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12/04/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de abril de 2022                                                            Ano 16 - N° 3.637


Conta de luz com bandeira verde até o final do ano
 
Cinco dias após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim de bandeira de escassez hídrica na conta de luz e a entrada em vigor da bandeira verde a partir de 16 de abril, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que ela deve vir para ficar. Novas mudanças não são esperadas até o fim do ano. Significa que provavelmente as tarifas não voltarão a sofrer acréscimos em 2022.   - Essa é a expectativa - disse ontem Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS.  
 
A entidade é responsável por coordenar e controlar as operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional. Ciocchi afirmou que, com o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado, a atual situação dos reservatórios das hidrelétricas permitirá ao país atravessar o restante do ano de forma mais tranquila e segura do que em 2021.   - Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no melhor nível desde 2012 - disse. 
 
O sistema de bandeiras tarifárias é o que define o real custo da energia. Quando as condições de geração de energia não são favoráveis, é preciso acionar termelétricas, elevando custos. Assim, cobranças adicionais têm por objetivo cobrir a diferença e funcionam para frear o consumo.  
 
Diferenças
Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na bandeira amarela, o consumidor paga adicional de R$ 0,01874 para cada quilowatt- hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo é de R$ 0,03971, e no patamar 2 é de R$ 0,09492.  
 
No ano passado, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ela estava vigente há sete meses, desde setembro. Segundo o governo federal, a medida era necessária para compensar os custos da geração de energia, que ficaram mais caros em consequência do período seco em 2021, apontado como o pior em 91 anos.  
 
Segundo Ciocchi, a geração térmica deverá se limitar às usinas inflexíveis - que não podem parar e que têm capacidade em torno de 4 mil MW (megawatts). (Zero Hora)
 

Abertas inscrições para o Dairy Innovation Awards
 
Estão abertas as inscrições para o Prêmio de Inovação em Laticínios, que reconhece o desenvolvimento e práticas inovadoras para o setor lácteo mundial. Realizado pela Federação Internacional do Leite (FIL/IDF), o prêmio foi lançado em fevereiro com parceria da Zenith Global e apoio da Tetra Pak.
 
Com foco especial na sustentabilidade, alguns dos prêmios serão concedidos a produtos ou tecnologias que fizerem contribuições substanciais para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
 
Os prêmios estimulam processamentos inovadores do leite e derivados. Novas tecnologias como robótica, internet das coisas, inteligência artificial e energias alternativas aplicadas aos lácteos são algumas das propostas que os organizadores esperam encontrar nos trabalhos dos candidatos inscritos. Estas são as categorias dos prêmios: inovação em práticas agrícolas sustentáveis para o meio ambiente, cuidado animal e impactos sócio-econômicos, inovação e processos de sustentabilidade, inovação em pesquisas e desenvolvimento para a agricultura, coleta e processamento, desenvolvimento de novos produtos, segurança alimentar, nutrição do consumidor, inovação em sustentabilidade de embalagens, inovação em programas de leite nas escolas e inovação em ações climáticas.  
 
“A inovação faz parte do DNA da FIL/IDF desde sua fundação em 1903”, disse Piercristiano Brazzale, Presidente da Federação. “Nossa missão é fomentar o uso da ciência, tecnologia e inovação para assegurar meios de produção e de processamento do leite e de produtos lácteos seguros, nutritivos e sustentáveis. Acreditamos que este prêmio ajudará na divulgação e compartilhamento de práticas inovadoras entre relevantes atores do setor lácteo em nível global”. As inscrições estarão abertas até 1º de julho, e os vencedores serão anunciados durante o encontro da FIL/IDF, 2022 IDF World Dairy Summit em Nova Delhi, em 12 de setembro de 2022. Para mais detalhes, visitar o site: https://www.zenithglobal.com/events/IDFDIA2022. (Fonte: Food Processing – Tradução livre: www.terraviva.com.br)  
 
Estudo mostra protagonismo do Brasil na economia de baixo carbono
 
O Brasil vem aumentando a produtividade agropecuária, decorrente da melhoria dos índices de eficiência técnica produtiva no setor, e se destaca como líder e protagonista na economia de baixo carbono. Esta é a principal conclusão da publicação preliminar ‘Indicadores de Produtividade e Sustentabilidade do Setor Agropecuário Brasileiro’, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo, de autoria do pesquisador da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) do Ipea, José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, constatou ainda que o país é exemplo de produção agropecuária com sustentabilidade produtiva no contexto internacional. A publicação apresenta uma síntese do quadro produtivo do setor agropecuário brasileiro nos últimos 15 anos, desde 2006, com base nos dados dos censos agropecuários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e no livro do Ipea ‘Uma jornada pelos contrastes do Brasil’.
 
A pesquisa também disponibiliza indicadores de produtividade e sustentabilidade, faz análises comparativas e compila resultados de outras publicações. A partir das análises, foi possível verificar a contribuição do Brasil na produção sustentável. “O país vem fazendo o seu esforço produtivo e tecnológico, inclusive superando metas globais de sustentabilidade”, disse o pesquisador. José Eustáquio ainda observou que o país poderia aumentar a produção sem a necessidade de incorporar mais terras ou insumos.
 
“O Brasil é um dos poucos países no mundo que implementaram regras mais rígidas no uso da terra e em áreas de preservação, e também é o único país a exigir que as propriedades rurais mantenham um percentual de área conservada com vegetação nativa, denominada reserva legal, sem compensação financeira ao proprietário”, informou. A área agrícola do Brasil frente a outros países selecionados no estudo é percentualmente uma das menores (7,5%), ficando abaixo da França (34,7%), da Alemanha (33,3%), dos Estados Unidos (16,3%), da China (14,1%) e da Argentina (12,1%). “Ao comparar a área destinada ao uso agrícola e pecuário somados, o Brasil apresenta um dos menores percentuais (27,8%), e novamente se posiciona à frente de outros países, tais como China (55,1%), Alemanha (46,6%), Estados Unidos (41,3%) e Argentina (39%)”, comparou.
 
Em relação às áreas de florestas nativas e plantadas, o Brasil é o país com maior percentual de seu território preservado, de 58,5%, enquanto os demais países possuem percentuais inferiores a 35%. A produção agropecuária brasileira por unidade de emissão de gases efeito estufa (GEE) vem crescendo ao longo das últimas duas décadas. Ou seja, a produção aumenta ao passo que diminui a emissão de gás carbônico na atmosfera. O estudo também demonstra que a expansão da área com tecnologias e práticas sustentáveis atingiu 154% da meta fixada no Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação da Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC).
 
As ações do Plano ABC envolvem a adoção de sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta, a incorporação do sistema de plantio direto, a fixação biológica de nitrogênio (FBN), a expansão da área de florestas plantadas, bem como o tratamento de dejetos animais. A meta de mitigação de emissão de gás carbono na atmosfera também foi superada e o Brasil alcançou a marca de 113%. Sobre a recuperação de pastagens, os sistemas de integração lavoura-pecuária e de lavoura-pecuária-floresta também recuperam pastagens, resultando em 290% de meta cumprida. (Fonte: Ipea)
 

Jogo Rápido 

Segunda parcela do Devolve ICMS vai ser paga na quinta
Na quinta-feira, a segunda parcela do Devolve ICMS chegará às famílias beneficiadas. O programa do governo estadual devolve parte da arrecadação tributária e transferirá R$ 44,5 milhões para 433.867 beneficiários, para que famílias de baixa renda possam trocar por compras no comércio. Mais de 70% dos cartões já estão em mãos dos beneficiários, que os retiraram no pagamento da primeira parcela, em dezembro. Naquela ocasião, o cadastro tinha como base os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal em julho de 2021. Nesta nova rodada, a referência é setembro de 2021. Para se manter no CadÚnico, é preciso seguir os requisitos de habilitação e manter os dados atualizados. No Cartão Cidadão, o governo deposita o benefício do Todo Jovem na Escola, para estudantes inscritos no CadÚnico que tenham 80% de frequência nas aulas e participem de avaliações da Secretaria Estadual da Educação. O programa destina R$ 150 mensais a essas famílias, para apoiar os jovens que seguem na escola. (Zero Hora)

 

 
 
 

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