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Porto Alegre, 22 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.087

 

 Avaliação do governo cai a 7,7%
 
A avaliação positiva do governo Dilma Rousseff caiu para 7,7% segundo a 128ª Pesquisa
Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada ontem. A avaliação negativa passou de 64,8%, em março, para 70,9% no levantamento realizado entre os dias 12 e 16 de julho. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios.

A última pesquisa, divulgada em março, mostrou que 10,8% das pessoas ouvidas consideraram positiva a avaliação do governo. Agora, o governo teve a menor avaliação positiva registrada pela pesquisa desde 1999, quando o desempenho do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso foi aprovado por 8% das pessoas.

 
 
Em março, 18,9% dos entrevistados avaliaram o desempenho pessoal da presidente como positivo, 77% avaliaram negativamente e 3,4% não souberam dizer ou não responderam. Durante a campanha eleitoral, 41% dos entrevistados consideraram o governo de Dilma positivo e 23,5% consideraram negativo. (Correio do Povo)
 
 
 
Cairoli admite que Piratini estuda elevar impostos
O vice-governador do Estado, José Paulo Cairoli, confirmou ontem que o Palácio Piratini estuda aumentar impostos como medida para enfrentar a crise nas finanças do Estado - como antecipou Zero Hora na segunda-feira. No entanto, ressaltou em entrevista à Rádio Gaúcha que é contra o reajuste das alíquotas.
De acordo com Cairoli, que também é empresário, a medida é defendida por técnicos da Secretaria da Fazenda, que se reuniram ontem pela manhã para discutir o assunto junto a representantes do eixo econômico do governo.
- A sociedade sabe a minha posição. Pessoalmente, não sou a favor e vou defender sempre essa minha posição, mas estou no governo e tenho que trabalhar sempre internamente o tema que defendi - afirmou.
Nos bastidores, integrantes da cúpula do governo do Estado admitem a possibilidade de encaminhamento de um pacote de medidas que incluiria aumento de 17% para 18% na alíquota básica do ICMS, e de 25% para 30% nos tributos da gasolina, álcool, telecomunicações e energia elétrica comercial e residencial acima de 50 KW.
Na segunda-feira, o governador José Ivo Sartori disse que ainda não há nada de concreto sobre o aumento de impostos. (Zero Hora)
 
 
Publicado programa de monitoramento de resíduos e contaminantes da área animal
A previsão é que neste ano seja feita a coleta de cerca de 19 mil amostras em todo o país
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) publicou o programa de monitoramento anual do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes da área animal (PNCRC/Animal), por meio da Instrução Normativa nº 13 (IN n° 13). Neste ano, o plano amplia o monitoramento de substâncias em ovos e lácteos, o que vai garantir maior qualidade a esses produtos para o consumidor e também permitir a exportação para determinados mercados.
Desde de 2006, técnicos da SDA trabalharam para ampliar o escopo do PNCRC/Ovos. Para exportar ovos e seus derivados - também chamados de ovo produtos - para a União Europeia é necessário que as autoridades sanitárias do Food and Veterinary Office (FVO) reconheçam o programa, o que é oficializado por meio de publicação no Diário Oficial Europeu.
"A partir da publicação da IN n° 13, a SDA poderá oficialmente solicitar ao Food and Veterinary Office o reconhecimento do PNCRC/Ovos. Depois da publicação desse reconhecimento, as empresas brasileiras poderão exportar ovo produtos para aquele importante mercado", diz o chefe da Coordenação de Resíduos e Contaminantes (CRC) da SDA, Leandro Feijó.
Leite
Houve também ampliação do escopo do PNCRC/Leite. Ao longo deste ano, a SDA pretende finalizar a inclusão de outras novas substâncias no escopo desse produto, o que também viabilizará brevemente a solicitação de equivalência junto ao FVO e possibilitar ao Brasil exportar lácteos para a União Europeia.

Segundo Feijó, "o escopo do PNCRC/2015 amplia as garantias quanto à robustez do monitoramento realizado pelo Mapa junto às cadeias produtivas. Isso resulta em maior qualidade e ampliação das garantias de saúde pública".

Para este ano é prevista a coleta de cerca de 19 mil amostras em todo o país, cobrindo todas as espécies/matrizes participantes do plano.

O que é
O PNRC existe desde 1979 e é uma ferramenta para monitorar a presença de resíduos de produtos de uso veterinário utilizados nas propriedades rurais e pela agroindústria na produção animal e também de contaminantes ambientais, tais como metais pesados, micotoxinas, dioxinas e outras substâncias.

De acordo com Feijó, o PNCRC/Mapa se constitui "em um dos principais pilares para garantir as exportações de produtos de origem animal, considerando a grande preocupação que todos os países têm com essa questão".

Em todas as missões veterinárias que o Ministério da Agricultura recebe dos países com os quais o Brasil tem acordo sanitário, o PNCRC/Mapa é avaliado quanto a sua organização, implementação e efetividade. (MAPA)

 
 
Encontrar novos destinos para o leite 
O fim das cotas lácteas e a expectativa do potencial crescimento da produção na União Europeia (UE) aumenta a dependência das exportações, sendo de importância fundamental os acordos comerciais. Estão em negociações diversos Tratados Comerciais (TTIP), mas, sendo dúvida o de maior relevância é UE e Estados Unidos (EUA).
Estima-se que esse acordo poderá adicionar, por ano, cerca de 120 bilhões de euros à economia europeia, incluindo a exportação de alimentos processados.
A ênfase das negociações de um TTIP é a padronização de regulamentos entre as duas regiões envolvidas, para facilitar o comércio. Na agricultura, o desafio principal, do lado da Europa, são as indicações geográficas (IG), e do lado dos Estados Unidos hormônios e transgênicos, ou os Organismos Geneticamente Modificados. (Terra Viva)
 
 

Marcas líderes recuam
As marcas líderes, que têm uma forte representatividade em faturamento, começam a perder espaço no mercado brasileiro para marcas menores, segundo a última pesquisa Nielsen. Das 127 marcas líderes, 29% tiveram diminuição no volume de vendas. (Jornal do Comércio)
 
 

 

    

 

         

 

Porto Alegre, 21 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.086

 

 Preço de referência do leite padrão se mantém estável em julho
Conseleite alerta que chuva deverá prejudicar produção e aumentar custo no próximo mês
 
A projeção do preço de referência do leite padrão em julho ficou em R$ 0,8602, uma retração de - 0,30% em relação ao mês anterior. O valor foi divulgado na reunião mensal do Conseleite/RS (Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do RS), realizada nesta terça-feira (dia 21), na sede do Sindilat/RS em Porto Alegre, conforme estudo apresentado pela Universidade de Passo Fundo (UPF).  O encontro, com representantes de entidades do setor, apontou para o aumento do custo de produção no próximo mês, consequência das chuvas registradas no Estado nas últimas semanas. 
 Em junho, o preço de referência foi de R$ 0,8628, contra a projeção que fora feita anteriormente, de R$ 0,8588, o que representou uma diferença final de R$ 0,0040. Nos últimos três meses (maio, junho e julho) os preços de referência do leite padrão apresentaram uma elevação de 3,40%, levando em conta que o valor de julho é projetado.
 O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, alerta que o preço tem se mantido estável nos últimos dois meses, mas as chuvas registradas nas últimas semanas devem prejudicar a produção e aumentar o custo no próximo mês. "Já estamos verificando uma redução de 8% a 10%, reflexo dos temporais dos últimos dias. Para continuar produzindo. Assim, precisamos compensar no custo", alerta o dirigente. 
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Alexandre Guerra, também aponta para uma queda no volume de produção em função das grandes precipitações. "A chuva prejudica as pastagens, a alimentação do gado, o que não permitirá que tenhamos um crescimento da produção como em anos anteriores", observa Guerra.  
O Conseleite reúne representantes da indústria láctea e produtores para estabelecer mensalmente o preço de referência leite padrão pago ao produtor. Esse sistema de valoração do produto, baseado em estudo técnico da Universidade Federal de Passo Fundo (UPF), premia, com melhor remuneração, a qualidade e a produtividade oferecida pelos produtores, que recebem da indústria valores com variação de 10% como preço mínimo e 15% para bonificação de leite acima do padrão. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
 
TARIFAÇO
A possibilidade de aumento de impostos no Estado preocupa empresários e representantes de setores que podem ser afetados pela medida. As consequências, segundo eles, terão efeitos colaterais desastrosos.
Presidente da Federação das Associações Comerciais e de Serviços (Federasul), Ricardo Russowsky está entre os críticos. Para ele, a iniciativa provocará mais problemas do que soluções: 
- Isso vai agravar a situação do Estado. Vamos dar um remédio amargo demais, que talvez até mate o paciente.
Para Frank Woodhead, um dos vice-presidentes do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Setcergs), as medidas podem afetar a competitividade do Estado. 
- É fácil propor isso quando não se faz o dever de casa. O que o Estado precisa é reduzir despesas, o que vale também para os demais poderes, inclusive o Judiciário - afirma Woodhead.

Entidade estima uma competitividade menor

A proposta de criação de um fundo de combate à pobreza com a cobrança adicional de dois pontos percentuais sobre produtos como o fumo desagradou ao Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco). Por meio de nota, o presidente da entidade, Iro Schünke, afirmou que a elevação tornará "ainda menos competitivo o produto legal", ampliando o contrabando de cigarros. Conforme Schünke, "já tivemos exemplos no passado em que o aumento de tributos diminuiu a venda do produto legal, ocasionando menor receita e arrecadação". A evasão fiscal aumentou 22% no Estado entre 2012 e 2014 e estima-se que, em 2015, mais R$ 200 milhões serão perdidos com o contrabando.

Procurada por ZH, a Federação das Indústrias (Fiergs) informou que só se manifestará sobre o tema quando o plano for apresentado pelo governo. (Zero Hora)

 
 
 
Ministra Kátia Abreu remarca entrevista coletiva para quinta-feira (23), às 10h
 
A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) remarcou para quinta-feira (23), às 10h, no auditório da sobreloja do Mapa, a entrevista que estava prevista para esta terça-feira. Kátia Abreu fará uma prestação de contas à sociedade sobre ações desenvolvidas pelo Mapa no período de janeiro a junho e falará sobre as expectativas e projeções para este segundo semestre. Entre os temas que serão abordados pela ministra e secretários, estão a defesa agropecuária, a ampliação de mercados para os produtos do agronegócio brasileiro e a restruturação do Ministério da Agricultura.

Os temas serão apresentados pela ministra Kátia Abreu, pela secretária executiva do Mapa, Maria Emília Jaber; pela secretária da Relações Internacionais, Tatiana Palermo, e pelos secretários de Defesa Agropecuária, Décio Coutinho; de Política Agrícola; André Nassar; e de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha.

Ao final da apresentação, a ministra e os secretários vão responder às perguntas dos jornalistas. (MAPA)

 
 
 
Jovens querem produzir mais
Multiplicam-se ações dirigidas para a formação dos jovens no campo 
 
 
As gerações se sucedem na pecuária leiteira, assim como em outras atividades produtivas que têm a gestão familiar como base. E na passagem do bastão os ajustes são sempre necessários, até porque os tempos mudam e as inovações se mostram cada vez mais rápidas e constantes. Com isso, tirar proveito apenas da experiência acumulada já não basta para se manter competitivo. É preciso complementar conhecimentos e implementar novas rotas para administrar o negócio, principalmente para atender os anseios próprios de um novo comando, jovem e renovado. 
É nesse cenário que se multiplicam as iniciativas voltadas para jovens no campo. À frente delas, indústrias e cooperativas de laticínios, entidades de pesquisa e de formação profissional. Uma ação nesse sentido está programada para o segundo semestre, entre os dias 15 e 17 de setembro, em Juiz de Fora-MG. Trata-se do II Encontro Pan-americano de Jovens Produtores de Leite, promovido pela Fepale-Federação Panamericana de Leiterias, com apoio da Embrapa Gado de Leite e OCB-Organização das Cooperativas Brasileiras. 

A proposta, segundo o analista da OCB, Pedro Rodrigues Silveira, é reunir cerca de 250 representantes da nova geração envolvida com a pecuária leiteira no Brasil e nos países vizinhos. "Queremos promover a troca de experiências e de conhecimentos entre eles. Só assim poderemos traçar um diagnóstico das práticas e das expectativas que devem nortear o futuro da atividade", cita. De antemão, adianta que há sinais claros de que novas ferramentas de gestão vêm sendo incorporadas, principalmente em relação ao uso de controles informatizados. 

No primeiro encontro de jovens produtores, realizado no Uruguai há dois anos, também ficou evidenciado que são muitos os que estão ficando no campo, dispostos a dar continuidade ao trabalho executado pela família. "Ora compartilhando das funções com os pais, ora assumindo a direção do negócio, nota-se um compromisso muito bem planejado", conta Silveira. Do evento brasileiro constam quatro temas: liderança dos jovens e participação na organização, sucessão familiar, inovação tecnológica e sustentabilidade e futuro do mercado de lácteos. (Balde Branco)
 
Calor afeta produção em parte da Europa
Margarida bebe cerca de 150 litros de água por dia. E quando ela tem sede, produz menos leite. A onda de calor que atinge a Suíça, no centro da Europa, está causando quase um colapso na produção de leite no país, principalmente nos Alpes. E a solução encontrada pelo governo suíço para atenuar o sofrimento de vacas como Margarida foi mobilizar, desde ontem, o Exército.
Um batalhão foi despachado para instalar nas duas extremidades do Lago de Joux equipamentos que funcionam como estações de água para pecuaristas e agricultores e abastecerem gratuitamente. Além disso, três helicópteros vão bombear água do lago para irrigar diretamente algumas áreas nas montanhas. Mesmo a chuva do sábado passado foi insuficiente para atenuar a onda de calor, que chegou a 39,7 graus em Genebra, um recorde comparável às máximas do estado do Piauí.
Pesquisa realizada em sete países europeus mostrou que a perda de rendimento na pecuária leiteira por causa das elevadas temperaturas chega a alcançar 5,5 litros de leite por animal por dia. No Cantão (Estado) de Vaud, que tem Lausanne como capital, foi deflagrada inclusive uma "Operação Catástrofe" para socorrer o setor agropecuário.

Há muito tempo a Europa não enfrentava um verão tão violento, como destaca diariamente a mídia suíça e de outro países do continente. Na França, os produtores de leite e de trigo estão entre os principais ameaçados pela atual onda de calor. Os campos de trigo "quebram na fumaça", e os agricultores que investem na cultura aproveitam para pedir mais subsídios ao governo.

Produtores franceses, que esperavam uma colheita recorde de 38 milhões de toneladas de cereais em geral, reclamam que a estimativa já é 1,5 milhão de toneladas menor.
De acordo com alguns analistas, o que acontece hoje na Europa mostra que o impacto da mudança climática está chegando mais cedo do que se previa. A grande onda de calor no verão de 2010 na Rússia, de uma amplitude nunca vista em cinco séculos, destruiu colheitas e florestas. A expectativa é que em certas regiões da Europa a produção de trigo poderá recuar 20% até 2030 se não houver programas de adaptação. (Valor Econômico)

 

 

Wagner deve ir para a Casa Civil
A presidente Dilma Rousseff deve iniciar nos próximos dias a troca do comando de alguns ministérios. O atual ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), deverá ocupar a Casa Civil. Para o seu lugar deve ir Aloizio Mercadante, que deixa a Casa Civil. Além disso, Eliseu Padilha (PMDB) deve deixar a Secretaria da Aviação Civil e assumir a Pasta de relações Institucionais de forma definitiva. (Correio do Povo)
 

         

 

 

Porto Alegre, 20 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.085

 

 O preço do leite no Uruguai caiu ao menor nível desde a crise financeira internacional: apenas US$ 0,29/litro. Dados de junho de 2015  
No mês julho de 2015 o preço médio de referência recebido pelos produtores de leite do Uruguai foi de US$ 0,29/litro, segundo dados publicados pelo Instituto Nacional de Leite do Uruguai (Inale). Trata-se do menor valor desde janeiro de 2010 (última fase do período da "crise financeira internacional").
No Uruguai - diferentemente do que ocorre na Argentina - existe uma forte correlação entre o preço que recebem os produtores e o valor FOB do principal produto de exportação (Leite em pó integral).
 
Entre outubro de 2013 e julho de 2014, quando o preço médio de exportação do leite em pó integral uruguaio estava em torno de US$ 5.000/tonelada, os produtores recebiam de US$ 0,44 a US$ 0,46/litro. Mas no segundo semestre do ano passado os valores começaram a cair, junto com a queda do preço do leite em pó integral.
 
 
Os preços recebidos pelos produtores uruguaios deveriam ser inferiores aos vigentes. Mas, não eram, porque o principal comprador, processador e exportador de leite do Uruguai, a Cooperativa Nacional de Produtores de Leite (Conaprole), conta com o "fundo de estabilização" destinado a resguardar a rentabilidade dos produtores em épocas de preços internacionais baixos.
Nos primeiros seis meses de 2015 a oferta de leite no Uruguai foi de 902,6 milhões de litros, 2,8% mais que nos mesmo período de 2014, segundo o Inale. Em todo o ano de 2014 a captação de leite pelas indústrias alcançou 2 bilhões de litros, 0,7% menos que a captação de 2013, mas 57% mais que a de 2004.
As autoridades uruguaias estabeleceram um fundo de aproximadamente US$ 100 milhões para atender os produtores afetados com os baixos preços do leite e as dificuldades enfrentadas com a seca. A medida será estabelecida através de Fundos com garantia do setor lácteo (idêntico aos que foram aplicados nas crises de 2002 e 2008).
O sistema é muito simples: títulos de dívida são emitidos com uma determinada taxa de juros, adquiridos por investidores privados, e os recursos arrecadados transferidos para os produtores em dificuldades financeiras. São descontados dos produtores de leite, por cada litro entregue à indústria, pequenos valores que passam a integrar o fundo de garantia para pagamento dos títulos da dívida. Os investidores recebem assim, todos os meses, uma quantia variável, segundo o volume de leite comercializado, até a liquidação total da dívida.
O primeiro Fundo de Financiamento da Atividade Leiteira (FFAL) foi criado em 2002, e liquidado totalmente em dezembro de 2007. O segundo "Fundo Leiteiro" (FTdsal) começou em março de 2008, e foi quitado integralmente até agosto de 2014. (Terra Viva)
 
Como o embargo russo à UE está prejudicando as exportações de lácteos dos EUA
 
No mês passado, a Rússia estendeu oficialmente seu embargo à maioria dos produtos lácteos da União Europeia (UE), Estados Unidos, Austrália e Noruega até julho de 2016. Essa notícia já era esperada, dado o clima político, mas ainda assim foi decepcionante considerando o impacto do embargo até agora.

O embargo russo, originalmente imposto em agosto de 2014, teve pouco impacto direto nas exportações de lácteos dos Estados Unidos - o país não exportava quantidades significativas de lácteos à Rússia desde 2010 devido à falta de acordos o com relação à certificação. Porém, seu impacto direto nos setores de lácteos dos Estados Unidos e do mundo foi substancial
.
A renovação do embargo deverá prolongar o desequilíbrio do mercado global e adiar a recuperação dos preços das commodities internacionais. Isso também deverá, na melhor das hipóteses, continuar intensificando a competição externa dos Estados Unidos ou, na pior das hipóteses, facilitar a erosão dos volumes de exportação de lácteos dos Estados Unidos e participação de mercado.

Algumas das consequências desse embargo são evidenciadas nos dados de produção e comércio, desde sua implementação. Antes do embargo, a Rússia era o maior mercado de exportação da UE, comprando cerca de um terço de suas exportações de queijos e um quarto de suas exportações de gordura. No total, as importações da Rússia de produtos da UE eram equivalentes a cerca de 2% da produção de leite do bloco europeu.

Nos primeiros sete meses de 2014, antes do começo do embargo, os fornecedores de lácteos da UE exportavam em média 18.604 toneladas de queijos e 2.510 toneladas de gordura por mês para a Rússia. Desde o embargo, a UE precisou encontrar um novo mercado para todo esse produto.

Com a perda de seu maior cliente de queijos, os fornecedores da UE canalizaram sua maior produção de leite em leite em pó e manteiga. Eles agressivamente (e de forma bem sucedida) buscaram compradores globais de leite em pó desnatado, invadindo o recente sucesso do leite em pó dos Estados Unidos, bem como expandindo sua base existente de clientes. A UE, por exemplo, dobrou seu volume de exportações de leite em pó desnatado ao Oriente Médio/África do Norte, seu maior mercado de leite em pó, para mais de 278.000 toneladas em 2014, e adicionou mais 8% de crescimento durante os primeiros quatro meses de 2015.

As vendas de leite em pó desnatado da UE ao sudeste da Ásia (Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã), maior mercado de leite em pó dos Estados Unidos em 2013, cresceram em 27%, para 143.337 toneladas em 2014 e aumentaram mais 27% durante os primeiros quatro meses desse ano.

As exportações de gordura da UE ao Oriente Médio/África do Norte - de longe, o maior comprador de manteiga dos Estados Unidos - aumentaram em 70%, para mais de 45.000 toneladas em 2014 e aumentaram em mais de 85% durante os primeiros quatro meses de 2015. As vendas dos Estados Unidos, em contraste, encolheram.

O bloco também fez um bom trabalho de descobrir novos mercados para seu queijo. As vendas de queijos da UE aos três principais mercados dos Estados Unidos - México, Coreia do Sul e Japão - aumentaram em 228%, 151% e 61%, respectivamente, durante os primeiros quatro meses de 2015, após aumentos consideráveis em 2014.

Havia expectativa de que a Rússia substituiria as perdas das importações que vinham da UE, de queijos e gordura, de outras regiões e nações, como América do Sul, Índia, Suíça e outros. Isso, por sua vez, criaria demanda em outros locais do mundo.

Algumas dessas relações nunca se materializaram. Outros fornecedores, como Argentina e Uruguai, viram um aumento nos envios de lácteos à Rússia, mas os ganhos de volume foram baixos em comparação às perdas das vendas vindas da UE.

A Rússia está simplesmente se dando bem com menos produtos na maioria das categorias. Sem contar com o que está comprando de seu parceiro Bielorrússia, as importações de lácteos para os primeiros quatro meses de 2015 caíram mais de 80% com relação a janeiro a abril de 2014.

Com pelo menos outro ano de embargo russo devendo ocorrer, a competição causada pelos produtos europeus desviados a outros mercados deverá permanecer intensa. (MilkPoint)

 
PR: cooperativas se unem para aumentar a produção de leite

Três cooperativas da região dos Campos Gerais do Paraná se uniram para aumentar a produção de leite - e, em consequência, os lucros com a venda do produto.

Há três anos, deixaram de competir entre si e formaram uma "intercooperativa", com alianças estratégicas. A junção entre Arapoti, Batavo e Castrolanda formou a chamada "cooperativa ABC".

"Eu vejo que é o caminho. Se nós, como associados, queremos nos unir a outros produtores para termos uma cooperativa forte, por que as cooperativas não se unem para se fortalecer também?", argumenta Johannes Van der Meer, diretor de uma das associações.

Juntas, as empresas chegaram a um faturamento de R$ 4,3 bilhões em 2014. Elas somam 3,5 mil associados, além de 2,6 mil pessoas empregadas.

Por mês, são processados 60 milhões de litros de leite, contando a produção nas três cooperativas interligadas. A quantidade põe a ABC entre as cinco maiores produtoras de laticínio no Brasil.
 

Os cooperados dizem se sentir confiantes para produzir mais, mesmo em período de crise econômico. "Há garantia de fornecimento de recebimento, que acho que isso é o mais importante. Sou produtor da cooperativa há 30 e poucos anos e não deixei de receber um mês de leite", diz o produtor Marius Bronkhrost.(Milkpoint)
 

Jarbas Barbosa da Silva Júnior é nomeado diretor da ANVISA
Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco, Jarbas Barbosa da Silva Júnior é especialista em Saúde Pública e em Epidemiologia pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, mestre em Ciências Médicas e doutor em Saúde Coletiva pela Unicamp. Entre 1997 e 2003, foi diretor do CENEPI (Centro Nacional de Epidemiologia) da Funasa, órgão que antecedeu a Secretaria de Vigilância em Saúde. Com a criação da SVS, em 2003, Jarbas Barbosa tornou-se secretário da área. Em 2006, ainda no Ministério da Saúde, assumiu a Secretaria Executiva. Jarbas Barbosa já gerenciou a área de Vigilância em Saúde, Prevenção e Controle de Doenças da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde(OPAS/OMS), em Washington, entre 2007 e 2010. Nos anos 90, em Pernambuco, foi Secretário Estadual de Saúde e Secretário de Saúde da Prefeitura Municipal de Olinda.

 

 

    

 

 


 

Porto Alegre, 17 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.084

 

 Agricultor amplia controle sobre o produto entregue
O produtor rural Dirceu Baldasso, 31 anos, é um dos produtores de leite que recebe, nesta sexta-feira, o certificado de conclusão no PAS-Leite, mas os efeitos da participação nos módulos, no decorrer dos últimos sete meses, já são sentidos por ele na prática. Com uma propriedade de 43 hectares, ele possui 100 vacas em lactação, produzindo, em média, 3 mil litros de leite tipo B diariamente. 
Como resultado obtido a partir da adoção das boas práticas, ele cita que registrou redução de 50% na contagem bacteriana e de células somáticas. Como a cooperativa remunera o leite também pela qualidade, ao invés de receber o valor médio de R$ 0,90 pelo litro, Baldasso tem ganho R$ 1,03 por litro. Baldasso diz que não precisou fazer grandes investimentos. 
O diferencial está no aumento de controle sobre os processos. "Estabelecemos um padrão para que todos sigam o mesmo trabalho na ordenha e na limpeza da sala e dos utensílios." (Jornal do Comércio)
 
 
 
Secretaria da agricultura e pecuária divulga dados sobre primeira etapa da vacinação da febre aftosa
Imunização atingiu cerca de 98,67% do rebanho gaúcho em campanha onde Estado cumpriu a totalidade dos recursos previstos em dotação orçamentária 

Durante o mês de maio ocorreu à primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa de 2015, que teve como objetivo imunizar 90% dos bovídeos do Estado. Foram declaradas pelos produtores a vacinação de mais de 13,7 milhões de animais, representando cerca de 98,67% do rebanho gaúcho.  

Ao longo do período de imunização, servidores da Seap realizaram atividades para fiscalizar a vacinação em 12 mil estabelecimentos rurais, com um total de 532 mil animais, visando garantir a correta aplicação da vacina e, consequentemente, sua eficácia. Também foram realizadas 2355 fiscalizações nos mais de 400 estabelecimentos que comercializam a vacina contra a febre aftosa para verificação das condições de armazenamento do produto.

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul beneficiou 213 mil produtores rurais enquadrados nos critérios do Pronaf ou do Pecfam com a doação de vacinas, que representaram 62% da categoria e 2,3 milhões de animais.

Os dados do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seap) demonstram a preocupação dos produtores gaúchos em cumprir a determinação do Serviço Veterinário Oficial que exige a comprovação da vacinação dentro de prazos e condições estabelecidos em legislação. "Pelo resultado alcançado temos a convicção de que houve uma grande capilaridade na vacinação, o que é uma grande notícia, pois houve o envolvimento de técnicos da secretaria e também dos produtores, demonstrando a preocupação com a sanidade animal", avalia o secretário Ernani Polo.  (SEAP)

 
 
 
XIII Congresso Internacional do Leite
 
O Congresso Internacional do Leite reunirá em Porto Alegre produtores, industriais, traders, distribuidores, prestadores de serviços, ofertadores de insumos, pesquisadores, estudantes e tomadores de decisão de organizações privadas e instituições públicas, todos com o propósito de discutir os avanços e os desafios da cadeia produtiva do leite. A programação contará com temas como: mercado global, sucessão familiar, automação produtiva, novos produtos industriais, inovação, assistência técnica e extensão rural, debatidos por especialistas nacionais e internacionais. (Embrapa)
 
 
Associado da Dália Alimentos investe em novo conceito para alojar vacas leiteiras
A estrutura metálica já está em pé e diferencia a propriedade no interior do município de Fazenda Vilanova. Os ferros montados são o início de um projeto que tem origem americana e promete trazer mais conforto ao rebanho leiteiro do associado e delegado da Dália Alimentos, Décio Bayer, de 55 anos. O produtor optou pelo investimento diferenciado e deixou de lado o tradicional Free Stall - modelo mais convencional adotado pelos produtores de leite - para erguer um Composto Barn. O pavilhão demandará investimento de R$ 200 mil e terá capacidade para alojar 70 vacas leiteiras. Até então, segundo Bayer, os animais permaneciam em antigos estábulos ou soltos na área de pastagem. "Pensamos no Compost Barn porque queríamos dar mais conforto e bem-estar às vacas e também gastar menos na instalação. "
Ele revela que até cogitou construir um Free Stall, mas diante do alto investimento, que, segundo ele, seria mais que o dobro, optou pelo Compost Barn na tentativa de minimizar os gastos e custos. "Teremos um pouco mais de trabalho para mexer a cama todos os dias, mas, com este sistema, as vacas terão mais conforto e bem-estar. Além disso, depois de um ano teremos um rico composto que poderá ser utilizado em nossas lavouras."
Na propriedade, Bayer conta com auxílio do filho Tiago, de 24 anos, da esposa Andrelia, de 40 anos, dos filhos Tuana, de 19, e Jonatan, de 13, e da mãe Anilda, de 81 anos. Todos residem na propriedade e colaboram com os trabalhos. "Desde pequenas, as crianças aprenderam a conviver com os animais. Ensinei o Jonatan a dar comida para as terneiras e até hoje ele gosta de fazer isso", conta Bayer. Para o primeiro semestre de 2016, o projeto da família consiste em construir uma nova sala de ordenha e, no segundo, ampliar o número de animais em lactação e a litragem de leite produzida por dia. Hoje, o rebanho é composto por 121 animais, sendo 60 vacas em lactação e uma produção de 1,4 mil litros de leite por dia. Os animais são mesclados entre Holandês e Jersey.
De acordo com o técnico da Dália Alimentos, Roni Roese, o sistema Compost Barn é um sistema alternativo de confinamento para vacas leiteiras. "Consiste em uma área coberta onde os animais são estabulados sobre uma cama, geralmente de serragem. O esterco é misturado à serragem, transformando-se em um composto."
Ele explica que, quando manejado de forma correta, o Compost Barn fornece um ambiente limpo e confortável aos animais. Entretanto, a desvantagem é quanto à mão de obra e à secagem do material, pois deve ser revirado entre duas a três vezes por dia, além de exigir o uso de ventiladores para secagem do material. Segundo Roese, a região conta com algumas instalações no modelo Compost Barn funcionando na região. "Alguns obtiveram sucesso e outros não. Mas cabe salientar que para o êxito é muito importante que o produtor tenha dedicação, mão de obra e serragem de boa qualidade para a cama", pontua.
Roese, de 37 anos, se formou pelo Colégio Agrícola Teutônia e está na Dália Alimentos há cinco anos. Na visão dele, a assistência técnica é importante porque auxilia os produtores no gerenciamento, na tomada de decisões e nas inovações tecnológicas essenciais para se manterem competitivos nas atividades agrícolas. (Jornal Cidades)
 

A Frente Parlamentar Mista de Combate ao Contrabando e à Falsificação do Congresso Nacional fez audiência pública, hoje, às 11h30, na sede da Afocefe, Rua dos Andradas, 1234 - 1º andar. 

 

 

    

 

 


 

Porto Alegre, 16 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.083

 

 Sindilat/RS vai a Santa Catarina conhecer experiência de terceirização da inspeção veterinária
Sindicato deve acompanhar comitiva liderada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, prevista para 20 de agosto
O Sindilat/RS irá em agosto a Santa Catarina para conhecer a experiência de terceirização da inspeção veterinária, quando acompanha comitiva liderada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa. O tema foi tratado nesta quinta-feira, na reunião ordinária da comissão, conduzida pelo deputado Elton Weber e com a presença do secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini. A proposta da visita foi apresentada pelo deputado Gabriel Souza, que recentemente coordenou audiência pública sobre a valorização da defesa e inspeção de produtos de origem animal e vegetal no Estado.
A estimativa é que a viagem ocorra no dia 20 de agosto. Santa Catarina foi o primeiro Estado a terceirizar o trabalho de inspeção veterinária, hoje realizado nos níveis municipal, estadual e federal. Segundo Darlan Palharani, esse ainda é um assunto polêmico. "Precisamos ter uma melhor leitura desse processo. Existem pontos positivos e negativos. É necessário conhecer o sistema e avaliar se o mesmo pode ser aplicado no Estado", destacou Palharini. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
Brasil e Rússia vão intensificar comércio com prelisting de produtos de origem animal
Com o objetivo de intensificar ainda mais o comércio bilateral, Brasil e Rússia assinaram acordo deprelisting para produtos de origem animal. A negociação, concretizada durante viagem oficial da ministra Kátia Abreu a Moscou, marca uma nova fase na relação entre as duas nações devido ao aumento da confiança mútua no sistema de defesa agropecuária. 
 
O protocolo do prelisting, assinado pelo Serviço Federal Sanitário e Fitossanitário da Federação da Rússia - Rosselhoznadzor - foi recebido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nessa terça-feira (14). 
 
As negociações bilaterais durante a visita da ministra, na semana passada, resultaram na assinatura do sistema de prelisting - listas pré-autorizadas de estabelecimentos exportadores - para produtos de origem animal. O Brasil poderá incluir carnes (bovinos, suínos e aves), tripas e lácteos. Já a Rússia, pescados.

No prelisting, a autoridade sanitária do país exportador verifica os estabelecimentos produtores que atendem aos requisitos da parte importadora e os indica como aptos à exportação. O país importador poderá, a qualquer tempo, realizar missões de auditoria para verificar a conformidade dos controles oficiais da parte exportadora.

O protocolo assinado por Brasil e Rússia será implementado em etapas até o mês de novembro, conforme cronograma acertado entre as duas partes.

Com base em reciprocidade, ambos os lados poderão exportar os produtos citados para a outra parte desde que atendam aos requisitos sanitários e os prazos estabelecidos em protocolo bilateral.

Além do prelisting, o Mapa obteve outra conquista durante a missão. O governo russo autorizou a importação de material genético, ração para animais domésticos e suínos vivos para reprodução provenientes do Brasil.

Espera-se, no futuro, ainda mais cooperação entre os dois lados e o consequente aumento do comércio bilateral. A Rússia já ocupa a sexta posição entre os maiores importadores de produtos agropecuários brasileiros no primeiro semestre deste ano. Em 2014, chegou a ocupar o quarto lugar.

De toda a carne suína importada pela Rússia no primeiro semestre deste ano, 82% foram provenientes do Brasil. De carne bovina, o percentual foi 58% e de aves, 34%. (Mapa)
 
 
 
Congresso Internacional do Leite 2015
Nos dias 28 a 30 de julho de 2015 no Centro de Convenções da FIERGS, Porto Alegre - Rio Grande do Sul.
 
 
Em sua 13ª edição, o Congresso Internacional do Leite, chega ao sétimo estado sede: o Rio Grande do Sul.
A importância da produção de leite na Região Sul do país motivou a Embrapa e o Instituto Gaúcho do Leite a organizarem em parceria este grande evento do leite que atrai representantes de diversos países das Américas, Europa e Oceania.
Novos conhecimentos, experiências e relacionamentos serão gerados e difundidos pelo Congresso, impulsionando a atividade leiteira e contribuindo para o crescimento sustentável da produção.
Este evento tem por objetivo discutir a sustentabilidade e competitividade da atividade leiteira no Brasil, visando o aumento da lucratividade no setor e a elaboração de uma agenda de políticas públicas para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no Brasil. (Congresso Internacional do Leite)
 
 
Brasil e México avançam em novo acordo
Menos de dois meses após a visita da presidente Dilma Rousseff ao México, onde foi anunciada a tentativa de ampliar o acordo comercial entre as duas maiores economias da América Latina, as negociações já deram passos significativos. Em reuniões na semana passada, em Brasília, autoridades brasileiras e mexicanas traçaram um roteiro detalhado para a discussão do acordo e fecharam os pontos que serão alvo das próximas rodadas de conversas. 
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior abrirá uma consulta pública para ouvir associações empresariais sobre as demandas e sensibilidades da iniciativa privada em torno do futuro acordo. A consulta, que terá início nas próximas semanas, segue os mesmos moldes daquela realizada em 2012 para balizar as negociações entre Mercosul e União Europeia. 
O objetivo é mapear com clareza os interesses "ofensivos" e "defensivos" do Brasil com o México, ou seja, quais setores pedem abertura comercial e quais veem a concorrência dos mexicanos como ameaça. Além disso, as associações deverão apontar em quanto tempo querem a derrubada de alíquotas de importação ou por quantos anos precisam de proteção tarifária. Não há nenhuma obrigação do governo de seguir essas indicações, mas elas servem para dar subsídios à estratégia de negociação. 
De acordo com o secretário de Comércio Exterior do ministério, Daniel Godinho, a consulta deverá ter 45 dias de duração e a ideia do governo é colher os resultados até outubro. Ficou marcada para este mês, na Cidade do México, a próxima reunião das equipes negociadoras. Godinho diz ter percebido "amplo apoio" do setor privado e afirma estar "empolgado" com as perspectivas. 
Dilma e o presidente do México, Enrique Peña Nieto, orientaram seus governos a buscar um novo acordo até maio de 2016. "É perfeitamente possível alcançarmos um resultado final em que todos estejam plenamente satisfeitos", avalia o secretário. "O prazo de um ano [fixado por Dilma e Peña Nieto] é bastante complexo, mas topamos o desafio. Com o apoio dos dois presidentes e o engajamento dos empresários, acredito que cumpriremos essa meta e teremos um acordo equilibrado e ambicioso." 
Na primeira rodada de negociações, os dois países definiram a abrangência do futuro tratado comercial, que contemplará não apenas a redução mútua de tarifas. Compromissos em matéria de serviços, propriedade intelectual, compras governamentais, convergência regulatória e solução de controvérsias também vão fazer parte do acordo. 
"Todos esses temas tiveram um tratamento robusto", enfatiza Godinho. Ele nota que em nenhuma das discussões de que participou anteriormente, com outros países, houve um progresso tão rápido na definição das regras básicas ¬ conhecidas como métodos e modalidades do acordo. "Percebemos claramente que ambas as partes querem avançar", afirma. (Valor Econômico) 
 
Na mira do MP
O radar de investigações do Ministério Público Estadual vai além do leite e de derivados.
- Recebemos a atribuição para atuar com foco no segmento alimentar como um todo - diz o promotor Mauro Rockenbach, sem especificar quais.
Novas operações poderão sair em breve. Rockenbach participou do lançamento do Congresso Internacional do Leite, no Palácio Piratini.
- Hoje, tenho tranquilidade em defender o leite gaúcho. O produto de má qualidade está sendo rejeitado pela indústria - completa. (Zero Hora)
 
 
 

A audiência pública para debater a balança comercial dos lácteos foi transferida para 18 de agosto, às 14h30, na Câmara. A alteração ocorreu devido à realização na mesma data do InterLeite Brasil, em Uberlândia (MG). O deputado federal Alceu Moreira (PMDB/RS) propôs o encontro baseado nas informações do déficit de cerca de US$ 17 milhões em junho. 

 
 

 

    

 

         

 


 

Porto Alegre, 15 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.082

 

 Presidente do Sindilat/RS participa do lançamento do Congresso Internacional do Leite
Solenidade com o governador José Ivo Sartori ocorreu no Galpão Crioulo

O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, participou, nesta quarta-feira, do lançamento oficial do Congresso Internacional do Leite, em Porto Alegre. O café da manhã ocorrido no Galpão Crioulo do Palácio Piratini contou com as presenças do governador José Ivo Sartori, do secretário de Agricultura, Ernani Polo, além de lideranças ligadas ao setor lácteo.

O evento, que é promovido pela Embrapa, Instituto Gaúcho do Leite (IGL) e parceiros, acontece entre os dias 28 e 30 de julho, no Centro de Convenções da Fiergs, na Capital. Estão previstas as presenças de mais de 25 palestrantes e um público de mais de 1,5 mil visitantes vindo de diversas partes do mundo. “O Rio Grande do Sul vai se transformar na capital do leite. O congresso será uma oportunidade de demonstrar todo o desenvolvimento e a competitividade do setor lácteo gaúcho”, destacou Alexandre Guerra. Hoje, a cadeia láctea tem uma grande representatividade no PIB gaúcho.

Em sua 13ª edição, o evento tem por objetivo discutir a sustentabilidade e a competitividade da atividade leiteira no Brasil, visando o aumento da lucratividade no setor, bem como a elaboração de uma agenda de políticas públicas para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no Brasil.(.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

 
 
 
 
 
Leilão GDT: Leite em pó integral cai abaixo de US$2.000/ton pela primeira vez desde 2009
O resultado do leilão GDT desta quarta-feira (15/7) apresentou queda de -10,7% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$2.082/tonelada. É a nona queda seguida que ocorre no preço médio dos lácteos no leilão GDT. 

O leite em pó integral apresentou mais uma forte queda, de 13,1%, sendo comercializado a um preço de US$ 1.848/tonelada. Desde 2009, o preço do leite em pó integral não ficava abaixo de US$2.000/tonelada. Além disso, esse é o segundo menor valor de leite em pó integral da série de preços do GDT, que existe desde julho de 2008.

O leite em pó desnatado também apresentou queda em seus preços (-10,1%), sendo cotado a um preço menor ainda a US$ 1.702/tonelada. Pela quinta vez seguida, o leite em pó desnatado atingiu seu menor valor desde que passou a ser comercializado no leilão GDT, em 2010.

O queijo cheddar também apresentou queda, -13,9%, fechando o leilão a um preço médio de US$ 2.613/tonelada.

Gráfico 1. Histórico de preços do leilão GDT


Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

Os contratos para entrega futura de leite em pó integral acompanharam o movimento de queda do produto, com projeções abaixo dos US$1.900/ton até o final do ano. 

Tabela 1 – Preços de leite em pó integral para entregas futuras


Fonte: gDT, elaborado pelo MilkPoint Inteligência.

O movimento de queda no mercado internacional é reflexo da baixa demanda da China por leite em pó, o principal mercado importador de leite do mundo. Outros fatores, como o crescimento da oferta em alguns países da Europa após a extinção das cotas de produção, também tem causado efeitos de baixa no mercado.

A matéria é do MilkPoint, com informações do Global Dairy Trade. 

 
 
 
RS receberá R$ 4,5 milhões para defesa agropecuária
O governador José Ivo Sartori recebeu nesta terça-feira (14), em Brasília, durante audiência com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, a confirmação de que o Rio Grande do Sul receberá R$ 4,5 milhões para ações em defesa agropecuária, via convênio. Os recursos são oriundos do Orçamento da União e devem ser disponibilizados no próximo mês. O secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, participou da audiência. Atualmente, o rebanho do RS é de cerca de 14 milhões de cabeças.

Os recursos são importantes para o controle da sanidade animal e vegetal e para o melhoramento nas estruturas das ações de defesa para que o estado avance na melhoria do busca do status sanitário e, consequentemente, na busca de novos mercados. Conforme Polo, a ministra sinalizou com a criação de um Fundo Nacional de Defesa Agropecuária para que os estados mantenham ações permanentes para o setor.

“O mercado internacional exige, cada vez mais, a questão da sanidade, a qualidade da produção e a agregação tecnológica. São recursos importantes, dentro de uma construção que representa uma melhor competitividade para o Rio Grande do Sul”, destacou o governador.
Na oportunidade, governador e secretário também aproveitaram para convida a ministra para participar da Expointer, que acontece de 29 de agosto a 6 de setembro em Esteio. (SEAPA)
 

Lácteos 
 A Unijuí vai implantar um centro de pesquisa em lácteos. O anúncio aconteceu na última sexta-feira, 10, pelo reitor Martinho Kelm, durante audiência pública sobre o leite, iniciativa do Senado Federal. Segundo o reitor, o centro de pesquisa vai atuar na agregação de valor ao leite, com geração de conhecimento a fim de ampliar possibilidades de produtos com o alimento. A concretização deve ocorrer em breve. (Rádio Progresso de Ijuí)
 
 

 

    

         

 

 

Porto Alegre, 14 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.081

 

 Uma onda de otimismo em meio à crise 
Mesmo com a retração da atividade econômica no país, empresas do agronegócio mantêm investimentos 
O cenário recessivo da economia brasileira, com inflação alta, juro pesado e câmbio em disparada, nem sempre é sinônimo de pé no freio. De olho no futuro, empresários do agronegócio identificam, em plena crise, brechas para crescer e se fortalecer no mercado. Nesta reportagem especial, sob o selo RS que dá Certo, Zero Hora retrata histórias de quatro empreendimentos que se destacam por avançar na contramão do pessimismo. Sem melindres, projetam a conclusão de obras importantes para 2015 e 2016 e têm pelo menos uma característica em comum: investir agora para colher os frutos mais adiante, quando a tempestade passar. A crise, na avaliação do economista da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, deve ser encarada como um momento de rever estratégias: ¬ O empresário tem de ir para as planilhas e refazer os cálculos. Se aquele projeto que estava no horizonte se mantiver viável, é hora de aproveitar e seguir em frente. É aí que surgem as melhores oportunidades. Entre crescer e reduzir a participação no Estado, a Nidera Sementes ¬ um dos casos retratados por ZH (leia na página 6) ¬ integra o grupo que apostou na primeira opção. A multinacional holandesa mantém projeto de construção de um terminal hidroviário em Canoas e de duas unidades de armazenamento de grãos no Interior. Ao todo, investirá R$ 110 milhões, levando uma lufada de otimismo aos municípios beneficiados. 
MELHORIA CONSTANTE DO PRODUTO 
O investimento, segundo o consultor em agronegócio Carlos Cogo, é reflexo do déficit em infraestrutura para estocagem e escoamento da produção. ¬ O Rio Grande do Sul continua atrás nessas áreas. Muitas empresas, e a Nidera é apenas uma delas, estão se dando conta disso. Investir em armazenagem é um negócio lucrativo ¬ analisa Cogo. As outras três histórias registradas nas páginas que seguem envolvem cooperativas de laticínios. Em 2014, o setor enfrentou um momento de turbulência por conta de um conjunto de fatores, como o desequilíbrio entre produção e consumo. Além disso, denúncias de fraude arranharam a imagem das indústrias, que agora apostam alto na qualificação de seus produtos. Juntas, Santa Clara, Languiru e Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) contabilizam um aporte de mais de R$ 200 milhões em melhorias, a maior parte com financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Os planos incluem a construção de instalações e até a duplicação de uma unidade ¬ a da CCGL, em Cruz Alta (leia texto ao lado). ¬ Muitos investimentos levarão até dois anos para ficar prontos. Serão concluídos quando o Brasil estará vivendo uma fase bem melhor. Assim, poderemos atender à nova demanda interna, além do mercado externo, que é importante para o setor continuar crescendo ¬ diz Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat¬RS) e diretor da Santa Clara. (Zero Hora)
 
 
Preços Conseleite - Mato Grosso do Sul

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 10 de julho de 2015 na cidade de Campo Grande, na Famasul, atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de junho de 2015 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de julho de 2015. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor.

 

(*) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 2,3% a ser descontado do produtor rural
(**) O valor de referência para o “Leite Padrão” corresponde ao valor da matéria-prima com 3,00 a 3,5% de gordura, 2,90% a 3,30% de proteína, 200 a 400 mil c/ml de células somáticas e 150.001 a 300 mil UFC/ml de contagem bacteriana. (Terra Viva)
 
 
 
 
UPF trabalha equipamento que trata efluente da industrialização do leite 
A industrialização do leite gera efluentes que, se não tratados adequadamente, comprometem os recursos hídricos, já prejudicados por outras formas de intervenção humana. As grandes indústrias, em geral, possuem sistemas de tratamento, mas as pequenas empresas nem sempre têm condições de realizar a destinação mais adequada. 
Estudar e propor tecnologias de tratamento de efluentes capazes de serem aplicadas por empresas dessa natureza é o objetivo do professor Dr. Marcelo Hemkemeier, do Programa de Mestrado Profissional em Projetos e Processos de Fabricação da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade de Passo Fundo (Ppgppf/Fear/UPF), que, junto com outros professores e estudantes, estuda uma forma simples de tornar reutilizável a água proveniente de processos de industrialização de leite. 
O Projeto Reuso de Efluente Tratado por Eletroflotação Seguida de Processo de Separação por Membranas Aplicados ao Tratamento de Efluentes de Indústrias de Laticínios foi contemplado na faixa B da mais recente chamada pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (MCTI/CNPq) e está em andamento. “Optamos pelo tratamento eletrolítico por sua implantação fácil e barata com facilidade de operação, considerando que dispensa o manuseio de produtos químicos”, explica o professor. (Jornal do Comércio)
 
 
Real desvalorizado abre espaço para produtos brasileiros, diz ministro
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse hoje (12) que a desvalorização do real frente ao dólar abriu espaço para as exportações brasileiras. “Nós já estamos detectando, firmemente, não apenas no resultado da balança comercial, mas nós estamos medindo isso pela forma que a exportação voltou ao planejamento das empresas. Toda a empresa hoje voltou a colocar a exportação no seu radar”, disse, em entrevista, na abertura do Congresso Brasileiro do Aço.
 
 
 

         

 

Porto Alegre, 13 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.080

 

 Italac doa leite UHT para a Fundação Pão dos Pobres
Foram mais de mil litros de leite distribuídos pela associada do Sindilat/RS e que irão beneficiar crianças atendidas pelos projetos da instituição
A Italac, através do Sindilat/RS, fez a doação de mais de mil litros de leite UHT para a Fundação Pão dos Pobres, localizada na capital gaúcha. A entidade atende um total de 1,7 mil crianças em projetos que envolvem atendimento em turno integral até o turno inverso ao da escola. Para a nutricionista da Fundação Pão dos Pobres, Denise Henz, iniciativas como essa são fundamentais para a manutenção da entidade. “Essa doação irão reforçar a alimentação de nossas crianças. O leite é uma importante fonte de proteína”, destaca a nutricionista.
Localizada no bairro Cidade Baixa, a Fundação Pão dos Pobres possui um total de 175 funcionários e voluntários trabalhando diariamente nos projetos da instituição. Atende 1,7 mil crianças em seis diferentes projetos, além de disponibilizar dez cursos profissionalizantes com mais de 500 alunos. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)
 
 
 
Perspectivas do Mercado Lácteo - Europa
 
 
A produção de leite na Europa Ocidental apresentou leve declínio desde o pico sazonal. As condições de tempo são favoráveis e o conforto animal, de um modo geral, é bom. Os produtores suplementam a alimentação com grãos de forma a aproveitar os preços e as margens atuais, antes que cheguem as quedas esperadas. Os preços das commodities lácteas estão em declínio e não devem ter recuperação no curto prazo. A Rússia ampliou o embargo às importações de produtos lácteos de origem da União Europeia. Não se pode dizer que não era esperado, nem deverá haver grande influência sobre o mercado de produtos lácteos da União Europeia.
De acordo com a Eurostat a captação de leite na UE28, de janeiro a maio, ficou inalterada em relação ao mesmo período do ano passado. Em alguns Estados Membros as alterações foram: Alemanha (-1,3%); França (-1,5%); Reino Unido (+1.3%); Bélgica (-1,2%); Itália (-0,5%); e Irlanda (+6,5%).
No Leste Europeu a produção sofre o declínio típico sazonal. As condições meteorológicas variaram muito nos últimos dias, mas não interferiram na produção de leite de forma significativa.
As estimativas para a produção de leite de janeiro a maio na Polônia, apontam aumento de 1,8%, em relação ao mesmo período de 2014. (USDA)
 
 
 
Brasil e EUA reforçam compromisso com a alimentação mundial
Uma declaração conjunta elaborada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reforça o compromisso entre os dois países na parceria bilateral nas questões de alimentação mundial. O documento foi divulgado nesta sexta-¬feira (10).
De acordo com a declaração, a produção global de alimentos deve crescer cerca de 70% nos próximos 25 anos para alimentar uma população estimada em 9 bilhões de pessoas até 2050.
Parceiros na tarefa de garantir comida para o mundo por serem os maiores produtores mundiais de alimentos, Brasil e Estados Unidos se comprometeram a trabalhar juntos e buscar eficiência em novas tecnologias, a fim de atender à crescente demanda por alimento seguro e sustentável. Por isso, três áreas foram destacadas: novas tecnologias, mudanças climáticas e segurança alimentar.
Na declaração, Brasil e EUA consideram fundamental que os produtores agrícolas tenham acesso às mais novas e apropriadas tecnologias, além da melhoria da reprodução convencional, biotecnologia e outras tecnologias inovadoras.
“Encorajamos todos os países a avaliar novas tecnologias de maneira transparente, baseada na ciência e com aplicação de medidas comerciais menos restritivas. Não fazer isso levará a distorções de mercado e a perda de oportunidades para melhoria na produtividade, que afetarão negativamente o meio ambiente, a produção agrícola e a inocuidade dos alimentos”, diz a nota.
Sobre as mudanças climáticas, a declaração ressalta que o Brasil e EUA pediram a outros países que compartilhem informações e pesquisas, com o objetivo de identificar práticas e tecnologias para aumentar a produção, utilizar água de forma eficiente, reduzir a perda de alimentos, construir resiliência aos eventos climáticos e se adaptar às mudanças climáticas.
O documento ressalta ainda que “o aumento de oportunidades e medidas menos restritivas ao comércio são uma das mais efetivas maneiras de melhorar a segurança alimentar, especialmente para os países menos desenvolvidos”.
Ainda segundo a nota, Brasil e EUA reconhecem a importância de coletar e compartilhar dados sobre alimentação, produção agrícola e mercados, combatendo os efeitos das mudanças climáticas sobre a produtividade agrícola e alavancando tecnologias para melhorar a segurança alimentar em todo o mundo. (Mapa) 
 
 
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estimou nesta sexta‐feira ser possível eliminar a fome no mundo até 2030 com investimento de 239 bilhões de euros por ano. “A mensagem do relatório é clara: se mantivermos o estado atual, teremos em 2030 mais de 650 milhões de pessoas sofrendo com a fome”, declarou José Graziano da Silva, diretor‐geral da FAO, ao apresentar, em Roma, o relatório do Programa Alimentar Mundial e do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola. O relatório estima que a eliminação da fome crônica “vai precisar de investimento total de cerca de US$ 267 bilhões (cerca de 239 bilhões de euros) por ano, durante os próximos 15 anos, ou seja: US$ 160 (143 euros) por ano e por pessoa que vive em situação de pobreza”, acrescentou Graziano.(FAO)

         

 

Porto Alegre, 10 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.079

 

 Setor lácteo gaúcho cresceu 103% nos últimos onze anos, afirma Sindilat/RS
Panorama do setor foi apresentado durante audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado
 
 

O Rio Grande do Sul produz mais de 4,8 bilhões de litros leite/ano, um crescimento de 103% nos últimos onze anos. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (10 de julho) pelo secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, durante audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, em Ijuí. De acordo com o dirigente, o setor vem crescendo ano a ano e o excedente precisa ser exportado. "Só nesses primeiros seis meses, entraram 64 milhões de quilos de produtos lácteos vindos do exterior para concorrer com a produção nacional. Esse volume corresponde a 41 dias de produção do Rio Grande do Sul", alertou. Hoje, a cadeia láctea responde por 2,67% do PIB do Estado, representando R$ 8 bilhões, e movimenta mais de 105 mil produtores no Estado. 

Nesse sentido, Palharini comemora a decisão do governo russo de liberar a exportação de leite em pó por onze indústrias brasileiras. Esta é a primeira vez que o Brasil venderá esse produto aos russos. Até então, a exportação estava concentrada apenas no queijo e na manteiga, esse último produto com liberação apenas esse ano. O anúncio foi feito na última terça-feira, durante missão do governo brasileiro à Rússia, que conta com a presença do presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra. "Mas ainda precisamos conquistar novos mercados e, para isso, o setor lácteo deve estar presente em todas as comitivas que irão tratar deste tema no mercado internacional", enfatizou Darlan Palharini. Entre os mercados que poderão ser alvo do Brasil estão China, Colômbia e Panamá.  "Precisamos continuar crescendo", relatou.

Palharini também anunciou a vinda de uma comitiva do Ministério da Agricultura (MAPA) para habilitar o Estado no Sisbi Lácteos (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal). A medida, que vinha sendo pleiteada pelo sindicato, permitirá a comercialização segura de produtos lácteos dentro e fora do Estado.

A audiência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária foi conduzida pela senadora Ana Amélia Lemos, presidente da comissão, a fim de discutir os mercados e as perspectivas para o futuro da produção leiteira no Brasil. A Região Noroeste foi escolhida para sediar o debate por ser o principal polo de produção de leite no Estado e o segundo maior produtor do país. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

 
 
 
 
Sindilat/RS acompanha apresentação de projeto do Centro de Pesquisa em Lácteos
Solenidade foi acompanhada pelo secretário-executivo, Darlan Palharini, na ACI de Ijuí

O secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, acompanhou, na manhã desta sexta-feira (10 de julho), a apresentação do projeto de implantação do Centro de Pesquisa em Lácteos, em Ijuí. Segundo Palharini, a implementação do projeto proporcionará mais competitividade ao setor primário, através da disponibilidade de tecnologia genética, bem como treinamento a produtores. "Além disso, teremos uma modernização do setor, através do incremento de novas linhas de produtos", destacou Palharini.

O projeto foi apresentado pelo reitor da Unijuí, Martinho Luís Kelm, com o intuito de se firmarem parcerias público-privadas (PPPs) para a sua efetivação. Já há interesse nessas parcerias por parte do Sindilat/RS e da Lactalis, representada por Guilherme Portella. A apresentação contou ainda com as presenças do secretário Estadual da Agricultura, Ernani Polo, do secretário do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, da senadora Ana Amélia Lemos, que preside a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, além de representantes do setor. (.DOC Assessoria de Comunicação - Assessoria de Imprensa do SINDILAT/RS)

MAPA estabelece os preços mínimos do leite para 2015/16

Foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria nº 142, de 08 de julho de 2015 do Mapa, que estabelece os preços mínimos para o leite. A Conab divulgará em seu site os preços de referência para Empréstimo do Governo Federal (EGF).
Os preços mínimos estabelecidos para o leite foram os seguintes: para a s regiões Sul e Sudeste, R$0,76/litro; para o Centro-Oeste (exceto MT), R$0,74/litro; para o Norte e MT, R$0,68; para o Nordeste, R$0,78.

Abaixo, segue a portaria publicada no Diário Oficial da União:

GABINETE DA MINISTRA
PORTARIA N 142, DE 8 DE JULHO DE 2015

A MINISTRA DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, INTERINA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto no § 1 do art. 5 do Decreto-Lei n 79, de 19 de dezembro de 1966, alterado pela Lei n 11.775, de 17 de setembro de 2008, e o que consta do Processo n 21000.003865/2015-92, resolve:

Art. 1 Publicar os preços mínimos para as culturas de verão das safras 2015/2016 e 2016, para os produtos extrativos e culturas regionais da safra 2015/2016, conforme anexos I a IV desta Portaria, fixados pelo Conselho Monetário Nacional, respectivamente por meio dos Votos CMN 36/2015, 37/2015 e 38/2015.

Art. 2 Os preços mínimos de que trata esta Portaria são estabelecidos em favor dos produtores.

Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Abaixo a tabela do ANEXO IV.

 

 As informações são do DOU.
 
 

Brasileiro é reeleito vice-presidente do Codex Alimentarius
O brasileiro Guilherme Antonio da Costa Júnior foi reeleito ontem vice¬presidente do Codex Alimentarius, referência internacional para a solução de disputas sobre inocuidade alimentar e proteção da saúde do consumidor.
Guilherme da Costa, que é fiscal federal agropecuário e médico veterinário do Ministério da Agricultura do Brasil, recebeu 134 votos de um total de 169 países representados em reunião em Genebra.
Ele é atualmente diretor do Departamento de Assuntos Comerciais da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do ministério e foi adido agrícola na Organização Mundial do Comércio (OMC) durante quatro anos, em Genebra.
A Comissão do Codex Alimentarius foi estabelecida em 1963 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O brasileiro terá papel importante em temas relacionados à rotulagem de alimentos, higiene alimentar, aditivos alimentares, resíduos de pesticidas e de medicamentos veterinários, códigos de práticas e recomendações internacionais sobre sistemas de inspeção e certificação oficiais na importação e exportação de alimentos. (Valor Econômico) 
 
 

         

 

 

Porto Alegre, 09 de julho de 2015                                                 Ano 9 - N° 2.078

 

 Balança comercial: déficit no comércio de lácteos até junho já é o dobro do apresentado em 2014
 
A balança comercial de produtos lácteos teve um déficit de cerca de 17 milhões de dólares em junho, uma redução de 32,7% do déficit apresentado em maio, que havia sido de 26 milhões de dólares.

As importações ficaram relativamente estáveis, com queda de 0,2% em valor (US$ 39,4 milhões), enquanto as exportações tiveram aumento expressivo (62,1%, totalizando US$21,9 milhões), impulsionadas pela volta das compras de lácteos brasileiros por parte da Venezuela.

Tabela 1: Balança Comercial de Lácteos - Junho de 2015


Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência

A evolução nas exportações em relação ao mês passado foi puxada pelo aumento do volume exportado de leite em pó integral, que subiu de cerca de 1.000 toneladas em maio (US$6,6 milhões) para cerca de 3.000 toneladas em junho (US$17,1 milhões, a um preço médio de US$5.748/ton), com praticamente todo o volume destinado ao mercado venezuelano.

Os principais produtos importados foram o leite em pó integral (US$19,6 milhões, alta de 56,9% sobre maio, a um preço médio de US$2.968/ton), queijos (US$ 9,1 milhões, -1,3%) e leite em pó desnatado (US$ 6,3 milhões, -45,5%, a um preço médio de US$2.932/ton).

As importações de leite em pó, tanto integral quanto desnatado, tiveram origem majoritariamente do Uruguai (80,7%), seguido por Argentina (18,2%); os outros 1,1% foram importados dos EUA. Interessante notar o crescimento da participação do Uruguai, ao mesmo tempo em que as importações da Argentina tem diminuído.

Gráfico 1 - Origem das importações de leite em pó brasileiras


 Fonte: MDIC; Elaboração MilkPoint Inteligência

Analisando as quantidades em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para a fabricação de cada produto), a quantidade importada foi de 97 milhões de litros em junho, ligeira queda de 0,9% em relação a maio. Já as exportações em equivalente-leite tiveram alta de 42,4%, totalizando 34 milhões de litros.

De janeiro a junho deste ano, o déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite é de cerca de 346 milhões de litros, é maior que o dobro do apresentado no total de 2014, que foi de 159 milhões de litros.

Os gráficos 2 e 3 a seguir apresentam este cenário, mostrando a comparação entre o déficit total de 2014 x o acumulado de janeiro a junho de 2015 (gráfico 2) e o histórico do saldo da balança de lácteos 2014 x 2015.

Gráfico 2: Déficit acumulado da balança comercial de lácteos em equivalente-leite (milhões de litros)*


 * 2014: Total; 2015: acumulado até maio
Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência

Gráfico 3: Saldo mensal da balança comercial de lácteos em equivalente leite (milhões de litros/mês)


 Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint Inteligência
*Dados sujeitos a revisão, o Sistema AliceWeb do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, teve problemas técnicos e irá divulgar novamente os dados de junho
 
 
Embrapa apresenta importância da luz para produzir carne e leite
Na produção de carne e leite, a luz é essencial. O crescimento e desenvolvimento das pastagens, principal alimento do rebanho bovino brasileiro, depende da incidência luminosa. A radiação solar também tem relação direta com o bem-estar animal. Durante o evento, os visitantes poderão ver em maquete a influência da luz em um sistema de ILPF.

A diminuição da incidência de luminosidade afeta o crescimento dessas plantas. O que pode ocasionar menor produtividade na pecuária, refletindo na diminuição da oferta ou no aumento do preço de alimentos, como carne e leite.

"Na região tropical a incidência luminosa é alta, portanto, o potencial da produção vegetal é elevado para a maioria das plantas cultivadas. Sistemas de produção agropecuários que favorecem a produtividade vegetal são responsáveis pela sustentabilidade da produção de alimentos, fibras e energia nos países com vocação rural, como o Brasil", explica o pesquisador da Embrapa, Luiz Adriano Cordeiro.

O sistema de integração lavoura-pecuária-floresta contribui para bem-estar animal propiciado pelas árvores em integração com pastagens. "Sistemas de ILPF possuem um microclima melhor, pois as árvores geram sombra que pode diminuir a radiação solar direta que atinge os animais em até 30%, a depender da espécie florestal", enfatiza Cordeiro.

Para não prejudicar o desenvolvimento das pastagens por falta de luz, a integração deve seguir alguns princípios, como o plantio das linhas de árvores em nível e, quando possível, em alinhamento leste-oeste e utilização de espaçamentos entrelinhas de árvores suficientes para que não ocorra sombreamento excessivo. Esses conceitos poderão ser vistos na maquete exposta no evento. (Milkpoint)

 
 
Russos habilitam laticínios brasileiros
Quatro cooperativas gaúchas estão na expectativa para integrar a lista 
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou ontem que a Rússia autorizou 11 laticínios brasileiros a exportarem leite em pó. O governo ainda não informou quais são as plantas habilitadas, mas a expectativa é que a liberação contemple unidades do Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério da Agricultura (Mapa), até então o Brasil não havia embarcado leite em pó ao país. A Rússia não fez vistoria e, de acordo com Kátia Abreu, essa "autorização automática" do governo russo "significa que temos um sistema de defesa agropecuário confiável e sólido". Em contrapartida ao acordo, o Mapa deve liberar a importação de pescado e de trigo da Rússia. 
Segundo o presidente do Sindital, Alexandre Guerra, as 11 unidades habilitadas somam¬se a outras 12 plantas que já tinham liberação para exportar manteiga e queijo, entre elas a gaúcha BRF, de Teutônia. Agora, no total, 23 laticínios têm autorização para exportar lácteos à Rússia. "É o momento para as indústrias gaúchas aproveitarem", avalia Guerra, que participa da comitiva brasileira que foi a Moscou negociar. Ele refere¬se ao fato de que, recentemente, a Rússia prorrogou até junho de 2016 a sanção a produtos dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia. O presidente do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), Gilberto Piccinini, também presidente da Cosuel, um dos laticínios candidatos à habilitação para exportar leite em pó, comemorou o anúncio. "Representa a possibilidade de abrir novos mercados para um futuro próximo", avalia. Além da Cosuel, CCGL e Cosulati também figuram entre as possíveis empresas habilitadas. A Rússia importa 630 mil toneladas de leite em pó por ano. A Associação Brasileira de Laticínios espera atingir metade desse mercado. (Correio do Povo)
 
 
Autorizada 
Ampliação de capacidade de leite para empresa em três de maio A Fepam concedeu licença de operação para a empresa Elebat Alimentos, localizada em Três de Maio, ampliar sua capacidade produtiva. A Elebat tinha capacidade de recebimento de 18 milhões de litros de leite por mês para processamento. Com a ampliação, a capacidade de recebimento de leite aumentou para 36,8 milhões de litros a cada mês. (Terra Viva)
 
 
 

SINDILAT CONVIDA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal realiza, no dia 10 de julho, a audiência pública "Mercados e perspectivas para o futuro da produção leiteira do Brasil". O evento acontece às 14h, no auditório da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), em Ijuí (RS). O debate objetiva avaliar a situação atual e, especialmente, planejar ações para fortalecer e estimular a produção, garantindo a ampliação de mercados, o desenvolvimento de tecnologias e mais geração de renda. O evento contará com a participação de lideranças do setor, representantes do governo, senadores, deputados, prefeitos, vereadores e especialistas na área, além de produtores de todo o Estado.  Participe!