção de leite. (MilkPoint) 
 
 
 
Agricultura 
A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul completa 80 anos nesta sexta-feira. Responsável pelas políticas públicas de auxílio institucional e técnico a produtores, o órgão tem a missão de certificar e fiscalizar atividades agropecuárias e promover eventos. (Jornal do Comércio)