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Nessa terça-feira (1º/11), encerram as inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo. O evento é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), e irá premiar as melhores reportagens produzidas pela mídia especializada no agronegócio e sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e seus desafios. O Prêmio é dividido em quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia.

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 – Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.

A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Maiores informações podem ser obtidas no site www.sindilat.com.br.

Foi sugerido na reunião mensal do Sindilat com os associados, realizada na sexta-feira (28/10), que a resolução nº 003/ 2012 do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária do Animal (Fundesa) fosse atualizada com base na inflação acumulada no período. A decisão partiu da necessidade de estimular o controle sanitário nas propriedades leiteiras. "A questão do controle da sanidade é questão de saúde pública e de competitividade mercadológica" afirma o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Os associados também debateram estratégias para a defesa do setor lácteo gaúcho e discutiram a missão feita em Brasília, no dia 7 de outubro, para controlar a importação de leite no Brasil. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, foi convidado pelo Sindilat para conversar com as indústrias sobre o momento delicado que o setor lácteo está passando. "Nós precisamos pensar no produtor, precisamos criar mecanismos para ele crescer. Isso vai ser bom para ele, e também para a indústria", afirma Joel.

Também foram avaliados os resultados do 2º Fórum Itinerante do Leite, ocorrido na última segunda-feira (24/10), na Universidade Federal de Santa Maria. A grande presença de estudantes universitários e produtores rurais participando do evento chamou a atenção dos participantes da reunião. Os associados concordaram na necessidade da existência de atividades que promovam a interação da Academia com o campo. "Muitos alunos são filhos de produtores: eles se formam e muitos vão para a cidade. Precisamos fixar essa garotada no campo, eles contribuem com novas ideias e desenvolvem a produção", afirma secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

 

Laura Berrutti

 

 

 

 

Porto Alegre, 28 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.381

 

Sindilat discute controle sanitário no setor leiteiro em reunião
 
   
Crédito Laura Berrutti
 
Foi sugerido na reunião mensal do Sindilat com os associados na sexta-feira (28/10), que a resolução nº 003/ 2012 do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária do Animal (Fundesa) seja atualizada com base na inflação acumulada no período. A decisão partiu da necessidade de estimular o controle sanitário nas propriedades leiteiras. "A questão do controle da sanidade é questão de saúde pública e de competitividade mercadológica" afirma Guerra.

Os associados também debateram estratégias para a defesa do setor lácteo gaúcho e discutiram a missão feita em Brasília para controlar a importação de leite no Brasil. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, foi convidado pelo Sindilat para conversar com as indústrias sobre o momento delicado que o setor lácteo está passando. "Precisamos ter conhecimento do que está acontecendo para que possamos minimizar os impactos no mercado brasileiro", afirma o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Também foram avaliados os resultados do 2º Fórum Itinerante do Leite, ocorrido na última segunda-feira (24/10), na Universidade Federal de Santa Maria.  A grande presença de estudantes universitários e produtores rurais participando do evento chamou a atenção dos participantes da reunião. Os associados concordaram na necessidade da existência de atividades que promovam a interação da Academia com o campo. "Muitos alunos são filhos de produtores: eles se formam e muitos vão para a cidade. Precisamos fixar essa garotada no campo, eles contribuem com novas ideias e desenvolvem a produção", afirma  secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 
Fiergs debate futuro da nutrição no país

O futuro da nutrição no país está em debate no 24˚ Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran). O evento é promovido pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), em parceria com a Associação Gaúcha de Nutrição (Agan), e ocorre na Fiergs, em Porto Alegre. A programação segue até amanhã, quando estarão em debate a alimentação saudável e de qualidade e temas curiosos como a inclusão de insetos em dietas e o uso de nanotecnologia na concepção e fabricação de alimentos. 

 
Com o objetivo de promover um debate livre e evitar conflitos de interesse, pela primeira vez o congresso não conta com parcerias junto a empresas do setor alimentício. "Os temas são baseados em evidências científicas e a experiência dos profissionais da área", relatou a presidente da Asbran, Luciana Coppini. Segundo ela, o Conbran deste ano pretende redefinir novas rotas para a nutrição no país, através de novas descobertas e desafios. "Vamos debater o papel da nutrição na prevenção de doenças crônicas e o uso de tecnologia", exemplificou. Assuntos polêmicos, como os mitos da dieta sem glúten e lactose e o uso indiscriminado de suplementação também terão espaço. Ao final do 24˚ Conbran, uma carta será produzida e encaminhada ao mundo acadêmico e autoridades com a expectativa de que sejam implementadas na forma de políticas públicas. (Correio do Povo)

Crescimento da produção de leite da UE desacelerará para o menor nível em oito anos

O crescimento na produção de leite na União Europeia (UE), responsável pela queda nos preços internacionais dos lácteos, desacelerará em 2017, devido à queda nas finanças dos produtores por causa da queda dos valores. A equipe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na Europa em suas primeiras estimativas para o próximo ano, previu que as entregas de leite crescerão 0,3%, para 152.000 toneladas em 2017.

Isso representa uma forte desaceleração do crescimento de 1,1%, para 152.000 toneladas esperadas nesse ano, e de 2,5% registrada em 2015, quando foi impulsionada pelo fim das cotas de produção da UE. Essa também será a taxa de crescimento mais lenta em oito anos.

O crescimento na produção de leite está declinando devido ao baixo nível dos preços ao produtor, refletindo o enfraquecimento dos valores globais, até recentemente, que foi também consequência da fraca demanda dos importadores chineses. "Em julho, o preço médio do leite cru ficou em 25 euros (US$ 27,19) por 100 quilos e foi 10% menor do que no mesmo mês de 2015", disse o relatório, que também sinalizou o impacto na produção do esquema recém introduzido na UE, compensando por produzirem menos leite.

Esse esquema deverá reduzir a produção de leite nos últimos três meses de 2016 em 1 milhão de toneladas e encorajar os abates de vacas - apesar de fornecer um impulso à produtividade do rebanho retido. A "maior taxa de abate de vacas leiteiras terá um impacto positivo na produtividade média de leite das vacas em 2016 e 2017, à medida que os produtores manterão suas melhores vacas e descartarão animais de menor produção". No entanto, a produção de leite da UE entrará em declínio na primeira metade de 2017, mostrou o relatório do USDA, destacando o efeito do "baixo nível dos preços do leite ao produtor".

A expectativa de um aumento nos volumes na segunda metade do próximo ano depende das expectativas da atual recuperação nos valores tomados em conta. "A recuperação dos preços mundiais das commodities lácteas, que começou na segunda metade de 2016, deverá estimular a produção de leite na segunda metade do ano, resultando em um leve aumento geral na produção de leite em todo o ano de 2017". (Informações são do Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Fortes preços internacionais podem ser bons sinais para as exportações de lácteos

A convergência dos preços mundiais dos produtos lácteos pode significar aumento das exportações norte-americanas e fortalecimento dos preços do leite, dizem os economistas da Universidade de Wisconsin, Mark Stephenson e Bob Cropp. 

"Será um Natal melhor do que o do último ano", disse Setphenson. "Vemos a convergência dos preços do mercado mundial com os preços dos Estados Unidos. No resto do mundo aumenta e nós baixamos". Exemplos: os preços do queijo Cheddar no Global Dairy Trade (GDT) na última semana ficaram em torno de US$ 1,50/libra comparado com os cerca de US$ 1,56/libra da Bolsa de Mercado de Chicago (CME-Chicago Mercantile Exchange). Os preços mundiais da manteiga ficaram em 1,80/libra no último GDT, e na CME o valor é US$ 1,78/libra. As exportações de leite em pó também estão se fortalecendo. Subiram 39% em agosto, e o México aumentou em 80% os pedidos. "Estou otimista, mais que isso, esperançoso, de que haverá mais exportações sem a assistência da CWT (Cooperatives Working Together)", disse Stephenson. 

Isso em decorrência do fato de que a produção no mundo está diminuindo. A União Europeia instituiu um programa voluntário de gestão da produção no último trimestre deste ano, o que pode reduzir em até 3% o volume, lembrou Cropp. A previsão para a produção de leite na União Europeia, em 2017, também é de redução, enquanto problemas climáticos continuam afetando a atividade na Nova Zelândia e na Argentina. Cropp projeta os preços do leite Classe III em US$ 16/cwt no segundo ou terceiro trimestre de 2017, e US$ 17/cwt depois. "Isto é mais do que o projetado pelo Departamento de Agricultura (USDA), mas acredito que o USDA está exagerando no crescimento da produção de leite para o ano que vem", justifica Cropp.

"Preços relativamente baixos da alimentação animal podem impulsionar a produção do leite de vaca", avalia Stephenson. Mesmo assim continua otimista, uma vez que a previsão de preços altos em 2017 fará com que os compradores aumentem as encomendas para não serem pegos de surpresa. (Dairy Herd - Tradução livre: Terra Viva)

Piracanjuba é Destaque Regional Centro-Oeste, aponta Prêmio Top Of Mind

Mais um importante reconhecimento para a Piracanjuba. A marca foi apontada como Destaque Regional Centro-Oeste, durante a 26ª edição do Top Of Mind, prêmio que reconhece as marcas mais lembradas pelos consumidores. Realizado pelo Data Folha, em parceria com o jornal Folha de São Paulo, a solenidade foi realizada na noite desta terça-feira (25), no Tom Brasil, em São Paulo. "Nada melhor do que ser reconhecido por quem consome nossos produtos e acredita na marca. Sabemos que o consumidor está cada vez mais exigente e com razão. Por isso, mantemos nosso compromisso em oferecer produtos de qualidade, inovadores e que atendam aos mais diversos públicos", afirma a Gerente de Marketing da Piracanjuba, Lisiane Guimarães.

Foram premiadas 50 categorias por setor de negócio, além dos prêmios especiais por região e as sete categorias Top. Ao todo, 7.247 mil pessoas, em 217 municípios brasileiros, tanto de regiões metropolitanas quanto de cidades com menos de 5 mil habitantes, responderam à pesquisa. (Portal da Propaganda) 

 

Estado deixa de fornecer vacina
A situação econômica do Rio Grande do Sul é o argumento do secretário de Agricultura, Ernani Polo, para justificar a extinção do programa que fornecia aos pecuaristas doses gratuitas de vacinas contra a febre aftosa. O programa que até 2015 franqueava cem doses por produtor, já havia reduzido o subsídio para dez doses na primeira campanha de vacinação deste ano. A segunda etapa da campanha começa no dia 1˚ de novembro. "O Estado era o único do país que ainda subsidiava a vacina", diz Polo. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, lamentou a medida, mas disse que ela já era esperada. "O produtor vai continuar fazendo sua parte. O Estado que deixou de fazer a dele", completa. (Correio do Povo)
 

 

Porto Alegre, 27 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.380

 

   Brasil superou importações de leite em pó da China em setembro

Com a forte queda na captação de leite no Brasil e preços mais altos do que os dos países vizinhos, 2016 tem apresentado importações em volumes recordes. Tão recordes que, em conjunto com a queda na demanda chinesa por lácteos importados, o Brasil superou as importações de leite em pó chinesas no mês de setembro. 

Enquanto os chineses importaram 16,4 mil toneladas de leite em pó (7,2 mil toneladas de leite em pó integral e 9,2 mil toneladas de leite em pó desnatado), o Brasil importou 19,7 mil toneladas de leite em pó (14,9 mil toneladas de leite em pó integral e 4,8 mil toneladas de leite em pó desnatado). As informações podem ser vistas no gráfico a seguir. (As informações são da Equipe MilkPoint)

Gráfico 1 - Importações de leite em pó - Setembro/16. 

  
 
Abertas as inscrições para o III Seminário de Segurança Alimentar

Estão abertas as inscrições para o III Seminário de Segurança Alimentar - Competências e Responsabilidades, que acontece no próximo dia 31, das 9h às 17h, no Auditório Mondercil Paulo de Moraes, na sede do Ministério Público, em Porto Alegre. O evento faz parte do Programa Segurança Alimentar e tem como tema as competências e responsabilidades para fiscalização da produção, distribuição e comercialização de alimentos, bem como suas implicações e riscos à saúde.

O objetivo do encontro é contribuir na intensificação de medidas protetivas do setor de alimentos, esclarecer e alinhar o entendimento acerca das competências para fiscalizar cada setor e as responsabilidades dos fornecedores, consumidores, bem como as responsabilidades funcionais. Ainda, orientar acerca das ações a serem adotas para a criação desses serviços. Além disso, pretende compartilhar informações sobre alimentos impróprios para o consumo entre os órgãos que atuam na área e orientar os consumidores a fiscalizarem os produtos, buscando informações relevantes para sua segurança, antes de adquiri-los. A programação do dia foi organizada em três painéis: Competências para a fiscalização e inspeção sanitária, Responsabilidades dos Fornecedores perante o CDC e Responsabilidades funcionais (Administrativa, Civil e Criminal). 

O encontro, promovido pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor e da Ordem Econômica (Caocon), com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), contará com a participação de membros e servidores do Ministério Público, gestores municipais, técnicos e especialistas da área.  As inscrições podem ser feitas no site do MP, ou clicando AQUI. (MP/RS) 

  

Oferta de leite deve continuar apertada em 2017, aponta Rabobank

A redução na produção global de leite tende a continuar em 2017, mas a influência desse fundamento sobre os preços da commodity deve ser limitada em virtude da demanda frágil e dos amplos estoques, avaliou nesta quarta, 26, o banco holandês Rabobank. A instituição cita problemas, principalmente, na Nova Zelândia, onde o menor rebanho e o estresse hídrico em partes da região norte do país têm afetado a oferta do produto. Também nesta quarta, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a produção de leite no Japão se recuperou em 2016, mas adversidades climáticas tendem a reduzir o potencial de crescimento neste trimestre e também nos próximos. Além disso, os preços mais altos dos bovinos de corte podem fazer com que os produtores troquem a produção de leite por rebanhos com a genética wagyu (gado de corte). (Canal Rural)

Tetra Pak 

A Tetra Pak, fabricante sueca de embalagens cartonadas para bebidas e também alimentos sólidos, vai abrir o chamado Customer Innovation Center no Brasil. Ele será instalado em Monte Mor (SP), onde a companhia já tem uma unidade, e exigirá investimento de € 6,2 milhões. Esse será seu terceiro centro de inovação ao consumidor do mundo. O primeiro foi aberto em Denton, a 40 minutos de Dallas (Texas), há dois anos. O segundo deve ser inaugurado em Cingapura, em janeiro de 2017. Já o terceiro abre as portas entre março e abril do ano que vem no Estado de São Paulo e visa trabalhar com as empresas clientes na concepção dos novos produtos até o projeto final.

"Esse centro vai ajudar os clientes a desenvolverem suas ideias de novos produtos, até o produto final. Eles poderão chegar com um problema e nós ajudaremos a pensar na solução", diz a argentina Julia Elena Sotera, diretora de serviços de marketing para as Américas da Tetra Pak. Dependendo do projeto, os clientes poderão ficar imersos no centro por até três dias. O centro foi idealizado há dois anos e faz parte do projeto global de expansão da Tetra Pak, negócio fundado em 1951, hoje presente em 17 países e € 11,9 bilhões em vendas em 2015. A companhia, ainda familiar e nas mãos do neto do fundador, vendeu 184 bilhões de embalagens em 2015 no mundo. O Brasil, conta Julia, é o segundo maior mercado da Tetra Pak no mundo, atrás da China.

Embora a crise econômica tenha afetado o consumo ao longo de 2016, a executiva garante que suas vendas não caíram neste ano. O faturamento da subsidiária brasileira deve estabilizar em 2016 e retomar o crescimento em 2017. "Ganhamos 'market share' neste ano. Só em leite, temos 56% de todo mercado brasileiro que consume 11 bilhões de litros no ano." No Brasil desde 1957, a Tetra Pak visa projetos de longo prazo, garante a executiva. Embora a categoria de leite UHT e a de sucos sejam, na ordem, as mais representativas da receita, ela conta que os produtos baseados em leite, como creme de leite, leite condensado e leite aromatizado, avançam em embalagens cartonadas, mercado com potencial de manter a Tetra Pak crescendo por muitos anos.

As duas fábricas que a companhia têm no Brasil ¬ Monte Mor (SP) e Ponta Grossa (PR) ¬ ainda têm capacidade para atender as futuras demandas do mercado doméstico e abastecer outros países da América Latina, hoje atendidos por essas unidades. Na semana passada, a Tetra Pak divulgou o estudo "Spending power of Seniors to hit US$ 10 trillions by 2020: how the food and drink industry can attract the over 60s", que mostra as tendências de consumo até 2020 pela população com mais de 60 anos, cada vez mais ativa, capitalizada e consumista (preferem qualidade a quantidade e buscam produtos que valorizem saúde e bem¬estar). Segundo as Nações Unidas, até 2050, mais de 22% da população mundial terá mais de 60 anos, comparado aos 8% hoje. Isso os torna os consumidores de maior potencial de crescimento do mundo e alvo para as fabricantes mundiais de bebidas e alimentos. O Japão atingirá 31% de habitantes com mais de 60 até 2020 ¬ eram 26% em 2005. Já nos BRICs, esse percentual subirá de 11% para 16%. Os chamados seniores gastam 20% da renda com alimentação e bebida enquanto os mais jovens direcionam até 18% dos ganhos com os mesmos fins.

Pelos estudos realizados por institutos como Nielsen, Mintel e Euromonitor e pesquisas conduzidas por ela própria, a Tetra Pak acredita que esse público quer viver mais e melhor, próximo da família, fora de casa (viajar e praticar atividades físicas) e não ser tratado como velhos (e isso inclui até produtos desenvolvidos pela indústria). (Valor Econômico) 

 

Preço do leite no Uruguai subiu a US$0,31 o litro
Os 164.5 milhões de litros representaram o menor volume desde setembro de 2009, de acordo com dados preliminares do Instituto Nacional do Leite (Inale) do país. No acumulado janeiro-setembro foram enviados 1.226 milhões de litros para as plantas industriais, 13% a menos do que o acumulado de 2015. A maior baixa do ano foi registrada em junho, quando a queda foi de 19%. Em setembro, o preço pago ao produtor por litro de leite enviado à indústria subiu a $8,79 (em pesos uruguaios - R$0,98*). Em agosto, este número era de $8,75 (R$0,97). Na comparação interanual, o aumento é de 16%. Em setembro de 2015, o preço pago girou em torno de $7,57 (R$0,64) o litro. Medido em dólares, o valor por litro registrou seu maior nível em setembro de 2016, com US$0,31 ($8,70 em pesos uruguaios, R$0,97 em reais). (Cenario MT)
 
 

Na segunda-feira (24), durante a comemoração dos seus 40 anos, a Embrapa Gado de Leite, em Minas Gerais, homenageou o Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat) pelo trabalho em conjunto nos últimos anos. A homenagem, materializada em uma placa comemorativa, significa o reconhecimento pelo esforço do Sindilat/RS na cadeia produtiva do leite gaúcho. O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, ressalta que a missão da entidade é ter proximidade com produtores, empresários e consumidores. Assim, o Sindilat e os sindicatos de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, que desempenham projetos e formam uma união importante para o setor lácteo, foram escolhidos para receber as homenagens. "Esse é um reconhecimento pelo trabalho que o sindicato tem feito e pela sua importância no setor lácteo não só no Rio Grande do Sul como em todo o Brasil", afirmou o presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra.

Martins ainda destaca o projeto Ideas For Milk, uma parceria entre a Embrapa Gado de Leite, o Sindilat/RS, onze universidades brasileiras e diversas entidades leiteiras. “É o maior movimento de incentivo a startups do agronegócio, que já conta com 137 iniciativas inscritas.” O projeto reúne estudantes e profissionais da tecnologia da informação, medicina veterinária, zootecnia e agronomia, que se unem para criar aplicativos, hardwares e outras várias ideias que beneficiem e representem o setor produtivo do leite. Oito cidades participarão da final, que acontecerá em Brasília, no dia 14 de dezembro. Esse projeto é resultado da grande aproximação que o sindicato e a Embrapa estão desenvolvendo ao longo dos anos, que aumenta a abrangência dos seus trabalhos e os tornam mais eficientes.

Crédito: Alexandre Guerra

 

Porto Alegre, 26 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.379

 

   Última semana de inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo

Quem ainda não inscreveu seus trabalhos no 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo deve se apressar. As inscrições estão na última semana e vão até 1º de novembro. Promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), a iniciativa irá premiar as melhores reportagens produzidas pela mídia especializada no agronegócio e sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos edesafios. O Prêmio é dividido em quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia.

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 - Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Maiores informações podem ser obtidas no site www.sindilat.com.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
  
 
Embrapa Gado de Leite presta homenagem ao Sindilat
 
Na segunda-feira (24), durante a comemoração dos seus 40 anos, a  Embrapa Gado de Leite, em Minas Gerais, homenageou o Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat) pelo trabalho em conjunto nos últimos anos. A homenagem, materializada em uma placa comemorativa, significa o reconhecimento pelo esforço do Sindilat/RS na cadeia produtiva do leite gaúcho. O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, ressalta que a missão da entidade é ter proximidade com produtores, empresários e consumidores. Assim, o Sindilat e os sindicatos de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, que desempenham projetos e formam uma união importante para o setor lácteo, foram escolhidos para receber as homenagens. "Esse é um reconhecimento pelo trabalho que o sindicato tem feito e pela sua importância no setor lácteo não só no Rio Grande do Sul como em todo o Brasil", afirmou o presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra. 
 
Martins ainda destaca o projeto Ideas For Milk, uma parceria entre a Embrapa Gado de Leite, o Sindilat/RS, onze universidades brasileiras e diversas entidades leiteiras. "É o maior movimento de incentivo a startups do agronegócio, que já conta com 137 iniciativas inscritas." O projeto reúne estudantes e profissionais da tecnologia da informação, medicina veterinária, zootecnia e agronomia, que se unem para criar aplicativos, hardwares e outras várias ideias que beneficiem e representem o setor produtivo do leite. Oito cidades participarão da final, que acontecerá em Brasília, no dia 14 de dezembro. Esse projeto é resultado da grande aproximação que o sindicato e a Embrapa estão desenvolvendo ao longo dos anos, que aumenta a abrangência dos seus trabalhos e os tornam mais eficientes. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 

RS: Redução de custos garante produtores na atividade leiteira

Garantir a qualidade do leite produzido pelas pequenas propriedades com genética de ponta e redução de custos, permitindo aumento de produção e produtividade. Esta foi a mensagem deixada em encontro realizado na última sexta-feira, dia 21 de outubro, organizado pelo projeto Pró-Leite Noroeste, realizado pela Fundação de Capacitação e Desenvolvimento (Funcap) em parceria com entidades como a Embrapa, para fomentar a criação de um Arranjo Produtivo Local (APL) na região. Na ocasião, técnicos e produtores puderam conhecer o sistema de produção de propriedades rurais atendidas pelo programa.

Uma delas foi a do produtor Valdir Justen, de Boa Vista do Buricá (RS). Em 18 hectares, onde vive com a mulher e dois filhos, ele produz cerca de 18 litros por dia para cada vaca. No início do projeto eram 20 animais. Hoje a propriedade já conta com 35 exemplares e a meta é chegar a 40. Justen revela que em alguns meses, aplicando a proposta, conseguiu até R$ 1,00 de lucro por litro de leite vendido. "Estamos bem satisfeitos com o projeto. O que queríamos fazer na propriedade, começamos a fazer aos poucos", salienta.

A Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS) esteve representada no evento com o seu presidente, Wlademir Dall'Bosco, além de técnicos e produtores de laticínios associados. Para o dirigente, o modelo pode ser adotado na relação entre as pequenas e médias indústrias e pequenos produtores fornecedores da matéria-prima. "A parte importante do projeto é que trabalha em cima de custos. O produtor precisa saber exatamente o quanto custa o litro de leite e produzir com um custo aceitável. Não adianta ele produzir leite com custo elevado porque não conseguimos mudar o comportamento do mercado. Aqui ele consegue trabalhar com um custo que não ultrapasse os R$ 0,80", ressalta.
Entre os fatores destacados por Dall'Bosco para a redução dos custos está a forma de alimentação dos animais, que é determinante para o controle dos gastos. A alimentação está no campo, com o gado ficando cada dia dentro de um piquete e com 85% de sua alimentação no pasto e eliminando custos maiores com silagem e ração. "Para as pequenas propriedades, produtores e indústrias é importante trabalhar nesta linha, com tecnologia e qualidade garantindo a redução de custos para poder competir no mercado", observa o dirigente.

Segundo Diorgenes Albring, coordenador do Funcap, entidade que faz a gestão da APL Leite Fronteira Noroeste, a proposta foi retomada em 2012, depois de uma primeira experiência iniciada em 1992 quando três mil produtores foram profissionalizados. A região de Santa Rosa (RS), onde está instalada a bacia leiteira do projeto, que compreende 20 municípios, congrega 9,8 mil produtores de leite. Mas o dirigente acredita que pelo menos 10% já estão deixando a atividade.
 

No projeto Pró-Leite são atendidas 250 propriedades que estão focadas no aumento de produtividade e redução de custos. Albring afirma que a meta é dobrar a produção e que muitas ainda estão no caminho certo para alcançar estes resultados. "A maioria dos produtores já aumentou em 80% a produção das propriedades, enquanto outras estão em torno de 45% a 50%. Parece que é pouco, mas o foco principal é a redução de custo. Hoje a maioria das propriedades tem um custo de R$ 1,00 o litro, mas temos propriedades com R$ 0,80, R$ 0,70 e até R$ 0,45 por litro", revela. (APIL/RS)
 
SP: publicação da Embrapa orienta produtor de leite sobre gestão da água

A adoção de práticas de produção hidricamente corretas contribui para o pecuarista manter-se competitivo e fazer com que a produção agropecuária esteja de acordo com as exigências das legislações ambientais. A Embrapa Pecuária Sudeste disponibilizou, em outubro, um guia para auxiliar produtores, técnicos e gestores a manejar os recursos hídricos e conservar o meio ambiente na propriedade.

A publicação "Boas Práticas Hídricas na Produção Leiteira", segunda edição, orienta o pecuarista na adoção de ações em cada etapa do processo produtivo. Práticas simples como a troca de mangueiras comuns por de pressão, captação de água da chuva para uso na lavagem do piso, detecção de vazamentos, manter os bebedouros limpos, formular e balancear corretamente as dietas dos animais podem fazer a diferença.

"As boas práticas hídricas proporcionam o entendimento da água nas três dimensões em um sistema de produção animal: alimento, insumo produtivo e recurso natural. Exercitar a utilização e o manejo da água nestas três dimensões proporcionará disponibilidade hídrica em quantidade e com qualidade na propriedade rural", explica o pesquisador Julio Palhares, autor do documento. Para a implantação das boas práticas é fundamental que o técnico e o produtor tenham os conhecimentos necessários ou sejam capacitados.

No manual, a Embrapa propõe algumas ações para a gestão eficiente da água na propriedade e redução de possíveis impactos negativos no uso dos recursos hídricos. As recomendações consideram a realidade da produção leiteira brasileira e as legislações ambientais. "A pecuária leiteira pode ser pioneira na utilização de boas práticas hídricas, garantindo a oferta de um produto que considere os valores de segurança dos alimentos e de conservaçãodo meio ambiente, bem como a saúde de humanos e animais", destaca o pesquisador. A publicação está disponível AQUI. (Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste)

África entra no mapa das multinacionais de lácteos

Na pequena propriedade familiar de Anno Walivaka, no vale abaixo do Monte Elgon, no Quênia, a produção diária de leite de seu punhado de vacas subiu de enos de 5 litros por animal para mais de 15 litros em dez anos. E ele está confiante em poder chegar, em breve, "a 20 ou até 25 litros". O consumo de leite na África está entre os mais baixos do mundo, mas assim como o rendimento das vacas de Walikava, está em alta. Entre os que apostam na expansão da área de laticínios na África estão a cooperativa dinamarquesa Arla Foods e o grupo francês Danone. Em recente visita ao Quênia, o vice¬presidente executivo da Danone, Pierre¬André Térisse, disse que continua otimista com as perspectivas de longo prazo da companhia na região, mesmo diante da recente queda nos preços das commodities e da baixa disponibilidade de mercados de câmbio em alguns países. O executivo prevê que a receita da Danone na África crescerá até 10% ao ano até 2020 - e na África Ocidental a taxa deverá ser duas vezes maior. A estimativa de avanço no continente é também duas vezes superior ao ritmo global previsto. Em 2015, a receita da Danone na África foi de € 1,4 bilhão. A Arla Foods é outra com grandes expectativas. Sua meta é quintuplicar a receita na África Subsaariana em cinco anos, de € 90 milhões, em 2015, para € 460 milhões, em 2020. 

No ano passado, a cooperativa criou empreendimentos conjuntos no Senegal e na Nigéria para melhorar sua rede de distribuição e fomentar a expansão na África Ocidental. Analistas dizem que apesar dos obstáculos representados pelo clima e pela baixa renda, a demanda potencial por laticínios na África é considerável. Seu consumo anual per capita é de 37 litros, ante a média mundial de 104 litros, segundo o Banco Mundial. E a população da África Subsaariana deverá dobrar até 2050 e se tornar mais próspera. Segundo Kevin Bellamy, especialista do Rabobank nesse mercado, a "África está definitivamente no mapa dos laticínios". Ele destacou que forma firmados 14 acordos de fusões e aquisições no segmento na região no ano passado. Esse interesse é incentivado, em parte, pela desaceleração na China, que levou empresas a buscarem outros países em desenvolvimento para crescer. Ao mesmo tempo, a tendência é de aumento da produção de leite na Europa após o fim das cotas restritivas da União Europeia, em 2015. Mas há problemas: neste ano, o baixo preço do petróleo e a valorização do dólar coibiram alguns negócios. A Danone, cuja primeira aquisição no continente foi no Marrocos, em 1953, investiu € 1 bilhão na África nos últimos dois anos, expandindo sua rede pelo continente. Neste ano, tornou¬se acionista majoritária da Fan Milk, que atua na África Ocidental, e comprou a Halayeb, uma das mais antigas produtoras de queijo no Egito. Antes, já havia adquirido, por € 30 milhões, 40% da Brookside Dairy, empresa queniana que processa e vende laticínios na África Oriental. 

Analistas acreditam que a Danone vai direcionar a Fan Milk sobretudo para a área de iogurtes, com a intenção de aumentar as vendas na Nigéria, onde os produtos representaram 20% das vendas de laticínios em 2014 ¬ que no total alcançaram US$ 2,6 bilhões naquele ano, conforme o Rabobank. "O iogurte é um negócio de alta margem e está alinhado às atuais tendências a favor dos produtos saudáveis. O consumo na Nigéria, sob condições econômicas normais, vai aumentar", diz Miguel Azevedo, analista do Citigroup A compra da participação na Brookside, na qual a família do presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, tem participação majoritária, representa um trampolim para impulsionar a expansão. Em 2015, a Brookside adquiriu a empresa de laticínios ugandense Sameer Agriculture and Lives; neste ano, comprou participação majoritária na Inyange, uma empresa de laticínios, sucos e águas, em Ruanda. Parte desse "sucesso" da Danone pode ser creditada a uma "revolução" iniciada há 18 meses, quando as operações africanas foram tiradas de suas respectivas divisões de produtos e colocadas em uma nova unidade com base geográfica, a única do tipo no grupo francês. A estratégia contrasta com a de outras rivais, como a Nestlé, que agrupa a África Subsaariana com a Ásia e Oceania e a África Setentrional com Europa e Oriente Médio. Uma parte central da estratégia da Danone na África, diz o vice¬presidente Térisse, é ter "produtos que sejam feitos por africanos, para africanos". "Então, em vez de fazer iogurtes frescos, vamos pensar em longa vida (...). "Em vez de potes legais, vamos pensar em sachês.. Em vez de apenas laticínios, vamos pensar em cereais, já que há muitas tradições na África de mistura de cereais e laticínios". A Danone também quer usar o continente como "laboratório". "O problema da Europa e de muitas partes do mundo é que, quando você muda, há muito a perder. Na África, se mudarmos, não temos tanto a perder, mas temos muito a ganhar", diz Térisse. (Valor Econômico)
 

 

Atividade leiteira em Picada Café é discutida em encontro
Na tarde desta segunda-feira (24/10), a equipe da Emater/RS-Ascar de Picada Café esteve reunida com o grupo de agricultores familiares que desenvolvem a atividade leiteira no município, para tratar de diversos assuntos. O encontro aconteceu na propriedade de João Carlos Federhen, na localidade de Joaneta, e também contou com a presença do prefeito em exercício, Daniel Rückert. Inicialmente, o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Rafael Hoss, expôs o cenário da atividade leiteira e sua contextualização em nível de mundo, país, estado e, por fim, a caracterização da atividade no município de Picada Café, feita a partir do diagnóstico realizado nas propriedades, através do qual foi possível apontar algumas potencialidades e gargalos existentes na atividade leiteira. Após, o assistente técnico do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, João Carlos da Luz, tratou de uma das principais dificuldades da atividade leiteira levantadas no diagnóstico: a sanidade do rebanho, especificamente o problema frequente da mastite, que traz grandes prejuízos à produção leiteira. No encontro, também foi apresentado o Programa de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar, do governo do Estado: seus objetivos, abrangência em Picada Café e, principalmente, a necessidade dos agricultores realizarem a gestão de suas propriedades, identificando assim os custos de produção de cada atividade que desenvolvem.Para a extensionista social da Emater/RS-Ascar de Picada Café, Elisete Benke, esses encontros permitem a troca de experiências entre as famílias e a possibilidade de, junto com a Extensão Rural e Social, buscar alternativas para superar as dificuldades enfrentadas. A proposta feita aos agricultores é de que ações que envolvem a agricultura familiar, especialmente os produtores de leite, tenham continuidade no próximo ano, com mais encontros periódicos como este. (Emater - RS)

 

Porto Alegre, 25 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.378

 

  Preço do leite atinge extremos em 2016

Direto de Santa Maria (RS), onde acontece o 2º Fórum Itinerante do Leite, o presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, diz que este ano foi atípico para o setor. No primeiro semestre, os preços atingiram patamares históricos, e no segundo semestre, quando a produção reagiu e as importações foram maiores do que era necessário, os preços diminuíram de forma intensa. Os extremos prejudicam o produtor, que não consegue fazer o planejamento, e também prejudica a indústria, que não consegue garantir suas margens e viabilizar seus negócios. Para assistir a entrevista, CLIQUE AQUI. (Canal Rural)
 

 
  
 
Produtores pedem preço mínimo para o leite

Entidades que representam os produtores de leite do Rio Grande do Sul querem que seja instituído um preço mínimo para a matéria-prima, como forma de acabar com a constante oscilação do valor pago ao produtor. A proposta foi colocada na pauta do 2º Fórum do Leite, em Santa Maria (RS), nesta segunda-feira, dia 24. Atualmente, o valor é balizado de forma geral pelas informações repassadas pelas indústrias. No entanto, o secretário-geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no estado (Fetag), Pedro Signori, afirma que o preço é formado apenas por 50% da produção gaúcha de leite. "Com o preço mínimo, ninguém recebe menos do que isso e você agrega qualidade e sanidade dos animais". Para assistir a entrevista, CLIQUE AQUI

O produtor Daniel Kraetzig, de Jaguari (RS), mantém um rebanho de apenas oito vacas. Recebendo 30% a menos pelo litro de leite - que não passa de R$ 0,95 na região -, ele teve que apertar os custos, reduzindo gastos com alimentação. "Hoje, só na base da pastagem. Mão tem condições de dar ração", diz.

Reidratação
A indústria sugere a inclusão de um parágrafo na portaria do Ministério da Agricultura garantindo que o leite em pó, só possa ser reidratado a partir de matéria-prima produzida no Brasil. Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Derivados (Sindilat), Darlan Palharini, hoje a restrição não está clara. (Canal Rural) 

 
Instrução Normativa nº 40 

Não surtiu nenhum efeito positivo para os produtores de leite goianos e nacionais as alterações propostas pelo Governo Federal na Instrução Normativa nº 40, de 20 de outubro de 2016, que altera o artigo 1º da Instrução Normativa nº 26 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que trata da reconstituição do leite em pó para a produção de leite longa vida (UHT) e leite pasteurizado para atender o abastecimento público na região de desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Segundo o gerente de Estudos Técnicos e Econômicos da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Edson Novaes, a diferença da (IN) 26 para a (IN) 40 é que, a partir de agora, somente pode ser reconstituído o leite em pó oriundo de matéria-prima (leite) com origem em estabelecimento industrial registrado no Serviço de Inspeção Federal (SIF), localizado em território nacional. "Entre outras palavras, continua autorizada a reconstituição do leite em pó para a produção de leite longa vida. Com isso, não se pode mais reconstituir o leite em pó oriundo de importações".

Ele explica que há alguns aspectos que tornam essa medida praticamente inócua para os produtores de leite nacionais. A primeira delas é de que no Brasil não existem, atualmente, grandes estoques de leite em pó de origem nacional para serem reconstituídos. "O grande volume de leite em pó que temos hoje, no Brasil, foi internalizado, provenientes da Argentina, Uruguai ou de outros países", destaca.

Outro aspecto que faz com que essa medida não tenha resultado esperado, de acordo com Sérgio, é a estrutura deficitária do Mapa para fiscalizar se as indústrias estão realmente reconstituindo o leite em pó de leite de origem nacional ou não para a produção de leite longa vida. "E a terceira e mais importante questão é que, mesmo com a queda de produção de leite ocasionada em alguns estados brasileiros no primeiro semestre deste ano, não faltou leite para atender o mercado brasileiro e em específico a região nordeste. O leite produzido pelos produtores nacionais atende perfeitamente à demanda nacional", explica.

Sérgio acrescenta que essa alteração da (IN) 40 só atende os interesses comerciais das indústrias, uma vez que não faz sentido produzir leite em pó para depois reconstituí-lo em leite longa vida, já que os preços pagos internamente para a produção de leite em pó são os mesmos pagos para se produzir o leite longa vida. "O que se percebe é a manutenção de uma política para que as indústrias continuem a reconstituir o grande volume de leite em pó importado e que foram importados com valores menores aos pagos aos produtores goianos", enfatiza.

Por fim, Sérgio avalia que o que é necessário para que não haja mais prejuízos e para que os produtores nacionais não continuem saindo da atividade, é a revogação imediata da (IN)26, e agora da (IN)40, para que os produtores de Goiás e do Brasil possam voltar novamente a serem estimulados a investir e a produzir leite para que possamos não só abastecer o mercado interno, mas gerar excedentes exportáveis ao invés de importarmos. (Faeg)

Pesquisador expõe dados da produção de leite

Na primeira palestra da Agrotecnoeste 2016, o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Lorildo Aldo Stock, comentou diversos dados sobre o mercado de leite, tratando de questões como consumo, produção, competitividade e eficiência. A palestra aconteceu nesta quinta-feira, 20, no auditório central.

Segundo ele, há uma crescente demanda por produtos lácteos que não corresponde à velocidade de crescimento da produção, o que encarece o produto para o consumidor. Um dos fatores que explica esse crescimento no cenário internacional é o consumo de produtos como queijos, iogurtes e até soro em pó por países que tradicionalmente não consumiam esses alimentos.
Com relação ao Brasil, Lorildo apresentou dados sobre a produção, conforme as regiões e também de acordo com o tamanho dos rebanhos por produtor. As regiões que mais produzem leite são o sul e sudeste do Brasil.

Já a análise da estrutura produtiva revela um cenário de concentração. De acordo com os dados apresentados, o país tem cerca de um milhão de produtores de leite e, deste total, 800 mil são pequenos produtores, com até 30 vacas. No entanto, eles respondem por apenas 20% da produção. Por outro lado, 200 mil médios e grandes produtores respondem por 80% do leite produzido no Brasil. "E essa concentração tende a aumentar: a cada dia mais e mais produtores saem do mercado de leite", concluiu. (Da assessoria de imprensa do Campus Iporá do IF Goiano). (Fonte: Oeste Goiano)
 

 

EUA: Wisconsin perdeu quase 400 fazendas leiteiras desde 2015
O Estado de Wisconsin, nos Estados Unidos, perdeu quase 400 fazendas leiteiras no ano passado, de acordo com o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) - que mostrou que pouco mais de 9.400 rebanhos leiteiros estavam ativos no estado em 1 de outubro, 4% a menos que em 2015. Porém, o presidente da Associação de Negócios Leiteiros de Wisconsin, Gordon Speirs, disse que a perda deste ano é positiva comparada com os declínios nos anos anteriores. "Esse é um dos menores (declínios) em minha memória e acho que é uma vitória real para nossa indústria, considerando os desafios econômicos que tivemos no último ano e meio com os baixos preços do leite", disse Speirs, que é proprietário e opera na Shiloh Dairy, em Brillion. "Há não muitos anos atrás, perdíamos 600, 800 e até 1.000 por ano". O número de rebanhos leiteiros vem declinando nos últimos 40 anos, à medida que mais produtores se aposentam sem que tenha alguém para cuidar de sua operação, disse Speirs. "As pessoas envelhecem, seus filhos não estão interessados em continuar o negócio da família e estão deixando a indústria". O número de vacas leiteiras em Wisconsin continuou muito estável nos últimos anos. Speirs disse que muitos produtores de leite aumentaram suas operações enquanto outros deixaram a indústria. (As informações são do http://www.wiscontext.org, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

 

Quem ainda não inscreveu seus trabalhos no 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo deve se apressar. As inscrições estão na última semana e vão até 1º de novembro. Promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), a iniciativa irá premiar as melhores reportagens produzidas pela mídia especializada no agronegócio e sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios. O Prêmio é dividido em quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia.

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 – Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.

A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Maiores informações podem ser obtidas no site www.sindilat.com.br

Elevar a competitividade do setor lácteo exige um trabalho orquestrado, que une planejamento e gestão profissional dos tambos a uma atuação forte por parte das indústrias para obtenção de produtos de alta qualidade em escala e capazes de acessar mercados cada vez mais exigentes. Como regente, o poder público tem o dever de, em conjunto com o setor, criar políticas públicas que garantam o equilíbrio necessário para assegurar competitividade ao setor, que gera renda a mais de 100 mil famílias e arrecadação a 467 dos 497 municípios gaúchos. A necessidade de união e ações concatenadas pelo bem coletivo foram a tônica dos debates do 2º Fórum Itinerante do Leite, realizado nesta segunda-feira (24/10), na UFSM, em Santa Maria (RS). Cerca de 450 pessoas, entre autoridades, lideranças do setor lácteo, acadêmicos, empresários e agricultores estiveram presentes no evento. Além do debate sobre o mercado, à tarde oficinas permitiram a avaliação técnica de diversas questões como inspeção, legislação, sanidade e gestão nas propriedades leiteras.

Durante o Fórum, o pesquisador Wagner Beskow cobrou avanços logísticos que permitam ao setor ser mais competitivo. Ele ainda defendeu empenho em qualificar os processos e manejo, principalmente com relação à alimentação animal, o que julga ser um dos grandes gargalos dentro da porteira. “Nossa palavra de ordem tem que ser produtividade e eficiência”, ressaltou. O pesquisador da Embrapa Clima Temperado Darcy Bitencourt reforçou a necessidade de maior organização como estratégia para evitar a competição interna na cadeia produtiva. “Precisamos de lideranças que mudem essa história e se preocupem com o crescimento da cadeia”, salientou.

Ao analisar o mercado, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, referiu-se aos entraves criados pela importação descontrolada de leite pelo Brasil. “A competitividade começa na casa do produtor, em como posso ampliar o rendimento por vaca. Mas vivemos em uma economia globalizada que atinge o mercado e os preços”, frisou. “Altos e baixos são uma realidade da vida inteira no setor lácteo. Quando se fala em leite, não dá para olhar o mês, tem que se olhar o exercício. Quando se ganha tem que se guardar”, sugeriu, contrapondo manifestação de produtores que reivindicam uma maior previsibilidade de valores a serem pagos. “A indústria não quer baixar o preço, mas seguimos a lei da oferta e da procura, até porque vivemos em uma economia globalizada”, completou Guerra.

A necessidade de parâmetros de preço e incentivos fiscais também foi alvo da manifestação do secretário-geral de Fetag, Pedrinho Signori. Segundo ele, o desequilíbrio da cadeia produtiva desanima o produtor, que vive com picos de preço. “Precisamos de um maior equilíbrio. Não podemos entregar o leite e receber 40, 45 dias depois sem saber quanto. Isso desestrutura muito os tambos. O sucesso do campo está relacionado à sucessão rural. O jovem só vai ficar na propriedade se tiver resultado. Precisamos equilibrar a cadeia”.

O diretor da Farsul e presidente da Aliança Láctea Sul Brasileira, Jorge Rodrigues, ainda reforçou a importância de se estabelecer normas factíveis ao produtor, diferente da IN 51, que mudou de nome, mais ainda é de difícil cumprimento. Rodrigues sugeriu a adaptação das exigências em relação à CCS aos padrões norte-americanos. A Aliança Láctea ainda está trabalhando com a equiparação de fiscalização dos três estados do Sul e em um plano de fidelização entre o produtor e a indústria, o que pode acontecer por meio de um contrato, por exemplo.

Durante manifestação em Santa Maria, o procurador do Ministério Público, Alcindo Bastos, informou que a Operação Leite Compensado deve ser levada a outros estados do Brasil. A proposta é uma forma de corrigir a penalização do leite gaúcho que, sendo o mais fiscalizado, também acabou tendo um maior número de denúncias deflagradas.

O 2º Fórum Itinerante do Leite foi uma realização do Sindilat, do Sistema Farsul, da Fetag e do Canal Rural, com apoio institucional da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Crédito: Carolina Jardine

 

Porto Alegre, 24 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.377

 

Setor lácteo alinha rumos da competitividade em Santa Maria

  

Fotos: Carolina Jardine

Elevar a competitividade do setor lácteo exige um trabalho orquestrado, que une planejamento e gestão profissional dos tambos a uma atuação forte por parte das indústrias para obtenção de produtos de alta qualidade em escala e capazes de acessar mercados cada vez mais exigentes. Como regente, o poder público tem o dever de, em conjunto com o setor, criar políticas públicas que garantam o equilíbrio necessário para assegurar competitividade ao setor, que gera renda a mais de 100 mil famílias e arrecadação a 467 dos 497 municípios gaúchos. A necessidade de união e ações concatenadas pelo bem coletivo foram a tônica dos debates do 2º Fórum Itinerante do Leite, realizado nesta segunda-feira (24/10), na UFSM, em Santa Maria (RS). Cerca de 450 pessoas, entre autoridades, lideranças do setor lácteo, acadêmicos, empresários e agricultores estiveram presentes no evento. Além do debate sobre o mercado, à tarde oficinas permitiram a avaliação técnica de diversas questões como inspeção, legislação, sanidade e gestão nas propriedades leiteras.

Durante o Fórum, o pesquisador Wagner Beskow cobrou avanços logísticos que permitam ao setor ser mais competitivo. Ele ainda defendeu empenho em qualificar os processos e manejo, principalmente com relação à alimentação animal, o que julga ser um dos grandes gargalos dentro da porteira.  "Nossa palavra de ordem tem que ser produtividade e eficiência", ressaltou.  O pesquisador da Embrapa Clima Temperado Darcy Bitencourt reforçou a necessidade de maior organização como estratégia para evitar a competição interna na cadeia produtiva. "Precisamos de lideranças que mudem essa história e se preocupem com o crescimento da cadeia", salientou.

Ao analisar o mercado, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, referiu-se aos entraves criados pela importação descontrolada de leite pelo Brasil. "A competitividade começa na casa do produtor, em como posso ampliar o rendimento por vaca. Mas vivemos em uma economia globalizada que atinge o mercado e os preços", frisou.  "Altos e baixos são uma realidade da vida inteira no setor lácteo. Quando se fala em leite, não dá para olhar o mês, tem que se olhar o exercício. Quando se ganha tem que se guardar", sugeriu, contrapondo manifestação de produtores que reivindicam uma maior previsibilidade de valores a serem pagos. "A indústria não quer baixar o preço, mas seguimos a lei da oferta e da procura, até porque vivemos em uma economia globalizada", completou Guerra.
A necessidade de parâmetros de preço e incentivos fiscais também foi alvo da manifestação do secretário-geral de Fetag, Pedrinho Signori.  Segundo ele, o desequilíbrio da cadeia produtiva desanima o produtor, que vive com picos de preço. "Precisamos de um maior equilíbrio. Não podemos entregar o leite e receber 40, 45 dias depois sem saber quanto. Isso desestrutura muito os tambos. O sucesso do campo está relacionado à sucessão rural. O jovem só vai ficar na propriedade se tiver resultado. Precisamos equilibrar a cadeia".

O diretor da Farsul e presidente da Aliança Láctea Sul Brasileira, Jorge Rodrigues, ainda reforçou a importância de se estabelecer normas factíveis ao produtor, diferente da IN 51, que mudou de nome, mais ainda é de difícil cumprimento. Rodrigues sugeriu a adaptação das exigências em relação à CCS aos padrões norte-americanos. A Aliança Láctea ainda está trabalhando com a equiparação de fiscalização dos três estados do Sul e em um plano de fidelização entre o produtor e a indústria, o que pode acontecer por meio de um contrato, por exemplo.
 
Durante manifestação em Santa Maria, o procurador do Ministério Público, Alcindo Bastos, informou que a Operação Leite Compensado deve ser levada a outros estados do Brasil.  A proposta é uma forma de corrigir a penalização do leite gaúcho que, sendo o mais fiscalizado, também acabou tendo um maior número de denúncias deflagradas. 

O 2º Fórum Itinerante do Leite foi uma realização do Sindilat, do Sistema Farsul, da Fetag e do Canal Rural, com apoio institucional da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Uruguai: faturamento das exportações caiu 7% até setembro

Até agora nesse ano (janeiro-setembro), o faturamento das exportações de lácteos do Uruguai foi de US$ 422 milhões, 7% a menos que no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional do Leite do país (Inale). Embora sigam caindo os preços de todos os produtos com relação ao ano anterior, as exportações de leite em pó integral e queijos são maiores do que as registradas no ano passado.

No caso do leite em pó integral, as receitas no período de janeiro a setembro foram de US$ 252,5 milhões (+27%), com um volume de 103.595 toneladas (+51%). No caso dos queijos, foram exportadas 27.055 toneladas (+28%) com um faturamento de US$ 89 milhões (-8%).

Com relação a dezembro do ano passado, em setembro houve uma melhora nos preços recebidos de todos os produtos, no caso do leite em pó desnatado foi de 49%, da manteiga, 17%, do leite em pó integral, 13%, e do queijo, 12%.

Por outro lado, em setembro deste ano, os preços dos queijos exportados pelo Uruguai aumentaram 5% com relação a agosto, ficando em média em US$ 3.929 por tonelada. Os preços recebidos pela Oceania também aumentaram 15% com relação ao mês anterior, ficando em US$ 3.581 por tonelada.

No caso do preço médio do leite em pó integral exportado pelo Uruguai, em setembro aumentou 4% com relação a agosto, ficando em US$ 2.653 por tonelada. No entanto, os valores de exportação desse produto da Europa (do norte) e da Oceania aumentaram 11% e 17%, ficando em US$ 2.888 e US$ 2.869, respectivamente. (Informações são do Tardaguila.com.uy, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Produtores de leite australianos descartam milhares de litros de leite

Os produtores de leite de Western Australia estão descartando milhares de litros de leite no ralo à medida que o excesso de oferta global os força a deixar suas terras. Produtores de leite no sudoeste do estado estão encerrando as atividades visto que processadoras como Brownes Dairy e Harvey Fresh terminaram seus contratos.

 

Graham Manning descartou 16.000 litros de leite e 156 anos da história da família à medida que o excesso de produtos lácteos e a queda na demanda da Ásia e da Europa interferiram  no seu sustento. Ele, que é da quinta geração de produtores, está se preparando para vender suas vacas e a fazenda em Harvey, sul de Perth. Seu contrato de dois anos com a Brownes expirou em 30 de setembro.

Os produtores Dale Hanks e Tony Ferrano também perderam seus contratos. A Harvey Fresh comprou o volume de duas semanas de leite de três produtores, após o fim do contrato da Brownes, mas isso terminou nesta semana.

 

O presidente do conselho de lácteos que representa os produtores de Western Australia, Michael Partridge, criticou as companhias de lácteos pela forma como estão lidando com o excedente de lácteos. "Esses três produtores assumirem o peso do problema da indústria no momento é absolutamente repugnante. Precisamos nos certificar de que isso não acontecerá com outros. Há outras formas de equilibrar e controlar a oferta de leite".

Brownes não quis comentar, mas citou um post no Facebook de 23 de setembro. "Em Western Australia, enfrentamos uma situação sem precedentes, onde nossa oferta de leite está maior do que a demanda dos mercados locais e de exportação combinados", diz o post.

 

Mais cinco produtores rurais do sudoeste de Western Australia enfrentam um futuro incerto à medida que os contratos da Harvey Fresh terminam em janeiro. No começo desse ano, a Brownes e a Harvey Fresh disseram a nove produtores rurais no sudoeste do Estado que seus produtos não eram mais requeridos, devido ao excesso de oferta de leite.

Em maio, o diretor gerente da Brownes, Tony Girgis, disse que a Western Australia estava produzindo 390 milhões de litros de leite por ano, mas somente 310 milhões de litros estavam sendo consumidos. Ele destacou que venderia 250 vacas e pararia a produção de mais 100. "É um momento muito difícil, mas temos que passar por ele. Não podemos pensar muito sobre nós mesmos, é importante para nós lidar com essas vacas". (As informações são do Dailymail.co.uk, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Processos de certificação no setor lácteo pautam encontro com produtores franceses
A experiência para alcançar certificações no setor lácteo foram debatidas na última quinta-feira (20), durante encontro de representantes do setor leiteiro e da missão governamental que está na Europa. O encontro ocorreu na Casa do Leite, em Paris. Conforme o coordenador técnico da Famurs (Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul), Mário Ribas do Nascimento, a ideia é promover a troca de experiências para que o estado avance neste setor. A proposta visa levar técnicos franceses ao estado e aperfeiçoar os processos para a obtenção de certificações como as de denominação de origem e indicação de procedência. A França é considerada a maior potência agrícola da Europa. O governo tem uma política forte de subsídios aos produtores, evitando o êxodo do campo para as grandes cidades. A união das cadeias produtivas garante os títulos de país com os melhores queijos, melhores vinhos e melhores mostardas. Isso faz com que o produtor ganhe mais credibilidade, poder de negociação e marketing. O selo é concedido pelo Instituto Nacional de Origem e Qualidade (INAO, na sigla em francês). Na reunião, representantes da Sodiaal - cooperativa dos produtores de leite e derivados francesa - manifestaram interesse de expandir negócios e investir no Rio Grande do Sul, informou Nascimento. Recentemente, a marca adquiriu unidades em Minas Gerais para a produção de lácteos. Estiveram presentes ao encontro o presidente da Famurs, Luciano Pinto, e o coordenador da Rede Gaúcha de Incubadoras e Parques Tecnológicos, Artur Gibbon. (Informações são do Governo do Rio Grande do Sul)