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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.860


Cooperativa Languiru e Lactalis firmam parceria de captação no RS 

A Cooperativa Languiru, de Teutônia (RS), e a Lactalis do Brasil firmaram parceria para potencializar a produção de lácteos no Rio Grande do Sul e ampliar a assistência aos produtores rurais gaúchos. Pelo acordo, a Languiru fornecerá à Lactalis, em um contrato de longo prazo, todo volume de leite in natura de seus produtores rurais, em uma região estratégica, onde a produção é altamente qualificada. A parceria garantirá o pagamento aos produtores e transportadores de leite e apoiará a Languiru em projetos que visem a melhoria da produtividade e qualidade no campo, em defesa da bacia leiteira local. Na mesma linha, a parceria estabelecida permitirá que as empresas trabalhem em regime de cooperação para fortalecimento de seus programas de fomento: o Clube do Produtor Lactalis e o Agrocenters Languiru, buscando a ampliação da assistência técnica nas regiões de atuação da Languiru. 

O acordo contempla, também, a produção de lácteos pela Lactalis para Languiru, otimizando os custos industriais para ambas as empresas e permitindo acesso a uma maior diversificação de portfólio à cooperativa. Nessa reestruturação, a Lactalis tentará absorver o maior número de colaboradores possíveis em suas atividades industriais de lácteos. 

Por outro lado, os funcionários Lactalis da região terão acesso a um convênio firmado com os supermercados, farmácias e agrocenters da Languiru, fortalecendo os laços de parceria entre as empresas e valorizando a economia de toda sociedade local. 

O presidente da Languiru, Dirceu Bayer, aponta que a parceria com a Lactalis faz parte do processo de reposicionamento da cooperativa. A proposta é garantir ainda mais dinamismo para as atividades de campo, colaborando para a elevação da eficiência e da renda dos produtores. “Nosso projeto é garantir que a Languiru continue produzindo mais e melhor. Em conjunto com a Lactalis do Brasil, vamos reinvestir em nossa estrutura e assegurar a longevidade e o fortalecimento de uma produção que é forte e consolidada na região. Unidos, iremos trabalhar fortemente para recuperação de produtores e ampliação da bacia leiteira da cooperativa em suas diversas regiões de atuação”, completou. 

Segundo o CEO da Lactalis no Brasil, Roosevelt Júnior, o acerto com a Languiru segue modelo exitoso já adotado pelo grupo em outras regiões do Brasil, a exemplo de parcerias com as Cooperativas CCPR em Minas Gerais e Cativa, no Paraná. “Esse acordo fortalece a bacia leiteira gaúcha, e todos os lados saem ganhando. Vamos unir a expertise da Languiru no campo e a eficiência produtiva da Lactalis, que vem se somando a cooperativas no fomento à produção de lácteos nas principais regiões produtoras do Brasil. Isso contribui com os objetivos estratégicos do grupo no país, que busca constituir uma liderança responsável no mercado que ajude no contínuo processo de melhoria da produtividade e qualidade do leite no campo e, também, para a manutenção de cooperativas fortes e representativas juntos aos produtores rurais”, frisou. 

Cooperativa Languiru – Fundada em 1955, a Cooperativa Languiru tem sede em Teutônia (RS). Atua no setor de laticínios, aves, suínos, embutidos e rações, além de operações em supermercados, farmácias e postos de combustíveis. Atualmente, tem 6 mil associados, 3 mil colaboradores e gera cerca de 50 mil empregos indiretos. 

Lactalis – Empresa familiar francesa criada em 1933 por André Besnier. O grupo é líder no mercado de lácteos, com presença industrial em 52 países, mais de 270 fábricas e 85.500 funcionários. Iniciou suas atividades no Brasil em 2014 com a aquisição da indústria de queijos da Balkis. Ampliou sua atuação em 2015, com a incorporação de ativos selecionados da LBR e Elebat e marcas como Elegê, Parmalat e Batavo. A Lactalis adquiriu, em 2019, a Itambé e, em 2021, a Confepar. A Lactalis do Brasil opera com as marcas Batavo, Président, Elegê, Cotochés, Poços de Caldas, Itambé e Parmalat. Atualmente, a Lactalis do Brasil é líder em captação de leite no Brasil, somando 2,5 bilhões de litros de leite/ano. Em constante expansão, mantém 21 unidades fabris espalhadas por oito estados (RS, SC, PR, MG, SP, PE, GO, RJ). (Jardine comunicação)


IBGE: Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre 2022.
Parte 01 de 02

A aquisição de leite cru acumulada em 2022 foi de 23,85 bilhões de litros, uma queda de 5,0% frente a 2021. Foi a segunda redução consecutiva após o recorde de 2020.

Aquisição de Leite

No 4º trimestre de 2022, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 6,29 bilhões de litros, decréscimo de 3,2% em relação ao 4° trimestre de 2021, e aumento de 2,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No Gráfico I.12 é possível perceber um comportamento cíclico no setor leiteiro, em que os 4º trimestres regularmente apresentam pico de produção em relação aos trimestres anteriores, impulsionado pelo período de safra em algumas das principais bacias leiteiras do País. Porém, esse foi o menor aumento entre os terceiros e os quartos trimestres considerando a série histórica da Pesquisa iniciada em 1997. A escassez de chuvas no Sul do País, aliado aos elevados custos de produção, impactaram a captação de leite ao longo do trimestre. O mês de maior captação dentro do período foi dezembro, no qual foram contabilizados 2,1 bilhões de litros de leite. 

No comparativo do 4º trimestre de 2022 com o mesmo período em 2021, o decréscimo de 210,1 milhões de litros de leite captados, em nível nacional, é proveniente de reduções registradas em 17 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Em nível de Unidades da Federação, as reduções mais relevantes ocorreram em Minas Gerais (-92,21 milhões de litros), Rondônia (-30,63 milhões de litros) e São Paulo (-26,95 milhões de litros). Em compensação, os incrementos mais significativos ocorreram em Sergipe (+22,41 milhões de litros), Ceará (+15,88 milhões de litros) e Paraná (+2,06 milhões de litros). Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 24,7% da captação nacional, seguido por Paraná (14,3%) e Rio Grande do Sul (13,5%) (Gráfico I.13). 

(Fonte: IBGE - Pesquisa Trimestral do Leite - 4º trimestre 2022. Estatística da Produção Pecuária out.-dez. 2022)

Negociação coletiva assegura entendimento entre empregadores e empregados e deve ser valorizada

Seminário na FIERGS discutiu o tema e a maior segurança jurídica surgida a partir da Modernização Trabalhista  

A valorização e o fortalecimento da negociação coletiva garantem o entendimento e a pacificação entre empregadores e empregados, mas ao mesmo tempo, aumentam os desafios daqueles que participam desse processo, que ganhou ainda mais importância após a Modernização Trabalhista implantada no Brasil em 2017. A partir dessa visão e com o objetivo de impulsionar a preparação das empresas e seus profissionais para que as negociações se tornem instrumento de adequação e flexibilidade no trabalho, aumentando a produtividade e a competitividade, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) realizou, nesta terça-feira, o Seminário Negociações Coletivas 2023. “A interferência do Poder Judiciário só deve ser em último caso, quando houver abusividade. A autonomia deve prevalecer”, afirmou o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), desembargador Ricardo Hofmeister de Almeida Martins Costa, em sua palestra" A Conciliação e Mediação como instrumento de Negociação Coletiva. O desembargador lembrou que o TRT4 adota uma postura de mediação com o objetivo de buscar a liberdade de negociação entre as partes.

Organizado pelo Conselho de Relações do Trabalho (Contrab) e pela Unidade de Desenvolvimento Sindical (Unisind) da FIERGS, o seminário reuniu debatedores que destacaram a importância das negociações coletivas nas relações trabalhistas. “Fortalecida pela Modernização Trabalhista, que estabeleceu de forma expressa a ‘prevalência do negociado sobre o legislado’, a negociação coletiva é o principal instrumento para relações de trabalho modernas, adequadas às necessidades de empresas e empregados. Isso porque, por meio dela, é possível que as partes, com participação dos sindicatos, estabeleçam regulamentação adaptada a seus diferentes contextos produtivos”, disse o diretor do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (CIERGS) e coordenador do Contrab, Guilherme Scozziero.

Ele reforçou que a negociação coletiva ganhou segurança jurídica a partir da Modernização Trabalhista e com o respaldo assegurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado, reafirmando a prevalência do negociado sobre o legislado.

CENÁRIO
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acompanha com especial interesse os novos cenários surgidos a partir da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o gerente de assuntos trabalhistas da CNI, Pablo Rolim Carneiro. Ele ressaltou que a maior expectativa é a de saber para onde irão as relações trabalhistas e sindicais no novo governo e as pressões que surgem para alterações em pontos da Modernização Trabalhista, como o custeio sindical, além das Normas Regulamentadoras (NRs). Carneiro reforçou que a CNI está atenta para “impedir retrocessos” e direciona as principais ações com outras federações empresariais.

De acordo com estudo elaborado pela Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da FIERGS, as preocupações maiores para 2023, que devem ser consideradas em momentos de negociação coletiva, se situam nas ações e sinalizações do novo governo, que apontam para contas públicas desequilibradas, expectativa de inflação e juros em alta e atividade econômica no Brasil perdendo força. No último trimestre do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,2%. No Rio Grande do Sul, a atividade industrial também sofre dificuldades, impactada pela estiagem, e cujos efeitos serão sentidos ao longo deste ano, afetando a confiança dos empresários e a intenção de investir. (FIERGS)


Jogo Rápido 

Como é produzido o Whey Protein?
O processo envolve separação do soro durante a produção do queijo, purificação e concentração do soro e secagem do produto final: 1) Separação: a caseína é separada do soro por coagulação, formando uma massa sólida e uma solução líquida, utilizada para fazer o Whey Protein; 2)  Purificação: o soro é tratado para a remoção de impurezas, por meio de ultrafiltração, microfiltração e ionização;
3) Concentração: o soro purificado e concentrado para aumentar a quantidade de proteína, por meio de evaporação ou osmose reversa; 4) Secagem: o produto concentrado é seco em forma estável, como em pó, para prolongar a vida útil e facilitar o armazenamento e transporte; 5) Embalagem: por fim, o Whey Protein em pó é embalado em recipientes herméticos, para garantir a qualidade e preservar o sabor e aroma. Lembre-se que o consumo de lácteos é importante para manter a dieta equilibrada e saudável! Aproveite os benefícios nutricionais do Whey Protein e dos demais produtos lácteos em sua rotina alimentar. (Beba mais leite)

 
 
 

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Porto Alegre, 14 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.859


Argentina: seca prejudica safra e produção de leite

A Argentina continua sofrendo as consequências da seca, impactando as safras e a produção de leite do país, afetando os números das exportações e vendo a economia do país afundar ainda mais.

O país está enfrentando seca pelo terceiro ano consecutivo, a pior do país em 60 anos, e recebendo menos da metade da média de chuvas do país, com níveis de água no nível mais baixo em 35 anos.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) continua revisando para baixo suas expectativas sobre a produção de grãos da Argentina em meio à seca. A produção de trigo está chegando perto de cair pela metade em comparação com o ano anterior, com estimativas de produção em fevereiro de apenas 12,50 milhões de toneladas, em comparação com 22,15 milhões de toneladas do ano passado. 

O milho, que deveria superar o desempenho do ano passado no início da temporada com mais hectares semeados, foi revisado para 47 milhões de toneladas, 2,5 milhões de toneladas abaixo da produção do ano anterior e 5 milhões de toneladas das previsões iniciais. Como o milho, esperava-se inicialmente que a soja superasse a temporada anterior, no entanto, a seca reduziu as estimativas de 4,5 milhões de toneladas para 41 milhões de toneladas, 2,90 milhões de toneladas abaixo da produção da temporada passada.

Espera-se que a perda da safra tenha um impacto de US$ 15 bilhões na economia do país, com o JP Morgan revisando sua previsão do PIB da Argentina em 2023 para um declínio de 1,7% com relação ao ano anterior, de um declínio previsto de 0,5% no final do ano passado.

Como esperado, com a redução da alimentação suplementar e o estresse tanto dos animais quanto dos trabalhadores, a produção de leite da Argentina continua em queda. A produção de janeiro caiu 7,3% em relação a dezembro, com o processamento de dezembro diminuindo 2,3% em relação ao ano anterior. 

O preço doméstico do leite continua aumentando em uma tentativa de incentivar os produtores, até 51,57 pesos (US$ 0,26) por quilo de sólidos do leite. Porém, com a inflação e a tendência de queda do peso argentino, quando convertido para dólar americano, o preço do leite permanece estagnado em relação ao mês anterior em US$ 5,17 por quilo de sólidos do leite.

Também é de se esperar que a queda da produção se reflita nas exportações. Os volumes totais de exportação de lácteos da Argentina caíram 21% em janeiro, com um declínio de 17% nos valores totais de exportação de lácteos.

Leite em pó integral (WMP), leite em pó desnatado (SMP), manteiga e soro de leite registraram quedas de 34%, 9%, 39% e 5% em relação ao ano anterior, respectivamente.

Por outro lado, gorduras lácteas anidras e queijos registraram aumentos; embora com volumes baixos, alta de 47% e 8% com relação ao ano anterior. Ambas as commodities foram impulsionadas pelo aumento das compras do Brasil.

Olhando para o futuro, há pouca esperança para o fim da seca. À medida que avançamos no outono e no inverno, a nação espera que as condições de seca continuem, com menos chuva nos meses frios do que nos meses quentes historicamente. 

Enquanto a produção de leite e de grãos luta, é provável que mais produtos sejam cultivados, à medida que os fornecedores de alimentos tentam mitigar os riscos de escassez de alimentos em todo o país. Além disso, os vizinhos Chile e Uruguai, que também produzem leite e grãos, também estão sofrendo uma seca e, historicamente, recorreriam a seus vizinhos em busca de produtos. 

O que isso significa para o mercado mais amplo é que podemos esperar menos dessas commodities disponíveis para compra e, à medida que o hemisfério sul caminha para os meses de inverno, essa não é a notícia que o mercado busca.

Enquanto isso, na América do Norte, a produção de leite dos EUA aumentou levemente.

Os números da produção de leite em janeiro destacam um aumento de 1% na produção de leite de dezembro em todo o país, para 8,57 bilhões de quilos. Esse número foi impulsionado tanto pela produção por vaca quanto pelo número de vacas na fazenda. A produção por vaca aumentou quatro quilos com relação ao ano anterior, para 913,5 quilos em dezembro, enquanto o número de vacas leiteiras na fazenda aumentou 27.000 com relação ao ano anterior, para 9,4 milhões de cabeças, embora 8.000 a menos que em novembro.

Apesar da seca e das inundações subsequentes na Califórnia, o maior estado produtor de leite conseguiu aumentar a produção de leite em 0,3%, com um aumento de 5.000 vacas leiteiras em toda a região. Outros aumentos notáveis vieram da Geórgia, Iowa e Texas, com alta de 6%, 8,9% e 3,3%, respectivamente. Esses aumentos também foram atribuídos ao aumento do número de vacas leiteiras, com o Texas experimentando uma redução no leite por vaca.

O USDA, no entanto, anunciou a previsão de queda de preços do leite em 2023, de quase 15% ao longo do ano, com lucros devendo cair em cerca de 18% no mesmo período. Existe o risco de que isso afete a produção de 2023, com os números de abate de vacas leiteiras dos EUA já mostrando que os fatores estão mudando.

As informações são do Fermers Weekly, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 


Valor da Produção Agropecuária é previsto em R$ 1,249 trilhão para 2023

Resultado é o maior da série em 34 anos. Produtividade e preços agrícolas puxam o crescimento

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023 está estimado em R$ 1,249 trilhão, valor 5 % maior do que o obtido no ano passado. O resultado é o maior de uma série com início há 34 anos. 

O VBP é calculado com base nas informações de safras de fevereiro, divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor das lavouras está previsto em R$ 887,7 bilhões (crescimento de 8,9%) e a pecuária, 361,9 bilhões (retração de 3,4%)

Preços acima da média de anos anteriores e expectativas de boa safra em 2023 trazem contribuição positiva para um grupo amplo de lavouras, com destaque para laranja, cana-de-açúcar, milho e soja. Milho e soja representam 62,0% do VBP das lavouras, e têm participação decisiva nesses resultados. Sua influência também têm sido importante na produtividade de grãos que está sendo prevista com acréscimo de 10%. 

No caso do café, algodão e trigo, o comportamento dos preços e os níveis de produção obtidos reduziram o faturamento desse importante grupo de produtos. 

A pecuária, que vem passando o terceiro ano com taxas de crescimento negativas, ainda passa  por ajustes originados durante a Pandemia do Covid-19, e por redução dos preços internos. Isso tem trazido contrações no VBP de carne bovina e de frango, especialmente.

Os resultados favoráveis principalmente de soja e milho têm contribuído para os ganhos não apenas nos principais estados produtores como os do Centro Oeste e Sul, mas também em vários estados do Nordeste e Norte que também se beneficiam de bons períodos de chuvas. 

VPB LEITE

Prazo de inscrições para o Selo Mais Integridade 2023/24 termina no dia 2 de junho

O prêmio reconhece empresas e cooperativas do agro que adotam práticas de integridade, responsabilidade social, ambiental e ética

As inscrições para participar da sexta premiação do Selo Mais Integridade 2023/2024 já estão abertas e poderão ser feitas até o dia 2 de junho de 2023. Podem se inscrever empresas e cooperativas do agronegócio instaladas no país, dedicadas às práticas agropecuárias e pesqueiras de qualquer natureza.

O Selo é o reconhecimento a organizações que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética.

O regulamento do Selo Mais Integridade 2023/2024 (Portaria Mapa nº 542, de 28 de dezembro de 2022), alinhado com a prática de ESG - Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança, em português), avançou nos temas relacionados à proteção de dados pessoais, gestão de riscos, sustentabilidade ambiental e pautas relativas à transparência e anticorrupção na agroindústria, capitaneadas pelo Pacto Global da ONU no Brasil, parceiro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na composição do Comitê Gestor do referido Selo.

O atual regulamento traz ainda a previsão para que todas as interessadas que concorrem ao “Selo Amarelo” apresentem como estão contribuindo ou planejando contribuir para a descarbonização de seus processos, sistemas ou cadeias produtivas agropecuárias.

A inscrição pode ser feita no site do Mapa 

Na última edição, 27 organizações foram premiadas, sendo que 11 receberam a premiação pela primeira vez, representada pelo Selo Verde, e 16 alcançaram a renovação do certificado, representada pelo Selo Amarelo.

Sobre o Selo Mais Integridade

Para receber o selo pela primeira vez, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e ambiental e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional.

É preciso também estar em dia com as obrigações trabalhistas e não ter multas relacionadas ao tema nos últimos quatro anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais (nos últimos 24 meses).

A documentação dos interessados é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, composto por representantes de instituições públicas e privadas, que concede a premiação. (MAPA)


Jogo Rápido 

Dia de Campo na Breunig Agricultura e Pecuária 
A propriedade Breunig Agricultura e Pecuária, localizada na Linha Hermann, que no ano passado destacou-se na Atividade Leiteira recebendo o 1º lugar no Prêmio Referência Leiteira RS, foi sede de um Dia de Campo. O evento foi promovido pela Emater/RS-ASCAR e Secretaria Municipal da Agricultura de Condor, no dia 10 de março, a partir das 13:00 h. Entre os temas foram debatidos: Manejo da Alimentação do gado leiteiro e de corte em períodos de estiagem; 2.  Bioinsumos para pastagens e grãos; 3. Imposto de Renda da Propriedade Rural; 4. Políticas Públicas Municipais para agricultores e pecuaristas; 5. Ordenha Robotizada e Sistema de Produção Leiteira da família Breunig; 6. Paisagismo no meio rural. Confira a reportagem da Rádio Sulbrasileira clicando aqui. (Emater/RS) 

 
 
 

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Porto Alegre, 13 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.858


Indústria associada do Sindilat tem projeto aprovado no Fundopem

Dos 14 projetos aprovados pelo Fundo de Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem) no início do mês de março, um faz parte do setor de leite e derivados. A Laticínios Friolack, associada do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), terá o subsídio no valor de R$3.842,000.00, que deve ser destinado à expansão das atividades da indústria. O projeto prevê que a Friolack crie 12 novos postos de trabalho.
 
Essa é a quarta vez que a Friolack tem um projeto que se enquadra ao Fundopem. A indústria, considerada de porte médio, está localizada no município de Chapada (RS) e emprega cerca de 300 colaboradores diretos. 
 
Para o presidente da Friolack, Delcio Giacomini, o programa possibilitou a expansão da empresa, que possui 21 anos de atuação. “É extremamente significativo para as empresas se enquadrarem ao Fundopem, pois agrega valor ao trabalho, gera emprego e renda. Eu não teria feito nem a primeira expansão da indústria se não tivesse aderido ao fundo”, conta. 
 
Os projetos encaminhados ao Fundopem são analisados pela equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), responsável pelo fundo. Os benefícios do Fundopem são convertidos no abatimento de parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), oriundo da comercialização dos produtos fabricados.  “Quando você começa a ter maior produção e mais faturamento, começa aplicar o projeto. Só assim ocorre o abatimento do ICMS pelo governo. Você fica na obrigação de trabalhar. E nós na Friolack, temos cumprido muito bem esse compromisso”, afirma Giacomini. 
 
A expectativa de expansão da indústria, segundo o diretor da Friolack, Cristiano Giacomini, é de 20% em 2023. “É uma forma de alavancar o crescimento da empresa e em contrapartida, o Estado ganha mais retorno de ICMS. Julgo como um incentivo de ‘ganha-ganha’. Esse é o quarto projeto aprovado. Eles são importantes para o desenvolvimento regional, pois atraem novos investimentos”, destaca. (Assessoria de imprensa Sindilat)


Secretário Giovani Feltes alinha preparativos para a Expointer 2023 com diretoria do Parque Assis Brasil

A Expointer - considerada a maior feira da agropecuária da América Latina - acontece de 26 de agosto a 3 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Para os preparativos deste grande evento, o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, e o secretário adjunto, Márcio Madalena, estiveram no Parque na manhã desta sexta-feira (10/3) para uma reunião com a diretoria.

“Vamos canalizar nossa energia para que esta seja, mais uma vez, uma feira de sucesso. A Expointer é a vitrine do agro. Além dela, recebemos aqui no Parque Assis Brasil importantes eventos ligados ao setor e temos que potencializar ainda mais o uso desse espaço”, ressalta Feltes em conversa com os funcionários do Parque, que hoje são cerca de 100 colaboradores.

Elizabeth Cirne Lima, subsecretária do Parque Assis Brasil, destacou que a organização está a pleno vapor, em busca de parcerias e melhorias na estrutura do parque para receber o público, que em 2022 contou com a visita de mais de 740 mil pessoas. “Estamos mobilizados e fazendo reuniões semanais com toda a diretoria”, afirma.

Estiveram presentes o diretor de eventos do parque, Carlos Eduardo Douglas Santana, e o diretor administrativo, Eder Antônio de Azeredo. (SEAPDR)

Expodireto tem recorde de faturamento, com R$ 7 bilhões em negócios, alta de 43%

A 23ª edição superou o desempenho dos eventos anteriores, inclusive em público, com 320,5 mil visitantes

A 23ª edição da Expodireto Cotrijal encerrou com saldo positivo para os expositores, que chegaram ao último dia de feira, na sexta-feira (10), com faturamento de R$ 7 bilhões, alta de 43% ante 2022, quando foram fechados R$ 4,9 bilhões em negócios.

No total, 320,5 mil pessoas estiveram presentes no parque da feira em Não-Me-Toque desde segunda-feira (6). O público é o maior em toda a história da Expodireto, superando inclusive a edição de 2019 em 19,6%, quando a feira recebeu 268 mil pessoas. Também foi registrado recorde de público em um único dia de feira, com 91,2 mil visitantes na quarta-feira (8).

Para o presidente da Cotrijal, Nei César Manica, o sucesso do Brasil reflete nos bons resultados da Expodireto:

— Superamos o número de visitantes, de comercialização e a representação política e tantos países nunca participaram como nesse ano. Com três anos de frustração de safra, tivemos muitos encaminhamentos.

Agricultura familiar
O pavilhão da agricultura familiar também chegou a número inéditos. Foram R$ 2,5 milhões em vendas nos cinco dias de feira, sendo que o quarto dia foi o de maior arrecadação, com total de R$ 735,2 mil em vendas. O recorde também foi batido em número de expositores, com 230 empreendimentos no local.

Público por dia
Segunda-feira: 35,3 mil
Terça-feira: 54,4 mil
Quarta-feira: 91,2 mil
Quinta-feira: 81,2 mil
Sexta-feira: 58,4 mil

As informações são da zero hora


Jogo Rápido 

Fórum MilkPoint Mercado: Está chegando a hora!
O mercado lácteo é marcado por uma dinâmica intensa e constante, com diversas variáveis. Por isso, antecipar os possíveis cenários é um fator competitivo importante e indispensável para as empresas do setor. Na 14ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, traremos o tema: “A Competitividade da Cadeia Láctea Brasileira”, após uma reta final de 2022 com fortes emoções, com eleições presidenciais e o início de uma transição de governo. Quais os primeiros sinais para a economia brasileira em 2023, com o início de um novo governo? Quando falamos de consumo, como iniciamos 2023? O que esperar do mercado lácteo interno, e internacional para 2023? Essas, e outras perguntas, serão discutidas ao longo do evento que será dividido em 3 grandes blocos. Para completar, indústrias de insumos realizarão pitches, trazendo soluções que podem mudar o cenário dos produtores brasileiros e que podem alavancar a competitividade da indústria láctea. Por isso, você não pode e nem deve ficar de fora! No dia 22 de março, em Campinas-SP ou On-line, de onde você estiver, nós vamos, juntos, traduzir as informações de mercado para direcionar estratégias e iluminar cenários e perspectivas para os agentes da cadeia láctea. Esta é a sua oportunidade!Associados Sindilat podem adquirir os ingressos com desconto clicando aqui. (Milkpoint)


 
 
 

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Porto Alegre, 10 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.857


Setor lácteo avança no debate sobre créditos de carbono

O setor lácteo gaúcho é um dos primeiros a abrir debate junto ao governo do Estado do Rio Grande do Sul sobre a qualificação e monetização dos créditos de carbono. O assunto foi abordado em reunião na terça-feira (28/02) entre a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Preocupação entre produtores e indústrias, a produção sustentável está na pauta do sindicato, incluindo projetos de ações para mensuração e mitigação de emissões.Segundo Palharini, a secretária mostrou-se muito interessada nos projetos de carbono neutro e garantiu o agendamento de novos encontros para dar encaminhamento ao tema. A ideia é inclui no debate integrantes da Embrapa Clima Temperado e Sebrae.

Empenhado em avançar com consistência no estudo, Palharini indicou que a produção de leite com menor impacto ambiental é uma preocupação e deve dar o tom das linhas de investimentos nos próximos anos. Neste momento, indicou o executivo, o setor produtivo estuda junto ao Executivo estadual forma de viabilizar a pesquisa e métodos eficientes e viáveis de mensuração das emissões de carbono e sequestro das pastagens. “Queremos trabalhar em sistemas sustentáveis que garantam a continuidade da produção e a preservação do meio ambiente”, salientou. (Assessoria de imprensa do Sindilat/RS)


Confirmado: La Ninã chega ao fim!

Depois de um longo período com águas mais frias no Oceano Pacífico equatorial – Julho de  2020 até Março de 2023 – a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) anunciou oficialmente que fenômeno conhecido como La Niña chegou ao fim. 

Desde Dezembro de 2023 os modelos climáticos estavam indicando o fim do fenômeno e agora com o aquecimento gradual das temperaturas no Oceano Pacífico, o padrão climático está em condições de neutralidade. Isso pode significar mudanças nos padrões climáticos globais que podem afetar a agricultura em todo o mundo.

Para a agricultura brasileira, a boa notícia é que as condições climáticas devem continuar neutras durante o outono e o início do inverno de 2023, o que pode ajudar na produção de algumas culturas de inverno.

A projeção mostra a possibilidade da entrada de um El Niño no final do ano, o que pode trazer mudanças mais drásticas para o clima em relação aos últimos três anos – perído de duração do La Niña.

As previsões feitas durante o outono – como neste caso – são menos precisas, mas é importante que os agricultores estejam atentos às mudanças nas condições climáticas e se preparem para possíveis impactos em suas safras. 
 
Impactos no Agro

Apesar do fim do La Niña e das condições atmosféricas indicarem o padrão de Neutralidade, o clima não tem uma resposta imediata. Portanto, as chuvas e temperaturas nas próximas semanas deverão seguir com o comportamento característico de uma condição de La Niña. Porém, as chances são altas para o início da safra de inverno.

No Brasil, as principais culturas de inverno incluem: trigo, cevada, aveia, centeio e o triticale, sobretudo na região sul onde as temperaturas são mais propícias para o desenvolvimento dessas culturas.

Além dessas, também são cultivados: feijão, milho e o girassol em algumas regiões do país. As culturas de inverno são importantes para garantir a rotatividade de culturas, além de ajudar a manter a fertilidade do solo. Alguns estudos acadêmicos indicam que invernos com condições de neutralidade climática no Oceano Pacifico, é positivo para as lavouras da época, se comparado com invernos sob o regime de La Niña e El Niño.  

Isso pode ser atribuído à menos episódios de extremos climáticos, como ondas de frio – iguais as ocorridas em Julho de 2021 – e condições atípicas de chuvas, como em alguns anos de El Niño.
 
As informações são da Agrolink, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

RS terá calor e pouca chuva nos próximos sete dias

A próxima semana terá pouca chuva e calor no Rio Grande do Sul. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 10/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Entre sexta-feira (10) e domingo (12), o ar quente seguirá predominando, e o tempo será firme, com temperaturas acima de 35 °C na maior parte do Estado.

Entre segunda (13) e quarta-feira (15), a combinação do calor com o ingresso de umidade provocará aumento da nebulosidade em todo o Rio Grande do Sul, com pancadas isoladas de chuva em diversas regiões e possibilidade de temporais nos setores Norte e Nordeste.

Os totais esperados deverão ser inferiores a 10 mm na maior parte do Estado. No Vale do Uruguai, Planalto, Campos de Cima da Serra, Serra do Nordeste e no Litoral Norte, são esperados volumes entre 15 e 35 mm na maioria dos municípios.

O boletim também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, milho silagem, arroz e feijão 1ª safra. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


Jogo Rápido 

Expodireto recebe 262,2 mil pessoas
A Cotrijal registrou 262.220 visitantes nos quatro primeiros dias da Expodireto. O número quase supera os 263 mil do ano passado. A maior quantidade de público foi registrada em 2019, com 268 mil pessoas. Ontem, o público somou 81,2 mil visitantes. (Correio do Povo)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 09 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.856


Brasil precisa de ajuste competitivo no leite para abrir mercados
 
A produção láctea brasileira precisa de ajustes básicos em seus sistemas de custo e de tratos relacionados à sustentabilidade para vencer barreiras comerciais e ambientais e avançar rumo a novos mercados. As estratégias para alcançar esse objetivo foram debatidas, na manhã desta quarta-feira (8/3), no 18° Fórum Estadual do Leite, promovido pela CCGL e Cotrijal com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), durante a Expodireto Cotrijal 2023, em Não-Me-Toque (RS).
 
Segundo o presidente da CCGL e diretor-secretário do Sindilat/RS, Caio Vianna, é essencial que se busque maior eficiência sanitária e produtiva. “O Brasil tem ampla capacidade de produção, com abundância de luz, terras e grãos. Mas temos visto leite conseguindo entrar no nosso mercado de outros países. Há coisas a serem feitas além das barreiras tarifárias”, recomendou, lembrando que além do apoio do poder público, essa é uma tarefa também do setor, incluindo produtores e indústrias.
 
Um caminho na busca de maior eficiência é ampliar o uso da tecnologia na produção, tema que também deu rumo aos debates da manhã. Além da robotização da ordenha, o uso de plataformas de gestão como a Smartcoop, lançada em 2021 pela RTC/CCGL, são vistas como tendência. O uso do Smartcoop nas propriedades foi detalhado pela produtora de leite da CCGL e sucessora familiar, Larissa Zambiasi. De forma didática, ela apresentou as funcionalidades da plataforma e como o uso pode ser traduzido em benefícios e facilidades aos produtores. “É possível ter uma propriedade digital, com tudo na palma da mão e em tempo real. O Smartcoop é de todos os produtores de leite associados em cooperativas. Foi criado para facilitar a vida dos produtores, é uma plataforma nossa”, afirmou.A 18ª edição do Fórum do Leite reuniu representantes dos produtores e das indústrias. O vice-presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, acompanharam as discussões, observaram a importância da digitalização para se alcançar avanços e como a união de esforços de produtores, indústrias e agentes públicos é o caminho para se ter um cenário mais positivo no setor leiteiro.
 
Segundo Guerra, só é possível melhorar a gestão de um serviço, como a produção leiteira, se o produtor tiver indicadores que possam ser analisados. “É de suma importância falar sobre o Smartcoop, como foi apresentado durante o fórum. Digitalizar uma propriedade, ter um aplicativo que possa dar orientações, ter um banco de dados para auxiliar na tomada de decisões é fundamental para ver onde o produtor está e onde pode melhorar”, afirmou. Para ele, o Fórum demonstra que os desafios do setor estão associados a oportunidades. “Os desafios postos nesse encontro são traduzidos em oportunidades. Precisamos integrar ações, ter movimentos conjuntos rumo a um mesmo propósito para alcançar os resultados necessários”, completou.
 
Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, um dos grandes desafios apresentados é a necessidade do setor avançar em nível de competitividade. “Uma grande quantidade dos produtores no Rio Grande do Sul ainda precisa evoluir na competitividade. Para ele saber se é competitivo ou não, precisa de indicadores. Competitividade significa ter controles, como o Smartcoop proporciona, por exemplo. Quando falamos de competitividade, estamos comparando o Rio Grande do Sul a outros estados e também a outros países, principalmente Argentina e Uruguai”, observou. O evento também contou com a palestra ‘Mercado de lácteos: o que esperar para 2023’, ministrada pelo representante da companhia Rabobank, Andrés Padilha. (Assessoria de imprensa Sindilat)

Balança comercial de lácteos: saldo fica estável em fevereiro

Segundo dados divulgados na terça-feira (07/03) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos ficou praticamente estável, em relação ao mês anterior, fechando o mês de fevereiro em -145,0 milhões de litros em equivalente-leite.

Os números apontam um leve recuo no mês de aproximadamente 300 mil litros em equivalente-leite, ou -0,9%. Ao se comparar ao mesmo período do ano passado (fevereiro/2022), o saldo permaneceu em nível inferior, sendo que o valor em equivalente-leite nesse período foi de -20,4 milhões de litros.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos.

As exportações apresentaram pequeno crescimento em fevereiro, no comparativo mensal, fechando em cerca de 6,5 milhões de litros em equivalente-leite. O período apresentou um aumento de 1,2 milhão de litros no volume exportado, representando um avanço de aproximadamente 22%. Ao se comparar com janeiro de 2022, observa-se um decréscimo maior de -15 milhões de litros, representando um recuo de aproximadamente -70% no volume exportado no período.

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.

Do lado das importações, o volume importado no mês de fevereiro se manteve estável em relação a janeiro, fechando em 151,5 milhões de litros – volume esse que é somente 0,1% abaixo do observado para janeiro. Entretanto, se comparado ao mesmo mês do ano anterior, observa-se um aumento de 109,4 milhões de litros em equivalente-leite.
 
Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Os preços internacionais se mantendo em patamares baixos, o aumento dos preços dos derivados no mercado interno (no final de 2022 e início de 2023) e a elevação do preço do leite matéria-prima nos últimos meses contribuíram para formar esse cenário.

Em relação aos produtos mais importantes da pauta importadora em fevereiro, temos o leite em pó integral, o leite em pó desnatado, os queijos e o soro de leite, que juntos representaram 95% do volume total importado. O leite em pó integral teve um avanço de 11% em seu volume importado. Em contrapartida, o leite em pó desnatado teve uma redução de 26% em seu volume importado. Os queijos, por sua vez, avançaram 8%.

Os produtos que tiveram maior participação no volume total exportado foram o leite condensado, o creme de leite, o leite UHT, e os queijos, que juntos, representaram 90% da pauta exportadora. O leite UHT reduziu cerca 24% o volume exportado no mês, o creme de leite reduziu 33%, enquanto o leite condensado e os queijos aumentaram 18% e 33%, respectivamente.

A tabela 1 mostra as principais movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de janeiro deste ano.

Tabela 1. Balança comercial láctea em fevereiro de 2023.

O que podemos esperar para o próximo mês?
A expectativa para os próximos meses é que as importações apresentem pequenos recuos, mas que ainda siga nos atuais patamares. Tendo em vista que os preços dos lácteos no mercado interno têm apresentado quedas nas últimas semanas, espera-se que o mercado brasileiro demande por menor quantidade de produtos internacionais. Por outro lado, alguns compradores brasileiros já estão com negociações concretizadas para entressafra de leite no Brasil e que devem ser entregues nos próximos meses.

Entretanto, sempre é importante avaliar a questão cambial: o governo dos Estados Unidos sinalizou que pode aumentar ainda mais a taxa de juros norte-americana, o que tende a desvalorizar o real frente ao dólar – assim, diminuindo eventualmente a competitividade das importações.

Para exportações, com preços internacionais ainda em baixos patamares, não se projeta uma janela exportadora para os lácteos brasileiros no curto prazo. Assim sendo, nos próximos meses deveremos observar menor volatilidade nos resultados de importações, exportações e saldo final da balança comercial. (Milkpoint)

Na posse do novo presidente da FPA, ministro da Agricultura destaca grande papel da bancada para o setor agropecuário

Carlos Fávaro disse que a Frente Parlamentar é aliada no desenvolvimento de legislações para modernizar, dar competitividade e oportunidades ao setor

O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, participou nessa terça-feira (7) da posse do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, para o biênio 2023-2024. Ao parabenizar e desejar sucesso ao novo presidente da Frente, Fávaro ressaltou a importância da bancada para o setor.

“Essa Frente Parlamentar sempre foi um grande aliado no desenvolvimento de legislações que pudessem modernizar, dar competitividade e oportunidades, e assim deve continuar” disse.

A FPA é uma entidade associativa, que defende interesses comuns, constituída por representantes de todas as correntes de opinião política do Congresso Nacional, e tem como objetivo estimular a ampliação de políticas públicas para o desenvolvimento do agronegócio nacional.

O ministro também destacou a importância de os poderes e as entidades trabalharem unidos para impulsionar um agro mais fortalecido, que gera empregos e oportunidades. “O agronegócio, que é a grande mola propulsora da economia desse país, não é obra de uma única pessoa. Ela é principalmente fruto da obstinação e da capacidade de homens e mulheres vocacionados. Esse agro também é forte porque tem entidades fortes que sabem representá-lo muito bem”, completou.

No evento, Fávaro defendeu ainda a aprovação do Fundo Nacional Sanitário, que visa apoiar pecuaristas que tiveram animais de sua criação sacrificados por questões sanitárias e a apoiar ações emergenciais de defesa sanitária animal. Segundo ele, à medida que o Brasil evolui para os mercados consumidores mais exigentes, as questões sanitárias são um grande risco para a agropecuária brasileira.

Fávaro terminou a fala reforçando o discurso sobre o preconceito com os pequenos e médios produtores que buscam ter um pedaço de terra e que têm a vocação em produzir alimentos. E deixou um recado: “nós vamos cuidar da reforma agrária”. (MAPA)


Jogo Rápido 

REFORMA TRIBUTÁRIA: evento aborda impactos no RS
A Afocefe Sindicato, entidade representativa dos Técnicos Tributários da Receita Estadual, realiza hoje, às 18h, um debate
aberto ao público sobre a Reforma Tributária e os impactos na
arrecadação estadual. O encontro será na sede administrativa,
na Rua dos Andradas, 1234, em Porto Alegre. Haverá transmissão ao vivo pelo YouTube e pelo Facebook da entidade. A 1ª edição do Diálogos Afocefe contará com especialistas no assunto. (Correio do Povo)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.855


Programa de atualização profissional qualifica a produção láctea gaúcha


Crédito da foto: Gisele Ortolan O Rio Grande do Sul terá um novo espaço de capacitação para os profissionais que atuam na  produção láctea através do Programa de Atualização para a Indústria de Laticínios, fruto da parceria entre o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Universidade de Passo Fundo (UPF). A apresentação do programa educacional aconteceu durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), nesta quarta-feira (08/03). A primeira formação estará voltada para os laboratoristas que trabalham com a análise do leite para a indústria. A previsão é de que as aulas práticas e teóricas tenham início em abril deste ano. O secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, lembrou que o RS produz em média 12,02 milhões de litros ao dia, sendo que 92% deste volume se destina às indústrias de laticínios, conforme o Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite. “Com esta parceria do sindicato com a UPF, estaremos proporcionando um espaço de aprendizado adequado para atender às demandas da indústria pela formação de profissionais, através da qualificação e da troca de experiências, o que deve promover melhorias na produção, agregando ainda mais valor à toda cadeia leiteira”. O RS é o terceiro maior produtor de leite entre os estados brasileiros, segundo a Food and Agriculture Organization (FAO).O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UPF, Dr. Antônio Thomé, informa que estão em andamento as tratativas para a oferta de formação em outro curso, voltado para as Boas Práticas Agropecuárias (BPA). “A Universidade está sempre atenta às demandas do mercado. Com a teoria e a prática vivenciadas em sala de aula e toda a estrutura de pesquisa dentro das centenas de laboratórios existentes, a promoção de parcerias como esta que anunciamos hoje torna-se uma importante ferramenta para que o conhecimento chegue até a comunidade”, destaca. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


GDT - Global Dairy Trade

(Fonte: GDT adaptado pelo Sindilat/RS)

 

Chile: Exportações de lácteos somam o maior valor dos últimos 5 anos

Os embarques cresceram US$ 61,1 milhões em relação a 2021. Os Estados Unidos foram o principal país de destino. O leite condensado é a categoria mais comercializada.

Ao final de 2022, o faturamento dos embarques de lácteos apresentou aumento significativo tanto em alguns países de destino quanto nas principais categorias exportadas, sendo o resultado total o maior obtido nos últimos cinco anos.

Segundo dados do Informativo de Avanço do Comércio Exterior de Lácteos elaborado pela Secretaria de Estudos e Políticas Agrárias -Odepa-, e reproduzido pela Federação Nacional dos Produtores de Leite (Fedeleche), as exportações de lácteos entre janeiro e dezembro de 2022 atingiram um valor total de US$ 259,2 milhões, o que representa um aumento de 31,0% e representa um aumento de US$ 61,1 milhões em relação ao mesmo período de 2021.

Em dezembro de 2022, segundo dados divulgados pela Odepa, as exportações somaram US$ 17,2 milhões, registrando queda de 3,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que por sua vez representa uma queda de US$ 701 mil em relação ao ano anterior.

Vale destacar que, em volume, as exportações de lácteos fecharam o ano com aumento de 17,7%, atingindo 91.499 toneladas, com um total de 13.855 toneladas a mais em relação a 2021. Enquanto no mês de dezembro de 2022, 6.054 toneladas foram exportados, 12,3% abaixo do ano anterior.

Enquanto isso, o preço médio das exportações de lácteos fechou 2022 em US$ 2.854 toneladas, o que representa um aumento de 11,8% em relação a 2021.

O preço informado pela Odepa para dezembro de 2022 ficou em média em US$ 2.854 por tonelada, um aumento de 9,6% em relação ao mesmo mês de 2021. 

Quanto aos países de destino, observa-se uma cesta diversificada com os Estados Unidos em primeiro lugar e uma participação no total de 19,1%. Em 2022, os embarques para os EUA apresentaram aumento de 105,3%, equivalente a US$ 25,4 milhões, somando um valor total de US$ 49,6 milhões.

No segundo lugar, a Colômbia concentrou 17,2% das exportações totais, o que representa um aumento de 985% em relação a 2021, somando embarques no valor de US$ 44,6 milhões, o que representa um aumento de US$ 40,5 milhões em relação ao ano anterior, o maior significativo da atual temporada.

Com participação que chega a 11,7%, os Emirados Árabes Unidos ficaram com o terceiro lugar, embora na comparação anual apresente queda de 35,3%, faturando um total de US$ 30,4 milhões, com queda interanual de US$ 16,9 milhões até Novembro.

Já as exportações de lácteos para o México seguem em quarto lugar com participação de 11,7% do total, crescendo 31,4% somando um valor total de US$ 29,9 milhões até dezembro de 2022, com aumento ano a ano de US$ 7,1 milhões.

Ao todo, o Peru alcançou uma participação de 8,7% do total, apesar de registrar uma queda de 7,9% em relação ao ano passado, acumulando um total de US$ 22,5 milhões em 2022, com um faturamento inferior a US$ 1,9 milhão.

DESEMPENHO POR PRODUTO

O leite condensado liderou as exportações de lácteos em 2022 com participação de 22,4% do total. Os embarques dessa categoria aumentaram 41,9% e totalizaram US$ 58,3 milhões, o que representa um aumento de US$ 19,6 milhões em relação ao ano anterior. Enquanto em volume os embarques dessa categoria chegaram a 29.607 toneladas, o que representa um aumento de 17,2% em relação ao mesmo período de 2021.

O leite em pó integral ficou em segundo lugar com participação de 15,7% do valor total dos embarques, atingindo o valor de US$ 40,8 milhões, representando um aumento de 695%, equivalente a US$ 35,6 milhões. Em volume, as exportações de LPE totalizaram 9.860 toneladas, 602% acima do ano anterior.

O terceiro produto mais exportado no período foi o queijo, com participação no total de 14,0% e cujos embarques somaram US$ 36,5 milhões, o que representa um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, e supõe US$ 3,1 milhões adicionais. O volume chegou a 7.604 toneladas, um aumento de 1,1% em relação a 2021.

Em quarto lugar, a categoria “Outras preparações à base de lácteos” alcançou participação de 13,4% no total, atingindo um total de US$ 34,8 milhões, representando uma queda de 35,0% em relação a 2021. Em termos físicos, totalizaram 9.540 toneladas, com variação percentual anual semelhante.

Fechando em quinto lugar ficaram os embarques de soro de leite com participação de 9,4% do total, conseguindo somar embarques de US$ 24,6 milhões, o que representa um aumento de 58,5% em relação ao ano anterior. Em volume, os embarques da categoria chegaram a 16.060 toneladas, 7,7% acima de 2021.

(Fonte:  Fedeleche FG Comunicações com informações da Odepa, via portalechero, traduzido e adaptado pelo Sindilat)


Jogo Rápido 

Feliz Dia Internacional da Mulher! 
Hoje, queremos celebrar todas as mulheres que fazem parte da atividade leiteira e que contribuem para o sucesso desse setor tão importante para a economia do nosso país. Para homenageá-las, preparamos uma seleção de histórias inspiradoras que mostram a dedicação e paixão dessas mulheres pelo campo e pela produção do leite. Em nosso primeiro link, clique aqui, conhecemos Maria Helena e Paula, mãe e filha que compartilham o amor pelo campo e pela produção de leite. A tradição familiar passada de geração em geração, e essas mulheres são exemplos de como a paixão pode ser transmitida de mãe para filha. No segundo link, vemos como as mulheres estão cada vez mais presentes e atuantes na atividade leiteira. Sua presença é fundamental para o sucesso do setor, e elas estão fazendo a diferença na produção de leite. Conheça algumas dessas mulheres incríveis que estão marcando presença no mercado clicando aqui. Já no terceiro link, vemos como algumas mulheres deixaram suas profissões para se dedicarem ao campo e à atividade leiteira. Elas mostram que a paixão e a coragem são fundamentais para alcançar os objetivos e encontrar a verdadeira vocação, clique aqui e assista. Nesse Dia Internacional da Mulher, reconhecemos e agradecemos a todas as mulheres que fazem a diferença na atividade leiteira e em outras áreas de atuação. Que essas histórias nos inspirem a seguir em frente, lutando pelos nossos sonhos e desafiando as barreiras que ainda existem em nosso caminho. A série “Guardiãs do Leite” foi veiculada no Canal Rural, com a jornalista Eliza Maliszewski. (Sindilat/RS)


 
 
 

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Porto Alegre, 07 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.854


Caixinhas de leite na luta contra a violência à mulher

Parmalat, Elegê, Batavo e Itambé unem-se às Justiceiras e lançam canal de acolhimento

Quatro das maiores marcas de leite do mercado brasileiro uniram-se em uma ofensiva nacional contra a violência à mulher. Em parceria com a equipe do Projeto Justiceiras, Parmalat, Elegê, Batavo e Itambé lançam, neste dia 8 de março, um canal único de denúncias. Por meio de QR Code estampado em cerca de 200 milhões de caixinhas de leite UHT, será possível acionar uma rede de apoio multidisciplinar que inclui profissionais das áreas da Justiça, Saúde, Psicologia, Socioassistencial, Acolhimento, entre outras. 
Crédito da imagem: Carolina JardinePor meio de suas marcas, a Lactalis do Brasil é a primeira empresa do setor alimentício a aderir à rede, criada em 2020 para a identificação, prevenção e combate à violência contra a mulher pela ONG Justiça de Saia e sua idealizadora, a advogada e ex-promotora de Justiça Gabriela Manssur. O foco da iniciativa, explica ela, é facilitar o acesso à Justiça e ao sistema de proteção, colocando o socorro na frente das brasileiras todos os dias. “O leite está na mesa de famílias de diferentes faixas etárias e classes sociais. Estampar esse chamado nas milhares de caixinhas consumidas pelo Brasil é um serviço público”, frisou, lembrando que os relatos podem ser feitos pelas vítimas, mas também por seus amigos e parentes. O projeto já atendeu 13 mil casos, incluindo mulheres de todas as unidades da federação brasileira e em outros 27 diferentes países e conta com 15 mil voluntárias. 

Líder em captação de leite no Brasil, a Lactalis do Brasil embasará a divulgação da campanha no amplo potencial do próprio leite. Atualmente, os produtos da companhia chegam a mais de 8 milhões de lares brasileiros. “O leite é um produto para todos, e esse é o foco do projeto das Justiceiras: assegurar os direitos das mulheres e, ao garanti-los, assegurar também a segurança de seus filhos e de toda a sociedade”, completou o presidente da Lactalis para o Brasil e Cone Sul e entusiasta da iniciativa Patrick Sauvageot. “O projeto chega como forma de valorização e empoderamento de nossas funcionárias e, mais do que isso, como uma ação focada em segurança e saúde pública. O Compliance Feminino está alinhado com o conceito internacional da companhia, que prima por uma produção forte e responsável junto às comunidades em que atua e pelo respeito a todos os brasileiros, em especial às mulheres”, completou. 

A ação ainda prevê medidas para o público interno da companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores no Brasil. Inclui treinamento de equipes, orientação para construção de um ambiente de trabalho harmonioso e uma campanha de RH focada no combate à violência doméstica, assédio moral e sexual, assim como desigualdade de gênero. Mais do que proteger as vítimas, explica Gabriela, o projeto busca a prevenção, chamando os homens para o debate sobre seu papel no enfrentamento da agressão feminina e para a urgência do empoderamento das mulheres.

As informações coletadas durante a campanha são sigilosas e serão encaminhadas às autoridades competentes ou às equipes de apoio necessárias a cada caso. Assim que recebem uma denúncia, as Justiceiras entram em ação seja por meio de medidas judiciais e junto a instituições parceiras, seja por meio de apoio psicológico e médico às vítimas. O canal funciona sete dias por semana, 24 horas por dia. 

A preocupação da Lactalis do Brasil com a violência contra a mulher deve-se aos altos índices de ocorrências de ataque de gênero no país. Segundo a ONU, o Brasil ocupa a quinta colocação entre as nações com maiores índices de violação de Direitos das Mulheres. E a situação piorou após a pandemia de Covid-19 com a necessidade de isolamento domiciliar para conter a propagação do vírus. Segundo dados compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Datafolha, em 2022, 18,6 milhões de brasileiras sofreram violência física, psicológica ou sexual, mais de 50 mil casos por dia. De acordo com pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três mulheres já sofreu alguma violência — número é superior à média global de 27%.

As informações são da Jardine Comunicação


Argentina: Exportações de lácteos: após forte crescimento em 2022, iniciaram 2023 em baixa

O Observatório da Cadeia Láctea Argentina divulgou os dados finais do comércio exterior de lácteos do ano passado e os primeiros dados provisórios do início deste ano.

Um total de  412.294 toneladas de lácteos  foram exportados da Argentina em 2022, o que significa um  crescimento de 4,3% em relação ao ano anterior , segundo relatório de balanços finais do comércio exterior do setor elaborado pelo Observatório da Cadeia. Argentina (OCLA), com base em dados da Direção Nacional de Laticínios.

É apenas  um dos dados positivos que deixou no ano passado : além disso, a rede reforçou a receita de divisas, somando  US$ 1.675,3 milhões, 24,8% a mais que em 2021 .

Tanto os volumes quanto o faturamento, segundo a OCLA,  foram os maiores desde 2011 e 2013 .

E um dos destaques é que as mais de 400 mil toneladas exportadas equivaleram ao processamento de  cerca de 3 bilhões de litros , 26% de tudo o que foi ordenhado em 2022:  mais de 11,5 bilhões .

Esse percentual de participação das exportações sobre o total produzido é recorde, afirmou a OCLA.

No entanto, o início de 2023 marca uma  mudança na tendência negativa  da cadeia exportadora de lácteos.

Janeiro, neste caso, segundo dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), apresentou  uma queda de 23,2% no número de toneladas exportadas , que ficou em 28.506.

E isso resultou em um  ajuste de 21,9% na receita de dólares : foi de US$ 108,4 milhões.

Vale lembrar que, além da  menor produção de leite nos últimos meses de 2022  em decorrência da estiagem, a  queda do preço internacional do leite em pó , principal produto de exportação, também não ajuda o setor.

O relatório completo da OCLA pode ser visualizado  AQUI . 

Fonte Info Campo via portalechero, traduzido e adaptado pelo sindilat

O preço do leite ao produtor na UE caiu 10 centavos em dois meses
 
Leite/Europa – Depois de atingir € 0,60/kg o preço do leite ao produtor começou cair. De acordo com o Observatório do Mercado Lácteo da Comissão Europeia, a média de janeiro para o leite de vaca foi estimada em pouco menos de € 0,57/kg.
 
Informações da indústria indicam que o preço do leite na fazenda, agora, está rondando € 0,50/kg. Embora o preço do leite tenha caído, os custos dos insumos também. Como resultado, os produtores não sentiram muito no bolso, e a produção iniciou 2023 muito forte. A produção de leite aumenta sazonalmente na maior parte da Europa. Após anos de difíceis negociações, um possível compromisso pode ser realizado entre a Comissão Europeia e o Reino Unido sobre as cláusulas de saída do Brexit, conforme protocolo da Irlanda do Norte. Se aprovado pela Comissão Europeia e pela Câmara dos Comuns do Reino Unido, o acordo incluirá distinções de política comercial com diferentes procedimentos alfandegários para mercadorias que permanecem na Irlanda do Norte e aquelas que entram na República da Irlanda/UE.
 
Recente relatório sobre pesquisa de mercado destaca o impacto da inflação e do aumento do custo de vida sobre os consumidores. O relatório avalia que as famílias do Reino Unido poderão ter gastos extras de 1000 libras por ano se mantiverem os atuais hábitos de consumo. O aumento dos preços no varejo só perde para os custos de energia, como principal questão financeira familiar, de acordo com o estudo
 

 
A Comissão Europeia publicou um regulamento propondo prorrogar por mais um ano a isenção de impostos para produtos agrícolas procedentes da Ucrânia entrarem na UE. Se aprovado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, estenderia o livre acesso ao mercado de produtos ucranianos até junho de 2024. 
 
Autoridades ucranianas enfatizaram a importância das exportações agrícolas para estabilizar os mercados de produtos lácteos e outros produtos agrícolas da Ucrânia.
 

 
Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva


Jogo Rápido 

Na Expodireto, ministro Fávaro defende redução de taxas de juros para o setor e segurança jurídica
Em Não-Me-Toque (RS), durante a abertura da 23ª edição da Expodireto Cotrijal nesta segunda-feira (6), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu a redução de taxas de juros para o agro. “Temos uma inflação controlada, temos índices de crescimento reduzidos e as contas públicas sob controle. Por isso é possível a redução das taxas de juros para que possamos criar um novo programa de investimento”. Segundo o ministro, o Mapa já está trabalhando com uma linha de crédito junto ao BNDES com taxas de juros reduzidas. A Expodireto Cotrijal é considerada uma das maiores feiras do agronegócio internacional. O evento, focado em tecnologia e negócios, acontece até o dia 10 de março no Parque de Exposições da Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). “A Expodireto é uma exposição de negócios. Aqui vem se buscar informações , desenvolvimento e vem se reivindicar soluções políticas não-partidárias, mas políticas para o agronegócio. A feira tem também um papel importante no trabalho de construção em defesa do produtor”, disse o presidente da Expodireto Cotrijal, Nei César Mânica. Em 2022, a feira movimentou R$ 4,9 bilhões em operações de venda de máquinas, equipamentos, tecnologias e serviços. São mais de 580 expositores no Parque, que foi ampliado para 131 hectares. Durante o evento, outro ponto destacado pelo ministro é acabar com o preconceito entre os próprios produtores rurais. "Nós precisamos acabar com o preconceito de que pequenos produtores não podem ter o sonho de um pequeno pedaço de terra. Conheci um assentamento de reforma agrária com 15 cooperativas de agroindústrias e eles estavam muito focados em produzir e verticalizar a sua produção e se agregar ao cooperativismo”, completou. Fávaro também afirmou que o governo do presidente Lula não vai apoiar a invasão de terras produtivas. “Nós repudiamos a invasão de terras privadas produtivas. Não é assim que se constrói uma nação soberana que cumpre as leis e respeita o direito individual”, ressaltou o ministro. (MAPA) 


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 06 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.853


Sindilat e UPF lançam projeto inovador em formação para o setor industrial
 
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Universidade de Passo Fundo (UPF) anunciam, na quarta-feira (8/03), o Programa de Atualização para a Indústria de Laticínios visando a formação, qualificação e treinamento dos profissionais que atuam no setor. A apresentação será realizada durante a Expodireto Cotrijal 2023, em Não-Me-Toque (RS), na Casa da UPF, às 15h. 
 
A solenidade contará com a presença do pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UPF, Dr. Antônio Thomé, o coordenador do curso de Medicina Veterinária, Dr. Carlos Bondan, o presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella e o secretário executivo do sindicato, Darlan Palharini. 
 
Inicialmente, será oferecido o curso para laboratoristas que trabalham com a análise do leite, posteriormente, para Formação de Equipes de Fomento para as Boas Práticas Agropecuárias (BPA). 
 
“A oferta de formação atende a uma importante demanda da indústria que é a qualificação dos colaboradores, garantindo atualizações tanto para os profissionais que já atuam na área, quanto treinamento e capacitação adequadas para os que estão iniciando no setor”, destaca Palharini.
 
De acordo com o coordenador do curso de Medicina Veterinária da UPF, professor Dr. Carlos Bondan, a Instituição e o Sindicato já desenvolvem diversas ações em conjunto, tanto na pesquisa quanto na extensão. “Os trabalhos envolvem artigos publicados, mas também a prática, com análises, estudos e trocas de conhecimentos. Pretendemos formalizar essa parceria com o lançamento de alguns treinamentos para a indústria, visando atender toda a cadeia produtiva do leite”, comenta.
 
Serviço:
• O que: Lançamento do Programa de Atualização para a Indústria de Laticínios
• Quem lança: UPF e Sindilat
• Quando: Quarta-feira (8/03), às 15h
• Local: Casa da UPF na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS)
 
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS

Troféu Brasil Expodireto celebra a força do agro

Primeira programação oficial da Expodireto Cotrijal 2023, evento homenageou autoridades, lideranças e produtores

O Troféu Brasil Expodireto, que abre a agenda de eventos da feira, foi realizado na noite deste domingo, 5/3, na Bier Site, em Carazinho. A premiação homenageia autoridades, lideranças e produtores que contribuem para fortalecer o agronegócio.

Dentre os homenageados, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que agradeceu o reconhecimento e destacou que aumenta o compromisso de desenvolver um bom trabalho para o setor. “O Rio Grande do Sul é um estado pujante, de gente trabalhadora. Estamos juntos nesse momento de desafios por causa da estiagem”, afirmou, falando sobre as perdas na safra de verão decorrentes da falta de chuvas.

O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, reconheceu o empenho das autoridades e lideranças para o agro e a feira e aproveitou para reiterar que é preciso olhar diferenciado dos governos para o setor que tem sido fundamental para a economia brasileira.

Confira a lista dos homenageados:

  • Agroindústria Familiar - Giacomini Alimentos
  • Jovem Produtor Rural - Rogério Edemundo Gehring
  • Produtor Rural - João Nelson Barboza
  • Nutrição de Plantas - Yara Fertilizantes
  • Produção Animal - Rehagro Educação no Agronegócio
  • Indústria de Máquinas e Implementos Agrícolas - Masal
  • Obtentores de Sementes - OR Genética de Sementes
  • Tecnologia e Pesquisa - RTC CCGL
  • Inovação - BASF S.A.
  • Parceiro Comercial - Cargil Agrícola S.A.
  • Reconhecimento Gaúcho - Luiz Eduardo Batalha - empresário
  • Destaque Internacional - Abena Pokua Adompim Busia - embaixadora de Gana
  • Personalidade Gaúcha - Fernando Lucchese - médico
  • Instituição Gaúcha - BRDE
  • Operadores de Transparência - Marco Peixoto - presidente do Tribunal de Contas do Estado
  • Personalidade do Agro Gaúcho - Paulo Pires – presidente da FecoAgro
  • Liderança Empresarial Nacional - Alceu Elias Feldmann - empresário
  • Sustentabilidade - Marjorie Kauffmann – Secretária Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura
  • Liderança Setorial - Luiz Carlos Bohn – Pres. da Fecomércio-RS e do Cons. do Sebrae-RS
  • Relevância - Artur Lemos Jr. – secretário de Estado Chefe da Casa Civil
  • Destaque Especial - Fernando Soares – comandante Militar do Sul
  • Reconhecimento Especial - Giovani Feltes – secretário de Estado da Agricultura
  • Liderança Parlamentar Gaúcha - Vilmar Zanchin – presidente da Assembleia Legislativa
  • Personalidade do Agro Nacional - Carlos Fávaro – ministro de Estado da Agricultura e Pecuária

Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal

 

FAO: Índice de preços dos alimentos cai pelo décimo mês consecutivo, lácteos recuam 2,7%

Pelo décimo mês consecutivo, o índice de preços global dos alimentos medido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) recuou. Desta vez, foi 0,6%, para 129,8 pontos. Com isso, o indicador caiu 29,9 pontos (18,7%) em relação ao pico atingido em março de 2022.

Óleos vegetais e laticínios registraram queda em fevereiro, enquanto os preços de grãos e carnes permaneceram estáveis e os preços do açúcar dispararam, informou a FAO, em relatório.

Apesar do indicador global em declínio, a organização alertou que o risco de fome severa continua em muitos países pobres. E que a quedas nos preços do comércio mundial não está se traduzindo em preços locais mais baixos em alguns países, enquanto a seca e a guerra continuam a aprofundar a insegurança alimentar em outros. Segundo a FAO, 45 nações precisam de ajuda externa para obter alimentos adequados.

Seis países estão experimentando o nível mais agudo de insegurança alimentar, definido como fome catastrófica: Burkina Faso, Haiti, Mali, Nigéria, Somália e Sudão do Sul.

Lácteos

O Índice de Preços de Lácteos da FAO teve média de 131,3 pontos em fevereiro, queda de 3,6 pontos (2,7%) em relação a janeiro e 10,2 pontos (7,2%) abaixo do mês correspondente no ano passado.

Em fevereiro, o declínio no índice foi impulsionado pelos preços mais baixos de todos os produtos lácteos, com as quedas mais acentuadas na manteiga e no leite em pó desnatado.

A fraqueza contínua na demanda global de importações, especialmente para entregas de curto prazo, sustentou as quedas de preços, apesar de um aumento perceptível nas compras nas últimas semanas pelo norte da Ásia.

Além disso, o aumento da oferta exportável, incluindo estoques de manteiga, queijo e leite em pó desnatado, na Europa Ocidental, onde as entregas sazonais de leite nos últimos meses ficaram acima de suas médias mensais correspondentes, também pesou nos preços globais de exportação.

As informações são do Valor Econômico e da FAO, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


Jogo Rápido 

Mercado do leite e consumo em 2023
O que vem quente no mercado do leite e consumo em 2023? Em um projeto inédito e exclusivo, o MilkPoint reuniu diversos especialistas no Brasil e do mundo para compartilharem quais são as tendências para o leite em 2023. Especificamente, sobre o mercado lácteo, Valter Galan, Sócio do MilkPoint, compartilhou sua visão. Confira abaixo um trecho de seu depoimento:Consumo: a bola da vez! O acompanhamento da demanda pelos lácteos nas gôndolas dos supermercados e outros canais de venda ao consumidor final certamente será assunto quentíssimo e muito importante para o cenário do mercado lácteo do Brasil em 2023. De um lado, sabe-se que a inflação dos lácteos começou o ano bastante elevada ao consumidor final (variações de preços entre 20 e 25% em relação ao começo de 2022 para os principais lácteos) e que a economia brasileira, que teve um desempenho de recuperação em 2022, deve crescer bem menos em 2023. Também participaram e comentaram suas expectativas para o mercado lácteo em 2023: Glauco Rodrigues Carvalho - Economista e Pesquisador da Embrapa Gado de Leite  e  Hayla Fernandes - Vaca Feliz. O Fórum MilkPoint Mercado acontece no dia 22 de março, em Campinas, e você pode participar presencialmente ou de onde estiver, online.Os ingressos com desconto exclusivo para associados do Sindilat/RS podem ser adquiridos clicando aqui. (Milkpoint) 


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.852


Argentina: Investirão US$ 2 bilhões em Buenos Aires para melhorar o acesso aos tambos

A informação foi divulgada pelo Ministério de Assuntos Agrários. Para iniciar essas obras, serão concedidos subsídios aos municípios, que serão utilizados na aquisição de materiais, implementos e máquinas.O  governo de Buenos Aires  desembolsará US$ 2 bilhões para melhorar as estradas de acesso às fazendas leiteiras. As obras serão realizadas no âmbito da terceira etapa do  Plano Estratégico de Melhoria de Estradas Rurais.Conforme informou o  Ministério do Desenvolvimento Agrário , nesta fase terão prioridade as obras que melhorem a circulação de acesso às explorações leiteiras e escolas nas zonas rurais. O programa de melhoria dessas pistas teve início em 2021.Nesta ocasião, a pasta chefiada por  Javier Rodríguez  solicitou à Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires (UBA) um diagnóstico. O objetivo do estudo foi identificar trechos críticos das estradas e coletar informações para melhorar as condições de tráfego.

COMO OS INVESTIMENTOS FORAM ARTICULADOS
Para iniciar esta etapa das obras, o Desenvolvimento Agrário concederá financiamento aos municípios. Será feito por meio de subsídios, destinados à aquisição de materiais, máquinas e implementos, para a reparação e consolidação de estradas rurais numa extensão de até 12 quilômetros e um valor estimado de até 25 milhões de dólares por trecho a melhorar.

Por seu turno, o  Ministério das Infraestruturas  é responsável pela realização de obras de maior envergadura através da Direção de Estradas. O valor total a ser investido pela província este ano representa quase 60% do total arrecadado pelos municípios a título de imposto de circulação durante o ano de 2022, calculado pelo Governo.

Neste contexto, estão em curso  cerca de 284 obras de reparação de estradas rurais ,  com um investimento de 18 820 milhões de dólares.

Fonte: Info Campo, via Portalechero, traduzido e adaptado pelo Sindilat/RS

 

Estudo conclui que soro de leite promove força e resistência muscular, independentemente da dieta

A suplementação com proteína de soro de leite promove aumento da massa muscular e aumentos seletivos na força muscular e força no exercício de resistência, independente da influência da dieta, de acordo com um novo estudo financiado pela indústria.

Muitos estudos investigaram o efeito da ingestão de suplementos de proteína do soro de leite no aumento da massa muscular e força associada ao exercício de resistência. No entanto, os autores do estudo atual afirmam que vários artigos de revisão e meta-análises relataram resultados conflitantes sobre os efeitos da suplementação de proteína nas melhorias induzidas por exercícios de resistência na massa e força muscular.

Essa discrepância pode ser devida a vários fatores, incluindo diferenças de idade, experiência de treinamento e quantidade, tipo e duração da suplementação de proteína na maioria dos estudos anteriores. Outra razão pode ser a quantidade de proteína que os participantes consumiram de sua dieta normal durante o período do estudo, o que pode alterar os efeitos da suplementação de proteína na massa e função muscular durante o exercício de resistência.

No entanto, conforme o relatório atual, poucos estudos investigaram os efeitos da suplementação de proteína de soro de leite sob controle dietético. Portanto, intervenções dietéticas mais diretas são necessárias para investigar o efeito da suplementação de proteína de soro de leite nas melhorias induzidas por exercícios de resistência na massa e função muscular.

O estudo atual, financiado pela empresa de nutrição láctea Maeil Health Nutrition Ltd (Gyeonggi-do, Coreia) e publicado na revista 'Nutrients', investigou o efeito da suplementação de proteína de soro de leite nas mudanças na massa muscular e na função muscular isocinética após exercícios de resistência enquanto controlava a dieta normal dos participantes, fornecendo três refeições por dia durante todo o período do estudo.

“Nossos resultados mostraram que a suplementação com proteína do soro de leite teve um efeito adicional parcial na resistência muscular da parte superior e inferior do corpo. Assim, acredita-se que o efeito real da suplementação de proteína foi revelado mais claramente por meio do controle direto da dieta normal”, observam os autores. 

Por que soro de leite?

É aceito na comunidade científica que suplementos proteicos com uma proporção ideal de aminoácidos podem ser úteis para a síntese e recuperação de proteínas musculares para pessoas que realizam exercícios de resistência.

A proteína de soro de leite é considerada o padrão-ouro dos suplementos de proteína porque contém um teor de aminoácidos essenciais mais alto do que outros suplementos de proteína. Além disso, o componente aminoácido da proteína do soro de leite tem um padrão semelhante ao dos aminoácidos do músculo esquelético humano; portanto, é absorvido mais rapidamente do que outras fontes de proteína.

O estudo

Neste estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, 32 homens foram aleatoriamente designados para um grupo de suplementação de proteína de soro de leite tomando isolado de proteína de soro de leite (PSG, n = 17) e um grupo de placebo (CON, n = 15). Não houve diferenças significativas nas variáveis basais entre os dois grupos.

Cada participante consumiu um suplemento de proteína de soro de leite ou um placebo três vezes ao dia: manhã, pós-exercício e noite.

O suplemento de proteína de soro de leite e o placebo continham o mesmo conteúdo calórico de 99 kcal por embalagem. O suplemento de proteína de soro de leite e o placebo foram formulados em forma de pó pela Maeil Health Nutrition Co. Ltd. e este continha 25 g de carboidrato em vez de proteína.

Todos os participantes recebiam três refeições por dia, o que era igual à ingestão calórica diária calculada. Uma empresa de refeições embaladas preparou cada refeição para cada participante em uma proporção de 10% de proteína, 30% de gordura e 60% de carboidratos com base na ingestão calórica diária calculada do indivíduo. Todas as refeições foram entregues diretamente aos participantes todas as manhãs. O conteúdo nutricional e calórico das refeições fornecidas aos participantes foram analisados semanalmente. A adesão à dieta foi monitorada por meio de vídeos enviados pelos participantes para registrar o que comiam em cada refeição.

O programa de exercícios de resistência supervisionados foi realizado 60 minutos por dia, seis dias por semana, durante quatro semanas.

Os autores dizem que os dados resultantes revelaram que pós-intervenção, houve uma interação significativa entre os grupos em termos de aumento de massa muscular (p = 0,033, η2 = 0,14), com maior aumento no grupo que consumiu a proteína do soro de leite.

Também houve interações significativas entre os grupos e aumentos no pico de torque dos flexores de joelho dominantes (p = 0,048, η2 = 0,12), extensores de ombro dominantes e extensores de ombro não dominantes (p = 0,028, η2 = 0,15; p = 0,015 , η2 = 0,18), e o trabalho total dos extensores dominantes de joelho e ombro (p = 0,012, η2 = 0,19; p = 0,013, η2 = 0,19), com maior incremento no grupo dos que consumiram a proteína do soro de leite.

Curiosamente, neste estudo, a força muscular não aumentou mesmo após o exercício resistido no grupo controle. Os pesquisadores sugerem que isso pode ocorrer porque a hipertrofia muscular não ocorreu ou porque o período de exercício neste estudo foi mais curto do que nos estudos anteriores. De fato, foi relatado que ganhos de força muscular podem ser induzidos por exercícios de resistência após pelo menos seis semanas.

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

Previsão de chuvas expressivas para diversas regiões do Estado nos próximos dias
 
Os próximos sete dias deverão ter volumes expressivos de precipitação em diversas regiões do Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 09/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Até sábado (04), a atuação de uma área de baixa pressão e de uma frente fria deverá provocar grande variação de nuvens e chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados.

No domingo (05), ainda ocorrerão pancadas de chuva nas faixas Norte e Nordeste. No restante do Estado, o ingresso de uma massa de ar seco manterá o tempo firme e as temperaturas amenas.

Na segunda (06) e na terça-feira (07), o tempo seco vai seguir predominando na maioria das regiões, mas ainda persistirá a condição de pancadas isoladas de chuva nas faixas leste e Nordeste.

Na quarta-feira (08), o tempo firme e quente vai predominar em todo o Estado. Os valores de chuva previstos deverão oscilar entre 20 e 45 mm na maior parte dos municípios gaúchos. Na Fronteira Oeste, Missões, Vale do Uruguai, Planalto, Campos de Cima da Serra, Serra do Nordeste e no Litoral Norte, são esperados volumes entre 50 e 65 mm na maioria das localidades.

O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


Jogo Rápido 

Assista a Live “Tendências para o mercado brasileiro de leite” que foi um sucesso!
No dia 1° de março a ABRALEITE promoveu com apoio da Embrapa uma live com o Dr. Glauco Carvalho, pesquisador da Embrapa Gado de Leite. Saiba mais: Pelo Instagram  /  Pelo Facebook  /  Pelo Site. (Abraleite)