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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.666


Aliança Láctea avalia expansão de estudo gaúcho para toda Região Sul

A Aliança Láctea Sul-Brasileira estuda a viabilidade de estender aos estados de Paraná e Santa Catarina o estudo realizado no Rio Grande do Sul sobre a produção leiteira. O projeto, capitaneado pela Emater com apoio do Sindilat, resultou em um livro onde foi traçada uma radiografia da produção gaúcha. Em sua quarta edição, o trabalho, elaborado pelo gerente técnico da Emater, Jaime Ries, traz dados atualizados sobre número de produtores, produção, produtividade e rentabilidade dos tambos gaúchos. A edição gaúcha foi oficialmente lançada em sua versão impressa nesta sexta-feira (20/05) durante a programação da Fenasul, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. “É um excelente trabalho que retrata com seriedade a realidade do setor lácteo do estado, fazendo uma análise de 2015, 2017, 2019 e com a último levantamento que o ano de 2021. Levar esse projeto para toda a Região Sul seria uma forma de compreender ainda mais a fundo nossa realidade”, pontuou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.

Em um dia de programação intensa que reuniu lideranças do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, a Aliança Láctea também debateu formas de trabalhar para neutralizar a alta de custos. Uma das principais preocupações é garantir a oferta de milho capaz de abastecer a produção de ração para vacas leiteiras, tendo em vista que a Região Sul perdeu espaço na produção do cereal, hoje deslocada para a Região Central do Brasil. Mediando o encontro, o coordenador da Aliança Láctea Sul-Brasileira, Airton Spies, lembrou que o fórum é espaço essencial para debates como esse, alinhando políticas públicas conjuntas.

A preocupação com o abastecimento de milho também foi manifestada pelos secretários de Agricultura presentes. O secretário Adjunto de Agricultura de SC, Ricardo Miotto, lembrou que o estado tem investindo muito em pesquisa. Citou o Programa Terra Boa, por meio do qual o governo daquele estado incentiva a produção de pastagem e silagem com o fomento ao uso de calcário e sementes certificadas. Também no encontro, o secretário adjunto da Secretaria da Agricultura do RS, Rodrigo Rizo, reforçou a importância dos debates promovidos na Aliança Láctea sobre assuntos técnicos e sanitários.

O secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, citou que a bacia leiteira tem grande relevância no Sul e espera que a região desenvolva habilidade para exportar seus produtos. Citou que a competitividade tem vindo com a concentração da produção e a elevação da eficiência. "Temos que fazer de tudo para o agro se fortaleça cada vez mais”, frisou, lembrando que o quadro do agro no Paraná segue delicado em função da alta de custos.

O presidente da Câmara Setorial do Leite, Ronei Volpi, disse que a Aliança Láctea surgiu em 2014 e é resultado de um processo de união que deu amplitude para a ação de estados da Região Sul que, juntos, respondem por 40% da produção de lácteos do Brasil. Uma prova dessa integração veio neste primeiro semestre com o trabalho de convencimento contra a suspensão da Tarifa Externa Comum (TEC) para o queijo Muçarela. “Em menos de 60 dias conseguimos que governo voltasse atrás e reimplantasse a Tarifa Externa Comum em 8%. Foi uma grande vitória. Nossas assimetrias são pequenas e podemos resolver dentro da Aliança, porque os desafios fora são muito maiores”.

Em um dia intenso de debates, a coordenadora da Comissão de Leite da Farsul, Márcia Medeiros, e o economista Rui Silveira Neto apresentaram o Índice para a Produção de Leite Cru no RS (ILC-RS). O indicador, que será abastecido mensalmente, é calculado a partir dos insumos para produção de leite. O sistema levará em consideração somente os valores pagos pelo concentrado, volumoso, adubação de pastagem, suplementação mineral, energia e combustível (gasolina e diesel).

Em sua manifestação, o vice-presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, alertou que é preciso mobilização frente à realidade dos produtos de origem vegetal que usam a denominação de produtos lácteos tradicionais, mas não o são. Segundo ele, o tema ainda não foi regulamentado pelo Ministério da Agricultura, mas precisa de um regramento sob pena de causar confusão no consumidor. Guerra defende que esses produtos de origem vegetal tenham sua nomenclatura própria. Já o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, solicitou que a Aliança Láctea se manifeste sobre a PL 75, de autoria do deputado Vitor Hugo (PSL/GO), onde institui o Índice Nacional de Insumos para a produção de leite Cru (ILC). O texto está com prazo de sugestões de proposições em aberto e tem como relator o deputado Federal Domingos Sávio (PL/MG). (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Conseleite Minas Gerais

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 18 de Maio de 2022, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março a ser pago em Abril/2022

b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Abril a ser pago em Maio/2022

c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Abril a ser pago em Maio/2022 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Maio/2022 a ser pago em Junho/2022. 



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. 

CALCULE O SEU VALOR DE REFERÊNCIA:  O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.  Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. (Conseleite/MG)




Governo edita decreto que regulamenta mercado de carbono

Mercado de carbono - O governo federal publicou nesta quinta-feira (19) o Decreto Nº 11.075, de 19 de maio de 2022, que regula o mercado de carbono no Brasil, com foco em exportação de créditos, especialmente para países e empresas que precisam compensar emissões para cumprir com seus compromissos de neutralidade de carbono.

O regramento, aguardado desde 2009, traz elementos inéditos, como os conceitos de crédito de carbono e crédito de metano, unidades de estoque de carbono e o sistema de registro nacional de emissões e reduções de emissões e de transações de créditos.

O texto prevê, ainda, a possibilidade adicional de registro de pegada carbono dos produtos, processos e atividades, carbono de vegetação nativa e o carbono no solo, contemplando os produtores rurais e os mais de 280 milhões de hectares de floresta nativa protegidos, além do carbono azul, presente em nossas vastas áreas marinha, costeira e fluvial relacionada, incluindo mangues.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirma que todas essas inovações representam enormes avanços na viabilização de instrumentos econômicos e financeiros que possibilitam o reconhecimento e monetização dos atributos e ativos ambientais.

“Uma verdadeira revolução para um país com as características do Brasil, o que pode levar o país a ser um grande exportador de créditos dadas as diversas origens de carbono existentes aqui, como floresta nativa e matriz energética altamente limpa e renovável”, disse.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, “a coisa mais interessante que está acontecendo lá fora é a consciência de que o Brasil é uma potência verde, energética e alimentar”, ao defender que a solução brasileira para o meio ambiente passa pela responsabilidade geopolítica.

“Antes deste governo, as soluções para os problemas ambientais eram baseadas em dois pilares: taxas para quem poluir, e estímulo à inovação para quem usar tecnologia de descarbonização. Nosso governo está criando um terceiro pilar de solução ambiental: remunerar a preservação de recursos naturais. Isso é chave importantíssima”, concluiu o ministro.

Outro importante fator do mercado regulado estabelecido é a possiblidade de geração de receita extraordinária para projetos que fomentem a economia verde ao mesmo tempo que permite o desenvolvimento de regiões ainda não industrializadas – ou seja, não gera Custo Brasil.

A iniciativa está alinhada com a expectativa da regulamentação do futuro mercado global de carbono, previsto no Artigo 6 do Acordo do Clima.

As medidas contidas no decreto beneficiam o meio ambiente, a população e diversos setores da economia, como energia, óleo e gás, resíduos, transporte, logística, infraestrutura, agronegócio, siderurgia, cimento, entre tantos outros. Isso porque possibilita o impulsionamento da economia ao mesmo tempo em que se preocupa com a redução das emissões e com os compromissos firmados durante a COP26, realizada em 2021, na Escócia.

Segundo a secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, “com este decreto estamos criando um mercado. O Brasil é uma potência de crédito de carbono e será um dos maiores geradores e exportadores de crédito de carbono do mundo, conciliando preservação com monetização de ativos e criando uma agenda sustentável dentro do ciclo produtivo”.

O secretário-adjunto de Clima e Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente, Marcelo Donini Freire, finalizou: “Estamos hoje celebrando o nascimento do mercado regulado de carbono brasileiro. Regulamentação prevista em lei e aguardada há mais de 12 anos e que este governo teve a coragem e competência de encarar e fazer. É muito gratificante poder trabalhar em uma gestão que nos permite fazer o trabalho baseado em critérios técnicos e avançar nas pautas importantes para o meio ambiente, para a economia e para o País.” (Canal Rural)

Jogo Rápido 

Interleite Brasil, vem aí a 20ª edição! 
Observando o volume de produção de leite do Brasil, há quem diga que o setor está estagnado há anos. Mas será que o leite que produzimos hoje é o mesmo de ontem? Certamente, não. Olhando para dentro das nossas fazendas, é impossível dizer que paramos no tempo. O que vemos é um setor que se movimenta, adota tecnologias e segue inovando, apesar das adversidades. Este avanço pode ainda não se refletir em volume, porém não podemos negar que o leite brasileiro está vivendo uma grande transformação. E ainda há muito espaço para mudanças e avanços. Mudança, transformação e inovação sempre foram protagonistas do Interleite Brasil, o evento que se consolidou como o principal fórum de discussão sobre a produção leiteira, uma reunião daqueles que realmente acreditam no leite do Brasil e querem ser agentes de transformação. Em 2022, depois de dois anos de jejum, o Interleite estará de volta. Estamos ansiosos para nos reencontrarmos e, para fazer desta a melhor edição da história, preparamos pautas mais relevantes do que nunca. Além dos temas técnicos que envolvem sistemas de produção, viabilidade e eficiência da atividade, o Interleite Brasil 2022 trará como diferencial a realidade da produção de leite no Brasil central, estando sediado pela primeira vez em Goiânia. Além disso, temas voltados para o elo industrial, ou seja, a cadeia de processamento, também terão destaque. Mas vamos além: olharemos para tudo isso sob um novo foco, o das agendas de sustentabilidade e meio ambiente. Levamos como missão e tradição sempre trazer temas que apontam para o futuro do setor; e apostamos fielmente que a sustentabilidade será parte dele. O futuro está cada vez mais próximo, as mudanças estão acontecendo e é hora de nos prepararmos. (Milkpoint)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 20 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.665


Câmara Setorial debate estratégias de comunicação sobre o leite

Reunida durante agenda da Fenasul, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), a Câmara Setorial do Leite do RS debateu, nesta sexta-feira (20/5), estratégias de comunicação para informar os benefícios do consumo de lácteos a um maior número de consumidores. O caminho, de acordo com o coordenador da Câmara Setorial, Eugênio Zanetti, é uma forma de fortalecer o setor. Durante o encontro, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, sugeriu investimento em ações de fomento à comunicação sobre o leite em âmbito local. “Temos que ser vistos pelo lado social. Precisamos nos aproximar da população”, ponderou.



Na reunião, os representantes também trataram sobre o Projeto Leite Seguro, da Embrapa Gado de Leite. O projeto é baseado na implementação de uma plataforma que poderá ser utilizada diariamente pelos consumidores como banco de referência e consulta sobre a qualidade do leite e seus derivados. A iniciativa deve ser implementada como protótipo ainda em 2022 e foi apresentada pelo analista da Embrapa Gado de Leite, Rogerio Dereti.

Dereti alertou, contudo, que a plataforma isoladamente não terá eficiência se não for conhecida pelo consumidor. Para divulgar esse projeto inovador, será realizada uma caravana de eventos híbridos nas capitais da Região Sul (Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis) para levar informação às famílias sobre o processo produtivo e princípios nutricionais. “Queremos orientar o consumidor sobre alimentação saudável e sobre concepções equivocadas que se divulga sobre o leite. A Plataforma Leite Seguro é para o consumidor manter-se informado”.

Durante o encontro, o assistente técnico da Emater/RS, Jaime Ries, apresentou o livro “O Menino Davi e a Terneirinha Bibi”. A obra, voltada ao público infantil, será lançada no dia 24 de maio em live e busca levar a realidade da produção de lácteos a crianças do Ensino Fundamental. Com tiragem de 8 mil exemplares, o livro foi direcionado para as regionais da Emater para que as professoras da rede de ensino possam trabalhar em sala de aula. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Mapa abre novas consulta públicas
 
  • RTIQ do Leite UHT
 Leite UHT - O Ministério da Agricultura publicou, hoje (20), no DOU, a PORTARIA SDA Nº 576, DE 11 DE MAIO DE 2022 que submete à consulta pública a proposta de Regulamento Técnico Mercosul de Identidade e Qualidade do Leite UAT (UHT).
 
O anexo da Portaria nº 576 apresenta a proposta de alteração para o Regulamento Técnico Mercosul de Identidade e Qualidade do Leite UAT (UHT), aprovado pela Portaria MAPA n°370, de 04 de setembro de 1997. A consulta pública terá o prazo de 60 dias.
 
As sugestões deverão ser enviadas pelo Sistema da Secretaria de Defesa Agropecuária - SISMAN disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/SISMAN.html.
 
Findo o prazo da consulta, as sugestões serão analisadas e avaliadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal.
 
>> Acesse aqui a PORTARIA SDA Nº 576, DE 11 DE MAIO DE 2022
 
  • Proposta de uso de amidos em queijos 
Amido em queijos - Foi publicado, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Diário Oficial da União desta sexta-feira (20), a PORTARIA SDA Nº 577, DE 11 DE MAIO DE 2022 que submete à Consulta Pública a proposta de Regulamento Técnico Mercosul sobre uso de amidos em queijos de muita alta umidade.
 
A consulta pública será submetida pelo prazo de 60 dias e encontra-se no site do Ministério da Agricultura no atalho para consultas públicas. (www.gov.br/agricultura/pt-br).
 
A sugestões deverão ser encaminhadas pelo Sistema de Monitoramento de Atos Normativos - SISMAN, da Secretaria de Defesa Agropecuária, disponível em: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/SISMAN.html.
 
o Regulamento Técnico Mercosul sobre o uso de amidos em queijos de muita alta umidade encontra-se em anexo na Portaria.
 
>> Acesse aqui a PORTARIA SDA Nº 577, DE 11 DE MAIO DE 2022
 
(Elaboração Terra Viva com informações do DOU)






Oferta de pasto melhora nas propriedades leiteiras do RS
 
Propriedades leiteiras - A oferta de pasto está melhorando nas propriedades leiteiras, mas ainda há a necessidade de alimentos conservados para complementar a dieta e também para fazer a regulação da fibra, visto que esses pastos novos possuem elevado teor de água, o que pode provocar diarreias. 
 
As condições sanitárias dos animais são consideradas boas, porém é mantido o manejo para controle do carrapato e as vacinações obrigatórias.
 
No aspecto reprodutivo, no momento, a maior parte dos rebanhos leiteiros está em fase final de lactação. A manutenção do tempo nublado com episódios de chuva causou novamente acúmulo de barro nos locais de movimentação no entorno das instalações, o que dificulta o manejo com os animais. Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, há novamente redução na produção de leite devido à diminuição da oferta de forragem, exceto para aqueles produtores que conseguiram produzir ou comprar feno e silagem.
 
Na regional de Passo Fundo, o excesso de umidade contribuiu para aumentar a ocorrência de casos de mamite em função do excesso de barro nos galpões e nas salas de alimentação dos animais. Na regional de Santa Maria, apesar do vazio forrageiro de outono, este não está sendo muito severo, pois ainda há disponibilidade de pastagens de verão e de campo nativo, e as pastagens de inverno estão apresentando bom desenvolvimento, com áreas já sendo pastoreadas.
 
Na regional de Santa Rosa, a produção de leite diária voltou a subir, superando a marca de 1,669 milhão de litros por dia. Em alguns municípios, os produtores estão gradativamente migrando para sistemas de criação confinados devido ao aumento de produtividade e principalmente pela diminuição da penosidade ao trabalhador. Na regional de Soledade, as áreas sobressemeadas em áreas de pastagens de verão perenes, como tifton e campo nativo, já começam a ser pastoreadas. As lavouras de milho tardio para silagem apresentam bom potencial produtivo. No entanto, a limitação de radiação solar está atrasando a formação do grão.(Emater/RS)

Jogo Rápido 

Risco de geada persiste, e nova massa de ar polar se aproxima 
A presença de um ciclone extratropical sobre o oceano deve intensificar os efeitos da frente fria, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A baixa umidade do ar também é propícia para a ocorrência do fenômeno.  A pesquisadora Angélica Pantano afirma que o risco é maior em áreas de divisa com o Paraná e o sul de Minas Gerais, além de outras localidades com altitude superior a mil metros. “Os agricultores dessas regiões devem ficar atentos, inclusive para a cultura de milho”, disse. Nos locais em que chover, mesmo que de forma isolada, a chance de haver geada é menor. De acordo com nota do IAC, o frio deve perder força a partir de amanhã, mas há previsão de uma nova massa de ar polar no fim de semana, que pode derrubar as temperaturas novamente. De acordo com a Climatempo, a tendência é que continue frio no Centro-Sul do país até o fim da semana. Entre amanhã e sábado, afirma a consultoria, há possibilidade de novas quedas de temperaturas na Região Sul. (Valor Econômico)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 19 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.664


Biosseguridade garante resultados efetivos na produção e manutenção de status sanitário em relação à aftosa 
 
A biosseguridade é um calibrador de resultados na produção animal. De um lado, o criador, que precisa arcar com custos de produção como nutrição, mão de obra e medicamentos. De outro, o animal tem que, além de ter boa qualidade, precisa pagar a conta do produtor. E o que, segundo a médica veterinária Débora Bernardes, da empresa MS Schippers, pode fazer com que essa balança se desloque para um lado ou para o outro é a biosseguridade.
 
Ela destacou a importância da gestão destas práticas nas propriedades, durante o Fórum Estadual da Febre Aftosa nesta quarta (18). O evento integrou a 43ª Expoleite e 16ª Fenasul, que acontece no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), até domingo (22/5).
 
Segundo Débora, a biosseguridade tem como objetivo construir barreiras para que microorganismos não consigam infectar os animais.  “Os microorganismos agem como motoqueiros no trânsito. Eles vão desviando de tudo o que podem e passando por qualquer fresta que exista até conseguir infectar um animal”, exemplificou. De acordo com ela, o conceito vem de encontro a preocupações de segurança sanitária, mas também da otimização de recursos utilizados nas fazendas. “Biosseguridade não é um bicho de sete cabeças. Pelo contrário, é fundamental e vai trazer mais lucro, além de proteção, para o plantel e melhores resultados produtivos”.  
 
Na ocasião, a médica veterinária apresentou os principais pilares do Programa HyCare, no qual a higiene é a principal ferramenta para a obtenção de bons resultados na produção. Medidas como manter o ambiente com superfícies impermeáveis, galpão sem pragas, atentar à qualidade da água oferecida aos animais, e ter um manejo otimizado, contribuem na prevenção da contaminação.  “São ações simples, que podem bloquear os agentes patogênicos no geral”.
 
Importância para o status sanitário
 
A biosseguridade é, inclusive, uma das formas de manter o status sanitário do Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Neste mês, o Estado comemora um ano da conquista da certificação concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Em maio de 2021 nós demos um grande recado ao mundo: no Brasil o sistema de saúde animal está se fortalecendo, está primando pela qualidade, e esse certificado internacional reflete um pouco isso”, ponderou o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Geraldo Moraes. 
 
Segundo ele, hoje, 20% do rebanho bovino em praticamente 20% do território nacional tem reconhecimento de livre de febre aftosa sem vacinação. “Temos um grande desafio que é ampliar gradativamente toda essa condição zoosanitária para o restante do país. E ter a experiência do RS, o conhecimento que é produzido aqui nos ajuda e nos traz indicações e diretrizes para atuar também no restante do país”, afirmou Moraes. 
 
Rogério Kerber, presidente do Fundesa, destacou, ainda, a necessidade de se manter a vigilância ativa, a atenção por parte dos produtores, a fiscalização dos órgãos oficiais, o comprometimento por parte do Estado, além de um fundo compatível com a atividade para a preservação do status. “Entendemos que o produtor é um elo importantíssimo dentro do sistema de defesa, porque aquele que tem presença constante com os seus animais, é ele quem tem que dar o primeiro sinal de alerta, o primeiro movimento, procurando as autoridades sanitárias oficiais ou os técnicos privados no sentido de equacionar as questões”. 
 
O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, explicou que o controle de trânsito interno dos animais no RS segue sendo realizado através do registro dessas atividades. “São cerca de 4 mil registros em bovinos por dia, que é o elo principal da cadeia de transmissão. E, claro, tentamos manter as AMRs (atividade de mitigação de riscos), que é aquela barreira que não é fronteira ou divisa”, disse, ressaltando que o maior problema é o trânsito irregular, os produtores que escapam do controle. “E essa é a nossa finalidade em fiscalização e vigilância”, reforçou. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS) 

O que são os 'quadradinhos coloridos' embaixo da caixa de leite?

As pessoas acreditam que os 'quadradinhos' coloridos embaixo da caixinha de leite UHT sinalizam produtos que já entraram no mercado, foram reprocessados pela indústria e voltaram para as prateleiras. Isso gera muita confusão, principalmente para as pessoas sem conhecimentos sobre tecnologia de alimentos.

Essa informação é completamente mentira! 

Imagem 1 - Quadradinhos na caixa de leite



O que são os quadradinhos embaixo da caixa de leite?

São somente teste de embalagem! É, simples assim! As barrinhas coloridas no fundo da caixinha de leite, na verdade, são devido a um teste de cores para garantir a qualidade de impressão nas embalagens e não tem nada a ver com o produto (leite).

Esses quadradinhos servem para que não seja necessário que esse teste seja feito em 100% das embalagens, por isso tem caixinhas de leite que apresentam as barras coloridas e outras não. 

Algumas marcas optaram por colocar em suas embalagens que os quadradinhos em questão são exclusivamente para controle de impressão, como na imagem abaixo. 

Imagem 2. Caixa de leite UHT explicando sobre os 'quadradinhos coloridos'. 
     

Atualmente rolam diversas fake news que acabam se tornando populares em relação ao consumo de lácteos e essas notícias têm impactado de maneira sistêmica o setor lácteo. Sabendo disso, torna-se extremamente importante apresentar dados científicos que passaram pelo julgamento de pesquisadores da área para a comprovação dos fatos. (Milkpoint)




O inverno e a produção de leite

Estamos na estação mais fria do ano! Enfrentamos geada, garoas, nevoeiros e até neve em alguns lugares; um ventinho que parece que vai cair as orelhas de tanto frio... É, minha gente, nesta estação o produtor sofre um bom tanto! É água gelada nas mãos, botas geladas, se bater um dedo então... meu Deus, a dor é horrível!

As temperaturas extremamente frias prejudicam as pastagens, devido ao congelamento da ponta das folhas causado pelas fortes geadas e a temperatura muito baixa por muito tempo.

A água ofertada às vacas fica muito fria e reduz o consumo: vaca não gosta de água gelada, isso provoca cólica. O rúmen do bovino tem uma temperatura de 37º aproximadamente, por isso, se a água servida for muito fria causa um desconforto e uma redução do consumo de até 20%.

As bezerras também ficam desconfortáveis, aumenta o risco de pneumonia e diminui o ganho de peso diário, pois elas gastam para se aquecer a energia que gastariam para ganhar peso. O produtor faz o que pode para reduzir isso, tem quem use capas, outros colocam roupas, lâmpadas, cama de feno... vários são os recursos utilizados para manter aquecidas as bezerras.

Mas nem tudo é negativo! O inverno também traz inúmeras vantagens para a produção de leite.

Já não é novidade que as vacas gostam de frio, a temperatura entre 5°C e 15°C é perfeita para elas. A produção aumenta, pois os animais não sentem estresse térmico, que é um grande sabotador. Emprenham melhor, os melhores índices reprodutivos são alcançados no inverno.

Não tem mosca, não tem carrapato, o produtor economiza em ventilação e aspersão, que são mecanismos usados para amenizar o calor.

Mas as vantagens vão além. Este ano a cigarrinha foi um grande problema da maioria das lavouras de milho e a geada contribui muito no controle desta e de outras pragas. Isto sem falar no ditado dos mais antigos, que fala que se não der geada no inverno, cai granizo no outono. Se é fato, não sabemos, mas sabemos que um inverno precisa de frio, de geadas, de coisas normais para a estação, isso ajuda a regular o clima e as outras estações serem bem definidas.

Mesmo que a gente fique gelado, que não tenha roupa que chegue, que tenhamos a impressão de que os dedos vão cair de gelados, que as mãos e a pele do rosto fiquem ressecados, sabemos da importância do frio e dos benefícios dele, então sejamos gratos ao inverno bem típico, bem definido, com frio e geada dentro da normalidade. (Milkpoint - Educapoint)

Jogo Rápido 

Jovem agricultor de Paulo Bento muda o perfil da propriedade da família
Os números passaram de 11 vacas em lactação para 103. Clique aqui e assista a matéria do Jornal e TV Bom dia. (Via Facebook Jornal e TV Bom dia)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 18 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.663


Medida Provisória altera regra para fixação de tabela do frete rodoviário ANTT passa a publicar normativa sempre que houver oscilação do preço do diesel em 5%
  
Por meio da Medida Provisória nº 1.117, publicada no Diário Oficial da União de 17 de maio de 2022, foi modificada disposição na Lei 13.703 que dispõe sobre a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas.
 
Foi determinado que a ANTT deverá publicar nova norma com pisos mínimos sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% em relação ao preço considerado na planilha de cálculos,
para mais ou para menos. A redação anterior previa que a ANTT deveria publicar atualização quando a oscilação no preço do produto fosse superior a 10%.
 
Dessa forma, uma nova tabela determinando os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas e planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos respectivos pisos mínimos, em duas situações:
 
1. A cada seis meses, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano; ou
 
2. Quando ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% em relação ao preço considerado na planilha de cálculos de que trata o caput deste artigo, para mais ou para menos.
 
A Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação e tem validade por 60 dias, os quais podem ser automaticamente prorrogados por igual período se, dentro deste primeiro prazo, a MP não tiver a sua votação encerrada em ambas as casas legislativas do Congresso Nacional. Não havendo votação e conversão em Lei dentro do prazo máximo de 120 dias, a MP perde a sua eficácia.
 
Acesse aqui o inteiro Teor da Medida Provisória nº 1.117/2022. (As informações são do Copemi - Fiergs) 

Estratégias para mitigar emissões de metano pelos ruminantes são apresentadas pela Embrapa Pecuária Sul
 
Emissões/Metano - As ferramentas para mitigação das emissões de metano entérico de ruminantes foram o tema da palestra ministrada, no dia 13 de maio, a acadêmicos dos cursos de agronomia, zootecnia e veterinária da Faculdades Integradas do Distrito Federal (UPIS).
 
A palestra, proferida pela pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, Cristina Genro, integrou a programação da Semana Acadêmica do curso de medicina veterinária (XVIII SIMCIAGRI e III SIMVET).
 
“É um público que merece toda a nossa dedicação e empenho em levar uma informação de qualidade e dados confiáveis, porque são os técnicos que vão entrar no mercado amanhã e que estamos ajudando a formar. Estamos levando dados de qualidade e fatos para auxiliar os acadêmicos a formarem a personalidade profissional. E é de extrema importância fazer essas apresentações em semanas acadêmicas para estudantes da área do agro”, destacou Cristina.
 
Como ferramentas de mitigação de GEE, a pesquisadora destacou o manejo da pastagem, a utilização de sistemas integrados lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o uso de leguminosas em sistemas pastoris como benefícios na redução do uso de fertilizantes de fontes não renováveis, como a ureia, e fixador biológico de nitrogênio além de melhorar a dieta que vai ajudar na redução do metano.
 
Também foi destacada a suplementação na complementação da pastagem para a melhoria da dieta e acelerador do crescimento animal e também o uso de aditivos e coprodutos que podem, além de melhorar o desempenho, reduzir a emissão de metano. 
 
Quem tiver interesse em conhecer mais os trabalhos desenvolvidos pela Embrapa Pecuária Sul pode acessar o site da Unidade, clicando aqui. (Embrapa) 
 

 
 
 
Uruguai encontra outros destinos para manteiga exportada para Rússia; Brasil entre eles
 
As exportações de manteiga uruguaia, que em janeiro e fevereiro tiveram como destino exclusivo a Rússia e registraram queda geral em março após o início da Guerra na Ucrânia, apresentaram em abril uma recuperação tanto ao nível dos valores exportados quanto do volume. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Leite (Inale), as exportações de manteiga atingiram um faturamento de US$ 7.571.887 no quarto mês do ano, mais que o dobro dos US$ 3.431.254 de março, primeiro mês sem exportações para a Rússia. 
 
O nível das colocações em dólares de abril também foi superior às vendas de fevereiro (US$ 5,6 milhões), embora ainda não tenham atingido as de janeiro, que ultrapassaram US$ 8,9 milhões e das quais apenas a Rússia comprou US$ 6,3 milhões. As exportações de produtos também foram maiores na comparação mensal contra abril de 2021. No ano passado, no quarto mês do ano, as colocações atingiram um faturamento de US$ 4 milhões. O peso da Rússia nas exportações de manteiga foi relevante para o Uruguai antes da guerra na Ucrânia, naquele que se tornou o principal destino desse produto. 
 
Após a invasão, houve incerteza entre autoridades governamentais e empresas do setor, dominadas pela Conaprole. No entanto, após uma queda inicial em março, as colocações mostraram maior diversificação, pelo menos em abril. Com base nos registros da Direção Nacional de Aduanas, o principal mercado comprador em abril foi o Brasil com US$ 2,1 milhões, seguido pelo Egito com quase US$ 1,2 milhão, enquanto Bahrein e África do Sul compraram mais de US$ 800 milhões cada, e China por US$ 676 milhão. Enquanto isso, em uma segunda linha, Chile e Arábia Saudita fecharam exportações em abril por cerca de US$ 400 milhões, enquanto Marrocos e Iraque o fizeram por cerca de US$ 230 milhões cada. Ao longo do primeiro trimestre do ano, incluindo março, a Rússia foi o principal destino das colocações uruguaias desse produto. 
 
Com base nos dados da Inale, o mercado russo representou 51% das colocações nesse período, embora nenhum produto tenha sido colocado em março. O segundo mercado mais importante nos primeiros três meses do ano foi o Egito (11% do total) seguido pela África do Sul (7%). No total de 2021, a Rússia foi o destino de 52% das colocações, seguida pelo Brasil (10%), Geórgia (8%), Bahrein (5%) e Egito (4%). Em volume, em abril foram exportadas 1.360 toneladas de manteiga, o que também marcou a recuperação em relação às 658 toneladas de março e foram superiores às 1.156 de fevereiro. Já em janeiro, foram colocadas 2.009 toneladas. As vendas para o exterior no nível de volume também foram maiores na comparação com abril de 2021, quando foram colocadas 1.002 toneladas. 
 
O aumento do faturamento em abril veio acompanhado do aumento do preço médio da tonelada, segundo Inale. A média recebida no quarto mês do ano foi de US$ 5.566 para os produtos uruguaios desse setor, que vem crescendo desde janeiro, quando foi recebida uma média de US$ 4.459 por tonelada. (As informações são do Bloomberg Línea, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Jogo Rápido 

NO RADAR: 900 milhões - Seguro Rural 2022 
900 milhões é o valor a ser liberado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a subvenção do seguro rural em 2022. A estimativa é de que possibilite apoio na contratação de cerca de 140 mil apólices no país. Do total a ser disponibilizado, R$ 500 milhões serão para as culturas de inverno, R$ 324 milhões para as culturas de verão e, o restante, para frutas, pecuária, florestas e demais produtos. (Zero Hora)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 17 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.662


Piracanjuba lança primeiro Leite A2 de caixinha do mercado
 
Quem passar pelo estande da Piracanjuba durante a 36ª edição da Feira Internacional de Negócios em Supermercados (APAS), que acontecerá entre os dias 16 e 19 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), conhecerá o primeiro Leite A2 de caixinha do mercado, proveniente de vacas com genética diferenciada e de fácil digestibilidade.
 
 “Extraído de vacas com genótipo A2A2, o Piracanjuba A2 não causa desconforto abdominal em função da ausência do peptídeo BCM-7 (betacasomorfina-7) na proteína do leite. O lançamento possui a mesma composição nutricional do leite convencional, ou seja, ambos são fontes ricas em proteína e cálcio” esclarece Lisiane.
 
O Leite Piracanjuba A2 é semidesnatado, com 2,1% de gordura, e ultrapasteurizado (UHT) utilizando a tecnologia de envase da Tetra Pak®, com caixinhas de 1 litro que são 100% assépticas, e validade de 5 meses. “Com o processo de ultrapasteurização, recebemos o leite fresco do campo e o submetemos a uma temperatura entre 130°C e 150°C, por 2 a 4 segundos, para depois resfriá-lo imediatamente a uma temperatura inferior a 32°C. Dessa forma, a qualidade do produto é mantida por mais tempo”, comenta Lisiane.


 
O produto possui certificação da Integral Certificações, com auditorias de terceira parte feitas pela Genesis Group. Essa certificação comprova que o leite é oriundo apenas de vacas com genótipo A2A2, ou seja, possui documentos auditados que garantem a origem das vacas e a rastreabilidade do leite.
 
A distribuição do Leite Piracanjuba A2 de caixinha acontecerá em todo o Brasil. Em breve, os consumidores poderão encontrá-lo nos principais pontos de vendas e nas lojas e-commerces parceiras da marca. (As informações são da Assessoria de Comunicação dos Laticínios Bela Vista)

GDT - Global Dairy Trade  
 

 
 
Fonte: Global Dairy Trade adaptado Sindilat/RS
 
 


Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da Europa - Relatório 19 

Leite/Europa – A produção de leite na Europa Ocidental continua com o crescimento sazonal, aproximando-se do pico anual. No entanto, a captação de leite nos três maiores países produtores da União Europeia (UE), Alemanha, França e Holanda continua abaixo dos níveis do ano passado.

 As entregas semanais de leite na Alemanha e França estão, respectivamente, 2,5% e 2,1% menores em relação ao mesmo período do ano passado. O número de vacas leiteiras na Europa está com tendência de baixa nos últimos anos, e embora a remessa desses animais para abate no primeiro trimestre de 2022 tenha sido menor, os elevados custos de reposição impediram muitas fazendas de recomporem o rebanho. Analistas avaliam que os altos preços de fertilizantes, ração e mão de obra irão reduzir o potencial crescimento da produção de leite no curto prazo, mesmo que com o preço do leite ao produtor em níveis elevados. Os agricultores esperam o desenvolvimento de uma boa temporada para aliviar um pouco a pressão dos preços de ração. Temperaturas mais altas e condições de seca foram ideais para o plantio de primavera, mas agora, é o tempo das tão esperadas chuvas para fazer crescer as plantações.

A demanda pela maioria dos produtos lácteos arrefeceu ligeiramente nas últimas semanas. Fontes da indústria sugerem que preços altos ao consumidor, incertezas nos mercados mundiais, paralisações nos principais portos da China e o conflito Rússia e Ucrânia estão pesando muito nas compras da população. Ainda assim, observadores estão notando que a demanda por lácteos retorna lentamente aos níveis anteriores à pandemia. Vendas de alimentos no varejo diminuíram, voltando a níveis de alguns anos atrás. Mas o consumo fora de casa aumentou à medida que as restrições estabelecidas para conter os surtos de Covid-19 foram sendo suspensas.



sazonalmente e mostra um ano positivo. A Polônia e os Países Bálticos apresentaram grandes aumentos percentuais nos últimos meses. Autoridades do setor agrícola avaliam que o plantio na Ucrânia foi entre 25% e 30% menor do que o realizado no ano passado. A ocupação russa ou conflitos locais teriam impedido o plantio no tempo adequado. Autoridades europeias estão apreensivas em relação aos impactos das interrupções das colheitas e bloqueio de portos sobre a segurança alimentar em toda a Europa e na Ucrânia. A Ucrânia é um grande exportador de milho e trigo. Estima-se que existam 25 milhões de toneladas de grãos em estoque no país, aguardando o embarque. O governo ucraniano está pedindo à comunidade internacional o fim dos bloqueios dos produtos pela Rússia para permitir o transporte de grãos.  

Fonte: USDA – Tradução Livre: Terra Viva

Jogo Rápido 

Fórum nesta quarta (18/5) comemora um ano do novo status de zona livre de aftosa no RS 
O Fórum Estadual de Febre Aftosa ocorre nesta quarta-feira (18) a partir das 14h, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, no primeiro dia da Fenasul/Expoleite. Além de palestras técnicas, o evento, em formato híbrido, vai celebrar um ano da conquista da certificação internacional do Rio Grande do Sul como estado zona livre de aftosa sem vacinação. O status foi conquistado no dia 27 de maio de 2021 e concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em assembleia em Paris, na França. Durante o evento, será assinada uma carta para reafirmar o compromisso das cadeias produtivas e setor público na continuidade das ações do planejamento estratégico para a manutenção da condição sanitária. “Apesar de estarmos comemorando um ano da certificação de zona livre sem vacinação, precisamos lembrar também que o Estado já está há dois anos sem imunizar o rebanho. Isso demonstra, de fato, a inexistência do vírus em nosso território e que as ações compartilhadas entre o governo e o setor privado tem dado certo. Mas nem por isso podemos sossegar, pois enquanto existir a febre aftosa no mundo, com toda a questão da globalização, a reintrodução é sempre uma ameaça. Portanto, manter a vigilância é muito importante, assim como, que os produtores sigam prevenindo seu rebanho em relação à doença”, afirma a médica veterinária Grazziane Rigon, da coordenação estadual do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) da Seapdr. O Fórum tem como tema “a biosseguridade como chave do avanço”. É organizado pelo Fundesa, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e entidades do Grupo Gestor Estadual do PNEFA. Acesse a programação aqui. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui. A transmissão poderá ser acompanhada pela página do Youtube da Secretaria da Agricultura, clicando aqui. (SEAPDR)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 16 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.661


Nota de conjuntura Emater/RS

As pastagens anuais de inverno estão em condições de pastoreio em diversas áreas. Também é considerado bom o desenvolvimento das lavouras de milho safrinha para a silagem, criando uma expectativa favorável aos produtores de leite, que necessitam refazer os estoques utilizados durante a estiagem. Já a prática de fenação está sendo prejudicada pela frequente ocorrência de chuvas.
 
No geral, as condições sanitárias dos animais são satisfatórias. Segue a realização do controle do carrapato e da mosca, assim como as vacinações obrigatórias. No aspecto reprodutivo, a maior parte dos rebanhos leiteiros está em fase final de lactação.
 
As chuvas intensas causaram a formação de barro e consequentemente trouxeram problemas nos locais de aglomeração dos animais, como nos locais de espera antes da ordenha e de alimentação e na própria sala de ordenha, exigindo maiores esforços para a manutenção da limpeza e, assim, aumentando as chances de contaminação do leite e de casos de mastite.
 
Em diversos locais, foi registrado o aumento do preço do litro do leite pago ao produtor, tornando a atividade mais rentável.
 
Na regional da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, houve melhora na produção diária de leite, reflexo do retorno de oferta de forragem, que se beneficiou com as chuvas.
 
Já na regional de Bagé, à medida que o período de vazio forrageiro se intensifica, a produção de leite reduz.
 
O mesmo ocorre na regional de Soledade, onde a ocorrência excessiva de chuvas, a alta umidade e a baixa incidência de radiação solar vêm causando uma grande redução no desenvolvimento das forrageiras, principalmente na região do Alto da Serra do Botucaraí, impactando de forma negativa a produtividade leiteira.
 
Na regional de Erechim, também foi relatada uma pequena queda na produção em razão da baixa qualidade das pastagens. O manejo dos rebanhos ficou prejudicado devido à formação de lama nos corredores e nos arredores das instalações.
 
Na regional de Pelotas, está praticamente finalizada a colheita das lavouras de milho cultivadas para a produção de grãos que, devido à baixa qualidade, estão sendo utilizados para a confecção de silagem. (As informações são da Emater-RS, adaptadas pela equipe MilkPoint)

Conseleite/MT: alta de 11,93% no preço do leite a ser pago em maio
 
A diretoria do Conseleite – Mato Grosso atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de Março de 2022 a ser pago em Abril de 2022 e para o leite entregue no mês de Abril de 2022 a ser pago em Maio de 2022.
 
Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor.
 
Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural.



As informações são do Conseleite-MT



Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da América do Sul – Relatório 19 
Leite/América do Sul – A produção de leite na Argentina melhorou. No entanto, relatórios uruguaios e chilenos mostram queda na produção total de leite.
 
Existem fatores em comum a todos os produtos do Cone Sul da região, custos crescentes de ração e fertilizantes e expectativas de colheita questionáveis. O fenômeno La Niña afeta as plantações de milho da região, e as condições de seca persistem, principalmente no Brasil. Os contatos esperam que os relatórios globais de milho, alguns dos quais serão divulgados em breve, apresentem rendimentos mais baixos com base nos trechos secos mencionados acima e aumento dos custos de fertilizantes regional e globalmente.



Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva 

Jogo Rápido 

Fraca demanda chinesa por lácteos é preocupante, diz economista
Um economista de lácteos diz que os últimos números de importação de lácteos da China podem ser preocupantes para os preços. Nate Donnay, da StoneX, disse à Brownfield como o maior importador de produtos lácteos do mundo, um declínio de quase 30% nas importações de março pela China pode ser devastador para os preços se a tendência se mantiver. “Eles são enormes”, diz ele. “Cada mudança de 1% nas importações da China anualmente representa um impacto de cerca de 1% nos preços globais de lácteos”. Felizmente, ele diz que os números de março refletem os lockdowns por causa do COVID e não um novo desenvolvimento na demanda geral. “Mas esses problemas logísticos não melhoraram em abril e no início de maio eles ainda estão conosco, e as pessoas me dizem que ficarão conosco por alguns meses”, diz ele. Como resultado, ele diz que os preços globais dos lácteos caíram significativamente no curto prazo, mas se isso se espalhar pelos preços dos EUA, os produtores de leite podem ter margens ainda mais apertadas. (As informações são do Brownfield, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 13 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.660


Fiscais agropecuários participam de curso para o diagnóstico de tuberculose e brucelose
 
Fiscais agropecuários gaúchos responsáveis pela fiscalização das ações do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) participam, ao longo desta semana, do 27º Curso de Treinamento em Métodos de Diagnóstico e Controle de Brucelose e Tuberculose Animal e Noções de Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis. O evento, que iniciou na última segunda-feira (9/5) e se encerra nesta sexta-feira (13/5), acontece em Eldorado do Sul (RS) e conta com a participação de 20 profissionais que serão capacitados para executar as atividades de diagnóstico a campo e participar do Programa. O curso é promovido pelo Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor.
 
Os participantes estão recebendo treinamento para a execução dos testes de diagnóstico de tuberculose e brucelose, além de treinamento para colheita de encéfalo e remessa de encéfalo para diagnóstico e vigilância de raiva e Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), popularmente conhecida como “doença da vaca louca”. Os profissionais, ainda, estão sendo capacitados para as demais ações de controle e vigilância dessas doenças. “É de extrema importância que tenhamos cada vez mais profissionais capacitados para trabalharem na erradicação e no controle dessas zoonoses a campo, garantindo a qualidade do produto entregue aos consumidores e maior lucratividade nas propriedades”, destaca o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini.
 
Segundo a pesquisadora do Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (CEPVDF) Angélica Cavalheiro Bertagnolli Rodrigues, esses profissionais atuarão diretamente na prevenção e no controle da brucelose e tuberculose bovina, especialmente em rebanhos leiteiros. “Além da vacinação obrigatória de fêmeas bovinas contra a brucelose, a realização do diagnóstico dessas duas enfermidades, bem como a eliminação dos animais positivos e a Certificação de Propriedades Livres de Brucelose e Tuberculose, são algumas das atividades que os médicos veterinários habilitados junto ao PNCEBT desenvolvem visando auxiliar os produtores de leite”, explica.
 
A brucelose e a tuberculose são doenças que causam significativas perdas econômicas para a criação de bovinos, especialmente a pecuária leiteira, conforme Angélica. De acordo com a pesquisadora, elas são importantes zoonoses, doenças que podem ser transmitidas ao homem pelo contato com animais infectados e pela ingestão de produtos de origem animal, como o leite. “Por isso a importância da sanidade dos rebanhos leiteiros, para oferecer ao consumidor um produto de alta qualidade nutricional e baixo risco sanitário, além de agregar renda ao produtor de leite”, destaca.
 
O PNCEBT estabelece medidas de controle de caráter compulsório e outras de adesão voluntária a serem observadas pelo produtor. Por isso, segundo Angélica, é essencial que os produtores estejam atentos às normas e práticas estabelecidas pelo Regulamento do PNCEBT a fim de que as ações preconizadas pelo Programa sejam eficazes e que o impacto negativo dessas doenças seja minimizado. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Balança comercial de lácteos: exportações voltam a ganhar força
 
Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (12/05) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos foi de -20 milhões de litros em equivalente-leite no mês de abril, um aumento de 32 milhões, ou aproximadamente 61,5% em comparação ao mês anterior.
 
Ao se comparar ao mesmo período do ano passado (abr/2021), o saldo foi próximo, porém menos negativo, sendo que o valor em equivalente-leite nesse período foi de -26 milhões de litros, representando um aumento de aproximadamente 23,1%.
 
Esse resultado é o menos negativo desde 2014 para o mês, quando teve um saldo de 18 milhões de litros, e após após sofrer uma queda, o saldo da balança voltou a aumentar.
 
No mês de abril as exportações tiveram uma forte elevação, de aproximadamente 191% em relação ao mês anterior, com um acréscimo de 14,5 milhões de litros no volume exportado. Ao comparar com 2021, as exportações foram levemente inferiores este ano, com um decréscimo de -3,0 milhões de litros, representando um recuo de aproximadamente -12% no volume exportado. Após passar por um recuo expressivo nos volumes de lácteos destinados às exportações, no mês de abril as exportações voltaram a ganhar força.
 
Do lado das importações, o cenário também foi reverso do que o observado em março. O mês de abril apresentou uma diminuição de 29% nas importações, com um decréscimo de 17,2 milhões de toneladas em equivalente-leite no volume de importações. Analisando o mesmo período do ano passado, nota-se uma diminuição entre os volumes importados; em abril de 2021, 51 milhões de litros em equivalente-leite foram importados, já em 2022 esse valor teve um recuo de aproximadamente 18%, totalizando um decréscimo de -9 milhões de litros em equivalente-leite comparando-se os anos.
 
Esse aumento nos volumes exportados e recuo das importações acarretou em um saldo mais positivo da balança comercial de lácteos para o mês de abril, que apresentou um resultado semelhante ao observado no mês de fevereiro. Conforme abordado, o resultado é o menos negativo desde o ano de 2014 para o período, e também está próximo ao observado para o mesmo mês em 2021.  
 
Este cenário é consequência da dinâmica que estava vigente ao longo dos últimos meses, com os preços internacionais elevados e os preços do dólar operando em alta. Como as negociações praticadas no mercado internacional muitas vezes são realizadas através de contratos, o cenário favorável as exportações e desfavorável as importações que estava vigente influenciou no saldo da balança para abril. Ou seja, negociações fechadas em meses anteriores (com preços mais elevados) refletiram no saldo da balança de abril
 
O dólar, que vinha sofrendo baixas consecutivas, voltou a ganhar força ao final do mês, devido a políticas monetárias, tanto do Brasil, quanto dos Estados Unidos, como por exemplo, a elevação da taxa de juros por parte da Federal Reserve (FED) no país norte-americano.
 
Em relação aos produtos mais importantes da pauta importadora em abril, temos o leite em pó integral, os queijos, o leite em pó desnatado e o soro de leite, que juntos representaram 92% do volume total importado. O leite em pó integral teve um recuo de 16% em seu volume importado. Os produtos que tiveram maior variação com relação a importação foram o leite UHT, o leite em pó desnatado e as manteigas com recuos de 100% (não houve importação de leite UHT neste mês), 63% e 63%, respectivamente.
 
Os produtos que tiveram maior participação no volume total exportado foram o leite em pó integral, o leite condensado, o creme de leite, os queijos, e o leite UHT, que juntos, representaram 85% da pauta exportadora. O leite em pó integral teve um aumento de 5.689% em seu volume exportado, sendo o produto que mais variou entre os meses. 
 
A tabela 1 mostra as principais movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de março deste ano.



O que podemos esperar para o próximo mês?
 
Conforme relatado, no artigo “GDT: preços internacionais dos lácteos sofrem um dos maiores recuos da história” os preços no mercado internacional de lácteos estão em queda, e no último leilão os preços médios sofreram um forte recuo. Os preços futuros também estão sofrendo pressão por baixa, e observa-se um cenário baixista, pelo menos a curto prazo.
 
Este cenário está ocorrendo em grande parte por conta da baixa demanda da China. O país asiático vem impondo diversos lockdowns em cidades estratégicas, levando a uma mudança nos hábitos de consumo, bem como problemas na logística interna, que vem afetando toda a cadeia de suprimentos mundial.
 
Caso a China altere a dinâmica, e cancele os lockdowns, uma disruptura na direção dos preços internacionais poderá ocorrer, com novos aumentos nos preços praticados. Porém no momento, a dinâmica não parece mudar, e os valores estão operando em patamares baixos, ocasionando uma maior competitividade dos produtos internacionais.
 
Fortalecendo este cenário, os preços dos derivados lácteos no mercado interno estão operando em patamares elevados, devido ao cenário de baixa disponibilidade de leite no mercado, e poderão seguir operando neste sentido, o que pode contribuir para aumentar a competitividade dos produtos internacionais.
 
Em contrapartida, o dólar, que vinha sofrendo recuos consecutivos, voltou a ganhar força, o que pode contribuir para agir no sentido contrário e elevar a competitividade dos produtos nacionais, estimulando às exportações e desestimulando as importações.
 
Vale ressaltar que os efeitos dessa mudança de cenário, entre importações e exportações, podem demorar meses para serem refletidos na balança comercial. (Milkpoint)
 



 
Embrapa lança Curso EAD sobre controle do carrapato dos bovinos
 
Estão abertas as inscrições para o curso de educação a distância (EAD) Prevenção e controle do carrapato dos bovinos em sistemas produtivos da região Sul do Brasil, desenvolvido pela Embrapa Pecuária Sul, através da plataforma e-campo. Os interessados podem se inscrever até o dia 20 de maio no portal Embrapa (link abaixo). O treinamento é totalmente online e autoinstrucional, com carga horária de 30 horas e investimento de R$ 80,00. As vagas são limitadas em 200 inscrições.
 
Faça aqui sua inscrição
 
A capacitação, direcionada a profissionais e produtores que lidam com o desafio do controle do carrapato bovino em sistemas de produção da região Sul do Brasil, é composta por três módulos. Confira os assuntos abordados:
 
Módulo I. Bioecologia do carrapato dos bovinos aplicada à prevenção e controle
  • Aula 1. Biologia de R. microplus e a relação parasito-hospedeiro
  • Aula 2. Prejuízos causados pelo parasitismo
  • Aula 3. Influência do clima nas infestações dos campos e animais na região Sul
  • Aula 4. Relação entre o carrapato dos bovinos e os surtos de tristeza parasitária bovina
  • Aula 5. Formas de controle parasitário, vantagens e desvantagens
Módulo II. Controle químico do carrapato dos bovinos
  • Aula 1. Evolução do controle químico e a relação com o uso eficiente dos acaricidas
  • Aula 2. Tipos de controle químico
  • Aula 3. Acaricidas químicos
  • Aula 4. Cuidados no preparo e administração de acaricidas
  • Aula 5. Resistência aos acaricidas
Módulo III. Estruturando um plano de prevenção e controle do carrapato dos bovinos
  • Aula 1. Variáveis a serem consideradas na elaboração/revisão de um plano de prevenção/controle do carrapato dos bovinos
  • Aula 2. Plano para a prevenção/controle do carrapato dos bovinos na prática
 O período de acesso ao curso será entre os dias 30 de maio e 31 de julho de 2022. Os participantes receberão certificado ao concluir a capacitação. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail cppsul.e-campo@embrapa.br. (Fonte: Embrapa Pecuária Sul) 

Jogo Rápido 

Frio, vento forte e umidade previstos para os próximos sete dias no RS
 A próxima semana terá umidade, vento forte e frio no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 18/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (13/05), a presença do ar seco e frio manterá as temperaturas mínimas inferiores a 10°C na maioria das regiões, com sol e nebulosidade variável no decorrer do dia. No sábado (14) e domingo (15), a propagação de uma área de baixa pressão provocará chuva em todo Estado, com possibilidade de temporais isolados, principalmente na Metade Norte. Entre segunda (16) e quarta-feira (18), a presença de um Ciclone Extratropical próximo do litoral manterá a chuva e provocará fortes rajadas de vento, com valores entre 60 e 80 km/h, que poderão alcançar e superar 100 km/h em algumas localidades, principalmente nos setores Leste, Nordeste e Sul. A presença do Ciclone Extratropical também favorecerá o ingresso de ar frio no continente, o que manterá a próxima semana com muito frio, onde são esperadas temperaturas mínimas próximas de 0°C em algumas regiões e máximas inferiores a 12°C em todo o Estado. Os volumes de chuva previstos deverão ser inferiores a 10 mm entre a Campanha e a Fronteira Oeste. No restante do Estado os valores oscilarão entre 15 e 35 mm e poderão alcançar 50 mm em diversas localidades da faixa Leste. Acompanhe todas as edições em Boletim Integrado Agrometeorológico clicando aqui. (SEAPDR)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 12 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.659


Publicada Resolução que retorna alíquota de 28% para importação do queijo muçarela
 
Alíquota Muçarela - O Ministério da Economia, através da Câmara de Comércio Exterior/Comitê-Executivo de Gestão publicou hoje (12), no Diário Oficial da União, a RESOLUÇÃO GECEX Nº 341, DE 11 DE MAIO DE 2022 que altera o Anexo V da Resolução Gecex nº 272 de Nov/21 que havia sido alterada pela  resolução da Gecex n° 318 de março/22 . Assim, a  Resolução Gecex 341, publicada hoje no DOU, determina a exclusão do Código NCM 04061010 - NCM da Mozarela - da lista de isenção de alíquotas zero, constante no Anexo V da Resolução Gecex 318/22, que alterou a resolução Gecex 272/21.
 
A Resolução GECEX Nº 341, por meio do seu Art 1º determinou a exclusão de produtos discriminados em seu Anexo l e, dentre eles, está o queijo muçarela, estando assim retornado a tarifa de 28% para importação do queijo mozarela. Veja abaixo o anexo I da resolução:

                                                  

>> Acesse aqui no DOU a RESOLUÇÃO GECEX Nº 341, DE 11 DE MAIO DE 2022

>> Acesse, também, a RESOLUÇÃO GECEX Nº 318, DE 24 DE MARÇO DE 2022, Anexo V
 
Elaboração Terra Viva com informações do DOU 

Fórum Estadual da Febre Aftosa vai debater a biosseguridade no campo
 
As inscrições para participação no evento estão abertas
 
O Fórum da Febre Aftosa vai debater neste ano a biosseguridade como chave do avanço. Três palestrantes vão debater o que é este conceito, as ações da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) pós-certificação de zona livre de aftosa sem vacinação e as contribuições do setor privado para a manutenção do status sanitário. O encontro ocorre no dia 18/05, a partir das 14h, no auditório do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, dentro da programação da Fenasul Expoleite. O formato será virtual e presencial.
 
A médica veterinária Débora Bernardes, da empresa MS Schippers, vai falar sobre a biosseguridade. “Meu objetivo é que todos saiam dessa palestra com o olhar mais crítico para o que está acontecendo dentro da fazenda. Existem ações muito simples e baratas que podem fazer a diferença entre lucro e prejuízo na produção. A biosseguridade pode ser uma grande aliada em tudo o que fazemos”, afirma Débora.
 
O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, um dos palestrantes, destaca que nas condições sanitárias atuais, a notificação de doenças é de extrema importância, não somente para febre aftosa. “O Estado detém uma certificação sanitária alta, que nos garante acesso a mercados e a produtos de qualidade, e a participação do produtor notificando suspeitas é importantíssima”, afirma Groff. O Rio Grande do Sul conquistou a certificação de zona livre de aftosa sem vacinação, concedida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), no dia 27 de maio de 2021.
 
O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, destaca que, entre as contribuições do setor privado, que serão apresentadas no fórum, estão os convênios com universidades que colaboraram de várias formas, inclusive em relação à inteligência no uso das informações. Segundo ele, um exemplo destas contribuições são os dados analisados por meio do convênio com a Universidade da Carolina do Norte (EUA) que vêm ajudando a definir estratégias de vigilância agropecuária. Entre as outras iniciativas, diz Kerber, estão o aporte de recursos para aquisição de insumos e materiais.
 
No final do Fórum, está prevista a leitura de uma carta do evento e uma celebração para marcar o primeiro ano de área livre de aftosa sem vacinação. O evento é organizado pelo Fundesa, Seapdr e entidades do Grupo Gestor Estadual do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).
 
Inscrições
 
As inscrições para o Fórum da Febre Aftosa podem ser feitas para o formato presencial e também virtual. A entrada no Parque Assis Brasil, durante a Fenasul Expoleite, é gratuita. Também não haverá cobrança para o estacionamento no parque. Inscreva-se pelo clicando aqui. 
 
Transmissão
 
Quem preferir participar do evento de forma on-line poderá acompanhar as palestras ao vivo pela página do Youtube da Secretaria da Agricultura, clicando aqui. 
 


As informações são da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr)





Diferenças entre a produção de lácteos no Brasil e na Nova Zelândia serão apresentadas em evento em Passo Fundo
  
As diferenças de eficiência produtiva e escala entre a produção de lácteos da Nova Zelândia e do Brasil serão apresentadas pelo CEO da empresa de consultoria de qualidade do leite QCONZ, o neozelandês Bernard Woodcock, durante o seminário Fundamentos de Produção e Qualidade do Leite da Nova Zelândia a ser realizado no dia 26 de maio a partir das 9h. Apesar de a média nacional de eficiência de mão de obra do setor lácteo brasileiro estar abaixo do nível da Nova Zelândia, Woodcock admite que algumas regiões como o Rio Grande do Sul equiparam-se àquele país. “O Rio Grande do Sul provavelmente é o estado brasileiro mais similar à Nova Zelândia. Temos filosofias diferentes, mas muitas técnicas podem ser aplicadas aqui e ajudar a quebrar paradigmas”. Além disso, admite que o Ministério da Agricultura brasileiro ampliou a cobrança sobre a qualidade do leite, mas que mesmo assim, as regras verde-amerelas são bem menos exigentes do que as aplicadas no mercado internacional. O evento, promovido Senar-RS e pela embaixada da Nova Zelândia do Brasil, ocorrerá no Gran Palazzo Centro de Eventos em Passo Fundo (RS). 

Segundo o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, é essencial trazer ao Brasil modelos de produção mais competitivos, que mostrem à cadeia láctea nacional as potencialidades adotadas ao redor do mundo. “Precisamos entender que, para competir no mercado internacional, é necessário aproximar nossa competitividade dos demais players mundiais”, ponderou o dirigente, que estará acompanhando a agenda.

Com um rebanho médio de 400 vacas por propriedade e produzindo 21 bilhões de litros de leite por ano, a Nova Zelândia tem sua produção focada em lucratividade. Segundo Woodcock, o segredo da eficiência que garantiu ao país o controle de 40% das importações de lácteos mundiais está em rebanho e mão de obra eficientes. Para se ter uma ideia, a taxa de prenhez naquele país é de 94%, sendo que 75% das vacas já estão prenhes nas primeiras seis semanas da estação de monta. “Ainda temos muito a avançar e a aprender com eles”, considera Palharini.

Woodcock conta que os avanços na produção da Nova Zelândia iniciaram-se nos anos 80 com ações para elevar a gestão da qualidade do leite. Uma das medidas foi a criação de leis pelo governo neozelandês para regulagem de padrões mínimos de qualidade do leite (CBT e CCS) e adoção de programas de fomento. “Criaram-se treinamentos tanto para os produtores quanto para veterinários e técnicos que atuam a campo de forma a que todos se encontrem alinhados com o funcionamento dos programas”. Contudo, só o treinamento não foi suficiente, garante ele. Para atingir um padrão superior, o sistema neozelandês também adotou penalidades para quem descumpre os padrões estipulados pelo governo. “A qualidade do leite é obrigatória porque nosso mercado é internacional, então as exigências são bem mais fortes do que as dos mercados domésticos. Não temos opção, para sermos o maior exportador do mundo, precisamos ter qualidade do leite”. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

                       

Jogo Rápido 

Liberação de verba para Plano Safra e despesas com pessoal é sancionada sem vetos
 A edição desta quinta-feira (12) do Diário Oficial da União trouxe a sanção da Lei 14.336, de 2022, que abre ao orçamento da União crédito suplementar no valor de R$ 2,57 bilhões. O dinheiro será destinado a órgãos do Poder Executivo, a transferências a estados, Distrito Federal e municípios e a operações oficiais de crédito. A maior parte (R$ 1,7 bi) atenderá despesas do governo com pessoal, encargos sociais e os ministérios da Defesa, Educação, Economia, Ciência e Tecnologia e Justiça e Segurança Pública. Além disso, o Plano Safra receberá R$ 868 milhões. Os recursos necessários à abertura do crédito decorrem de vetos apostos à Lei Orçamentária (LOA) deste ano (Lei 14.303, de 2022). O presidente Jair Bolsonaro sancionou integralmente a lei, sem vetos. A norma é derivada do Projeto de Lei (PLN) 1/2022, aprovada pelo Congresso Nacional em 28 de abril. Inicialmente o projeto encaminhado pelo Executivo previa apenas crédito suplementar de R$ 1,7 bilhão. No entanto, o governo enviou uma mensagem modificativa, corrigindo o valor para R$ 2,57 bilhões. O crédito suplementar é uma modalidade de crédito adicional destinado ao reforço de dotação orçamentária já existente no orçamento. É autorizado por lei e aberto por decreto do Executivo. Existe ainda o crédito especial, destinado a incluir despesas no orçamento para as quais não haja dotação orçamentária específica, e o crédito extraordinário, para cobrir despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, catástrofes ou calamidade pública. (Fonte: Agência Senado)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 11 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.658


FIERGS LANÇA CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA PESSOAS DESEMPREGADAS
 
As indústrias gaúchas poderão contar com novos profissionais qualificados por meio de uma iniciativa de capacitação técnica e gratuita de pessoas desempregadas. O programa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (Senai-RS), integrante do Sistema FIERGS, foi lançado nesta terça-feira (10), em parceria com os Sindicatos Industriais filiados à entidade. “O programa objetiva auxiliar diretamente a falta de recursos humanos capacitados para o setor”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, no evento de lançamento, que contou com a presença de presidentes e representantes de Sindicatos Industriais.
 
De acordo com o dirigente, a proposta é “apoiar os sindicatos na busca de um ambiente cada vez mais favorável aos negócios de seus associados, buscando elevar a competitividade das indústrias estabelecidas no Rio Grande do Sul”.
 
Segundo o diretor regional do Senai-RS, Carlos Trein, são mais de 1,5 mil vagas em cursos de qualificação no Estado. As indústrias podem encaminhar aos sindicatos as áreas com mais necessidade de profissionais. Para participar do programa, o candidato deve ser indicado por um sindicato da indústria, ter acima de 18 anos, estar desempregado e apresentar a autodeclaração de baixa renda (exigência regimental).
 
O edital com a relação completa de oportunidades, os critérios para participação e o endereço das unidades estão disponíveis para consulta.
 
A internacionalização de empresas foi outro tema do encontro sindical. O gerente de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIERGS, Luciano D'Andrea, apresentou a plataforma de comércio exterior em BI (Business Intelligence) desenvolvida pela entidade. Também falou sobre as informações disponíveis e a importância delas na elaboração de iniciativas de exportação, além de detalhar como os sindicatos industriais e as empresas podem acessar os dados. Acesse gratuitamente.
 
D'Andrea destacou ainda outro serviço, o Mapa de Oportunidades de Exportação, iniciativa da FIERGS para apoiar os sindicatos e as indústrias na elaboração de estratégias em comércio exterior.
 
MÉRITO INDUSTRIAL E SINDICAL
A FIERGS apresentou também a nova configuração das premiações que tradicionalmente realiza. A partir de 2023, ocorrerá o Prêmio Mérito Industrial e Sindical, com periodicidade bianual. O vice-presidente da FIERGS, Gilberto Ribeiro, afirmou que o objetivo é estimular o desenvolvimento da indústria gaúcha, distinguir empreendedores, projetos inovadores e valorizar os sindicatos industriais.
 
O prêmio terá três categorias: Empresário Industrial (proprietário ou sócio de indústria), Destaque Sindical (sindicato industrial filiado à FIERGS) e Projeto Inovador (ações ou soluções industriais novas com tecnologia e inovação).
 
No evento, Gilberto Ribeiro anunciou ainda outra novidade: a criação do Museu da Indústria, localizado na sede da FIERGS, em Porto Alegre. Será um centro de pró-memória, com registros históricos por todos os meios disponíveis (físicos e virtuais). (FIERGS)

SC: governo sanciona redução do ICMS para leite e alimentos de bares e restaurantes
 
A sanção da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o leite longa vida e para alimentos vendidos por bares e restaurantes em Santa Catarina foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (09/05). Também há medidas para a cesta básica e farinha.
 
Pela lei 18.368/2022, o ICMS para o leite ficou em 7% e o dos alimentos vendidos em bares e restaurantes, em 3,2%. Foi prorrogada a alíquota de 7% da cesta básica catarinense e a concessão de crédito presumido para a farinha com mistura para pães.
 
A proposta de redução do ICMS para o leite longa vida para 7% é retroativa a 1º de abril de 2022. O benefício fiscal para a cesta básica vai até 31 de dezembro de 2023, informou o governo do estado.
 
Além do leite longa vida e da manteiga, que retornam ao ICMS de 7%, a cesta básica é composta de itens como feijão, arroz, diversos tipos de farinhas, carnes e miudezas comestíveis de aves e suínos, misturas e pastas para a preparação de pães e mel.
 
Em relação aos alimentos vendidos por bares e restaurantes, essa categoria não inclui bebidas.
 
Principais mudanças?
 
Leite: alíquota do ICMS vai de 17% para 7% e ele volta à cesta básica
Farinha de trigo: foi concedido crédito presumido aos estabelecimentos fabricantes do Estado, até o dia 31 de dezembro de 2023
Alimentos: alíquota passa de 7% para 3,2%
Alesc aprovou redução
 
O PL que alterou três leis tributárias foi aprovado em 3 de maio pela Assembleia Legislativa do Estado (Alesc). No entanto, antes da votação, ele chegou a ser suspenso por uma determinação da Justiça. A decisão liminar (temporária) foi concedida após um deputado pedir vistas, para analisar por mais tempo o projeto. (As informações são do G1, adaptadas pela equipe MilkPoint)
 





Como produzir mais leite e mais barato é tema de Dia de Campo em Rio Pardo
 
Com o tema "Estratégias para reduzir custos de produção na bovinocultura de leite", e com a pergunta chave "como produzir mais leite e mais barato", o Dia de Campo realizado na sexta-feira (06/05) no Parque da Expoagro, em Rio Pardo, reuniu agricultores de nove municípios do Vale do Rio Pardo. O evento foi promovido pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Embrapa e Afubra.
 
O extensionista rural e assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Vivairo Zago, destaca que o evento visou mostrar aos produtores as opções existentes ao trabalhar o vazio forrageiro, a alimentação do rebanho leiteiro durante o ano e o ajuste de dieta para os bovinos de leite. "Queremos divulgar essas informações que são bastante benéficas para o produtor em um período em que os custos de produção com alimentação do rebanho são muito elevados e o produtor precisa planejar muito bem a alimentação dos animas, visando à redução de custos e maior rentabilidade na bovinocultura de leite".
 
Durante a atividade, o público presente pode percorrer três estações temáticas. Na primeira foi abordado o tema "planejamento forrageiro: organizando para vencer dificuldades", conduzida pelos extensionistas rurais Anderson Mateus da Silva, André Macke Franck e Vivairo Zago; "alimentos conservados: como produzir mais leite e mais barato", ministrada pelo extensionista rural Diego Barden dos Santos; e "pastagens perenes tropicais são milagrosas?", tema desenvolvido pelo pesquisador da Embrapa Sérgio Elmar Bender.
 
Zago frisa que várias estratégias podem ser adotadas pelo produtor, como por exemplo a utilização de pastagens perenes de verão, trabalhar a produção de feno e de silagem de espécies forrageiras de verão e de inverno. "Todo esse conjunto de fatores faz com que o produtor consiga dispor de alimento suficiente e de qualidade para sua propriedade, desde que ele tenha um planejamento bastante efetivo", observa. Além disso, segundo o extensionista, uma vaca bem alimentada é um animal com uma boa sanidade, fator que resulta em maior produção de leite e evita custos com tratamentos. "Uma vaca que se alimenta bem, que está num ambiente favorável com piquetes com pastagem de qualidade e em abundância, com água no piquete e sombra, vai ser um animal que está em uma condição favorável para produzir e expressar o máximo do potencial possível para a produção de leite", conclui Zago.
 
O extensionista rural Diego Barden dos Santos explica que nos últimos dois anos foi muito difícil para os produtores produzirem quantidade e qualidade de alimentos conservados, como por exemplo a silagem. Com isso, muitos produtores precisaram comprar alimentos, aumentando o custo da produção. "Devido à baixa qualidade da silagem disponível, os produtores precisaram fazer um aporte muito grande de ração para melhorar e equilibrar a nutrição das vacas. E isso aconteceu ao longo do ano, quando esses alimentos são utilizados, fazendo com que os produtores gastem um pouco a mais com essa demanda ao longo do ano, aumentando o custo", observou.
 
Santos ressaltou como estratégias importantes o ajuste da carga animal e a disponibilidade de alimento. "Se eu tenho mais animais do que alimento, preciso fazer o descarte de alguns animais para manter o caixa da propriedade equilibrado". Outra orientação destacada aos participantes foi sobre a qualidade dos alimentos produzidos e armazenados na propriedade, principalmente alimentos conservados, como a silagem de milho. "A silagem de milho tem um impacto muito grande na nutrição das vacas de leite da nossa região. Ela é muito usada e muito difundida. Quando eu tenho uma carga energética, ou seja, uma qualidade dessa silagem muito mais baixa que o normal, é necessário ter um aporte de concentrado (ração) muito maior, o que eleva muito o custo de produção. Cuidando mais dos detalhes da produção, com algumas tecnologias e biotecnologias podemos fazer com que a nossa produção seja maior e com mais qualidade e assim vamos conseguindo produzir mais leite e mais barato", orienta o extensionista.
 
O gerente regional adjunto da Emater/RS-Ascar, Carlos Corrêa da Rosa, destacou a importância da retomada das atividades coletivas. "Essa é uma oportunidade para os agricultores terem contato com outros produtores e técnicos para reciclar conhecimento e conhecerem técnicas de pastoreio para a bovinocultura de leite. Como estamos no outono, os agricultores precisam pensar com urgência no planejamento forrageiro, uma vez que a meteorologia indica que teremos um inverno com muito frio e chuva. É um desafio para o produtor se manter na atividade, garantir a produtividade e gerar renda", ressaltou.
 
O assessor de eventos agropecuários da Afubra, Marcio Almeida, ressaltou a utilização do Parque da Expoagro para capacitação de agricultores durante o ano. "Com a estruturação do parque e as parcerias mantemos atividades durante o ano para levar conhecimento e transferir tecnologia para os agricultores. Nossa meta é, cada vez mais, utilizar essa estrutura para eventos durante o ano e atender os produtores em diversas áreas". (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Soledade)

Jogo Rápido 

Expocon discute em Condor inteligência artificial para o setor leiteiro
O uso de robôs na produção de leite é um dos temas abordados durante o Fórum do Leite, nesta sexta-feira (13/05), em Condor. O evento irá reunir especialistas e produtores rurais para discutirem inovações tecnológicas no mercado gaúcho do leite. O Fórum terá início às 19h, no Centro de Eventos do município, e é uma das atrações da Feira do Agronegócio (Expocon), que se realiza de 12 a 15 de maio. Será debatedor do Fórum do Leite o zootecnista e gerente técnico da Emater/RS-Ascar, Jaime Ries. "O objetivo do Fórum é discutir o impacto das inovações tecnológicas no setor leiteiro”, disse a extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Roseli Seitenfuss. De acordo com a Emater/RS-Ascar, a produção anual de leite, em Condor, é de 37,7 milhões litros. ROBÔS: Em Condor, a automação industrial tem contribuído para melhorar a eficiência de muitos sistemas produtivos de leite. Experiências com o uso de inteligência artificial para alimentar terneiras e para ordenhar vacas serão apresentadas através de imagens, gravadas nas propriedades rurais das famílias Pfeifer, Strobel e Breunig. Outros temas a serem debatidos durante o Fórum do Leite são Integração Lavoura/Pecuária/Leite, com o pesquisador da CCGL, Pedro Albuquerque; Forrageiras, com o pesquisador da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski; Nutrição da Vaca Leiteira, com o representante do Senar/Unitec, Josué Carpes Marques; e Genética e Criação da Terneira, com o pecuarista Adriano Rigon. O Fórum do Leite é uma realização da Prefeitura de Condor e Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Apoiam a iniciativa Sebrae, Sicredi, Embrapa, Senar e Cotripal. (Emater/RS)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 10 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.657


Embrapa Pecuária Sul realiza reunião como novos membros do Comitê Assessor Externo

A Embrapa Pecuária Sul recebeu na quinta-feira (05/05) os novos membros do Comitê Assessor Externo (CAE) do centro de pesquisa para a posse e a realização da primeira reunião. O CAE é um órgão consultivo dos centros de pesquisa e que tem como função principal apresentar as demandas do setor produtivo e também auxiliar na definição das estratégias da programação de pesquisa, desenvolvimento e inovação das unidades da Embrapa. Além disso, o comitê também auxilia na identificação de oportunidades de desenvolvimento de tecnologias, bem como na avaliação das soluções já geradas.

O comitê é composto por profissionais internos e externos à Empresa, de competência reconhecida e representativa das cadeias produtivas. O novo CAE do centro de pesquisa localizado em Bagé (RS) é presidido pela Diretora-executiva de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Adriana Regina Martin, e tem como secretário executivo o Chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Flores Cardoso. O comitê é composto ainda por Jorge Lemainski, Chefe-geral da Embrapa Trigo; Ana Doralina Alves Menezes, Gerente Nacional do Programa Carne Angus Certificada, da Associação Brasileira de Angus;  Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat/RS); Fabio Marcelo Montossi Porchile, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária do Uruguai (INIA); e Valter José Pötter, Diretor proprietário da Estância Guatambú, de Dom Pedrito/RS.



Na abertura da reunião Adriana Martin apresentou os objetivos do CAE, seu funcionamento bem como a estrutura, as estratégias, desafios e metas da Embrapa em todo o país. De acordo com Adriana, as sugestões apresentadas pelos membros do CAE são oportunidades para a adequação da carteira de projetos e de inovação do centro de pesquisa às demandas do setor produtivo. “É também importante ouvir dos clientes da Embrapa as necessidades e problemas das cadeias produtivas e com isso buscar as soluções necessárias, bem como buscar parcerias internas na Embrapa e também externas.

Já Fernando Flores Cardoso fez uma apresentação sobre a filosofia de trabalho da Embrapa Pecuária Sul, as soluções tecnológicas já desenvolvidas, projetos em execução e desafios futuros. Segundo o dirigente, os projetos desenvolvidos pela Embrapa Pecuária Sul estão alinhados à busca de uma intensificação sustentável da pecuária nos campos da região Sul do Brasil. “Estamos trabalhando dentro de um conceito de produção de alimentos saudáveis em sistemas sustentáveis. Ou seja, nosso esforço está focado em uma produção de alimentos que leve em consideração saúde total que compreende a saúde humana, saúde dos animais e saúde do ambiente”, ressaltou.

Depois das apresentações institucionais, os membros do CAE conheceram algumas das instalações do centro de pesquisa, como o Laboratório de Ciências da Carne, a área de melhoramento genético de forrageiras e o local onde são realizadas as provas de desempenho animal. Outra atividade foi um encontro entre os membros do comitê e o corpo técnico formado por pesquisadores e analistas. Por fim, houve o momento em que os integrantes do CAE fizeram as suas análises, sugestões e contribuições. Essas contribuições serão sistematizadas e posteriormente apresentadas à toda equipe técnica da Unidade, com o objetivo de subsidiar projetos de pesquisa e ações de transferência de tecnologias. (Jornal dia dia)

SORO: HISTÓRIA, USOS E O SEU PAPEL NO MERCADO DOS LATICÍNIOS

Quando dizemos que o leite é versátil, é talvez uma das suas características mais interessantes. O soro de leite, um subproduto da fabricação de queijo, e cuja matéria-prima é o leite, está cheio de propriedades nutricionais, aplicações e também de história
Quando dizemos que o leite é versátil, é talvez uma das suas características mais interessantes. O soro de leite, subproduto da fabricação de queijo, cuja matéria-prima é o leite, está cheio de propriedades nutricionais, aplicações e também de história, porque nem sempre teve o valor de mercado e as utilidades que tem hoje. 

Durante muito tempo foi um produto residual difícil de eliminar devido às grandes quantidades produzidas nas centrais leiteiras, mas hoje é um dos elementos mais utilizados na indústria alimentar, e foram as novas tecnologias que tornaram possível separar os seus principais nutrientes e convertê-los em novos produtos, tais como concentrados de proteínas de soro de leite, emulsionantes, estabilizadores e outros aditivos. 

A utilização de soro de leite tem uma história de 7000 anos. Foi originalmente utilizado como medicamento para o tratamento de infecções, cura de feridas, doenças estomacais (Hipócrates 460 AC), e para a preparação de sopas e manteigas de soro de leite (século XVII). Na era moderna era considerado um desperdício e tornou-se um problema para o ambiente. Na segunda metade do século XX, os avanços tecnológicos tornaram possível transformar este produto subvalorizado numa valiosa matéria-prima.

As empresas que processam soro de leite produzem diferentes tipos de ingredientes de alto valor acrescentado, combinando processos de separação, desmineralização e secagem. As principais utilizações para estes ingredientes são aditivos em outros produtos lácteos, tais como iogurtes e sobremesas, produtos de padaria, bebidas, enchidos e outros alimentos, bem como em produtos farmacêuticos e/ou produtos alimentares de maior valor acrescentado, tais como lactose e proteínas. Entre estas empresas podemos mencionar a Agropur canadiana, a Prolesur chilena e as Franz e Mafralac argentinas, com uma forte presença no nosso eDairy Market.

Quase 90% do volume de leite é soro de leite e contém aproximadamente 55% dos seus nutrientes: lactose (45 – 50 g/l), proteínas solúveis (6 – 8 g/l), lípidos (4 – 5 g/l) e sais minerais (4 – 6 g/l). 

Depois da água, o soro de leite contém a maior parte da lactose, 70% do total de sólidos, que é uma grande matéria-prima para a produção de produtos de alto valor acrescentado. É utilizado como ingrediente em fórmulas infantis e como excipiente na indústria farmacêutica. 

As proteínas solúveis são o componente nutricional mais importante, com quase 12% dos sólidos totais em soro de leite, as suas propriedades químicas, físicas e funcionais são perfeitas para utilização em alimentos e farmacologia. A β-lactoglobulina é o seu principal componente com cerca de 50% e α-lactoalbumina com 20% das proteínas solúveis do soro de leite; além disso, contém outras proteínas tais como imunoglobulinas, albumina de soro bovino e outras proteínas menores tais como lactoferrina, lactoperoxidase, e glicomacropeptídeos. 

As proteínas do soro de leite contêm níveis elevados de aminoácidos tais como triptofano, lisina e aminoácidos sulfurados (cisteína, metionina e glutationa) de muito alta qualidade nutricional, altamente valorizados pela sua composição e digestibilidade, razão pela qual são nutricionalmente superiores às proteínas de origem vegetal. 

Estas proteínas têm vindo a ganhar importância na indústria alimentar devido ao seu elevado valor nutricional, e foram encontradas aplicações interessantes na indústria farmacêutica, uma vez que poderiam ter efeitos antibacterianos e antivirais. 

As suas propriedades funcionais também o tornam um ingrediente alimentar atrativo. Solubilidade, gelatinização, emulsificação e espumação são as capacidades mais notáveis. São substitutos das proteínas dos ovos em produtos de confeitaria e padaria. 

O soro de leite é utilizado na alimentação de bebés, para idosos e em suplementos para atletas pelas suas propriedades nutricionais, no fabrico de bebidas fermentadas e não fermentadas, em barras de cereais, em produtos de carne como salsichas e numa grande variedade de sopas e molhos. 

O soro de leite é rico em potássio, cálcio, fósforo, sódio e magnésio. Contém vitaminas B (tiamina, ácido pantoténico, riboflavina, piridoxina, ácido nicotínico e cobalamina) e ácido ascórbico, que são componentes importantes na dieta das crianças pela sua contribuição para o desenvolvimento e fortalecimento da estrutura óssea e dos tecidos.

As proteínas de soro de leite representaram 7,2% (OCLA) do total das exportações da Argentina em 2021.



A indústria leiteira, desde a exploração leiteira até a prateleira do supermercado, é enorme, envolvendo milhares de famílias e empresas que ganham a vida com ela. Muitos conhecimentos e tecnologia são aplicados em cada alimento que o traz para a nossa mesa. 

O leite é bom para você! Já bebeu o seu copo de leite hoje?

Valeria Guzmán Hamann | EDAIRYNEWS | Dados: INTI, OCLA, Arquivo EDN









Piracanjuba apresenta novas embalagens

Embalagens/Piracanjuba - Já se foi o tempo em que as embalagens eram usadas apenas para armazenar e transportar alimentos. Além das informações indispensáveis, como a composição dos produtos e tabela nutricional, as marcas entenderam o potencial de comunicação dos recipientes. 

Desde então, mais do que apresentar layouts atrativos, elas se tornaram aliadas para diversas finalidades, como proporcionar maior transparência ao consumidor. Pensando nesses recursos, a Piracanjuba remodelou as embalagens de diversas linhas do portfólio e o resultado é um visual mais moderno, clean, e que apresenta novidades, como playlist exclusiva no Spotify (Leite Condensado) e variedade de vídeos de receitas (Creme de Leite), via QR Code direcionando para o Youtube.

“Quando pensamos na atualização das embalagens, nosso objetivo foi entender o olhar do consumidor. Trouxemos recursos digitais, incentivando-os a explorarem o momento de cozinhar ouvindo música, ou acompanhando vídeos, com passo a passo de como fazer diferentes preparos. Todos esses recursos estão na mão deles, via embalagens e com acessos pelo celular”, comenta a Gerente de Marketing, Lisiane Campos.

O projeto, desenvolvido pela agência Pande, também foi criado para garantir uma maior performance nas gôndolas e versatilidade para o portfólio de produtos, que está cada vez com mais variedades. “A emblemática garrafa vintage de vidro e o destacado appetite appeal foram mantidos no redesenho dos leites UHT, porém, modernizados. Nas linhas de leite condensado e creme de leite, por exemplo, alteramos as receitas e colocamos as fotos no modelo top view, registradas de cima para baixo, seguindo a perspectiva da visão. Além disso, o branco obteve mais presença nas embalagens, o que dá mais relevo à área de marca, criando clareza e diferenciando cada categoria e cada produto”, explica a Gerente.

As novas embalagens já circulam em diferentes localidades. As mudanças estão sendo feitas de acordo com a finalização do estoque dos modelos anteriores, evitando desperdício de material e respeitando os critérios da empresa de sustentabilidade. (Fonte: Piracanjuba)


Jogo Rápido 

Governo vai reduzir imposto de importação sobre aço e outros 10 produtos
 O governo federal vai reduzir o imposto de importação (II) sobre aço e outros 10 produtos, incluindo itens da cesta básica e ligados a construção civil. A ideia é que essa redução comece a valer em maio e, no mais tardar, no mês de junho. Em março deste ano, o governo federal já tinha reduzido a zero a alíquota de importação sobre vários itens, incluindo o etanol e produtos da cesta básica. Um dos principais objetivos dessa medida é combater a inflação, que está em patamares elevados no Brasil. Recentemente houve redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Pessoas ligadas ao governo disseram à Jovem Pan que essa nova redução de impostos, incluindo o II, faz parte de uma estratégia de abertura gradual e racional da economia brasileira. As mesmas pessoas afirmaram que a indústria brasileira será respeitada, que não será uma abertura descontrolada. No entanto frisaram que esse será um processo irreversível. Assista o vídeo clicando aqui. (Jovem Pan)