Pular para o conteúdo

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de dezembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.360


PIB brasileiro sobe 7,7% no 3º trimestre, mas tem queda pontual no agro

Apesar da baixa no comparativo com o 2º semestre, o setor produtivo é o único com alta no acumulado do ano

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, cresceu 7,7% no terceiro trimestre, em relação ao período anterior. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta, 3, os números das Contas Trimestrais, essa é a maior variação desde o início da série em 1996, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas provocadas pela pandemia. O resultado indicou ainda que a economia do país se encontra no mesmo patamar de 2017, com uma perda acumulada de 5% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2019.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2019, o PIB, apresentou recuo de 3,9% e, em valores correntes, chegou a R$ 1,891 trilhão. Desse valor, R$ 1,627 trilhão em Valor Adicionado a Preços Básicos e R$ 264,1 bilhões em Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o crescimento ocorreu sobre uma base muito baixa, quando o país estava no auge da pandemia no segundo trimestre. “Houve uma recuperação no terceiro, contra o segundo trimestre, mas se olharmos a taxa interanual, a queda é de 3,9% e no acumulado do ano ainda estamos caindo, tanto a Indústria quanto os Serviços. A Agropecuária é a única que está crescendo no ano, muito puxada pela soja, que é a nossa maior lavoura”, disse.

No terceiro trimestre a Indústria cresceu 14,8% e os Serviços subiram 6,3%. Já a Agropecuária registrou queda de 0,5%. De acordo com o IBGE, a expansão do PIB no período foi causada, principalmente, pelo desempenho da Indústria, com destaque para o crescimento de 23,7% no setor de Transformação. Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos também cresceram (8,5%), como a Construção (5,6%) e as Indústrias extrativas (2,5%).

“Olhando pela ótica produtiva, o destaque foi a Indústria de Transformação, até pelo fato de ter caído bastante no segundo trimestre (-19,1%), com as restrições de funcionamento. A Indústria cresceu como um todo 14,8%, e a de Transformação 23,7%, mas voltamos ao patamar do primeiro trimestre”, observou Rebeca.

A variação negativa de 0,5% na Agricultura foi consequência de um ajuste de safra. “O destaque é o crescimento de 2,4% no acumulado do ano, ante uma queda de 5,1% da Indústria e 5,3% dos Serviços”, informou.

Serviços: O setor de Serviços, que foi destaque no resultado e têm o maior peso na economia, registrou alta em todos os segmentos: Comércio (15,9%), Transporte, armazenagem e correio (12,5%), Outras atividades de serviços (7,8%), Informação e comunicação (3,1%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (2,5%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%) e Atividades imobiliárias (1,1%).

A coordenadora lembrou que o setor caiu 9,4% no segundo trimestre e agora avançou 6,3%, mas ainda não recuperou o patamar do primeiro trimestre. A explicação é que houve uma queda tanto na oferta quanto na demanda. “Mesmo tendo sido retiradas as restrições de funcionamento, as pessoas ainda ficam receosas para consumir, principalmente os serviços prestados às famílias, como alojamento, alimentação, cinemas, academias e salões de beleza. O desempenho melhorou em relação ao segundo trimestre, mas ainda não voltou aos patamares antes da pandemia”, apontou.

Consumo das famílias: Rebeca observou ainda que o consumo das famílias (65%) – o que mais pesa pela ótica da despesa -, teve expansão de 7,6%, resultado que é muito parecido com o do PIB. O indicador havia caído 11,3% no segundo trimestre, mas no terceiro, o consumo de bens subiu bastante, especialmente, bens duráveis e bens alimentícios da cadeia agroalimentar. “O consumo de serviços teve crescimento, mas foi bem menor do que a queda anterior, pois as famílias não voltaram a consumir no patamar anterior à pandemia”, indicou.

Investimentos: Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) subiram 11%, mas neste caso também, o desempenho está relacionado à base de comparação com o segundo trimestre em que havia caído 16,5%. “No acumulado do ano, a queda é de 5,5%. E o país ainda tem investimento em equipamentos importados e como o dólar está alto, influencia para baixo”, afirmou a coordenadora. (CANAL RURAL)


Inovações da cadeia leiteira e reflexos da pandemia pautam palestras

O processamento de leite nas indústrias foi o tema central do III Fórum Internacional do Agronegócio, realizado no dia 26 de novembro, com transmissão online pelo Youtube e via plataforma Zoom. O evento objetivou a apresentação de cases e novas tecnologias utilizadas mundialmente no setor agro, segmento chave na economia brasileira, especialmente no Estado do Rio Grande do Sul. Além de um panorama global do setor, os reflexos da pandemia na cadeia produtiva também receberam atenção.

Realização do Comitê Agro da Câmara Brasil-Alemanha, com apoio da Cooperativa Languiru e Ministério Alemão de Economia e patrocínio de Banrisul, o ciclo de palestras abordou “Perspectivas do cenário lácteo 2020-2021”, apresentado pelo secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini; “Rastreabilidade na cadeia de leite: case Leite Languiru Origem”, com a Dra. Katherine Helena de Oliveira Matos, consultora da SIG Combibloc; “As boas práticas na fazenda”, detalhadas pelo gerente de fomento do Setor de Leite da Cooperativa Languiru, Mauro Aschebrock; e “Soluções Banrisul para o Agronegócio”, com o Superintendente Executivo da Unidade de Expansão de Agronegócios, Fouad Fabio Said.

Troca de experiências: O diretor executivo da Câmara Brasil-Alemanha, Dietmar Sukop, lembrou a edição anterior do Fórum, sediada pela Languiru em 2019. O presidente da cooperativa teutoniense, Dirceu Bayer, destacou a importância da cadeia produtiva do leite para a pequena propriedade, característica na área de atuação da Languiru. “O leite representa aproximadamente 95% do nosso quadro social. Nesse contexto, a tecnificação das propriedades rurais é essencial para a sucessão rural e ganhos em eficiência e qualidade, aliada à evolução nos processos industriais.”

Cenário: A pandemia desafiou toda a cadeia leiteira em 2020, cenário que segue indefinido para o próximo exercício. Palharini falou de momentos de insegurança, com dificuldades para a indústria, mas defende o fortalecimento do agronegócio brasileiro diante da crise. “A cadeia láctea responde por 2,81% do PIB do Estado, equivalente a cerca de R$ 13,5 bilhões; somos o terceiro maior produtor de leite do país, com 4,27 bilhões de litros/ano; produtores de leite estão presentes em 98,8% dos municípios gaúchos”, enumerou, apresentando tabela comparativa de produção e enaltecendo indicadores do Vale do Taquari, “muito próxima de índices dos Estados Unidos e Europa”. Por outro lado, alertou para a redução no número de produtores. “Mais de 33 mil deixaram a atividade entre 2015-2019.”

Palharini também mencionou as importações de leite da Argentina e do Uruguai. “Nossa cadeia leiteira precisa ser mais competitiva, seguindo o exemplo da avicultura e suinocultura nesse aspecto”, disse. Ainda mostrou preocupação com a forte estiagem. “A safra 2019-2020 foi muito prejudicada, temos perda de produção.” Também citou a necessidade da implantação de políticas de estado com apoio de entidades empresariais para o desenvolvimento de projetos, como o de irrigação; e questões relacionadas à reforma tributária no Estado, que prevê redução de créditos.

Mundo digital: Katherine abordou o pioneirismo da SIG e da Languiru com a rastreabilidade digital do leite. “Isso promove segurança e transparência na cadeia de alimentos. Especialistas afirmam que veremos mais mudanças na produção de alimentos na próxima década do que nos últimos 30 ou 40 anos. O avanço da tecnologia torna a produção de alimentos mais digitalizada”, enumerou.

A pandemia também trouxe consequências e acelerou tendências. “65% dos consumidores querem conhecer e saber a origem e processos de produção. Isso valoriza as marcas que compartilham, que contam a história dos seus produtos. O consumidor está muito mais conectado.” Valorizou o alto grau de diferenciação do Leite Languiru Origem, “de altíssimo valor agregado e qualidade superior, que usa a rastreabilidade para conversar com o consumidor e comprovar o seu valor, ao mesmo tempo que fortalece o orgulho dos produtores, fazendo a conexão deles com os consumidores da marca”.

Boas práticas: Antes mesmo da Instrução Normativa 77 (2018) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no ano de 2015 a Languiru implantou o programa de Boas Práticas na Fazenda (BPF), um conjunto de atividades, procedimentos e ações adotadas na propriedade rural com a finalidade de obter leite de qualidade e seguro ao consumidor, que englobam desde a organização da propriedade, suas instalações e equipamentos, bem como formação e capacitação dos responsáveis pelas tarefas cotidianas.

“É preciso atenção desde o início da cadeia produtiva, pois ao longo do processo não é possível recuperar a qualidade. Com o BPF, além da qualidade, primamos pela segurança de todo processo, a sustentabilidade e o bem-estar dos animais e das pessoas. É possível mudar a ‘fotografia’ da propriedade rural com a organização de processos aliada ao acompanhamento técnico”, explicou Aschebrock.

O gerente de fomento igualmente valorizou a inovação tecnológica no campo, mencionando os investimentos dos produtores de leite em ordenha robotizada e outras ferramentas. “Com todos os ‘atores’ envolvidos na cadeia produtiva fazendo a sua parte, é possível a entrega de um produto de grande qualidade. Inclusive, a Languiru bonifica financeiramente os produtores a partir de índices técnicos de qualidade da matéria-prima”, concluiu.

Crédito: Encerrando o ciclo de palestras, Said valorizou o agronegócio gaúcho. “Somos o 6º Estado com maior valor bruto da produção agropecuária, o 3º na produção de grãos, o 4º de maior receita pecuária e o 2º nas exportações do agro. A receita da cadeia agropecuária em 2019 foi de R$ 192 bilhões, o equivalente a 40% do PIB gaúcho.”, concluiu. (Languiru)

 

 

Preço do leite ao produtor deve cair 2% em 2021, diz Rabobank

O Rabobank acredita que, em 2021, o preço médio do litro do leite fique em torno de 2% abaixo do observado em 2020. Segundo o analista de mercado do banco Andrés Padilla, a demanda será impactada pela retirada do auxílio emergencial e, a depender das condições climáticas no início do ano, o preço do leite pode ser menor.

“Apesar do cenário de estiagem no Brasil, se o preço produtor se manter nos patamares atuais, a produção deve crescer moderadamente na primeira metade do ano, o que deve resultar em preços menores ao produtor médio. Essa crescimento deverá ser impulsionado por Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, mas principalmente por conta dos estados do Sul”, diz.

Segundo Padilla, mesmo com altas dos insumos e custos de alimentação do gado leiteiro, a produção no primeiro semestre deve crescer. “Mesmo com esse custo de produção elevado, ainda há uma margem vantajosa com o preço pago ao produtor em torno de R$ 2 por litro. Nosso cálculo prevê que a margem de lucro do produtor no começo de 2021 estará acima do que era no começo de 2020”, finaliza. (Canal Rural)


Jogo Rápido

Fórum Estadual de Vigilância Contra Febre Aftosa
Aconteceu hoje o Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa que teve o objetivo de mostrar as medidas que estão sendo adotadas para alcançar o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal como área livre de febre aftosa sem vacinação e as perspectivas de mercado para o setor produtivo da carne, na visão dos setores público e privado. A realização do evento integra as atividades de implementação do Plano Estratégico para a evolução do status sanitário de Febre Aftosa no Rio Grande do Sul. Para assistir o evento na íntegra, clique aqui. (Seapdr adaptado Sindilat/RS)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 02 de dezembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.359


Pesquisa pode aumentar lucro em laticínios com melhor aproveitamento dos soros lácteos

Um estudo pode revolucionar a cadeia produtiva do leite. A pesquisa da Universidade do Vale do Taquari – Univates, sediada em Lajeado (RS), busca um melhor aproveitamento dos soros lácteos, agregando valor aos produtores de queijo. Os processos biotecnológicos de produção da enzima recombinante B-galactosidase, também denominada de lactase, terão seus custos reduzidos.

O estudo foi conduzido pela estudante Francielle Herrmann Mobayed, do Curso de Engenharia Química. Foi possível verificar que o permeado do soro de queijo foi eficiente para obtenção da lactase recombinante, sendo uma forma alternativa de agregar valor a esse subproduto lácteo. “Atualmente os insumos utilizados como indutores da produção da lactase têm custo elevado, e com os soros lácteos diminuímos o valor em quase 90%, já que a maior parte do volume gerado desses subprodutos pelas indústrias é descartada, ou utilizada na alimentação animal”, relata.

O estudo pode gerar impacto positivo na indústria, inibindo o descarte do soro. Se as indústrias destinarem esses soros para a estação de tratamento de efluentes, serão necessários investimentos para o adequado tratamento antes do descarte nos corpos hídricos”, reitera a professora Claucia Fernanda Volken de Souza, orientadora do projeto.

A enzima B-galactosidase é utilizada na hidrólise (processo de quebra de uma molécula em presença de água) da lactose. Esse processo é importante na indústria de laticínios, na preparação de leite e produtos lácteos com baixos teores de lactose, além de suplementos alimentares consumidos por indivíduos intolerantes à lactose.

As B-galactosidases são amplamente distribuídas em sistemas biológicos, como microrganismos, plantas e animais, sendo os microrganismos considerados fontes mais adequadas para aplicações industriais devido ao elevado rendimento, fácil manipulação e redução nos custos de aplicação, além de as enzimas obtidas por microrganismos apresentarem maior estabilidade às condições operacionais. Para a realização da pesquisa, a estudante produziu a B-galactosidase recombinante utilizando duas cepas de bactérias.

O trabalho foi publicado na revista internacional Biotechnology Letters, referência em pesquisas desenvolvidas em grandes universidades do mundo. (As informações são do Agrolink.)


Programa de Sementes Forrageiras abre inscrições

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) abre, a partir de 01/12, a nova edição do Programa de Sementes Forrageiras. Até o dia 11, os agricultores podem apresentar sua manifestação de interesse por sementes. Os recursos, de R$ 5,3 milhões, poderão ser utilizados para aquisição de sementes de espécies forrageiras de inverno e/ou verão.

Cerca de 15 mil famílias de agricultores e pecuaristas familiares vão poder utilizar esses recursos para implantação de pastagens, utilizadas na alimentação dos rebanhos. O acesso dos agricultores deverá ser feito por meio de suas cooperativas, associações e sindicatos, beneficiando exclusivamente os produtores das cadeias produtivas de leite e pecuária de corte.

Por se tratar de financiamento por meio do Feaper (Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais), não é possível que outros órgãos públicos como prefeituras municipais acessem o recurso, mas o município poderá dar o apoio organizacional necessário para que as entidades que representam os agricultores participem do programa.

“A antecipação do Forrageiras é uma resposta às demandas apresentadas pelas entidades em virtude da nova estiagem que já assola diversas regiões do Estado. Está ação trará alívio aos produtores gaúchos que já contarão com sementes de inverno e verão nesta edição”, destaca o secretário Covatti Filho.

“A confirmação dos recursos e abertura do Programa, já em dezembro, traz uma melhoria fundamental nos resultados, principalmente para os agricultores que serão beneficiados com um calendário muito mais favorável, tanto para o processo de compra das sementes, como para a implantação das pastagens”, afirma Jonas Wesz, chefe da Divisão de Sistemas Produtivos da Secretaria.

As regras: Para participar do programa, a entidade (cooperativa, associação ou sindicato) deve enviar Ofício de Manifestação de Interesse que está disponível clicando aqui. Esse documento deverá ser preenchido, assinado e enviado exclusivamente por e-mail para leitegaucho@agricultura.rs.gov.br

Mais informações e o material completo do Programa de Sementes Forrageiras edição 2020/2021 podem ser acessados na aba oficial do Programa que pode ser acessado clicando aqui. (SEAPDR)

 

 

Estudo mensura retorno de aposta em soluções digitais

Inovar é correr riscos. E, embora não se tenha dúvida de que esse é o caminho para fomentar grandes transformações no agronegócio, um estudo da consultoria McKinsey com 100 empresas que atuam em segmentos que vão de proteção de cultivos à equipamentos nos Estados Unidos mostrou que menos de 40% delas - que vêm investindo em tecnologias digitais para o campo ao longo dos últimos 20 anos - acreditam que tiveram retorno financeiro positivo com isso. Maduro, esse mercado naquele país serve de referência para outras potências agrícolas, como o Brasil.

De acordo com os resultados do estudo, o percentual de sucesso das empresas variou de acordo com os diferentes ramos. O de equipamentos teve o pior desempenho (22%), enquanto o de sementes e proteção de cultivos, o melhor (42%). No meio do caminho ficaram segmentos como varejo e distribuição de insumos (36%) e fertilizantes.

Conforme os autores, três fatores foram cruciais para o desempenho das companhias, que são em boa parte multinacionais. Foram eles: atenção da diretoria à agenda digital, estratégia de negócios clara para novos lançamentos e investimentos em escala.

Na missão de priorizar essas tarefas, 67% das empresas falharam em implementar pelo menos duas ou todas elas. Das companhias que tiveram sucesso, 55% receberam forte apoio da diretoria e 17% um apoio mínimo ou limitado para fazer suas ideias rodarem. Apenas 55% revelaram ter uma estratégia de negócios, enquanto 20% não tinham sequer um plano desenhado ou tinham somente um esboço mínimo dele. Entre essas mesmas companhias - as bem-sucedidas -, 42% investiram mais de US$ 100 milhões na estratégia digital ao longo dos últimos cinco anos.

O gargalo parece estar, conforme o estudo, na falta de preparo e planejamento para lidar com os produtos digitais. Mas, diante da constatação de que até mesmo empresas com todos os ingredientes na mesa para fazer uma boa limonada não tiveram sucesso na extração do melhor de suas estratégias, uma hipótese considerada é também que pode ter faltado a prova de conceito para os produtos digitais ou teste de múltiplas abordagens de cobrança pelas soluções.

A forma de geração de caixa mais adotada foi baseada na coleta de dados digitalmente para conversão de novos negócios (44%), um modelo indireto de captação de recursos. Outro modelo popular entre as companhias pesquisadas pela McKinsey foi o de cobrança de uma tradicional taxa fixa pelo serviço, ou de uma assinatura com valor proporcional à área de prestação do serviço (36%). A oferta gratuita de ferramentas (25%) associada a produtos do portfólio, com o intuito de ampliar vendas ou reter clientes, foi a menos utilizada.

O estudo da consultoria conclui que para avançar no processo de transformação digital é preciso, entre outras coisas, definir metas e monitorá-las, além de estabelecer planos que tenham escalabilidade, colocando os projetos nas mãos de equipes focadas na sua realização, com talento para atuar com o digital e agilidade na forma de trabalhar. “A agricultura está pronta para a reinvenção digital e, com a abordagem certa, as empresas ao longo de toda a cadeia podem agregar valor extraordinário aos seus investimentos”, afirmam os autores do trabalho. (As informações são do Valor Econômico)


Jogo Rápido

LIVE RESÍDUOS DE ANTIBIÓTICOS - Regulamentação e indústria
Em dezembro, a CCPR dá início à campanha de combate aos resíduos de antibióticos no leite. E a primeira ação da campanha será na próxima quarta-feira, dia 2, a partir das 19h! Vamos transmitir uma super live no canal do Youtube da CCPR com especialistas do mercado. Eles vão apresentar TUDO sobre o assunto e contribuir para ampliar o debate sobre esse importante tema! Anote em sua agenda e não perca essa grande oportunidade! Para resultados melhores, só com Tudo nos Conformes. (CCPR OFICIAL)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01 de dezembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.358


Sérgio Souza assume a Frente Parlamentar da Agropecuária em 2021

O deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR) vai presidir a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na gestão 2021/2022. Atual vice-presidente do colegiado, que reúne mais de 200 deputados e senadores, Souza substituirá o gaúcho Alceu Moreira (MDB-RS), que ocupa a presidência há quase dois anos. O parlamentar paranaense foi escolhido durante eleição realizada nesta terça-feira (1/12).

Sérgio Souza vai coordenar a articulação para aprovação de projetos e de propostas de interesse do setor agropecuário na Câmara dos Deputados e no Senado. Garantir segurança jurídica ao homem do campo e à ampla cadeia industrial do setor é uma das pautas que serão trabalhadas em sua gestão em conjunto com todas as instâncias do Poder Judiciário. “Queremos desmistificar que o campo faz mal à natureza e à saúde do ser humano como tem sido pregado por alguns grupos", afirmou. Para ele, esse será um dos grandes desafios de sua gestão, que será focada na harmonização e no diálogo do Legislativo com todos os Poderes.

O presidente eleito da FPA tem amplo trânsito nas duas Casas do Congresso Nacional, o que deve facilitar essa atuação na presidência da FPA. Advogado com especialização em Direito Eleitoral, Sérgio Souza é natural de Ivaiporã (PR). A ligação com o setor rural faz parte de sua trajetória. Na Câmara dos Deputados, presidiu a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


GDT – Global Dairy Trade

Fonte: Global dairy trade – adaptado Sindilat/RS.

 

Cooperativa e Secretaria de Estado investem na capacitação de jovens para o empreendedorismo

Projeto envolve Centros da Juventude de Porto Alegre

No dia 24 de novembro foi dado o “pontapé inicial” do projeto “Na cozinha com a Languiru”, edição especial “Centros da Juventude – preparando novos Chefs”. O projeto é desenvolvido com a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Governo do Estado, por meio do seu Programa de Oportunidades e Direitos. Envolvendo Centros da Juventude da capital, teve os primeiros encontros realizados na Lomba do Pinheiro e Vila Cruzeiro.

A iniciativa busca ampliar as regiões com iniciativas sociais da cooperativa, com foco na divulgação do variado mix de produtos Languiru em diferentes momentos, desde pratos triviais até os mais requintados. Por meio de oficinas de culinária, a cooperativa leva dicas, conceitos e receitas que os participantes poderão reproduzir em casa, com a família, além de apresentarem sugestões para incrementar o seu preparo.

Os integrantes desses Centros da Juventude que participam do projeto recebem todo o material da Languiru, inclusive os insumos, para aprender a preparar diferentes receitas, com o acompanhamento da chef Christiana Garcia, da escola de gastronomia Casa de Chá. As oficinas de culinária e gastronomia também são acompanhadas por equipe de suporte da Languiru.

“A Languiru quer estar cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. Valorizamos o processo de formação, a educação e a inovação desenvolvem o empreendedorismo, criam novas oportunidades”, avalia o presidente da Languiru, Dirceu Bayer.

“O que a cooperativa já faz queremos replicar para outros lugares. Boas ideias podem refletir em grandes resultados, no desenvolvimento de novos talentos e novas lideranças. Temos muitos desafios e os jovens são vistos como ‘porta’ da transformação”, ressalta o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado, Mauro Luciano Hauschild.

Preparando novos chefs: O projeto “Na cozinha com a Languiru”, em edição especial com os Centros da Juventude de Porto Alegre, prepara novos chefs em gastronomia. Objetiva dar a sua contribuição para a melhoria da qualidade de vida, além da formação pessoal e profissional de jovens em situação de vulnerabilidade social. Mais que a formação de cidadãos, a iniciativa ainda tem a pretensão de auxiliar esses jovens para o ingresso no mercado de trabalho, como em restaurantes e padarias, e estimular o empreendedorismo, por meio da criação e formalização de seus próprios negócios e produtos na área da alimentação.

O projeto é desenvolvido em parceria com o Governo do Estado. Nesse primeiro momento serão priorizados jovens que demonstram desejo especial pela área gastronômica, que aprendem a preparar pratos especiais com produtos Languiru, como leite e cortes de aves e suínos. O curso, com duração de aproximadamente quatro meses, terá 12 encontros – seis no Centro da Juventude da Lomba do Pinheiro e outros seis no Centro da Juventude da Vila Cruzeiro, em Porto Alegre. (Languiru)


Jogo Rápido

Vencedor do Ideas For Milk será revelado dia 10/12
A Melhor Solução para a Cadeia do Leite, fase final da quinta edição Ideas for Milk – Desafio de Startups, foi antecipada para o dia 10/12. Promovida pela Embrapa Gado de Leite, os projetos inscritos, vindos de 13 estados brasileiros e Luanda, na Angola, já estão sendo avaliados pelos principais atores do agronegócio brasileiro. No dia da final, as seis startups finalistas, previamente selecionada, responderão a três perguntas da banca avaliadora ao vivo. E o primeiro lugar será definido considerando o material enviado e também as respostas dos questionamentos. “Criamos uma banca de avaliadores extremamente múltipla. Pesquisadores, empresários do setor, produtores de leite, comunicadores especializados e analistas da Embrapa estão super envolvidos em uma análise cuidadosa. E sei que o trabalho está árduo porque as propostas de 2020 estão muito consistentes e viáveis. Isso é resultado do amadurecimento do movimento Ideas For Milk nesses cinco anos” comemora Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. A expectativa é grande não só entre os competidores. O setor aguarda as soluções para os desafios do leite 4.0. Cerca de 50% das iniciativas finalistas estão hoje no mercado. Para Bruno Carvalho, gerente de transferência de tecnologia da Embrapa Gado de Leite, é um bom sinal as finais estarem cada vez mais disputadas: “Temos percebido propostas mais competitivas e organizadas a cada ano. A qualidade das iniciativas finalistas mostra que as ideias têm sido viabilizadas para serem negócios de impacto. E toda a cadeia ganha quando a inovação se torna uma realidade no setor” comenta. (Milkpoint)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 30 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.357


No verão, vacas podem superaquecer e perder 30% da produtividade

O estresse térmico também afeta a qualidade do produto e diminui a taxa de prenhez das matrizes, de acordo com a Embrapa

Com a aproximação do verão, é imprescindível que produtores de leite redobrem os cuidados na hora do manejo das vacas. Conhecido como estresse térmico, o aumento da temperatura interna dos animais pode provocar perdas de até 30% na produtividade, de acordo com a Embrapa Gado de Leite.

A pesquisadora da entidade Maria de Fatima Avila diz que a temperatura prejudicial pode variar muito entre uma raça e outra, mas, em média, os animais começam a superaquecer a partir de 31 ºC. “Esse índice depende de vários fatores, como raça e a capacidade do animal na produção de leite. Vacas da raça holandesas, por exemplo, são pouco tolerantes ao calor e isso provoca um aumento de estresse no animal”, afirma.

Outros problemas nas vacas: Segundo a pesquisadora, além do impacto na produção de leite, o estresse térmico também pode desencadear outros problemas no rebanho, como alteração na qualidade e na composição do leite e até mesmo prejuízos na reprodução.

Algumas reações fisiológicas que também podem acontecer são: diminuição de ingestão de alimentos ou alteração do padrão de ingestão; mudança da temperatura retal ou da frequência respiratória; e até mesmo maior procura por água.

Estudo publicado pela Embrapa em setembro de 2017 mostra que, no Brasil, a taxa de prenhez de vacas holandesas diminui de 72% no inverno para 46% no verão. Em vacas leiteiras mestiças, em piquetes ou semiconfinadas, a taxa de prenhez passou de 43% para 26,9%.

Sem perdas: Para evitar perder produtividade e até mesmo de vacas por conta do calor excessivo, a pesquisadora recomenda algumas ações. “É muito importante que o produtor esteja sempre atento aos sinais dos animais. Além disso, para aqueles que possuem criação de gado, garantir sombreamento, alimentação de boa qualidade e água em abundância é primordial. Recomendamos também que o pecuarista disponibilize mais de uma fonte de água para os animais”, diz Maria de Fatima.

De acordo com ela, a hidratação em épocas quentes deve ser priorizada após a ordenha e nas horas quentes do dia.

Para vacas confinadas, o produtor também deve seguir atento. “O local precisa ser climatizado na temperatura ideal e é muito importante sempre oferecer alimentos mais frescos aos animais, para estimular a ingestão dos mesmos”.

Outro ponto de atenção é o controle de lama nos corredores de passagem, que também é muito importante no verão, já que o registro de chuvas é mais comum nessa época do ano.

“Atenção também ao controle de insetos próximos às vacas. Isso porque o movimento de afastar moscas pode elevar ainda mais o calor”, acrescenta. (Canal Rural)


Conseleite/PR: projeção do preço do leite a ser pago em dezembro tem queda de 4,91%

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 27 de Novembro de 2020 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite projetados para Novembro de 2020, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (As informações são do Conseleite/PR)

 


Conseleite/SC
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 30 de Novembro de 2020 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Outubro de 2020 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2020. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

Períodos de apuração
Mês de Setembro/2020: De 31/08/2020 a 04/10/2020
Mês de Outubro/2020: De 04/10/2020 a 01/11/2020
Decêndio de Novembro/2020: De 02/11/2020 a 26/11/2020

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)


Jogo Rápido

Elegê é agraciada com o prêmio Carrinho Agas 2020
A Elegê, que integra o escopo de marcas da Lactalis do Brasil, será agraciada com o troféu Carrinho Agas 2020, na categoria Melhor Fornecedor de Leites. A premiação, concedida pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), destaca produtos nas gôndolas dos supermercados gaúchos a partir de avaliação de diversos critérios. O evento é considerado um dos mais tradicionais do varejo nacional, almejado por muitas empresas da indústria que trabalham com o setor no Estado. Segundo o gerente comercial da Elegê, Jairo Rocha, a premiação é resultado de um trabalho permanente focado no atendimento das demandas das famílias por um alimento saudável e de qualidade, assim como no comprometimento com os estabelecimentos com os quais atua. “A Elegê é uma marca forte, com muita tradição nos mercados em que está presente. A marca é uma estilização do ‘L’ e do ‘G’, que significa Leite Gaúcho. O reconhecimento no Carrinho Agas é o resultado disso tudo, ou seja, confiança no produto que está nas gôndolas dos supermercados e preferência por parte dos consumidores”, afirma o executivo. A pesquisa para definir os vencedores deste ano iniciou em outubro. Ao todo, 26 marcas entre vários segmentos integram a lista de agraciados. A escolha final ocorreu através de votação direta por parte dos 200 maiores supermercados do Rio Grande do Sul, que levaram em conta critérios como responsabilidade social na pandemia, share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega. O segmento de supermercados no RS conta com 4,9 mil lojas e emprega diretamente 104 mil pessoas. O faturamento bruto do setor em 2020 deverá atingir os R$ 35 bilhões, representando cerca de 7% do PIB Estadual e 41% do total faturado pelo setor na Região Sul do País. A solenidade de premiação nesta segunda-feira (30/11), a partir das 21h30, de forma virtual. O recebimento dos troféus poderá ser acompanhado pelo canal da Agas no Youtube. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.356


3° Fórum do Agronegócio aborda cenários e cases do segmento lácteo

O 3 ° Fórum Internacional do Agronegócio, evento promovido de forma online pela Câmara Brasil – Alemanha nesta quinta-feira (26/11,) teve suas atenções voltadas ao segmento lácteo nesta edição. Representantes de entidades do setor, do sistema financeiro, laticínios e empresas de tecnologia estiveram presentes no debate.

O secretário-executivo do Sindicato da indústria de Lácteos e Derivados do RS (Sindilat), Darlan Palharini, participou do fórum e apresentou um balanço e perspectivas para a cadeia produtiva em 2020 e 2021. “Este ano foi desafiador, e o agronegócio saiu fortalecido pela sua importância econômica e social”, afirmou Para 2021, o dirigente prevê que o setor enfrentará mais um desafio, este já conhecido dos gaúchos; a estiagem, fenômeno climático que se repete no Estado com uma frequência de cinco episódios a cada 10 anos. De acordo com Palharini, é preciso uma política de Estado para garantir acesso de agricultores à irrigação. Para isso, o Sindilat, em conjunto com outras entidades do setor e representantes do meio empresarial vem discutindo a construção de uma proposta permanente para fazer frentes às frequentes estiagens.

Outro grande desafio em curso é a Reforma Tributária, em que o setor está mobilizado para tentar garantir a manutenção dos créditos presumidos que tanto tem fomentado a atividade e contribuído para amenizar a guerra fiscal entre os demais estados produtores de leite e derivados. O alerta, segundo Darlan, vem também para impedir que o êxodo na atividade se repita. “Nos últimos anos foram mais de 35 mil produtores de leite que saíram da atividade no Rio Grande do Sul. Esta é uma questão social importante que precisa de atenção”, pontuou.
Darlan Palharini ainda apresentou estatísticas da produção nacional e da atividade leiteira. O país tem cinco grandes estados que concentram a maior parte da produção leiteira nacional, sendo o RS o terceiro em volume, com uma captação de 4,2 bilhões de litros computados em 2019. A Região Sul por sua vez, detém a maior fatia dessa produção, uma vez que os três estados figuram no ranking dos 5 maiores. O líder, Minas Gerais, apresentou no ano passado um volume de 9,4 bilhões de litros. “No nosso Estado, a cadeia láctea representa 2,81% do PIB gaúcho. São 242 empresas considerando todos os níveis de inspeções e 150 mil produtores”, elencou.

O presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, comentou sobre importante investimento da agroindústria, com sede em Teutônia (RS), com a aquisição de maquinários de grande porte em parceria com a alemã Claas, ação que acaba por beneficiar todo o contingente de associados. No entanto, o maior investimento da cooperativa nos últimos anos foi o sistema de rastreabilidade digital da produção, algo considerado inédito que coloca a cooperativa como case internacional nesta área.

O processo foi realizado junto com a SIG Combibloc, umas maiores fabricantes mundiais de sistemas de envase e embalagens cartonadas assépticas. A tecnologia empregada permite que consumidores conheçam mais sobre a qualidade do leite e a rastreabilidade a partir do processo de industrialização. A solução digital desenvolvida pela SIG Brasil utiliza um QR Code exclusivo por embalagem e outro por caixa, além de um código de barra por pallet, todos impressos durante a fabricação dos produtos lácteos na Languiru. Esses códigos garantem a rastreabilidade a partir da industrialização do leite até o ponto de venda, além de trazer informações sobre a qualidade da matéria-prima no seu processo de produção. Segundo a PhD em Engenharia de Alimentos Katherine de Matos, pesquisa recente mostrou que 65% dos consumidores querem saber a história do produto e a origem dos ingredientes utilizados em processos de fabricação. “Hoje, a ausência de rastreabilidade traz consequências graves aos processos produtivos”, afirmou, mostrando preocupação com os números de denúncias que chegam à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom). “São 7,3 milhões de recalls no setor de alimentos e bebidas, com um índice de produtos recolhidos de apenas 14,5%’, pontuou. Segundo ela, a pandemia elevou ainda mais a importância de processos de qualidade que têm na rastreabilidade um de seus pilares. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Sindilat participa do 10º Simpósio da Abiq

O Presidente Alexandre Guerra, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, além de outros associados do Sindicato, estiveram presentes representando a entidade no 10º Simpósio da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), que ocorreu na tarde de quinta-feira (26/11), de maneira virtual. Com cerca de 170 participantes, o evento teve como objetivo entender o panorama da produção e do consumo durante a pandemia de Covid-19, além de trazer novas estratégias para a indústria brasileira de queijos e iogurtes, expectativas e balanço do setor em 2020.

Com uma ampla apresentação de dados, Raquel Pereira, diretora da Kantar, empresa de consultoria e pesquisa, expôs o bom período que o setor queijeiro vive, mesmo em um ano de crise. O motivo do crescimento, afirmou ela, foi a permanência dos consumidores dentro de suas residências, o que proporcionou um aumento de 27% nos momentos de consumo, como os cafés da manhã e lanches durante o dia. "O que está por trás desse movimento é o prazer e a praticidade. Esses atributos estiveram mais conectados a esses momentos", pontuou. Durante a pandemia, de janeiro a setembro, os queijos estiveram presentes em mais de 4 milhões de novos domicílios brasileiros.

Mussarela, prato, coalho e minas frescal foram os tipos de queijo com maior alta no consumo. Esse último demonstra, segundo Raquel, um apelo aos alimentos saudáveis, outra tendência que deve ser observada pelas indústrias para o próximo ano. A diretora aconselhou, para 2021, que as empresas estejam atentas aos preços dos seus produtos, aumentem as regiões onde estão localizados e adentrem novos canais de compra, visto que o delivery também é uma crescente observada no período. "Marcas que entendem a fundo o consumidor conseguem crescer mesmo no cenário desafiador", destacou. O presidente da Abiq, Fábio Scarcelli, que conduziu o evento, afirmou que as indústrias devem manter o nível que está sendo trabalhado tanto do preço do leite ao produtor, quanto dos produtos. Ele destacou o aumento do consumo: "Isso foi muito bom, espero que venha pra ficar", celebrou.

A gravação completa do Simpósio será disponibilizada no a partir do dia 30/11 no site da Abiq.

 

Presidente da FPA entende que aprovação do PL da Recuperação Judicial é “grande vitória para o agro”

Foi aprovado no Senado Federal o Projeto de Lei nº 6303/2019, que altera a Lei de Falências e Recuperação Judicial. O objetivo da alteração na norma jurídica (Lei 11.101/2005) é esclarecer que o prazo de dois anos deve ser contado a partir do início da atividade. O objetivo da medida é facilitar e desburocratizar o acesso do produtor rural ao tratamento da recuperação judicial. O PL admitido no Senado, nesta quarta-feira (24), segue agora para sanção presidencial.

Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Alceu Moreira entende que a compreensão do Senado em não modificar o mérito e aprovar o projeto da forma que foi enviado pela Câmara aos senadores foi, “certamente uma grande vitória do agro e principalmente uma vitória da segurança jurídica, com a redução de risco do crédito brasileiro”.

Ainda segundo Alceu Moreira, com a aprovação do Projeto de Lei 6303/2019 “melhora a qualidade de crédito. O custo do crédito está muito ligado ao risco, se não tem o risco o crédito fica mais barato”, entende o deputado.

O projeto segue a mesma linha da decisão proferida pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em novembro de 2018. Conforme ficou estabelecido, as dívidas constituídas por produtor rural durante o exercício da atividade rural sem inscrição na Junta Comercial poderão ser incluídas no processo de recuperação judicial.

Membro da FPA, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) destaca que o número de empresas inadimplentes deve ser pelo menos três vezes maior do que o esperado num cenário sem crise e esperam-se 3.500 pedidos de falência nos próximos meses, por conta da pandemia. “Se não preservarmos as empresas, não preservaremos os empregos”, declara a parlamentar.

A maior facilidade para o produtor rural obter a concessão da recuperação judicial facilitará a preservação de empregos e a manutenção da produção do sistema rural brasileiro. O senador Luis Carlos Heinze, também membro da FPA, julga como “um avanço para ajudar o Brasil”. Além disso, o parlamentar entende que a proposta aprovada “beneficia o setor agropecuário como um todo, pois ajuda na recuperação dos produtores rurais do país”.

Recuperação Judicial - é uma forma viabilizada pela Justiça de conceder às empresas com dificuldades financeiras maior prazo para negociação de dívidas. O objetivo é impedir danos causados à organização e aos colaboradores por um possível encerramento das atividades. (FPA)


Jogo Rápido

Chove em todo o Estado nos próximos dias
Nos próximos sete dias, o tempo chuvoso deverá predominar em todo o Rio Grande do Sul, com chuvas mais expressivas na Região Central, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 19/2020 divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Emater-RS e Irga. Na quinta-feira (26), a permanência do sistema de baixa pressão e a chegada de uma frente fria deixará o chuvoso em todo o RS. Na sexta-feira (27), o sistema frontal avança em direção a Santa Catarina, mas ainda há ocorrência de chuvas trovoadas isoladas na Metade Norte do Estado. No sábado (28) e domingo (29), um sistema de baixa pressão provocará pancadas de chuva e trovoadas isoladas sobre todo o Rio Grande do Sul. Entre a segunda-feira (30) e terça-feira (1º), as instabilidades persistem, principalmente no Oeste, Centro e Norte do Estado. Apenas na região Sul haverá redução das chuvas, porém o tempo nublado deverá persistir. Na quarta-feira (2), um sistema ciclônico atuará sobre o Estado ocasionado pancadas de chuva, acompanhas de rajadas de ventos e descargas atmosféricas no decorrer do dia. Os totais de chuva mais significativos previstos deverão oscilar entre 80 e 120 mm nas Missões, Depressão Central e na Serra do Nordeste. Nas demais regiões do Estado, os valores deverão variar entre 40 e 70 mm. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de trigo, soja, milho e arroz. O documento completo pode ser consultado aqui.


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.355


Sindilat participa de reunião virtual do Conagro

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) participou nesta quarta-feira (25/11) da reunião virtual do Conselho Nacional Agroindustrial (Conagro), que reuniu representantes de variadas entidades do agronegócio gaúcho. O encontro debateu o aumento do percentual da área irrigada de milho no Rio Grande do Sul. O presidente do Sindilat e coordenador da Conagro, Alexandre Guerra, considera necessário o diálogo com produtores, representantes do governo e de entidades para a expansão da área irrigada no RS. “Precisamos trabalhar estes dois projetos debatidos na reunião pois são importantíssimos pro desenvolvimento do setor, tanto irrigação quando o da logística, que se floram ainda mais nestes momentos de estiagem e aumento de custo de produção que afetam de forma direta na competitividade das nossas indústrias ligado ao setor Agro", destaca.

Hoje, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentados pelo presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do RS (FecoAgro/RS), Paulo Pires, apenas 10,07% da área total plantada com o grão no Estado é irrigada. O que faz com que as perdas em anos de estiagem, como foi 2020, sejam bastante significativas. A estimativa, de acordo com Pires, é que a safra de milho de 2020/2021 no Estado feche em cerca de 3,5 milhões de toneladas, em função da falta de chuva, o que representa um encolhimento bastante expressivo. Regiões representativas para a produção como Noroeste, Alto Uruguai e Missões foram bastante afetadas, contribuindo para essa projeção. “Quando a seca é atípica, isto é, quando não está chovendo nas épocas em que mais choveria, como em setembro e outubro, não tínhamos um histórico tão grande na quebra de milho. Esse ano, pela época da seca, achamos que vamos ter uma quebra muito significativa no milho”, afirma.

Otimista quanto à utilização dos sistemas de irrigação para driblar os efeitos da estiagem, Pires trouxe aos representantes o exemplo prático de São Luiz Gonzaga, no Noroeste do Estado. Em julho de 2012, quando na época atuava na Coopatrigo, o dirigente realizou um encontro com 26 produtores da região, onde mostrou que o sistema não estava fora do alcance de suas propriedades. “Depois dessa reunião, houve uma evolução na área irrigada em São Luiz”, declarou. Expansão que hoje é constatada por dados. Conforme levantamento do IBGE, 81,6% da área total de produção de milho no município é de lavoura irrigada. Para que o Estado apresente crescimento semelhante, o presidente defende que é necessário que se tenha uma visão estratégica de que a irrigação é de interesse social e público, além de ser preciso ter financiamento específico e incentivos. “Temos que criar um ambiente em que o produtor se sinta seguro em fazer um investimento desses”.

Para o secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini, é importante desenvolver políticas públicas e de planejamento do Estado neste sentido. Na ocasião, também foi apresentada proposta de implantação da "Ferrovia da Integração". (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Laticínios Bela Vista está entre as 500 maiores da Exame

500 maiores – A exame divulgou o Ranking das 500 maiores e melhores empresas brasileiras. Este ranking é calculado através da avaliação de dados de mais de três mil empresas, além de grupos privados do país que publicaram demonstrações contábeis no Diário Oficial dos estados até o prazo de 30 de junho de 2020.

No segmento de leite e derivados temos o destaque para o Laticínios Bela Vista detentor da marca Piracanjuba, que no ranking geral 2019 encontra-se em 225º lugar, subindo três posições em relação ao ano de 2018.

Comparando com as 400 maiores do agronegócio no segmento de leite e derivados o Laticínios Bela Vista se encontra em primeiro lugar em ordem entre as melhores do segmento com 730 pontos, seguido pela Manteiga Aviação e Leitesol.

O LATICÍNIOS BELA VISTA, fundado em 1955, é uma empresa produtora de leite e alimentos à base de leite, como iogurtes, manteiga, doce de leite e creme de leite. Possui fábricas em Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, além de ter assumido as fábricas de leite longa vida da Nestlé em Araraquara (SP) e Três Rios (RJ), compartilhando também uma terceira fábrica em Carazinho (RS). Sua principal marca é a Piracanjuba. As marcas Ninho e Molico, da Nestlé, também foram licenciadas para a produção de leite líquido pelo Bela Vista. A empresa faturou 870 milhões de dólares em 2019. Confira aqui o Ranking 500 maiores da Exame na íntegra. (Exame / Elaboração: www.terraviva.com.br)

 

PIB agropecuário crescerá menos, diz Ipea

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reduziu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário em 2020 para 1,5%. No mês passado, a estimativa era de alta de 1,9%. A queda foi justificada, principalmente, pela produção menor de carne bovina e por problemas em segmentos como aquicultura e florestas.

Apesar do ajuste para baixo, o presidente do Ipea, Carlos von Doellinger, destacou que o resultado ainda será positivo e haverá reflexos para a economia em geral. “Vamos poder contar com o agro para as nossas perspectivas de crescimento”, disse ele, durante apresentação da Carta de Conjuntura do instituto, divulgada ontem.

Os três componentes que influenciam a previsão do Ipea sofreram alguma deterioração. O valor adicionado das lavouras foi o único que se manteve em alta, mas teve o avanço reduzido de 3,9% para 3,8% por causa da safra de trigo, que deve ser menor que a estimada anteriormente. As safras de soja, milho, café e cana sustentam o desempenho positivo dessa categoria.

O valor adicionado da pecuária também foi revisto para baixo. A queda estimada passou a ser de 2%, ante projeção de baixa de 1,5% anunciada em outubro. Isso por causa do recuo mais forte da produção de carne bovina no terceiro trimestre (5,5%), em que pese as demais proteínas apresentem perspectivas de alta para 2020 - carne suína (8%), aves (0,2%) e ovos (2,8%).

“Em função do elevado volume de exportações para a China em 2019 e 2020, houve uma forte alta do abate de animais mais jovens - novilhos e, principalmente, novilhas. Para recompor o rebanho, o pecuarista reduziu o abate de matrizes e futuras matrizes. Esse movimento, aliado a uma menor demanda interna por carne de cortes mais nobres por conta da pandemia do novo coronavírus, tem contribuído para a menor produção de carne bovina em 2020”, afirma a Carta de Conjuntura.

O componente “outros” apresentou revisão ainda mais forte. Antes calculada em 6,4%, a queda passou a ser prevista em 9,4%. Segundo o Ipea, o resultado se deve ao fraco desempenho da produção de pesca e aquicultura no ano.

Para 2021, a estimativa do Ipea para o avanço do PIB da agropecuária caiu de 2,1% para 1,2%. Apesar das projeções de safras recorde de soja e milho, as quedas nas culturas de arroz, algodão, café e - principalmente - laranja devem limitar a elevação do valor adicionado das lavouras, agora prevista em 0,4%. Por outro lado, a pecuária pode apresentar forte recuperação, com incremento de 4,4%, puxado por todos os principais segmentos (bovinos, suínos, frangos, leite e ovos).

No novo cenário traçado para 2021, o Ipea considerou as mais recentes estimativas de produção agrícola do IBGE, da Conab e da FAO/ONU. (As informações são do Valor Econômico)


Jogo Rápido
Desafio de Startups - Ideas For Milk - recebe projetos de 13 estados e Angola

Começa a segunda fase - Classificação - da quinta edição do Ideas For Milk - Desafio de Startups, competição promovida pela Embrapa Gado de Leite. Agora, os projetos inscritos vindos de 13 estados brasileiros e Luanda, na Angola, passam pela avaliação dos principais especialistas do agronegócio brasileiro como pesquisadores, empresários do setor, produtores de leite, comunicadores especializados e analistas da Embrapa. Até dia 03 de dezembro serão avaliadas e selecionadas até 5 propostas brasileiras e uma de Luanda, na Angola entre as homologadas na primeira fase. “A proposta vencedora deve ser inovadora. O impacto da solução e a possibilidade de escalar a ideia são aspectos muito importantes para a avaliação. Selecionamos uma banca avaliadora multidisciplinar para que todos os critérios de avaliação sejam analisados” comenta Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. Já na terceira e última fase, denominada Melhor Solução para a Cadeia do Leite, as startups que tiveram suas propostas selecionadas na fase de CLASSIFICAÇÃO devem responder a 3 perguntas da banca avaliadora ao vivo. O primeiro lugar será definido considerando o material enviado e também as respostas aos questionamentos da banca. A final do Ideas for Milk – Desafio de Startups será disputada dia 11/12, durante evento de premiação, com transmissão ao vivo pelo canal da Embrapa no Youtube. (Milkpoint)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.354


Apetite e valor ao produto nacional

Diretor de comunicação externa da Lactalis e atual 1º vice-presidente, Guilherme Portella foi confirmado ontem, em eleição, como novo presidente do Sindilat-RS, para a gestão 2021-2023. Entre os principais desafios, cita a necessidade de avançar na pauta de valorização dos produtos do setor, além de garantir produtividade, qualidade e competitividade para o Estado.

- Precisamos aumentar o consumo de lácteos no Estado e no país.

A média per capita/ano é de apenas 5,5 quilos de queijo. No Uruguai e na Argentina, fica entre 11 e 12 quilos de queijo, mais do que o dobro. (Zero Hora)


Associados do Sindilat serão agraciados com o prêmio Carrinho Agas 2020

Duas empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat) serão agraciadas com o troféu Carrinho Agas 2020, premiação concedida pela Associação Gaúcha de Supermercados que destaca produtos nas gôndolas dos supermercados gaúchos a partir de avaliação de diversos critérios. As marcas do setor lácteo que figuram no ranking deste ano são Cooperativa Santa Clara, premiada como Melhor Fornecedora de Queijos e Elegê/Lactalis, como Melhor Fornecedor de Leites.
 
A escolha dos agraciados – 26 marcas entre todos os segmentos – ocorreu através de votação direta por parte dos 200 maiores supermercados do Rio Grande do Sul, que levaram em conta critérios como responsabilidade social na pandemia, share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega. A maioria dos agraciados (61%) é formada por empresas gaúchas.
 
O recebimento simbólico dos troféus pelos agraciados será realizado por vídeo, no dia 30/11, no canal do Youtube da Agas, com a presença da diretoria da entidade. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Inscrições para o 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo estão encerradas

As inscrições para participar do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram encerradas nesta segunda-feira (23/11). Ao todo, 32 trabalhos publicados entre 26/10/2019 e 23/11/2020 concorrem nas categorias impresso, eletrônico e online. O mérito, concedido anualmente pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), visa reconhecer a atuação da imprensa na cobertura do setor, premiando matérias divulgadas em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados da bacia leiteira do Rio Grande do Sul. Os nomes dos finalistas serão conhecidos nos próximos dias, e o anúncio final dos vencedores será feito em live realizada pelas redes sociais do Sindilat na primeira quinzena do próximo mês.

A comissão julgadora deste ano será formada por representantes do Sindicato dos Jornalistas do RS (Sindjors), da Associação Rio-grandense de Imprensa (ARI), da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag) e do Sindilat. Os primeiros colocados nas três categorias do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo receberão um troféu e um iPhone. Os segundos e terceiros premiados receberão um troféu. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Arrecadação avança 9,5% em outubro 

A arrecadação federal teve crescimento real de 9,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de um ano antes, para R$ 153,9 bilhões.

O avanço foi impulsionado pelo pagamento de tributos adiados durante a pandemia e, caso esse efeito fosse desconsiderado, haveria uma queda nos números. A chamada receita administrada (que computa os ganhos com tributos, excetuando valores como aqueles obtidos com royalties de petróleo) foi de R$ 146 bilhões em outubro (avanço de 12,3% contra um ano antes).

Desse montante, R$ 16,2 bilhões foram pagamentos de impostos adiados nos meses anteriores. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

Financiamentos – Governo Federal deve criar CPR Verde
O Ministério da Economia deve encaminhar para aprovação do CMN a proposta que cria a CPR Verde. O papel vai ganhar um carimbo sustentável para gerar renda a quem mantém excedentes de florestas em pé nas fazendas. O objetivo é que os produtores que tenham excesso de Reserva Legal possam emitir o título e captar os recursos. (Valor Econômico)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.353


Valor de referência do leite fica em R$ 1,48 em novembro

O valor de referência estimado para o leite no Rio Grande do Sul em novembro é de R$ 1,4834, 1,89% abaixo do consolidado em outubro (R$ 1,5119). A projeção foi divulgada durante reunião virtual do Conseleite realizada nesta terça-feira (24/11). Apesar da leve queda, os preços estão acima dos patamares de 2019. Considerando a variação da inflação (IPCA), o valor de referência do leite no ano (janeiro-novembro) é de R$ 1,3992, 19,45% acima do índice do mesmo período de 2019. Contudo, alerta o professor da UPF Eduardo Finamore, o custo operacional do leite subiu mais do que o índice inflacionário em 2020. “Isso mostra um forte aumento dos custos de produção do setor lácteo em função das commodities dolarizadas”, ressaltou.  

O presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, indicou que o setor lácteo viu subir a régua de preços em função do aumento de custos e do consumo das famílias em 2020. A grande dúvida, agora, é sobre a tendência nos próximos meses uma vez que a captação no campo está em queda na casa de 10% . O professor da UPF Marco Antonio Montoya indicou que o mercado deve passar por ajustes nos próximos meses, mas não há indicação de voltar aos patamares de 2019. “O que vai acontecer com o leite é um cenário que vamos ter que avaliar nos próximos meses”, ponderou confiante em um repique de desenvolvimento do PIB mundial.

O vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, prevê um cenário de equilíbrio no final do ano, principalmente no leite UHT. E alertou: a certeza para 2021 é aumento de custos. “O milho e o farelo subiram, mas as embalagens também tiveram reajuste expressivo. Precisamos seguir produzindo e fazer as coisas girarem. Vamos viver cada mês de uma vez”, ponderou. 

O secretário do Conseleite, Tarcísio Minetto, completou que, além dos custos, a seca nos campos gaúchos sinaliza para um verão de gastos adicionais com a nutrição das vacas. “Do ponto de vista da produção, é preocupante. Esperamos que a situação de clima se reverta”.  Um alerta é para a baixa qualidade da silagem que está estocada nas propriedades, o que exige investimento adicional em grãos e vem, inclusive, causando o descarte de animais. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)


Leite/América do Sul

A produção de leite está diminuindo na Argentina e Uruguai após atingir o pico sazonal no mês passado. As vacas começam a sentir o estresse térmico do início do verão devido às altas temperaturas e noites curtas. O fenômeno La Niña está trazendo mais chuvas para as principais bacias leiteiras, melhorando a qualidade do capim, mas formando muito barro. Apesar disso, os volumes de leite permanecem maiores e disponíveis para a indústria de processamento desses dois países.

Desta forma o preço do leite ao produtor também cai, ou no máximo ficam estáveis, conforme relatado por agentes do setor. As exportações de leite em pó, e queijo para o Brasil, Argélia e Rússia estão firmes. No Brasil a produção estagnou. A oferta de leite não é suficiente para atender às necessidades da indústria. Portanto, os preços do leite na fazenda continuam muito altos, em comparação com o resto do continente. A maior parte do leite foi transformado em UHT e queijo.

Devido à ameaça de manutenção da pandemia do Covid-19 e as festas de fim de ano, as vendas no varejo se recuperaram, depois de ficarem estagnadas no mês passado. No entanto, os serviços de alimentação continuam lutando com a situação do Covid-19. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

Livro "Probióticos e Prebióticos: Inovações e Desafios" será lançado em simpósio do Ital

É inegável o crescimento da aplicação de probióticos e prebióticos por seus benefícios à saúde. Mas, afinal, quais os benefícios à saúde humana e animal que os probióticos, pós-bióticos, paraprobióticos e prebióticos proporcionam e quais tecnologias existem para aplicação em alimentos e suplementos? 

Para esclarecer esses tópicos, será lançado em 1º de dezembro o livro “Probióticos e Prebióticos: Avanços e Desafios” durante simpósio on-line, que está com inscrições abertas – gratuitas para ouvintes.

Fruto do trabalho de dezenas de pesquisadores de relevantes instituições no cenário científico brasileiro, o livro de 16 capítulos, a ser publicado pela Setembro Editora, tem dentre os editores as pesquisadoras Patrícia Blumer Zacarchenco, Adriana Torres Silva e Alves e Leila Maria Spadoti, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Também editam a publicação os professores Adriano G. Cruz e Márcia C. Silva, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Michel R. Messora, da Universidade de São Paulo (USP), Elaine S. Prudencio, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Erick A. Esmerino, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Tatiana C. Pimentel, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), todos  doutores.

Além de Patrícia, Leila, Adriano, Michel e Elaine, serão palestrantes no simpósio os autores de capítulos do livro Silvani Verruck e Amanda Alves Prestes, da UFSC, Marcos da Gama, da Embrapa Gado de Leite, e Ana Paula Vieira Colombro, da USP. “O conteúdo abrange o estado da arte sobre probióticos, paraprobióticos e posbióticos, psicobióticos, probióticos e prebióticos no tratamento e prevenção de doenças periodontais, peri-implantares e cáries, no eixo boca-intestino e sistêmicas, além de produtos inovadores contendo esses microrganismos”, resume Patrícia, que coordena o simpósio com Adriana, Leila e Adriano Cruz.

A proposta do evento, segundo Patrícia, é “disseminar o conhecimento científico referente aos temas citados e possibilitar o intercâmbio de experiências entre os participantes que poderão interagir esclarecendo dúvidas e trazendo outras vivências.”

Este é oitavo livro com edição e autoria de capítulos da equipe do Centro de Tecnologia de Laticínios (Tecnolat) do Ital nos últimos quatro anos. “É uma grande satisfação para nós ter contribuído com a elaboração de um material tão rico em um contexto tão desafiador como o que vivemos”, ressalta Leila. “É importante destacar o trabalho ininterrupto dos pesquisadores que estão atentos a questões relevantes tanto para o produtor e a indústria de alimentos, bebidas e suplementos alimentares quanto para o consumidor”, completa.

Para Adriana, que é diretora do Tecnolat, o simpósio e o livro são parte importante de uma longa trajetória de pesquisa e atendimento ao setor envolvendo probióticos e prebióticos. “Há vários anos o Ital desenvolve projetos de pesquisa junto a agências de fomento envolvendo o tema assim como atende ao setor produtivo através de testes in vitro e diversos tipos de análises microbiológicas de quantificação de probióticos e bactérias láticas em geral”, lembra. Mais recentemente, através do Plano de Desenvolvimento Institucional em Pesquisa (PDIP), por exemplo, o Tecnolat está aprimorando o seu Laboratório de Biotecnologia, o que permite ampliar o leque de atuação na área. “Estamos recebendo bolsistas de pós-doutorado, alguns equipamentos estão em fase de instalação e a infraestrutura está sendo adequada”, detalha. (As informações são da SAA/SP)


Jogo Rápido

Declaração anual de rebanho deve ser entregue até 30 de dezembro
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) publicou a Instrução Normativa nº 23/2020 estipulando a data-limite de 30 de dezembro de 2020 para que os produtores rurais do Rio Grande do Sul entreguem a declaração anual obrigatória de rebanho. O formulário a ser preenchido e entregue está disponível neste link. A declaração anual de rebanho é obrigatória e exigida em dois momentos: no início do ano, de janeiro a maio, quando se relacionam todos os animais existentes na propriedade, divididos por idade e raça; e no mês de novembro, para registrar a evolução do rebanho, como nascimentos, mortes, consumo, roubo, entre outros. “A declaração de rebanho normalmente era feita durante as campanhas de vacinação contra a febre aftosa. Nesta nova realidade, em que a vacinação foi suspensa na busca por um novo status sanitário, estamos dando esse prazo até o fim do ano para que a declaração seja entregue”, explica o secretário Covatti Filho. Devido à pandemia do novo coronavírus, as inspetorias de defesa agropecuária vêm trabalhando para restringir o contato pessoal, com escalonamento de servidores e atendimento remoto por e-mail ou WhatsApp. A orientação é que os produtores deem preferência a entregar as declarações de rebanho às suas inspetorias locais por estes meios eletrônicos. Os e-mails das IDAs podem ser consultados aqui. O número de WhatsApp de cada inspetoria é o mesmo de seu telefone fixo. (SEAPDR)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.352


Sindilat realiza eleição de diretoria para gestão 2021/2023

Nesta terça-feira (24/11), o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) realiza eleição para a escolha da nova diretoria, que assumirá a gestão 2021/2023. Concorre à presidência da entidade em chapa única o atual 1° vice-presidente, Guilherme Portella. A eleição ocorre das 12h às 20h durante reunião de associados que será realizada, extraordinariamente, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, em respeito às regras de distanciamento social impostas pela pandemia.

Portella é diretor de Comunicação Externa da Lactalis do Brasil desde 2015 e substituirá Alexandre Guerra, que, por duas gestões, comandou as atividades no Sindilat. Graduado em Direito pela Pucrs e com especialização em Direito Empresarial, Portella atua no setor lácteo desde 2008, quando ingressou na Elegê Alimentos. Guerra, que integra a diretoria da Cooperativa Santa Clara, permanecerá na diretoria no cargo de 1° vice-presidente. A 2ª vice-presidência será ocupada por Jéferson Adonias Smaniotto (Cooperativa Piá). A diretoria executiva ainda será composta por Caio Cézar Fernandez Vianna (CCGL) e Angelo Paulo Sartor (Rasip).

O pleito também definirá a composição dos nomes para o Conselho Fiscal, Suplentes e Delegados Representantes junto à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

O Sindilat foi fundado em 1969 e reúne representantes de 27 indústrias de laticínios de todo o Estado, com o objetivo de unir as demandas do setor lácteo.

COMPOSIÇÃO GESTÃO 2021/2023
DIRETORIA
Presidente: Guilherme Portella
1º Vice-Presidente: Alexandre Guerra
2º Vice-Presidente: Jéferson Adonias Smaniotto
Diretor-Secretário: Caio Cézar Fernandez Vianna
Diretor-Tesoureiro: Angelo Paulo Sartor

Suplentes
Alexandre dos Santos
Jaime Rückert
Márcio André Lehnen

CONSELHO FISCAL
Titulares
Adalberto Martins de Freitas
José Baldoíno França
Ricardo Augusto Stefanello

Suplentes
Rodrigo Puhl
Ronis Carlos Frizzo
Ideno Paulo Pietrobelli

Delegados Representantes junto à FIERGS
Titulares
Guilherme Portella
Alexandre Guerra

Suplentes
Ângelo Paulo Sartor
Jéferson Adonias Smaniotto
As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS


Baixa produtividade e custos altos limitam exportações brasileiras de lácteos

Mesmo impulsionado pela desvalorização do real, volume enviado pelo Brasil ao mercado internacional no último mês foi 16% do total importado

Assim como outras cadeias agropecuárias, o setor lácteo no Brasil tem se beneficiado dos efeitos da alta do dólar sobre as exportações brasileiras. Em outubro, os embarques ao mercado internacional saltaram 79,6% em volume e 87,5% em valor.

Os números absolutos, contudo, apontam um comércio tímido e desproporcional às importações brasileiras no período. Enquanto o Brasil vendeu 3,6 mil toneladas de lácteos no último mês, as importações somaram 22,3 mil toneladas - crescimento de 122,7% ante outubro do ano passado.

“Hoje o produtor brasileiro está recebendo na faixa de US$ 0,32 a US$ 0,38 por litro de leite. Isso dá uma diferença bem representativa frente a Argentina e ao Uruguai, que têm custos menores que o nosso”, explica Darlan Palharini, secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

Com preços até 20% menores que o do Brasil no último mês, Argentina e Uruguai responderam por mais de 94% das importações brasileiras no período e, considerando a tendência de alta dos grãos no país, os negócios devem se manter aquecidos nos próximos meses.

“É importante ressaltar que não é a Argentina que manda leite para cá, são os brasileiros que vão lá buscar”, observa Ronei Volpi, presidente da Câmara Setorial do Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, ao detalhar as importações brasileiras no período, a maioria de leite em pó.

“É claro que a indústria, principalmente a que usa esses produtos como ingredientes para bolachas, biscoitos, panificação, tendo a oportunidade de importar leite em pó mais barato que o mercado interno, vai buscar isso”, reconhece Volpi.

Gargalos
Para fazer frente a seus vizinhos do Mercosul, contudo, o Brasil enfrenta gargalos. “No Brasil, cada propriedade produz, em média, de 70 a 100 mil litros por ano. No Uruguai, é quase 500 mil litros por ano em cada propriedade. Já na Argentina, isso chega a quase um milhão de litros”, ressalta Palharini.

À menor produtividade, somam-se os elevados custos de captação gerados pela pulverização da produção em mais de um milhão de produtores distribuídos em um território de dimensões continentais, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Geraldo Borges, a baixa competitividade do leite brasileiro é um problema da cadeia láctea como um todo e demanda ações conjuntas.

“Temos questões pontuais do produtor, mas isso é um problema da cadeia. Claro que, se o produtor tem um custo maior para produzir, a indústria tem um custo maior pra captar e todo mundo tem dificuldades estruturais, de falta de estradas e pavimentação, a cadeia inteira está perdendo. Por isso, Argentina e Uruguai estão colocando leite aqui dentro mesmo com o dólar alto”, ressalta o produtor, que não descarta a possibilidade de outros países enviarem leite ao Brasil no futuro, como a Nova Zelândia.

“A tarifa de importação para países de fora do Mercosul ajuda a segurar bastante as importações, mas tem outros fatores. A Nova Zelândia está abastecendo a China e outros países da Ásia e, por isso, não tem estoques para enviar leite para cá. Mas, se tiver, vai enviar, com tarifa ou sem tarifa de importação”, analisa Borges. (Revista Globo Rural)

 

Conheça os palestrantes do III Fórum Internacional do Agronegócio

Acontece na próxima quinta-feira, dia 26, a partir das 10h, o III Fórum Internacional Agronegócio, que tem como objetivo levar para o público a apresentação de cases e novas tecnologias utilizadas mundialmente no setor agro, segmento chave na economia brasileira, especialmente no estado do Rio Grande do Sul. Além de um panorama global do setor, são apresentados cases de empresas no Brasil, assim como novas práticas utilizadas no estado, demonstrando como a tecnologia vem cada vez conquistando o seu espaço no agronegócio.

Confira os palestrantes e a programação completa:

10h15min - Perspectivas do Cenário Lácteo 2020/2021, apresentado por Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS

10h40min - Rastreabilidade na cadeia de leite: Case Leite Origem Languiru, apresentado pela Dra. Katherine Helena de Oliveira Matos, consultora SIG Combibloc

11h10min - As boas práticas na fazenda, apresentado por Mauro Aschebrock, Gerente de Fomento Leite Languiru

11h40min - Soluções Banrisul para o Agronegócio

11h50min - Debate

12h – Encerramento

Para acompanhar o evento, acesse o canal do Youtube, clicando aqui. 

As informações são da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha


Jogo Rápido

RS: produtores de leite da região de Ijuí usam trigo para fazer silagem
Produzida com uma cultivar de trigo especial, que tem bastante proteína e energia, a silagem feita com o cereal é mais uma alternativa para manter os animais bem alimentados, especialmente no período em que as chuvas são escassas e falta pasto no campo. Em um contexto de escassez, usar trigo para fazer silagem tem sido uma boa alternativa para a família Gräff, do município de Condor. "Este ano tivemos uma frustração na safra, então resolvemos plantar o trigo, para nós é uma novidade, né", disse o jovem Maiquel Gräff. O trigo desenvolvido para a silagem não têm aqueles filamentos, as chamadas aristas, justamente para facilitar a digestão do gado. A planta deve ser picada de 0,5 cm a 1,5 cm de comprimento. Imediatamente após a colheita, o produtor enche o silo. Com o trator, ele faz a compactação, para expulsar o oxigênio do silo e facilitar a fermentação. No cocho, a silagem de trigo agrada o paladar do rebanho. "O nosso objetivo é aproveitar melhor as áreas de inverno e melhorar a bovinocultura de leite", justificou a extensionista, Roseli Seitenfuss. (Agrolink)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 20 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.351


Brasil tem foco no mercado chinês

Encontro debateu oportunidades de comércio no país asiático

O Brasil tem grande potencial para aumentar as exportações de leite em pó, queijos, manteiga e diversos outros produtos lácteos para a China, segundo a avaliação de especialistas durante o webinar “Mercado Chinês de Lácteos”, na quinta (19). O encontro debateu oportunidades de comércio no país asiático. A coordenadora de Exportações da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Camila Sande, apresentou o perfil da produção no Brasil e as expectativas para a entrada de lácteos no mercado chinês.

“O nosso foco é o mercado chinês. Já temos uma relação consolidada com a China. O desafio das empresas é a inserção de outros produtos no mercado, como os lácteos, por meio do registro da marca e distribuição adequada. Foi muito importante ouvir deles que vamos ter parcerias de peso no país para acompanhar e apoiar a promoção e a entrada dos produtos lácteos brasileiros na China,” disse.
Camila falou ainda da produção brasileira de leite, que coloca o País no 3º lugar como maior produtor do mundo. De acordo com ela, a expectativa é que a produção alcance 47 bilhões de litros até 2030. A produção de leite teve crescimento de 19,8% entre 2009 e 2019 com a produção de 34,4 bilhões de litros.
"Essa produção reflete a nossa demanda para buscas parceiros comerciais, principalmente a China, que é um mercado consumidor crescente, em qualidade e quantidade”.

O evento teve a participação do ministro-conselheiro e chefe do setor econômico da Embaixada do Brasil em Pequim, João Batista do Nascimento Magalhães, do diretor relações internacionais da China Dairy Association, Cheg Bing, de Li Zhiping, da Foreign Economic Cooperarion Center (FECC), da assessora especial da ministra da Agricultura e chefe do Núcleo China no Mapa, Larissa Wachholz, e do assessor técnico da Viva Lácteos, Gustavo Beduschi.

“A China é o maior importador de produtos lácteos, mas o consumo per capita ainda é muito baixo. O chinês médio consome 35 kg/ano e o governo do país espera que esse consumo chegue pelo menos 110 kg/ano. Esses dados mostram o potencial para o Brasil nesse setor", disse o ministro-conselheiro e chefe do setor econômico da Embaixada do Brasil em Pequim, João Batista do Nascimento Magalhães.

Li Zhiping, da FECC, falou sobre a estrutura da entidade, que busca a interação entre diversos países com a China, focando na relação multilateral e na cooperação internacional. Ela afirmou que o encontro virtual serviu para que os empresários chineses pudessem compreender melhor o mercado de lácteos do Brasil para aproveitar oportunidades de mercado.

“Espero que explorem as oportunidades para melhorar a qualidade e a eficácia da colaboração, aumentar as parcerias, o nível de cooperação e a promoção de projetos vantajosos para os dois países.”

Chen Bing, da China Dairy Association (Associação de Lácteos da China), apresentou um panorama da indústria de laticínios do país, tendências e oportunidades para os produtos lácteos brasileiros.

Segundo ele, a produção de lácteos na China é de 3,9 milhões de toneladas e o principal produto é o leite líquido. Atualmente o consumo dos chineses é de 34,7 kg per capita/ano, representando um terço do nível médio mundial.

"Sendo assim, existe um grande espaço para os produtos brasileiros, principalmente porque a demanda por manteiga e queijo tem aumentado. Até setembro deste ano, por exemplo, a China importou apenas 50 kg do Brasil. A expectativa é que a China se torne o maior consumidor de lácteos do mundo em 2022, ultrapassando os Estados Unidos.”

A coordenadora de Exportações da CNA, Camila Sande, falou sobre o escritório que a Confederação tem em Xangai em parceria com a Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvestSP), criado para apoiar os empresários brasileiros que querem exportar para a China. Segundo ela, está prevista, para 2021, rodadas e missões de negócios do Agro.BR voltadas para o mercado de lácteos na China. (Agrolink)


Troca de comando na Aliança Láctea

Obedecendo ao rodízio anual entre os três Estados da região Sul na coordenação da Aliança Láctea Sul Brasileira, a função voltou ao Paraná. Desta forma, Ronei Volpi foi reconduzido ao cargo que já havia ocupado em 2014/15 e 2017/18. A oficialização da nomeação ocorreu no dia 6 de novembro, em reunião realizada de forma remota, com a presença de 51 participantes, representando as três federações de agricultura, as administrações estaduais de cada SENAR, secretarias de agricultura, agências de defesa agropecuária e sindicatos das indústrias, além de cooperativas e outras organizações públicas e privadas.

“Esse é um momento crucial para criarmos uma sinergia ainda maior entre os três Estados do Sul. Em 2021, devemos contar com o reconhecimento internacional do Paraná e do Rio Grande do Sul como área livre de febre aftosa sem vacinação, se unindo a Santa Catarina que já possui o status, formando um grande território regional no Brasil, diferenciado do ponto de vista sanitário e de qualidade na produção de lácteos. Nosso objetivo é aproveitar esse momento para criarmos uma harmonização também nas nossas estratégias de combate a outras doenças que afetam a produção de leite, como a tuberculose e a brucelose”, projeta Volpi.

O novo coordenador elenca ainda como principais metas de seu novo período à frente da entidade os movimentos do mercado em resposta ao período de pandemia e mitigação de efeitos de problemas como prejuízos causados pelas estiagens. Também devem ser prioritárias ações para aumentar a competitividade para a exportação de lácteos pelo Sul do Brasil, a renovação de convênios de isenção de impostos e taxas que ajudam a segurar os custos de produção, atuação na reforma tributária, entre outros pontos. (As informações são da FAEP)

 

 

Serviços de delivery crescem no Brasil

A queda do consumo de alimentos e bebidas fora do lar (OOH) devido à pandemia tem custado às economias globais bilhões de dólares em receita. Ao todo, US$ 16 bilhões deixaram de ser gastos com snacks e bebidas não alcoólicas OOH no mundo entre janeiro e agosto de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o mais recente estudo da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria.

Neste cenário de distanciamento social e confinamento, os restaurantes, bares e indústrias de alimentos e bebidas têm visto nos serviços de delivery uma alternativa para recuperação de seus números, e o Brasil é um dos mercados que mais apontam nessa direção. A modalidade já tem 80% de penetração entre consumidores com menos de 50 anos por aqui, ficando atrás apenas dos países asiáticos, além de uma frequência média de consumo de 18 vezes ao ano.

Em 2019, 44% dos gastos do consumo fora do lar vinham da cesta de snacks e bebidas não alcoólicas. Entre janeiro a agosto de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o consumo dessas duas cestas no mundo caiu 10% no total, com redução de 30% OOH e incremento de 9% in home. A Europa é o maior responsável por puxar os índices para baixo.

No Brasil o cenário é de estabilidade, já que o gasto fora do lar retraiu 12% e dentro do lar teve um crescimento no mesmo patamar, equilibrando o gasto total. Por aqui, a maior queda do número de pessoas consumindo esses produtos em lanchonetes, padarias, bares e restaurantes aconteceu em março e abril deste ano, com sinais de recuperação em maio e certa estabilidade desde então. Ao todo, o consumo das categorias IH e OOH sofreu perdas de 5% no Brasil desde o início da pandemia, enquanto países como Inglaterra e França registraram queda total de 27% e 20%, respectivamente.

Isso se explica pela combinação de dois fatores: baixa popularidade dos serviços de delivery nos países europeus e pela redução do consumo no canal conhecido como Horeca, que são hotéis, restaurantes e cafés. No entanto, olhando para o canal globalmente, ele era considerado o setor mais promissor no ano passado. Porém, atualmente é o responsável por mais da metade do gasto neste ano.

Apesar do declínio geral, os snacks vêm mostrando rápida recuperação com a transferência do consumo para dentro do lar, mas são as bebidas não alcoólicas que não mostram sinais de volta ao patamar e retraem fortemente em gasto total (dentro e fora do lar) no patamar de 14%, comparando o período de janeiro a agosto de 2020 com o mesmo período do ano passado.

Se adicionadas as refeições fora do lar ao cenário, o impacto da Covid-19 no setor é ainda maior. Globalmente, as refeições principais - almoço e jantar – contribuíram negativamente em 77% para a retração do gasto fora do lar. No entanto, parte delas continua sendo consumida com a aceleração do crescimento dos serviços de delivery, que "levaram os restaurantes até as casas" e se mostram como uma alternativa do setor para balancear os números.

Popularidade dos serviços de delivery pelo mundo: No Brasil, um dos mercados com maior penetração do serviço, 15% das pessoas pedem entregas em domicílio uma ou mais vezes por semana, 40% recebem refeições em casa entre uma e três vezes no mês e 26% menos de uma vez no mês. Além disso, 44% tendem a incluir bebidas no pedido. O país fica atrás somente dos mercados asiáticos na popularidade e frequência de uso desse serviço. Na China, 30% pedem delivery uma ou mais vezes na semana e, na Coreia do Sul, 60% o fazem entre uma e três vezes no mês. Já na Inglaterra, 4% usam o serviço mais de uma vez na semana e 32% o fazem menos de uma vez ao mês.

No geral, para 59% da população mundial, o motivo de usar o delivery é por prazer, como uma forma de presentear a si mesmo e a família com uma refeição especial. Para o restante dos consumidores (41%), a conveniência é o que justifica. Mas esses números variam muito entre os países. Na Coreia do Sul, apenas 39% dos pedidos são feitos tendo o prazer como motivação. Já a América Latina é a região em que mais se usa o delivery com base nesse motivo: 75% dos consumidores no Brasil e 86% no México. Tanto é que 72% dos pedidos no Brasil são feitos aos fins de semana, sendo a pizza e hambúrgueres os pratos mais buscados.

Ainda no país, membros das classes mais altas são os maiores consumidores de refeições por delivery e a penetração desse serviço entre os com menos de 50 anos é de 80%. Na Ásia, o consumo é mais popular e mais disperso entre sua população. A penetração na Coreia do Sul é de 99% entre os shoppers abaixo de 50 anos e, na China, de 84%. Na Europa, a população mais jovem é que faz maior uso, já que o serviço ainda tem pouca penetração em diversas regiões e os consumidores se mostram mais resistentes em "substituir" as idas aos restaurantes. Na Inglaterra, apenas 36% dos compradores com menos de 50 anos usam o serviço e, na Espanha, 37%. (As informações são da assessoria de imprensa da Kantar)


Jogo Rápido

Dairy Vision 2020: virada de lote na segunda-feira (23/11)
Nunca antes o setor lácteo teve a oportunidade de tomar contato com uma visão tão abrangente, diversificada e rica a respeito do seu presente e do seu futuro. Nunca antes um grupo tão seleto, qualificado, experiente e visionário de palestrantes foi reunido em um mesmo local. Isso tudo sem sair de casa e com a possibilidade de rever o conteúdo após o evento, de forma a não deixar passar nada. Entre os dias 1 e 4 de dezembro ocorrerá o Dairy Vision 2020, o maior evento voltado para tendências e inovações no setor lácteo e promete ter a melhor programação já vista no mundo. Com um time de palestrantes de 14 diferentes países, vamos tratar de assuntos como o mercado no Brasil e no mundo, sustentabilidade, tendências de consumo, revolução tecnológica e muito mais! Acesse agora o site e confira nossa programação! O segundo lote vai até segunda-feira (23/11), garanta já o seu ingresso! (Milkpoint)