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28/11/2017

Porto Alegre, 28 de novembro  de 2017                                              Ano 11- N° 2.630

 

  Preço do leite volta a subir no RS

Depois de seis meses de queda, o preço do leite voltou a subir no Rio Grande do Sul. Segundo dados apresentados nesta terça-feira (28/11) pelo Conseleite, o valor de referência estimado para novembro (considerando apenas os dez primeiros dias do mês) é de R$ 0,8653, valor 4,36% acima do consolidado de outubro, que fechou em R$ 0,8292. A valorização foi puxada pelo aumento do leite UHT, que atingiu 8,15% no mês. Também tiveram aumento expressivo o queijo prato (7,76%) e o mussarela (5,91%). O valor nominal médio acumulado no ano (11 meses) indica queda de 6,72%. Considerando valores reais (levando-se em conta a inflação medida pelo IPCA), a redução no período chega a 9,61% "De acordo com análises gráficas setoriais, a tendência para 2018 é de preços melhores do que os praticados neste ano", projetou o professor da UPF, Eduardo Finamore.

O movimento de alta em novembro já era esperado pelo setor produtivo devido às limitações de importação impostas no mês passado ao leite uruguaio e à redução da captação no campo. Segundo o presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, é importante considerar que a situação do setor é crítica, com saldo acumulado de perdas no ano tanto ao produtor quanto à indústria. Nos últimos dias, informa ele, o mercado se demonstrou mais cauteloso como reflexo da retomada das aquisições do país vizinho, o que sinaliza para estabilidade nos próximos meses. "O Rio Grande do Sul não manda no mercado brasileiro. A gente tem que dançar a música do mercado. Estamos sofrendo por um mix de fatores que inclui a importação de leite, a queda de consumo devido à crise e diversas outras questões", salientou Guerra.  Além disso, indicou o também presidente do Sindilat, a projeção do PIB para 2018 é positiva , o que deve recuperar o poder de consumo das famílias.

Segundo ele, é importante reforçar a questão da competitividade da produção. "É essencial reduzir custos para poder enfrentar esse mercado", completou. Ele argumenta que o mercado é soberano em relação ao desejo dos players. "As indústrias não querem baixar preço", disse. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Alexandre Guerra reeleito para gestão 2018/2020
 
O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e diretor da Cooperativa Santa Clara, Alexandre Guerra, foi reeleito na tarde desta terça-feira (28/11) para comandar a entidade na gestão 2018/2020. A eleição foi por unanimidade e contou com 51 votos de indústrias que respondem, juntas, por mais de 80% da produção do  Rio Grande do Sul. A diretoria para o triênio 2018/2020 ainda terá Guilherme Portella (Lactalis), que segue como 1º vice-presidente, e Caio Vianna (CCGL), que assumirá a 2ª vice-presidência. O grupo ainda conta com Ângelo Sartor (Rasip) como secretário e Jéferson Smaniotto (Cooperativa Piá) como tesoureiro. A posse ocorrerá no dia 7 de dezembro, às 20h, durante celebração de fim de ano no Hotel Plaza São Rafael.
 
Segundo Guerra, a reeleição reconhece a força do trabalho realizado nos últimos três anos, que incluiu projetos inovadores como o Fórum Itinerante do Leite, o Pub do Queijo e as agendas internacionais. Entre suas metas para os próximos anos está trabalhar para abrir novos mercados para os produtos lácteos do Brasil no exterior por meio de participação em eventos e comitivas internacionais. "Trabalharemos para criar condições para que os associados ganhem em competitividade de forma a acessar novas oportunidades comerciais", frisou Guerra.
 
À frente das batalhas em defesa da produção, disse ser importante contar com o apoio de todos os associados nos próximos anos. "Precisamos estar juntos para superar o cenário adverso. É importante contar com as indústrias não apenas na formação da diretoria, mas nos eventos e nas negociações que envolvem o setor".
 
Entre os principais desafios pela frente, citou Guerra, estão as mudanças na contribuição sindical, que exigirão empenho por parte das empresas associadas para manter a atividade do Sindilat. "Dentro da modernidade, as entidades têm que existir por sua importância". (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

 

Crédito: Carolina Jardine

 

Agricultura familiar: governo aumenta o preço pago pelo leite em pó

O grupo gestor do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, alterou nesta segunda-feira, dia 27, o preço de aquisição do quilo de leite em pó produzido pela agricultura familiar.

A partir de agora as compras realizadas pelo governo através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) terão o valor de R$ 13,94, contra R$ 12

Como funciona
Parte dos alimentos é adquirida pelo governo diretamente dos agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades indígenas e demais povos e comunidades tradicionais, para a formação de estoques estratégicos e distribuição à população em maior vulnerabilidade social.

Os produtos destinados à doação são oferecidos para entidades da rede socioassistencial, nos restaurantes populares, bancos de alimentos e cozinhas comunitárias e ainda para cestas de alimentos distribuídas pelo Governo Federal.

Outra parte dos alimentos é adquirida pelas próprias organizações da agricultura familiar, para formação de estoques próprios. Desta forma é possível comercializá-los no momento mais propício, em mercados públicos ou privados, permitindo maior agregação de valor aos produtos.

A compra pode ser feita sem licitação. Cada agricultor pode acessar até um limite anual e os preços não devem ultrapassar o valor dos preços praticados nos mercados locais. CLIQUE AQUI para acessar a resolução. (Canal Rural/Diário Oficial da União)

 

 

Preços/Europa

De acordo com os últimos dados divulgados pelo Observatório Lácteo da União Europeia (UE), com dados da semana 45, encerrada em 19 de novembro de 2017, os preços dos produtos lácteos sofreram as seguintes variações em relação à semana anterior (), e em relação ao ano anterior []. Manteiga (-0,7%), [+29%]; SMP (+0,6%), [-23%]; WMP (-0,6%), [-6%]; Cheddar (-0,1%), [+2%]; e Soro (-1,5%), [-27%]. 

O preço médio do leite ao produtor da UE aumentou 4% em setembro de 2017, fechando em 36,71 centavos de €/kg, [R$ 1,37/litro], o que representa 32% a mais do que em setembro de 2016, e 11,2% acima da média dos últimos 5 anos. A captação de leite na UE aumentou 3,7% em setembro de 2017 (em comparação com setembro de 2016), e 0,9% em comparação com setembro de 2015. O volume acumulado de leite captado de janeiro a setembro de 2017 foram 0,4% superiores ao mesmo período de 2016.

De janeiro a setembro, na UE, houve contração de 6,1% na produção de SMP, de 3,5% na produção de manteiga, de 0,9% na produção de leite de consumo, e de 0,2% na produção de WMP, enquanto subiram as produções de creme, queijo, leite fermentado e leite concentrado, em 2,2%; 1,3%; 0,6%; 1,6%, respectivamente. A produção de leite na Nova Zelândia registrou aumento de 2,7% no mês de pico da temporada (outubro), o que resultou em um aumento geral de junho a outubro de 0,9%. O crescimento da produção de leite desacelerou nos Estados Unidos. Em setembro foi registrado aumento interanual de 1,1%. A produção acumulada de janeiro a setembro ficou 1,5% acima dos níveis de 2016. Na Austrália a produção de leite aumentou 1,6% nos três primeiros meses de temporada. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)

 

Santa Clara é agraciada com o décimo troféu Carrinho Agas
A Santa Clara recebeu o seu décimo troféu Carrinho Agas em evento realizado na noite de ontem, 27 de novembro, na Casa NTX, em Porto Alegre. A Cooperativa foi premiada na categoria Zero Lactose, criada neste ano em virtude da demanda crescente em produtos destinado a pessoas com restrições alimentares. A honraria foi recebida pelo diretor Administrativo e financeiro, Alexandre Guerra. Durante a solenidade de entrega do troféu, o diretor, Alexandre Guerra enalteceu a preocupação da Santa Clara com este nicho saúde. "A Cooperativa possui uma linha com dez itens da linha Zero Lactose, sendo que recentemente lançamos novos produtos para atender esta demanda", destaca. A linha Zero Lactose Santa Clara é composta por Requeijão Zero Lactose, a Ricota Zero Lactose, o Frut Clara Zero Lactose nos sabores morango e salada de frutas, Leite UHT, Queijo Minas Frescal, Queijo Mussarela, Nata e Doce de Leite. O Carrinho Agas é promovido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Em edições anteriores, a Santa Clara foi contemplada como Melhor Fornecedora de Queijos (2013, 2014, 2015 e 2016), Laticínios (2010, 2011 e 2012), Bebidas Lácteas (2004) e Alimentos Resfriados (2003). (Assessoria de Imprensa Santa Clara)

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