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A Fenasul 2017 oferecerá uma nova atração gastronômica ao público que for ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. É o PUB do Queijo, uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) que conta com apoio da Apil, Farsul e Ocergs. A novidade foi lançada oficialmente na manhã desta segunda-feira (08/05), no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, com a presença do governador do Rio Grande do Sul José Ivo Sartori e dos secretários Ernani Polo (Agricultura), Fábio Branco (Casa Civil) e Tarcísio Minetto (Desenvolvimento Rural). O lançamento da Fenasul ainda contou com o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, do secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini, e dirigentes das principais indústrias gaúchas e entidades do agronegócio.

O PUB do Queijo será montado na varanda da Farsul e ofertará os mais diferentes tipos de queijos produzidos pelas indústrias gaúchas. Para completar o menu, os visitantes poderão saborear pratos à base de lácteos elaborados com a grife do chef Joaquim Aita. O objetivo do projeto, explica Guerra, é apresentar ao público toda a diversidade da produção. “Temos produtos de sabor diferenciado e com potencialidades nutricionais e funcionais que muitas pessoas sequer imaginam que existe”, ressaltou. Os queijos ofertados serão harmonizados com diferentes bebidas de forma a potencializar seu sabor. O ticket para ingresso no PUB do Queijo dá direito à degustação livre de queijos, embutidos e pratos quentes. O evento ficará aberto de quinta a domingo (25 a 28 /5) das 11h às 22h.

Durante o lançamento da Fenasul nesta manhã, Polo destacou a nova configuração da feira, que chama diversas entidades para a organização de forma efetiva. "Procuramos o envolvimento delas para, além de conhecer ainda mais os benefícios do leite, também valorizar os seus derivados", afirmou, lembrando que o PUB do Queijo é uma inovação e uma tentativa de consolidar a promoção da qualidade dos derivados lácteos produzidos no Estado. O governador Sartori fez referência ao papel do leite na formação da renda dos produtores rurais como uma espécie de "salário mensal". E ainda destacou o empenho do setor em desenvolver o Estado e a qualidade da produção. "O leite de maior qualidade que está sendo produzido no Brasil é do Rio Grande do Sul", ressaltou. Segundo ele, apesar da dificuldade por que passa o RS, a Fenasul é símbolo da união do poder público e da iniciativa privada para levar a exposição a um novo patamar. "É um evento que mostra o Rio Grande que dá certo", concluiu. Ao final do lançamento, os representantes fizeram o tradicional brinde do leite no jardim do Palácio Piratini, no Centro Histórico de Porto Alegre.

Foto: Carolina Jardine 

 

Entidades do setor agropecuário deverão levar ao secretário da Agricultura do Estado, Ernani Polo, questões referentes à modernização dos serviços de inspeção e fiscalização de produtos de origem animal, que foram debatidas durante audiência pública, na manhã dessa quinta-feira (04/05), na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. Vários tópicos foram apontados no encontro da Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado, por proposição dos deputados Zé Nunes (PT), Jeferson Fernandes (PT) e Pedro Ruas (PSOL).

Representando Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) no evento, o 2º vice-presidente, Raul Amaral, acredita que a modernização é necessária, mas precisa ser debatida com mais profundidade com toda a cadeia. "Precisamos melhorar a participação dos municípios no processo e reduzir a burocracia da fiscalização. O debate foi muito esclarecedor, mas a questão precisa de mais reavaliações". Dentro deste debate, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, considera importante o diálogo para que sejam encontradas as melhores soluções. "Assim, teremos a velocidade necessária nas fiscalizações dos processos produtivos que não podem parar, pois trabalhamos com produtos perecíveis e de consumo diário", apontou Guerra.

Na reunião, alguns representantes se manifestaram contra a terceirização do serviço, levando em conta o conflito de interesses que supostamente existiria nesse sistema. O deputado Zé Nunes argumentou que é contraditório um agente fiscalizador ser pago por quem ele fiscaliza. "É muito difícil que essa atividade seja efetiva e adequada", afirmou. A posição foi compartilhada pela presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do Estado do Rio Grande do Sul (Afagro RS), Angela Antunes, que destacou que o serviço de inspeção do Estado é um dos melhores do Brasil. "Quando falamos em fiscalização agropecuária, falamos em saúde pública, obrigação do Estado e da União", pontuou Angela.

Reiterando as obrigações públicas, o superintendente do Ministério da Agricultura do RS (Mapa), Roberto Schroeder, lembrou que o novo Regulamento de Inspeção Industrial de Produtos de Origem Animal (Riispoa) define a atividade como exclusiva do fiscal federal agropecuário. "Precisa ser um servidor público independente para fazer essa fiscalização", explicou ele, usando o sucesso da Operação Leite Compen$ado como exemplo de força conjunta de entidades do Estado. "Potencializamos, assim, a segurança a ser levada aos consumidores", concluiu Schroeder.

Contrapondo as afirmações, o diretor do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapi), Antônio Ferreira Neto, reiterou a necessidade de renovação do sistema gaúcho. "Queremos trazer pro Estado a forma mais moderna para que se possa trabalhar a área de inspeção e a área sanitária animal", assinalou Neto, lembrando que a prioridade atual da Seapi é dobrar o número de municípios atendidos pelo Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf).

O coordenador técnico da Federação de Associações de Municípios do RS (Famurs RS), Mário Nascimento, alertou que é necessária a maior contratação de médicos veterinários para atuação, lembrando que a entidade não é contra a proposta. "Podemos discutir melhor, mas precisamos nos atualizar", concluiu. Uma nota de repúdio foi entregue à mesa da audiência, assinada por fiscais agropecuários e apoiada pela Afagro. A data da reunião a ser realizada com o secretário de Agricultura do Estado será divulgada posteriormente.

Foto: Guerreiro | Agência ALRS

 

Estabelecimentos terão até um ano para adequar-se a questões que surgiram com o novo Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). Dados sobre o novo decreto, publicado no Diário Oficial da União, no dia 30 de março desse ano, foram apresentados em reunião, promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat/RS), na manhã dessa quarta-feira (03/05), no auditório da Superintendência do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa), em Porto Alegre. O fiscal federal agropecuário e chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do RS (Sipoa), Leonardo Isolan, e a auditora fiscal federal agropecuária e assessora técnica do Sipoa, Milene Cristine Cé, esclareceram dúvidas dos 72 representantes de indústrias e de entidades presentes.

O presidente do Sindilat/RS, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini, deram início ao debate. Guerra ressaltou a relevância da reunião para discutir a modernização do Riispoa, que determina questões importantes para o setor das indústrias lácteas. “É o momento de tirarmos dúvidas com os órgãos competentes para podermos continuar fazendo o nosso melhor trabalho”, pontua.

Para a melhor aplicabilidade do novo Riispoa serão necessárias aproximadamente 120 novas regulamentações que determinam, entre outros, questões referentes aos produtos regidos pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF). “É uma novidade não só para os que serão fiscalizados, mas para nós, fiscalizadores, também”, afirma Leonardo Isolan. O decreto está dividido em 12 títulos, abordando desde disposições preliminares, no âmbito da aplicação, até as execuções finais e transitórias. De acordo com o fiscal, o antigo decreto estava defasado. “Necessitava-se de algo que pudesse acompanhar uma dinâmica de processo de fabricação de proteína animal”, ressalta Isolan, que reforça ainda o fato de que todo estabelecimento que tem SIF está habilitado para exportação aos países que aderem aos critérios brasileiros. “A empresa que deseja exportar deve requerer certificação para a atividade”, conclui.

As ações fiscais, como autos infracionais, interdição total ou parcial de processo, apreensão de produto, condenação de produto, suspensão de atividades, entre outras, também foram atualizadas. As infrações são listadas como leves, moderadas, graves e gravíssimas, levando em consideração situações agravantes e atenuantes. Os valores das multas para os autos infracionais vão de R$ 50 mil, no caso das leves, e chegam a R$ 500 mil, quando forem gravíssimas. O decreto antigo tinha limite de valor de multa em R$ 15 mil. A empresa que cometer três desvios gravíssimos dentro do período de um ano sofrerá a cassação do selo SIF.

Um dos pontos destacados por Isolan é a necessidade de regulamentações e aprovações prévias sobre o uso de tecnologias, produtos ou embalagens novas. As empresas devem submeter qualquer item novo às análises laboratoriais e aprovação da fiscalização para, então, registrá-los. Sobre os programas de autocontrole sanitário, o fiscal esclareceu que a responsabilidade de empregá-los será exclusivamente das empresas. “Cabe ao fiscal verificar os procedimentos da empresa, as aplicações e tomar as ações necessárias”, finaliza.

Sobre a produção de queijos, Milene Cé esclareceu que, agora, as peças submetidas à maturação deverão conter a data de fabricação na peça, e não mais nas prateleiras ou em outros locais. Essa determinação assegura o controle da data de fabricação e controle de maturação. De acordo com os fiscais, o Sipoa, em conjunto com o Mapa, está elaborando uma cartilha de perguntas e respostas específicas, como questões de transvase, leite cru, e demais orientações, para o melhor entendimento das atualizações do regulamento. O documento será disponibilizado aos associados e o Sindilat ajudará na sua divulgação.

Na ocasião, o superintendente do Mapa, Roberto Schroeder, destacou a importância da realização do evento. Também participaram da reunião representantes da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios (Apil) e da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL), entre outros. 

Foto: Vitorya Paul
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Palmeira das Missões (RS) será palco de discussão sobre os mitos e as verdades atribuídas ao consumo e a produção de leite no 4º Fórum Itinerante do Leite. O evento será realizado no dia 1º de junho, na Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato, em celebração ao Dia Mundial do Leite. O lançamento oficial ocorreu na tarde de terça-feira (2/5), na Câmara Municipal de Vereadores. Na ocasião, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, afirmou que esta edição do fórum será a maior já realizada, com expectativa de 1,5 mil participantes. "Será uma ótima oportunidade de aproximar os produtores, a indústria e a universidade."

O 4º Fórum Itinerante do Leite terá início às 9h, com o painel "Mercado, consumo e inovação". Em seguida, palestrantes e debatedores vão discutir "Gestão, produção e renda". Durante a tarde, a partir das 13h45min, serão disponibilizadas seis oficinas técnicas. As inscrições estarão disponíveis a partir desta quinta-feira (4/5) no site do Sindilat (www.sindilat.com.br). O evento será transmitido ao vivo pelo Canal Rural.

O prefeito de Palmeiras das Missões, Eduardo Freire, que participou do lançamento, acredita que a realização do fórum será importante para a região que, apesar de ser conhecida pela produção de grãos, deve expandir a produção láctea. “Estamos trabalhando em projetos que serão lançados em breve para incentivar a produção de leite e a conscientização dos produtores sobre a importância social do setor", pontuou. Também estiveram presentes o diretor da Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato, Luiz Carlos Cosmam, o secretário de Agricultura de Palmeira das Missões, Olavo José Borges, o professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) João Pedro Velho, e da chefe do Escritório da Emater/Palmeira das Missões, Zuleica Magalhães Malheiros.

O evento será organizado pelo Sindilat, Farsul, Fetag, Secretaria da Agricultura (Seapi), Ministério da Agricultura (Mapa), Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato e Canal Rural, e terá apoio do Fundesa. Poderão participar produtores, indústrias, instituições, estudantes, acadêmicos e o público em geral.

Crédito: Camila Schmitt/ASC/Câmara de Vereadores de Palmeira das Missões

O lançamento oficial do 4º Fórum Itinerante do Leite ocorrerá nesta terça-feira (2/5), às 13h, na Câmara de Vereadores de Palmeira das Missões (RS). Em celebração ao Dia Mundial do Leite, o fórum será realizado em 1º de junho e irá propor a reflexão sobre consumo, mercado, inovação e sobre os mitos e as verdades que são atribuídos ao leite, tanto na produção, quanto no consumo. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que participará da apresentação do programa preliminar do evento nesta terça, explica que o objetivo do fórum é aproximar cada vez mais o produtor, a indústria e a universidade. “Queremos mostrar as novas perspectivas de produção e de linhas de produto na região. Para isso, valorizar a produção regional e dar um enfoque da rentabilidade é fundamental”, ressalta. Junto à Palharini, também estarão presentes o diretor da Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato, Luiz Carlos Cosmam, o secretário de Agricultura de Palmeira das Missões, Olavo José Borges e o professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) João Pedro Velho.

O 4º Fórum Itinerante do Leite será realizado na Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato, em Palmeira das Missões. A grande inovação desta edição é que o debate será dividido em duas correntes: a que trata de Consumo e Mercado, e a de Gestão, Produção e Renda. Durante a tarde, serão disponibilizadas seis oficinas técnicas. As inscrições para o fórum estarão disponíveis a partir do dia 4/5 no site do Sindilat (www.sindilat.com.br), do Canal Rural (www.canalrural.com.br) e da pós-graduação da UFSM (www.ufsm.br/ppgagr). Poderão participar do evento produtores, indústrias, instituições, estudantes, acadêmicos e o público em geral.

 

Indústrias do setor lácteo esclareceram suas dúvidas referente ao Programa Mais Leite Saudável, criado pelo Ministério da Agricultura (Mapa), em reunião nessa quinta-feira (27/4). O encontro, promovido pelo Mapa, Sindicato das Indústrias dos Laticínios do RS (Sindilat) e com o apoio do Fundesa, foi realizado no auditório da superintendência do Mapa, em Porto Alegre (RS). O fiscal federal agropecuário Roberto Lucena e o auditor fiscal federal Bruno Leite, representando o ministério, divulgaram os últimos relatórios da iniciativa e apresentaram as etapas obrigatórias para a execução dos projetos.

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, ressaltou a importância do controle sanitário das propriedades rurais e das indústrias. “Se quisermos transformar nosso Estado em exportador, temos que estar com a sanidade controlada”, disse Guerra, lembrando que todos os associados são motivados a investir partes dos seus recursos contra brucelose e tuberculose. O secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini, destacou a relevância do programa. “Deve ser levado a sério, pois melhora a qualidade dos produtos e amplifica a competitividade da indústria no estado”, concluiu.

Conforme apontou Lucena, o encontro é propício, já que o programa completou um ano de andamento. “Entendemos que esse é a hora de trabalhar a qualificação e aprimoramento de projetos para potencializar resultados”, afirma. Em um ano, só no RS, já foram movimentados mais de R$ 32,6 milhões, com 51 projetos apresentados e 20 mil produtores impactados direta e indiretamente pela iniciativa. Uma das preocupações, agora, é angariar mais indústrias para participar do programa.

Outro ponto destacado por Lucena é a necessidade de cumprimento do prazo para os ajustes nos projetos das indústrias. Os laticínios devem encaminhar o projeto ao Mapa, que protocola a documentação e concede habilitações provisórias às empresas, verifica possíveis irregularidades nas solicitações e publica um parecer técnico no Diário Oficial da União (DOU), do Mapa. Diante disso, há 30 dias para realizar mudanças apontadas no relatório e enviar para a publicação no DOU da Receita Federal, que concede a habilitação definitiva para o andamento do projeto.

As questões referentes à coordenação de boas práticas e bem-estar animal envolvidas foram explicadas pelo auditor Bruno Leite. Ele frisou que a assistência técnica deve ser direcionada, principalmente, aos produtores que não têm esse benefício, e complementar aqueles que já são assistidos em outras áreas de atuação, como a sanidade animal e o melhoramento genético. Outro ponto levantado é a comunicação entre os laticínios e o Ministério, que deve ser constante e antecipada. “Se uma propriedade notar que um antígeno vai faltar, deve nos notificar antes desse problema ocorrer, e não depois”, exemplificou.

Dúvidas sobre os recursos financeiros, tributos e prazos foram esclarecidos ao final da reunião com empresas presentes. O advogado Eduardo Plastina, que presta assistência jurídica aos associados em nome do Sindilat, também ajudou nos esclarecimentos sobre legislação. Na ocasião, uma reunião foi pré-agendada para tratar sobre o novo Regulamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Riispoa), na próxima quarta-feira (3/5), também no auditório do Mapa.

Foto: Vitorya Paul
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Entidades ligada à proteína animal e varejistas se reuniram na tarde de terça-feira (25/4), em Porto Alegre (RS), para reformular cartilha apresentada pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) com perguntas e respostas sobre os procedimentos de sanidade e de manuseio de produtos de origem animal, sobretudo em fiambrerias e açougues. A ideia do documento é auxiliar os interessados sobre as mudanças estabelecidas pela Portaria nº 146, sancionada em março deste ano no Rio Grande do Sul, que estabelece os requisitos e exigências para o funcionamento, fiscalização e controle dos estabelecimentos.

O setor lácteo já está se adequando às mudanças previstas pela Portaria e pelo Decreto nº 53.304, que prevê que supermercados e açougues devem adotar sistema de controle de identificação de origem e de procedimentos operacionais padrões, conforme afirma o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. "O fracionamento é muito importante para a indústria, porque agrega valor ao produto, mas é necessário que os consumidores saibam a marca, o que ajuda também na fidelização dos clientes com as empresas", salienta, destacando a importância de se apontar a marca e o lote de produção no rótulo dos produtos à granel.

Após a sua conclusão, a cartilha será encaminhada à Secretaria Estadual de Saúde e ao Ministério Público. Para uniformizar os procedimentos também nas vigilâncias municipais, a Agas, que organizou o encontro, irá entregar o documento à Secretaria de Agricultura, que será responsável por distribuir para as prefeituras. Estiveram presentes também na reunião representantes do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul ( Sips), do Sindicato da Industria de Carnes e Derivados (Sicadergs) e da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).

Foto: Laura Berrutti

 

Com o objetivo de esclarecer as mudanças trazidas pelo novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), o Sindicato das Indústrias dos Laticínios do RS (Sindilat) promove, no dia 3/5, uma reunião com o chefe do Serviço de Inspeção Federal da superintendência do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul (Mapa/RS), Leonardo Isolan. O encontro ocorre às 10h, na sede do sindicato.

A iniciativa tem a intenção de harmonizar com as indústrias o entendimento sobre a nova legislação. "É importante que a autoridade máxima do Mapa faça uma explanação sobre as principais mudanças que dizem respeito à rotina dos laticínios", avalia o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Segundo o chefe do Serviço de Inspeção Federal da superintendência do Mapa/RS, Leonardo Isolan, o novo Riispoa aborda conceitos atuais nas áreas de segurança sanitária, bem-estar animal e implantação de novas tecnologias e equipamentos. “Há novidades de interesse direto dos fiscalizadores e fiscalizados”, relata o técnico, que irá esclarecer dúvidas dos laticínios sobre as novas regras em vigor. De acordo com Isolan, a nova legislação “traz uma definição mais clara do que é alimento impróprio para o consumo", reforçando a segurança alimentar.

Uma das dúvidas é sobre como e onde será feito o transvase, prática que antes não era permitida e agora com o novo Riispoa fica autorizada nos caminhões modelo "romeu e julieta". Outro esclarecimento que se faz necessário é sobre o destino que pode ser dado à matéria-prima que apresenta variações características do clima e tipo de alimentação dos animais. Agora, essas diferenças regionais dos padrões do leite são reconhecidas pelo novo Riispoa.

Foto: Wavebreakmedia/iStock

Para esclarecer dúvidas e apresentar os relatórios do Programa Mais Leite Saudável, tanto por parte do Ministério da Agricultura (Mapa) quanto das indústrias de laticínios, uma reunião será realizada na quinta-feira (27/04), às 10h, no auditório da superintendência do Mapa no Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. O encontro conta com o apoio do Sindicato das Indústrias dos Laticínios do RS (Sindilat), que convidará empresas do setor a participarem do encontro para relatar os resultados já obtidos com o programa.

A iniciativa já beneficiou mais de 16 mil produtores. Até o momento, foram realizados testes de tuberculose e brucelose em animais de 3 mil propriedades, conforme adianta o auditor fiscal federal agropecuário do Mapa, Roberto Lucena. No total, já foram investidos R$ 30 milhões, recurso advindo de crédito de Pis/Cofins, em 50 projetos que envolvem ações para os produtores rurais em três áreas: melhoria da qualidade do leite, melhoramento genético e educação sanitária.

Lucena chama a atenção para a boa disponibilidade de recursos a serem investidos por meio do programa. Neste sentido, o técnico destaca que o momento de instabilidade econômica contrasta com as oportunidades oferecidas pelo projeto. “O que entendemos, no meio da crise, é que temos recursos volumosos para investimento no produtor rural e no fomento à qualidade do leite”, conclui, ressaltando a importância do engajamento das indústrias na iniciativa.

O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destaca a importância das ações que podem ser viabilizadas pelo programa.

O Programa Mais Leite Saudável trata dos créditos presumidos do Pis/Cofins para as empresas lácteas e cooperativas. Conforme o decreto n. 8.533 do Diário Oficial da União, a lei 13.137/2015 prevê a concessão de crédito presumido de 50% para os laticínios que apresentarem propostas de melhoria da qualidade do leite com investimento de 5% do benefício.

O novo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa) foi um dos temas da reunião dos associados ao Sindilat, realizada na tarde desta terça-feira (18/4), em Porto Alegre. A ideia é agendar uma reunião com técnicos do Ministério da Agricultura (Mapa) para sanar as principais dúvidas dos laticínios.

“Estamos chamando o Mapa para uma reunião específica para tratar do novo Riispoa, onde poderemos esclarecer pontos controversos e fazer o entendimento das novas regras”, comenta o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

Para o vice-presidente da entidade, Guilherme Portella, a nova legislação trouxe modificações importantes para o setor lácteo. Uma das mudanças é que não há mais a padronização do tamanho, formato e peso dos queijos, regra que permite à indústria inovar mais. O dirigente também destacou a regionalização dos padrões do leite produzido em diferentes locais, que permitirá ao Rio Grande do Sul fazer estudo que poderá demonstrar que a variação dos parâmetros ocorre devido à mudança de clima e pastagem, por exemplo.

A temperatura de conservação do leite cru, que reduziu de 5 para 4 graus no trajeto do posto de resfriamento até a indústria, é uma das alterações apresentadas pelo novo Riispoa.

Senai apresenta Programa Brasil Mais Produtivo

Durante a reunião dos associados, representantes do Instituto de Tecnologia Senai – Alimentos e Bebidas apresentaram algumas iniciativas, entre elas o Programa Brasil Mais Produtivo, que tem como objetivo contribuir para que as indústrias se desenvolvam por meio de consultoria. As ações incluem avaliação dos desperdícios e dos estoques, estudo dos gargalos, balanceamento da produção, otimização dos recursos e uso racional da mão de obra.

“O objetivo é ter aumento de pelo menos 20% na produtividade por meio de ações que não demandam investimentos em infraestrutura”, relata Lisiane Rodrigues, consultora do Programa Brasil Mais Produtivo. O projeto é uma iniciativa do governo federal. O diagnóstico dos processos da empresa é feito gratuitamente pelo Senai.

O PAS Leite – Programa Alimento Seguro também foi abordado durante a apresentação. Desde 2014, o Senai já formou 2427 transportadores e 174 técnicos multiplicadores de boas práticas nas indústrias.

Foto: Bruna Karpinski