Porto Alegre, 24 de setembro de 2021 Ano 15 - N° 3.507
Conseleite/SC
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 24 de Setembro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Agosto de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)
Comissão de Agricultura da Câmara aprova PL da fiscalização agropecuária por autocontrole
A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, o projeto de lei (1.293/2021) que estabelece a fiscalização agropecuária por autocontrole. A matéria segue para outras comissões antes de ser enviada ao Senado Federal.
Tratada como prioridade pela equipe da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a proposta torna obrigatória a adoção de programas de autocontrole em todo o processo produtivo por agentes da cadeia do agronegócio e a apresentação de registros sistematizados e auditáveis ao Ministério da Agricultura.
O projeto foi aprovado na forma do substitutivo do relator, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). O texto impõe multas por infrações e penalidades dos agentes privados entre R$100 e R$150 mil. A proposta original sugeria valor máximo de R$ 300 mil. Atualmente, o teto é de R$ 15 mil.
"Poder de polícia" De autoria do Poder Executivo, o projeto é criticado pelos fiscais federais, que ainda veem possibilidade de terceirização de funções próprias e específicas dos servidores. Governo e o relator garantem que o “poder de polícia administrativa dos auditores está preservado, consagrado como indelegável”, disse Sávio. A proposta permite que empresas e profissionais credenciados pelo Ministério da Agricultura possam realizar os serviços técnicos ou operacionais nas agroindústrias. Alguns estabelecimentos de pequeno porte também temem que as regras imponham mais dificuldades para exportar.
O governo alega capacidade limitada da máquina pública para aumentar os serviços de controle e fiscalização do setor agropecuário devido ao déficit de fiscais em descompasso ao crescimento rápido do agronegócio. O PL também institui o Programa de Incentivo à Conformidade em Defesa Agropecuária e cria a Comissão Especial de Recursos da Defesa Agropecuária. (Valor Econômico)
O alcance da isenção de PIS/Cofins para milho importado
Há mais coisas entre o benefício fiscal na importação de milho e a redução do preço do frango do que supõe a medida. Na prática, a isenção do PIS/Cofins determinada por medida provisória traz a opção para que as empresas tentem reduzir a pressão dos custos, mas não é a garantia de proteína animal (ave, suíno, ovo e leite) mais barata para o consumidor. Por ora, a avaliação é de que ainda não se pode mensurar o alcance da concessão anunciada ontem pelo governo federal.
- Se houver um movimento de busca desse milho, deve reverter em custo de produção menor. Mas é muito cedo pra avaliar. O setor ficou muito tempo nessa situação e foi se adaptando - observa José Eduardo dos Santos, presidente-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
É uma referência às estratégias para driblar o aumentos das despesas - o custo de produção do frango subiu 44,27% em 12 meses, segundo a Embrapa Aves e Suínos. Como a redução, em média de 25%, no volume de abates adotada por empresas e cooperativas.
Diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS (Sips), Rogério Kerber reforça que a medida é bem-vinda e "acalma o mercado", mas avalia que o efeito é limitado:
- Ajuda, mas não tem repercussão tão expressiva, porque as empresas que são exportadoras já usam o sistema de drawback (isenção do pagamento do tributo com a contrapartida de que seja usado para a produção de item destinado à exportação).
Para os suínos, o custo de produção em 12 meses acumula alta de 41,17%. A nutrição, onde entra o milho, que é ingrediente da ração, foi o item que mais pesou, assim como no frango.
- Embora seja uma conquista paliativa, dá um alívio para os produtores, que estão esgotados diante de todo esse custo elevadíssimo de produção - completa Santos.
Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) pontuou que a medida deve contribuir "na contenção das sequentes altas históricas do milho, que têm gerado forte elevação nos custos totais de produção, com consequente elevação de preços para o consumidor brasileiro e perda de competitividade no mercado internacional".
- Vai ajudar a evitar novas ondas de especulação no milho e a reequilbrar o fornecimento e o abastecimento ao consumidor brasileiro - afirma Ricardo Santin, presidente da entidade. (Zero Hora)
Jogo Rápido
Legislativo - Frente propõe ação de fomento A Frente Parlamentar da Agropecuária da Assembleia Legislativa propôs ao governo estadual o programa de fomento Avançar Desenvolvimento Rural. Discutida em reunião ontem, a medida busca elevar o volume de recursos para o setor a pelo menos 1% do orçamento do Estado, estimado em R$ 68,9 bilhões para 2022. O deputado Elton Weber (PSB), presidente da frente, argumenta que nos últimos 90 dias outros setores foram contemplados pelo programa Avançar, ao contrário do meio rural. Uma nova reunião está prevista para a próxima quarta-feira, para análise da proposta e definição dos segmentos beneficiado. (Correio do Povo)
Porto Alegre, 23 de setembro de 2021 Ano 15 - N° 3.506
7º Prêmio Sindilat de Jornalismo está com inscrições abertas
Para reconhecer o trabalho de jornalistas que acompanham e divulgam o setor lácteo gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) está com inscrições abertas para o 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Os vencedores de cada categoria (Impresso, Eletrônico e On-line) receberão um troféu e um iPhone como prêmio.
Para concorrer à premiação, profissionais que tenham trabalhos publicados entre 24/11/2020 e 12/11/2021 em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul podem se inscrever até o dia 12 de novembro. Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de valorizar os profissionais do jornalismo que evidenciam e levam à sociedade informações que mostram a importância econômica desse setor tão importante para o agronegócio e para a alimentação do povo brasileiro. “Há um trabalho diário e um esforço de milhares de famílias e empresas para levar leite à casa dos brasileiros todos os dias. Sabemos que a imprensa é essencial para mostrar essa realidade ao consumidor, mas que também é pela mão do jornalista que muita informação técnica chega ao homem do campo”, salienta Palharini.
A divulgação dos finalistas será realizada até o dia 10 de dezembro pelos canais do Sindilat. Os vencedores serão conhecidos em live com data ainda a ser divulgada.
Sooro Renner inaugura planta de permeado Non Caking
A Sooro Renner, empresa associada do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), abre as operações de uma das maiores fábricas da América Latina para produção de permeado Non Caking, proteína extraída do soro de leite muito empregada na indústria de alimentos. A unidade, inaugurada nesta quarta-feira (22/09), fica localizada em Marechal Cândido Rondon (PR), tem 8.000 m² e aumenta a capacidade produtiva e de estocagem da empresa em mais de 100 toneladas por dia.
Durante a solenidade de inauguração em sistema híbrido, o diretor presidente da empresa, William da Silva destacou o pioneirismo do projeto. “Nosso negócio são proteínas e atender a alimentação humana e animal também”, ressaltou. Segundo ele, atualmente a Sooro Renner é a maior empresa da América Latina do ramo e a única a produzir o isolado proteico.
Presente ao encontro, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, citou a força do estado na produção de alimentos, atuação que deve ganhar destaque pois este será o grande problema do planeta no futuro. “Nós temos sete bilhões de pessoas no mundo e, em 2050, daqui a 30 anos, nós vamos ter nove bilhões de pessoas no mundo. Vai ter 1,5 bilhão de pessoas que vão passar fome, infelizmente, porque não tem alimento para tanta gente”, destacou. Ratinho complementou dizendo que ter a Sooro Renner no estado, fazendo o que há de mais alto, de maior tecnologia na cadeia do leite é algo revolucionário. “A gente fica muito orgulhoso de ter uma empresa desse porte, no grau de eficiência que tem na transformação de alimentos”.
O prefeito de Marechal Cândido Rondon, Marcio Rauber, agradeceu a empresa por acreditar na cidade e apresentar soluções de interesse público. Ele citou a crise hídrica no estado e declarou que a Sooro Renner se propôs a ajudar a população. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
O que esperar do mercado para fim de 2021 e início de 2022?
Entender o cenário macro da economia, as tendências dos mercados de milho e soja – insumos mais representativos no custo de produção do leite – e como estes dois elementos ser encaixam no cenário do mercado de leite e derivados é fundamental para projetar e tomar decisões assertivas. Por isso, o primeiro painel do Fórum MilkPoint Mercado, que ocorreu ontem (21), contou com três importantes palestras, que trouxeram um panorama sobre economia, grãos e o mercado de lácteos.
Gabriel Santin, economista do Rabobank, trouxe os principais fatores relacionados à pandemia de Covid-19 e que têm influenciado a economia brasileira. “Estamos migrando para um cenário mais estável, de endemia. Apesar da variante delta ser a principal responsável pelas medidas restritivas, o impacto ainda é pequeno e espera-se que o cenário seja menos drástico”.
O economista comentou ainda que o avanço da campanha de vacinação tem colaborado para diminuir as restrições e movimentar os serviços. Contudo, apesar da visível melhora em termos da pandemia, a dívida pública do país é motivo de preocupação. Segundo Santin, os gastos do governo já vinham próximos ao teto antes da pandemia e, com o coronavírus, a questão fiscal se agravou. A tendência, de acordo com o especialista, é de estabilidade apenas em meados desta década. Diante do risco trazido pela fragilidade da situação fiscal do Brasil, bem como pela incerteza política, a moeda segue subvalorizada. “Nossa previsão é que o Real feche em R$5,20 neste ano e de R$5,30 para 2022”.
Outro ponto de atenção é a inflação altíssima no país; espera-se o pico anual nos próximos meses, atingindo 10%. As projeções são de 8,1% (checar estes dados na apresentação do Gabriel) para o acumulado de 2021 e 3,7% em 2022. Apesar da moeda desvalorizada e da alta inflação, o Brasil se recuperou rapidamente em termos de atividade, podendo ser considerada uma recuperação em “V”, puxada principalmente pelos setores de investimento e pelo agronegócio. Contudo, não se espera grande crescimento na economia, que deve ser bem mais lento do que o observado no início do século.
Ainda, alguns fatores, como mutações no vírus e possível surgimento de variantes, ameaçam a economia e trazem incertezas. Além disso, as condições climáticas adversas (frio e seca) tiveram grande impacto nas lavouras, encarecendo os alimentos. A falta de chuvas vem também ameaçando a geração de energia e o abastecimento de água, podendo aumentar os custos de produção, além dos riscos de apagões e racionamentos para a população. O clima adverso certamente tem sido um determinante para a produção e preço dos grãos, em especial o milho e a soja, tão importantes para a pecuária leiteira. As condições adversas devem continuar ameaçando a produção até o fim deste ano e no ano que vem, segundo Paulo Molinari, analista do Safras & Mercado. “As chuvas vão precisar ser abundantes para recuperarmos a produção e não termos outra quebra de safra”, disse.
Outros fatores que influenciam o mercado de grãos, segundo o especialista, são as elevadas taxas de juros no Estados Unidos e a incerteza gerada pelas eleições no Brasil no próximo ano. Além disso, o clima em toda a América do Sul é um determinante, assim como a movimentação da China, cujas compras de milho e soja são fundamentais para sustentar o mercado externo. Pensando especificamente no Brasil, a expectativa do analista é que tenhamos boas safras, se não houver eventos climáticos adversos, e que os preços se estabilizem no futuro. Para a soja, espera-se acomodação dos preços a partir de fevereiro de 2022 e, para o milho, apenas em junho. Molinari, contudo, enfatizou que os preços devem se estabilizar, mas não há expectativa de retorno aos patamares de 2019. Além disso, ainda deixou uma dica: “Meu conselho é que comprem e estoquem milho nos armazéns por agora, este é o melhor momento, pois o valor está mais baixo no mercado interno”.
O especialista afirmou ainda que não há expectativa de importação de grãos de outros países, pois os valores estão bem mais caros, mesmo com a retirada dos impostos. Falando especificamente sobre o mercado lácteo, Valter Galan, sócio e analista do MilkPoint Mercado, iniciou sua apresentação discutindo como a demanda vem sendo um dos complicadores da atual situação de mercado. “A demanda bastante fraca se deve a dois pontos principais: preços muito altos dos produtos aos consumidores e a economia ruim”. Somado a isso, ainda apontou a ausência do corona voucher que anteriormente “injetou dinheiro diretamente nas veias do consumo” e influenciou o consumo. Há um outro aspecto relevante que é a retomada da atividade em vários setores (shoppings, restaurantes, viagens) que passaram a competir com o consumo básico de itens como alimentos, que tanto favoreceu o setor lácteo em 2021. No elo produtivo da cadeia, os preços ao produtor seguem altos, mas longe de refletirem uma boa rentabilidade, como a observada no fim do ano passado.
A tendência, segundo Galan, é de redução no preço ao produtor nos próximos meses, diminuindo ainda mais as margens. “Comparando os últimos cinco anos, o RMCR [Receita Menos Custo com Ração] de 2021 só não foi pior do que o observado em 2018. Estamos vindo de três anos com baixas consecutivas”. Essa provável redução tem como razão principal a elevação da oferta sazonal de leite no último trimestre, ainda que o produtor esteja desestimulado. Além disso, a indústria apresenta margens muito ruins e não tem fôlego de segurar eventuais quedas no varejo e atacado. Assim, as margens nas fazendas também devem seguir apertadas, situação agravada pelos preços de milho e soja ainda altos. A menor rentabilidade aliada a uma relação de troca ruim do leite com a arroba de boi tem desestimulado a produção e incentivado o abate de animais. A diminuição da produção vem ocorrendo principalmente entre os pequenos produtores e o abandono da atividade também vem crescendo.
Ainda do lado da oferta, nesse ponto ajudando, temos importações menores que o ano anterior. “O momento é negativo para os dois lados: pouco leite e pouca demanda”, relatou o especialista. Assim como os produtores, as indústrias vêm muito pressionadas, com margens apertadas e até negativas em alguns casos. Nos últimos cinco anos e principalmente neste, os produtos que mais “sofreram” foram o leite UHT, a muçarela e o leite em pó – de forma geral, as indústrias amargam suas piores margens nos últimos 5 anos.
Com pouco estímulo, a expectativa é que a produção caia em 2021, ficando cerca de 1% abaixo do ano anterior, sendo que no quarto trimestre a queda deve ser maior em comparação ao ano anterior. Os preços internacionais devem seguir em alta e as importações menos competitivas. Mesmo com a produção dos países do Mercosul crescendo, a disponibilidade ainda é baixa e já está comprometida com vendas para outros destinos que não o Brasil.
Um fator que poderia alterar este cenário seria a recuperação da demanda, por meio de reação da economia ou ajuda governamental. Isto, aliada a baixa disponibilidade de leite traria uma estabilidade no mercado, porém Galan aponta baixa probabilidade para este cenário. Para 2022, espera-se um crescimento moderado da economia e valores de milho e soja um pouco melhores, como também sinalizaram Santin e Molinari, respectivamente. Contudo, para a produção, o ano deve iniciar refletindo o final de 2021, com menor rentabilidade, produção desmotivada e disponibilidade menor. Ao mesmo tempo, espera-se um desequilíbrio entre oferta & demanda, com condições bem piores de oferta no início do próximo ano.
Assim, pode-se esperar por uma curva de preços de leite mais próxima do “normal histórico”, com aumento de preços a partir de março/abril em função da entrada mais forte da entressafra. As importações tendem a começar 2022 pouco competitivas e sua competitividade cresce a medida em que sobem os preços aqui no mercado brasileiro. Uma possível atuação da indústria promovendo a sustentação de preços (como tem sido visto) pode alterar este cenário, bem como crescimento da demanda com possíveis intervenções do governo (aumento do bolsa família), visto que 2022 é um ano de eleições. (Milkpoint)
Jogo Rápido
SORTEIO
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Porto Alegre, 22 de setembro de 2021 Ano 15 - N° 3.505
Ação promove produtos lácteos
O setor leiteiro trabalha na elaboração de uma campanha nacional para incentivar o consumo de leite e derivados no país. Batizada de 1ª Semana do Leite, a iniciativa mobilizará produtores, indústrias de laticínios e supermercados e deve ser lançada na segunda quinzena de novembro. Com foco nos pontos de venda, envolverá a produção de vídeos, cartazes e fôlderes.
O tema foi discutido na última reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura (Mapa). Segundo o presidente da Câmara Setorial, Ronei Volpi, o mote da campanha é a valorização da saudabilidade dos produtos para pessoas de todas as idades. Ele diz que a ideia partiu da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e explica que a campanha não promoverá marcas específicas, mas os produtos como um conceito geral. “É uma campanha inédita no setor lácteo”, destaca Volpi.
O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), Darlan Palharini, afirma que o objetivo é transformar a campanha em uma ação de longo prazo, promovida anualmente, a exemplo de ações como a Semana do Pescado, organizada pelo setor privado e pelo Mapa para estimular o consumo de peixes. “É o primeiro teste para que possamos avançar nessa linha. Já houve alguns movimentos, mas não se conseguiu dar uma continuidade”, observa. Além de destacar os atributos do leite e de seus derivados, a campanha destacará a importância da cadeia produtiva para a economia. Quarto maior produtor de leite do mundo, de acordo com o Mapa, o Brasil produz mais de 34 bilhões de litros por ano. (Correio do Povo)
O consultor e o mundo 4.0
É fato que, o mundo 4.0 deixou de ser uma realidade distante. A revolução tecnológica invadiu todos os setores e no leite não foi diferente. Perante esta nova, constante e crescente dinâmica tecnológica, como os profissionais do campo devem todas aproveitar as oportunidades existentes?
Para sabermos em detalhes sobre o assunto e sanar todas as nossas dúvidas, no MilkPoint Experts: Feras da consultoria, no dia 28/11, teremos um painel que abordara este assunto. Por isso, consultores, técnicos, estudantes, produtores de leite, laticínios, empresas de consumo e cooperativas que desejam dominar a revolução tecnológica em seus processos, propriedadade e negócio, não podem deixar de participar!
Confira quem vai estar neste painel:
Tecnologias para escalar o trabalho: aplicativos e trabalho remoto podem funcionar? Oportunidades e desafios, Carlos Eduardo Carvalho, CooperIdeal;
Agregando valor ao serviço de consultoria: como não depender do valor/hora? Geraldo Filgueiras, Prodap;
Como comunicar bem utilizando as redes sociais, Leonardo Guedes da Luz Martins, CowMed, Luís Fernando Moroz, Cowtraining, Maria Andreza Arving, Cowbaby;
Gestão por indicadores e uso de benchmarking na pecuária leiteira, Heloíse Duarte, Ideagri.
Nossos encontros acontecerão todas as sextas-feiras pela manhã entre os dias 08 de outubro a 26 de novembro. Consultores, laticínios, cooperativas, produtores de leite e estudantes, vocês estão convocados para transformarem a realidade leiteira do Brasil!
O Sindilat também garantirá desconto de 30% na inscrição do evento aos seus associados pelo link https://bit.ly/3ErRZw7. (Fonte: Milkpoint)
Como os holandeses viraram os mais altos do mundo
A holandesa Astrid Van der Merr tem 1,99 metros de altura, mas consegue encontrar roupas e sapatos no seu país com certa facilidade. Isso porque a Holanda tem a maior média de altura do mundo, segundo estudo publicado na revista científica “The Lancet” em 2020. Lá, os homens de 19 anos têm, em média, 1,84 metros e as mulheres 1,70. Se a gente comparar com o Brasil, a altura dos homens daqui fica em 1,75 e a das mulheres, 1,62.
A jornalista Camila Veras Mota, da BBC News Brasil, fala sobre as explicações desse fenômeno holandês, segundo cientistas.
Para se ter uma ideia da diferença para o resto do mundo, os adolescentes holandeses atingem aos 13 anos a altura que os jovens de alguns países da Ásia, África e América Latina só alcançam com 19, segundo a pesquisa. Mas os holandeses nem sempre puderam ostentar esse título. Uma revisão nos registros militares descobriu que os homens do país estavam entre as pessoas mais baixas da Europa em 1860, com uma média de altura de 1,65. Num período de 160 anos, o número cresceu em 20 centímetros, enquanto a média dos americanos, por exemplo, subiu apenas 7.
Não existe um consenso sobre o porquê dessa alta tão acelerada na média de estatura dos holandeses. Segundo Eirini Marouli, professora de Biologia Computacional da Universidade de Londres, as populações do mundo todo, não só da Holanda, tiveram um crescimento recorde d estatura nos últimos dois séculos. Ela diz que os homens deram uma “espichada” de 1,60 para 1,70 e as mulheres, de 1,50 para 1,60, ou seja, houve um crescimento médio de 10 centímetros em ambos os gêneros. Para Marouli, o fato de a estatura dos holandeses ter crescido num ritmo duas vezes mais rápido do que a média do resto do mundo pode ser atribuído principalmente a fatores genéticos.
Joel Hirschhorn, professor de pediatria da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, disse à BBC em 2015 que também acredita nesse fator: “A genética previu que os holandeses seriam os mais altos da Europa e eles atingiram isso agora. Alguns dizem que os holandeses “tinham mais a crescer” do que os americanos tiveram nos últimos 150 anos. Então isso pode explicar em parte o porquê de eles terem crescido tanto. Eles tinham mais potencial genético para atingir, então talvez tenham demorado mais e ainda podem crescer mais.”
A professora Louise Barrett, da Universidade de Lethbridge, no Canadá, participou do estudo publicado na Lancet, mencionado no início do texto, e acha que a taxa de crescimento foi rápida demais para ter sido provocada apenas pelos genes. Ela considera que o bom sistema de saúde, os altos índices de bem-estar social e os baixos níveis de desigualdade de renda contribuíram para que a população holandesa aumentasse sua estatura média. Em suas pesquisas, Barrett também descobriu que os casais que tinham mais filhos na Holanda eram os formados por homens mais altos e mulheres com estatura média. No caso dos americanos, por outro lado, os casais com maiores taxas de fecundidade tinham mulheres de baixa estatura e homens de altura média.
O cientista Gert Stulp, da Universidade de Gronigen, na Holanda, chegou a uma conclusão parecida após analisar dados de cerca de 42 mil holandeses de três gerações diferentes nascidos entre 1935 e 1967. Nesse período, segundo o levantamento, os homens eram 7 centímetros mais altos que a média nacional tiveram 24% mais filhos do que aqueles que eram 14 centímetros mais baixos que a média. Esse dado poderia sustentar uma possível teoria da “seleção natural” dos homens mais altos no país, mas Stulp discorda. Ele destaca que a altura é um fator levado em consideração para definirmos se uma pessoa é atraente, mas destaca que o efeito dessa possível “seleção natural” é mínimo quando comparado a fatores sociais, culturais e do ambiente em que vivemos, como saúde e dieta. Para o cientista, o apetite voraz dos holandeses por laticínios é um dos fatores que mais impactam na estatura do indivíduo. A Louise Barrett, que já citamos aqui, também ressaltou que o cálcio presente nos derivados do leite constrói os ossos e é essencial para o crescimento. Mas será que o céu é o limite? Para a pesquisadora Eirini Marouli, todos esses fatores favoráveis ao crescimento fazem com que os holandeses já estejam perto do limite que os humanos podem alcançar.
Já o Gert Stulp diz que existem indícios de que a população holandesa tenha parado de crescer, mas ele acredita que se o país tiver avanços adicionais nos sistemas de saúde e na dieta da população, os homens holandeses poderão chegar à estatura de até dois metros e meio. Já pensou como ficaria o tamanho das portas ou o espaço para as pernas no transporte público? Você deve estar se perguntando por que é importante entender a ciência por trás disso?
A professora Eirina Marouli explicou à BBC que a altura é uma espécie de traço modelo no estudo da genética. Por ser fácil de medir, ela pode auxiliar os cientistas a identificar exatamente o conjunto de genes que influenciam a altura. Lembrando que a ciência ainda não entende completamente a expressão genética de cada gene que forma o genoma. Assim, desvendar a genética da altura poderia abrir caminho para entender melhor uma série de doenças multifatoriais e mais difíceis de serem estudadas do ponto de vista genético, como diabetes e doenças cardíacas. Ela contou que o estudo mais recente publicado pelo consórcio Giant, que em inglês significa gigantes, mas também é a sigla pra Investigação Genética de Características Antropométricas, foram identificadas mais de 3 mil variações genéticas, ou seja, mudanças no DNA, que afetam a altura humana. Muitas dessas mudanças no DNA são encontradas perto de genes que estão envolvidos na biologia óssea e no crescimento do esqueleto.
A Eirini Marouli diz ainda que identificar genes que influenciam indiretamente o crescimento, por exemplo, como aqueles ligados às características do sangue podem render muitos novos insights sobre estratégias para tratar deficiências no crescimento, que afetam entre 3 e 5% da população. É por isso que estudar pessoas como os holandeses é tão importante. (Fonte: BBC News - https://www.youtube.com/watch?v=oTP8F-nlkxc)
Jogo Rápido
No radar
Tema de debate da Cúpula dos Sistemas Alimentares, realizado pela ONU amanhã, em Nova York, o combate ao desperdício de alimentos também será o fio condutor de um grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Agricultura. Com duração de 180 dias, que podem ser prorrogados. O primeiro encontro está marcado para outubro. Além da Agricultura, participam integrantes da Embrapa e da Conab. (Zero Hora)
Porto Alegre, 21 de setembro de 2021 Ano 15 - N° 3.504
O nome em questão
Em um mercado em que as diferentes escolhas alimentares ganham espaço, é natural que a indústria coloque nas prateleiras opções que atendam a esses consumidores. Entram nessa lista produtos de origem vegetal, direcionados a quem não come proteína animal ou busca diversificar o cardápio. O debate colocado à mesa no momento é em relação ao nome. Companhias de leite e carne têm cobrado uma regulamentação por parte do Ministério da Agricultura com relação à denominação nas embalagens de alimentos como o leite de amêndoas, o queijo de batata e a carne de soja. Um pedido para a restrição do uso do termo leite para alimentos de origem vegetal foi entregue na Expointer pelo Sindilat-RS à ministra Tereza Cristina.
Embora não seja proibido, por não existir legislação, entidades avaliam que o uso do termo leite, carne e queijo para itens vegetais gera concorrência desigual, em razão das regulamentações técnicas de identidade e qualidade serem diferentes.
- O produto não condiz com o que está se chamando, pois não tem os mesmos ingredientes, e atrai o consumidor pelo nome - diz Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat-RS.
Embora concorde que sejam itens nutricionalmente diferentes, o presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), Ricardo Laurino, tem avaliação diferente sobre a questão:
- A língua portuguesa já admite, no dicionário, a denominação leite para produtos de origem vegetal. O leite de coco é consagrado. Não tem como confundir.
O ministério trabalhará na elaboração da primeira minuta de regulamentação, após ter realizado pública de subsídios.
- Estamos preocupados em uma regulamentação que oriente a divulgação de informações corretas para o consumidor e disponha de exigências parecidas para alimentos parecidos - salienta Glauco Bertoldo, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do ministério. (Zero Hora)
Governo e representantes do setor lácteo buscam soluções para entraves do segmento
Frente aos entraves enfrentados pelo setor lácteo gaúcho e o movimento de saída dos produtores da atividade, entidades do agronegócio e representantes do governo buscam soluções estratégicas para reverter o cenário atual. Em audiência pública realizada nesta sexta-feira (17/9), deputados e membros do segmento defenderam a necessidade de implementação de políticas públicas e de união entre todos os participantes do setor. “Não dá para pensarmos uma cadeia a partir de um só, tem que ser todos juntos. O governo precisa dizer o que ele quer para esse setor”, ponderou o deputado Zé Nunes (PT). Proposta pelo deputado e presidente da Comissão de Assuntos Municipais, Eduardo Loureiro (PDT), a audiência ocorreu na Câmara de Vereadores de Santo Cristo, com transmissão pela TV Assembleia.
Presente de forma virtual no encontro, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, defendeu implementação de ações estratégicas para o desenvolvimento do setor, como a proibição da comercialização no país de produtos de origem vegetal com a nomenclatura dos produtos lácteos. “Já estamos debatendo esse assunto em âmbito nacional, com a Argentina e com o Uruguai”, afirmou, ressaltando que seria de extrema importância que o assunto fosse levado ao Ministério da Agricultura, Câmara Federal e a outros órgãos nacionais. “Precisaria, efetivamente, que o Brasil proibisse essa questão até que se regulamente que o produto vegetal não deve usar a nomenclatura de lácteos”, defendeu.
Palharini ainda destacou a importância de se trabalhar com a certificação das propriedades livres de tuberculose e brucelose. “É uma maneira que o Estado tem para voltar a ter uma valorização ainda maior de mercado”, ponderou. Loureiro afirmou que as demandas apresentadas pelos representantes do setor ao longo da audiência serão encaminhadas aos órgãos competentes para os devidos encaminhamentos.
Vice-prefeita de Santo Cristo, Loreci Finger Riewe (MDB), destacou a relevância de se resolver as problemáticas enfrentadas pelo setor, uma vez que produtores já deixaram a atividade. “Nós sabemos da importância que a cadeia do leite tem em todas as esferas do nosso estado e do nosso país”, afirmou. A audiência contou com a participação dos demais deputados, produtores e representantes da Secretaria da Agricultura do RS. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
GDT - 21/09/2021
(Fonte: GDT)
Jogo Rápido
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Porto Alegre, 17 de setembro de 2021 Ano 15 - N° 3.503
Sindilat sorteia cinco ingressos para o MilkPoint Experts - Feras da Consultoria
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) sorteará cinco inscrições para o MilkPoint Experts - Feras da Consultoria entre os usuários que estão cadastrados para receberem diariamente a newsletter da entidade via WhatsApp. O evento, que ocorrerá semanalmente de 8 de outubro a 26 de novembro, tem o objetivo de capacitar profissionais nas áreas de consultoria e assistência técnica do setor leiteiro. Serão oito encontros on-line com diversos especialistas. Para participar do sorteio, é necessário já estar cadastrado na plataforma ou realizar a inscrição para receber o informativo até o dia 30 de setembro.
O sorteio será dividido em duas categorias: Cadastrados e Novos Cadastrados no WhatsApp. A primeira é destinada a usuários registrados até o dia 15 de setembro, que concorrem automaticamente ao prêmio. A segunda é voltada aos novos usuários, que têm até o final do mês para realizarem a inscrição e participarem do sorteio através do link https://forms.gle/rTDQMrUTE5xp6oi79. Os vencedores serão divulgados no dia 1º de outubro, às 13h, em live transmitida pelo Instagram do Sindilat (@sindilatrs).
O Sindilat também garantirá desconto de 30% na inscrição do evento aos seus associados pelo link https://bit.ly/3ErRZw7.
Newsletter do Sindilat Tradicional há 15 anos, a Newsletter do Sindilat disponibiliza diariamente informações sobre mercado, legislações, tributos e outros assuntos de interesse do setor lácteo. Além disso, através do informativo é possível ficar por dentro de todas as novidades do segmento de forma fácil, ágil e gratuita pelo WhatsApp.
Programação: 8 de outubro 8h50 - Abertura: O papel do consultor hoje, mudanças, especialização x generalização 9h - O que mudou na consultoria em fazendas nos últimos 20 anos; desafios e oportunidades João Ricardo Alves Pereira, Universidade Estadual de Ponta Grossa - 9h30 - Entender muito de uma coisa ou um pouco de tudo? - Marcelo Pereira de Carvalho, CEO da AgriPoint, Clovis Eduardo Sidnei Correa, Diretor na Rehagro 10h20 - Espaço Patrocinador 10h40 - Debate/Perguntas - Marcelo Pereira de Carvalho, CEO da AgriPoint, Diogo Vriesman, Diretor administrativo na Melkstad, André Luiz Novo, Embrapa Pecuária Sudeste, Malu Bustamante, Fazenda Açores São Judas Tadeu, Clovis Eduardo Sidnei Correa, Diretor na Rehagro
15 de outubro 8h50 - Abertura: O que você contaria para o seu "eu" do início de carreira? O que você faria diferente? 9h - A visão de Régis Carvalho - Régis José de Carvalho, Consultor 9h20 - A visão de Cristiane Azevedo, Qualy & Calf - Cristiane Azevedo, CEO da Qualy Calf 9h40 - A visão de Carlos Alberto Ohara, Via Verde - Carlos Alberto Ohara, Via Verde 10h - Espaço Patrocinador 10h20 - A visão de quem está começando - dificuldades e oportunidades - Leonardo Dias de Oliveira, Consultor 10h40 - Marketing e vendas de serviços de consultoria - Miguel Cavalcanti, Agrotalento 11h - Debate/Perguntas - Cristiane Azevedo, CEO da Qualy Calf, Carlos Alberto Ohara, Via Verde, Beto Carvalho, Consultor, Leonardo Dias de Oliveira, Consultor
22 de outubro 8h50 - Abertura: Criando uma empresa de consultoria 9h - Modelos de negócio e sociedade em consultorias - Ronaldo Carvalho Macedo, Cia do Leite, João Paulo V. Alves dos Santos, Cowtech, Marcelo Rezende, Cooperideal 10h - Espaço Patrocinador 10h20 - O modelo das consultorias de negócio pode ser aplicado às consultorias do agro? - José Rezende, Consultor 10h40 - Há espaço para consultores individuais? Uma outra abordagem - Wagner Beskow, Transpondo 11h - Debate/Perguntas - Ronaldo Carvalho Macedo, Cia do Leite, João Paulo V. Alves dos Santos, Cowtech, Wagner Beskow, Transpondo, Marcelo Rezende, Cooperideal, José Rezende, Consultor
29 de outubro 8h50 - Abertura: Programas bem sucedidos de assistência em laticínios e cooperativas 9h - Como funcionam; aprendizados; ferramentas utilizadas e perspectivas futuras - Gustavo Rollo, Coordenador Fomento | Qualidade, Vigor, Leandro Sampaio, CCPR, Jair da Silva Mello, Gerente de Suprimento de Leite na CCGL, Rene Machado, Diretor de Compra de Leite na Nestlé 10h20 - Espaço Patrocinador 10h40 - Debate/Perguntas - Valter Galan, MilkPoint Mercado, Gustavo Rollo, Coordenador Fomento | Qualidade, Vigor, Leandro Sampaio, CCPR, Jair da Silva Mello, Gerente de Suprimento de Leite na CCGL, Rene Machado, Diretor de Compra de Leite na Nestlé
5 de outubro 8h50 - Abertura: Sessão "mata a cobra e mostra o pau": como mudar a realidade dos produtores - exemplos e estratégias aplicadas 9h - "Mata a cobra e mostra o pau" - Gabriel Caixeta Ferreira, Grupo Apoiar 9h20 - "Mata a cobra e mostra o pau" - Patrícia Braga, +LEITE soluções zootécnicas 9h40 - "Mata a cobra e mostra o pau" - Leandro Ebert, Engenheiro Agrônomo na Emater/RS 10h - "Mata a cobra e mostra o pau" - Times de trabalho - Estratégias Aplicadas - Cassimiro Castro, Applic 10h20 - Espaço Patrocinador 10h40 - Debate/Perguntas - Patrícia Braga, +LEITE soluções zootécnicas, Gabriel Caixeta Ferreira, Grupo Apoiar, Cassimiro Castro, Applic, Leandro Ebert, Engenheiro Agrônomo na Emater/RS
12 de novembro 8h50 - Abertura: Parcerias com empresas de insumos - como ter uma relação ganha-ganha-ganha? 9h - A visão dos consultores - Cassio Camargos, Consultor em Gestão, Controle da Mastite e Qualidade do Leite, Leonardo Araújo, QCONZ 9h30 - A visão das empresas de insumos - Rafael Amaral, Gerente de Produtos na Lallemand Animal Nutrition, Fabio Fogaça, Alta Genetics 10h - A visão dos produtores - Jaqueline Paim Ceretta, Produtora de Leite em Ijuí RS, Léo Pereira, das Fazendas Reunidas ACP & Filhos 10h30 - Espaço Patrocinador 10h50 - Debate/Perguntas - Cassio Camargos, Consultor em Gestão, Controle da Mastite e Qualidade do Leite, Rafael Amaral, Gerente de Produtos na Lallemand Animal Nutrition, Jaqueline Paim Ceretta, Produtora de Leite em Ijuí RS, Léo Pereira, das Fazendas Reunidas ACP & Filhos, Leonardo Araújo, QCONZ, Fabio Fogaça, Alta Genetics
19 de novembro 8h50 - Abertura: Princípios para um trabalho efetivo de consultoria 9h - Princípios para um trabalho efetivo de consultoria - Carlos Augusto Siguinolfi, Engenheiro Agrônomo na Educampo, Sebrae MG 9h20 - Princípios para um trabalho efetivo de consultoria - Christiano Nascif, Senar/MG e Labor Rural 9h40 - Princípios para um trabalho efetivo de consultoria - Eduardo Valias, Consultor 10h - Princípios para um trabalho efetivo de consultoria - Lomanto Moraes, Lac Soluções 10h20 - Espaço Patrocinador 10h40 - Debate/Perguntas - Christiano Nascif, Senar/MG e Labor Rural, Carlos Augusto Siguinolfi, Engenheiro Agrônomo na Educampo, Sebrae MG, Lomanto Moraes, Lac Soluções, José Geraldo de Andrade, Professor, Eduardo Valias, Consultor
26 de novembro 8h50 - Abertura: O consultor e o mundo 4.0 9h - Tecnologias para escalar o trabalho: aplicativos e trabalho remoto podem funcionar? Oportunidades e desafios - Carlos Eduardo Carvalho, CooperIdeal 9h20 - Agregando valor ao serviço de consultoria: como não depender do valor/hora? - Geraldo Filgueiras, Prodap 9h40 - Como comunicar bem utilizando as redes sociais - Leonardo Guedes da Luz Martins, CowMed, Luís Fernando Moroz, Cowtraining, Maria Andreza Arving, Cowbaby 10h - Espaço Patrocinador 10h20 - Gestão por indicadores e uso de benchmarking na pecuária leiteira - Heloíse Duarte, Ideagri 10h40 - Debate/Perguntas - Leonardo Guedes da Luz Martins, CowMed, Geraldo Filgueiras, Prodap, Luís Fernando Moroz, Cowtraining, Paulo do Carmo Martins, Embrapa Gado de Leite, Maria Andreza Arving, Cowbaby, Carlos Eduardo Carvalho, CooperIdeal, Heloíse Duarte, Ideagri. (Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)
Agro é o setor que mais deve ganhar com 5G
Com cerca de 23% da área rural do país sem acesso à internet, o agronegócio brasileiro espera que o 5G impulsione a conectividade no campo. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, previu ontem que o setor será “o mais beneficiado” pela implantação da nova tecnologia no Brasil. O presidente do Banco do Brasil (BB), Fausto Ribeiro, disse, por sua vez, que a instituição dará suporte na transição para o 5G. Uma das possibilidades é o banco apoiar empresas responsáveis pela infraestrutura necessária para instalação da tecnologia, incluindo antenas e torres. Faria afirmou ainda que a implementação da rede não é um projeto do presidente Jair Bolsonaro, mas um projeto do país, para colocar o Brasil em condições de competitividade com outros “players”. O ministro disse que todos os setores vão tirar proveito do 5G, caso da mineração, da educação e da saúde, mas que o “agronegócio será o mais beneficiado”.
“Todas as empresas que visitamos no mundo estão prontas para atender o agro brasileiro”, afirmou Faria em debate sobre a nova tecnologia promovido pela organização Esfera Brasil. Segundo ele, o leilão do 5G vai possibilitar a expansão da rede 4G no país, o que já “ajuda a atender o agronegócio”. Também presente ao evento, Ribeiro, do BB, disse que o 5G trará acréscimo de R$ 1,2 trilhão ao PIB brasileiro até 2035 e que o banco vai apoiar “intensamente” o setor agrícola. O BB, reforçou, é responsável por cerca de 55% do crédito disponibilizado para produtores rurais. O diretor de agronegócios do Banco do Brasil, Antonio Chiarello, afirmou que existem muitas oportunidades que conectam o sistema financeiro ao agronegócio, seja por crédito, soluções financeiras ou seguros. “O setor é muito heterogêneo, pequenos, médios e grandes produtores passam a ter acesso de forma simples à tecnologia”, disse Chiarello. E acrescentou: “O agro sempre foi tecnologia pura, sementes, bioinsumos, máquinas.
O 5G impulsiona essa transformação no campo. Quando se olha a carteira do Banco do Brasil, são 1 milhão de produtores atendidos”. O diretor de inovação e tecnologia da John Deere, Rodrigo Bonato, disse que, hoje, apenas 23% da área rural do país tem algum tipo de conectividade. Ao mesmo tempo, 89% das sedes das fazendas têm acesso à internet. Segundo ele, existe uma enorme demanda por conectividade, e o produtor brasileiro está interessado em novas tecnologias. Bonato destacou o ganho de produtividade que uma melhor conexão pode trazer. “Será possível fazer uma rastreabilidade completa da cadeia de produção de alimentos baseada nos pilares de sustentabilidade, social e ambiental. Estudos mostram que a conectividade, com melhor gestão de defensivos e sementes, gera um aumento [de produtividade] de dois a quatro sacas por hectare”, afirmou Bonato.
O diretor geral da AGCO América do Sul, Rodrigo Junqueira, afirmou que, “a curto prazo”, o grande estímulo para o setor é o quanto a conectividade vai ser impulsionada no campo por meio do edital do leilão do 5G, que prevê cobertura obrigatória com 4G em cidades ou áreas ainda não conectadas. “O desafio é produzir mais, melhor e mais barato, e isso depende da tecnologia, seja no insumo, seja nas máquinas. Para isso, é preciso ter conectividade.” O diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi, disse que a conectividade pode melhorar o fornecimento de assistência técnica virtual para os produtores. Lucchi afirmou que, na pandemia, muitas vezes os produtores tinham que subir em áreas mais altas de suas propriedades ou ir para a cidade para conseguir receber orientação técnica remota. (Valor Econômico)
Holanda – Método automatizado para contagem de células
Para manter a posição mundial do setor de laticínios holandês, é importante efetuar análises de leite de acordo com normas internacionais. O material de referência internacional foi disponibilizado, recentemente, com o qual os laboratórios poderam calibrar seus equipamentos de medição para determinar a contagem das células do leite. Isso torna as contagens dos laboratórios comparáveis entre países.
Novo método de referência para a contagem automática Até bem pouco tempo, a contagem era feita por métodos manuais, com o inconveniente dos resultados poderem diferir entre laboratórios e países diferentes. A nova metodologia de referência automatizada foi desenvolvida pelo Centro de Pesquisa (JRC) da União Europeia em estreita colaboração com a Federação Internacional do Leite (FIL/IDF) e o Comitê Internacional de Registro de Animais.
Qlip aplicará o novo método até 1º de janeiro de 2022 O supervisor Cokz informou aos receptores de leite cru que a mudança deverá ser realizada na Holanda o mais tardar até 1º de janeiro de 2022. A partir desta data, o laboratório Qlip calibrará seus equipamentos de contagem de células com o novo material de referência. Após a adoção da nova metodologia de referência, os resultados das contagens de células do leite deverão ficar 12% maiores em relação ao nível das contagens atuais.
Dados das vacas adaptados às novas normas A contagem de células é um indicador da saúde mamária e consequentemente da saúde animal. Cada trimestre, o KoeData fornece um apanhado da saúde animal dentro da fazenda de leite, com base nos dados objetivos, e portanto, dos animais do rebanho que representam risco, conforme determinado no Regulamento de Higiene da União Europeia UE 853/32004.
Para garantir que o KoeData apresente uma imagem fiel após o ajuste técnico, o ZuivelNL ajustará, proporcionalmente, os padrões do KoeData. O novo padrão para contagem de células de leite do tanque em KoeData passa a ser 325.000 células por mililitro (antes era 290.000). Essas alterações entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2022. (Fonte: ZuivelNL – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
Jogo Rápido
Previsão de chuvas mais intensas nos próximos sete dias no RS Os próximos sete dias terão chuva de volumes elevados em diversas regiões do estado, conforme o Boletim Agrometeorológico nº 37 publicado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Emater-RS e Irga. Nesta sexta-feira (17), a propagação de uma área de baixa pressão favorecerá a ocorrência de pancadas de chuva na maior parte do Rio Grande do Sul, com possibilidade de temporais isolados na Metade Norte e na faixa Leste. No sábado (18) e domingo (19), tempo permanecerá firme, com grande variação de nuvens e temperaturas elevadas. Entre a segunda (20) e terça-feira (21), a atuação de uma área de baixa pressão e de uma nova frente fria provocará pancadas de chuva e trovoadas, com chance de temporais isolados na maioria das regiões. Na quarta-feira (22), o ingresso de uma massa de ar seco e frio afastará a nebulosidade e provocará ligeiro declínio da temperatura. Os totais esperados oscilarão entre 20 e 40 mm na maioria das localidades da Metade Sul. No restante do Estado, os volumes previstos deverão oscilar entre 45 e 65 mm, e poderão alcançar 100 mm em algumas localidades do Planalto e nos Campos de Cima da Serra. Veja aqui as como estão as culturas do trigo, canola, oliveiras e entre as frutíferas, os morangos, citros e a banana: Boletim Integrado Agrometeorológico 37/2021. (SEAPDR)
Porto Alegre, 16 de setembro de 2021 Ano 15 - N° 3.502
Languiru oferece curso gratuito de inclusão digital aos seus associados
A Languiru está com inscrições abertas para curso de inclusão digital voltado ao quadro social da Cooperativa. São 20 vagas e um dos pré-requisitos é que o participante disponha de notebook e smartphone. A formação tem por objetivo qualificar o participante a utilizar recursos básicos do computador e do smartphone, explorando conceitos da comunicação e da segurança digital, habilitando o participante a usar as tecnologias digitais e a internet para uso pessoal ou profissional, visando facilitar tarefas do dia a dia, apoiado no uso de aplicativos, redes sociais, participação em videoconferências e navegação em sites. Com 20 horas-aula, serão oito encontros presenciais de duas horas e meia, no polo da Univates, em Teutônia. O curso ocorre nos dias 13, 20 e 27 de outubro; 03, 10, 17, 24 e 30 de novembro, das 13h30min às 16h.
Conteúdo
O conteúdo aborda conceitos de informática e comunicação (recursos básicos do computador, acesso à internet, sistema operacional e editor de textos; criando e localizando arquivos; instalação e atualização de antivírus); pesquisa (Google – recursos de pesquisa na internet, como utilizar comando de voz, salvar arquivos, baixar imagens e criar atalhos; pesquisa de preços de produtos, compra pela internet de modo seguro; Youtube – procurar vídeos, curtir, comentar, se inscrever em canais e compartilhar vídeos); planilhas Excel (recursos básicos de planilhas eletrônicas, fazendo controles e organizando informações); smartphones e dispositivos móveis (configurações básicas, fotos e vídeos, downloads de aplicativos; WhatsApp – anexar fotos e vídeos, realizar chamadas de áudio e vídeo, mandar áudio, criar grupos, WhatsApp Web e outras funcionalidades); Redes Sociais (Facebook – versão desktop e móvel, postagens, encontrar amigos, mensagem privada/pública, grupos e stories; TikTok); segurança digital (como proteger seus dados, como identificar e evitar golpes e baixar apps com segurança, autorizações de páginas, cookies, LGPD; como identificar e evitar fake news e combater sua disseminação; cuidados com serviços de home banking, Pix, compras pela internet e boletos fakes); Languiru Digital (site da Languiru, utilização da plataforma digital Portal do Associado, Nota Fiscal Eletrônica para produtores rurais, participação em videoconferências – Google Meet, Microsoft Teams e Zoom); e aprendizagem ao longo da vida (formas de aprendizado por meio da internet, Youtube, aplicativos educacionais, educação à distância e cursos online).
Ainda haverá conteúdos trabalhados no formato virtual, com os participantes recebendo pequenas “doses” de conhecimento diário, em formato de vídeo e roteiros, durante o período do treinamento, por meio de grupo de WhatsApp. Os participantes também recebem material didático e certificado digital (mínimo de 75% de frequência). O curso será ministrado pelo professor da Univates, Edson Moacir Ahlert, mestre em Ambiente e Desenvolvimento.
Inscrições
As inscrições são gratuitas e devem ser efetuadas junto ao Setor Social do Departamento Técnico da Languiru, em Teutônia, pelos fones 0800-645-3062 e (51) 3762-5647 ou WhatsApp (51) 99678-4176, até o dia 30 de setembro. Interessados que eventualmente não possuem notebook ou smartphone também podem se inscrever, mas terão necessidade de procedimentos de adaptação. (Fonte: Leandro Augusto Hamester/Assessoria de Imprensa Languiru)
Conseleite/MG
A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 15 de setembro de 2021, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga: a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2021 a ser pago em Agosto/2021 b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2021 a ser pago em Setembro/2021. c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2021 a ser pago em Setembro/2021. e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Setembro /2021 a ser pago em Outubro/2021.
Períodos de apuração: Mês de Julho/2021: De 25/06/2021 a 29/07/2021 Mês de Agosto/2021: De 30/07/2021 a 26/08/2021 Parcial de Setembro/2021: De 27/08/2021 a 09/09/2021 Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.
Calcule o seu valor de referência
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. (Conseleite/MG)
E se você pudesse saber exatamente quanto vai receber pelo seu produto ou pagar pela matéria prima?
Ainda que exista uma ferramenta como o MilkPoint Mercado, que fornece dados e análises quase que diários sobre o mercado lácteo, um dos grandes desafios do setor está na previsibilidade quanto a preços recebidos pelos derivados ou pagos pela matéria-prima. Qual será o valor praticado nas vendas de leite UHT na próxima semana? Qual o preço médio do leite pago ao produtor no mês que está por vir? Estas são algumas das perguntas que nós, agentes do setor, constantemente buscamos responder. E se precisamos pensar bastante para chegarmos a respostas convincentes, motivos pelos quais procuramos estes resultados não faltam: quanto eu devo/posso comprar de leite? Qual o valor máximo posso pedir ao meu comprador para maximizar meu lucro e não perder a venda para o concorrente?... Como já citamos anteriormente, existem cadeias próximas a nossa que já criaram mecanismos eficientes para sanar parte dos problemas criados por esta incerteza — milho, soja, boi gordo... E soluções criativas para o leite, mesmo que com “mais cadência”, começam a aparecer. No Fórum MilkPoint Mercado deste segundo semestre iremos apresentar algumas delas, e a “bola da vez” são os seguros. A Stable Price, empresa inglesa especializada em seguros de preços para commodities, chegou ao Brasil, e irá apresentar sua solução em nosso evento, através da palestra “Seguro de preço para a cadeia leiteira — o modelo de resseguro de preço”. A empresa estima que este é um problema de USD 5 trilhões, e boa parte deste valor, sem dúvida, está no leite. Você, agente do setor, não pode perder a oportunidade de entender mais a fundo a questão. Participe! Acesse o site, veja a programação e se inscreva agora!
Os associados do Sindilat/RS podem garantir sua participação com 30% de desconto, clicando aqui. (Milkpoint)
Jogo Rápido
Aplicativo remunera catadores por reciclagem de embalagens longa vida
Um programa voltado para catadores autônomos e cooperativas da cidade de São Paulo está proporcionando fonte extra para reciclagem de embalagens longa vida. O projeto do app Cataki em parceria com a Tetra Pak teve início em abril e já deu novo destino a 23,2 toneladas de embalagens na capital paulista. Na fase piloto do programa, 77 catadores foram contemplados pelo sistema de bonificação, uma espécie de subsídio que aumenta o valor do material e, conseqüentemente, uma renda do profissional da reciclagem. No app, o catador participante do programa Cataki + LongaVida recebe uma transferência bancária no valor de R $ 0,25 por quilo de embalagem coletada nos pontos parceiros do projeto. Pelo trabalho de consolidação, inclusão e acolhimento dos catadores, como cooperativa recebe um bônus idêntico pelo serviço no sistema produtivo proposto. A caixa longa vida é composta por papel, plástico e alumínio prensados em camadas, o que torna a reciclagem mais difícil: para que a reutilização seja feita da forma correta, é necessário separar essas utilizando um processo para cada uma delas. Por isso, é mais raro os comércios comprarem esse tipo de material. (Fonte: Embalagem Marca)
Porto Alegre, 15 de setembro de 2021 Ano 15 - N° 3.501
Regulamentação de produtos de origem vegetal é preocupação mundial
Representantes do setor lácteo de diferentes países estão trabalhando na regulamentação e fiscalização da rotulagem de produtos vegetais que utilizam equivocadamente nomenclaturas atribuídas exclusivamente a produtos lácteos, como leite, queijo e manteiga. O assunto foi tema de um encontro virtual internacional realizado na tarde desta terça-feira (14/09). Segundo o presidente da Federação Internacional de Laticínios (FIL/IDF), o agrônomo Piercristiano Brazzale, conforme definição do Codex Alimetarius, o leite é exclusivamente o produto da secreção mamária que advém da ordenha. O uso desses termos por itens vegetais já foi proibido na Europa exatamente porque há inúmeras diferenças.
Além da origem do produto, o processo produtivo envolve tecnologias de processamento distintas, assim como princípios nutricionais. “Esses derivados vegetais são produtos ultraprocessados enquanto o leite é um alimento natural. Não estamos atacando os produtos vegetais, mas defendemos que eles sejam vistos como produtos diferentes”, completou Brazzale. Sua posição foi compartilhada por Ariel Londinsky, da Federação Panamericana de Leiteria (Fepale), que complementou dizendo que essa é uma questão de “transparência ao consumidor”. Além disso, ele destacou que queijos sem lactose e veganos, por exemplo, ao serem vendidos junto com lácteos no mercado, podem geram confusão na hora da compra. “O consumidor, quando vai ao mercado, se depara com todo aquele marketing e quantidade de produtos, e acaba ficando confuso, o que não deveria acontecer”, expôs durante sua apresentação. Representando o setor lácteo internacional, o IDF reúne produtores, indústrias, órgãos de governo e consumidores. Atualmente congrega 42 países e representa 75% do leite produzido no mundo. O representante do setor das indústrias gaúchas, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, destacou a importância de ouvir experiências internacionais em um momento em que o Brasil clama pela regulamentação dos produtos de origem vegetal. “Essa questão é um assunto que vem ganhando destaque em todo mundo. Não é uma problemática apenas do Brasil. Precisamos agir em bloco e fóruns como esse são essenciais porque buscam preservar o direito à informação do consumidor”, destacou.
Em sua apresentação, o membro da Associação Européia para o Direito Alimentar (AEDA) e professor universitário Giuseppe Durazzo explicou que, do ponto de vista jurídico, o tema central do desafio entre produtos de origem animal e de origem vegetal é o de garantir a melhor escolha do consumidor. A preocupação com o assunto também foi levantada pelo coordenador do Programa de Consumo de Lácteos da Federação Panamericana de Leiteria (Fepale), Rafael Cornes, que apresentou o número de ingredientes presente em uma embalagem de leite de vaca e de bebida vegetal. Segundo ele, enquanto uma caixa de leite possui apenas um ingrediente, a bebida vegetal recebe cerca de 15. “Entramos na contradição de que muitos tomam por ser algo orgânico e não perguntamos se esse ‘orgânico’ é natural”, expressou. Além disso, ele completou dizendo que “as proteínas que são completas, são as de origem animal”.
Outro assunto que foi discutido durante o seminário foi a importância de colocar informações nutricionais na frente dos produtos. O consultor e assessor de assuntos regulatórios e técnicos alimentares Roberto Guillermo Urrere explicou que a rotulagem nutricional frontal é essencial para que o consumidor saiba todas as informações necessárias sobre o produto que está levando para casa. Complementando, o farmacêutico e especialista em Indústrias Bioquímicas Farmacêuticas Diego Liberti encerrou o seminário explicando que a rotulagem frontal serve não só para completar as informações que normalmente são encontradas no verso das embalagens de alimentos, mas para mostrar ao cliente o quão benéfico aquele produto é para a sua saúde.
O evento virtual foi promovido pela Universidade de Parma, da Itália, pela Universidade de Buenos Aires e pela Universidade Nacional de Villa María, ambas da Argentina, pela Fepale, pela Nestlé, pela Agropharma e pela DSM, empresa com atividades nas áreas de saúde, nutrição e materiais. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
Sooro Renner Irá Inaugurar a Planta de Produção de Permeado Non Caking
Investimento da gigante brasileira impulsiona o setor e mostra força, mesmo em tempos de crise.
Anote aí, no dia 22 de setembro de 2021, às 16h, no canal da Sooro Renner, no Youtube e na página no Facebook, transmitiremos ao vivo a inauguração da terceira torre de secagem, instalada na planta industrial de Marechal Cândido Rondon, no Paraná. Uma expansão para a produção de Permeado Non Caking, mostrando como os investimentos dos últimos anos e todo o esforço dos colaboradores impulsionaram o desenvolvimento dessa nova etapa.
A planta de produção de permeado non caking é uma das maiores do mundo Nas palavras do Diretor Presidente, William da Silva, este avanço se configura um crescimento incrível para o mercado brasileiro:
“Fazer parte de uma equipe tão vencedora nos mostra como só existe um caminho: o da inovação. Todas as possibilidades são construídas quando você enxerga o futuro feito de oportunidades. Passamos por períodos desafiadores, e há sem dúvida uma grande sombra de incerteza no mercado, mas a Sooro Renner segue buscando o caminho da inovação e, por meio dela, vamos pavimentar caminhos melhores para um futuro promissor.
Acreditamos, todos os dias, na nutrição que gera resultados. E isso nos mantém nos trilhos, mesmo nos períodos mais conturbados. Essa inauguração é mais uma etapa concluída. Vamos celebrar. Na certeza de que muitas outras etapas serão superadas no futuro.“
Deixamos o convite para você Acompanhe este evento histórico para a indústria brasileira, dia 22 de setembro de 2021, às 16h, pelo Youtube, no canal Sooro Renner ou pelo Facebook na página Sooro Renner. (Assessoria de Imprensa Sooro Renner)
PR: coronavírus – mercado externo impulsiona crescimento na produção de frangos, porcos e leite no Paraná
O Paraná ampliou a participação na produção de proteínas no 2º trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. Dos cinco itens avaliados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge) na sua Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, em três o Estado apresentou expansão. O crescimento mais significativo foi em relação ao abate de cabeças de frango (6,6%), seguido pelo abate de suínos (6,2%) e na produção de leite (6,1%). Já a carne bovina e a produção de ovos tiveram retração de -18,3% e -2,1%, respectivamente.
O bom desempenho consolidou o Paraná como maior produtor de carne de frango do País, vice-líder em carne suína e leite e terceiro principal produtor de ovos. Em relação à proteína bovina, o Estado ocupa a nona posição.
No total, o Paraná abateu 516.845.488 cabeças entre maio e julho deste ano, entre frangos (513.873.245), porcos (2.669.822) e bois (302.421), aumento de 6,53% no comparativo com os mesmos três meses de 2020.
O secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, explica que a evolução dos números tem relação direta com a maior presença da China na compra de proteína animal do Paraná, especialmente por causa do surto de peste suína africana que atingiu o país oriental.
“O Paraná é o maior produtor brasileiro de carne, seja ela de porco, boi, frango ou peixe, e as vendas tiveram um impacto muito considerável, especialmente com o aumento da demanda por parte dos chineses. Toda essa movimentação do setor é muito positiva porque movimenta a economia e colabora muito para o desenvolvimento do Estado, um dos principais produtores de alimento do mindo”, afirmou.
Ortigara ressaltou que a onda de crescimento traz com ela geração de empregos e desenvolvimento econômico em diversos pontos do Estado. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério da Economia, o Estado abriu mais de 132 mil vagas de emprego com carteira assinada de janeiro a julho deste ano.
“Como o ambiente político no Paraná é muito bom, há uma retomada interessante no processo de crescimento”, disse o secretário.
Leite A produção de leite em expansão no trimestre consolidou o Estado como vice-líder de marcado, ampliando a vantagem para o Rio Grande do Sul. Minas Gerais com 24,7% da captação nacional é a principal produtora, seguida por Paraná (13,9%) e Rio Grande do Sul (12,8%).
Entre maio e julho de 2021, o Estado produziu 806.853 litros, ante 760.535 no mesmo período de 2020. Foi o crescimento mais relevante, seguido por Rio Grande do Sul (19,96 milhões) e Bahia (12,27 milhões).
No comparativo com o mesmo trimestre de 2020, a queda de 59,47 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de reduções registradas em 15 das 26 estados participantes da pesquisa. As quedas mais significativas ocorreram em Minas Gerais (-51,97 milhões), São Paulo (-33,46 milhões), Rondônia (-33,32 milhões), Mato Grosso (-10,43 milhões) e Rio de Janeiro (-7,91 milhões). (Fonte: Governo do Paraná)
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Consumo "decolou" no RS
Em julho, o consumo das classes C e D aumentou 11% no Rio Grande do Sul em relação ao mês anterior. A média nacional foi de 5%. O mais surpreendente na Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander, é que o crescimento do consumo gaúcho nessas faixas foi puxado pelo aumento nas compras de passagens aéreas. Ante junho, o salto foi de 103%. Em segundo lugar, aparece o segmento de diversão e entretenimento, com alta de 16%, seguido do setor de transportes, com 14%. Pelo perfil, é um movimento aditivado pelas férias de meio de ano. Segundo Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, os números de julho consolidam a recuperação no consumo destas classes sociais, dado o histórico dos últimos dois meses. (Zero Hora)
Porto Alegre, 14 de setembro de 2021 Ano 15 - N° 3.500
Em Vacaria, ministra da Agricultura recebe reivindicações de produtores de maçã, vinho e laticínios
Depois de acompanhar o presidente Jair Bolsonaro, em visita à Expointer, no sábado (11) a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Teresa Cristina, participou no final de semana de compromissos com lideranças do agronegócio em Vacaria. Ela foi recepcionada na cidade pelo diretor superintendente das empresas RAR/RASIP, Sergio Martins Barbosa, que também é gestor de Agronegócios da Família Randon, proprietária das marcas. Além de acompanhar as produções das empresas, a ministra recebeu uma série de demandas de lideranças dos setores de maçã, vinho e laticínios do estado.
Entre as principais pautas, representantes da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM) e da Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi) solicitaram à ministra que o Brasil mantenha o mercado fechado para a importação da fruta vinda da China – uma das principais reclamações do setor nos últimos anos.
Ainda em relação ao mercado externo, as lideranças comemoraram a abertura de exportações da fruta ao mercado colombiano. O negócio foi fechado em junho deste ano após tratativas entre os governos dos dois países e era pleiteado desde 2016. As primeiras remessas da fruta já saíram de Vacaria com destino ao país sul-americano. Os próximos passos serão priorizar as negociações para exportar a fruta produzida na Serra gaúcha para países como México, Indonésia e Tailândia.
A ABPM e a Agapomi pediram também a revisão das cotas de Menor Aprendiz para o agronegócio, já que a maioria das atividades são consideradas insalubres, restando disponíveis apenas atividades em escritórios. Também foi discutido o afastamento das atividades de trabalho presencial, sem prejuízo de remuneração, às empregadas gestantes durante a pandemia de covid-19. Segundo o setor, a lei atual está obsoleta, uma vez que gestantes podem se imunizar e voltar ao trabalho. A União Brasileira de Vitivinicultura (UVIBRA) apresentou reivindicações em relação às leis de produção de vinho. A sugestão é que seja feito um cadastramento das vinícolas em âmbito nacional para que, assim, ocorra um controle de dados, já que, atualmente, o cadastro é feito anualmente.
Por parte do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), as pautas levantadas foram a Reforma Tributária, com foco na manutenção do programa Leite Saudável, além da denominação de produtos veganos que buscam identificação com o segmento lácteo.
O superintendente da RAR/RASIP Sergio Martins Barbosa destacou que a visita da ministra representou um marco muito grande para toda a cadeia produtiva.
— Ela é uma pessoa bem sensível que conhece o setor. Conseguimos reunir os três setores e, ainda, mostrar para a ministra o que temos hoje por aqui, com um nível de primeiro mundo na nossa produção. Ficamos extremamente otimistas em ver a ministra levando reivindicações de cada setor. Tenho certeza de que vamos ter uma velocidade para os pleitos apresentados dos nossos segmentos — defendeu.
A ministra salientou que a ideia é melhorar as relações com o Mercosul, adequando e modernizando, para que ele realmente funcione em bloco.
— Temos a legislação e temos o poder de conduzir, mas quem gera emprego e produção no Brasil são vocês (produtores), não somos nós. É claro que existem coisas simples e outras mais trabalhosas, mas nós vamos trabalhar com atenção e dedicação para vermos no que podemos avançar. Também com essa agenda conseguimos conhecer todo o sistema de produção da RAR e é muito impressionante, uma coisa de primeiro mundo. Dá muito orgulho em ter no Brasil uma empresa como essa — afirmou Teresa Cristina.
Ministra conhece produção de queijos
Ministra Tereza Cristina esteve na câmara de maturação de queijos e onde são realizados os processos dos produtos lácteos Renata Ulguim/Camejo Comunicação/Divulgação RAR
Além do encontro com as lideranças, a ministra fez uma visita às instalações da RAR/RASIP, onde conheceu o pomar e acompanhou a ordenha, além de participar de um jantar na noite de sábado (11).
No domingo (12), a ministra visitou o Centro de Confeccionamento, local onde fica a câmara de maturação de queijos e onde são realizados os processos dos produtos lácteos, com direito ao corte do queijo de acordo com o “ritual italiano” e degustações de queijos da RAR.
O roteiro incluiu também a Packing House, onde é possível acompanhar os processos de seleção da maçã. (O Pioneiro)
Os Estados Unidos vão investir 300 milhões de dólares na saúde animal
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou que terá recursos de 300 milhões de dólares para realizar atividades de vigilância voltadas para doenças emergentes e zoonoses, cujo objetivo é criar um sistema de alerta precoce em caso de futura ameaça à saúde pública.
Este fundo econômico, exercido por meio da Lei de Financiamento do Plano de Resgate Americano, servirá para construir um banco de dados que promova a colaboração entre especialistas em saúde animal (doméstica e silvestre), e humana, para custear o conceito de One Health.
Essas obras serão realizadas pelo Serviço de Sanidade Vegetal e Animal (APHIS), que em uma primeira etapa terá como foco a ampliação da vigilância multissetorial e da investigação do Covid-19 (Coronavírus) e seus efeitos na fauna.
No USDA, eles consideraram que a criação de um sistema de alerta precoce, com base na infraestrutura existente, ajudará a salvaguardar a saúde humana e animal de ameaças futuras que exigem esforços de controle plurianuais, por meio de um esquema de monitoramento.
Como parte dessa estratégia, eles anunciaram que também fortalecerão as sinergias nacionais, regionais e globais para desenvolver capacidade adicional em questões de vigilância e prevenção eficaz de zoonoses. (Fonte: Ganaderia.com/Tradução: Google)
Mercado lácteo mundial: recuperação da produção e forte elevação de custos
Nos meses de julho e agosto, o mercado lácteo foi marcado por três fatores: recuperação generalizada da produção nas principais bacias exportadoras, variações moderados nos preços dos produtos lácteos industrializado e forte aumento dos custos dos insumos, de acordo com a entidade representativa do setor lácteo francesa, CNIEL.
Quanto ao aumento da produção nas principais bacias exportadoras, isso foi particularmente forte nos Estados Unidos da América (EUA) e Nova Zelândia, e de forma mais moderada, dentro da União Europeia (UE). Como pode ser visto no gráfico, o incremento da produção em relação aos 12 meses anteriores foi de 2,9% na Nova Zelândia, de 2,8% nos EUA e de 0,9% na UE. Para a CNIEL, esta elevação na produção não se traduz, necessariamente, em sobreoferta porque a demanda do mercado internacional continua bastante vigorosa.
Em relação aos produtos lácteos industrializados houve uma ruptura de tendência depois de um período de aumentos no primeiro semestre de 2021. Por isso, a variação de preços é considerada “moderada”. Quanto ao aumento dos custos de produção, o CNIEL destaca as altas acentuadas de energia/combustível e da alimentação animal. Na França estima-se que o aumento do índice de preços médios de insumos da produção pecuária chega a 8% neste ano. (Fonte: Agrodigital)
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Chile CLIQUE AQUI para acessar o Relatório “Agenda para o Desenvolvimento Sustentável do Setor Lácteo no Chile até 2021”, elaborado pelo Comité Nacional de la Federación Internacional de Lechería.
Porto Alegre, 13 de setembro de 2021 Ano 15 - N° 3.499
Sindilat pede restrição ao uso do termo leite por alimentos de origem vegetal
O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) entregou, neste domingo (12/09), ofício à ministra da Agricultura, Tereza Cristina Costa Dias, em que pede providências acerca do uso dos termos leite, queijo e de derivados como requeijão e manteiga por produtos alimentícios de origem vegetal. O documento, assinado pelo presidente Guilherme Portella, foi apresentado durante visita de comitiva do Ministério da Agricultura à unidade da associada Rasip, em Vacaria (RS).
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a ministra mostrou-se aberta ao diálogo e disse que avaliará o que pode ser feito a respeito assim que retornar a Brasília. “É essencial que, enquanto o Brasil não tem uma regulamentação aprovada para itens fabricados de base vegetal, o governo imponha limites claros que restrinjam o uso de termos como leite, queijo e de outros derivados a produtos originários de mamíferos”, completou. A posição, defende o documento entregue à ministra, é uma forma de evitar confusão por parte dos consumidores e de resguardar um trabalho construído ao longo de décadas pelo setor lácteo. “As indústrias de laticínios por nós representadas não aceitam que o termo leite seja utilizado por bebidas de origem vegetal nem que se use denominações como queijo vegano, manteiga vegetal, requeijão vegano para produtos derivados de quaisquer outras matérias-primas que não seja o leite.”
Segundo o Sindilat, o uso indevido de um termo associado única e exclusivamente aos mamíferos, causa prejuízo financeiro e social à imagem e ao setor lácteo, que, somente no Rio Grande do Sul, gera renda a 100 mil produtores de leite em 457 municípios, incluindo os que vendem regularmente para as indústrias de laticínios e os produtores que fazem seus derivados de forma artesanal. “Diante de todos os desafios que o setor vem enfrentando em função da pandemia, da elevação de custos e redução de margens, solicitamos sua atenção ao assunto de forma a impedir o uso indevido dessa nomenclatura enquanto não se efetiva a regulamentação dos produtos de origem vegetal. Entendemos a relevância do segmento de proteína vegetal para o agronegócio brasileiro, mas não acreditamos ser apropriado que um novo segmento produtivo valha-se do trabalho de décadas de construção de imagem trilhado pelo setor de laticínios”, argumenta a nota. (Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Angelo Sartor)
Darlan Palharini e ministra Tereza Cristina em Vacaria neste domingo
Mapa publica novos procedimentos de registro de estabelecimentos de produtos de origem animal
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta segunda-feira (13) a Portaria nº 393 que aprova os procedimentos de registro, relacionamento, reformas e ampliações, alterações cadastrais e de cancelamento do registro ou relacionamento de estabelecimentos junto ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, incluídos os estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal.
“A medida tem como objetivos a simplificação e harmonização dos requisitos documentais e dos procedimentos, incluindo os estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte. O intuito é promover a otimização dos processos de registro junto ao Dipoa”, esclarece a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lúcia Viana.
A norma publicada hoje revoga a Instrução Normativa nº 3/2019 para atender o Decreto 10.468/2020, que determina que os estabelecimentos de produtos de origem animal deverão ser registrados de forma mais simplificada, ou seja, conforme a sua classificação, o registro será concedido automaticamente mediante a apresentação de informações e documentação obrigatórias.
Estão contemplados nos procedimentos simplificados para registro e relacionamento automático os estabelecimentos classificados como granja avícola, postos de refrigeração, queijaria, unidade de beneficiamento de produtos de abelha, entreposto de produtos de origem animal e casa atacadista. “A casa atacadista é submetida a relacionamento junto ao Dipoa. Os demais estabelecimentos são submetidos a registro junto ao Departamento”, explica a diretora.
Para os demais estabelecimentos classificados como abatedouro frigorífico, unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos, barco-fábrica, abatedouro frigorífico de pescado, unidade de beneficiamento de pescado e produtos de pescado, estação depuradora de moluscos bivalves, unidade de beneficiamento de ovos e derivados, granja leiteira e unidade de beneficiamento de leite e derivados será necessária análise para aprovação e emissão do laudo de inspeção para concessão do registro.
VEJA AQUI o passo a passo para o registro de estabelecimento.
VEJA AQUI passo a passo para o registro de queijarias. (Fonte: MAPA)
Aquisição de leite cai 1% no segundo trimestre em relação a 2020
No 2º trimestre de 2021, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária federal, estadual ou municipal foi de 5,82 bilhões de litros, uma queda de 1% em relação ao 2° trimestre de 2020, e redução de 11,4% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O instituto lembra que o setor tem comportamento cíclico, em que os 2° trimestres regularmente apresentam a menor produção anual, fato ocasionado pelo período de entressafra nas principais bacias leiteiras do país.
O resultado representa a 3ª maior captação de leite em um 2° trimestre, abaixo dos resultados de 2020 (5,87 bilhões de litros) e 2019 (5,86 bilhões). O mês de maior captação foi maio (1,95 bilhão de litros) enquanto junho teve a menor atividade (1,92 bilhão). Ao longo do trimestre, o segmento foi impactado pelo aumento dos custos de produção e pela demanda enfraquecida.
Ante o mesmo trimestre de 2020, a queda de 59,47 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de reduções registradas em 15 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. As quedas mais significativas ocorreram em Minas Gerais (-51,97 milhões), São Paulo (-33,46 milhões), Rondônia (-33,32 milhões), Mato Grosso (-10,43 milhões) e Rio de Janeiro (-7,91 milhões). Já os acréscimos mais relevantes ocorreram no Paraná (+46,32 milhões), Rio Grande do Sul (+19,96 milhões) e Bahia (+12,27 milhões).
Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 24,7% da captação nacional, seguida por Paraná (13,9%) e Rio Grande do Sul (12,8%). (Canal Rural)
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Sindilat e Emater anunciam novo prêmio na Expointer 2021 O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS lançou um novo prêmio na Expointer. Será premiada a propriedade com melhor qualidade do leite. CLIQUE AQUI para assistir a matéria. (Fonte: Jornal da Pampa)
Porto Alegre, 10 de setembro de 2021 Ano 15 - N° 3.498
Balança comercial: estabilidade nas importações lácteas em agosto
Segundo dados divulgados nessa quarta-feira (08/09) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos foi novamente de -61 milhões de litros em equivalente leite no mês de agosto, indicando estabilidade quando comparado a jul/21. Em relação ao mesmo período do ano passado, o saldo foi menos negativo, sendo que o valor em equivalente leite no mês de ago/20 foi de -131 milhões de litros. Confira a evolução no saldo da balança comercial láctea no gráfico 1.
As importações ficaram praticamente estáveis em relação a julho, com pequeno aumento de 3% e volume de 74,8 milhões de litros (equivalente). A média do preço nacional do leite spot coletado pelo MilkPoint Mercado em agosto foi de R$ 2,49/litro; enquanto o leite importado foi internalizado a um preço médio equivalente de R$ 2,26/litro — considerando o valor médio do leilão GDT em agosto (US$ 3.575/ton — leite em pó integral) e a média do dólar no mês de ago/21 (R$ 5,25). Os produtos com maiores volumes importados em agosto foram creme de leite, leite condensado e leite em pó desnatado que, somados, responderam por 49% do volume total importado.
Os produtos que tiveram maior variação de volume em relação a julho de 2021 foram o doce de leite (+91%) e manteiga (+28%). Já o volume exportado em agosto foi de 14,2 milhões de litros de leite (equivalente), aumento de 24% em relação a julho. Em relação ao mesmo período do ano passado o aumento foi ainda mais expressivo, de 61%. A baixa demanda interna que vem sendo observada nos últimos meses pode ser um dos motivos para este aumento do volume de exportações. Ainda que a disponibilidade de leite interna venha sendo menor que os números históricos observados, a baixa adesão da demanda também vem sendo muito abaixo do que é normalmente relatado. No acumulado do ano foram exportados 112,5 milhões de litros em equivalente leite, contra 63,7 milhões em litros equivalentes do mesmo período em 2020.
A tabela 2 mostra as principais movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de agosto deste ano.
O que podemos esperar para os próximos dias?
Considerando os resultados do leilão GDT, desta terça-feira (07/09) (US$ 3.691/ton — leite em pó integral) e o fechamento do dólar no dia 08/09/21 (R$ 5,30), chegamos a um preço interno máximo de R$ 2,15/litro para que as exportações continuem competitivas. Ao compararmos esse valor com o preço spot na primeira quinzena de setembro (R$ 2,53/litro) e, também, com o preço do leite pago ao produtor no mês de agosto - fechado na média de R$ 2,35/litro (CEPEA/ESALQ) -, conclui-se que o envio do leite brasileiro ao exterior não se mostra atrativo. Por outro lado, se considerarmos os mesmos valores para a análise de importação, chegamos a um preço máximo a ser pago pelo leite importado de R$ 2,23/litro — isso pode significar um aumento nas importações para os próximos meses, dependendo da taxa de câmbio (que tem se mostrado bastante oscilante) e dos preços internacionais. (Milkpoint)
Na tradicional abertura com o Desfile dos Campeões, 44ª Expointer é reconhecida como a “feira da retomada”
Em mais uma edição especial, com público limitado e focado no perfil de negócios, técnico e profissional, a 44ª Expointer foi oficialmente aberta nesta sexta-feira (10/9), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Entre diversas adaptações e protocolos sanitários rigorosos por conta da pandemia, a maior feira agropecuária a céu aberto da América Latina manteve o tradicional Desfile dos Campeões, as homenagens e a presença de autoridades no antepenúltimo dia. Entre os presentes na abertura, estavam o governador Eduardo Leite e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
A Expointer 2021 é uma das poucas feiras agropecuárias realizadas neste ano no país, graças a rigorosos cuidados sanitários, restrição de 15 mil visitantes por dia e atividades de conscientização. Ainda que o evento siga por mais três dias, até domingo (12/9), as avaliações são positivas, tanto em termos sanitários como nos resultados dos negócios. “O agronegócio ousou fazer a Expointer da retomada, impulsionado por uma safra recorde e pelas oportunidades incríveis de mercado abertas pelo novo status sanitário do RS como zona livre de aftosa sem vacinação. Certamente, a Expointer de 2021 é uma feira de colheitas.
Colhemos aqui, também, os frutos de uma aposta que se mostrou certeira: fazer uma feira ainda sob os rigores da pandemia, mas de forma controlada, com todos os cuidados. A rigidez e as normas, por certo, mudaram a Expointer que conhecíamos, mas não retiraram a sua alma: ser um espaço para a celebração da vitória do esforço de quem acredita que é possível criar e produzir”, afirmou o governador Leite em seu pronunciamento.
Ao destacar os avanços na superação da crise fiscal colhidos pelo seu governo, que estão possibilitando o Estado voltar a investir, com um amplo programa de investimentos organizado no Avançar RS, Leite reforçou o anúncio feito na quinta-feira (9/9): o Rio Grande do Sul acumula crescimento do PIB de 4,7% desde o início da gestão, bem acima do resultado de 1,5% alcançado pelo país no mesmo período. “Parte da explicação para este desempenho positivo da economia gaúcha encontramos aqui mesmo nesta Expointer histórica, a Expointer da retomada, em que o setor primário e a indústria que o abastece reafirmam sua tradição, inovação e resiliência”, afirmou o governador.
Durante a cerimônia de abertura, 115 animais, de 89 raças diferentes, exibiram suas rosetas e faixas de campeões ao lado de seus cabanheiros e criadores. Todos passaram pelos julgamentos que começaram meses antes da feira, em etapas classificatórias que determinaram o melhor da genética de cada espécie entre os 2.820 animais de argola inscritos.
Também foram entregues a Medalha Assis Brasil, honraria destinada a personalidades com relevante contribuição ao agronegócio, para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e ao superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli. Em seu discurso, a ministra citou números expressivos do agronegócio gaúcho e destacou a sua importância para o país e para o mundo como produtor de alimentos. Além disso, Tereza Cristina entregou em mãos para o governador o certificado oficial da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que reconheceu o RS como área livre de febre aftosa sem vacinação.
“Entrego oficialmente em mãos para lembrar sempre da importância que tem a pecuária do RS para o nosso país. Obrigada pelo esforço dos produtores rurais. Se não fosse por eles, junto com o esforço do governo do estado e da nossa equipe do ministério, não teríamos chegado a este resultado, que representará novas aberturas de mercado e mais competitividade e renda para o agro gaúcho”, afirmou Tereza Cristina.
Em sua manifestação, a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, destacou o esforço conjunto de todos os órgãos do governo do Estado, especialmente das secretarias da Agricultura e da Saúde, com destaque para o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), que lideram a equipe de monitores e agentes da saúde que cuidam da segurança sanitária da feira. “A 44ª Expointer tem a marca da união, da solidariedade e da superação. Além de garantir a segurança sanitária com protocolos, testagem e organização impecáveis, a Expointer deu um recado importante a todo o Brasil: chegou a hora de apostar na retomada. Chegou a hora de se inspirar na força do agro para seguir em frente e olhar para o horizonte”, afirmou Silvana.
Além do Desfile dos Campeões, o evento incluiu apresentação musical da banda da Brigada Militar, uma exibição do 3º Regimento de Cavalaria de Guarda – Regimento Osório e discursos, entre eles do prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, e dos presidentes das entidades parcerias: da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Leonardo Lamachia; da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergilio Perius; do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS (Simers), Claudio Bier; da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva; e da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira. (ExpointerFoto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini)
Exportação de laticínios - Rabobank adverte que o “pico nos preços dos laticínios provavelmente está atrás de nós”
“Com a expectativa de que a oferta supere a demanda na China à medida que a produção interna e os estoques aumentam, as importações do país devem começar a diminuir no segundo semestre deste ano”, disse o relatório. “Os mercados globais serão capazes de absorver algumas vendas não realizadas em 2021, mas a pressão começará a ser sentida em 2022, primeiro na Oceania, mas eventualmente se espalhando para outros”, disse a instituição financeira. Com base nesta leitura do mercado, diz que, dado que os preços são altamente dependentes da demanda de importação, “o pico de preços a curto prazo dos laticínios provavelmente está atrás de nós”.
Do lado da oferta, a expectativa é que a trajetória de crescimento continue, embora a um ritmo mais moderado. Mas com esta situação, “qualquer desaceleração na demanda levará rapidamente a um aumento dos estoques”. Do ponto de vista das margens de produção primária, o Rabobank diz que, embora os preços sejam geralmente altos, as margens são impactadas por altos valores de grãos de ração. Mas embora “todos os olhos” estejam voltados para o que está acontecendo com a China, problemas logísticos, pressões inflacionárias – não apenas a nível da fazenda, mas em toda a cadeia leiteira – e o impacto das novas variantes do Covid-19 continuarão a ter impacto no crescimento da economia global. (eDairynews/Traduzido com a versão gratuita do tradutor – www.DeepL.com/Translator)
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Portaria nº 392, de 09/09/2021
Foi publicado no Diário Oficial da União, em 10/09/2021, a Portaria nº 392 que estabelece os critérios de destinação do leite e derivados que não atendem aos padrões regulamentares, na forma em que se apresentem, incluídos o seu aproveitamento condicional, a destinação industrial, a condenação e a inutilização quando seja tecnicamente viável. Para acessar a Portaria, CLIQUE AQUI. (DOU)