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23/08/2016

Porto Alegre, 23 de agosto de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.337

 

  Conseleite indica queda de 6,15% no preço de referência do leite no RS

Depois de atingir sua marca história em julho, o preço de referência do leite deve cair no Rio Grande do Sul. Dados divulgados nesta terça-feira (23/8) pelo Conseleite indicam que o valor projetado para agosto é de R$ 1,2391 por litro, 6,15% abaixo do consolidado de julho que ficou em R$ 1,3203. O preço fechado em julho superou em 0,25% sua projeção, que era de R$ 1,3170, elevando ainda mais a marca recorde do Conseleite. Apesar da queda, o valor de agosto ainda está acima dos picos anteriores registrados pelo Conselho nos anos de 2007 (R$ 1,1331), 2009 (R$ 1,1650) e 2013 (R$ 1,1565), corrigidos pelo IPCA
 
Ao analisar o mix de produtos que compõe o valor de referência, o professor da UPF Marco Antônio Montoya cita a queda expressiva do leite UHT (-11,84%), acompanhada de outros itens como o requeijão (-4,36%). Segundo ele, a tendência é de redução no país, uma vez que os Conseleites do Paraná e Santa Catarina também sinalizaram queda em agosto.
 
Presidindo a reunião, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, pontuou que a inversão de cenário sinaliza para a retomada da produção dos tambos gaúchos e um menor impacto da entressafra que, neste ano, foi bem mais longa do que em anos anteriores. Além disso, pontuou que o valor pago ao produtor nos últimos meses acompanhou a curva de alta de custos. Guerra explicou que o valor de referência é formado pela evolução de diversos itens e, desta forma, a quantia paga por cada um tem sua própria variação. "Quando nos perguntam sobre o repasse do valor ao produtor, é preciso pensar de qual produto estamos falando", pontuou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 

 
Conseleite/RS abre ofensiva contra importação

Reunidos na tarde desta terça-feira (23/08), representantes das entidades que compõem o Conseleite decidiram emitir um manifesto com repúdio ao acesso de produtos lácteos importados ao mercado nacional. Além dos itens vindos dos países do Mercosul, o Rio Grande do Sul ainda enfrenta forte concorrência de leite vindo de outros estados do país e que concorrem pelo mercado local com vantagens tributárias.

A ideia do Conseleite é que o tema seja amplamente debatido durante a Expointer e que o documento seja entregue ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante a feira. O manifesto ainda será levado ao Ministério das Relações Exteriores e à Presidência da República. Deputados e senadores também serão chamados a ouvir os pleitos do setor lácteo.

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, é preciso que o governo veja os danos que o atual volume de aquisições tem provocado à cadeia produtiva do leite no Sul do Brasil. "Precisamos de uma atitude. Não podemos esperar de braços cruzados vendo o produto de fora tomar conta do mercado das indústrias que operam em solo gaúcho", frisou Guerra, que presidiu a reunião do Conseleite nesta terça-feira em substituição ao presidente Jorge Rodrigues. (Assessoria de Imprensa do Sindilat)

Sindilat ajuda em café na preparação da Expointer

 
Crédito: Fernando Kluwe Dias

Os portões do Parque de Exposições Assis Brasil já foram abertos para as grandes atrações da 39ª Expointer: os animais. A chegada dos primeiros exemplares que apresentarão sua genética na mostra levaram jornalistas a Esteio nesta segunda-feira (22/08). Para receber a imprensa, foi realizada coletiva e servido café, um oferecimento do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) em um gesto simbólico de apoio às equipes de comunicação, que também fazem o sucesso da feira mais esperada do ano. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, também esteve presente no encontro. A feira de 2016 contará com novidades, um novo reservatório de água com capacidade para 50 mil litros e a reforma do pavilhão do gado leiteiro, além da construção de uma capela e melhorias em calhas, telhas e platibandas. A feira começa no próximo sábado, dia 27/8, às 9h e vai até o dia 4 de setembro.

A entrada de animais vai até sexta-feira, dia 26, das 6h à meia-noite. Os rústicos poderão ingressar durante todo o período da mostra agropecuária. Em 2016, foram contabilizados o total de 156 raças inscritas, como de bovinos de leite, bovinos de corte, gado misto, bubalinos, equinos, ovinos, caprinos, pássaros, aves, chinchilas e coelhos. Todos os animais deverão estar acompanhados da Guia de Trânsito Animal (GTA) e estar em dia com as exigências sanitárias em dia de acordo com a espécie. (Assessoria de Imprensa do Sindilat)

Importações de lácteos da China aumentaram 26% até junho

As importações de produtos lácteos da China aumentaram 26% no ano que terminou em junho, enquanto o crescimento da produção de leite da União Europeia (UE) desacelerou pelo terceiro mês, sinalizando que o mercado global de lácteos pode estar começando a mudar.

A Fonterra disse que o crescimento da produção de leite da Europa está em seu ritmo mais lento desde o começo de 2015 e aumentou apenas 1% em maio com relação ao mesmo mês do ano anterior, para um ganho de 4% em 12 meses. A produção de leite caiu 2% na Austrália e na Nova Zelândia no ano até junho e a produção dos Estados Unidos aumentou 1%.

As exportações globais de lácteos continuam fortes, segundo dados da Fonterra. As exportações de lácteos da Nova Zelândia aumentaram 7% e 33% com relação ao mês de junho do ano passado. As exportações da Austrália aumentaram 8% no ano que terminou em maio e 35% no mês comparado com maio de 2015. As exportações da UE aumentaram 12%, enquanto as exportações dos Estados Unidos caíram 8%.

Os Estados Unidos "continuam vendo maior demanda doméstica e preços de exportação menos competitivos", disse a Fonterra. A China liderou o crescimento entre os importadores de lácteos, com fortes ganhos para leite em pó integral, leite fluido, lácteos frescos e fórmulas infantis. As importações nos países da América Latina aumentaram 10%, enquanto as importações da Ásia, com exceção da China, aumentaram 3%. As importações do Oriente Médio e da África caíram 5%. Essas informações foram divulgadas após o último leilão da GlobalDairyTrade, quando os preços dos lácteos aumentaram mais do que o esperado, levando a um otimismo nas previsões futuras. (National Business Review, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Piá apresenta nova linha de produtos zero lactose na Expoagas 2016

Por mais um ano consecutivo, a Cooperativa Piá marca presença na maior feira do setor do Cone Sul, a Expoagas 2016, que acontece de 23 a 25 de agosto, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. Durante o evento, serão apresentados os últimos lançamentos da marca, os produtos zero lactose: requeijão, queijo mussarela, queijo prato e doce de leite, além de outras novidades como o creme de ricota, o queijo cottage e o queijo provolone fatiado.   
 
Crédito: Packart Design
 
Segundo o gerente de marketing da Piá, Tiago Haugg, o objetivo da empresa é ampliar o mix constantemente, oferecendo uma maior variedade de itens para os mais diferentes públicos. "As pessoas estão sempre em busca de alimentos diferenciados, que atendam seus desejos e necessidades de consumo", destaca ele, que completa: "Esse foi um dos motivos que fez a empresa investir na ampliação da linha zero lactose". 
De acordo com o instituto de pesquisa Kantar, atualmente, a Cooperativa é líder na comercialização de leite zero lactose, versão 1 litro, no Rio Grande do Sul. "É um mercado que está crescendo muito, aproximadamente, 30% ao ano", afirma Haugg. Para o gerente comercial, um dos motivos para o aumento expressivo nas vendas destes produtos é porque eles não são consumidos apenas por quem é intolerante. "A linha tem sido procurada por pessoas que buscam uma digestão mais leve, o que torna o mercado ainda mais promissor", finaliza. A Cooperativa Piá estará presente na Expoagas com um amplo espaço no Pavilhão B, estande 102. (Assessoria de Imprensa Piá)
 

Frase do dia
"O que passou, passou. Agora é o momento de segurar um pouco essa questão de reajuste". De Geddel Vieira, ministro da Secretaria de Governo, sobre novos reajustes para os servidores públicos. (Valor Econômico)

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