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A Granja Ritter, de São Martinho (RS), e a Estância das Pedras, de Água Santa (RS), venceram a 2ª edição do Prêmio Referência Leiteira. O anúncio foi realizado nesta quinta-feira (31/8) em evento na Casa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O mérito consagrou a Granja Ritter, de Leo Arnoldo Ritter, como “Propriedade Referência em Produção de Leite" no sistema de produção em semiconfinamento e confinamento. No sistema a pasto, o primeiro lugar foi conquistado pela Estância das Pedras, de Gabriel Lorenzon.

Durante a cerimônia também foram conhecidos os vencedores das categorias de cases. Na categoria “Protagonismo Feminino”, a propriedade vencedora foi a Baldo Pereira; em “Inovação”, a Granja Grespan; em “Gestão da Atividade Leiteira”, o Tambo S. Martins;  em “Sucessão Familiar”, a Agropecuária Muraro; em “Sustentabilidade Ambiental”, a Fazenda São João; e em Bem-estar Animal, a Família Miorando.

“A busca pela excelência, a perspectiva de sucessão familiar e a dedicação constante são características comuns a estas propriedades vencedoras, que compartilham resultados notáveis na atividade leiteira. E, sem dúvida, o elemento comum entre elas é o amor pela atividade, pois a produção de leite requer dedicação contínua e a superação de muitos desafios, enfrentados através da capacidade de organização e de gestão do negócio”, destaca Jaime Eduardo Ries, assistente técnico estadual da Emater-RS e coordenador do Prêmio Referência Leiteira.

Os 12 destaques receberam troféus e certificados, kit de produtos lácteos, além de notebook como premiação. Os detalhes dos vencedores podem ser conferidos abaixo. “A premiação é um reconhecimento aos produtores e propriedades que têm se destacado no setor lácteo do Rio Grande do Sul, evidenciando aqueles que têm desenvolvido um excelente trabalho e incentivado a implementação de avanços e inovações para impulsionar o setor rumo a uma produção cada vez mais sustentável, competitivo e eficiente”, afirma Darlan Palharini, vice-coordenador da premiação e secretário-executivo do Sindilat/RS.  

Ao todo, a premiação contou com a participação de 150 iniciativas. O Prêmio, que teve a sua 3º edição confirmada para 2024, é promovido pelo Sindilat/RS com o apoio da Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS), Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

O evento contou ainda com a apresentação de iniciativas e tecnologias inovadoras para a cadeia leiteira, como a Plataforma Embrapa de Leite Baixo Carbono; a ferramenta PSP Leite para a gestão da produção de leite; e os testes rápidos para seleção de úberes leite A2.  Em dois painéis, foram abordadas questões importantes sobre a sanidade dos rebanhos com os temas: “carrapato bovino na propriedade leiteira” e “mastite x tratamento SuporTest Antibiograma”. No espaço voltado à qualificação foi apresentada a 1ª Escola de Laticinista do RS, o Programa de Formação em Qualidade do Leite: Formação de Laboratoristas (Parceria Sindilat/RS e Univates).  A cerimônia também marcou o lançamento da 1ª revista "Referência Leiteira". Produzida em parceria com a Emater, a publicação traz em suas páginas a história dos vencedores da primeira edição do Prêmio Referência Leiteira.

Confira os vencedores da 2ª edição do Prêmio Referência Leiteira:

Propriedade Referência em Produção de Leite: sistemas de produção à base de pasto

1º Lugar: Produtor Gabriel Lorenzon, propriedade Estância das Pedras, cidade Água Santa (RS), fornecedor de leite da Coasa/Ccgl
2º Lugar: Produtor Cristiano Luiz Breitenbach e Luís Pedro Breitenbach, propriedade Agropecuária Breitenbach, cidade Condor (RS), fornecedor de leite da Italac
3º Lugar: Produtor Daniel Roque Faciochi, propriedade Daniel Roque Faciochi, cidade Dois Lajeados (RS), fornecedor de leite Coop. Sta.Clara

Propriedade Referência em Produção de Leite: sistemas de produção em semiconfinamento e confinamento

1º Lugar: Produtor Leo Arnoldo Ritter, propriedade Granja Ritter, cidade São Martinho (RS), fornecedor de leite Lactalis
2º Lugar: Produtor Marcos Moretti Secco, propriedade Cabanha DS, cidade Vila Lângaro (RS), fornecedor de leite Unibom
3º Lugar: Produtor Adelmo Breunig e Outros, propriedade Breunig Agricultura e Pecuária, cidade Condor (RS), fornecedor de leite Heja

Categorias de Cases:

Bem-Estar Animal: produtor Alex Junior Miorando e Valdecir Antonio Miorando, propriedade Família Miorando, cidade Palmitinho (RS), fornecedor de leite da Italac
Inovação: produtor Cleimar Grespan, propriedade Granja Grespan, cidade Carlos Barbosa (RS), fornecedor de leite da Santa Clara
Sucessão Familiar: produtor Gabrieli Muraro de Oliveira, propriedade Agropecuária Muraro, cidade Condor (RS), fornecedor de leite da CCGL
Sustentabilidade Ambiental: produtor João Amantino, propriedade Fazenda São João, cidade Passo Fundo (RS), fornecedor de leite da CCGL
Gestão da Atividade Leiteira: produtor Ana Lice Silvestrin Martins, propriedade Tambo S. Martins, cidade Serafina Corrêa (RS), fornecedor de leite da Coperlac
Protagonismo Feminino: produtor Sirlei Baldo Pereira, propriedade Baldo Pereira, cidade Campo Novo (RS), fornecedor de leite da Piracanjuba

Crédito da foto: Dudu Leal

O Rio Grande do Sul caminha para instituir um selo verde para as cadeias de produção de proteína animal. A confirmação para a certificação aconteceu na manhã desta quarta-feira (30/08), ao final da primeira edição do Seminário RS Carbon Free. O compromisso com o equilíbrio ambiental deverá se iniciar pelo levantamento dos indicadores e das metas. “Em diversas fases, muitas ações para o equilíbrio nas emissões já vêm sendo adotadas. O objetivo do selo é colocar tudo isso dentro da metodologia da Embrapa. Faremos isso em parceria com o Governo do Estado e as entidades representativas da pecuária de corte, grãos e leite”, destacou Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat/RS).

A iniciativa se alinha ao trabalho desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (SEMA), que já realiza uma tabulação de dados que permitirá determinar métricas para ações de descarbonização. De acordo com a secretária da pasta, Marjorie Kauffmann, o Estado busca “definir essas métricas até o final deste ano, e que elas sejam exequíveis, para que se consiga quantificar o quanto que uma produção está emitindo”. Kauffmann também afirmou que o governo gaúcho irá investir R$15 milhões para pesquisas sobre mitigação de carbono da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande (Fapergs).

Estabelecer os parâmetros é o primeiro passo para avançar rumo ao mercado de créditos de carbono. Mesmo carecendo de uma legislação específica no Brasil, o comércio da chamada “moeda verde” é mais reconhecido pelos benefícios ao meio-ambiente do que como forma de gerar divisas ao produtor. “O que remunera não são os créditos, é a terra preservada, o solo produtivo e as tecnologias de preservação efetivamente chegando no campo, onde o produtor pode se manter com dignidade e oferecer para o mercado produtos alinhados à sustentabilidade”, assinalou Caio Vianna, diretor-presidente da CCGL e diretor-secretário Sindilat/RS, ao coordenar a mesa-redonda da manhã que teve a participação de Jorge Lemainski, chefe-geral da Embrapa Trigo.

Em termos de comparação, o volume de emissão da agropecuária corresponde a 12% do total do que é produzido no mundo, enquanto o setor de energia, por exemplo, é responsável por 73%. Os dados atualizados foram apresentados pela SEMA. “Nenhum produtor ficará rico com o carbono, o objetivo também não é este. A pauta carbono é uma grande estratégia para se tratar da preservação, melhorar produção e eficiência, gerando economia de recursos, o que sim, do ponto de vista econômico, é lucro”, reforça Domingos Velho Lopes, vice-presidente da Farsul.

Entre os palestrantes da última manhã do Seminário RS Carbon Free, também estiveram Alexandre Berndt, da Embrapa Pecuária Sudeste; Jackson Freitas Brilhante de São José, da Seapi; Cimélio Bayer, da UFRGS, e Walkyria Bueno Scivittaro, da Embrapa Clima Temperado.

O seminário se iniciou no dia 29 de agosto, na Casa da Indústria de Laticínios, espaço do Sindilat/RS, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), e reuniu produtores, pesquisadores, professores, estudantes e representantes de entidades públicas e privadas para a troca informações, estudos e experiências relativos à mitigação e ao balanço do carbono. Ao todo, o evento contou com 12 palestras e duas mesas-redondas. A atividade é promovida pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat/RS) e Sebrae/RS, com o apoio de Embrapas Pecuária Sul, Gado de Leite, Pecuária Sudeste, Trigo, Meio Ambiente e Clima Temperado, além da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do RS (Seapi) e Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (SEMA).

Crédito da foto: Dudu Leal

Acesse as apresentações das palestras aqui.

A adoção de medidas simples de manejo dos rebanhos em propriedades leiteiras pode reduzir de 15% a 20% as emissões de gases do efeito estufa. A constatação faz parte de estudo realizado pela Embrapa, que considerou dados de 500 propriedades nos estados de Goiás, Minas Gerais e Paraná. Os resultados foram divulgados durante o 1º Seminário RS Carbon Free, realizado na manhã desta terça-feira (29/08), na Casa do Sindicato das Indústrias de Laticínio do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) durante a Expointer, em Esteio (RS). Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Luiz Gustavo Pereira, a análise dos dados indica que ações básicas como nutrição adequada, tratamento de dejetos e controle sanitário têm impacto muito positivo, podendo reduzir consideravelmente as emissões, chegando, inclusive, a taxas de 60% em algumas localidades. “Se o produtor fizer a coisa certa, a tendência é ir baixando a pegada de carbono”, aponta. De acordo com Pereira, a chave da questão das emissões está em quantificá-las. “Precisamos mensurar a pegada de carbono ao longo do tempo. Temos identificado que, com práticas básicas, se consegue reduções de 15% a 20% ao ano em propriedades leiteiras comerciais”, reafirma.

Ao abrir o evento, Caio Vianna, presidente da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) e diretor secretário do Sindilat/RS, defendeu que a palavra para a virada ambiental é união, numa agenda que coloque os sistemas produtivos no mesmo compasso a fim de alcançarem as melhores práticas de proteção ao meio-ambiente, assumindo sistemas mais eficientes em resultados produtivos e ambientais. “Isso vai fazer a diferença, pois precisamos fazer esta transição para um modelo de futuro, para produzirmos alimentos de qualidade valorizando tudo o que a natureza nos fornece e ensina”, assinala.

Ao longo da manhã, foram realizadas seis palestras e uma mesa redonda. “Neste primeiro dia do seminário tivemos a participação de um público muito interessado em compreender qual o processo para esta virada de chave para a produção verde que, sem dúvida, está logo aí no horizonte e, não apenas dos tambos, mas para todos os sistemas da produção primária”, avalia Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS.

Nesta tarefa, Fernando Cardoso, destacou que a Embrapa tem diversificado suas pesquisas nas seis unidades da empresa de pesquisa, Embrapas Pecuária Sul, Gado de Leite, Pecuária Sudeste, Trigo, Meio Ambiente e Clima Temperado, focado em tecnologia. “Confirmamos que teremos a oportunidade de aliar o desenvolvimento econômico à melhoria da eficiência do sistema de produção com sustentabilidade. Estamos demonstrando isso aos produtores, para que tenham melhores resultados aliados à preservação, este é o grande propósito”, afirma Cardoso.

Para Ayrton Pinto Ramos, diretor técnico do Sebrae/RS, outra faceta para o progresso dos sistemas de baixo carbono é a implementação dos avanços da tecnologia integrada aos sistemas de melhoria e produção, com incentivo para que se efetivem no campo. “Também não existe se trabalhar a sustentabilidade sem estar próximo ao desenvolvimento econômico. Esta sinergia é vital, também para outros avanços”, acrescentou. Na Casa da Indústria de Laticínios, espaço do Sindilat/RS na 46ª Expointer, também participaram da abertura dos trabalhos nesta terça-feira Mariana Tellechea, presidente da Associação Brasileira de Angus, e Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS.

A programação (veja abaixo) seguirá na quarta-feira (30/8), quando, ao final, está prevista a apresentação e a assinatura de protocolo sobre a cultura de carbono para o Rio Grande do Sul.

Programação 1º Seminário RS Carbon Free - 2º Dia - quarta-feira (30/08)

9h: Abertura
9h05min: Marjorie Kauffmann (SEMA): Estratégia Governamental para a Agenda do Clima do RS
9h20min: Alexandre Berndt (Embrapa Pecuária Sudeste): Estratégias para uma pecuária de baixo carbono.
9h35min: Jackson Freitas Brilhante de São José (Seapi): Plano de Agricultura de Baixa de Carbono do Rio Grande do Sul - Plano ABC+RS
9h50min: Domingos Velho Lopes (Farsul): Os desafios do setor produtivo frente à economia verde e aos compromissos internacionais
10h05min: Cimélio Bayer (UFRGS): Caminhos para uma agricultura de baixa emissão de carbono no RS
10h20min: Walkyria Bueno Scivittaro (Embrapa Clima Temperado): Estratégias para a mitigação de emissões da lavoura de arroz
10h35min: Mesa redonda, mediador Caio Vianna (diretor-presidente da CCGL e diretor-secretário Sindilat/RS)
10h50min: Assinatura do protocolo estadual e encerramento

Crédito da foto: Dudu Leal
 
Acesse as apresentações das palestras aqui.

Ainda dá tempo de aproveitar o último final de semana da 45ª Expointer. O Recanto das Terneiras, espaço organizado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e pela Universidade de Passo Fundo (UPF) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), vem chamando atenção de crianças e adultos. São quatro terneiras das raças Holandês, Jersey, Gir Leiteiro e Girolando, que estão à mostra na Casa da Indústria de Laticínios.

Os alunos que já passaram pelo local, entusiasmados, tiveram a oportunidade de acariciar, tirar fotos e até mesmo dar mamadeira para as terneiras, que foram muito receptivas com os visitantes. Tudo foi feito com a supervisão de um médico veterinário residente e dois acadêmicos de Medicina Veterinária da UPF, que também estão encarregados de garantir o bem-estar dos animais.

A iniciativa integra uma programação preparada pelo Sindilat e tem como objetivo aproximar ainda mais o consumidor do produtor lácteo. O projeto, voltado para os alunos da rede pública da região, ainda pretende mostrar para as crianças todo o caminho percorrido pelo leite que elas consomem, bem como a forma como os animais são cuidados.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF).
 
Foto: Carolina Jardine

Os laticínios gaúchos estão prospectando novas exportações de produtos para o Chile. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) prepara uma comitiva de empresas associadas para participar da Espacio Food & Service, feira da indústria alimentícia em Santiago. O projeto tem apoio da Apex Brasil. “É uma alternativa para agregar valor a nossos produtos”, salientou o vice-presidente, Alexandre Guerra, que já sinalizou o interesse da Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa(RS), de aderir à missão. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a expectativa é levar laticínios para abrir tratativas, tanto com o mercado chileno, quanto com outros países da América Latina. “Algumas empresas já vêm negociando com o Chile, Venezuela e Argentina. São mercados próximos e com potencial excelente”, salientou durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (29/08) na Expointer. A feira será realizada de 27 a 29 de setembro. 

A exportação de lácteos é vista como alternativa para reduzir a dependência que o setor tem, hoje, da demanda interna. “Conseguir abrir mercado em países da América Latina é uma forma importante de dar início a esse processo que depende não apenas da indústria, mas da competitividade de toda a cadeia produtiva”, completou Palharini. 

Em 2021, o Brasil exportou 2,57 mil toneladas de produtos lácteos para o Chile. Desse total, 887 toneladas foram produzidas no Rio Grande do Sul, um percentual de 34,48%. As exportações nacionais ganharam velocidade no primeiro semestre de 2022: o Brasil exportou 2,35 mil toneladas. Contudo, o crescimento não foi acompanhado pelo RS, que seguiu com embarques no mesmo patamar: 422 toneladas de janeiro a junho. O produto mais exportado pelos gaúchos ao país chileno é o queijo muçarela. 

Prêmio de Jornalismo

Durante a coletiva realizada na Casa da Indústria de Laticínios do RS, o Sindilat também lançou a 8ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. As inscrições começam nesta segunda-feira (29/08) e vão até 1º de novembro. O objetivo é valorizar o trabalho da imprensa que cobre o agronegócio e mostra a realidade da produção de leite nas diferentes esferas. É possível acessar a ficha de inscrição aqui e o regulamento aqui.

Referência leiteira 

Os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira serão conhecidos durante a Expointer 2022. A entrega do mérito será realizada na quarta-feira (31/8) durante evento na Casa da Indústria de Laticínios no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), a partir das 11h. Promovido pela Secretaria da Agricultura, pela Emater/RS e pelo Sindilat, o prêmio visa reconhecer as propriedades que se destacam em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A 2ª edição do Referência Leiteira será lançada logo após a divulgação dos campeões.  

Palharini afirma que o prêmio, lançado na Expointer do ano passado, é uma forma de valorizar e incentivar o trabalho dos produtores gaúchos. “Com o mérito, além de reconhecer sua atuação, ressaltamos a importância das boas práticas nas propriedades para garantir maior eficiência, qualidade e rentabilidade. É uma maneira de estimularmos os avanços na produção de lácteos no Estado”, reforça. O secretário-executivo do Sindilat ainda comemora o resultado da primeira edição. “Tivemos excelentes resultados nos índices avaliados, o que nos mostra que os produtores estão no caminho certo. Já estamos ansiosos para o ano que vem”.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com a parceria da empresa Tetra Pak, do Sicoob, da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Embrapa.

Foto: Carolina Jardine

A qualidade do leite tem papel fundamental na garantia da rentabilidade nas propriedades e no fomento da competitividade do setor lácteo no Rio Grande do Sul. O ensinamento vem da peça teatral “Na Fazenda Doce de Leite” promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) na Expointer 2022. A estreia oficial da peça ocorreu neste sábado (27/8) e contou com a participação de cerca de 150 pessoas. Crianças de diferentes idades e suas famílias acompanharam a jornada do menino Arthur Milk em um grande desafio: tornar a fazenda que herdou mais rentável em apenas 30 dias. A programação segue ao longo da semana na Casa da Indústria de Laticínios, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), e a expectativa é receber mais de 4 mil crianças até o próximo domingo (4/9).  

A peça teatral, dirigida pelo grupo Khaos Cênica, reforça, de forma lúdica, que a rentabilidade vem por meio do trabalho sério realizado nas fazendas, a fim de garantir um produto de qualidade e pelo amor e dedicação dos produtores pela lida. A história estrelada também pela vaca da raça Holandesa Genoveva, e por outros personagens do campo, também valoriza a importância do bem-estar dos animais e da atuação conjunta.

A ideia, segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, é que as crianças compreendam que o leite não vem da caixinha, mas que por trás das embalagens há muito trabalho e dedicação de produtores e da indústria. “Como representantes do setor lácteo, sabemos da importância de orientar o consumidor sobre a origem dos produtos, cuidados com o trato dos animais e princípios nutricionais do leite”, destaca.

A peça tem 30 minutos de duração e destina-se a estudantes entre cinco e dez anos. Nos dias de semana, as apresentações serão às 8h30min, 10h, 14h e 15h30min. No último final de semana da feira, no sábado, serão dois horários, às 10h e às 15h, e no domingo, às 10h.

Após a peça, as crianças passaram pelo Recanto das Terneiras, espaço que permite a interação com as vacas das raças Jersey e Holandês. A visitação, que ressalta a importância do bem-estar animal, boas práticas de produção, manejo e reaproveitamento de dejetos, é acompanhada por um especialista da Universidade de Passo Fundo (UPF).

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios conta com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e UPF.

Foto: Leticia Szczesny

A Expointer ainda nem começou e a Casa da Indústria de Laticínios já deu start em sua agenda de eventos. Em sessão com casa cheia realizada nesta quinta-feira (25/08), a peça teatral Na Fazenda Doce de Leite realizou sua pré-estreia na 45ª edição da exposição. O encontro contou com o prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, com a primeira dama Maria da Glória Rodrigues, e com a secretária municipal de Educação, Djoidy Felipin, além de diretores das escolas participantes.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, abriu a programação da Expointer 2022 com saudação e apresentação do projeto desenvolvido pelo Sindilat, pelo Ministério da Agricultura e pela Embrapa. A ação destina-se a orientar crianças entre 5 e 10 anos sobre a origem do leite e o processo que envolve sua produção, do campo à mesa. O projeto piloto está sendo desenvolvido com a Prefeitura de Sapucaia do Sul. “Vamos dar sequência a essa ação nas escolas. Leite é uma questão de saúde, é cálcio, é vida”, disse o prefeito, declarando-se um consumidor ávido de leite.

De forma lúdica, o grupo teatral Khaos Cênica contou a história do menino Arthur, que herda uma fazenda e recebe o desafio de torná-la rentável em apenas 30 dias. Além do trabalho duro voltado à qualidade e bem-estar dos animais, o garoto conta com a ajuda de um time de animais pra lá de especial.

A estreia oficial da peça Na Fazenda Doce de Leite ocorre neste sábado, 15h, no palco da Casa da Indústria de Laticínios, no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A programação segue ao longo da semana e a expectativa é receber mais de 4 mil crianças até o próximo domingo (4/09), quando termina a Expointer.

Foto em destaque: Carolina Jardine

Os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira serão conhecidos durante a Expointer 2022. A entrega do mérito será realizada no dia 31 de agosto durante evento na Casa da Indústria de Laticínios no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), a partir das 11h. Promovido pela Secretaria da Agricultura, pela Emater/RS e pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), o prêmio visa reconhecer as propriedades que se destacam em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A 2ª edição do Referência Leiteira será lançada logo após a divulgação dos campeões.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, afirma que o prêmio, lançado na Expointer do ano passado, é uma forma de valorizar e incentivar o trabalho dos produtores gaúchos. “Com o mérito, além de reconhecer sua atuação, ressaltamos a importância das boas práticas nas propriedades para garantir maior eficiência, qualidade e rentabilidade. É uma maneira de estimularmos os avanços na produção de lácteos no Estado”, reforça. Palharini comemora o resultado da primeira edição. “Tivemos excelentes resultados nos índices avaliados, o que nos mostra que os produtores estão no caminho certo. Já estamos ansiosos para o ano que vem”.

O gerente técnico da Emater/RS, Jaime Eduardo Ries, ressalta que o mérito visa estabelecer referenciais em termos de produtividade e qualidade para os produtores de leite do RS, através da mensuração da produtividade da terra (litros de leite produzidos por hectare no ano), da produtividade da mão de obra (litros de leite produzidos por pessoa envolvida com a atividade no ano) e da qualidade do leite. “O prêmio reconhece e valoriza o trabalho de excelência realizado pelos produtores gaúchos e demonstra que no RS as propriedades destaque produzem com eficiência igual as regiões mais desenvolvidas na produção de leite no mundo”.

O prêmio avaliou indicadores de tambos gaúchos no período de outubro de 2021 a junho de 2022 nas categorias: Produtividade da Terra, Qualidade do Leite e Produtividade da Mão de Obra. A primeira examinou a quantidade de litros produzidos por ano em relação à área utilizada (litros/hectare/ano). A segunda classificou índices qualitativos do leite como a Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT). Nesta categoria, a certificação de propriedades como livres de tuberculose e brucelose rendeu pontos extras aos tambos inscritos. Já na terceira foi analisada a correlação a quantidade de litros de leite produzido nas propriedades com o número de pessoas envolvidas, considerando seu grau de dedicação em termos de carga horária e capacidade laboral.

Os vencedores do prêmio receberão certificado, troféu e notebook. E quem tiver mais pontos acumulados nas três categorias concorrerá ainda a uma premiação extra.

Foto em destaque: Marcos Gruhn

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) esteve presente no lançamento oficial da 45ª Expointer na manhã desta segunda-feira (15/8). O evento reuniu representantes governamentais e do setor agropecuário para apresentar as expectativas para a feira, que neste ano volta com força depois de ter sido realizada de forma on-line em 2020 e em formato híbrido em 2021. Para esta edição da exposição, o Sindilat tem como principal objetivo promover a divulgação do setor lácteo e aproximar ainda mais a produção e o consumidor. É o que diz o presidente do sindicato, Guilherme Portella. “Nós entendemos que a Expointer é o melhor palco para reforçar a importância da produção láctea gaúcha. Queremos que o consumidor veja isso durante a feira”, afirma. O secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, também acompanhou a solenidade.

Durante o lançamento da Expointer, o governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), demonstrou grande entusiasmo pela chegada da feira, que ocorrerá entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), e disse estar convicto de que será uma das maiores edições. “A Expointer é o momento em que nós, gaúchos e gaúchas, mostramos para o Brasil e para o mundo a nossa principal vocação. Essa será uma feira que demonstra, principalmente, a nossa resiliência”, enfatizou.

Foto em destaque: Pedro Hameister

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) realizará na próxima segunda-feira (06/09), às 14h, coletiva de imprensa para anunciar novo projeto de estímulo à produtividade, boa gestão e gerenciamento do setor lácteo gaúcho. O encontro contará com o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, e com o presidente da Emater, Edmilson Pedro Pelizari.

Na ocasião, também será dada a largada para o 7° Prêmio Sindilat de Jornalismo, distinção que reconhece trabalhos jornalísticos relevantes que abordam o setor lácteo.

Em função das restrições decorrentes da pandemia de Covid-19, o evento ocorrerá de forma híbrida: presencialmente na Casa da Indústria de Laticínios, no Boulevard do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), e remotamente pelo link https://sindilat.webex.com/sindilat-pt/j.php?MTID=ma9ebfb9970f7f1b04140fc8948586bb5

O que: Coletiva Sindilat na Expointer 2021
Quando: 6/9 (segunda-feira) - 14h
Link: https://sindilat.webex.com/sindilat-pt/j.php?MTID=ma9ebfb9970f7f1b04140fc8948586bb5

(Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)