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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 30 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.455


Próxima semana terá muita chuva em diversas regiões do RS
 
A próxima semana terá volumes elevados de chuva em diversas regiões no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 17/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Irga. Na quinta (29) e sexta-feira (30), a presença do ar seco e frio manterá o tempo firme em todas as regiões, com temperaturas baixas e possibilidade de geadas isoladas no amanhecer, principalmente no Planalto e Serra do Nordeste.

No sábado (1º), o tempo seco seguirá predominando e o enfraquecimento do ar frio favorecerá a elevação das temperaturas.

No domingo (2), o ingresso de ar quente e úmido provocará maior variação da nebulosidade, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva nas faixas Norte e Noroeste.

Na segunda-feira (3), as temperaturas superarão 30°C na maioria das localidades e a aproximação de uma frente fria poderá provocar pancadas de chuva na Fronteira Oeste e Campanha. Na terça (4) e quarta-feira (5), o deslocamento da frente fria vai provocar chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados. Os valores esperados deverão oscilar entre 15 e 35 mm na maioria das áreas da Metade Norte.

No restante do Estado, os totais deverão variar entre 50 e 70 mm, podendo superar os 80 mm na Fronteira Oeste.

O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, pastagens, bovinos de corte, ovinos e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


Governo estimula plantio de milho para aumentar a oferta do grão

Medidas para estimular o plantio de milho da safra 2021/2022 foram aprovadas ontem (29/04) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). As propostas, que incluem a oferta de mais crédito e mecanismos de apoio à comercialização para apoiar os agricultores no incremento da produção do milho e também do sorgo, foram encaminhadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

“As medidas são uma resposta à forte demanda mundial por alimentos e à desvalorização do Real, que seguem dando impulso às exportações de grãos do país. Desta forma, reduziu a disponibilidade local de produtos básicos e insumos para ração animal”, enfatizou Wilson Vaz de Araújo, Diretor de Crédito e Informação da Secretaria de Política Agrícola do Mapa. 

O CMN decidiu aumentar o limite de financiamento de custeio, a partir de 1.º de julho deste ano, de R$ 3 milhões para R$ 4 milhões por produtor, para a produção de milho e de sorgo. Além disso, a partir de 1° de julho, os médios produtores rurais poderão ter acesso ao custeio para plantio dos dois cereais, no limite de R$ 1,75 milhão. Antes o teto era de R$ 1,5 milhão. Outra medida permite, excepcionalmente, no âmbito da fonte de recursos obrigatórios, o financiamento de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) para a aquisição de milho e de sorgo, limitado a R$ 65 milhões por beneficiário, admitindo o preço de mercado como referência ao invés do preço mínimo. 

A instituição financeira é obrigada a direcionar recursos de 27,5% da sua movimentação para aplicar em operações de crédito rural. A Conab estima que a produção total de milho do Brasil na atual temporada deve ficar em torno de 109 milhões de toneladas e a de sorgo em 2,6 milhões de toneladas. (As informações são do Mapa, adaptadas pela Equipe MilkPoint)





Rentabilidade na cadeia láctea: gerenciar e inovar para durar!

O segundo dia do Fórum MilkPoint Mercado, que ocorreu ontem (28/04), envolveu discussões sobre rentabilidade e gestão de propriedades leiteiras e de indústrias lácteas, contando com exemplos de fazendas de destaque do País.

Além disso, com um olhar voltado para as oportunidades e aumento de margens na indústria de laticínios, foram abordados temas que envolvem novas tendências de mercado e possibilidades de inovação para agregar valor aos produtos.

A tarde iniciou-se com Thiago Francisco Rodrigues, Assessor Técnico da CNA, falando sobre os resultados do projeto Campo Futuro e aplicando-os na realidade das bacias leiteiras do país. Thiago falou sobre a importância dos dados coletados no programa, que conta com 21 estados e está em vigor desde 2008, contendo mais de 120 matrizes de custos de produção, o que ajuda muito a entender a realidade da produção de leite brasileira.

“Os dados suprem a lacuna de informações quanto aos custos de produção e podem ser usados para elaboração de artigos científicos, subsidiando argumentações técnicas para solicitações de políticas públicas que podem beneficiar o produtor”, enfatizou.

O trabalho da CNA mostra que há uma diferença grande no estoque de capital investido por litro de leite. Sistemas mais eficientes trabalham próximos a R$ 1.000 investidos/litro/dia, ao passo que há produtores com valores em média 6x maiores, o que coloca em risco a sobrevivência dos modelos de menor produtividade dos fatores de produção.

Para o técnico, os principais gargalos da produção de leite no Brasil nos últimos 10 anos são os custos com concentrado e a mão-de-obra. Segundo os dados apresentados, o concentrado consome cerca de 35 a 40% da receita das propriedades, tendo grande impacto na rentabilidade da atividade.

Para ilustrar a situação atual dos produtores quanto à rentabilidade, Thiago expôs dados sobre a elevação dos custos para produção de leite, aumento este decorrente principalmente dos elevados custos com concentrado para alimentação dos animais. Isso acaba refletindo na margem líquida por litro de leite, a qual, segundo Thiago, está em torno de 20% menor do que em janeiro de 2017.

Neste cenário não tão favorável, o produtor precisa, cada vez mais, entender o seu negócio e controlar aquilo que está “em suas mãos”. Nesta perspectiva, Matheus Balduino, Médico Veterinário e Técnico do Ideagri, mostrou em sua palestra o que os produtores mais eficientes estão fazendo para manter a produção e garantir um bom retorno financeiro.

Matheus apresentou um fluxograma baseado nos seguintes passos: planejar, fazer, monitorar e ajustar. A atividade exige que o produtor se planeje em vários níveis — curto, médio e longo prazos — e, para isso, uma boa gestão é fundamental.

Para ele, alguns questionamentos devem ser feitos antes de se iniciar o planejamento, como: Qual o potencial do negócio? Onde estou perdendo dinheiro? Onde eu posso ganhar mais dinheiro? “Conhecer o negócio, os dados e os resultados que sua propriedade apresenta faz com que você se planeje melhor e tenha melhores resultados”, ressaltou o técnico.

O Médico Veterinário destacou ainda a saúde da glândula mamária e a qualidade do ambiente dos animais como pontos de atenção para o produtor, além dos índices relacionados apenas com rentabilidade. “Muitas vezes, o produtor tem receio em investir em ambiência, mas quando são colocadas as informações do quanto ele está perdendo dinheiro, a perspectiva muda”, comentou.

Além das palestras do Matheus e do Thiago, a tarde também contou com uma mesa redonda com grandes nomes da pecuária leiteira do país, entre eles Marcelo Branquinho da Fazenda Cobiça, Maurício Silveira Coelho do Grupo Cabo Verde, Roberto Jank da Agrindus e Rodger Douglas da Agropecuária Sete Copas. Vale ressaltar que, todas estas propriedades fazem parte do Top 100 2021 do MilkPoint.

As discussões da mesa redonda giraram em torno dos limitantes e oportunidades nos sistemas de produção de leite no Brasil. No decorrer do bate-papo, todos participantes pontuaram quais os indicadores, em sua opinião, que devem ser monitorados para obter sucesso no negócio.

Entre os citados, estão: retorno sobre o custo alimentar, indicador de contagem de células somáticas (CCS), taxa de reposição, eficiência reprodutiva, estoque de capital, taxa de conversão alimentar e produção de leite por hectare.

Roberto Jank levantou um ponto interessante: hoje, com a facilidade do sêmen sexado, gerar fêmeas não é um problema, mas carregar esse estoque adicional pode ser, especialmente se a produção de leite durante a vida útil da vaca não for a esperada, resultando em elevado custo de reposição por litro.

Os produtores avaliam que não há receita universal, mas que, no Brasil, os sistemas confinados têm ganho relevância em detrimento do pasto e, dentro do confinamento, o compost barn tem se destacado, pela maior facilidade de manejo.

Para Rodger Douglas, da Agropecuária Sete Copas, que trabalha com pasto, se o Brasil fosse se tornar exportador de leite com base em pastagens, isso já teria acontecido: “temos particularidades em nosso sistema de produção que fazem com que sejamos bem sucedidos, mas talvez não um modelo para o restante do Brasil”, pondera.

Já Maurício Silveira Coelho observou que a atividade leiteira em sua propriedade está conectada com outras atividades como a suinocultura, e que a produção de dejetos desta última é utilizada de forma muito eficiente na pastagem. “Há que se analisar o sistema e a integração como um todo”, disse ele, que completou dizendo que o pastejo sem disponibilidade de irrigação, esse sim, terá dificuldades de sobrevivência.

Ainda na discussão sobre sistemas, Roberto Jank ponderá que, ao contrário do que se pensa, o investimento fixo por vaca ou por outro de leite é menor no confinamento do que nos sistemas a pasto, já que a produtividade é maior e se dilui os custos. “A fragilidade do confinamento está nos custos operacionais, principalmente nesse momento de custos elevados de grãos”, explica.

Marcelo Branquinho, da Fazenda Cobiça, coloca que o free stall, embora uma instalação que permite eficiência tanto quanto o compost, tem uma certa complexidade. “O manejo de dejetos precisa ser bem feito, caso contrário o sistema pode colapsar”, disse ele.

Todos concordaram que, conforme colocado por Roberto Jank, independente do sistema, é preciso escala para ter eficiência, não só dentro da porteira, mas também fora dela, visando rodar menos km para coletar o mesmo leite.

No segundo bloco do evento, os temas extrapolaram as porteiras das fazendas e foram diretamente para a indústria, envolvendo principalmente inovações, comportamento no consumo de lácteos e como as indústrias têm gerenciado seu portfólio de produtos buscando a inovação e o aumento de margens.

Márcio Gomes, Analista de Mercado Sênior da Doremus, trouxe uma visão voltada para os consumidores sêniores. De acordo com dados expostos durante sua apresentação, pessoas acima de 65 anos correspondem a 17% dos 5% da população mais rica do Brasil. Além disso, em 2030, o Brasil será o quinto maior país com idosos.  

Frente a isso, ressaltou que “é preciso repensar o perfil da terceira idade, as marcas devem se adaptar”. Dessa forma, para Gomes, os produtos precisam se encaixar às necessidades deste público-alvo, “com maior protagonismo e sem estereótipos”. Este nicho de consumidores busca principalmente por benefícios de saúde cerebral, saudabilidade e produtos com maior valor agregado.

Márcio disse, ainda, que os lácteos já têm uma grande vantagem quando o assunto são produtos benéficos para a saúde, a começar pelo teor de cálcio naturalmente presente no leite. Contudo, ressaltou o receio que as indústrias ainda têm em apostar em inovações com formulações enriquecidas, como os leites UHT’s.

Ele enfatizou que, ao contrário da ideia de que os produtos enriquecidos envolvem processamentos complexos e com margens difíceis de se trabalhar, o custo de produção é cerca de 0,5% a 1% maior. Em contrapartida, o valor desta categoria de produtos enriquecidos chega aos pontos de vendas 20 a 30% mais caros quando comparados aos “leites tradicionais”.

Seguindo na linha de produtos com apelo à saudabilidade, Andrea Moura, Diretora de Vendas e Marketing da Rousselot na América Latina, comentou sobre o boom de produtos enriquecidos com colágeno. De 2016 a 2020, os lançamentos destes produtos aumentaram em duas vezes. Estas inovações, de acordo com ela, são possíveis em diversos formatos e sabores.

Segundo a palestrante, o Brasil lidera o lançamento de produtos com colágeno no mundo. “Embora ainda sejam produtos de nicho de mercado pequeno (menor que 1% de todos os produtos lácteos lançados globalmente), é um mercado não saturado, que pode ser bem explorado”, enfatizou. Para a Diretora de Vendas e Marketing da Rousselot, os produtos com colágeno permanecem em alta em 2021 e esta tendência seguirá nos próximos anos.

Não é possível falar de tendências sem pensar em inovações. Neste contexto, Marcelo Leitão, Gerente de Negócios Lácteos da Arla Foods Ingredients, comentou sobre o uso de proteínas lácteas para diversificação, redução de custos e aumento de rendimento dos processos de fabricação nas indústrias.

De acordo com ele, “muitas vezes as aplicações das proteínas lácteas não são amplamente conhecidas”. Durante sua apresentação, Marcelo destacou as aplicações mais comuns, sendo elas em produtos com alto valor proteico, sêniores e com apelo de saudabilidade. Ou seja, a utilização de proteínas nos processos produtivos vai de encontro com as tendências de consumo atuais e futuras, como citado nas palestras do Márcio Gomes e da Andrea Moura.

Além de ir ao encontro com as demandas dos consumidores, o uso de proteínas lácteas permite a redução de custos, uma vez que apresentam baixa necessidade de investimentos. Para exemplificar, Marcelo citou que estas proteínas podem ser utilizadas para substituir o leite em pó na fabricação de sorvetes e sobremesas lácteas, proporcionando uma redução nos custos de produção.

No que diz respeito ao aumento de rendimento, o Gerente de Negócios pontuou a fabricação de queijos. De acordo com ele, isso é possível por meio da adição de concentrado proteico no leite. “É possível produzir mais queijo com menos leite ou a mesma quantidade de queijo com menor quantidade de leite”, ressaltou.

Além destes pontos, Marcelo abordou a elaboração de produtos que possuem como base o soro ácido e proteína funcional, como cream cheese e sobremesas lácteas, auxiliando no reaproveitamento deste tipo de soro. “É possível produzir um produto com 100% de rentabilidade, tudo que entra sai no produto final”, salientou.

Dando continuidade à temática de inovação em produtos lácteos, a tarde encerrou com as palestras de Luís Gennari, CEO da Vigor e de Roberto Hegg, Diretor comercial da Tirolez. Ambos trouxeram a importância da inovação e diferenciação dos produtos para agregação de valor e aumento de margens. Luís destacou a importância do olhar do consumidor perante as futuras inovações e ressaltou que “o consumidor é o início e o fim do processo de inovação, tudo tem que estar baseado no foco dele.”

Roberto seguiu a mesma linha e falou de inovação atrelada às tendências atuais, com foco em produtos saudáveis e práticos. “Devemos olhar para todo o público envolvido na cadeia, desde as emoções que envolvem o público até as tendências, como o vegetal based e encontrar um equilíbrio ouvindo opiniões de especialistas, como os nutricionistas”.

Como observamos, o Fórum MilkPoint Mercado 2021 trouxe discussões importantíssimas para o setor lácteo. Tratou de assuntos que envolveram desde o mercado de grãos, passando pela produção no campo, indústria e tendências de consumo, trazendo insights sobre o cenário atual e projeções para médio e longo prazos.

O evento contou com 380 participantes, fazendo com que o Fórum MilkPoint Mercado chegasse à sua décima edição com quantidade recorde de inscritos. A equipe AgriPoint agradece todos os participantes e parceiros que apoiaram o evento. Nos vemos no próximo Fórum MilkPoint Mercado!

Vale ressaltar que, ainda dá tempo de se inscrever no Fórum MilkPoint Mercado e ficar por dentro de todas as questões que permeiam o setor lácteo, desde o mercado de grãos até as tedências de consumo atuais e futuras. Os conteúdos ficarão disponíveis por 30 dias! Não perca esta oportunidade de traçar estratégias competivivas para o seu negócio! Entre no site, confira o conteúdo completo e se inscreva! (Milkpoint)
 

Jogo Rápido  

Conversa com o Extensionista
No dia 05 de maio, às 17h a Conversa com o Extensionista Leandro Ebert, será com o Secretário-Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini. O assunto abordado será “O Mercado e o Produtor de Leite.” A exibição será através da Página do Facebook da Prefeitura de Serafina Corrêa.  
Acompanhe clicando aqui! (Facebook – Serafina Corrêa) 

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Porto Alegre, 29 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.454


Conseleite/SC: alta de 0,92% na projeção do preço do leite entregue em abril
 
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida hoje (29/04), atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprovou e divulgou os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Março de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Abril de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, conforme os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.
 
 
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. Vale ressaltar que o Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (As informações são do Conseleite/SC, adaptadas pela Equipe MilkPoint)


 
Taxa zero para importação de milho não alterou preços
 
Anunciada na última semana e válida a partir desta terça-feira, a suspensão do imposto de importação de milho de países de fora do Mercosul até o fim do ano não surtiu efeito no mercado interno do país, de acordo com analistas consultados pelo Valor. 
 
A expectativa da indústria da carne era de que, com a mudança, os preços do grão, matéria-prima utilizada para produzir ração para os animais, caíssem. No entanto, com as fortes altas do milho no mercado internacional, o impacto da medida foi nulo. De acordo com o monitoramento de preços da consultoria StoneX, entre os dias 16 - data de seu último levantamento antes do anúncio da medida - e 23 de abril, a cotação do grão subiu em praticamente todas as praças que a empresa monitora no país.
 
A maior alta, de 5,13%, ocorreu em Lucas do Rio Verde (MT), onde o preço passou de R$78 a R$ 82 por saca de 60 quilos. Na sequência apareceu a região da Mogiana (SP), na qual o aumento foi de 3,16%, de R$ 95 para R$ 98 a saca. O maior valor nominal, de R$103 a saca, foi registrado em Maringá (PR) - o aumento foi de 3%. Em Rio Verde (GO), o preço da saca passou de R$ 88 a R$ 90 (+2,27%), e em Passo Fundo (RS) ele ficou estável, em R$ 95 a saca.
 
“Temos preços elevadíssimos em Chicago (os maiores em oito anos), estoques apertados e um alto custo logístico. O milho de fora do Mercosul não chega em um patamar tão atrativo”, afirma João Lopes, analista da StoneX.  O governo federal suspendeu a cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC), e voltaram a cair as tarifas de 8% sobre as importações de soja em grão e de milho, de 10% sobre óleo de soja e de 6% sobre farinha e pellets.
 
Não foram estabelecidas cotas para as compras. “Esperava-se um efeito de baixa ou, pelo menos, de interrupção das altas para que, em um segundo momento, os preços se estabilizassem. O que se viu é que a medida não conseguiu nenhuma das duas coisas”, diz o analista de mercado Carlos Cogo, da Cogo Inteligência em Agronegócio.
 
Segundo cálculos da consultoria, a paridade de exportação do cereal dos EUA - hoje o fornecedor mais viável - não está mesmo atrativa para os criadores brasileiros. Enquanto seria possível trazer milho da Argentina por cerca de R$ 100 a saca de 60 quilos, o grão americano chegaria aos compradores do Brasil custando em torno de R$ 108 por saca. Além dos custos, há restrições ao milho dos EUA, já que algumas variedades plantadas pelos americanos não são autorizadas no Brasil.  A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa a Sadia (BRF) e a Seara (JBS), tenta desde 2016 obter da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a liberação desses grãos exclusivamente como ração, até agora sem sucesso.
 
Outra alternativa seria utilizar o trigo como ração, em substituição ao milho. Porém, em meio à valorização dos grãos em Chicago, os preços do cereal também estão altos, além de a oferta no mercado interno ser muito pequena. As incertezas da safrinha de milho relacionadas ao clima e o forte movimento de vendas antecipadas, que passam de 50% da produção prevista, também dão suporte aos preços do grão. (Valor Econômico)
 
 
Cenário do mercado lácteo: o momento pede cautela, mas pode reverter!
 
Na terça-feira (27/04), foi realizado o primeiro dia do Fórum MilkPoint Mercado, uma tarde marcada por discussões e perspectivas sobre o mercado brasileiro de lácteos em 2021, bem como fatores que envolvem toda a cadeia, como os comportamentos e as tendências de consumo neste início de ano, os custos de produção (e os mercados das commodities milho e soja), o cenário econômico do país e do mundo para este ano e as perspectivas do mercado internacional de lácteos. Mais de 370 participantes envolvendo indústrias, empresas de insumos para o produtor e para a indústria, produtores de leite, técnicos e pesquisadores estão participando daquela que é a maior edição dos 10 anos do evento (neste ano online).
 
A primeira palestra foi ministrada por Roberto Padovani, economista do Banco Votorantim. Durante sua apresentação, Roberto destacou que os derivados lácteos são sensíveis à variação de renda dos consumidores. No atual contexto de pandemia, para ele, à medida que a vacinação da população avançar, teremos uma lenta redução do desemprego, ainda que haja expectativa para recuperação econômica. Embora a economia brasileira não esteja caminhando para uma nova recessão, o crescimento dos lácteos é defasado em relação ao PIB, ou seja, o momento é de cautela. Apesar disso, Padovani se mostra relativamente otimista, em especial pelo cenário externo, que pode continuar ajudando a economia brasileira pelas exportações mais altas. Dando continuidade às discussões do evento, Mikael Quialheiro, New Business Manager da Nielsen. Em sua palestra, ele pontuou que a segunda onda inesperada da Covid-19 interferiu nos planos anteriores de retomada da economia.
 
Por exemplo, em termos de comportamento de consumo, os consumidores perderam a confiança e tiveram o poder de compra afetado devido à alta da inflação. Como pontos interessantes (e de certa forma, surpreendentes), mostrou, para os dois primeiros meses deste ano, um crescimento de volume de vendas em algumas categorias lácteas, como leite asséptico (o UHT) e iogurtes; por outro lado, cai, neste início de ano, o volume de vendas de leites em pó de acordo com os dados da Nielsen.
 
Por outro lado, Mikael destacou que o chamado “Varejo moderno” tem apresentado números positivos na crise, sendo o atacarejo o principal canal de crescimento. Além disso, destacou o crescimento do volume de iogurtes, podendo estar atrelado à tendência da procura por saudabilidade. Segundo ele, a pandemia reforçou a busca por produtos saudáveis, sendo uma tendência relevante. A terceira palestra do dia contou com insights de como se diferenciar no mercado de maneira rentável. Expondo sobre esse tema, Luis Eduardo Ramirez, gerente executivo de marketing de lácteos da Tetra Pak Brasil, pontuou que a decisão de compra do consumidor está baseada, principalmente, no tipo de leite. Os grandes drivers vieram para ficar: produtos que reforçam o sistema imunológico e aumentam o bem-estar, bem como origem e autenticidade.
 
Para ele, a regra do jogo é clara: diferenciar para inovar, atendendo às dores do mercado consumidor e agregando valor ao produto. Também foram discutidas as perspectivas para o milho e a soja em uma palestra ministrada por Paulo Molinari, consultor sênior da Safras & Mercado. Segundo ele, as importações destas commodities podem ser necessárias. Em sua apresentação, Paulo ressaltou que Peste Suína Africana, câmbio, safra norte-americana, exportações brasileiras, clima na América do Sul são fatores fundamentais que interferem no mercado de grãos.
 
A tendência é que os preços dos grãos continuem em patamares elevados. Posteriormente, o evento contou a participação de Andres Padilla, analista sênior do Rabobank Brasil, falando sobre o cenário internacional. Assim como Paulo Molinari, ele reforçou o cenário macro favorável para elevação de commodities, com soja e milho em patamares elevados. Um ponto importante destacado por Padilla foi a elevação dos custos com os fretes, que também contribuem para o aumento nos preços dos grãos. Padilla mostrou que, apesar dos custos mais altos das commodities usadas na alimentação e dos fretes, os preços aos produtores de leite no mercado internacional não reagiram ainda. Isso, aliado à expectativa de crescimento de 7% este ano para a economia americana e cerca de 8% para a China, cria um ambiente favorável à manutenção dos preços do leite.
 
Padilla alerta, no entanto, que a diferença de preços internos da China para o mercado internacional vem caindo, o que pode sinalizar uma redução das importações de leite por esse país, esfriando um pouco o mercado. “Pode haver alguma retração no quarto trimestre”, pondera.   Após a palestra de Padilla, conhecemos um pouco mais sobre a evolução dos sistemas de refrigeração de lácteos em uma palestra ministrada por Luciano Schiavinatto, supervisor de engenharia de vendas da Mecalor. Em sua apresentação, ele traçou um paralelo entre os sistemas tradicionais e os sistemas atuais de refrigeração que, em sua opinião, são mais compactos e econômicos.
 
Por fim, para encerrar o primeiro dia de evento, Valter Galan, sócio da AgriPoint Consultoria e responsável pelo serviço MilkPoint Mercado, expôs os possíveis cenários do mercado lácteo nacional em 2021. Além de questões relacionadas ao mercado de grãos, Valter ressaltou que a demanda interna pela cesta de lácteos começou o ano em desaceleração. Este aspecto, aliado a importações ainda resilientes, um aumento da oferta de leite e custos elevados, criou um cenário desafiador para produtores e indústrias. Há, porém, a percepção de que possamos estar no fundo do poço, com um cenário mais promissor à frente, fruto da seguinte conjunção de fatores: importações pouco competitivas e exportações começando a aparecer; desestímulo à oferta, aliado à época de retração sazonal de produção; possível retomada da economia à medida que a vacinação avança (e pandemia regride); cenário externo favorável.
 
“Nessa situação, podemos ter uma curva invertida neste ano, com subida de preços a partir de meados do ano”, explica Valter. Esse, inclusive, era o cenário mais provável trabalhado em dezembro de 2020 pela equipe do MilkPoint Mercado. (Milkpoint)

Jogo Rápido  

Campo tem maior geração de empregos no primeiro trimestre desde 2007

Só no mês passado, houve abertura de 3.535 postos de trabalho no campo. O saldo do mês de março não era positivo desde 2011. "Este ano está se consolidando como um dos melhores para o emprego na agropecuária", diz a entidade em comunicado técnico feito a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério da Economia. De acordo com a CNA, apenas o Nordeste, que registrou o fechamento de 7.530 vagas, não teve geração de empregos no acumulado dos três primeiros meses de 2021. As regiões Sudeste (44.477 postos), Centro-Oeste 1(1.688), Sul (10.194) e Norte (1.766) tiveram saldo positivo. O Estado de São Paulo liderou a geração de empregos mais uma vez, com 36.146 vagas, o que representou 60% do saldo total do setor agropecuário. Apesar do resultado negativo da região Nordeste, a Bahia encerrou o trimestre com geração de 3.085 postos. As três atividades que mais contribuíram para o bom resultado foram o cultivo de soja, com abertura de 12.656 vagas, a produção de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva, com 10.722, e a criação de bovinos, com 9.782. Juntas, elas representam 54,7% do total de empregos gerados no setor de janeiro a março deste ano. (Valor Econômico)

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Porto Alegre, 28 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.453


EUA – Reintrodução da Lei “Dairy Pride” para produtos não lácteos

Não lácteos/EUA – Em um esforço para impedir a prática desleal de rotular produtos não lácteos da mesma forma que alimentos elaborados com leite, a senadora por Wisconsin, Tammy Baldwin, presidente do Subcomitê para Agricultura do Senado, junto com o Senador Jim Risch estão defendendo os produtores estadunidenses através da reintrodução da Lei “Dairy Pride”.

“Os produtores de leite de Wisconsin trabalham incansavelmente todos os dias para assegurar que seu leite atenda elevado padrão nutricional e de qualidade”, disse a Senadora Baldwin. “Produtos imitação utilizam o conceituado nome dos lácteos em benefício próprio, o que é contra a lei e deve ser aplicada. A indevida rotulagem de produtos de origem vegetal como “leite” prejudica nossos produtores. É por isso que estamos reintroduzindo a lei bipartidária DAIRY PRIDE para prestigiar os produtores de leite de Wisconsin e pelos produtos de qualidade que eles fazem”.
 
Embora a lei tenha sido originalmente adotada em 2017, e novamente reintroduzida em 2019, pouco resultado teve porque a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, sigla em inglês) fez pouco para que ela fosse cumprida. A Lei de Defesa Contra as Imitações e Substituições de Iogurte, Leite e Queijo para Promover o Consumo Regular de Lácteos (Lei DAIRY PRIDE) de 2021 exigirá que produtos não lácteos, elaborados a partir de nozes, sementes diversas, plantas e algas não sejam mais rotulados como lácteos ou termos como leite, iogurte ou queijo.”Se não é leite, não deve ser chamado de leite. O mesmo vale para iogurte, manteiga e queijo.
 
Somente produtos realmente feitos de leite procedente de animais, que possuem nutrientes essenciais e os elevados padrões nutritivos determinados pela FDA. Os produtores de leite de Idaho têm orgulho de seus produtos lácteos de alta qualidade. É justo que os termos do leite sejam reservados para os genuínos produtos lácteos”, disse o Senador Risch. A Lei Dairy Pride exigirá que a FDA emita recomendações para que produtos não lácteos erroneamente rotulados em todo o país, mudem em 90 dias. A FDA deverá apresentar ao Congresso um relatório a respeito dos avanços, dois anos após a promulgação e a Agência será responsável pela fiscalização. A legislação bipartidária também é assinada pelos senadores Mike Crapo, Angus King, Patrick Leahy, Tina Smith e Susan Collins.
 
“Os produtores de leite lutam para sobreviver, e enfrentam essa crescente ameaça de prática enganosa de comercialização de produtos de origem vegetal como leite e lácteos”, disse o deputado Welch. “Esses produtos não atendem à definição do FDA para produtos lácteos porque eles não atendem à definição do FDA para produtos lácteos e não possuem atributos exclusivos e valores nutricionais próprios dos laticínios. Nosso projeto de lei exigirá que o FDA reforce a definição de leite e produtos lácteos para que os consumidores possam fazer escolhas conscientes”. (Fonte: Dairy Herd – Tradução livre: Terra Viva)


 
Bolsonaro edita MP para retomar corte de jornada e salários na pandemia
 
Programa será viabilizado por um crédito extraordinário de R$ 9,98 bilhões
 
O presidente Jair Bolsonaro editou ontem medida provisória para reinstituir o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que permite redução de salário e jornada de trabalho. A fim de viabilizar o programa, uma outra MP abriu crédito extraordinário de R$ 9,98 bilhões.
 
Uma terceira MP trata de medidas trabalhistas para o enfrentamento da pandemia. Os atos seriam publicados no “Diário Oficial da União” (DOU) e hoje. O BEm é sigla para o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que será pago pelo governo em caso de suspensão temporária do contrato de trabalho ou redução proporcional de jornada de trabalho e de salário.
 
Trata-se de uma reedição do programa instituído no ano passado. O valor do benefício mensal levará em conta a parcela do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito em caso de demissão. Segundo o Palácio do Planalto, ele será pago “independentemente do cumprimento de período aquisitivo, do tempo de vínculo empregatício ou do número de salários recebidos”.
 
O benefício não impedirá a concessão ou alterará o valor do seguro-desemprego em caso de dispensa do funcionário. O programa prevê a redução da jornada de trabalho e do salário dos empregados e suspensão temporária dos contratos de trabalho por até 120 dias. A empresa terá que manter o valor do salário-hora de trabalho. Também será necessária a assinatura de um acordo individual escrito entre empregador e empregado.
 
A redução da jornada de trabalho e salário poderá ser feita nos percentuais de 25%, 50% ou 70%. A MP prevê ainda a suspensão temporária do contrato de trabalho pelo prazo máximo de 120 dias. Essa suspensão também deverá ser formalizada por acordo escrito. Durante o período de suspensão, o empregado terá direito a benefícios que vierem a ser concedidos pelo empregador.
 
Em contrapartida, o funcionário terá o emprego garantido durante o período acordado e por um período igual ao que foi submetido aos cortes de salário e jornada ou suspensão do contrato. Segundo o governo, o programa tem como objetivo “atenuar o resultado econômico das medidas de isolamento, adotadas por alguns entes da Federação”. A MP prevê que, durante o prazo de 120 dias, o empregador poderá alterar o regime de trabalho presencial para o teletrabalho, o trabalho remoto ou outro tipo de trabalho a distância. As empresas podem determinar o retorno ao regime de trabalho presencial, independentemente da existência de acordos individuais ou coletivos. O empregador poderá também antecipar as férias do empregado, devendo informá-lo com antecedência de, no mínimo, 48 horas.
 
As férias não poderão ser gozadas em períodos inferiores a cinco dias corridos e poderão ser concedidas antes do período aquisitivo. As empresas poderão ainda pagar o adicional de um terço de férias após sua concessão, até a data em que é devida a gratificação natalina. O empregador poderá também conceder férias coletivas sem a necessidade de observar o limite máximo de períodos anuais e o limite mínimo de dias corridos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Poderá também antecipar o gozo de feriado. (Valor Econômico)
 
 
‘Arregaçamos as mangas após um incêndio devastar parte da nossa fazenda’
 
Dia 19 de abril de 2020. Era para ser mais uma noite comum na Fazenda Grolli, localizada em Santiago do Sul/SC e gerenciada pelo casal de produtores de leite Elaine e Jozidi Grolli, que herdaram a fazenda do pai de Jozidi há 5 anos. Porém, o destino trouxe uma inesperada surpresa que fez o sonho dos dois desmoronar: um incêndio tomou conta da propriedade. ‘Arregaçamos as mangas após um incêndio devastar parte da nossa fazenda’.
 
“Acordamos com os estalos das instalações desabando por conta do fogo e infelizmente não havia mais o que fazer. Metade do trator – este que era um desejo antigo e só foi adquirido após três anos, pois antes usávamos o carrinho de mão para tratar os 50 animais – o resfriador, parte das instalações e os insumos para quatro meses já estavam queimados.
 
Estimamos que 15 mil reais em medicamentos foram perdidos, além do volume de leite de um período, centenas de fardos de feno, sacos de caroço de algodão e ferramentas. Aquele dia ficará sempre em nossas memórias pois vimos na nossa frente e a olho nu o trabalho de três gerações – em minutos – literalmente virarem cinzas. O primeiro impulso foi desistirmos do leite, mas, como os animais estavam vivos além disso, o compost barn, o bezerreiro e parte da sala de ordenha permaneceram intactos, havia uma pontinha de esperança”, relatou Elaine.
 
Naquela tarde do dia 19, coincidentemente, Elaine comentou que havia nascido uma linda bezerrinha e que esse fato mexeu muito com o coração deles, mostrando que o ciclo da vida é um eterno renascer.
 
“Foi aí que arregaçamos as mangas e decidimos que por mais difícil que fosse, recomeçaríamos”. Mesmo sendo filha de produtores rurais, ela nunca havia tido contato com a atividade leiteira e foi por meio da fazenda do esposo, que acompanha o setor desde criança, que em Elaine despertou a paixão pelo gado de leite, o que fez com que ela desistisse da faculdade e se dedicasse ao negócio. “Desde que assumimos a propriedade, sempre buscamos melhorar instalações, o rebanho e a nutrição dos animais. Também, passamos a trabalhar focados na seleção de parceiros comerciais.
 
O resultado de todo o empenho fez com que inclusive erguêssemos um compost após um ano e meio de serviço para facilitar o manejo dos nossos animais”, relatou ela. Quando os amigos, os familiares e alguns vizinhos ficaram sabendo do ocorrido, logo ofereceram ajuda e ela veio das mais variadas formas possíveis. A empresa que presta assistência para propriedade improvisou o equipamento de ordenha e emprestou um resfriador para que eles pudessem continuar ordenhando.
 
Os vizinhos passaram inúmeros dias ‘puxando’ a silagem para os animais e mexendo a cama do compost. “Depois de algum tempo, um conhecido nosso de uma cidade vizinha nos deixou um dos seus tratores para irmos nos virando e sem dúvidas tudo isso foi nos dando uma baita esperança. Jamais desistimos! Realizamos vaquinhas online, rifas, leilão de uma novilha e como disse anteriormente, a ajuda dos amigos foi fundamental, assim como, das empresas parceiras e dos sócios da Associação Catarinense dos Criadores de Bovinos (ACCB), da qual temos muito orgulho de fazer parte. A tragédia foi compartilhada em páginas na internet e nas redes sociais, o que mobilizou muita gente disposta a contribuir conosco de alguma maneira.
 
Foi assim que descobrimos que não estávamos sozinhos e que existiam milhares de pessoas torcendo pelo nosso retorno. Cada contato que chegava tentando nos ajudar plantava uma sementinha de esperança em nossos corações”, relembrou emocionada Elaine. Hoje, a quase 80 dias após o incêndio, as vacas da Grolli ainda estão sendo ordenhadas de forma improvisada e a propriedade está ‘rodando’ com trator e resfriador emprestados. São 850 litros produzidos em média por dia, 32 vacas da raça Holandesa em lactação e a produção está voltando aos patamares anteriores. “Já estamos começando a reconstrução das instalações devastadas pelo fogo e em breve, se Deus quiser, chegará um novo trator.
 
Não há palavras para agradecer todo o carinho e afeto que recebemos além das mensagens e doações. Enfim, todas as formas de ajuda foram muito valiosas para que não desistíssemos. Hoje o nosso maior desafio é fortalecer esse recomeço já que estamos investindo em instalações e equipamentos sem saber qual é o futuro da economia de nosso país, já que ela afeta diretamente o preço do nosso produto”. (Milkpoint)

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Governo muda diretrizes de enquadramento da agricultura familiar

O governo federal publicou ontem um decreto que altera as definições para acesso dos agricultores familiares às políticas públicas. Segundo o governo, as mudanças ocorreram para alinhar os atos normativos para o lançamento do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), programado para ocorrer ainda neste ano. O CAF vai substituir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), documento atual que comprova o enquadramento dos produtores nessa categoria. O decreto muda os conceitos de empreendimento familiar rural, cooperativa singular da agricultura familiar, cooperativa central da agricultura familiar e associação da agricultura familiar. Ele também altera os percentuais mínimos exigidos para a configuração das figuras associativas. Ao invés de estabelecer que 60% dos cooperados ou associados sejam comprovadamente agricultores familiares, a nova redação exige comprovação para 50% no caso das cooperativas e mais da metade (50% mais um) para as associações. “Um conjunto significativo de cooperativas e associações localizadas no intervalo de 50% a 60% de associados ou cooperados com inscrição ativa no CAF estava impedido de conseguir o enquadramento como empreendimento familiar rural”, afirma documento que o ministério enviou ao Palácio do Planalto para justificar a edição do decreto. “Estamos trabalhando para lançar o CAF ainda este ano, provavelmente em julho. Ele irá substituir o sistemas das DAPs conforme elas forem vencendo, o que vai levar um período de transição”, disse o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke, ao Valor. “O CAF terá mais informações [que as DAPs] e cruzamentos com outras bases de dados do governo, como a Dataprev”. O cadastro foi instituído em 2017, mas até hoje não saiu do papel. Com as mudanças, a ideia foi também tornar a norma mais clara, o que, acredita o governo, deve evitar questionamentos técnicos e jurídicos. O decreto desvincula o “empreendimento familiar rural” das “formas associativas da organização da agricultura familiar”. O texto antigo dificultava a interpretação, diz o Ministério da Agricultura. Além disso, para que se configure uma unidade familiar de produção agrária (UFPA), a exigência passa de “no mínimo, metade da força de trabalho familiar” para “predominantemente, mão de obra familiar”. (Valor Econômico)

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Porto Alegre, 27 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.452


Preço do leite mantém estabilidade na entressafra
 
Em plena entressafra, o valor de referência do leite para abril no Rio Grande do Sul está projetado em R$ 1,4330. O indexador representa elevação de 0,85% em relação ao consolidado de março (R$ 1,4209). A previsão foi apresentada na manhã desta terça-feira (27/04) na reunião mensal do Conseleite e considera dados coletados nos primeiros 10 dias do mês de abril.
 
Segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, o primeiro quadrimestre de 2021 indica estabilidade do valor de referência, com índices um pouco acima dos praticados em 2020 em função da inflação. Descontando o IPCA do período, os indicadores estão abaixo dos patamares praticados em 2020. “Em 2020, os preços tiveram elevação impulsionados pela pandemia e pela alta dos custos de produção”, justificou. 
 
O coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, indicou que, diferente do movimento tradicional de alta característico deste período do ano, o cenário é de equilíbrio. “Tínhamos a expectativa de que o mercado desse uma reagida, mas não é o que está acontecendo. Estamos com retração puxada pelo cenário nacional que vem do centro do Brasil”, argumentou. Segundo Guerra, há registro de alta de custos expressiva no setor industrial, com variações de 35% a mais de 100% dependendo do item em apenas um ano.
 
Durante a reunião, Farsul e Fetag manifestaram-se pela urgência na atualização dos custos de produção utilizados para cálculo no Conseleite. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, alertou que os parâmetros utilizados pelo Conseleite são de 2016. Frente a isso, Farsul e Fetag abstiveram-se de validar os dados do Conseleite de abril, sendo os mesmos aprovados por maioria no colegiado.
 
O professor da UPF Marco Antonio Montoya informou que a equipe técnica que atua nos indexadores já está trabalhando em uma revisão e que os novos parâmetros serão implementados nos dados a serem apresentados na reunião de maio. Os novos custos remontam ao ano de 2019, o que exige o início imediato de mais uma revisão. Segundo Guerra, o trabalho deve começar já na sequência com previsão de atualização para breve. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


 
Conseleite Paraná
 
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 27 de Abril de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Março de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Abril de 2021, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
 
 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Abril de 2021 é de R$2,8582/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)
 
 
Capital nacional do leite, Castro investe em tecnologia para aprimorar produção
 
Cidade dos Campos Gerais do Paraná quer aumentar qualidade do leite produzido e melhorar trabalho dos produtores. Município produz cinco vezes a mais que a média nacional. Castro, que fica na região dos Campos Gerais do Paraná, chegou ao topo do ranking nacional de produção leiteira. Com isso, a cidade ganhou o título de capital do leite. Atualmente, a cidade investe em tecnologia para manter a produção. A conquista do título de capital nacional do leite começou há 70 anos, com a família do produtor Armando Rabbers.
 
Os pais dele vieram da Europa para o Paraná. “Meu pai, quando veio da Holanda, ordenhava leite manualmente e tinha horário para deixar na banca da estrada. Se perdesse esse horário, ele perdia a produção. Hoje, temos resfriador para gelar o leite até o caminhão vir buscar", lembrou. Atualmente, o produtor vê na tecnologia um meio para facilitar o trabalho do dia-a-dia e aumentar a qualidade do leite consumido. Rabbers investiu em tecnologia de ponta. Trouxe para a propriedade o primeiro sistema robotizado da América Latina: a ordenha voluntária. Oito anos depois de ter adquirido a inovação, ele colhe os resultados no aumento da produtividade. Na propriedade, são produzidos cerca de 5.500 litros de leite, por dia, com a ajuda da ordenha voluntária.
 
O sistema funciona 24 horas por dia e é todo automatizado. Boa parte do trabalho é feita por um braço hidráulico. Cada vaca é identificada pelo computador, que aponta todas as informações sobre o animal, inclusive a quantidade de leite produzido. Em média, são de duas a três ordenhas por dia. "A importância da ordenha robótica é principalmente para o bem-estar animal e também do colaborador, porque não tem mais aquelas horas fixas para ele fazer a ordenha”, disse o produtor.
 
Cooperativismo e inovação: A propriedade de Rabbers é apenas uma das 340 da cidade que fazem parte da cooperativa Castrolanda. De acordo com o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), de 2019 para 2020, houve aumento de quase 12% na produção leiteira dos Campos Gerais. O engenheiro agrônomo do Deral, Gil Oliveira da Costa Junior, aponta alguns fatores que ajudaram na construção deste crescimento. “A genética dos animais da região é muito importante. A questão do manejo, trabalhar com pastos de qualidade, também faz a diferença”, disse. Castro também aposta em outro projeto pioneiro. A cidade deve instalar 60 salas em propriedades para ajudar o produtor a identificar as causas de uma inflamação na glândula mamária das vacas, chamada de mastite, que atrapalha a produção. A ideia é controlar o uso de antibióticos nos animais. Essas salas serão ligadas a uma central.
 
“Antes do produtor tratar o animal, ele analisa o leite e verifica o tipo de bactéria que está ali. Hoje, é um processo automatizado e simples. Aí, se necessário, faz o tratamento com medicamento”, afirma Eduardo Ribas, gerente de negócios da Castrolanda. A região dos Campos Gerais é a que mais produz leite por animal. Destaca-se também pela tecnologia e pela qualidade do produto. São fatores que contribuem para uma produção diária cinco vezes maior que a média nacional. “Se o produtor gosta e ama o que faz, o crescimento acontece. A região, nos últimos 10 anos, cresceu mais do que 10%. Quanto maior é o investimento em tecnologia, mais a região se desenvolve e mais o mercado fica aquecido”, afirma o gerente. (G1)

Jogo Rápido  

Entenda como funciona a análise de qualidade do leite que chega aos consumidores

A qualidade do leite que chega ao consumidor depende de uma série de fatores e deve obedecer a regras previstas em lei para controlar o que é produzido nas propriedades dos criadores de todo o Brasil. O Caminhos do Campo visitou um laboratório, em Curitiba, que é um dos 10 do país com permissão para fazer a análise de controle de qualidade. Por mês, são analisadas amostras de leite de 50 mil propriedades do Paraná e de Santa Catarina. A amostra é recolhida do tanque de resfriador de cada propriedade. São feitos dois tipos de análises. Na primeira, o equipamento separa os componentes do leite, como se fosse uma leitura do produto. É nesta etapa que vai determinar as porcentagens de gordura, proteína, lactose, entre outros. O segundo processo é a análise do nível de bactérias no leite. Como todo produto possui uma quantidade de bactérias, se o resultado der zero, pode significar que o produto foi adulterado. Mas, dependendo dos níveis, os resultados podem revelar detalhes importantes, como o manejo do produtor na propriedade, os cuidados tomados com os animais e, até mesmo, a higiene na hora da produção. Altair Valloto, superintendente da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, conta que os produtores precisam seguir normas do Ministério da Agricultura, além de estaduais e municipais para a qualidade do leite. “Se o leite do produtor estiver fora do parâmetro durante três meses, a indústria é obrigada a quebrar o contrato, não pode mais comprar leite desse produtor até que ele se enquadre nas normas”, explica Valloto. O laboratório de Curitiba faz o acompanhamento da produção de 110 mil animais, com avaliação individual das vacas leiteiras de algumas propriedades. Segundo o gerente do programa de análise de rebanhos leiteiros, José Augusto Horst, todas as informações são repassadas para as indústrias, para os criadores, para o Ministério da Agricultura e também para a Agência de Defesa Agropecuária do estado. “Ter um leite de qualidade significa que o produtor está realizando todos os processos de forma adequada, tecnicamente. A indústria vai estar sendo beneficiada e vai poder elaborar produtos de melhor qualidade. O grande beneficiado acaba sendo o consumidor”, conclui o gerente. (G1)

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Porto Alegre, 26 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.451


Produção de leite sobe no mundo e cai na União Europeia

As entregas de leite nas principais regiões exportadoras tiveram crescimento em fevereiro. As entregas médias diárias nas regiões somaram 816,8 milhões de litros por dia, 1,3% a mais que no mesmo mês do ano passado (corrigido para salto), segundo dados da interprofissional britânica AHDB. As entregas estão abaixo do cálculo feito pela AHDB com base nos movimentos históricos mensais da produção de leite (é o que chama o rastreador, conforme pode ser verificado no gráfico anexo).

As regiões de produção de leite incluídas são UE, Reino Unido, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos. Juntos, eles respondem por mais de 65% da produção mundial de leite de vaca e cerca de 80% das exportações mundiais de produtos lácteos.

A Nova Zelândia viu um forte crescimento nas entregas médias diárias em fevereiro, embora deva ser observado que as entregas em fevereiro de 2020 foram muito baixas.

Após o ajuste para o ano bissexto em 2020, as entregas aumentaram 4,2 milhões de litros por dia em média (6,7%).

As entregas para os EUA continuam a apresentar crescimento, com entregas médias diárias aumentando 2,0% em fevereiro, ou 5,5 milhões de litros adicionais por dia.

A Argentina também apresentou forte crescimento em fevereiro, com as entregas aumentando 5,8%, o equivalente a 1,5 milhão de litros a mais por dia.

Enquanto isso, a União Europeia viu uma redução nas entregas em fevereiro, à medida que regiões importantes como França, Alemanha e Holanda continuaram a ficar aquém dos níveis de produção do ano anterior. No geral, as entregas de fevereiro na UE diminuíram 0,5% com relação ao ano anterior. (Agrodigital e AHDB Dairy / OCLA)


Lira diz que versão inicial da reforma tributária será divulgada em 3 de maio

Presidente da Câmara não especificou a qual dos textos sob análise do Congresso ele se referia. Proposta do governo, apresentada no ano passado, prevê unificação de tributos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse neste sábado (24) que a versão inicial da reforma tributária será divulgada em 3 de maio. A declaração foi feita por meio de uma rede social.
Lira não especificou, entretanto, a que proposta ele se referia - há diferentes textos sobre a reforma tributária sendo analisadas pelo Congresso.

A proposta do governo, enviada ao Congresso em julho do ano passado, prevê a unificação do PIS e da Cofins (incidentes sobre a receita, folha de salários e importação), e a criação de um novo tributo sobre valor agregado, com o nome de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS).

Assista abaixo a comentário de Miriam Leitão sobre a proposta de reforma tributária apresentada pelo governo no ano passado.

“O Congresso não pode ficar prisioneiro da paralisia política das guerras legislativas. Mais do que nunca, temos de cumprir nosso dever com a sociedade. Como sinalização de que a política do cabo de guerra não vai alterar nossa missão, estaremos tornando pública na segunda-feira, dia 3 de maio, a versão inicial do texto da reforma tributária”, escreveu o presidente da Câmara.

Apesar de Lira não especificar o texto a que se referiam, atualmente uma comissão mista, formada por deputados e senadores e que foi criada em 2020, discute um projeto que prevê a unificação de mais tributos.

Lira ressaltou que o objetivo, após a apresentação do texto inicial, será “discutir com a sociedade, fazer consultas públicas, receber as críticas e os aprimoramentos, com transparência e participação de todos”.

“Temos de enfrentar os problemas do Brasil, apesar das crises, passageiras”, afirmou.
Não é a primeira vez que o presidente da Câmara trata sobre o calendário da reforma tributária. No dia 11 de março, também por meio de uma rede social, Lira escreveu que a “expectativa” era que o texto fosse apresentado “na semana que vem” - o que não se confirmou.

Atraso: Em 4 de fevereiro, em uma das primeiras agendas após a eleição ao comando da Câmara e do Senado, os presidentes Arthur Lira e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) se reuniram para tratar da reforma tributária.

Também participaram do encontro o presidente da comissão mista da reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), e o relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Após a reunião, Pacheco informou que ainda naquele mês o texto final do projeto seria apresentado.

"A comissão mista concluirá seu trabalho até o final de fevereiro, com a apresentação do parecer por parte do deputado Aguinaldo Ribeiro, ouvindo os demais membros, que poderão sugerir acréscimos, supressões, críticas ao parecer. E, na sequência, a reforma tributária iniciará por uma das casas legislativas", disse o presidente do Senado.
Pacheco também apresentou, à época, a previsão de 6 a 8 meses para a conclusão da reforma, incluindo já a votação na Câmara e no Senado.

A comissão que discute a reforma tributária foi criada em fevereiro de 2020. Os trabalhos do colegiado, no entanto, foram paralisados por causa da pandemia. A previsão era de que os trabalhos fossem encerrados em março. No último dia 31 de março, Rodrigo Pacheco prorrogou por 30 dias o funcionamento do colegiado. (G1)

 

Tetra Pak lança campanha “Escolha Natureza. Escolha Caixinha”
Campanha - Conceito foca nos problemas ambientais que afetam a sociedade e traz um apelo para que todos façam escolhas mais conscientes e atuem como agentes de transformação
A Tetra Pak apresenta sua nova campanha de sustentabilidade: Escolha Natureza. Escolha Caixinha. A ação dá foco aos problemas ambientais que afetam o planeta atualmente e coloca os indivíduos no centro da discussão ao convocar toda a sociedade a assumir um papel proativo na preservação dos recursos naturais. A ideia é provocar um debate em que todos participem dessa transformação fazendo escolhas mais conscientes, que ajudem a reduzir os impactos no meio ambiente. E é aqui que a escolha pela caixinha se torna a ideal.
Com duração de três meses, a campanha contará com uma landing page, vídeo manifesto, webinar, anúncios em veículos de mídia especializada, conteúdo de marca (branded content) e plano de mídia nos canais proprietários da Tetra Pak.
O objetivo é posicionar a caixinha da Tetra Pak como a melhor escolha do ponto de vista ambiental, seja para a indústria ou para o consumidor. Ao mesmo tempo, reforçar a posição de vanguarda da empresa no tratamento de questões relacionadas à sustentabilidade e à economia circular de baixo carbono, como reciclagem e a utilização de matérias-primas renováveis.
A partir de questionamentos como “E se…as embalagens usadas nunca se tornassem lixo?” e “E se…as embalagens de alimentos fossem neutras em carbono?” as peças da campanha explicam com dados comparativos porque caixinha é a melhor alternativa à redução do impacto ambiental, levando em consideração todo o ciclo de produção de uma embalagem.
“Estamos numa jornada para construir um planeta melhor ao oferecer a embalagem mais sustentável do mundo. Na dianteira desse movimento, estamos ajudando produtores de alimentos, consumidores e toda a cadeia de valor a melhorar sua pegada ambiental, mitigar as mudanças climáticas e proteger a natureza – ao mesmo tempo em que garantimos a segurança e a disponibilidade de alimentos para um número crescente de pessoas”, explica Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak Brasil e Cone Sul. Para a executiva, a campanha traz as pessoas como protagonistas porque este é o momento de agir. “Nossas escolhas podem fazer a diferença diante de tantos desafios ambientais. “Escolha Natureza. Escolha Caixinha” é um convite para consumidores, indústrias e poder público também se juntarem a nós”, complementa.
Mais informações sobre a campanha “Escolha Natureza. Escolha Caixinha." em: http://tetrapak.com/pt-br/escolhanatureza. (TetraPak)

 

Jogo Rápido  

O Forum MilkPoint Mercado começa amanhã!
O comportamento futuro dos mercados internacionais impactará diretamente no mercado brasileiro de leite. O fato é que esta mudança no cenário internacional pode trazer mudança de rumos também aqui para o nosso mercado interno. Os cenários futuros do mercado lácteo brasileiro, assim como outros assuntos importantes para o setor, permearão as discussões do Fórum MilkPoint Mercado, que em 2021 chega ao seu 10º ano. O evento já conta com 346 inscritos e começa amanhã. Quer participar do Fórum e ter acesso a discussões que ajudarão a definir as estratégias futuras de sua empresa em 2021? Faça já aqui a sua inscrição e prepare-se melhor para o incerto futuro do mercado lácteo brasileiro!

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Porto Alegre, 23 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.450


Acordo do Fundoleite deve alavancar o setor lácteo gaúcho Depois de anos de negociação, o setor de laticínios e o governo do Estado do Rio Grande do Sul finalmente chegaram a um consenso sobre a operacionalização do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite), criado em 2013 para fomentar a produção e a divulgação dos produtos lácteos produzidos no Estado. O acerto foi sacramentado na tarde desta quinta-feira (22/04) em reunião virtual que contou com o governador Eduardo Leite, a secretária de Agricultura, Silvana Covatti, o secretário da Fazenda, Marco Aurélio Cardoso, o presidente da AL e deputado estadual, Gabriel Souza, e o deputado federal Covatti Filho. O acerto deve representar a liberação do saldo acumulado nos últimos oito anos. Além disso, abre uma frente para novos investimentos a partir de agora, tendo em vista que a contribuição do Fundoleite para a bovinocultura de leite é de R$ 0,00131 por litro de leite industrializado no Estado. “Esse entendimento é fruto da disposição de todas as partes envolvidas em cooperar para a melhoria da produtividade do leite gaúcho. É um novo marco para o setor lácteo”, declarou o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, logo após a reunião. O acerto determina que 70% dos recursos sejam encaminhados à assistência técnica dos produtores de leite, 20% para projetos de desenvolvimento e apoio à cadeia produtiva do leite e 10% a custeio administrativo. Para Portella, o acordo representa uma vitória para todo o RS, que terá implementado, agora, um fundo efetivo de apoio a um setor que gera renda a mais de 170 mil famílias em 491 dos 497 municípios gaúchos. “Esse valor será totalmente utilizado em projetos voltados para o aumento da produtividade e da qualidade do leite do Rio Grande do Sul por meio de assistência técnica aos produtores rurais. Sem dúvida nenhuma, amplificará nossa competitividade e potencial frente a novos mercados”. O assunto Fundoleite foi alvo de controvérsias. Algumas indústrias recolheram o valor ao longo dos últimos anos, saldo que se encontra nas contas do Tesouro do Estado. Outras optaram por ingressar com ações judiciais, que seguem tramitando até agora. Com o acordo firmado, os valores que vinham sendo depositados em juízo pelas empresas serão desbloqueados e as ações extintas. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Previsão é de temperaturas baixas e pouca chuva nos próximos dias Os próximos sete dias terão temperaturas baixas no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 16/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Irga. Entre a quinta (22) e sexta-feira (23), o tempo seco e quente vai predominar na maioria das regiões, porém o deslocamento de uma área de baixa pressão no Norte da Argentina e Paraguai favorecerá a ocorrência de pancadas isoladas de chuva nas Missões e Fronteira Oeste. No sábado (24) e domingo (25), a propagação de uma frente fria vai provocar chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados. Na segunda-feira (26), o ingresso de ar seco e frio manterá o tempo firme na maior parte do Estado, com declínio das temperaturas. Somente no Norte e Nordeste ainda poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas. Na terça (27) e quarta-feira (28), a presença do ar frio manterá o tempo seco e temperaturas baixas em todo o Estado, com valores de mínima inferiores a 5°C em diversas localidades e possibilidade de geadas isoladas na Campanha, Planalto e na Serra do Nordeste. Os totais previstos deverão ser inferiores a 10 mm na maioria das localidades do Rio Grande do Sul. Somente no setor Noroeste os totais oscilarão entre 20 e 35 mm. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, safras de inverno e arroz. O documento completo pode ser consultado clicando aqui. (SEAPDR)
Como melhorar a rentabilidade em um mercado incerto? Vem aí o Fórum MilkPoint Mercado! Quando a pandemia estourou em 2020, trouxe um mundo de incertezas. No fim, as circunstâncias - principalmente o auxílio emergencial e o confinamento - favoreceram o mercado de lácteos. 2021, por outro lado, começou trazendo um desafio gigantesco para os produtores e para as indústrias!  As margens – tanto nas fazendas quanto nas fábricas – estão bastante apertadas: de um lado pelos preços elevados do milho e da soja e, do outro, devido à pressão pela queda dos preços por parte dos consumidores e dos varejistas. Além disso, o consumo de lácteos segue recuando.  Com isso, a pergunta que fica é: existe um segredo para melhorar a rentabilidade neste mercado cada vez mais incerto? A resposta é sim! O segredo é CONHECIMENTO.  E é isso que nós queremos transmitir para você no Fórum MilkPoint Mercado! Realizado pela maior empresa de consultoria e análise de mercado do leite no Brasil, o evento chega a sua décima edição consolidado como o melhor no que se refere a tendências e cenários para o setor. Novamente realizado online, o Fórum contará com duas tardes de discussão transmitidas numa super plataforma, que permite interação entre palestrantes e participantes.  A programação abordará as principais variáveis que interferem no mercado lácteo nacional, além de discutir o futuro da cadeia, tanto no âmbito das fazendas, com os diferentes sistemas de produção, suas vantagens e desvantagens, quanto na indústria, abordando estratégias para melhoria de margens.  Neste evento você poderá beber diretamente da fonte de quem mais entende sobre o assunto, o que te auxiliará a tomar as melhores decisões no seu negócio, seja ele da porteira para dentro ou para fora.  Conheça o site e programação e inscreva-se! Conhecimento é o melhor segredo diante de circunstâncias desafiadoras. (Milkpoint)

Jogo Rápido  

Coração do Leite: histórias de superação para se emocionar! Toda atividade tem seus problemas e desafios, e na produção de leite não é diferente. Que produtor nunca teve um imprevisto, uma situação que aconteceu sem nenhum aviso e a única saída foi resolver o problema, mesmo achando que não tinha solução? Embora as dificuldades pareçam insuperáveis, a força de vontade e a determinação sempre transformam os problemas em superação, e as histórias acabam ganhando um final feliz. Os desafios se tornam apenas lembranças do passado e as cicatrizes se tornam histórias de resiliência e amadurecimento dos produtores. O e-book do Especial Coração do Leite conta com histórias emocionantes de superação, recomeços e amor pela atividade leiteira. Acesse o link, faça o download grátis e se emocione com esses momentos especiais. (Milkpoint)

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Porto Alegre, 22 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.449


Mapa lança bases para promoção da agricultura de baixo carbono até 2030
 
A nova política ABC+ tem objetivo de ampliar a adoção de práticas e tecnologias sustentáveis na agropecuária brasileira para melhoria da renda do produtor e enfrentamento das mudanças climáticas
 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou nesta terça-feira (20) as bases conceituais do Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, chamado ABC+, com vigência até 2030. O objetivo é avançar nas soluções tecnológicas sustentáveis para a produção no campo e a melhoria da renda do produtor rural, com foco no enfrentamento da agropecuária às mudanças do clima.  O evento virtual teve a presença da ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e do ministro Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovação). O ABC+ é a atualização do Plano ABC, executado de 2010 a 2020, que se tornou referência mundial de política pública para o setor agropecuário. A ministra Tereza Cristina ressaltou que os produtores rurais brasileiros já identificaram que a produção aliada com a conservação é viável e rentável. A cada R$ 1 investido pelo ABC, o produtor investiu R$ 7 em recursos próprios. “Estamos lançando hoje as bases para que, como potência agroambiental, sigamos aliando segurança alimentar e nutricional à conservação ambiental. É necessário, no entanto, que essa dupla contribuição seja reconhecida pelos nossos parceiros internacionais, com o fim do protecionismo no comércio agrícola e a implementação de mecanismos que recompensem nossos produtores pelos serviços ambientais que prestamos ao mundo”, destacou a ministra Tereza Cristina, acrescentando que o Brasil é responsável por apenas 3% das emissões de gases de efeito estufa no mundo. Após os resultados bem-sucedidos da última década, o ABC+ reestrutura os conceitos e estratégias, mantendo o compromisso com a sustentabilidade na produção de alimentos, fibras e energia, promovendo resiliência e aumentando a produtividade e renda dos sistemas agropecuários de produção, permitindo ainda redução de emissões de gases de efeito estufa. Foi elaborado após ampla consulta a técnicos, pesquisadores, consultores e outros parceiros. O trabalho foi iniciado em julho de 2020 sob a liderança da Coordenação-Geral de Mudanças do Clima (CGMC) do Departamento de Produção Sustentável (Depros) do Mapa. O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Pedro Alves Neto, disse que o ABC+ é a certeza de que o Brasil tem uma política pública que não é só momentânea. “O ABC+ mostra uma tendência segura de que o Brasil é uma potência agrícola e ambiental. Essa importante e fundamental entrega vai fazer com que nosso produtor rural se aproprie do seu espaço nos segmentos competitivos com a imagem que ele merece ter: de produção sustentável e segura de alimentos”, disse. O presidente da Embrapa, Celso Moretti, destacou que, com as tecnologias do ABC, o país desenvolveu a carne carbono neutro e já estão em andamento protocolos para a produção de bezerro carbono neutro, couro carbono neutro e leite baixo carbono. “Uma das ações do plano diretor da Embrapa é ampliar, até 2025, em 10 milhões de hectares as áreas com Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta no país”, ressaltou. O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Rafael Zavala, fez um convite oficial para que o Brasil lidere a discussão sobre o a produção agropecuária neutra em carbono e adaptação às mudanças climáticas. O convite foi feito em nome do diretor regional da FAO na América Latina, Julio Berdegué, e foi prontamente aceito pela ministra Tereza Cristina. “Nos alegra muito pelo Brasil, como um país membro da FAO, comprometido com a redução da emissão de carbono na agropecuária, buscando superar suas metas e compromissos para que o país alcance efetivamente uma agricultura sustentável e resiliente”, disse Zavala. Para o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, a nova fase reforça que o Brasil produz alimentos baseado em ciência, tecnologia e inovação. “O Brasil produz cada vez mais com sustentabilidade”. Participaram do evento o secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes, e o secretário adjunto substituto de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, Cleber Soares. Conceitos modernos: Entre os conceitos adotados no ABC+, está o da Abordagem Integrada da Paisagem (AIP), que prevê a gestão integrada da propriedade rural. A AIP estimula o uso eficiente de áreas com aptidão para produção agropecuária, o estímulo à regularização ambiental e preservação estabelecida pelo Código Florestal. Nas áreas de uso agrícola, o ABC+ tem objetivo de promover a recuperação e conservação da qualidade do solo, da água e da biodiversidade, valorizando as especificidades locais e culturas regionais, expandindo o conjunto de iniciativas do Mapa para a promoção da produção agropecuária sustentável. “Estamos pensando em ações customizadas para os seis biomas brasileiros”, explica a coordenadora-geral de Mudanças do Clima do Mapa, Fabiana Villa Alves. A segunda base conceitual consiste na combinação de ações de adaptação e mitigação para fortalecer a resiliência da produção e garantir a eficiência produtiva e a rentabilidade em áreas mais impactadas pela mudança do clima. Dentre as estratégias, são consideradas a adoção e manutenção de práticas conservacionistas, manutenção de sistemas em integração, melhoramento genético e aumento da diversidade biológica das variáveis cultivadas, gestão integrada do risco, de previsão climática e zoneamento territorial e de alerta prévio, de análise do desempenho socioeconômico e ambiental e assistência técnica. “O Brasil está preparado para a próxima década em oferecer sistemas produtivos sustentáveis, resilientes e rentáveis”, destaca. Estratégias: O ABC+ terá uma forte estrutura de governança que permitirá a participação de diferentes atores, estimulando o reporte constante dos dados de execução. A governança está dividida em três instâncias: aporte de informações de execução (SINABC), monitoramento e avaliação dos resultados (CENABC) e acompanhamento das ações e ajustes constantes (CTABC). A política prevê ainda apoiar os gestores públicos na formulação de planos de ação estaduais, alinhados às características, capacidade técnica e perfil produtivo de cada região. Também fomentar junto às organizações da sociedade civil, instituições financeiras e de pesquisa, ações conjuntas, buscando maior produtividade, renda e resiliência, além de menor emissão de gases de efeito estufa, no setor agropecuário. O ABC+ contará  com estratégias de transferência, assistência técnica, capacitação. “Com essas ferramentas, o Mapa busca fortalecer também as ações de transferência e difusão de tecnologias, capacitação e assistência técnica e gerencial. Os resultados da última década demonstram claramente que, quando o produtor recebe os incentivos financeiros e técnicos corretos, ele adota as tecnologias”, ressaltou Fabiana Villa Alves. Em dez anos, as práticas agrícolas com baixa emissão de carbono passaram a ser adotadas em 52 milhões de hectares no país, o que corresponde a 1,5 vezes o tamanho da Alemanha.  Grupos Gestores Estaduais: Nesta nova fase, haverá o reforço do diálogo com os estados, considerados fundamentais para a adoção e manutenção das tecnologias e sistemas preconizados pelo ABC+. A ideia é apoiar a criação de grupos gestores estaduais para que formulem planos de ação condizentes com as características técnicas, ambientais e operacionais de cada região. Consulta pública: Em julho, será realizada uma consulta pública, quando a sociedade civil poderá contribuir para as metas a serem atingidas pelo ABC+ até 2030. Com metas e ações bem definidas, o ABC+ estabelecerá estratégias novas e revigoradas em todo o território brasileiro. Com objetivo de alavancar a inovação tecnológica de base científica para produção de alimentos com sustentabilidade, o ABC+ visa fortalecer a transformação territorial positiva, da qual o Brasil é líder, priorizando o bom uso dos recursos naturais. “O grande desafio é agir como um instrumento indutor local de sustentabilidade, expandindo o conjunto de iniciativas do Mapa para a promoção de uma produção agropecuária nacional mais adaptada e resiliente”, finaliza a diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação (Depros), Mariane Crespolini dos Santos. (MAPA)


OCB levará projeto gaúcho ao governo federal

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Freitas, levará o projeto SmartCoop ao governo federal nesta quinta-feira (22/04) . O dirigente pretende mostrar os avanços propostos pela plataforma à ministra Tereza Cristina e outros integrantes do Executivo, a parlamentares da Câmara dos Deputados e a membros do Supremo Tribunal Federal (STF) em reunião,  quando detalhará a Agenda Institucional do Cooperativismo 2021. O anúncio foi feito durante o lançamento da plataforma SmartCoop na terça-feira (20/04).  “Esse conjunto é inovador, fantástico, representa uma revolução no cooperativismo gaúcho e serve de modelo e referência para o Brasil todo e boa parte do mundo”, salientou, lembrando que os agricultores da nova geração precisam de novas ferramentas.  A SmartCoop, alertou ele, será incorporada ao Inovacoop, portal de inovação da OCB. “O Rio Grande do Sul está cumprindo a verdadeira missão do cooperativismo,  que é agregar valor ao produto do cooperado por meio da intercooperação e  de uma economia de escala. Inovação custa caro, e fazer isso de forma intercooperativa, trazendo empresas inovadoras e a academia para dentro do processo, é um sinal da grande evolução da agropecuária e do cooperativismo do RS”, reconheceu Freitas. De acordo com o coordenador da SmartCoop, Guillermo Dawson Jr, a posição do presidente Márcio Freitas, da  OCB, em relação ao trabalho realizado, demonstra que as cooperativas compreenderam modernos conceitos de inovação digital, sem perder a sua essência de serem cooperativas. “A plataforma é como uma árvore. Agora que nasceu, precisa seguir crescendo para se manter viva e forte”, pontuou. Durante a apresentação da nova plataforma na terça-feira, técnicos e produtores apresentaram as diferentes funcionalidades e facilidades que a SmartCoop trará aos 173 mil produtores de 30 cooperativas envolvidas no projeto. “A inovação não cai do céu. Esse projeto foi construído em conjunto com as cooperativas com base em um trabalho árduo. Esse instrumento vai trazer competitividade  aos cooperados e colocará as cooperativas 24 horas em contato com seus produtores sem a necessidade de encontro presencial. Vamos evoluir para uma relação muito forte na interação com a gestão das propriedades”, completou o presidente da Fecoagro, Paulo Pires. Presente no lançamento, o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, destacou que a ferramenta leva conhecimento e confiança ao homem do campo. “Não se trata de vender produtos. Essa plataforma leva solução e fideliza o produtor com a sua cooperativa”.  No mesmo sentido, o presidente da CCGL, Caio Vianna,  reforçou a integração técnica viabilizada pela Smartcoop para melhor aproveitamento de um corpo técnico de mais de mil profissionais disponíveis nos times das cooperativas. “Precisávamos de uma ferramenta para que o conhecimento chegasse à propriedade rural.  A informação tem que ir e voltar. O conhecimento da pesquisa precisa ir a campo, ser testado e retornar para avaliação. Só assim vamos ter patamares de produtividade maiores, ganhar eficiência e atingir o objetivo das cooperativas que é estar a serviço de seus produtores, do Rio Grande do Sul e da agricultura brasileira”.  A SmartCoop: A plataforma Smartcoop é um sistema digital que integra 30 cooperativas gaúchas e deve  beneficiar 173 mil produtores. Oferece informação técnica, plataforma comercial e diversas funcionalidades que auxiliam na gestão das propriedades e sua integração com as cooperativas. Também atua como um banco de dados e dispõe de inteligência artificial capaz de cruzar informações e orientar a tomada de decisões mais assertivas, levando em conta fatores climáticos, incidência de invasoras e pragas. (Jardine Comunicação)

 

 

FAO: mercado lácteo em 2020

A produção mundial de lácteos continuou crescendo, com a Ásia tendo o maior aumento de volume em 2019, conforme a visão geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura sobre os desenvolvimentos do mercado global de lácteos em 2020, o Dairy Market Review. O comércio internacional de leite em pó integral, soro de leite e queijo aumentou, enquanto o leite em pó desnatado e manteiga tiveram queda nas exportações. A produção de leite mundial atingiu quase 906 milhões de toneladas em 2020, registrando alta de 2% em relação a 2019, impulsionada pelo aumento da produção em todas as regiões geográficas, exceto na África, onde a produção permaneceu estável. Os  maiores aumentos no volume de leite ocorreram na Ásia, seguida pela Europa, Américas, Oceania e América Central e Caribe. Na Ásia, a produção de leite aumentou para 379 milhões de toneladas em 2020, alta de 2,6% no comparativo anual, em virtude dos aumentos na produção na Índia, China, Paquistão e Turquia.  Por outro lado, o Cazaquistão, Uzbequistão e Japão também registraram expansões moderadas de produção. Na Índia, a produção de leite atingiu 195 milhões de toneladas em 2020, um aumento de 2% em relação a 2019, sustentado pelo aumento contínuo no número de bovinos leiteiros e na melhoria da disponibilidade de ração e forragem durante as chuvas de monção favoráveis (junho a setembro). Por sua vez, a China, registrou um crescimento da produção de fazendas leiteiras em grande escala. As melhorias na eficiência operacional e de produção sustentaram o crescimento de mais de 7% da produção leiteira. No Paquistão, a produção de leite aumentou 3,2%, principalmente devido ao aumento no número de bovinos. Na Europa, a produção de leite subiu para 236 milhões de toneladas, um aumento de 1,6% em relação a 2019, principalmente devido aos aumentos de produção na União Europeia, Federação Russa e Bielo-Rússia. Na América do Norte, a produção de leite atingiu quase 111 milhões de toneladas em 2020, 2,1% acima de 2019. Nos Estados Unidos (EUA),  a produção de leite aumentou 2,2%, para 101 milhões de toneladas, impulsionada pelo aumento do rebanho leiteiro e da produção de leite. A assistência do setor pecuário  ajudou a sustentar a demanda e a produção internas, apesar dos impactos adversos relacionados à pandemia, especialmente a escassez de mão de obra e os obstáculos no transporte. Outro fator que explica essa expansão foi a forte demanda de importação da Ásia. Na América do Sul, a produção de leite atingiu quase 82 milhões em 2020, alta de 2%, impulsionada por maiores produções na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, parcialmente compensada por um declínio na Venezuela. Na Argentina, houve uma expansão mais rápida do que o esperado, devido à melhoria das pastagens e à demanda interna e externa. A produção de leite do Brasil aumentou, auxiliada pela recuperação no último trimestre, após uma das secas mais prolongadas do país entre maio e outubro do ano passado. Após quatro anos de declínio, a produção de leite na Austrália se recuperou em mais de nove milhões de toneladas, sustentada por boas chuvas,  melhores pastagens e aumento da disponibilidade de forragem e ração. A assistência do governo às famílias agrícolas afetadas pela seca e a extensão dos auxílios financeiros, também contribuíram para a expansão da produção. Na Nova Zelândia, após uma contração marginal (0,7%) em 2019, a produção leiteira registou um leve crescimento de 0,4%, atingindo 22 milhões de toneladas. Na África, a produção ficou estável, em 49 milhões de toneladas. A Argélia registrou um aumento significativo, enquanto o Quênia, a Etiópia e a África do Sul, entre outros, registraram quedas. Do lado das importações, o comércio internacional de lácteos aumentou 1,2% para quase 79 milhões de toneladas (equivalente ao leite) em 2020, principalmente devido ao aumento das importações de alguns países, como China, Argélia, Arábia Saudita e Brasil. A China, o maior importador de lácteos do mundo, comprou 17 milhões de toneladas de produtos, um aumento de 7,4% em relação a 2019, parcialmente induzido pelo início do fim dos bloqueios da Covid-19, mas, por outro lado, impulsionados pelo aumento do consumo per capita dos consumidores. Um forte aumento nas importações de soro de leite em pó, motivado pelo crescimento da demanda na produção de suíno, também contribuiu para o aumento das importações de lácteos da China. Para obter mais informações, clique aqui.  (As informações são do Dairy Industries International, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)


Jogo Rápido  ÚLTIMA CHANCE: Cadastre-se e concorra Cadastre-se e receba a NEWSLETTER SINDILAT diariamente, via whatsapp, com as notícias mais importantes do setor lácteo na palma da sua mão. CLIQUE AQUI e inscreva-se no período de 09/04/2021 a 23/04/2021, às 8h30min e concorra a um ingresso para o evento Fórum Milkpoint: Mercado e Rentabilidade – Os grandes desafios do leite brasileiro – 10º edição, on-line, que acontece nos dias 27 e 28 de Abril. Boa sorte! Confira regulamento no site. (Sindilat/RS)

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Porto Alegre, 20 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.448


Imposto de importação para milho e soja é suspenso até o fim do ano

Importações - O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) suspendeu novamente a alíquota do imposto de importação aplicado às importações de milho, soja, óleo de soja e farelo de soja. A medida entra em vigor sete dias após a publicação da resolução Gecex e termina em 31 de dezembro de 2021.


Em outubro do ano passado, a CAMEX já tinha autorizado a suspensão do imposto de importação para o milho até 31 de março de 2021 e da soja, do óleo em bruto e da farinha e pellets até 15 de janeiro de 2021.

A expectativa naquele momento era de que haveria estabilização nas cotações externas e a safra de grãos, em 2021, teria uma produção suficiente, de modo a reequilibrar a relação de preços com as proteínas animais, reduzindo a pressão de custos para as indústrias integradoras. Porém, as cotações internacionais tiveram comportamento de alta, pressionando ainda mais os preços internos.

Além do cenário de preços não ter se confirmado, apesar da safra recorde de 109 milhões de toneladas de milho e 135,5 milhões de toneladas de soja, os preços internos seguiram em alta em virtude da forte demanda externa e da manutenção da desvalorização do real frente ao dólar.

Gecex: O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) é o núcleo executivo colegiado da CAMEX, responsável por definir alíquotas dos impostos de importação e exportação, fixar medidas de defesa comercial, internalizar regras de origem de acordos comerciais, entre outras atribuições.

Segundo o Decreto 10.044/2019, o Gecex é integrado pela Presidência da República, pelos ministérios da Economia, das Relações Exteriores e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (MAPA)


GDT – Global Dairy Trade

Fonte: Global dairy trada adaptado Sindilat/RS

Piá é a Mais Lembrada do RS 

A Cooperativa Piá foi eleita a “Marca Mais Lembrada”, na categoria “Produtos Lácteos”, do prêmio Marcas de Quem Decide 2021. O anúncio foi feito na última quinta-feira, dia 15 de abril, durante um inovador evento transmitido online.  

Promovido pelo Jornal do Comércio em parceria com a Qualidata, a premiação tem o objetivo de reconhecer empresas e instituições que se destacam em seu segmento e na ação estadual, em 71 setores da economia e em quatro categorias especiais.  

Para definir os vencedores, foi realizada pesquisa para medir a lembrança e a preferência das marcas. Durante o processo, foram entrevistados gestores de negócios e altos executivos do Rio Grande do Sul.  

De acordo com o presidente da Piá, Jeferson Smaniotto, estar em primeiro lugar na mente dos entrevistados coroa o trabalho que está sendo feito. “Por trás de cada produto que produzimos existe muita dedicação, horas de trabalho, escolha de matérias-primas de alta qualidade, pesquisas, tecnologia, entre outros processos. Ser a primeira marca na mente desse importante público entrevistado reconhece todos os esforços e nos motiva a sempre querer fazer melhor”, finaliza.  

A Cooperativa Piá também conquistou o segundo lugar na categoria “Marca Preferida”, da premiação. (Cooperativa Piá)


Jogo Rápido 
Futuro no campo - Languiru recebe inscrições para terceira edição do Programa de Sucessão Familiar
Como administrar conflitos nas relações familiares e compreender as etapas da sucessão familiar? Como assimilar e controlar os sentimentos durante o processo de liderança e gestão de pessoas? Para responder a essas e outras questões, a Cooperativa Languiru acaba de lançar a terceira edição do Programa de Sucessão Familiar. O curso é destinado a jovens associados, filhos de associados ou cônjuges que tenham planos em prosseguir na atividade agropecuária. A partir do mês de maio, serão realizados seis encontros, um por semana. As aulas ocorrerão no formato digital, ou seja, o estudante poderá participar do conforto da sua residência. A exemplo da última edição, alguns desses encontros serão abertos à participação dos pais e focados nos aspectos psicológico-sociais, legais e patrimoniais do processo de sucessão. Alunos que tiverem o mínimo de 75% de frequência receberão certificado digital. Assim que tiverem concluído a formação, os participantes poderão integrar o Curso de Liderança Cooperativa, que inicia logo após. A edição deste ano será realizada em parceria com a Univates. Interessados já podem garantir a sua participação junto ao Setor de Atendimento Social do Departamento Técnico da Cooperativa. A inscrição para o Programa de Sucessão Familiar Languiru é gratuita e pode ser efetuada pelo WhatsApp (51) 99678-4176 ou pelo fone (51) 3762-5647. Importante observar que o período de inscrições se estende somente até o dia 28 de abril. (Languiru)

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Porto Alegre, 19 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.446


Entidades argentinas do agronegócio criticam medidas para conter inflação

De acordo com as principais entidades, o excesso de emissão monetária é a principal causa da alta dos preços

A Mesa de Enlace, grupo que reúne as principais entidades agrícolas da Argentina, divulgou comunicado em que critica as medidas do governo do país para conter a alta de preços. Segundo a entidade, os instrumentos “já foram implementados no passado recente com resultados contraproducentes para a produção, a atividade e o emprego”.

De acordo com a Mesa de Enlace, a alta de preços não ocorre por causa da exportação de alimentos, e sim em decorrência do excesso de emissão monetária “em consequência de gastos públicos galopantes e de baixa qualidade, por sua vez produto de um Estado superdimensionado e ineficaz”.

Os representantes do setor rural afirmam que o necessário agora é gerar expectativas positivas sobre a produção e o investimento, e não causar burocracia com instrumentos “já fracassados”.

Entre as medidas anunciadas pelo governo argentino, estão o aumento na restrição para exportações de carne bovina e novos acordos para venda de proteínas a preços acessíveis.

O anúncio foi feito pouco depois da divulgação de dados que mostraram a inflação de 4,8% no país em março na comparação com o mês anterior, maior marca no governo do presidente Alberto Fernández.

Para a Mesa Enlace, “é alarmante que o governo siga trilhando caminhos errados, tomando medidas sem consultar e que só aprofundam a difícil situação pela qual passamos”. De acordo com o grupo, “essa situação é afetada pela pandemia e pelos problemas que surgem da política econômica errática do governo, como a inflação, a falta de financiamento e os altos custos de produção”. (Canal Rural)


Comércio global de lácteos cresce em 2020

O comércio global de produtos lácteos aumentou 2,8% em 2020, apesar do impacto que a pandemia teve nos mercados e nas economias, conforme o último relatório da Eucolait. O desempenho entre as diferentes categorias de produtos foi misto.

O comércio de queijo, leite em pó integral e soro em pó aumentou. As exportações globais de manteiga e leite em pó desnatado caíram no ano, mas isso se deveu aos altos volumes sendo comercializados em 2019.

A União Europeia (UE) + Reino Unido foi o maior bloco exportador, respondendo por 31% dos volumes de exportação em leite equivalente. A Nova Zelândia e os Estados Unidos são o segundo e o terceiro maiores exportadores, respectivamente. A China foi o maior mercado importador, impulsionado pela recuperação da demanda por soro em pó após uma queda em 2019.

Queijo: O comércio global de queijos cresceu 2% em 2020, com as exportações da UE + Reino Unido crescendo 7%. As exportações de queijo da UE + Reino Unido para o Japão aumentaram 13%, auxiliadas por um novo acordo comercial; em contraste, a disputa de aeronaves e as tarifas retaliatórias significaram que as exportações para os EUA caíram 10%. A UE + Reino Unido também conseguiu ganhar uma pequena parte da participação no mercado global de queijos, em detrimento dos EUA, Nova Zelândia e Austrália em 2020.

Manteiga: O comércio global de manteiga caiu 8% em 2020 em comparação com 2019, mas a UE + Reino Unido contrariou a tendência e aumentou as exportações em 17%. Este crescimento foi suportado por preços competitivos, com as exportações particularmente elevadas no primeiro semestre do ano. No entanto, o outro grande exportador, a Nova Zelândia, recuperou terreno na segunda metade de 2020.

Leite em pó: O comércio de pó foi misto, com alguns pós crescendo no comércio, mas outros encolhendo. Em 2019, as exportações de leite em pó desnatado receberam um impulso extra da Europa, eliminando os estoques de intervenção, de modo que 2020 foi menor em comparação. A China foi o principal destino de leite em pó integral e desnatado, apesar das menores importações de ambos em comparação com 2019. 2020 foi a primeira vez, desde o pico de 2013/14, que a China foi o principal importador de leite em pó desnatado.

Reino Unido: Para o Reino Unido, o comércio de lácteos caiu em geral em 2020, quando a pandemia atingiu a demanda em seu principal destino, a UE. Olhando para o futuro, o comércio de lácteos deve aumentar à medida que o mundo se recupera da pandemia. A Organização Mundial de Comércio (OMC) previu uma recuperação "forte, mas desigual" para o comércio global geral em 2021, com o volume total de mercadorias crescendo 8% em 2020. Embora a demanda no Reino Unido e seus destinos de exportação devam se recuperar, o atrito comercial por ter deixado totalmente a UE já impactou as exportações do início de 2021 e pode impactar em quanto a recuperação beneficia nossas exportações. (As informações são da AHDB, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Você já compreendeu o cenário do mercado lácteo para 2021?

O desafio das indústrias de laticínios e produtores de leite, é gigantesco em 2021. As margens de ambos começam o ano bastante pressionadas, de um lado pelos preços recorde de milho e soja e, do outro, pela pressão de queda de preços pelos consumidores e pelos varejistas.

Em sua 10ª edição, o Fórum MilkPoint Mercado vem justamente para tratar dessas questões! Nosso tema: Mercado e Rentabilidade os grandes desafios do leite brasileiro, temos certeza de que tem tudo conexão com você.

Estar preparado é fundamental na hora da tomada de decisão em um ambiente tão incerto. Para isso, conhecimento e informação fazem a diferença.

No primeiro dia do evento, nos dedicaremos às principais variáveis que formam o mercado nacional, desde o cenário econômico e suas enormes incertezas, passando pelo mercado internacional (que, aparentemente, passa por fortes mudanças de direção), o mercado dos grãos, o mercado consumidor e os possíveis cenários, “amarrando” as pontes destes diferentes ingredientes.

No segundo dia, dois painéis que discutirão o futuro da cadeia láctea brasileira: No primeiro, sistemas de produção de leite, seus resultados econômicos, limitantes, vantagens e desvantagens, pela visão de quem os acompanha e que os vive no dia a dia. No segundo painel, melhorias das margens da indústria de laticínios – exemplos de indústrias que vem buscando alternativas, o que vem fazendo, dificuldades e resultados obtidos.

Iluminar o horizonte futuro de mercado e discutir estratégias sobre como crescer de forma competitiva, num ambiente cada vez mais complexo. É o que o Fórum MilkPoint Mercado tem feito há 10 anos, tornando-se o principal evento de tendências e cenários para o mercado lácteo brasileiro. 

Confira os depoimentos de quem já esteve conosco na última edição já realizada do evento:

“Gostei da experiência, as palestras técnicas e voltadas ao mercado são mais proveitosas.” Márcio José de Oliveira, Catupiry

“Importantes atualizações para as tomadas de decisões estratégicas e táticas.” Geraldo Manjella, Tirolez

“Ótimas palestras, palestrantes preparados passando informações pertinentes com o momento em que estamos vivendo. Parabéns a todos os envolvidos.” Guilherme Braga da Matta, Godam.

“Experiência positiva. O formato é de baixo custo e permite otimização do tempo do participante.”  Clênio Arantes Guimarães, Polenghi

“Evento muito bem organizado e com dados bastantes relevantes de mercado.” Débora Lapa, Alibra

“No módulo online gostei muito e evita correrias” Diogo José Cembranel – Cooperativa Auriverde
 
Se você planeja atuar na cadeia leiteira no Brasil nos próximos anos, não pode deixar de participar. Entre no site e se inscreva agora mesmo. (Milkpoint)

 

Jogo Rápido 
A Cooperativa Santa Clara celebra o reconhecimento dos gaúchos no Marcas de Quem Decide.
A Cooperativa Santa Clara foi agraciada no Marcas de Quem Decide, pesquisa realizada pelo Jornal do Comércio em parceria com a Qualidata. Pela 17ª edição consecutiva é reconhecida pelos gaúchos, neste ano na categoria Produtos Lácteos, com liderança na preferência, sendo citada por 31,3% dos entrevistados, e atingindo 27,5% da lembrança. A Cooperativa foi representada pelo presidente da Cooperativa, Gelsi Belmiro Thums, em evento realizado na modalidade virtual. A Santa Clara também é destaque na categoria Cooperativa Agrícola, na qual é citada na preferência e na lembrança. Em sua 23ª edição, a pesquisa Marcas de Quem Decide reconheceu 71 setores, eleitos por gestores de negócios e altos executivos do Rio Grande do Sul. (Santa Clara)

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Porto Alegre, 15 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.445


Pecuária Leiteira segue em ritmo acelerado de indenizações

A prestação de contas do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS referente ao primeiro trimestre de 2021 foi aprovada por unanimidade pelo conselho deliberativo na manhã desta quinta-feira (15). O saldo total do Fundo está em quase R$ 96,3 milhões com o acréscimo de R$ R$ 3,18 milhões nos primeiros três meses do ano. As despesas, que envolvem indenizações de produtores e investimentos na sanidade animal do estado, alcançaram R$ 1,87 milhão no período. Deste total, mais de R$ 1,1 milhão foi destinado à indenização de produtores da pecuária leiteira. “Percebemos um esforço do setor leiteiro na erradicação de doenças como brucelose e tuberculose dos plantéis. Além da eliminação de animais doentes, o permanente alerta à biosseguridade é fundamental para aprimorar a sanidade do rebanho leiteiro gaúcho”, pontua o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber.

O Fundesa-RS realiza assembleias trimestrais para a prestação de contas. A transparência na contabilidade e a agilidade na liberação dos recursos vêm sendo reconhecidas pelo Ministério da Agricultura. Os dados ficam disponíveis no site www.fundesa.com.br/prestacao-de-contas.

Representante do Fundesa integrará Conselho Consultivo da Seapdr: O conselheiro do Fundesa, Zilmar Moussalle, passa a integrar o Conselho Consultivo do Sistema de Inspeção Sanitária e Industrial da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. A participação, aprovada na Assembleia, era um pedido do Fundo para que o setor produtivo pudesse contribuir com o desenvolvimento e implementação de normas relacionadas ao abate e processamento de proteína animal. “Em boa parte das normativas e portarias a indústria não é ouvida e acabam existindo dúvidas que prejudicam a boa execução dos processos”, explica Moussalle. Um exemplo das possibilidades de alteração é o RIISPOA Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. “Reformulado em 2017, ainda hoje permanece com exigências anteriores por parte da Secretaria”, pontua Moussalle.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, destacou a experiência do conselheiro como médico veterinário, ex-auditor fiscal federal agropecuário. “Existem boas contribuições para que os processos sejam implantados com viabilidade e segurança para todos”, afirma Kerber. (Fundesa)


Previsão de chuva até domingo (18) e tempo seco na próxima semana

Previsão de chuvas significativas em diversas áreas no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 15/2021, divulgado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).Nesta quinta-feira (15), o deslocamento de áreas de instabilidade vai provocar pancadas de chuva na maior parte do Estado, com possibilidade de tempestades isoladas. Na sexta (16) e sábado (17), o deslocamento de uma frente fria vai provocar chuva em todas as regiões, com chance de temporais na Metade Norte. No domingo (18), o ingresso de ar seco vai determinar o predomínio do tempo firme na maior parte do RS, somente os setores Norte e Nordeste permanecerão com muita nebulosidade, com pancadas de chuva ao longo do dia.Entre a segunda (19) e quarta-feira (21), o tempo seco seguirá predominando na maior parte das regiões, somente no Nordeste Gaúcho a circulação de umidade do mar para o continente manterá a variação de nuvens, com rajadas de vento e chuvas isoladas.Os volumes esperados deverão oscilar entre 10 e 30 mm na maioria das regiões do Estado. Somente em partes do Planalto, Vale do Taquari, Serra do Nordeste e no Litoral Norte os valores oscilarão entre 35 e 50 mm. Veja a íntegra do Boletim com as avaliações de cada cultura de produção clicando aqui. (SEAPDR)

Mulheres protagonizam projeto envolvendo atividade leiteira em Nova Boa Vista

"Elas: protagonismo na pecuária leiteira" é um projeto inovador, uma iniciativa que vem sendo desenvolvida no município de Nova Boa Vista através do trabalho da Emater/RS-Ascar - vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado -, Prefeitura e Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente que visa a valorização e qualificação da atividade leiteira, especialmente envolvendo mulheres agricultoras que trabalham na produção de leite.

"O projeto tem uma sistemática voltada ao trabalho familiar e à força que a mulher representa no meio agropecuário. Pensando em valorizar o perfil feminino presente nas propriedades rurais e, ao mesmo tempo, qualificar o trabalho envolvendo a atividade leiteira, surgiu o projeto 'Elas: protagonismo na pecuária leiteira'", explicou a extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Lisiane Staggmaier Mattje.

Na semana passada foi realizada a primeira capacitação para as participantes do projeto. A atividade, desenvolvida no formato virtual, contou com participação de 13 agricultoras do município. "Nessa primeira etapa buscamos compreender o cenário em que se encontra cada família e provocar a reflexão das participantes para, posteriormente, procurar a transformação da realidade. Realizamos entrevistas com as famílias que serviram como um diálogo para ouvir sua história e experiência na propriedade rural e na atividade leiteira, suas experiências com a assistência técnica, as dificuldades que encontram na atividade, entre outras questões importantes para conhecermos o cenário em que elas estão inseridas", completou Lisiane.

O cronograma de programação do projeto prevê visitas mensais às propriedades e módulos de capacitações online. A data da próxima capacitação será dia 13 de maio, com destaque ao tema "Ela: como ser protagonista da minha vida", abordagem que será conduzida pela psicóloga Andressa Holz. (Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Frederico Westphalen)

 

Jogo Rápido 
Lançamento de plataforma digital para o agro ocorre no dia 20 de abril
Na próxima terça-feira, dia 20, às 17h, acontece a apresentação e lançamento oficial da plataforma digital SmartCoop, inovação que busca facilitar o desenvolvimento das cooperativas do ramo agropecuário e incentiva a intercooperação. A Cooperativa Languiru participa do desenvolvimento da ferramenta, juntamente com outras 30 cooperativas e a parceria da FecoAgro/RS (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul). A plataforma digital beneficiará mais de 170 mil produtores associados dessas cooperativas, com segurança e funcionalidades que auxiliam na gestão da propriedade. A ferramenta será um suporte extra ao trabalho de assistência técnica já desenvolvido pela Languiru, inovação digital que contribui para a eficiência produtiva e competitividade de mercado. Entre as funcionalidades do aplicativo estão acompanhamento da lavoura, monitoramento por satélite, previsão do tempo, indicadores da cadeia leiteira, gerenciamento de rebanho, saldo de produtos na cooperativa, títulos a pagar, cotações e mecanismos de venda da produção. O projeto iniciou em agosto de 2019. O lançamento da SmartCoop pode ser acompanhado pelo Youtube, clicando aqui. (Languiru)