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28/10/2016

 

Porto Alegre, 28 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.381

 

Sindilat discute controle sanitário no setor leiteiro em reunião
 
   
Crédito Laura Berrutti
 
Foi sugerido na reunião mensal do Sindilat com os associados na sexta-feira (28/10), que a resolução nº 003/ 2012 do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária do Animal (Fundesa) seja atualizada com base na inflação acumulada no período. A decisão partiu da necessidade de estimular o controle sanitário nas propriedades leiteiras. "A questão do controle da sanidade é questão de saúde pública e de competitividade mercadológica" afirma Guerra.

Os associados também debateram estratégias para a defesa do setor lácteo gaúcho e discutiram a missão feita em Brasília para controlar a importação de leite no Brasil. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, foi convidado pelo Sindilat para conversar com as indústrias sobre o momento delicado que o setor lácteo está passando. "Precisamos ter conhecimento do que está acontecendo para que possamos minimizar os impactos no mercado brasileiro", afirma o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Também foram avaliados os resultados do 2º Fórum Itinerante do Leite, ocorrido na última segunda-feira (24/10), na Universidade Federal de Santa Maria.  A grande presença de estudantes universitários e produtores rurais participando do evento chamou a atenção dos participantes da reunião. Os associados concordaram na necessidade da existência de atividades que promovam a interação da Academia com o campo. "Muitos alunos são filhos de produtores: eles se formam e muitos vão para a cidade. Precisamos fixar essa garotada no campo, eles contribuem com novas ideias e desenvolvem a produção", afirma  secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 
Fiergs debate futuro da nutrição no país

O futuro da nutrição no país está em debate no 24˚ Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran). O evento é promovido pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), em parceria com a Associação Gaúcha de Nutrição (Agan), e ocorre na Fiergs, em Porto Alegre. A programação segue até amanhã, quando estarão em debate a alimentação saudável e de qualidade e temas curiosos como a inclusão de insetos em dietas e o uso de nanotecnologia na concepção e fabricação de alimentos. 

 
Com o objetivo de promover um debate livre e evitar conflitos de interesse, pela primeira vez o congresso não conta com parcerias junto a empresas do setor alimentício. "Os temas são baseados em evidências científicas e a experiência dos profissionais da área", relatou a presidente da Asbran, Luciana Coppini. Segundo ela, o Conbran deste ano pretende redefinir novas rotas para a nutrição no país, através de novas descobertas e desafios. "Vamos debater o papel da nutrição na prevenção de doenças crônicas e o uso de tecnologia", exemplificou. Assuntos polêmicos, como os mitos da dieta sem glúten e lactose e o uso indiscriminado de suplementação também terão espaço. Ao final do 24˚ Conbran, uma carta será produzida e encaminhada ao mundo acadêmico e autoridades com a expectativa de que sejam implementadas na forma de políticas públicas. (Correio do Povo)

Crescimento da produção de leite da UE desacelerará para o menor nível em oito anos

O crescimento na produção de leite na União Europeia (UE), responsável pela queda nos preços internacionais dos lácteos, desacelerará em 2017, devido à queda nas finanças dos produtores por causa da queda dos valores. A equipe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na Europa em suas primeiras estimativas para o próximo ano, previu que as entregas de leite crescerão 0,3%, para 152.000 toneladas em 2017.

Isso representa uma forte desaceleração do crescimento de 1,1%, para 152.000 toneladas esperadas nesse ano, e de 2,5% registrada em 2015, quando foi impulsionada pelo fim das cotas de produção da UE. Essa também será a taxa de crescimento mais lenta em oito anos.

O crescimento na produção de leite está declinando devido ao baixo nível dos preços ao produtor, refletindo o enfraquecimento dos valores globais, até recentemente, que foi também consequência da fraca demanda dos importadores chineses. "Em julho, o preço médio do leite cru ficou em 25 euros (US$ 27,19) por 100 quilos e foi 10% menor do que no mesmo mês de 2015", disse o relatório, que também sinalizou o impacto na produção do esquema recém introduzido na UE, compensando por produzirem menos leite.

Esse esquema deverá reduzir a produção de leite nos últimos três meses de 2016 em 1 milhão de toneladas e encorajar os abates de vacas - apesar de fornecer um impulso à produtividade do rebanho retido. A "maior taxa de abate de vacas leiteiras terá um impacto positivo na produtividade média de leite das vacas em 2016 e 2017, à medida que os produtores manterão suas melhores vacas e descartarão animais de menor produção". No entanto, a produção de leite da UE entrará em declínio na primeira metade de 2017, mostrou o relatório do USDA, destacando o efeito do "baixo nível dos preços do leite ao produtor".

A expectativa de um aumento nos volumes na segunda metade do próximo ano depende das expectativas da atual recuperação nos valores tomados em conta. "A recuperação dos preços mundiais das commodities lácteas, que começou na segunda metade de 2016, deverá estimular a produção de leite na segunda metade do ano, resultando em um leve aumento geral na produção de leite em todo o ano de 2017". (Informações são do Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Fortes preços internacionais podem ser bons sinais para as exportações de lácteos

A convergência dos preços mundiais dos produtos lácteos pode significar aumento das exportações norte-americanas e fortalecimento dos preços do leite, dizem os economistas da Universidade de Wisconsin, Mark Stephenson e Bob Cropp. 

"Será um Natal melhor do que o do último ano", disse Setphenson. "Vemos a convergência dos preços do mercado mundial com os preços dos Estados Unidos. No resto do mundo aumenta e nós baixamos". Exemplos: os preços do queijo Cheddar no Global Dairy Trade (GDT) na última semana ficaram em torno de US$ 1,50/libra comparado com os cerca de US$ 1,56/libra da Bolsa de Mercado de Chicago (CME-Chicago Mercantile Exchange). Os preços mundiais da manteiga ficaram em 1,80/libra no último GDT, e na CME o valor é US$ 1,78/libra. As exportações de leite em pó também estão se fortalecendo. Subiram 39% em agosto, e o México aumentou em 80% os pedidos. "Estou otimista, mais que isso, esperançoso, de que haverá mais exportações sem a assistência da CWT (Cooperatives Working Together)", disse Stephenson. 

Isso em decorrência do fato de que a produção no mundo está diminuindo. A União Europeia instituiu um programa voluntário de gestão da produção no último trimestre deste ano, o que pode reduzir em até 3% o volume, lembrou Cropp. A previsão para a produção de leite na União Europeia, em 2017, também é de redução, enquanto problemas climáticos continuam afetando a atividade na Nova Zelândia e na Argentina. Cropp projeta os preços do leite Classe III em US$ 16/cwt no segundo ou terceiro trimestre de 2017, e US$ 17/cwt depois. "Isto é mais do que o projetado pelo Departamento de Agricultura (USDA), mas acredito que o USDA está exagerando no crescimento da produção de leite para o ano que vem", justifica Cropp.

"Preços relativamente baixos da alimentação animal podem impulsionar a produção do leite de vaca", avalia Stephenson. Mesmo assim continua otimista, uma vez que a previsão de preços altos em 2017 fará com que os compradores aumentem as encomendas para não serem pegos de surpresa. (Dairy Herd - Tradução livre: Terra Viva)

Piracanjuba é Destaque Regional Centro-Oeste, aponta Prêmio Top Of Mind

Mais um importante reconhecimento para a Piracanjuba. A marca foi apontada como Destaque Regional Centro-Oeste, durante a 26ª edição do Top Of Mind, prêmio que reconhece as marcas mais lembradas pelos consumidores. Realizado pelo Data Folha, em parceria com o jornal Folha de São Paulo, a solenidade foi realizada na noite desta terça-feira (25), no Tom Brasil, em São Paulo. "Nada melhor do que ser reconhecido por quem consome nossos produtos e acredita na marca. Sabemos que o consumidor está cada vez mais exigente e com razão. Por isso, mantemos nosso compromisso em oferecer produtos de qualidade, inovadores e que atendam aos mais diversos públicos", afirma a Gerente de Marketing da Piracanjuba, Lisiane Guimarães.

Foram premiadas 50 categorias por setor de negócio, além dos prêmios especiais por região e as sete categorias Top. Ao todo, 7.247 mil pessoas, em 217 municípios brasileiros, tanto de regiões metropolitanas quanto de cidades com menos de 5 mil habitantes, responderam à pesquisa. (Portal da Propaganda) 

 

Estado deixa de fornecer vacina
A situação econômica do Rio Grande do Sul é o argumento do secretário de Agricultura, Ernani Polo, para justificar a extinção do programa que fornecia aos pecuaristas doses gratuitas de vacinas contra a febre aftosa. O programa que até 2015 franqueava cem doses por produtor, já havia reduzido o subsídio para dez doses na primeira campanha de vacinação deste ano. A segunda etapa da campanha começa no dia 1˚ de novembro. "O Estado era o único do país que ainda subsidiava a vacina", diz Polo. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, lamentou a medida, mas disse que ela já era esperada. "O produtor vai continuar fazendo sua parte. O Estado que deixou de fazer a dele", completa. (Correio do Povo)
 

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