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02/03/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 02 de março de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.413


97% dos argentinos afirmam consumir laticínios todos os dias

Isso é relatado por um estudo realizado em homens e mulheres com mais de 18 anos. Porém, a maioria come entre 1 e 2 porções, ou seja, menos do que o recomendado.

O leite é uma fonte de nutrientes essenciais. Fornece proteínas, vitaminas e minerais de boa qualidade. Um copo (200 ml) contém aproximadamente 20% da dose diária recomendada de cálcio, um mineral essencial para várias funções corporais.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo KANTAR com 1000 pessoas por meio de entrevistas online com homens e mulheres maiores de 18 anos em 2020, 97% dos argentinos afirmam consumir laticínios todos os dias, mas a maioria consome entre 1 e 2 porções. Isso significa que o fazem abaixo do que recomendam as Diretrizes Alimentares de nosso país, que sugerem consumir 3 porções por dia como parte de uma alimentação saudável.

Apenas 14% dos argentinos afirmam que consomem as recomendadas 3 porções ou mais por dia, destacando que um copo de leite fresco equivale a uma porção. Ou seja, três copos por dia cobririam o ideal que deveria ser consumido.

De todos os lácteos, o leite fluido é sem dúvida o mais acessível, principalmente pelo preço, mas também pela quantidade de formatos e variedades, e pela possibilidade de consumi-lo sozinho ou em receita incorporada a qualquer uma das quatro refeições.

Porém, o consumo do leite e seus derivados é fundamental durante a infância e adolescência, pois o cálcio é assimilado até os 23 anos de idade é o que nosso corpo utiliza para manter o depósito desse mineral por toda a vida.

“O consumo do leite é fundamental em todas as fases da vida (crianças, adolescentes, adultos, mulheres em idade fértil, gravidez, lactação, idosos), já que possui nutrientes essenciais como parte de uma alimentação saudável”, afirma o Curso de Licenciatura em Nutrição, Silvina Tasat (MN 1495).

De acordo com as recomendações do Guia Alimentar para a população argentina a partir dos 2 anos de idade, 3 porções de lácteos devem ser consumidas diariamente. Como eles estão cobertos? “O leite é um dos lácteos mais versáteis quando se trata de cobrir as porções recomendadas, pois permite consumi-lo sozinho, em infusões, em smoothies, em preparações doces ou salgadas. Além de ser um alimento rico em nutrientes como cálcio, proteínas, vitaminas e minerais”, indicou Tasat.

E frisou: “O leite é uma matriz alimentar que permite a adição e fortificação de diversos nutrientes como cálcio, ômega3, ferro, proteínas, entre outros. Sem esquecer que existem versões sem lactose ou com redução de lactose para quem tem intolerância à lactose”.

O consumo de leite na Argentina vem caindo sistematicamente nos últimos 10 anos. Entre 2008 e 2019, o consumo de leite caiu 13%, segundo relatório elaborado por economistas da Bolsa de Valores de Rosário.

Em relação ao consumo interno, o relatório da Bolsa de Rosário projeta que a média de todo o país, entre 2008 e 2019, chega a cerca de 200 litros de leite por ano.

No entanto, no meio da quarentena, alguns dados encorajadores apareceram. De acordo com o balanço do leite realizado pela OCLA a partir de abril de 2020, o consumo da população teve um aumento de 1,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, com um consumo per capita de 56,9 litros de leite equivalente no primeiro trimestre de este ano. Essa tendência rende uma estimativa para o ano de 184 litros, quase 1% acima da registrada em 2019.

Ao longo da próxima década (2019-2028), a produção mundial de leite deverá aumentar 1,7% ao ano, de acordo com as últimas perspectivas da OCDE-FAO, refletidas em um relatório do AHDB. Em 2028, a produção mundial de leite deverá atingir 981 milhões de toneladas.

O consumo global de produtos lácteos frescos deve aumentar 1% ao ano na próxima década. Isso está um pouco acima da taxa atual e é impulsionado por uma população em expansão e aumento da renda nos países em desenvolvimento. (Infobae)


 

GDT - Global Dairy Trade

 

 

Até a soja pressionou preço na bomba

A soja, quem diria, foi um dos componentes da alta de preços dos combustíveis que levou à intervenção na Petrobras. No ano passado, decolou o preço do grão que dá origem à maior parte do biodiesel produzido no Brasil, que tem mistura obrigatória de 12%.Uma das maiores produtoras de biodiesel no país é a gaúcha BSBios. A coluna perguntou ao presidente da empresa, Erasmo Battistella, qual a situação do insumo:

- O preço do biodiesel acompanha a cotação internacional da soja, mas representa apenas 12% do preço final. E além de refletir o aumento na demanda do ano passado, embute a alta do dólar. Subiu 50% acima de 2019, sim, mas o dólar antes era 50% mais barato.

Battistella admite que o biodiesel ainda está cerca de 15% acima do preço internacional do diesel de petróleo, mas pondera que já foi bem mais barato. Na avaliação do empresário, o foco do debate sobre preços dos combustíveis está equivocado. Diz que o problema é a grande quantidade de caminhões, porque o excesso de oferta de transporte baixa o preço de frete:

- Existe um diagnóstico da EPE (Empresa de Pesquisa Energética, ligada ao governo federal) de que é preciso retirar 100 mil caminhões velhos para equilibrar o mercado.

A coluna selecionou o trecho do estudo citado por Battistella:

"Na hipótese que todos os caminhões com mais de 30 anos (cerca de 100 mil) fossem comprados por valor médio de R$ 40 mil o gasto total (R$ 4 bilhões) seria inferior ao dispêndio com o programa de subvenção ao diesel".

O Brasil está em 37º lugar no levantamento de preço de diesel em 150 países (resumo no gráfico acima), bem mais perto dos mais baratos do que na gasolina, em que está na 55ª posição. Isso significa que os reajustes nesse combustível tiveram mais freio. (Zero Hora)


Jogo Rápido

Área total irrigada no Brasil
8,2 milhões de hectares é a área total irrigada no Brasil, conforme a 2ª edição do Atlas Irrigação, divulgado pela Agência Nacional das Águas. Até 2040, mais 4,2 milhões de hectares contarão com o sistema. O estudo indica ainda que o potencial de expansão para a irrigação é de até 22% da área agropecuária atual do Brasil - o que representa 55 milhões de hectares. (Zero Hora)

 

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