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Porto Alegre, 28 de novembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.630

 

  Preço do leite volta a subir no RS

Depois de seis meses de queda, o preço do leite voltou a subir no Rio Grande do Sul. Segundo dados apresentados nesta terça-feira (28/11) pelo Conseleite, o valor de referência estimado para novembro (considerando apenas os dez primeiros dias do mês) é de R$ 0,8653, valor 4,36% acima do consolidado de outubro, que fechou em R$ 0,8292. A valorização foi puxada pelo aumento do leite UHT, que atingiu 8,15% no mês. Também tiveram aumento expressivo o queijo prato (7,76%) e o mussarela (5,91%). O valor nominal médio acumulado no ano (11 meses) indica queda de 6,72%. Considerando valores reais (levando-se em conta a inflação medida pelo IPCA), a redução no período chega a 9,61% "De acordo com análises gráficas setoriais, a tendência para 2018 é de preços melhores do que os praticados neste ano", projetou o professor da UPF, Eduardo Finamore.

O movimento de alta em novembro já era esperado pelo setor produtivo devido às limitações de importação impostas no mês passado ao leite uruguaio e à redução da captação no campo. Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, é importante considerar que a situação do setor é crítica, com saldo acumulado de perdas no ano tanto ao produtor quanto à indústria. Nos últimos dias, informa ele, o mercado se demonstrou mais cauteloso como reflexo da retomada das aquisições do país vizinho, o que sinaliza para estabilidade nos próximos meses. "O Rio Grande do Sul não manda no mercado brasileiro. A gente tem que dançar a música do mercado. Estamos sofrendo por um mix de fatores que inclui a importação de leite, a queda de consumo devido à crise e diversas outras questões", salientou Guerra.  Além disso, indicou o também presidente do Sindilat, a projeção do PIB para 2018 é positiva , o que deve recuperar o poder de consumo das famílias.

Segundo ele, é importante reforçar a questão da competitividade da produção. "É essencial reduzir custos para poder enfrentar esse mercado", completou. Ele argumenta que o mercado é soberano em relação ao desejo dos players. "As indústrias não querem baixar preço", disse. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Alexandre Guerra reeleito para gestão 2018/2020
 
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e diretor da Cooperativa Santa Clara, Alexandre Guerra, foi reeleito na tarde desta terça-feira (28/11) para comandar a entidade na gestão 2018/2020. A eleição foi por unanimidade e contou com 51 votos de indústrias que respondem, juntas, por mais de 80% da produção do  Rio Grande do Sul. A diretoria para o triênio 2018/2020 ainda terá Guilherme Portella (Lactalis), que segue como 1º vice-presidente, e Caio Vianna (CCGL), que assumirá a 2ª vice-presidência. O grupo ainda conta com Ângelo Sartor (Rasip) como secretário e Jéferson Smaniotto (Cooperativa Piá) como tesoureiro. A posse ocorrerá no dia 7 de dezembro, às 20h, durante celebração de fim de ano no Hotel Plaza São Rafael.
 
Segundo Guerra, a reeleição reconhece a força do trabalho realizado nos últimos três anos, que incluiu projetos inovadores como o Fórum Itinerante do Leite, o Pub do Queijo e as agendas internacionais. Entre suas metas para os próximos anos está trabalhar para abrir novos mercados para os produtos lácteos do Brasil no exterior por meio de participação em eventos e comitivas internacionais. "Trabalharemos para criar condições para que os associados ganhem em competitividade de forma a acessar novas oportunidades comerciais", frisou Guerra.
 
À frente das batalhas em defesa da produção, disse ser importante contar com o apoio de todos os associados nos próximos anos. "Precisamos estar juntos para superar o cenário adverso. É importante contar com as indústrias não apenas na formação da diretoria, mas nos eventos e nas negociações que envolvem o setor".
 
Entre os principais desafios pela frente, citou Guerra, estão as mudanças na contribuição sindical, que exigirão empenho por parte das empresas associadas para manter a atividade do Sindilat. "Dentro da modernidade, as entidades têm que existir por sua importância". (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 

Crédito: Carolina Jardine

 

Agricultura familiar: governo aumenta o preço pago pelo leite em pó

O grupo gestor do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, alterou nesta segunda-feira, dia 27, o preço de aquisição do quilo de leite em pó produzido pela agricultura familiar.

A partir de agora as compras realizadas pelo governo através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) terão o valor de R$ 13,94, contra R$ 12

Como funciona
Parte dos alimentos é adquirida pelo governo diretamente dos agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades indígenas e demais povos e comunidades tradicionais, para a formação de estoques estratégicos e distribuição à população em maior vulnerabilidade social.

Os produtos destinados à doação são oferecidos para entidades da rede socioassistencial, nos restaurantes populares, bancos de alimentos e cozinhas comunitárias e ainda para cestas de alimentos distribuídas pelo Governo Federal.

Outra parte dos alimentos é adquirida pelas próprias organizações da agricultura familiar, para formação de estoques próprios. Desta forma é possível comercializá-los no momento mais propício, em mercados públicos ou privados, permitindo maior agregação de valor aos produtos.

A compra pode ser feita sem licitação. Cada agricultor pode acessar até um limite anual e os preços não devem ultrapassar o valor dos preços praticados nos mercados locais. CLIQUE AQUI para acessar a resolução. (Canal Rural/Diário Oficial da União)

 

 

Preços/Europa

De acordo com os últimos dados divulgados pelo Observatório Lácteo da União Europeia (UE), com dados da semana 45, encerrada em 19 de novembro de 2017, os preços dos produtos lácteos sofreram as seguintes variações em relação à semana anterior (), e em relação ao ano anterior []. Manteiga (-0,7%), [+29%]; SMP (+0,6%), [-23%]; WMP (-0,6%), [-6%]; Cheddar (-0,1%), [+2%]; e Soro (-1,5%), [-27%]. 

O preço médio do leite ao produtor da UE aumentou 4% em setembro de 2017, fechando em 36,71 centavos de €/kg, [R$ 1,37/litro], o que representa 32% a mais do que em setembro de 2016, e 11,2% acima da média dos últimos 5 anos. A captação de leite na UE aumentou 3,7% em setembro de 2017 (em comparação com setembro de 2016), e 0,9% em comparação com setembro de 2015. O volume acumulado de leite captado de janeiro a setembro de 2017 foram 0,4% superiores ao mesmo período de 2016.

De janeiro a setembro, na UE, houve contração de 6,1% na produção de SMP, de 3,5% na produção de manteiga, de 0,9% na produção de leite de consumo, e de 0,2% na produção de WMP, enquanto subiram as produções de creme, queijo, leite fermentado e leite concentrado, em 2,2%; 1,3%; 0,6%; 1,6%, respectivamente. A produção de leite na Nova Zelândia registrou aumento de 2,7% no mês de pico da temporada (outubro), o que resultou em um aumento geral de junho a outubro de 0,9%. O crescimento da produção de leite desacelerou nos Estados Unidos. Em setembro foi registrado aumento interanual de 1,1%. A produção acumulada de janeiro a setembro ficou 1,5% acima dos níveis de 2016. Na Austrália a produção de leite aumentou 1,6% nos três primeiros meses de temporada. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)

 

Santa Clara é agraciada com o décimo troféu Carrinho Agas
A Santa Clara recebeu o seu décimo troféu Carrinho Agas em evento realizado na noite de ontem, 27 de novembro, na Casa NTX, em Porto Alegre. A Cooperativa foi premiada na categoria Zero Lactose, criada neste ano em virtude da demanda crescente em produtos destinado a pessoas com restrições alimentares. A honraria foi recebida pelo diretor Administrativo e financeiro, Alexandre Guerra. Durante a solenidade de entrega do troféu, o diretor, Alexandre Guerra enalteceu a preocupação da Santa Clara com este nicho saúde. "A Cooperativa possui uma linha com dez itens da linha Zero Lactose, sendo que recentemente lançamos novos produtos para atender esta demanda", destaca. A linha Zero Lactose Santa Clara é composta por Requeijão Zero Lactose, a Ricota Zero Lactose, o Frut Clara Zero Lactose nos sabores morango e salada de frutas, Leite UHT, Queijo Minas Frescal, Queijo Mussarela, Nata e Doce de Leite. O Carrinho Agas é promovido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Em edições anteriores, a Santa Clara foi contemplada como Melhor Fornecedora de Queijos (2013, 2014, 2015 e 2016), Laticínios (2010, 2011 e 2012), Bebidas Lácteas (2004) e Alimentos Resfriados (2003). (Assessoria de Imprensa Santa Clara)

Depois de seis meses de queda, o preço do leite voltou a subir no Rio Grande do Sul. Segundo dados apresentados nesta terça-feira (28/11) pelo Conseleite, o valor de referência estimado para novembro (considerando apenas os dez primeiros dias do mês) é de R$ 0,8653, valor 4,36% acima do consolidado de outubro, que fechou em R$ 0,8292. A valorização foi puxada pelo aumento do leite UHT, que atingiu 8,15% no mês. Também tiveram aumento expressivo o queijo prato (7,76%) e o mussarela (5,91%). O valor nominal médio acumulado no ano (11 meses) indica queda de 6,72%. Considerando valores reais (levando-se em conta a inflação medida pelo IPCA), a redução no período chega a 9,61% “De acordo com análises gráficas setoriais, a tendência para 2018 é de preços melhores do que os praticados neste ano”, projetou o professor da UPF, Eduardo Finamore.

O movimento de alta em novembro já era esperado pelo setor produtivo devido às limitações de importação impostas no mês passado ao leite uruguaio e à redução da captação no campo. Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, é importante considerar que a situação do setor é crítica, com saldo acumulado de perdas no ano tanto ao produtor quanto à indústria. Nos últimos dias, informa ele, o mercado se demonstrou mais cauteloso como reflexo da retomada das aquisições do país vizinho, o que sinaliza para estabilidade nos próximos meses. “O Rio Grande do Sul não manda no mercado brasileiro. A gente tem que dançar a música do mercado. Estamos sofrendo por um mix de fatores que inclui a importação de leite, a queda de consumo devido à crise e diversas outras questões”, salientou Guerra. Além disso, indicou o também presidente do Sindilat, a projeção do PIB para 2018 é positiva , o que deve recuperar o poder de consumo das famílias.

Segundo ele, é importante reforçar a questão da competitividade da produção. “É essencial reduzir custos para poder enfrentar esse mercado”, completou. Ele argumenta que o mercado é soberano em relação ao desejo dos players. “As indústrias não querem baixar preço", disse.

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Outubro de 2017.

Matéria-prima

Valores Projetados Outubro /17

Valores Finais

Outubro /17

Diferença

(Final – projetado)

I – Maior valor de referência

0,9507

0,9536

0,0029

II – Valor de referência

0,8267

0,8292

0,0025

III – Menor valor de referência

0,7440

0,7463

0,0023

(1)     Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Novembro de 2017.

Matéria-prima

Novembro /17 *

I – Maior valor de referência

0,9951

II – Valor de referência

0,8653

III – Menor valor de referência

0,7788

(1) Valor para o leite posto na plataforma do laticínio com Funrural incluso (preço bruto - o frete é custo do produtor)

Conseleite divulga aumento no preço do leite. Foto: Carolina Jardine

Acontece nesta terça-feira (28/11), em Porto Alegre (RS), a eleição para a escolha da nova diretoria do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). Nesse ano, concorre à reeleição para comandar a entidade o atual presidente, Alexandre Guerra, que faz parte da chapa de consenso. O executivo é diretor da Cooperativa Santa Clara, associada do sindicato, e já está à frente do Sindilat há três anos. A eleição ocorre a partir das 13h30min, durante reunião de associados na sede do sindicato. 

Conforme Guerra, a reeleição atende o interesse dos associados para dar seguimento ao trabalho que começou há três anos. “Estamos aceitando o desafio de permanecer para dar continuidade ao nosso trabalho de defender os interesses das indústrias e, consequentemente contribuir para o desenvolvimento do setor lácteo gaúcho”, disse. Com a reeleição, o dirigente permanece como presidente por mais três anos.

A cerimônia de posse da diretoria eleita ocorrerá no dia 7 de dezembro, durante a festa de fim de ano do Sindilat, a ser realizada no Plaza São Rafael, na Capital, a partir das 20h.

Porto Alegre, 27 de novembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.629

 

  O leite é o único alimento que deve nos acompanhar por toda a vida. É seguro.

Sua mãe sempre disse para você beber leite todos os dias, que é bom para os ossos, que ajuda a crescer forte e saudável. Mas nos últimos tempos, esse alimento ganhou uma má fama, dividindo especialistas entre os que o consideram dispensável e os que acham que ele é essencial.

Nesse segundo grupo está a pediatra Ana Escobar, autora de vários livros sobre saúde na infância e consultora do programa Bem Estar, da TV Globo. "O leite é o único alimento que deve nos acompanhar por toda a vida. Deve ter ingerido todos os dias", defende ela, que estará em Vitória neste sábado como participante da TecnoAgro, evento realizado pela Rede Gazeta.

Confira o bate-papo com a médica:
Há uma lenda de que o homem é o único mamífero que continua bebendo leite depois de adulto. Deveríamos parar de beber leite?
Não. O leite é um alimento de extrema importância em todas as faixas etárias. É o único alimento que nos acompanha por toda a vida. Deve ser ingerido todos os dias.

Por que?
Estamos vivendo mais do que vivíamos poucos anos atrás. A expectativa de vida hoje é de 100 anos. À medida que o tempo de vida aumenta, nossas necessidades nutricionais vão de modificando. Como manter esses os ossos fortes a vida toda? Precisamos de cálcio, um dos nutrientes essenciais. E a grande e mais importante fonte de cálcio é o leite. Nos adultos, a falta de cálcio gera osteoporose, uma doença que deixa a vida com muito menos qualidade. Um idoso que quebra um osso fica acamado, e isso traz outras doenças e o faz viver menos.

Mas há quem defenda que há outras boas fontes de cálcio, como alguns vegetais.
É verdade. Mas não fornecem cálcio na quantidade que precisamos. Por exemplo, uma criança de oito anos de idade teria que ingerir 14 colheres de aveia por dia ou comer dois pratos inteiros de brócolis por dia para obter cálcio na quantidade necessária. É muita coisa. Ela pode conseguir isso tomando dois copos de leite, um de manhã, outro de noite. A mesma coisa funciona para um idoso.

Muito da má fama do leite vem dos casos de intolerância à lactose, que parecem estar aumentando. O que a senhora acha?
Não temos dados no Brasil. Mas estima-se que em torno de 20% a 30% das pessoas podem ter, de fato, intolerância à lactose. Na Europa, só 15% têm o problema. Na população afrodescendente e asiática, o percentual é um pouco maior. Sabemos que muito disso é moda. As pessoas que fazem restrição à lactose relatam se sentir melhor porque acabam fazendo uma reeducação alimentar. O leite não é o único vilão.

A ultrapasteurização do leite não acaba com os nutrientes?
Não é verdade. A pasteurização pode alterar um pouco a quantidade de proteínas, mas ainda sim há proteínas ali. O cálcio, o magnésio, o potássio continuam intactos. O leite é muito seguro para a saúde.

Como ensinar as crianças a se alimentar de forma saudável?
A obesidade, que vem crescendo no Brasil e no mundo, é multifatorial. Tem a ver com o estilo de vida que vivemos, com o sedentarismo e os hábitos alimentares. Os pais não têm tempo para preparar a comida dos filhos, para fazer um suco. Dão logo o suco de caixinha, que é mais fácil. Para ensinar as crianças a comer bem, os pais devem mudar os próprios hábitos primeiro. E levar as crianças para gastar energia nos espaços livres. (A Gazeta)

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 23 de Novembro de 2017 na cidade de Chapecó, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Outubro de 2017 e a projeção dos preços de referência para o mês de Novembro de 2017. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)

DSF lança novos indicadores globais sobre sustentabilidade na cadeia láctea

O Dairy Sustainability Framework (DSF) anunciou o lançamento de mais cinco indicadores globais para a divulgação pública do progresso da indústria em cima dos seus 11 critérios de sustentabilidade. Os membros do DSF, que representam mais de 31% da produção global de leite, endossam os 11 critérios e priorizam estes com base nos desafios de sua própria região. 

Cada critério tem sua própria intenção estratégica. Metas de sustentabilidade e iniciativas baseadas no cronograma são desenvolvidas pelos membros para trabalhar buscando esses objetivos a nível regional, nacional e local. O relatório anual de progresso é um compromisso de adesão.

Identificando métricas
Além dos programas de membros individuais, o DSF trabalhou com pesquisadores da Universidade do Arkansas, membros e grupos de partes interessadas mais amplas (incluindo uma consulta pública) para identificar métricas de indicadores de alto nível para os critérios: solo (qualidade e retenção), nutrientes do solo, água (disponibilidade e qualidade), biodiversidade e condições de trabalho. Estes se unem ao cuidado dos animais e às emissões de gases de efeito estufa (GEE), lançados em 2016.

Ao estabelecer e rastrear as métricas do indicador para cada critério, o DSF disse que será capaz de reportar a melhoria agregada contínua do setor global de produtos lácteos. Donald Moore, presidente do DSF, disse que os consumidores querem saber que seus alimentos foram produzidos de forma sustentável e responsável e - informar sobre esses indicadores - permitirá que o setor de produtos lácteos monitore e relate seu desempenho.

Indicadores adicionais
O trabalho está em curso, para conclusão até o final do ano, para calcular os valores iniciais com os quais o relatório anual será comparado. Os quatro indicadores restantes (segurança e qualidade dos produtos, desenvolvimento do mercado, economias rurais e resíduos) serão desenvolvidos por meio de uma abordagem multipartidária, a partir de janeiro de 2018. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Produção/Uruguai
Prossegue a tendência de aumentos no envio de leite para as plataformas da indústria, concluindo outubro com 1,8% acima do volume verificado no mesmo período de 2016. No mês passado foram captados 196,6 milhões de litros, informou o Instituto Nacional do Leite (Inale). Por outro lado, a captação de 2017, até outubro, recuperou 7,8% em relação aos primeiros 10 meses de 2016. No total foram enviados para as fábricas 1.541,9 milhões de litros. Em 2016, a produção de leite totalizou 1.775 milhões de litros, apresentando 10% em relação a 2015. O preço médio pago ao produtor em outubro passado foi de 9,60 pesos por litro, [R$ 1,06/litro], caindo 0,6% em relação a setembro. Em dólares, o preço ao produtor foi de 33 centavos de dólares. Em outubro de 2017 o preço médio ao produtor foi 7,8% superior em pesos, e 3,4% em dólares, em relação a outubro de 2016. (El Observador - Tradução livre: Terra Viva)

Reunida na sexta-feira (24/11), a Comissão Julgadora do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo definiu os finalistas de 2017. Os grandes vencedores serão conhecidos durante evento de fim de ano do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) no dia 7 de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre (RS). Além da entrega dos troféus e certificados, o primeiro colocado em cada categoria receberá um iPhone.

Neste ano, foram 51 trabalhos inscritos de diversos estados para as quatro categorias: Impresso, Eletrônico, Online e Fotografia. Segundo o presidente da Comissão Julgadora, Itamar Aguiar, iniciativas como o Prêmio Sindilat de Jornalismo são importantes na valorização profissional. Neste ano, avalia ele, os trabalhos tiveram um nível bom. “O setor está passando por mutação. Gostaria de ver reportagens sobre novas tecnologias e inovações na indústria leiteira”, desafiou o também presidente da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do RS (Arfoc), já pensando na disputa de 2018.

Integrante da Comissão, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou o compromisso entre o sindicato e a boa informação jornalística. “Essa é uma ação que valoriza o setor e o trabalho de profissionais que se dedicam a ele. Destacar os jornalistas é uma demonstração da importância da informação clara e objetiva e verdadeira”, frisou. 

A Comissão Julgadora do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo foi composta pelos jornalistas Itamar Aguiar (Arfoc), Laura Glüer (ARI), Laura Santos Rocha (Sindicato dos Jornalistas do RS) e Gerson Raugust (Assessoria de Comunicação do Sistema Farsul). Pelo setor produtivo, participaram o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini.

 
Confira a lista de finalistas do 3º Prêmio Sindilat de Jornalismo

IMPRESSO

Cintia Marchi - Correio do Povo (Porto Alegre –RS)
Trabalho: Confinamento Confortável
 
Fernando Soares – Pioneiro – (Caxias do Sul – RS)
Trabalho: Acima da média
 
Solano Alexandre Linck – Jornal Alto Taquari  (Arroio do Meio – RS)
Trabalho:  Profissão Leiteiro - O agente de transformação das exigências do mercado
 
ELETRÔNICO

Alessandra Bergmann – SBT (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Queijos e suas Diversidades
 
Filipe Peixoto – Rede Bandeirantes -  (Porto Alegre/RS)
Trabalho:  Leite: Produção em alta, preços em baixa
 
Luiz Patroni - TV Centro América – Cuiabá (MT)
Trabalho: Cooperativismo e transferência de Conhecimentos transformam bacia leiteira no Oeste de MT
 
ONLINE
 
Joana Colussi – Zero Hora –(Porto Alegre -RS)
Trabalho:  Mão de Obra Digital: Como os robôs estão a serviço do agronegócio
 
Juliana Turra Zanatta – Destaque Rural (Passo Fundo – RS)
Trabalho:  Leite e Grãos integração que dá certo
 
Naiara de Araújo Silva – Farming Brasil - (São Paulo – SP)
Trabalho: Produção de leite: o uso irresponsável de medicamentos prejudica rebanho
 
FOTOGRAFIA

Alina Oliveira de Souza – Correio do Povo - (Porto Alegre – RS)
Trabalho: Acordos de Importação de Leite
 
Diogo Zanatta – Zero Hora – (Porto Alegre – RS)
Trabalho: Uma Lei, muitas dúvidas
 
Lidiane Mallmann – O Informativo do Vale – (Lajeado – RS)
Trabalho: Produtores querem a volta do preço fixo para o leite

Porto Alegre, 24 de novembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.628

 

  MDS anuncia R$17 milhões

O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) anunciou que investirá R$ 17 milhões na compra de leite em pó de cooperativas de agricultores familiares. O valor é suficiente para a aquisi- ção de pouco mais de mil toneladas - o setor havia solicitado a compra governamental de 50 mil toneladas, no país. Mesmo considerando baixo o investimento, as entidades ligadas à cadeia leiteira esperam que esta seja a primeira iniciativa de outras que virão na sequência para tentar regular o mercado de lácteos, prejudicado pela alta oferta e queda da demanda. De acordo com o MDS, a aquisição será feita ainda neste ano, por meio da modalidade Compra Direta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). 

O preço de referência do quilo do leite em pó para a Região Sul, segundo a Conab, é de R$ 11,99. No entanto, aguarda-se a publicação no Diário Oficial da União (DOU) do valor reajustado em R$ 13,94, cotação que vinha sendo reivindicada pelo setor. A Conab, que será responsável por operacionalizar a compra, diz que ainda não recebeu a liberação de recursos para esta finalidade e, portanto, não há defini- ção sobre quando abrirá o prazo para as cooperativas interessadas se inscreverem. Paraovice-presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro/RS), Darci Hartmann, qualquer medida que ajude o mercado a se reequilibrar é bem-vinda. "No ano passado, por conta dos preços maiores pagos pelo leite, o produtor investiu na propriedade e conseguiu produzir mais neste ano. Por outro lado, o consumo não reagiu", comenta. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, também avalia como importante a iniciativa do governo, mas espera que não seja a única. "Esta primeira aquisição contribui, desde que tenha continuidade até que se chegue ao volume solicitado pelo setor", reivindica. (Correio do Povo)

Lácteos/NZ 

Já faz quase 3 semanas que grande parte de Canterbury não tem chuva significativa, e o verde da primavera está sumindo. Waikato e a Ilha Norte também são bacias leiteiras a espera de chuva, e a orientação é planejar o verão. Evitar sobrecarregar as pastagens com o uso de silagem, e as brássicas de verão. Fazer leves aplicações de Nitrogênio nesse período. A estação de monta segue bem, com acompanhamento rigoroso dos veterinários. Crescem as preocupações com a fraqueza do mercado de laticínios e os números da produção nacional para outubro revelaram crescimento de 2,9% em relação ao ano passado. Dada a fraqueza atual do mercado de leite em pó, os analistas estão preocupados com leite extra, que vai pressionar ainda os preços, embora o mercado de futuros de produtos lácteos tenha apresentado alguma recuperação na semana passada. Mas, a apreensão aumentou depois dos resultados do último leilão, com a queda nas cotações do leite em pó desnatado, junto com o péssimo resultado da manteiga e do queijo, indicando que um corte na previsão para o ano parece inevitável. 

A moeda fraca está ajudando, mas, os economistas da ANZ parecem ter certeza de que a Fonterra irá reduzir para NZ$ 6,25/kgMS, [R$ 1,02/litro], o preço ao produtor em dezembro, e até a otimista equipe do ASB cortou 25 centavos em suas previsões, passando para NZ$ 6,50/kgMS, ]R$ 1,10/litro]. A A2 Milk parece estar resistindo bem à tempestade com seu produto diferenciado, e divulgaram a duplicação dos lucros e crescimento do valor agregado. As notícias são de que a produção de leite chinesa recuperou, e isto pode limitar as exportações da Nova Zelândia em 2018. Mais notícias negativas acerca do surto de micoplasma, e outras 1.000 vacas terão que ser abatidas, enquanto os funcionários do Ministério do Interior (MPI) se esforçam para isolar a doença e erradicar a fonte de contaminação. Vinte e três fazendas foram detectadas com foco da doença, e são submetidas a testes extensivos, controles de movimento, e rigor nas cercas para impedir que a infecção se espalhe. 

Os pequenos processadores de leite estão anunciando o sucesso dos esquemas de incentivo, e seus fornecedores estão respondendo bem às bonificações, para melhorar a qualidade dos seus produtos. A Dairy NZ lançou uma nova estratégia para o setor que tem por objetivo informar às comunidades sobre a abordagem das questões ambientais, de bem-estar animal, e cuidados com as emissões de gás, de uma forma transparente e aberta. A Fonterra introduziu o plano de chegar a emissões zero até 2050 e reduziu o uso de carvão, mas, alguns observadores criticaram os baixos parâmetros da gigante de produtos lácteos, para limitar futuras penalidades monetárias. (interes.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)

Milho

As exportações de milho do Brasil atingiram 2,21 milhões de toneladas até a terceira semana de novembro, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Na média diária, foi embarcado 201,07 mil toneladas neste período. 

O volume exportado diminuiu 16% frente a média diária de outubro deste ano, mas continua recorde quando comparado com o mesmo período de 2016. De novembro de 2017 a novembro do ano anterior, os embarques subiram 318%. Com a colheita do milho 2017/2018 na reta final nos Estados Unidos e maior disponibilidade, os preços do cereal norte-americano caíram, aumentando a concorrência com o Brasil no mercado internacional. Caso os embarques continuem neste ritmo, a estimativa é de que o Brasil exporte um volume próximo de 4,02 milhões de toneladas no acumulado de novembro. A boa movimentação para exportação nos últimos meses tem ajudado na sustentação dos preços do cereal grão no mercado brasileiro. Entretanto, a boa disponibilidade interna deverá limitar as altas de preços do milho em 2018. (Canal Rural)

 

SP: depois de subir por mais de um mês, preço do leite UHT recua, diz Cepea
Após cinco semanas consecutivas em alta, as cotações do leite UHT negociado no mercado atacadista do estado de São Paulo registraram leve queda de 0,79% na comparação entre a semana de 13 a 17 de novembro e a anterior, com preço médio de R$ 2,11/litro. Já os preços do queijo muçarela permaneceram estáveis na mesma comparação, com média de R$ 14,06/kg. Segundo colaboradores do Cepea, esse cenário está atrelado à dificuldade de venda e ao elevado volume de leite disponível, que seguem impedindo repasses de preços, forçando vendedores a negociar seus produtos a valores menores. (Fonte: Cepea)

O secretário chefe da Casa Civil, Fábio Branco, anunciou, durante reunião com as entidades que compõem o Grupo de Trabalho (GT) da Proteína Animal, que o governo deliberou por dar continuidade às atividades do colegiado. Informou que o decreto que prorroga o projeto em favor da produção ainda não foi assinado pelo governador José Ivo Sartori, mas que o será em breve. Branco também informou que a coordenação do GT agora será realizada pelo presidente do Conselho de Administração do BRDE, Odacir Klein. “Daqui para frente teremos bons desafios, que serão enfrentados de maneira clara e objetiva, com a coragem de fazer o que precisa ser feito”, reforçou Branco, que conduziu o encontro ao lado do secretário Ernani Polo e demais representantes de pastas de governo. “Os governos passam e a produção se mantém. Estamos fazendo ajustes e tentando entendimento”, frisou Polo, lembrando do esforço que vem sendo realizado pela retirada da vacinação contra febre aftosa do rebanho brasileiro.

O encontro reuniu lideranças dos diversos setores que integram a cadeia da proteína animal, incluindo avicultura, suinocultura, bovinocultura de corte e leite. A secretária do Sindilat, Vanessa Alves, representou o sindicato. Dirigindo-se aos colegas de GT, Klein agradeceu a confiança e defendeu a integração como base para a condução do projeto. “A delegação que recebo vem como uma dupla linha de atribuições. A primeira é a de atuar como um despachante aos secretários e buscar soluções. A outra é atuar pela coordenação do diálogo de diversos setores”. Nesse desafio, frisou ele, contará com o emprenho de Paulo Roberto Silva, que ficará responsável pelas questões mais operacional do grupo de trabalho.

Foto: Carolina Jardine

Porto Alegre, 23 de novembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.627

 

Odacir Klein assumirá GT da Proteína Animal
 

O secretário chefe da Casa Civil, Fábio Branco, anunciou, durante reunião com as entidades que compõem o Grupo de Trabalho (GT) da Proteína Animal, que o governo deliberou por dar continuidade às atividades do colegiado. Informou que o decreto que prorroga o projeto em favor da produção ainda não foi assinado pelo governador José Ivo Sartori, mas que o será em breve. Branco também informou que a coordenação do GT agora será realizada pelo presidente do Conselho de Administração do BRDE, Odacir Klein. "Daqui para frente teremos bons desafios, que serão enfrentados de maneira clara e objetiva, com a coragem de fazer o que precisa ser feito", reforçou Branco, que conduziu o encontro ao lado do secretário Ernani Polo e demais representantes de pastas de governo. "Os governos passam e a produção se mantém. Estamos fazendo ajustes e tentando entendimento", frisou Polo, lembrando do esforço que vem sendo realizado pela retirada da vacinação contra febre aftosa do rebanho brasileiro.
 
O encontro reuniu lideranças dos diversos setores que integram a cadeia da proteína animal, incluindo avicultura, suinocultura, bovinocultura de corte e leite. A secretária do Sindilat, Vanessa Alves, representou o sindicato. Dirigindo-se aos colegas de GT, Klein agradeceu a confiança e defendeu a integração como base para a condução do projeto. "A delegação que recebo vem como uma dupla linha de atribuições. A primeira é a de atuar como um despachante aos secretários e buscar soluções. A outra é atuar pela coordenação do diálogo de diversos setores". Nesse desafio, frisou ele, contará com o emprenho de Paulo Roberto Silva, que ficará responsável pelas questões mais operacional do grupo de trabalho. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Crédito: Carolina Jardine 

Expectativa de equilíbrio no mercado global de lácteos

A combinação de continuidade de demanda firme e de produção crescente em 2018 deve fazer com que os preços internacionais dos lácteos fiquem em patamares não muito distantes dos registrados este ano, segundo analistas do setor. A expectativa é que as cotações do leite em pó integral - um dos principais produtos negociados no mercado internacional - oscilem entre US$ 2.700 e US$ 3.200 por tonelada no ano que vem.

Desde o começo de outubro, os preços do produto no leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT), referência para o mercado internacional, estão em queda. Começaram o ano perto de US$ 3.300 por tonelada. Caíram abaixo de US$ 2.800 em março, recuperaram-se, mas voltaram a recuar este mês.  Segundo Valter Galan, analista da consultoria MilkPoint, a queda recente reflete o aumento da produção de leite na União Europeia e nos Estados Unidos, que mais que compensou o avanço da demanda da China, maior importador mundial de lácteos. "A China está comprando muito, mas a produção nos EUA e na União Europeia cresce compensando a demanda chinesa", disse Galan. 

De janeiro a setembro, as importações de leites em pó (integral e desnatado) pela China subiram 20,6%, para 599,1 mil toneladas. A diferença equivale a 977 milhões de litros de leite. Só entre junho e agosto, o aumento da produção de leite na UE foi de 875 milhões de litros ante o mesmo intervalo de 2016. Nos EUA, foram 1,082 bilhão de litros a mais entre junho e setembro, segundo acompanhamento do MilkPoint.

Segundo Galan, a expectativa é que a China continue ativa no mercado internacional de lácteos em 2018. O petróleo mais valorizado também deve estimular a demanda de países produtores do combustível, como os do Oriente Médio, o México e a Rússia.
Por outro lado, a produção de matéria-prima tende a continuar a crescer, diz. "Principalmente nos EUA, que crescem, consistentemente, 1% a 1,5% ao ano, mas também na UE, apesar da queda de preços, que deve começar a desestimular a produção em alguns países", acrescenta. Apesar da dificuldade de "cravar" um cenário para 2018, Galan diz que nesse ambiente de certo equilíbrio entre oferta e demanda, os preços devem ficar entre US$ 2.700 e US$ 3.200 por tonelada.

Andrés Padilla, analista sênior do Rabobank Brasil, trabalha com um intervalo entre US$ 2.700 e US$ 3.000 por tonelada para o leite em pó integral no próximo ano. Ele também atribui a recente queda à alta da produção na UE e nos EUA nos últimos meses, estimulada por uma melhora no preço ao produtor. Para ele, a produção mundial deve crescer num ritmo mais lento em 2018 e a demanda por lácteos deve continuar a avançar. Além da China e de países exportadores de petróleo, o analista aponta ainda o incremento da demanda em países do sudeste asiático.


 
Diante da expectativa de que os preços internacionais fiquem em níveis não muito diferentes dos atuais e num cenário de câmbio entre R$ 3,00 e R$ 3,30, as importações brasileiras de lácteos devem manter os volumes, acredita Padilla. Segundo o Ministério da Agricultura, entre janeiro e outubro as importações somaram 150 mil toneladas, 27% abaixo de igual intervalo de 2016.

Já a produção nacional de leite deve continuar a crescer, também num ritmo menor que neste ano. "O produtor está um pouco desestimulado por causa dos preços e provavelmente o custo de produção será maior", diz o analista. (As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint)

 

 

BB prorroga prazo de custeio e investimento para produtores de leite

O Banco do Brasil decidiu prorrogar o prazo de pagamento para produtores de leite das parcelas de custeio e investimento que já venceram ou ainda vão vencer em 2017, como parte de um conjunto de medidas que o governo vem anunciando para apoiar o setor leiteiro depois da retirada da suspensão às importações do leite do Uruguai.

A informação foi divulgada ontem pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em sua página no Facebook, em vídeo gravado ao lado de Geraldo Borges, presidente da Abraleite, entidade que representa os produtores de leite do país. Os produtores que tiverem parcelas de custeio vencendo este ano poderão prorrogar os pagamentos até 2018, porém apenas 50% do valor das parcelas devidas. A outra metade terá que ser paga em 2017.

No caso de financiamentos de investimento, os produtores terão mais um ano para pagar. Se as parcelas vencerem em 2020, por exemplo, o saldo poderá ser quitado até 2021. O Banco do Brasil informou que em virtude da queda nos preços do leite incluiu os produtores rurais da região Sul do Brasil que possuem operações de crédito destinadas a bovinocultura leiteira. E que as prorrogações serão realizadas com as mesmas taxas originalmente pactuadas.

A medida pode beneficiar 40 mil clientes com valores da ordem de R$ 210 milhões em operações passíveis de prorrogação, segundo o BB. 

Geraldo também informou que Maggi se comprometeu em realizar compras de R$ 40 milhões de leite em pó, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para regular o mercado. Segundo o presidente da Abraleite, esse montante representa menos de 10% do que o setor havia pedido, mas a decisão mostra o início de uma atuação mais efetiva no mercado, além de uma boa vontade do governo. "Outra disposição do governo que está em fase final é o financiamento para a indústria adquirir leite em pó e também, armazená-lo". (As informações são do jornal Valor Econômico e do Canal Rural)

 

Embalagens
Mobilidade é uma mega tendência global que afeta todas as esferas sociais e econômicas. Ela muda a forma das pessoas de trabalhar, pensar, se comunicar, consumir e também como comem e bebem. E isto impõe novos desafios para a indústria de bebidas ao mesmo tempo em que abre novas oportunidades. Em um relatório oficial (white paper), a SIG mostra como os fabricantes de bebidas podem se alinhar à escolha correta do conceito do produto e da embalagem, de modo a atender à sociedade móvel e alavancar seus negócios. O white paper define o que agrega valor aos consumidores móveis. Isto inclui alternativas saudáveis e modernas aos snacks tradicionais, adequadas ao consumo em movimento (on-the-go). E estes produtos têm mais chance de serem vendidos a um preço justo. Outro ponto central deste white paper é a análise do papel da embalagem em um conceito de produto bem sucedido. Especialmente as embalagens cartonadas de formato pequeno podem ter um papel fundamental no mercado global de snacks líquidos e saudáveis, principalmente junto aos millennials, que figuram entre os principais players da sociedade jovem e móvel. Norman Gierow, Head Global de Gerenciamento de Produto da SIG, explica: "Identificamos quatro necessidades importantes para ajudar os fabricantes de bebidas a desenvolverem conceitos on-the-go de sucesso - e a embalagem tem um papel fundamental neste contexto por ser o principal ponto de contato do consumidor com a marca. A embalagem exerce funções centrais na comercialização do produto: ela cria a identidade da marca, oferece informação, é parte da experiência da marca e é a forma ideal de iniciar o engajamento do consumidor". O novo white paper está disponível para download gratuíto no blog corporativo da SIG: signals.sig.biz/mobility-world-goes-mobile. A SIG Combibloc é uma das principais fornecedoras mundiais de embalagens cartonadas e máquinas de envase para alimentos e bebidas. Em 2016, a empresa faturou € 1,724 bilhão, com mais de 5 mil colaboradores. (Newtrade)
 

A Embrapa Clima Temperado promove, no dia 30 de novembro, o workshop “Inovações para o futuro do leite”, no auditório da Embrapa Trigo, em Passo Fundo. O objetivo do evento é apresentar as novas tecnologias usadas pela instituição para aprimorar a produção de leite e discutir demandas e perspectivas da indústria e dos produtores. Segundo a pesquisadora de Qualidade do Leite e LINA da Embrapa Clima Temperado, Maira Zanella, o workshop tem o intuito de “discutir com a cadeia produtiva as ações no setor, buscando alinhá-las". A Embrapa, continua ela, quer ser vista como uma apoiadora do segmento. A pesquisadora também falou sobre a mudança do evento para Passo Fundo. “Já tivemos eventos na zona Sul do estado, e é a primeira vez que fazemos em outra importante região produtora. É importante para acompanhar e discutir com os produtores locais”, concluiu.

A expectativa é que mais de cem pessoas participem dos quatro painéis, que discutirão a situação dos produtores de leite, os dados de desistência na atividade, apresentação das inovações da Embrapa e a expectativa do setor lácteo. O evento já tem confirmada a presença do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. De acordo com o executivo, encontros como este, e como o Fórum Itinerante do Leite, realizado esta semana, são essenciais para difundir conhecimentos e incentivar o desenvolvimento de tambos e empresas.

As inscrições para o workshop já estão abertas e podem ser feitas por meio do site https://www.embrapa.br/clima-temperado 

Porto Alegre, 22 de novembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.626

 

Embrapa realiza workshop sobre aprimoramento na produção

 

A Embrapa Clima Temperado promove, no dia 30 de novembro, o workshop "Inovações para o futuro do leite", no auditório da Embrapa Trigo, em Passo Fundo. O objetivo do evento é apresentar as novas tecnologias usadas pela instituição para aprimorar a produção de leite e discutir demandas e perspectivas da indústria e dos produtores. Segundo a pesquisadora de Qualidade do Leite e LINA da Embrapa Clima Temperado, Maira Zanella, o workshop tem o intuito de "discutir com a cadeia produtiva as ações no setor, buscando alinhá-las". A Embrapa, continua ela, quer ser vista como uma apoiadora do segmento. A pesquisadora também falou sobre a mudança do evento para Passo Fundo. "Já tivemos eventos na zona Sul do estado, e é a primeira vez que fazemos em outra importante região produtora. É importante para acompanhar e discutir com os produtores locais", concluiu.

A expectativa é que mais de cem pessoas participem dos quatro painéis, que discutirão a situação dos produtores de leite, os dados de desistência na atividade, apresentação das inovações da Embrapa e a expectativa do setor lácteo. O evento já tem confirmada a presença do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. De acordo com o executivo, encontros como este, e como o Fórum Itinerante do Leite, realizado esta semana, são essenciais para difundir conhecimentos e incentivar o desenvolvimento de tambos e empresas.

As inscrições para o workshop já estão abertas e podem ser feitas por meio do site https://www.embrapa.br/clima-temperado (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Dados/AR - Porque um Big Data seria chave para a indústria de laticínios?

O setor lácteo tem sido fortemente afetado por inundações, principalmente na província de Buenos Aires, Santa Fe e Sul de Córdoba, que por sua vez, continua com dificuldades econômicas, com preços abaixo dos custos.  Segundo a Subsecretaria de Lácteos do Ministério da Agroindústria, o produtor de leite recebeu 5,61 pesos/litro de leite e, de acordo com o último boletim de Indicadores de Preços da Fundação Agropecuária para o Desenvolvimento da Argentina (FADA), o produtor perde 2 centavos por cada litro de leite que vende, e deve vender 3,6 litros de leite para comprar o um vendido no supermercado, que tem o preço médio de 20,3 pesos. Diante desta situação complicada, é bom lembrar que crise é também oportunidade, de acordo com o ideograma chinês. Perigo pelo destino das fazendas de leite e do setor lácteo, depois de vários anos desafiadores, mas, oportunidade, para repensar a atividade.

Da crise para a oportunidade
Neste contexto, vale a pena lembrar da palestra proferida pelo pesquisador argentino, Nicolás, Lyons, coordenador de Desenvolvimento de Sistemas de Ordenha Automática no Departamento de Indústrias Primárias da província de New South Wales (Austrália), sobre o Big Data para o agro, durante a CREATech. Cada vez tem que produzir mais, com menos, garantir segurança alimentar, minimizar perdas, atrair e conservar mão de obra, o consumidor demanda muito mais do que antes e a pergunta é porque quem o produtor faz o que faz. Estima-se que no setor lácteo, 80% dos dados que se juntam não são usados nem pelo produtor, nem pelos técnicos, nem pela cadeia de valor. Muitos dados e pouca informação. Os especialistas da AGTech destacam que faz falta uma integração público-privada, e retirar das fazendas os dados coletados pelos produtores para serem utilizados no resto da cadeia. O produtor diz que tem problemas de qualidade do leite, reprodução, custos e vendas, e falam sobre gerenciamento, cor, LDH, podômetros e atividade. Ao produtor não interessa isso, existe uma falência na comunicação entre os problemas do produtor e o que se oferece como solução. "O produtor quer solucionar esses problemas com a melhor tecnologia disponível e que lhe permita produzir mais", assegura Lyons.  

Dados para Decisões
Segundo relato do Lyons, anos atrás o produtor podia dizer "tenho 100 vacas que produzem 1.000 litros por dia", e com este dado tomava decisões; logo passou a ter ferramentas para controle leiteiro; depois, seguiram os sistemas de medição de leite diários, podendo ver quanto cada vaca produz; dali, vieram os robôs na ordenha. "Existem muitos detalhes, mas, Mudaram as decisões?" pergunta o pesquisador. As principais empresas tecnológicas do mundo estão de olho no agro. Big Data está pronta para o campo, mas, E o agro está pronto para o Big Data?

"É preciso passar de tecnologia e dados para processos; de precisão a decisão, sem ficarmos com um enorme custo e seguirmos gerenciado tudo como fazemos sempre, tendo enorme subutilização e não temos valor", destaca o analista. Existem muitos dados disponíveis que podem ser utilizados e cita alguns exemplos. "Na Austrália, durante um ano se pagou controle leiteiro a sete estabelecimentos a cada dois meses e a relação custo benefício dessa experiência foi de 3 a 1, porque começaram a tomar melhores decisões de reprodução, descarte, sanidade. Algo bem simples".

O conferencista então sugere ter uma única medição, integrar os dados e suar modelos adequados. Em relação observa: "Enquanto que com dados de condutividade a precisão na detecção de mastite é da ordem de 70%, integrando indicadores de outras variáveis é possível elevar essa proporção para 90%. Também é possível detectar com quatro dias de antecedência, problemas de acidose, usando dados disponíveis". O futuro será mais interessante. É preciso conseguir que os dados que o produtor colhe saiam da porteira, que de resto pode continuar agregando valor, "isto vai diminuir o custo da tecnologia e tem pessoas que pagarão por esses dados, e fará com que os produtores instalem tecnologia porque está de certa maneira subsidiada pelo valor agregado que proporcionará à cadeia", argumenta o pesquisador.

Criatividade sem limite
Lyons destaca que o consumidor quer saber o que está passando no campo. Tanto é assim, que através de um jogo, uma produtora na Irlanda colocou um código QR em suas vacas e estas pastavam perto da estrada, alguém pode parar, escanear o código QR e saber tudo o que se passa com o animal. Outra empresa na Holanda entrega leites embalados por região, que podem ser escaneados pelo código QR e ver a informação sobre a fazenda que forneceu esse leite. As tecnologias são uma enorme oportunidade, mas, também um desafio. "Voltamos às bases para entender quais são os problemas que tem o produtor e a cadeia de valor e utilizaremos dados para responder as perguntas", esclarece Lyons, acrescentando: "Temos que trabalhar na integração e colaboração de toda a cadeia de valor e lamentavelmente, nos falta muitíssimo para isto. A chave é formarmos equipes para fazer uso de todas estas tecnologias". (Agrositio - Tradução livre: Terra Viva)

A produção de leite aumentará nas 5 maiores regiões produtoras, em 2018

Produção 2018 - A produção de leite nas 5 principais regiões exportadoras de produtos lácteos deverá crescer 1,5% no próximo ano, disponibilizando mais 289 bilhões de litros de leite. Isto está em linha com a previsão de crescimento da demanda, de 1,7%, feita pela FAO. A UE-28, o maior produtor, deverá apresentar um crescimento de 1,4%, impulsionado pelo aumento no preço do leite ao produtor, e ganhos de produtividade. 

O aumento da produtividade também deverá beneficiar a produção nos Estados Unidos, que deverá crescer 1,8%. A Nova Zelândia terá aumento de 0,5% diante da expectativa de crescimento de apenas 25.000 cabeças do rebanho, e retorno aos padrões normais de clima, depois da primavera. As condições favoráveis das pastagens, melhora do preço do leite ao produtor e a reconstrução de rebanhos cria a expectativa de que haverá também crescimento na produção de leite na Austrália no próximo ano, com o USDA calculando uma taxa de 2,2%, depois de dois anos difíceis.

Sob efeito do mau tempo e inflação alta, em 2017, a produção da Argentina caiu, acelerou a concentração de fazendas, e expulsou pequenos produtores do mercado. Talvez, refletindo as incertezas sobre a produção, há pouca previsão para a Argentina. No entanto, a FAO estimou crescimento de 1,3% ao ano, no médio prazo, e recuperação do setor. (Agrodigital - Tradução Livre: Terra Viva)
 

Preços dos lácteos na Fonterra caíram 10,3% nos últimos dois meses
Leite em pó integral - Desempenho negativo para os lácteos na Fonterra.  Já acumulam quatro baixas consecutivas de preços no mercado internacional nos últimos dois meses, o que representa depreciação de 10,3%. No último evento da multinacional neozelandesa o valor médio dos lácteos caiu 3,4%, ficando em US$ 2,970/tonelada. É a segunda perda relevante nos últimos meses. A maior foi a primeira licitação de novembro com baixa de 3,5%. O leite em pó integral, o produto mais importante nas exportações de lácteos do Uruguai, somou sua quinta baixa consecutiva, caindo em média 2,7%, fechando em US$ 2.778/tonelada. Do segundo leilão de setembro, até hoje, o produto já perdeu US$ 344/tonelada. (El País - Tradução livre: Terra Viva)