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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de fevereiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.396


Sindilat participa de posse da Mesa Diretora da ALRS

O novo comando da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do RS (ALRS) começou nesta quarta-feira (03/02). O deputado estadual Gabriel Souza (MDB) assumiu a presidência da Casa com o compromisso de auxiliar no processo de vacinação da população gaúcha e de retomada da economia do Estado. A cerimônia de posse no Palácio Farroupilha contou com transmissão ao vivo e presença física de convidados no plenário. O 2º vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Jéferson Adonias Smaniotto, e o Diretor-Tesoureiro do Sindilat, Angelo Paulo Sartor, representaram a entidade na solenidade.

Aos 37 anos, Souza substituirá o deputado estadual Ernani Polo (PP), cumprindo o rodízio que garante um ano na presidência da ALRS às maiores bancadas eleitas. No seu segundo ano de mandato, o deputado já coleciona em sua trajetória legislativa a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o cargo de líder do governo de 2016 a 2018, durante a gestão do ex-governador José Ivo Sartori (MDB). Em seu discurso de posse, o novo presidente da Mesa Diretora destacou que o parlamento pertence à sociedade gaúcha e deve manter esse título ativo. “O parlamento é chamado de Casa do Povo porque o povo está sentado no Plenário através dos seus representantes eleitos. Concretizar esse sentido é o principal desafio de uma casa parlamentar”, enfatizou Souza.

Além da renovação na presidência, a nova Mesa Diretora da ALRS também será composta pelos deputados Kelly Moraes (PTB) como 1ª vice-presidente, Luiz Marenco (PDT) como 2º vice-presidente, Valdeci Oliveira (PT) como 1º secretário, Ernani Polo (PP) como 2º secretário, Franciane Bayer (PSB) como 3ª secretária, e Zilá Breitenbach (PSDB) como 4ª secretária. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS - com informações da ALRS)


Gdt - Global Dairy Trade

Fonte: Global Dairy Trade – adaptado Sindilat/RS

Produção Espanha

Na Espanha foram captados 7.405,2 milhões de quilos de leite em 2020, o que representou crescimento de 2,4% em relação a 2019, segundo os últimos dados divulgados pelo Programa Espanhol de Garantia Rural (FEGA). Em relação a dezembro, a captação de leite na Espanha subiu 1%.

Como pode ser visto no gráfico, ao longo de 2020, em todos os meses, exceto agosto, as entregas mensais foram maiores em relação ao ano anterior. O mês de fevereiro destacou-se por seu crescimento, que foi de 7,8%. O menor aumento ocorreu em outubro com 0,5%. Além disso, a captação em todos os meses foi superior aos anos de 2018 e 2017.

Em janeiro, 12.770 produtores começaram o ano entregando leite. Em dezembro eram apenas 12.162, ou seja do final de 2020 para o início de 2021, houve aumento de 608 produtores de leite na Espanha.

Em dezembro o preço médio pago pelo litro de leite foi de 33,9 centavos de euros, uma queda de 0,2 centésimos em relação ao preço de novembro, interrompendo a tendência de alta iniciada em setembro.

O preço médio em 2020 foi de 33,2 centavos o litro, que é superior à média dos anos anteriores, se bem que precisa levar em conta que o preço do leite nos últimos anos esteve muito baixo.

Existem grandes diferenças de preços entre as regiões da Espanha. No mês de novembro, por exemplo, os produtores de Asturias receberam 35,8 centavos o litro, do País Vasco 35,6 o litro, Andaluzia 35,1 centavos e Galícia 32,9 centavos. (Fonte: Agrodigital – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido

Santini assume vice-presidência
A nova diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) tomou posse ontem, em cerimônia que contou com a participação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do secretáriogeral de governo, general Luiz Eduardo Ramos. O gaúcho Alceu Moreira passou a presidência ao paranaense Sérgio Souza. Ronaldo Santini, também do RS, assumiu a vice-presidência de Políticas para a Região Sul. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 01 de fevereiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.395


De olho no custo e no consumo

Cadeia produtiva do leite enfrenta o desafio de equilibrar as despesas altas com a possível oscilação da demanda dos consumidores que ficarão sem o auxílio emergencial
A cadeia leiteira, que inicia 2021 com preços melhores do que os registrados na largada de 2020, mas que é penalizada com altos custos de produção, está na expectativa para saber como se comportará o consumo das famílias brasileiras ao longo deste ano. Este ponto de interrogação surge a partir do fim do auxílio emergencial dado pelo governo federal, que ajudou a elevar o consumo de leite UHT e queijo muçarela entre as pessoas com menor poder aquisitivo, fator que pesou para firmar os preços da cadeia no ano passado. Mesmo com a entrada dos lácteos importados em volumes expressivos a partir de setembro de 2020, as cotações internas não despencaram. O valor projetado para o litro de leite em janeiro, pelo Conseleite, é de R$ 1,4391.

De forma geral, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat), Darlan Palharini, avaliou 2020 como um ano de recuperação de margem de rentabilidade para o produtor de leite médio e grande e também para as empresas, apesar dos valores que tiveram que despender para se adequarem aos protocolos sanitários impostos pela pandemia do coronavírus.

Para 2021, Palharini imagina que a cadeia continuará impactada pelos custos produtivos. Por outro lado, diz enxergar mudanças na estrutura do setor, com a entrada de vacas mais jovens para lactação, depois de muitos produtores terem encaminhado para o abate animais com mais idade, um movimento puxado pelo preço do boi gordo. “Acredito que este descarte de animais, que aconteceria nos próximos anos, foi antecipado, e isto é positivo para melhoria do plantel”, aponta Palharini.

Para o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Eugênio Zanetti, a preocupação continua sendo com os custos de produção eabaixa disponibilidade de alimentação para o rebanho leiteiro, em função das estiagens de 2020, que reduziram a produção de silagem e pastagens.

Zanetti diz acreditar em estabilidade de preços ao produtor nos primeiros meses deste ano, já que uma redução não seria suportada pelos pequenos, que não tiveram uma boa margem de rentabilidade no ano passado. “Sobrou menos renda em 2020 do que em 2019”, calcula.

Além de torcer para que o consumo de lácteos no Brasil seja favorável neste ano, Zanetti diz que a cadeia espera menos importação de produtos e políticas de proteção aos agricultores familiares, a exemplo do que ocorre nos principais países produtores de leite. (Correio do Povo)


Oferta de leite aumenta em 2021, diz AHDB

Apesar da interrupção dos mercados de alimentos pela Covid-19 no início do ano, os mercados de lácteos se recuperaram rapidamente e permaneceram surpreendentemente robustos em 2020, de acordo com Patty Clayton, analista-chefe de laticínios do Conselho de Desenvolvimento Agrícola e Hortícola do Reino Unido (AHDB).

Isso resultou em um crescimento melhor do que o esperado nas entregas de leite, que são estimadas em um aumento de pouco menos de 4,9 bilhões de litros (1,7%) em 2020 em comparação com 2019. Pacotes de apoio do governo foram implementados na maioria das principais regiões produtoras de leite, protegendo o consumo de laticínios por meio de apoio à renda ou compras diretas. 

A União Europeia (UE) e a Argentina registraram taxas de crescimento muito mais altas do que o previsto, embora todas as regiões, exceto a Austrália, tenham superado as previsões. As últimas previsões continuam prevendo um crescimento no fornecimento global de leite para 2021, embora a uma taxa menor do que no ano passado. As expectativas de recuperação econômica e de retorno da demanda pelos foodservices à medida que as vacinas são lançadas estão sustentando esse crescimento. 

Os riscos de crescimento estão reduzindo as margens agrícolas na América do Sul e, potencialmente, reduzindo a demanda de importação da China. No total, estima-se que a produção de leite aumente em cerca de 1% em 2021, aumentando o fornecimento total em 3,1 bilhões de litros. (As informações são do Dairy Industries International, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

Mestrado em Saúde Animal com inscrições abertas

As inscrições para o processo seletivo da próxima turma de mestrado do Programa de Pós-graduação em Saúde Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural estão abertas até 2 de abril, neste link. São oferecidas 10 vagas, divididas em 10 áreas de atuação. O início das aulas será em julho ou agosto de 2021, em data a ser definida.

O processo seletivo será feito por entrevista técnica, e o resultado final deve ser divulgado até o dia 4 de junho. O curso é ministrado no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul. Todos os detalhes do processo seletivo estão dispostos no edital.

O Mestrado em Saúde Animal é direcionado a graduados das áreas de ciências agrárias, biológicas, biomédicas ou ambientais, com o objetivo de capacitar, atualizar e aprimorar esses profissionais em aspectos científicos e tecnológicos da área de saúde de animais de produção, focando nas demandas das principais cadeias produtivas da pecuária gaúcha. Para isso, os mestrandos poderão contar com a estrutura e a experiência do IPVDF, há mais de 70 anos uma referência mundial em pesquisa e diagnóstico, além de ser laboratório oficial do governo do Estado para os programas de defesa sanitária animal. As aulas serão presenciais e remotas durante a pandemia de Covid-19.

CALENDÁRIO
Inscrições: 1º de fevereiro a 2 de abril de 2021
Divulgação das inscrições homologadas e horários das entrevistas (por e-mail): até 9 de abril de 2021
Período de entrevistas: de 19 a 30 de abril de 2021
Divulgação do resultado do processo seletivo: até 28 de maio de 2021 
Prazo para recursos: até 24 horas após a divulgação do resultado 
Divulgação final dos selecionados: até 4 de junho de 2021 
Matrícula: 14 a 30 de junho de 2021 
Início das aulas: Julho/Agosto de 2021 (a definir)
As informações são da SEAPDR.


Jogo Rápido

Arrecadação sobe, apesar da pandemia
Mesmo com a pandemia, a arrecadação do ICMS de parte dos Estados em janeiro e fevereiro deve superar, em termos nominais, os valores arrecadados em igual mês de 2020. Rio Grande do Sul, Goiás, Pará, Alagoas e Mato Grosso estimam elevação de 10% a 20% com a receita de ICMS em janeiro. A arrecadação do mês reflete as vendas de dezembro, quando foi paga a última parcela do auxílio emergencial. Em fevereiro também deve haver crescimento da arrecadação, segundo o Receita Dados-RS, que mostra elevação de 13,1% em notas emitidas por 12 Estados em janeiro. (Valor Econômico)


 

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Porto Alegre, 29 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.394


Participação do produtor e da indústria no valor da cadeia

Com base na análise mensal realizada pelo Instituto Argentino de Professores Universitários de Custos - IAPUCo que faz referência à valoração na cadeia do Valor por Litro de Leite Equivalente - VLE, o gráfico a seguir mostra o valor adicionado em cada etapa do cadeia em termos relativos de participação em relação ao preço final total do sistema (mercado interno e exportação).

Participação do Setor Primário

A participação do produtor no sistema total foi de 36,0% para dezembro de 2020, 0,7 ponto acima do mês anterior ( é o valor máximo da participação do produtor na série de 8 anos junto com junho de 2019 ) e bem acima da média de 30,5%. Aumento da participação nos valores finais do mercado interno (0,7 e atingindo também o máximo da série) e uma diminuição de 0,1 pontos percentuais na participação dos valores no mercado externo. A participação do produtor no valor de saída da fábrica (preço pelo qual a indústria vende) foi de 54,3%, superior ao mês anterior (0,5) e acima da média das séries disponíveis (52,3%). Deve-se lembrar que a série histórica de valores de saída de fábrica possui uma extensão de tempo maior que as demais.

Aqui fica claramente evidenciado, tanto na participação do produtor no valor final do mercado interno quanto no valor de saída da fábrica, que não se trata de um problema de participação, mas de uma forte deterioração dos valores finais dos laticínios (atraso de 10 a 20% para preços máximos e preços cuidadosos) . As participações são altas, mas os VLE são baixos, o que significa que o preço do produtor não atinge o preço de equilíbrio ou mesmo os custos de produção como pode ser visto em nosso relatório:

Participação do Setor Industrial

O setor mantém em dezembro de 2020; Seu desempenho de participação no mercado interno também mantém o percentual de participação no mercado externo, tudo isso também a faz manter sua participação no mix dos dois mercados. O faturamento total de saída da fábrica por litro de leite equivalente foi de US $ 0,48 (igual ao mês anterior), 12 centavos por litro abaixo da média e 26 centavos a menos que o máximo alcançado em maio e outubro de 2013, o que mostra os problemas de competitividade enfrentados pelo setor , principalmente devido ao comportamento das variáveis econômicas.

A conjunção dos efeitos de preços cautelosos e preços máximos no mercado interno e dos direitos de exportação (retenções) e a redução das devoluções de impostos internos, deterioram a receita da cadeia que por sua vez recebe aumento de custos por conta da inflação, desvalorização do câmbio acordo de tarifas e salários a que se soma para o setor primário a elevação dos preços internacionais dos insumos básicos para alimentação do rebanho.

Renda da cadeia de valor em dólares por litro do sistema total

O gráfico acima fica evidenciado ainda pelo problema setorial, o valor final pago pelo consumidor em ambos os mercados, tem uma deterioração de 30 centavos por litro equivalente, que, distribuído por terceiro (Produtor-Indústria-Resto) é 10 centavos que faltam no elo primário e no industrial para apresentar resultados positivos que a cadeia gera mas não percebe , devido à série de causas mencionadas e que não são próprias, embora haja também muitas coisas a melhorar dentro da cadeia que poderiam ainda melhorar o resultado do negócio. (Elaborado pela OCLA com informações do IAPUCo)


Sooro Renner completa 20 anos com foco na expansão 

Com três unidades industriais no Brasil, a primeira localizada em Marechal Cândido Rondon (PR) em 2001, além de Estação (RS) e Campinas (SP), a Sooro Renner completa no próximo mês 20 anos de fundação apostando no potencial humano e na força da tecnologia e da inovação no setor industrial.

Responsável pelo processamento equivalente a 3,4 milhões de litros de soro de leite fluído por dia e prestes a chegar a 4 milhões de litros, a empresa atua nos segmentos de nutrição esportiva, ingredientes e nutrição animal, proporcionando ao mercado produtos alimentícios de alta qualidade, como permeado de soro de leite, soro de leite em pó, whey protein 80%, 60% e 34%. Além disso, é a única indústria da América Latina a produzir o whey protein isolado 90%.

O diretor-presidente da Sooro Renner, William da Silva, destaca que as duas décadas de trabalho são resultado de ações bem-sucedidas, somadas a uma visão de futuro e investimento em pessoas, que hoje chegam a mais de 450 colaboradores em suas unidades. “Éramos uma pequena indústria e agora somos uma das indústrias mais modernas do ramo na América Latina. Foram prósperos anos e muitos outros de crescimento vêm pela frente", pontuou. 

A sinergia ocorrida em 2019 com o grupo Renner Herrmann S.A. proporcionou capital para investimentos e reunião de esforços. Naquele ano, dentro do processo de expansão, o grupo assumiu a planta industrial que hoje é a fábrica gaúcha de Estação. Para 2021, a empresa mantém foco na ampliação da unidade paranaense – ainda no primeiro trimestre será inaugurada a linha que permitirá o processamento de 4 milhões de litros de soro fluido por dia, com capacidade de produção de mais de 220 toneladas de pó/dia. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Sindilat integra ação publicitária com foco na importância dos lácteos na economia brasileira

O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat), ao lado de diversas entidades representativas do setor lácteo, participa de uma campanha que visa promover a relevância da cadeia produtiva do leite na economia brasileira e debater os impactos da Reforma Tributária para os laticínios. Além disso, a ação, que também se dá através das redes sociais e é liderada pela Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), visa esclarecer a população sobre a importância nutricional do leite e seus derivados para a saúde.

Ainda em 2020, no dia 21 de dezembro, lideranças do setor foram recebidas em uma audiência pelo Relator da Reforma Tributária no Congresso Nacional, Dep. Agnaldo Ribeiro, e sua equipe técnica. Foi o segundo encontro desde o início dos trabalhos desta Comissão.

Na ocasião, foi entregue um documento com todas as informações a respeito da importância do setor para a sociedade brasileira e sobretudo da crucial contribuição que o Congresso Nacional e o Executivo têm dado ao setor lácteo nacional. O documento reivindica que, na Reforma, se mantenha o setor sob a atual situação tributária de Pis e Cofins instituída pelo Congresso Nacional nos últimos 20 anos, em que um dos principais benefícios é o Programa Mais Leite Saudável. O sistema vigente é baseado no crédito presumido para compra de leite do produtor.

Além do Sindilat, a ação tem apoio dos sindicatos dos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia e Santa Catarina. A Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Viva Lácteos e o Terra Viva complementam a iniciativa. (Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações Assessoria G100)


Jogo Rápido

Próxima semana terá grande volume de chuvas no Estado
A próxima semana deverá ter volumes elevados de chuva no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 04/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e Irga. Entre a sexta (29) e o domingo (31), o deslocamento de uma área de baixa pressão manterá as instabilidades e a chuva em todas as regiões, com risco de novas tempestades, associadas com fortes rajadas de vento e altos volumes acumulados. Na segunda-feira (1º/2), a nebulosidade seguirá predominando com pancadas isoladas de chuva. Entre a terça (2) e a quarta-feira (3), a propagação de uma área de baixa pressão novamente intensificará as instabilidades e provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados, especialmente no Oeste e na Metade Sul. Os valores previstos serão elevados na maioria dos municípios. Somente entre a Região Metropolitana e o Litoral Norte são esperados volumes inferiores a 60 mm, enquanto nas demais regiões os totais deverão variar entre 80 e 100 mm. No Extremo Sul, Fronteira Oeste, Missões e no Alto Uruguai os valores deverão superar 150 mm, podendo alcançar 200 mm em algumas localidades. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, feijão, milho verde, tomate, abacaxi, maçã, morango, nogueira, oliveira e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


 

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Porto Alegre, 28 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.393


Setores de carnes e leite protestam em São Paulo nesta quarta-feira (27) contra decreto do ICMS

Categorias tiveram majoração mantida no decreto do governador João Doria, mesmo após ter havido recuo para alguns setores, depois de mobilização do agronegócio

Na manhã desta quarta-feira (27) representantes dos setores do leite e de carnes, especificamente frigoríficos e cadeia distribuidora (atacado e varejo), fizeram carreata em São Paulo em protesto à manutenção das taxas do ICMS, após decreto do governador do Estado, João Doria, publicado no último dia 15, revisando a taxação.

A mudança na lei foi feita pelo governador após mobilização do setor do agronegócio paulista, que teve isenções para o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Entretanto, o setor do leite e das carnes ficou de fora deste recuo do Governo do Estado. 

Por volta das 8h da manhã desta quarta-feira (27), conforme informações do sócio-diretor do Frigorífico Cowpig, Renato Sebastiani, cerca de 1260 caminhões saíram de três pontos da cidade de São Paulo (Tamboré, Anhanguera e Pacaembu) com destino ao Palácio dos Bandeirantes e à Secretaria da Fazenda. 

Antes do dia 15 de janeiro, quando o decreto foi modificado, os frigoríficos de São Paulo tinham débito de 7% na venda para qualquer cliente e como recebiam 7% de crédito outorgado sobre a venda, o imposto a recolher ficava zerado. Após esta data, os frigoríficos paulistas continuaram com o débito de 7% na venda para clientes do regime normal e 13,3% sobre o regime do simples e o crédito outorgado sobre a venda passou para 5,6%. Nesse caso para empresas do regime normal (RPA) o valor de imposto para os frigoríficos paulistas ficou em 1,4% sobre o faturamento e para empresas do SIMPLES ficou em 7,7%.

Para o leite, conforme explica a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) a carga tributária foi aumentada em diferentes etapas da cadeia produtiva. A saída do produto cru e pasteurizado, que era isenta, passará a ser tributada em 4,14%. O crédito outorgado à indústria na aquisição do leite produzido em São Paulo, instrumento para manter a competitividade do setor que tinha sido reduzido para 9%, foi restabelecido em 12%. (Notícias Agrícolas)


Renúncia fiscal teve efeito nulo na economia, indica estudo

Avaliação do economista Caíque Corcelli mostra que de 2003 a 2015 houve até um pequeno recuo do PIB per capita

As renúncias de tributos pelo governo, também conhecidos como gastos tributários, praticamente não tiveram efeito sobre o desempenho da economia brasileira. Ao contrário, em um prazo mais longo, até reduziram, ainda que em magnitude pequena, o PIB per capita. A conclusão é de estudo do economista Caíque Corcelli, publicado na revista “Caderno de Finanças Públicas do Tesouro Nacional”. A opinião não é do órgão.

O texto apresenta cálculos matemáticos para chegar à conclusão que, de maneira geral, essa política não se mostrou eficiente. “Da análise empírica foi possível concluir que os gastos tributários entre 2003 e 2015 tiveram associação negativa, mas próxima de zero com a taxa de crescimento da economia - para cada 1 p.p. de aumento na razão gastos tributários sobre PIB há uma redução de 0,013% p.p. no crescimento do PIB per capita de longo prazo [quatro anos à frente]”, diz Corcelli.
 
Uma das hipóteses para essa questão é que esses benefícios foram sendo dados com poucas exigências de contrapartidas em “termos de investimento, emprego e inovação tecnológica em setores de ponta, influenciando pouco o crescimento de longo prazo”. “Nesta linha, os gastos tributários possuem, em sua totalidade, pouca capacidade de afetar a taxa de crescimento econômico.”

O economista, que também é sócio da CBA consultoria econômica, disse ao Valor que é preciso tomar cuidado com as conclusões, que podem ser diferentes, se os programas forem analisados individualmente. Segundo ele, os resultados não querem dizer que essas políticas devem ser desfeitas, especialmente em um momento como atual, que poderia agravar a situação frágil da economia e do emprego. “Se esses benefícios fossem retirados em meio a essa crise, a situação das empresas ficaria pior”, disse. Afirmou não ser contrário necessariamente a esse tipo de política pública, mas que alternativas como gasto público direto podem ser mais eficazes.

O ex-subsecretário de Política Fiscal do Ministério da Economia e pesquisador do Ipea, Marco Cavalcanti, analisou o trabalho. “Os resultados obtidos indicam efeito pouco relevante do gasto tributário sobre o crescimento. A maioria dos trabalhos empíricos na área de macroeconomia está sujeita a hipóteses e limitações importantes, e este não é exceção”, comentou. Cavalcanti destaca que diferentes tipos de benefícios tributários apresentam objetivos distintos, e muitos não têm preocupação direta em estimular a atividade econômica, como nos casos de desoneração da cesta básica e de medicamentos, deduções de despesas médicas do IRPF.

“Mesmo programas como o Simples têm foco maior na geração de empregos do que no estímulo à atividade econômica em geral. Logo, o aumento do montante de recursos associados a esses benefícios não deveria necessariamente apresentar impacto positivo no PIB alguns anos à frente. Como o trabalho trata do gasto tributário total, sem tentar separar diferentes tipos de programas, sua conclusão não representa, por si só, uma avaliação negativa do gasto tributário no Brasil”, explicou. Fábio Terra, professor da UFABC e presidente da Associação Keynesiana Brasileira, vai na mesma direção e defende um esforço mais institucionalizado de avaliação e revisão de gastos. Para ele, o estudo tem o mérito de analisar algo que é pouco estudado no país e é uma contribuição “original” nesse tema das renúncias tributárias. (Valor Econômico)
 

Leite/Europa

Fontes da Europa Ocidental relatam que 2021 começa com a produção de leite menor do que a verificada um ano antes. Na Alemanha, o aumento sazonal diminuiu, com estimativas de que na primeira semana de janeiro a produção de leite foi menor do que na semana anterior.

A produção de leite na União Europeia (UE), de janeiro a novembro de 2020, aumentou 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre alguns dos maiores produtores de leite, as mudanças percentuais no período foram: Alemanha (+0,5%); França (+0,6%) e Holanda (+1,3%).

A demanda de queijos na Europa Ocidental é mais forte do que o esperado pela maioria dos fabricantes. Especialmente a demanda do varejo, que vem sendo impulsionada por promoções. Surpreendentemente a demanda dos serviços de alimentação é bem maior do que a expectativa, apesar da Covid-19. Essa procura forte manterá a produção intensa e os estoques baixos. Os fabricantes compram leite extra sempre que encontram oferta disponível, mas, em sua maioria, a matéria-prima tem sido mesmo a contratada.

De janeiro a novembro de 2020 a produção de queijo na UE aumentou 1,6% em relação a 2019. Entre os principais países fabricantes, as variações foram: Alemanha (+2,4%); França (-1,9%) e Holanda (+2,8%). Neste mesmo período a UE exportou 862.000 toneladas de queijos, um aumento de 6,6% quando comparado com as exportações de janeiro a novembro de 2019. Os Estados Unidos foram o segundo maior importador de queijo da UE, no período. Na Europa Oriental, a produção de leite na Polônia de janeiro a novembro de 2020 aumentou 2,4%. Entre outros produtos lácteos, as mudanças percentuais de produção de lácteos na Polônia no período foram: manteiga (+8%); leite em pó desnatado (+5,7%); leite em pó integral (-11,9%) e queijo (+3,4%). (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Jogo Rápido

Cenário e as perspectivas para a cadeia produtiva do leite no Rio Grande do Sul
Carlos Braga entrevista o secretário-executivo do Sindicato da Industria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul, Darlan Palharini, sobre o cenário e as perspectivas para a cadeia produtiva do leite no Rio Grande do Sul. Ouça a entrevista na íntegra clicando aqui. (Rádio Chirú)


 

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Porto Alegre, 27 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.392


Governo chinês anuncia nova estratégia para desenvolver indústria de lácteos local

O governo chinês anunciou uma nova estratégia de três anos para desenvolver ainda mais a indústria de laticínios local, com ênfase no fortalecimento da P&D, bem como na governança mais rígida para suprimir as preocupações remanescentes de segurança alimentar e impulsionar a reputação do setor.

A estratégia, chamada de 'Plano de Ação para Melhoria da Segurança e Qualidade dos Produtos Lácteos', foi anunciada pela Administração Estatal da China para Regulamentação do Mercado (SAMR) e é a última das muitas tentativas do país para motivar os consumidores locais a aumentar o consumo de lácteos, incluindo a formulação de diretrizes de consumo para este último ano.

“Embora o nível geral de qualidade e segurança dos produtos lácteos tenha aumentado nos últimos anos, esta estratégia foi formulada porque ainda existem vários problemas que assolam a indústria de lácteos e que precisam ser resolvidos, para que atinja o potencial máximo”, disse o SAMR por meio de declaração formal.

“Essas questões incluem a falta de capacidade de pesquisa independente no setor privado levando a baixa competitividade e a má gestão contínua da segurança dos alimentos, que também continua afetando a reputação da indústria. A meta da estratégia, a ser implementada até 2023, é direcionar essas áreas problemáticas e atingir os objetivos incluindo um sistema otimizado de regulamentação e padrões de qualidade e segurança do leite, com capacidades de supervisão aprimoradas de modo que 100% de todos os problemas dos lácteos possam ser detectados e retificados em tempo hábil.”

"Outras metas para os participantes da indústria de lácteos, incluem uma taxa de auto-inspeção de segurança alimentar de 100% de eficiência, detecção de risco e taxa de relatório de 100% de eficiência e implementação do sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) em 100%."

A estratégia enfatizou os planos do governo de revisar os atuais regulamentos e padrões que regem a indústria de laticínios, particularmente na área de segurança alimentar, de modo a construir um "sistema regulatório mais científico e sensível".

“Prioritário será a revisão dos padrões nacionais de segurança alimentar para leite cru, leite esterilizado, leite pasteurizado e fórmula infantil, bem como a formulação e aprimoramento da tecnologia de processamento e padrões de teste”, disse SAMR.

O outro aspecto regulatório que a agência está procurando explorar é o de "co-governança social" — essencialmente um sistema que recompensará denunciantes ou qualquer pessoa que descobrir "riscos ocultos para a segurança alimentar" e apontá-los.

“Uma das principais medidas que estaremos considerando para fortalecer os produtos lácteos e o monitoramento da segurança é promover ativamente a co-governança social — isso incluirá a abertura de canais para reclamações e denúncias e o aumento das recompensas para tais denúncias”, disse.

“A ideia é estimular todos os setores da sociedade, principalmente o pessoal interno do setor lácteo, a mídia, os consumidores etc. para relatar ou fornecer pistas sobre questões de qualidade e segurança de produtos lácteos e expor atividades ilegais de empresas, e encorajar as empresas a estabelecer um sistema de recompensa para funcionários internos que descobrirem riscos ocultos de segurança alimentar para que possam melhorar e expor a reputação do setor.”  (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Bolsonaro faz apelo a caminhoneiros e diz que pode zerar impostos para baratear diesel

Presidente diz que gostaria que a medida viesse acompanhada de redução nas alíquotas de ICMS pelos governos estaduais

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que está disposto a zerar os impostos federais para reduzir o preço do diesel, mas gostaria que a medida viesse acompanhada de redução nas alíquotas de ICMS pelos governos estaduais.

Em entrevista à imprensa após audiência com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no início desta tarde, o presidente afirmou que o monopólio em parte da cadeia de distribuição do combustível também é responsável pelo atual patamar de preços. "Para cada centavo do preço do diesel que queremos reduzir, no caso do PIS/Cofins, equivale buscarmos de algum outro local R$ 800 milhões", justificou o presidente.

Bolsonaro considera "razoável" o preço do diesel nas refinarias. O problema, segundo o presidente, é que até chegar nas bombas incide a alíquota de ICMS, a margem de lucro de empresários e das transportadoras. "Tem muito monopólio no meio disso, estamos buscando alternativas, mas não é fácil."

O presidente garantiu que poderá zerar os impostos federais, mas só haverá impacto significativo com redução do ICMS.

Questionado sobre a possibilidade de greve dos caminhoneiros, Bolsonaro fez um apelo para que não haja paralisação. "Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil, apelamos para que eles não façam greve porque todos nós vamos perder", disse. "[Vai] causar um transtorno, estamos vivendo época de pandemia.

Questionado sobre a possibilidade de greve dos caminhoneiros, Bolsonaro fez um apelo para que não haja paralisação. "Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil, apelamos para que eles não façam greve porque todos nós vamos perder", disse. "[Vai] causar um transtorno, estamos vivendo época de pandemia. (Valor Econômico)

Claudio Nery Martins é o novo presidente da Associação de Criadores de Gado Jersey 

A associação de Criadores de Gado Jersey do Rio Grande do Sul (ACGJRS) elegeu em 19 de dezembro o seu novo presidente para o biênio 2021/2022. O criador bajeense, Claudio Nery Martins, que tem propriedade em Aceguá, foi eleito por aclamação após assembleia realizada pela internet devido as restrições impostas pela Covid 19.

Claudio Nery Martins, que já havia sido presidente da ACGJRS em 2014, afirmou que vai manter o trabalho realizado pela diretoria anterior na ampliação de novos sócios, mas também vai dedicar sua gestão a valorização do leite Jersey.

“Vamos valorizar a questão dos sólidos e também a aplicação de tecnologias para o aprimoramento dos rebanhos e qualidade do leite, e estamos abertos a sugestões e a espera de novos sócios, visto que a prática do registro é extremamente importante, não para a associação, que é uma entidade sem fins lucrativos, mas para o próprio produtor que terá garantias e valorização de seus animais”, concluiu o presidente eleito.

CHAPA PARA DIRETORIA DA ACGJRS – BIÊNIO 2021/2022
Presidente:  Claudio Nery Martins
1º Vice-Presidente: José Flavio Vieira de Vieira
2º Vice-Presidente: Ângela Maraschin
3º Vice-Presidente: Ana Maria Vasconcellos Osório
4º Vice-Presidente: Clovis Eduardo Ramos Tomasi
CHAPA PARA O CONSELHO TÉCNICO DA ACGJRS - BIÊNIO 2021/2022
1 - Mirela Scatolin Anselmo
2 - Vener Ebert Enns
3 - Helenice Gonzalez
4 - Marcos Souza de Freitas
5 - Francisco José Otto Coelho
CONSELHO FISCAL DA ACGJRS - BIÊNIO 2021/2022
Titulares:
1 - Gerda Ebert Enns
2 - Elton Butierres
3 - Darcy Bitencourt
Suplentes:
1 – Alcio Azambuja de Azambuja
2 – Bruno Kneib
3 – Maria Cecília Butierres


Jogo Rápido

Como será o comportamento do consumidor com compras online após pandemia?
O ano de 2020 foi marcado por muitos acontecimentos históricos devido a pandemia da Covid-19. Desde o decreto para o isolamento social, os estabelecimentos não essenciais foram obrigados a fechar, como lojas e shoppings, com isso, as pessoas começaram a investir no e-commerce e a realizar as compras online, o resultado: um aumento significativo nas vendas digitais. Segundo pesquisa realizada pela NZN Intelligence, mesmo com shoppings e lojas fechados, 54% das pessoas que pretendiam comprar alguma peça de vestuário e não o fizeram, definiram a pandemia como principal motivo. Destas, 66% ainda devem comprar quando o cenário atual se normalizar, 42% ainda preferem em lojas físicas e 23% em e-commerce. Ainda assim, é um fato que as compras por vestuário aumentaram no último ano, por ser a única opção de consumo possível naquele momento, mas mesmo com a opção de compra online, 74% das pessoas afirmaram que preferem a loja física, por poderem provar a peça antes de levar para casa. Entre aqueles que, mesmo após a pandemia, optaram pela loja digital, 40% atribuíram a escolha à preferência, enquanto 26% não se sentem seguros para sair de casa. “Muitas lojas online começaram a oferecer descontos, promoções e frete grátis para seus clientes, por isso 62% dos entrevistados levaram em consideração o valor dos produtos ao fazer as comprar por e-commerce, que muitas vezes podem ser mais baixos que em lojas físicas. Além dos consumidores que se adaptaram à comodidade de realizar compras com apenas alguns cliques no computador e sem sair de casa”, conta Tayara Simões, diretora de receita da NZN. O perfil de compra daqueles que preferem o digital a lojas físicas, independentemente da pandemia, tem algumas diferenças. Enquanto 25% preferem comprar em lojas online pela facilidade e 24% pelas condições de pagamento serem melhores, 10% não confia em compras de roupas pelo e-commerce. (As informações são do Newtrade)


 

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Porto Alegre, 26 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.391


Avança elaboração de índice de custo de produção do leite no RS

Operacionalizando um projeto que há anos vem sendo gestado, foi apresentado ao Conseleite o plano de criação de um indexador de custo de produção do leite no Rio Grande do Sul. Reunidos na manhã desta terça-feira (26/01), integrantes do colegiado validaram a sugestão de metodologia para o indexador desenvolvida pela Emater em parceria com o Departamento de Economia e Estatística (DEE) do governo do Estado, antiga FEE. O trabalho está sendo capitaneado pelo economista e pesquisador do DEE Rodrigo Feix e pelo gerente  técnico da Emater, Jaime Ries. A partir de agora, a proposição entra em fase de ajuste fino.

A ideia é ter um levantamento robusto com dados coletados em todo o Rio Grande do Sul. O indexador seguirá o sistema de outros indicadores de preço. A expectativa é que, em um primeiro momento, o levantamento seja avaliado internamente, e que a divulgação oficial ocorra ainda em 2021. “Esse é um projeto antigo dentro do Conseleite e será mais uma ferramenta, junto com o valor de referência, para que o setor possa avaliar e planejar as suas ações e auxiliar principalmente o produtor que tanto necessita de uma previsibilidade”, colocou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

A notícia, informou o presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, é um grande avanço na compreensão sobre a rentabilidade da atividade leiteira. “Tínhamos duas metas claras quando assumimos o Conseleite: abrir novos mercados no exterior e a revisão dos dados da Câmara Técnica. Acho que avançamos bastante”.

Valor de referência: Durante a reunião do Conseleite, também foi divulgado o valor de referência projetado para o leite no Rio Grande do Sul. De acordo com dados apurados pela UPF, o litro no mês de janeiro foi estimado em R$ 1,4391, 4,92% abaixo do consolidado em dezembro de 2020 (R$ 1,5135).  O professor da UPF Marco Antonio Montoya pontua que, apesar da redução, o indicador está acima dos patamares históricos para o mês de janeiro. “Nos últimos três meses, os valores estão praticamente estáveis”, constatou. 

A tendência é que o mercado se mantenha com estabilidade. Com a manutenção da pandemia, o teletrabalho persiste com impacto direto no consumo. Outro fator que preocupa é o encerramento do auxílio emergencial às famílias em dificuldade em função da Covid-19. “O cenário está delicado. Estamos com valores mais elevados, mas, por outro lado, os custos também estão impactando o produtor e a indústria”, alertou o vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, confiante de que a volta às aulas virá com a retomada do consumo. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Maior oferta sinaliza queda de produtos lácteos no Paraná

Principais produtos do mix de comercialização tiveram redução de preço na parcial de janeiro

Após uma alta consolidada em dezembro, o preço dos produtos lácteos mais comercializados no Paraná sofreu uma queda significativa em janeiro. O movimento do mercado está relacionado aos altos volumes de estoques que as indústrias mantinham no final do ano passado, o que fez com que o varejo pressionasse por pagar menos pelo produto. A dinâmica foi apresentada em reunião virtual do Conselho Paritário Indústria/Produtores de Leite do Paraná (Conseleite-PR), realizada nesta terça-feira (26). O colegiado aprovou o valor de referência projetado para janeiro de R$ 1,6765, para o litro de leite padrão – o que corresponde a uma queda de 9,95% em relação ao projetado em dezembro.

“Começamos 2021 da mesma forma que terminamos o trimestre anterior: em um cenário de incertezas, com grande volatilidade de preços, com os reflexos da pandemia ainda pesando nos mercados”, disse o professor José Roberto Canziani, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), um dos responsáveis pelo levantamento de mercado. “Com um estoque maior do produto, a indústria teve que ceder ao varejo nos preços”, acrescentou.

A volatilidade dos preços começou em outubro do ano passado. Em dezembro, os produtos lácteos se recuperaram, valorizando-se, em média, 3,60%. Agora, no entanto, em razão da maior oferta, os principais itens do mix de comercialização do Paraná – leite UHT, mussarela, queijo prato e leite spot – tiveram queda considerável, provocando o recuo do valor de referência do leite – que é usado como base nas negociações entre indústria e produtores. Apesar disso, o preço de todos esses produtos começa 2021 em um patamar bem mais elevado em relação a anos anteriores.

O UHT, por exemplo, recuou 12,46%, por causa dos estoques disponíveis na indústria. Principal item do mix de comercialização, o muçarela viu seu preço cair 10,87%. O queijo prato, por sua vez, teve desvalorização de 6,01%, enquanto o leite spot sofreu queda de 14,03%. Conforme o levantamento, o comportamento de mercado foi generalizado em praticamente todas as empresas consultadas.

Entre outros produtos com volume bem menor de comercialização, o resultado foi diverso. O provolone e do iogurte, por exemplo, tiveram altas de 3,73% e 1,16%, respectivamente. O creme de leite, por sua vez, teve alta de 3,30%, chegando ao seu maior valor histórico. Em contrapartida, outros produtos, como o leite em pó e o requeijão sofreram quedas, de 13,01% e 2%.

Essa foi a primeira reunião do Conseleite-PR de 2021. O presidente do colegiado, Ronei Volpi, disse que o momento é de serenidade, sobretudo em razão do cenário de incertezas. “No primeiro semestre, ainda devemos ter muitas complicações em função da pandemia e de mudanças internacionais – com a eleição americana – e em questões políticas, com a votação de reformas. Todo o setor acompanha com expectativa o desenrolar dos acontecimentos”, disse Volpi, que representa o Sistema FAEP/SENAR-PR no conselho. (Sistema Faep)

 

 

GO: estabelecimentos são obrigados a informar a substituição de lácteos por produtos análogos

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás decretou e sancionou a Lei Nº 20.948, de 30 de dezembro de 2020 que dispõe sobre a obrigatoriedade de os estabelecimentos comerciais do ramo alimentício informarem a substituição de queijo, requeijão e a outros lácteos no preparo dos respectivos alimentos por produtos análogos, no âmbito do Estado de Goiás, e dá outras providências.

Produtos análogos são aqueles que mudam parcialmente ou totalmente alguns de seus ingredientes e substituem as matérias-primas, visando a redução de custos de produção e podem resultar em produtos com menor qualidade nutricional.

Esta conquista foi possível graças aos esforços dos Deputado Estadual Talles Barreto em parceria com o Sindileite de Goiás. Clique aqui e confira todas as obrigatoriedades estabelecidas pela lei. (As informações são da Associação Brasileira de Indústria de Queijo)


Jogo Rápido

Análise de solo com custeio total
A Câmara de Vereadores de Santa Clara do Sul autorizou a administração municipal a custear integralmente a análise do solo nas 617 propriedades rurais do município. O projeto de lei do prefeito Paulo Koularaush foi aprovado por unanimidade na última sexta-feira. Segundo Koularaush, as análises vão possibilitar a melhora econômica dos empreendimentos, com destaque na produção de leite, frangos e suínos e que começam a se consolidar na horticultura orgânica. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 25 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.390


Aumento de consumo e de produção 

De acordo com o engenheiro agrônomo e extensionista da Emater/RS, Jeferson Vidal Figueiredo, a agropecuária está em um momento importante, precisando melhorar as pastagens de inverno. “Trabalho há uns 10 anos com o trigo de pastoreio, e desde então observei junto aos pecuaristas de leite o desenvolvimento dessas pastagens bem manejadas para o gado”, comenta. 

Figueiredo comenta que o feedback que tem recebido de produtores que utilizam o trigo de pastoreio é positivo. “Um pasto bem manejado no inverno já dá um bom retorno, e no trigo parece que tem um retorno ainda melhor”, informa. “Parece que as vacas goram muito do trio. Não sabemos ainda quais os motivas, mas quando entra na pastagem elas tendem a buscar o trigo primeiro em relação à outras pastagens. Temos observado isso ao longo dos últimos anos”, conta. 

Outro ponto positivo para utilizar o trigo como alimento é que o grão é uma boa alternativa para tampar o vazio que existe nas propriedades. “Consigo entrar com ele no início de março. É uma alternativa para já ter pasto em abril”, menciona. Além disso, Figueiredo informa que o trigo oferece aos animais boa energia e alta proteína. “E se o produtor fizer uma nutrição balanceada conforme a vaca precisa, ele atinge níveis de produção satisfatórios e com um custo baixo”, informa. 

O engenheiro agrônomo afirma que, especialmente na região Sul, a pastagem de inverno com trigo é um grande benefício, uma vez que é uma pastagem de extrema qualidade, com alto teor de proteína e onde é possível corrigir a questão de energia. “Vemos vacas produzindo uma quantidade significativa de leite, com uma média de 50 litros de leite com baixo índice de concentrado”, diz. “A pastagem de trigo traz um resultado gratificante e com certeza com um retorno econômico para o produtor muito satisfatório”, assegura. (O presente rural)


Ganhos no quesito nutricional 

A pastagem de trigo traz algumas vantagens em relação a custo e qualidade nutricional em relação a outras matérias primas, garante o gerente de Nutrição Animal da Biotrigo Genética, Tiago de Pauli. “Hoje os produtores estão com bastante dificuldade na questão de alimento, volumes, contando migalhas de silagem produzida”, menciona. Uma boa alternativa, principalmente em questão de proteína, especialmente com a soja a altos valores, é a pastagem de trigo, comenta. “O trigo tem uma produção de alta biomassa, consegue produzir volume de pasto muito bom e vem entregando um teor de proteína superior a 27%, chegando a até 30% de proteína, o que é muito bom”, diz. 

O profissional assegura que isso permite que o produtor possa trabalhar dentro da dieta animal rações ou concentrados com menores teores de proteína, barateando de certa forma o custo com concentrado, porque existe uma necessidade menor de proteína. “O principal de tudo é que o pecuarista pode produzir proteína, que é o ingrediente mais caro da dieta na própria propriedade, fazendo um bom uso da tecnologia desses trigos, melhorando assim a rentabilidade dele no final”, afirma. 

Segundo Pauli, os produtores que utilizam o trigo tem relatado aumento no ganho de peso dos animais e de produção de leite, além da questão da velocidade com que o material permite a reentrada dos animais no piquete. “Nós sabemos que o animal tem preferencias de consumo, assim como nós. E hoje, dentro das pastagens as vacas tem tido fortes preferencias pelo trigo e pelo azevém, devido a palatabilidade desses produtos, que são, para o animal, de melhor gosto e que ele prefere comer”, comenta. Ele conta ainda que foi possível perceber que os animais que são deixados em pastagens de trigo permanecem mais tempo comendo, para depois se deitar. “Temos visto que a taxa de consumo aumentou bastante desde que os produtores começaram a trabalhar com a pastagem de trigo”, diz. 

O profissional conta que os benefícios da pastagem do trigo vão muito além do produtor. “Estamos em contato com empresas do ramo lácteo que também se beneficiaram com esse leite, que é um produto com mais gordura e maior teor de gordura no leite. A indústria está satisfeita com o que vem chegando dessas propriedades que utilizam a pastagem de trigo”, afirma. (O Presente Rural)

Leite/América do Sul

Depois de algumas semanas secas, chuvas moderadas retornaram nas principais bacias leiteiras e zonas agrícolas do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Essas precipitações beneficiaram o desenvolvimento do milho, da soja e aumentaram a umidade do solo.  

Apesar disso, o clima chuvoso prejudicou a produção de leite em algumas regiões por questões sanitárias. Entretanto, relatos de mastite são raros na maioria das fazendas leiteiras. Várias unidades estão produzindo menos leite do que o normal. As altas temperaturas do verão trazem desconforto para as vacas, que acabam diminuindo a produção.

Os preços atraentes da carne bovina incentivam alguns produtores de leite a venderem parte do rebanho para corte, reduzindo o tamanho dos rebanhos leiteiros.

Com a maioria das escolas fechadas, mais leite industrial de consumo foi transferido para a produção de queijo, iogurte e leite condensado. No entanto, de um modo geral, a oferta de leite tem sido menor do que a necessidade de processamento. A oferta permanece limitada, enquanto a demanda por manteiga/creme se fortalece, notadamente os fabricantes de sorvetes e sobremesas congeladas. No setor de processamento de alimentos, a demanda por leite e creme é limitada, diante das medidas de isolamento adotadas para evitar a proliferação da Covid-19. No varejo, entretanto, a demanda por produtos lácteos permanece grande.  (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

Jogo Rápido

Casa Civil põe regras trabalhistas sob consulta
O ministro da Casa Civil, Braga Netto, pôs em consulta pública a minuta de um novo decreto para regulamentar a legislação trabalhista do país. A medida também pretende instituir o Programa Permanente de Consolidação, Simplificação e Desburocratização de Normas Trabalhistas e o Prêmio Nacional Trabalhista. O aviso da consulta foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de quinta-feira. A proposta, de acordo com a própria página, que já está disponível, “revisa e consolida 31 decretos relativos à legislação trabalhista”. As sugestões poderão ser encaminhadas até o dia 19 de fevereiro diretamente pela plataforma “Participa Mais Brasil”, que é acessada pelo endereço eletrônico https://www.gov.br/participamaisbrasil/decreto-legislacao-trabalhista. Na página que está reunindo as sugestões da população há temas como denúncias de irregularidades e pedidos de fiscalização trabalhista, registro de controle de jornada, gratificação de Natal, trabalho temporário, vale transporte e mediação de conflitos, além de assuntos como licença-maternidade e paternidade, todos previstos na lei atual. No espaço é possível escrever, campo por campo, separadamente, sobre cada ponto abordado. Quanto ao Prêmio Nacional Trabalhista, o texto do Diário Oficial informa que este seria concedido pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia “com a finalidade de estimular a pesquisa nas áreas de Direito do Trabalho, economia do trabalho e auditoria do trabalho”. A mais recente reforma trabalhista foi sancionada em julho de 2017 pelo então presidente Michel Temer. Passou a vigorar em 11 de novembro daquele mesmo ano, revisando diversos pontos da Consolidação das Leis do Trabalho. (Correio do Povo)
 

 

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Porto Alegre, 22 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.389


Muita chuva no Rio Grande do Sul nos próximos dias

Os próximos sete dias terão chuva de altos volumes na maior parte do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 03/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e Irga.

Entre a quinta (21) e o domingo (24), a presença de um cavado (região de baixa pressão alongada) manterá a grande variação de nuvens e pancadas chuva, com possibilidade de altos volumes acumulados e temporais isolados, principalmente na Metade Norte do Estado.

Na segunda-feira (25), a nebulosidade seguirá predominando em todo o Estado, com pancadas de chuva em todas as regiões. Entre a terça (26) e a quarta-feira (27), a propagação de uma frente fria manterá intensificará as instabilidades, com chuva em todas as regiões e possibilidade de temporais isolados.

Os totais previstos deverão oscilar entre 25 e 50 mm na maioria das localidades da Metade Sul. No restante do Estado os valores deverão variar entre 50 e 80 mm, podendo chegar aos 100 mm no Alto Uruguai, Planalto e Campos de Cima da Serra.

O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, milho silagem, moranga cabotiá, pêssego, melancia, uva e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 22 de Janeiro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Dezembro de 2020 e a projeção dos valores de referência para o mês de Janeiro de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)

Volta do auxílio emergencial ganha força no Congresso

Candidato a presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP/AL) acredita que mercado aceitaria gasto entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões por um período máximo de seis meses

Durante encontros com representantes do mercado financeiro e do setor empresarial, ontem, em São Paulo, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara, defendeu a criação de um novo auxílio emergencial, com um tamanho “aceitável” pelo mercado. 

“Tenho a impressão que, dentro do teto, com o Orçamento aprovado, o mercado aceitaria [um gasto] entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões, por um período máximo de seis meses.”

Em entrevista ao Valor, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), favorito na disputa pela presidência do Senado, foi na mesma linha: “Obviamente, temos que observar o ajuste fiscal, o teto de gastos. Por outro lado, há a excepcionalidade do momento”. A opinião dos dois congressistas contraria a da equipe econômica do governo, que rechaça um novo benefício. (Valor Econômico)


Jogo Rápido

Em Poço das Antas, projetos incentivam jovens a permanecerem no campo
No município de Poço das Antas, no Vale do Taquari, investe em políticas de sucessão rural, que estimulam os jovens a permanecerem na propriedade rural realizarem projetos produtivos. Atualmente, dos 67 jovens inscritos no Programa Municipal de estímulo, 45 já acenam para a possibilidade de seguirem no campo. Confira na matéria do Rio Grande Rural clicando aqui. (Rio Grande Rural)


 

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Porto Alegre, 21 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.388


CNTA descarta greve dos caminhoneiros

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), entidade mais representativa dos caminhoneiros, descartou nesta terça-feira, 19, uma nova paralisação a partir do dia 1º de fevereiro. Para Marlos Maues, assessor executivo da CNTA, que reúne 7 federações e 140 sindicatos, algumas entidades que vêm defendendo a paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de transporte por serem "polemizadores". "Agora estão tendo como única forma de palanque a ameaça de uma greve, de uma paralisação".

Na semana passada, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias, convocou uma assembleia para discutir uma nova paralisação a partir de 1º de fevereiro. O tema não chegou a ser discutido, mas a convocação permaneceu. As últimas tentativas de greve da categoria não vingaram por rachas entre as diversas entidades representativas no País. O governo federal aposta justamente nessa divisão para tentar desmobilizar a greve.

Nova tabela

A ANTT publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. De acordo com a agência reguladora, as alterações vão resultar em um aumento médio que varia de 2,34% a 2,51%, conforme o tipo de carga e operação. O reajuste considera o IPCA, inflação oficial do País, e a atualização do preço do diesel.

Para Maues, em virtude da demanda por frete em fevereiro por causa da entrada da safra de verão e da pandemia da Covid-19 este não seria o momento para uma paralisação. "Existe um contexto positivo no segmento de transporte rodoviário de cargas hoje, no sentido de estarmos no meio de uma safra, que é a safra de soja, com aumento da produção de 3,4%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, e temos uma lei que é o piso mínimo do frete", disse. "A categoria "do bem" está trabalhando e produzindo, ainda mais na pandemia. Não tem sentido nenhum fazer uma paralisação."

Questionado se o reajuste do piso mínimo ficou dentro do esperado pela categoria, o representante apontou que cada caminhoneiro tem expectativas distintas, mas que a metodologia cobre o custo. "O lucro vai depender do tipo de trabalho que o caminhoneiro vai fazer. Generalizar a categoria é muito perigoso", disse.

"Se você perguntar para o pessoal que trabalha grãos, eles vão adorar, porque estão numa boa situação de oferta e demanda do mercado em função da safra. Se você perguntar para aquele que tem um caminhão de 30 anos, que trabalha nos portos, de repente ele tinha uma expectativa de atualizar o veículo, de renovar, e (o reajuste) vai ficar muito aquém", disse. "Segmentos distintos dos transportadores autônomos recebem de formas distintas."

Segundo o representante da CNTA, a demanda do setor agora é pelo reforço na fiscalização do cumprimento do piso mínimo de frete pelos embarcadores e de outras conquistas garantidas em lei, como o recebimento, pelo caminhoneiro, de valor para cobrir estadia além da prevista no local de desembarque.

"O Supremo Tribunal Federal está para votar se (o piso mínimo) é constitucional, até lá vai se fazer valer o que é lei. Para isso, nós estamos apelando à ANTT, que vai iniciar um trabalho de fiscalização com a devida punição exemplar, para que esses que forem punidos sirvam de exemplo para muitos outros que, por ventura, queiram não praticar o que é um piso mínimo, o que seria uma referência mínima para que o caminhoneiro tenha o mínimo de dignidade no seu trabalho." (As informações são do Estadão)


Argentina – Notável melhora da qualidade

Qualidade/AR – Além da discussão sobre o preço pago ao produtor, o ano de 2020 foi positivo para o setor leiteiro com a produção aumentando 7% em relação a 2019, além de elevação no teor de sólidos (proteína e matéria gorda) que são os que dão maior valor ao produto.

Também foi excepcional em termos de qualidade higiênico-sanitária, algo esperado, dado que em 2020 não houve grandes alagamentos e inundações que complicassem o manejo das vacas de leite. Mas, houve destaque em relação aos valores apresentados nos últimos anos.

“O incremento na composição se deve à melhoria na alimentação fornecida para aumentar o volume da produção”, disse Jorge Giraudo, diretor executivo do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla). Até pelo menos setembro do ano passado, a maioria dos estabelecimentos conseguiram ter resultados econômicos positivos. Depois veio a forte elevação no preço dos grãos, complicando seriamente o equilíbrio financeiro das fazendas.

“Quanto à qualidade higiênico-sanitária, estimo que seja decorrente de melhores práticas de manejo, dado que o processo de concentração que vem sendo registrado na produção de leite em geral - saída de propriedades menores, com instalações precárias – proporciona melhoria no bem-estar animal, maior rigor na limpeza de ordenhas e equipamentos de refrigeração, além de melhor manejo sanitário”, comentou Giraudo ao Bichos de Campo.

Os últimos dados publicados pelo OCLA mostram que, efetivamente, enquanto até meados de 2018 as fazendas de menor produção (menos de 2000 litros diários), representavam 59,2% dos estabelecimentos totais da Argentina. Dois anos depois essa proporção caiu para 50,9%.

 
 

Além disso, nesse período, a produção média das grandes fazendas (+10.001 litros diários) cresceu 16%, enquanto que o estrato seguinte, de 4.000 a 10.000 litros diários, apresentou aumento considerável.

Boa parte do crescimento das maiores produções, além de estar associado à implementação de sistemas voluntários de ordenha e fazendas robotizadas, proporciona notável melhor no conforto das vacas leiteiras.

O processo de concentração registrado no setor leiteiro argentino está longe de ser um fenômeno local, dado que o mesmo ocorre – com diferentes ritmos e matizes – em todas as nações exportadoras de lácteos. (Fonte: Bichos de campo – Tradução livre: Terra Viva)

Conjuntura do mercado do leite - Janeiro 2021

Mercado do leite - O ano de 2020 foi bastante adverso por inúmeros fatores, abalado pela pandemia global da Covid-19. Mas os entraves foram aos poucos sendo superados, com bastante maturidade na cadeia produtiva do leite.

Em um olhar mais amplo da cadeia produtiva do leite, pode-se dizer que 2020 foi um ano diferenciado quando se trata de rentabilidade. Os produtores de leite tiveram aumento de margens, mesmo com a elevação dos custos de produção (Figura 1). O leite no mercado Spot registrou recorde histórico, com alta real de preços, deflacionado pelo IGP-DI, de 19% sobre 2019 favorecendo os que atuam na venda deste produto. A indústria de laticínios se beneficiou, tanto pelo aumento das vendas quanto pela melhoria das margens. Leite UHT e queijo muçarela tiveram ganhos reais de preços, de 14,6% e 14,7%, respectivamente. No caso do leite em pó, a situação foi menos favorável, com alta real de apenas 2,4% sobre 2019, em função de um segundo semestre com fortes importações, o que limitou repasses de preços.

As importações de leite tiveram incremento de 24,4% sobre 2019, totalizando quase 1,35 bilhão de litros equivalente. Ao longo do segundo semestre houve compras mensais de 180 milhões de litros, o que representou entre 8% e 9% do volume mensal produzido no País. As exportações também avançaram, fechando com alta de 55% sobre 2019 e um total de 100 milhões de litros. Apesar do déficit comercial de 1,25 bilhão de litros, os preços de leite e derivados seguiram em valorização durante quase todo o ano, sustentados por uma demanda robusta, em parte alicerçada pelos R$ 356 bilhões disponibilizados via Auxílio Emergencial (AE). Além disso, ficar em casa fez o brasileiro adquirir mais produtos lácteos para consumo nas residências e para elaboração de receitas, puxando as vendas.

Todavia, nos últimos dois meses aumentou o sentimento de preocupação no setor, com recuo nos preços dos lácteos no mercado atacadista, no Spot e anúncios de queda ao produtor. Esse sentimento é sustentado por três fatores: incerteza sobre o consumo de lácteos com o fim do AE; maior produção de leite impulsionada pela boa rentabilidade e pelo período de safra; e importações elevadas. A combinação destes fatores poderia criar um excesso de oferta no mercado, algo que o setor ainda não aprendeu a lidar. De fato, o comportamento da demanda sem o AE tende a ser prejudicado, sobretudo em um momento em que a economia ainda não decolou em seu pleno potencial.

Mas existem informações positivas, em contrapartida. O mercado de trabalho tem mostrado uma rápida recuperação. Desde julho/2020, o saldo de admissões menos demissões têm sido crescente, o que ajuda a gerar renda familiar. A taxa SELIC está em patamar historicamente baixo, com juros reais negativos, o que estimula investimentos no setor produtivo e não apenas no mercado financeiro. 

A inflação oficial, apesar de um repique em 2020, está controlada e baixa, com projeções de encerrar 2021 próximo de 3%. O crescimento da economia mundial em 2021 deve superar 5% segundo o FMI, com destaque para a China (8,2%) e Índia (8,8%), o que ajuda nas exportações brasileiras. A expectativa de crescimento do Brasil é de 3,4%. A vacinação já se iniciou em diversos países e deverá ocorrer também no Brasil, auxiliando na reabertura mais acelerada do setor de serviços. 

O último leilão GDT mostrou leite em pó integral a US$ 3,306/tonelada, um bom preço, visto o crescimento constante da oferta global nos últimos meses, sobretudo de União Europeia e Estados Unidos. 

Finalmente, a entressafra no Brasil está próxima e, apesar dos avanços recentes nos sistemas mais intensivos de produção, a sazonalidade ainda é acentuada na média nacional. Portanto, existem diversos fatores que tendem a colocar um piso nas cotações, mas algum ajuste nos preços ao produtor poderá ocorrer neste primeiro trimestre de 2021. O momento é de cautela. (Embrapa-CILeite)


Jogo Rápido

Manejo de açudes
A construção de açudes exige alguns cuidados que devem ser observados desde antes até meses após a sua construção. Seguir as recomendações é fundamental para garantir o bom funcionamento dessas estruturas. Clique aqui para assistir a matéria do Rio Grande Rural. Informações: Entre em contato com o Plantão Técnico pelo site www.emater.tche.br ou procure o Escritório da Emater/RS-Ascar de seu município. (Rio Grande Rural)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.386


Após crescer 17%, cooperativa gaúcha prepara lançamento de produtos em 2021

Piá foi estimulada pela mudança de hábitos de consumo durante a pandemia

No ano marcado pela chegada da covid-19 ao Estado, a Cooperativa Piá conseguiu aumentar o faturamento em 17%. A mudança de hábitos de consumo na pandemia foi um dos ingredientes que sustentaram o crescimento em 2020, diz Jeferson Smaniotto, presidente da cooperativa gaúcha. Fundada em Nova Petrópolis, a Piá aposta na fabricação de produtos lácteos.

— A mudança de hábitos aumentou o consumo em casa. Nossos produtos são direcionados para café, almoço e janta. Estão presentes na mesa do consumidor. Então, conseguimos atingir grande massa da população. A indústria de alimentos cresceu por isso — analisa.

Em 2021, a meta é seguir no azul. Conforme Smaniotto, a projeção é de que o faturamento suba, no mínimo, entre 15% e 20%. Durante o ano, a cooperativa também pretende apresentar novos produtos ao mercado.

A Piá projeta iniciar, em fevereiro, a produção própria de queijos, que deve aumentar a captação de leite em 2 milhões de litros. Outra aposta é o lançamento, em junho, de alimentos em embalagens pequenas — um dos itens é o creme de leite, adianta Smaniotto:

— A aposta é com base nos clientes. São produtos de alto consumo.

Hoje, a cooperativa emprega cerca de mil trabalhadores. E Smaniotto avisa que as contratações seguem. (Zero Hora)


Gdt - Global Dairy Trade

 

Milho: produtividade de Mato Grosso deve ser a menor em três safras

Com atraso no calendário da soja, cerca de 20% da segunda safra deve ser cultivada fora da janela ideal, o que compromete o desempenho

O milho deve ganhar espaço nas lavouras de Mato Grosso, de acordo com projeção do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A expectativa é de que a área com o cereal cresça 5% na segunda safra.

Mas, com o atraso na colheita no calendário da soja por conta da estiagem, estima-se que 20% do milho segunda safra será plantado fora da janela ideal. Com isso, é esperada uma produtividade menor. De acordo com o superintendente do instituto, Daniel Latorraca, o desempenho deve ser bem baixo.

“Estima-se que o crescimento de área expressiva no estado de 5%, chegando a 5,7 bilhões de hectares. Porém, a produtividade deve ser a menor das três últimas safras, uma queda em relação ao ano passado de 2,5%, que daria produção de 36,3 milhões de toneladas” diz. (Canal Rural)


Jogo Rápido

Janeiro termina com maior volume de chuvas no Sul do Brasil
A segunda quinzena do mês ainda vai ter chuva em grande quantidade pelo país, confira a previsão do tempo em vídeo clicando aqui. (Canal Rural)