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08/03/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de março de 2023                                                    Ano 17 - N° 3.855


Programa de atualização profissional qualifica a produção láctea gaúcha


Crédito da foto: Gisele Ortolan O Rio Grande do Sul terá um novo espaço de capacitação para os profissionais que atuam na  produção láctea através do Programa de Atualização para a Indústria de Laticínios, fruto da parceria entre o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Universidade de Passo Fundo (UPF). A apresentação do programa educacional aconteceu durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), nesta quarta-feira (08/03). A primeira formação estará voltada para os laboratoristas que trabalham com a análise do leite para a indústria. A previsão é de que as aulas práticas e teóricas tenham início em abril deste ano. O secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, lembrou que o RS produz em média 12,02 milhões de litros ao dia, sendo que 92% deste volume se destina às indústrias de laticínios, conforme o Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite. “Com esta parceria do sindicato com a UPF, estaremos proporcionando um espaço de aprendizado adequado para atender às demandas da indústria pela formação de profissionais, através da qualificação e da troca de experiências, o que deve promover melhorias na produção, agregando ainda mais valor à toda cadeia leiteira”. O RS é o terceiro maior produtor de leite entre os estados brasileiros, segundo a Food and Agriculture Organization (FAO).O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UPF, Dr. Antônio Thomé, informa que estão em andamento as tratativas para a oferta de formação em outro curso, voltado para as Boas Práticas Agropecuárias (BPA). “A Universidade está sempre atenta às demandas do mercado. Com a teoria e a prática vivenciadas em sala de aula e toda a estrutura de pesquisa dentro das centenas de laboratórios existentes, a promoção de parcerias como esta que anunciamos hoje torna-se uma importante ferramenta para que o conhecimento chegue até a comunidade”, destaca. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


GDT - Global Dairy Trade

(Fonte: GDT adaptado pelo Sindilat/RS)

 

Chile: Exportações de lácteos somam o maior valor dos últimos 5 anos

Os embarques cresceram US$ 61,1 milhões em relação a 2021. Os Estados Unidos foram o principal país de destino. O leite condensado é a categoria mais comercializada.

Ao final de 2022, o faturamento dos embarques de lácteos apresentou aumento significativo tanto em alguns países de destino quanto nas principais categorias exportadas, sendo o resultado total o maior obtido nos últimos cinco anos.

Segundo dados do Informativo de Avanço do Comércio Exterior de Lácteos elaborado pela Secretaria de Estudos e Políticas Agrárias -Odepa-, e reproduzido pela Federação Nacional dos Produtores de Leite (Fedeleche), as exportações de lácteos entre janeiro e dezembro de 2022 atingiram um valor total de US$ 259,2 milhões, o que representa um aumento de 31,0% e representa um aumento de US$ 61,1 milhões em relação ao mesmo período de 2021.

Em dezembro de 2022, segundo dados divulgados pela Odepa, as exportações somaram US$ 17,2 milhões, registrando queda de 3,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, o que por sua vez representa uma queda de US$ 701 mil em relação ao ano anterior.

Vale destacar que, em volume, as exportações de lácteos fecharam o ano com aumento de 17,7%, atingindo 91.499 toneladas, com um total de 13.855 toneladas a mais em relação a 2021. Enquanto no mês de dezembro de 2022, 6.054 toneladas foram exportados, 12,3% abaixo do ano anterior.

Enquanto isso, o preço médio das exportações de lácteos fechou 2022 em US$ 2.854 toneladas, o que representa um aumento de 11,8% em relação a 2021.

O preço informado pela Odepa para dezembro de 2022 ficou em média em US$ 2.854 por tonelada, um aumento de 9,6% em relação ao mesmo mês de 2021. 

Quanto aos países de destino, observa-se uma cesta diversificada com os Estados Unidos em primeiro lugar e uma participação no total de 19,1%. Em 2022, os embarques para os EUA apresentaram aumento de 105,3%, equivalente a US$ 25,4 milhões, somando um valor total de US$ 49,6 milhões.

No segundo lugar, a Colômbia concentrou 17,2% das exportações totais, o que representa um aumento de 985% em relação a 2021, somando embarques no valor de US$ 44,6 milhões, o que representa um aumento de US$ 40,5 milhões em relação ao ano anterior, o maior significativo da atual temporada.

Com participação que chega a 11,7%, os Emirados Árabes Unidos ficaram com o terceiro lugar, embora na comparação anual apresente queda de 35,3%, faturando um total de US$ 30,4 milhões, com queda interanual de US$ 16,9 milhões até Novembro.

Já as exportações de lácteos para o México seguem em quarto lugar com participação de 11,7% do total, crescendo 31,4% somando um valor total de US$ 29,9 milhões até dezembro de 2022, com aumento ano a ano de US$ 7,1 milhões.

Ao todo, o Peru alcançou uma participação de 8,7% do total, apesar de registrar uma queda de 7,9% em relação ao ano passado, acumulando um total de US$ 22,5 milhões em 2022, com um faturamento inferior a US$ 1,9 milhão.

DESEMPENHO POR PRODUTO

O leite condensado liderou as exportações de lácteos em 2022 com participação de 22,4% do total. Os embarques dessa categoria aumentaram 41,9% e totalizaram US$ 58,3 milhões, o que representa um aumento de US$ 19,6 milhões em relação ao ano anterior. Enquanto em volume os embarques dessa categoria chegaram a 29.607 toneladas, o que representa um aumento de 17,2% em relação ao mesmo período de 2021.

O leite em pó integral ficou em segundo lugar com participação de 15,7% do valor total dos embarques, atingindo o valor de US$ 40,8 milhões, representando um aumento de 695%, equivalente a US$ 35,6 milhões. Em volume, as exportações de LPE totalizaram 9.860 toneladas, 602% acima do ano anterior.

O terceiro produto mais exportado no período foi o queijo, com participação no total de 14,0% e cujos embarques somaram US$ 36,5 milhões, o que representa um aumento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, e supõe US$ 3,1 milhões adicionais. O volume chegou a 7.604 toneladas, um aumento de 1,1% em relação a 2021.

Em quarto lugar, a categoria “Outras preparações à base de lácteos” alcançou participação de 13,4% no total, atingindo um total de US$ 34,8 milhões, representando uma queda de 35,0% em relação a 2021. Em termos físicos, totalizaram 9.540 toneladas, com variação percentual anual semelhante.

Fechando em quinto lugar ficaram os embarques de soro de leite com participação de 9,4% do total, conseguindo somar embarques de US$ 24,6 milhões, o que representa um aumento de 58,5% em relação ao ano anterior. Em volume, os embarques da categoria chegaram a 16.060 toneladas, 7,7% acima de 2021.

(Fonte:  Fedeleche FG Comunicações com informações da Odepa, via portalechero, traduzido e adaptado pelo Sindilat)


Jogo Rápido 

Feliz Dia Internacional da Mulher! 
Hoje, queremos celebrar todas as mulheres que fazem parte da atividade leiteira e que contribuem para o sucesso desse setor tão importante para a economia do nosso país. Para homenageá-las, preparamos uma seleção de histórias inspiradoras que mostram a dedicação e paixão dessas mulheres pelo campo e pela produção do leite. Em nosso primeiro link, clique aqui, conhecemos Maria Helena e Paula, mãe e filha que compartilham o amor pelo campo e pela produção de leite. A tradição familiar passada de geração em geração, e essas mulheres são exemplos de como a paixão pode ser transmitida de mãe para filha. No segundo link, vemos como as mulheres estão cada vez mais presentes e atuantes na atividade leiteira. Sua presença é fundamental para o sucesso do setor, e elas estão fazendo a diferença na produção de leite. Conheça algumas dessas mulheres incríveis que estão marcando presença no mercado clicando aqui. Já no terceiro link, vemos como algumas mulheres deixaram suas profissões para se dedicarem ao campo e à atividade leiteira. Elas mostram que a paixão e a coragem são fundamentais para alcançar os objetivos e encontrar a verdadeira vocação, clique aqui e assista. Nesse Dia Internacional da Mulher, reconhecemos e agradecemos a todas as mulheres que fazem a diferença na atividade leiteira e em outras áreas de atuação. Que essas histórias nos inspirem a seguir em frente, lutando pelos nossos sonhos e desafiando as barreiras que ainda existem em nosso caminho. A série “Guardiãs do Leite” foi veiculada no Canal Rural, com a jornalista Eliza Maliszewski. (Sindilat/RS)


 
 
 

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