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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01 de abril de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.435


Chocolate também é leite!

O próximo domingo (04/01) é o dia mais doce do ano, o Domingo de Páscoa! Tradicionalmente, o coelho é o símbolo da data, sendo o responsável por trazer os ovos. Mas, na realidade, podemos dizer que as vacas são as protagonistas dessa data, pois é por meio do leite produzido por elas que é possível a fabricação de chocolates!

Então, você já se perguntou quantos litros de leite precisamos para produzir 100 quilos de chocolate ao leite? A gente te responde!

Para a produção de 100 quilos de chocolate ao leite são necessários 21,85 quilos de leite em pó, o qual é obtido nas indústrias de laticínios por meio da secagem do leite fluido.

Considerando que para obter 1 quilo de leite em pó é necessário secar aproximadamente 7,6 litros de leite fluido, então para a fabricação dos 100 quilos de chocolate ao leite são necessários 166,6 litros de leite fluido!

É bom lembrar que existem outros tipos de chocolate, como amargo, meio amargo e ruby, mas o chocolate ao leite é o mais consumido.

Dessa forma, podemos observar que a Páscoa movimenta tanto a produção de leite quanto o processamento de leite em pó nas indústrias, afinal, chocolate também é leite! (Milkpoint)


Tempo seco e temperaturas amenas marcam os próximos dias no RS

A primeira semana de abril terá tempo seco e temperaturas amenas na maior parte do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 13/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Irga.

Na quinta (1º) e sexta-feira (2), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme e as temperaturas amenas na maior parte do Estado, apenas nas áreas mais próximas ao Litoral, a circulação de umidade do mar para o continente provocará maior variação de nuvens, com possibilidade de chuvas fracas e isoladas. No sábado (3) e domingo (4), o ar seco seguirá predominando e ligeira elevação das temperaturas durante o dia.

Na segunda (5), o deslocamento de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis deverá provocar pancadas de chuva na maioria das regiões, com possibilidade de temporais isolados nas Missões e Alto Uruguai. Na terça-feira (6), o tempo seco predominará na maior parte das regiões, somente nas faixas Norte e Nordeste ainda ocorrerá grande variação de nuvens, com chance de chuvas isoladas. Na quarta-feira (7), o ingresso de ar tempo seco manterá o tempo firme em todo RS.

Os totais de chuva esperados deverão ser inferiores a 10 mm na maioria das áreas. Somente nas Missões, Alto Uruguai e no Litoral Sul, os volumes poderão alcançar 20 mm e superarão 40 mm em alguns municípios do Noroeste.

O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, bovinos de corte, peixe e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)

 

Cooperativismo: Languiru faturou R$ 1,84 bilhão

A Cooperativa Languiru fechou 2020 com faturamento bruto de R$ 1,84 bilhão, o maior de sua história, iniciada em 1955, e 27,9% superior ao de 2019. Aprovada em assembleia virtual na terça-feira, a prestação de contas do ano passado também apresentou resultado líquido de R$ 68,8 milhões; patrimônio líquido de R$ 304,8 milhões; e geração de impostos de R$ 149,2 milhões.

As sobras (equivalentes ao lucro líquido das empresas) totalizaram R$ 10,9 milhões.

Os associados decidiram destinar R$ 7,876 milhões à reserva legal e distribuir R$ 3,028 milhões para suas contas movimento, na qual são lançados os créditos com a venda da matéria-prima e os débitos efetuadas por compras em alguma das unidades de varejo da cooperativa.

“A diversidade dos nossos negócios trouxe segurança para passarmos por momentos adversos (como a pandemia)”, constatou o presidente da cooperativa, Dirceu Bayer.

Atualmente, a Languiru atua nos ramos de avicultura, suinocultura, bovinocultura de leite, nutrição animal, varejo, postos de combustíveis e farmácias. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Agropecuária abre 23 mil vagas

Os empregos da agropecuária brasileira fecharam fevereiro com um saldo positivo de 23.055 postos de trabalho formais, resultante da diferença entre admissões e demissões. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária, que emitiu comunicado técnico após analisar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, foi o melhor resultado para o mês desde 2011. (Correio do Povo)

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Porto Alegre, 31 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.434


Um só guarda-chuva para abrigar projetos de irrigação

No dia em que começa a despachar como nova secretária de Agricultura, Silvana Covatti terá a sua mesa um assunto que vem sendo tocado em meio ao processo de transição. É a construção de uma espécie de guarda-chuva para abrigar todos os temas e programas relacionados à irrigação no Estado. O primeiro desenho já foi apresentado ao chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e ao Secretário de Meio Ambiente e Infraestrutra, Luiz Henrique Viana. E hoje será esmiuçado para a nova titular da pasta.

Sem dar muitos detalhes, o ex-secretário Covatti Filho diz que a proposta engloba todos os aspectos relacionados ao tema. E que vem sendo elaborada a muitas mãos, por incluir "questões orçamentárias e alterações de lei". Também foram recebidas sugestões da subcomissão de irrigação da Assembleia Legislativa.

As culturas de sequeiro (trigo, milho, soja e feijão) somam mais de 8 milhões de hectares, mas a área irrigada é inferior a 3%. Adormecido durante a longa temporada de safras cheias, o assunto voltou ao debate por conta da estiagem do ano passado, que aprofundou o resultado negativo do PIB gaúcho. E que trouxe problemas no início do atual ciclo.

O Rio Grande do Sul já conta com iniciativas de incentivo, como Mais Água, Mais Renda, que pode ser incluído no novo pacote. Uma das novidades a ser proposta é criação de selo de proteção de água, que resultaria no aumento de subsídio ao produtor em programas existentes, como o troca-troca de sementes. (GZH)


Cooperativa Cativa & Lactalis do Brasil firmam Parceria Estratégica* 

Em 31 de março de 2021, a Lactalis do Brasil firmou um acordo de parceria com a Cooperativa Cativa, com sede em Londrina, no Estado do Paraná. O acordo prevê uma parceria de longo prazo, tendo como base um contrato de fornecimento exclusivo de leite por parte da Cativa à Lactalis por 10 anos e renovável por mais 10 anos.

O projeto tem o objetivo de desenvolver ainda mais, em conjunto, a bacia leiteira da cooperativa e da região. Neste escopo, a Lactalis adquire as unidades operacionais da Cativa localizadas em Cerqueira César (SP) e Londrina (PR) e o centro de coleta de Pato Branco (PR), bem como toda a estrutura comercial da Cativa.

A Cooperativa Cativa foi fundada em 1964 e é uma das líderes de captação e processamento de leite no Estado do Paraná. Em 2020, seu faturamento foi de R$ 1,1 bilhão e a captação anual de leite de 360 milhões de litros. Para Paulo Cesar Maciel, presidente da Cativa, “a cooperativa vai se concentrar na relação com os produtores, na melhoria da qualidade do leite e no desenvolvimento da coleta se beneficiando do know how da Lactalis na área de lácteos, uma empresa sólida e confiável com quem nós construímos uma relação de confiança que queremos manter ao longo do tempo".

A Lactalis do Brasil, líder do segmento de lácteos no Brasil, teve um faturamento de R$ 9,8 bilhões em 2020 e um volume de captação de 2,7 bilhões de litros de leite. Para Patrick Sauvageot, presidente da Lactalis América Latina, “com essa parceria “ganha-ganha”, a Lactalis se beneficia da experiência e da confiança da cooperativa junto aos seus 4.000 produtores, aos quais nós trazemos nosso conhecimento industrial e a perspectiva de desenvolvimento de sua produção. Após o acordo assinado com a CCPR em 2019 em Minas Gerais, número 1 em produção de leite no Brasil, essa parceria com a Cativa reforça nossa presença no Paraná, segundo estado produtor, consolidando assim nossa ação em favor do desenvolvimento do setor de laticínios do Brasil”. (Lactalis)
 
*as empresas assinaram um acordo exclusivo que passará pela avaliação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)

 

O que os produtores eficientes estão fazendo?

A produção de leite no Brasil é bastante heterogênea em relação aos sistemas de produção predominantes nas diferentes bacias leiteiras e aos indicadores que determinam a eficiência na atividade. Mas, no final, esta heterogeneidade é positiva ou negativa?

Quando planta soja, um agricultor sabe que sua produtividade final tem de estar entre 3,6 a 4,0 ton./hectare, para que a lavoura resulte numa atividade lucrativa — se estiver abaixo deste patamar, provavelmente amargará prejuízo.

Temos indicadores semelhantes para a atividade leiteira? Quais são eles? E, principalmente, em relação a cada um destes indicadores que determinam o ótimo técnico e o ótimo econômico da produção de leite, quais as melhores práticas no mercado brasileiro?

O Matheus Moreira, do Ideagri/Rehagro, trará para o Fórum MilkPoint Mercado On Line, nos próximos dias 27 e 29 de abril, a visão dos principais KPIs da atividade leiteira e, principalmente, sobre os resultados conseguidos pelos mais eficientes produtores do mercado brasileiro nestes indicadores. A discussão busca estabelecer “a régua” para produtores e técnicos que atendem produtores em todo o mercado e trará luz sobre o real potencial produtivo em nosso país.

Quer participar do Fórum e ter acesso a esta discussão e a outros temas que ajudarão a definir as estratégias futuras de sua empresa em 2021? Faça já aqui a sua inscrição e prepare-se melhor para o incerto futuro do mercado lácteo brasileiro! (Milkpoint)


Jogo Rápido

Prazo para entrega da declaração anual do rebanho termina em maio
A declaração anual do rebanho deste ano, documento obrigatório a ser preenchido pelo produtor e encaminhado para a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), deve ser entregue até 31/5. O prazo iniciou no dia 02/01/2021.O formulário está disponível neste link. Por causa da pandemia, a orientação é que as declarações sejam encaminhadas preferencialmente por e-mail ou por WhatsApp para as inspetorias respectivas. Os e-mails das IDAs podem ser consultados aqui. O número de WhatsApp de cada inspetoria é o mesmo de seu telefone fixo. Cerca de 400 mil propriedades em todo o estado devem fazer esta declaração, exigida desde 1998. (SEAPDR)

 

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Porto Alegre, 30 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.433


Silvana Covatti assume secretaria da Agricultura

Deputada Estadual será a primeira mulher a ocupar o cargo

A deputada estadual Silvana Covatti toma posse no início da tarde desta terça-feira como a nova titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). A parlamentar substitui o filho, o deputado federal Covatti Filho, que retomará o mandato na Câmara dos Deputados, em Brasília. A troca de comando na Seapdr integra o conjunto de ajustes que o governador Eduardo Leite vem fazendo em seu secretariado.

Silvana Covatti será a primeira mulher a ocupar o cargo desde que a pasta foi criada, em 1935. Segunda ela, há grandes desafios a serem encarados na Seapdr, como a consolidação das ações que se apresentarão com o novo status sanitário do Rio Grande do Sul, o qual será reconhecido em maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Além disso, a deputada pretende olhar com atenção para questões como a ampliação da irrigação nas lavouras gaúchas e a internet no campo. 

“É um desafio, mas que começa num bom momento, com a mudança de status e a perspectiva de uma safra recorde, que vai amenizar os problemas que a nossa agricultura viveu no último ano”, comentou. (Correio do Povo)


Capacitação entre técnicos e produtores do projeto Balde Cheio Sul da região da Serra tem início

Balde Cheio - As primeiras reuniões on-line entre técnicos, produtores e pesquisadores, do ano, do projeto de capacitação técnica Balde Cheio, no Sul do país, foram iniciadas nesta segunda quinzena do mês de março. O objetivo do encontro foi dar um panorama sobre as condições de produção leiteira das propriedades rurais  que participam do projeto. 

O treinamento envolveu a equipe da região da Serra do RS, onde o projeto prevê o envolvimento de quatro propriedades assistidas e vinculadas à Cooperativa Piá.

Durante todo o dia 19 de março, o instrutor técnico Juliano Alarcon Fabrício, a pesquisadora Renata Suné Martins da Silva (Embrapa Pecuária Sul, de Bagé) e o analista Sergio Bender (Embrapa Clima Temperado, de Pelotas) ouviram os técnicos e os produtores assistidos  para realizar ajustes e planejar ações para melhoria na produção de pastagens e manejo do rebanho leiteiro. Foi recomendado o uso em todas as propriedades e explicado o funcionamento do aplicativo móvel Roda da Reprodução, uma ferramenta disponibilizada pela Embrapa para auxiliar no monitoramento dos estágios produtivos e reprodutivos de um rebanho.

O projeto já possui propriedades assistidas em Barão, Soledade, e recentemente em São Jorge. Os técnicos da Cooperativa responsáveis pelo treinamento são Alice Almeida, Jaqueline Bernardi, Jean Carlo Be, Lucas Piton e Matheus Burg.  

Avaliação das ações do projeto nas propriedades: Conforme o instrutor técnico do projeto todas as propriedades envolvidas cresceram um índice de 100%. “Tanto os técnicos quanto os produtores conseguiram executar o planejado durante os treinamentos e estão aprendendo a trabalhar com adubação, manejo de pastagens e uso de ração. E também os técnicos já estão mais adaptados ao uso  das planilhas de custo-produção”, destacou Fabrício.

Ele explica ainda que duas propriedades foram substituídas no projeto: uma porque alcançou o patamar de produção desejável e não se fazia necessária a sua assistência técnica; a segunda,  pela não receptividade do produtor para receber o treinamento. “Atualmente todos os técnicos e produtores envolvidos no projeto são receptivos a consultoria online, apesar de não realizarmos as visitas físicas nas propriedades assistidas,  tendo a vivência  da pandemia, o distanciamento social, a seca, e a crise do país, todas as propriedades cresceram”, disse. A próxima capacitação do Balde Cheio Sul, região da Serra, acontecerá em 21 de maio. (Embrapa)

Regulação da carne vegetal tem início no Brasil

Desde o final do ano passado o governo brasileiro, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), iniciou discussões com especialistas e autoridades no tema plant-based – conceito vinculado à tendência alimentar que valoriza o consumo de alimentos de origem vegetal – a fim de iniciar o processo de regulação desses produtos.

Quem explica é Glauco Bertoldo, auditor fiscal federal agropecuário e diretor Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov/Mapa). Segundo ele, a ideia é construir uma agenda com as etapas para definir o processo de regulação de alimentos com essas características, que já são consumidos no Brasil desde 2019 e têm demanda de consumo em várias partes do mundo.

Para o diretor do Dipov está claro que o futuro acena com a diversificação das dietas e, portanto, com a necessidade de se ampliar a produção de proteínas. “Nosso objetivo é trazer regras claras e um ambiente saudável para o desenvolvimento do setor”, antecipa Glauco. O movimento nesse sentido encontra-se na fase inicial de estruturação de uma agenda regulatória que além do Dipov, envolverá, por exemplo, a Anvisa e outros órgãos que possam contribuir com o estabelecimento das normas para identificação e definição dos produtos plant-based, sua rotulagem até o consumo final. “A discussão sobre o alimento chamado plant-based existe, sobretudo, pela comparação com outros tipos de fontes protéicas, como a animal”, esclarece.

Nesse contexto, o diretor do DIPOV/MAPA reforça a necessidade de se estabelecer regras para que não haja comparação entre coisas incomparáveis, potencialmente causadoras de distorções, e cita o caso, em evidência atualmente, da denominação hamburguer de carne vegetal,  para aquele produto elaborado à base de vegetais em virtude de sua analogia com o produto obtido da  carne de origem animal, o qual, neste caso, serve como parâmetro de denominação para o produto vegetal com características semelhantes.

Segundo o diretor, os produtos de origem animal têm uma padronização. “Já existe uma definição para o que é denominado hamburguer, queijo e outros alimentos de origem animal”, explica, para justificar a preocupação do Dipov/Mapa em estabelecer regras para os produtos de origem vegetal e assim evitar equívocos ao consumidor ou concorrência desleal no mercado.

Desafios da regulação

Após a fase inicial do processo de regulação desses alimentos, a discussão será direcionada à análise do impacto regulatório. “Nessa etapa chegaremos à conclusão se é realmente necessário haver essa regulação. Pode ser que não seja. Não sabemos ainda”, revela Glauco e adianta que o processo normativo vai envolver a indústria de alimentos e principalmente o consumidor. “Teremos um longo caminho, com várias fases, audiências públicas e outras etapas que fazem parte do rito normativo do Mapa”, destaca.

Segundo o diretor, no alimento plant-based há características de inovação que precisam ser consideradas no processo de regulação. Nesse caso, é preciso que a regulação traga a necessária segurança jurídica para a consolidação desses alimentos na indústria agropecuária brasileira.

Entre os objetivos e desafios da regulação estão a fixação de terminologias e conceitos desses alimentos; inseridos numa regulação com amplitude para incluir a produção, comércio e consumo, considerando aí a rotulagem dos produtos conhecidos até agora como plant-based.

Segurança do alimento

O compartilhamento de competências e responsabilidades entre órgãos envolvidos nesse processo, bem como a elaboração de norma contextualizada com outras regulações internacionais também estão entre os objetivos listados pelo Dipov/Mapa para a fase regulatória que só tem previsão de ser concluída em 2023.

A condução do processo de regulação, coordenada pelo Dipov/Mapa, em parcerias com outras entidades do setor, inclui a atuação efetiva de auditores fiscais federais agropecuários (AFFAS). Além de participar ativamente do estabelecimento de normas de segurança do alimento, cabe aos affas o trabalho de auditar e fiscalizar a qualidade desses produtos. “Atuamos nas duas frentes”, informa Glauco, lembrando que estabelecer regras para assegurar o consumo de alimentos compatíveis com o consumo humano é uma tarefa árdua, mas fundamental para a etapa seguinte do trabalho desses profissionais, que é a fiscalização direta do alimentoe seus estabelecimentos produtores.

Entre outras atribuições, cabe aos affas a missão de garantir a segurança dos alimentos, tarefa executada por médicos veterinários, engenheiros agrônomos, zootecnistas, farmacêuticos e químicos. Nessa linha de atuação também são dos affas o desafio de garantir o direito de todo cidadão de acesso a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente e constante para o consumo. O objetivo é que o consumidor final tenha sempre acesso ao alimento seguro, do ponto de vista sanitário. (Anffa Sindical)


Jogo Rápido

Tetra Pak introduz novos soluções para menos lixo
A empresa global de embalagens Tetra Pak disse que está pronta para implantar em seu portfólio tampas com “fio”. A companhia disse que o novo portfólio irá diminuir o lixo com as tampas unidas à embalagem. A pegada de carbono também pode ser reduzida porque as tampas presas serão confeccionadas com material vegetal aumentando, portanto, o conteúdo renovável da embalagem. A empresa disse que também está acelerando a expansão de sua oferta de canudos de papel para garantir mais materiais renováveis e de baixo carbono em toda a gama de soluções de embalagem. O objetivo é atender a uma ampla gama de necessidades de sustentabilidade do cliente, sem comprometer a segurança alimentar. (DairyReporter - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

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Porto Alegre, 29 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.432


Sindilat apoia prorrogação de salário-maternidade em casos que exijam internação

Passou a valer, após publicação da Portaria Conjunta nº 28/2021 no Diário Oficial da União do dia 22 de março, a prorrogação do salário-maternidade em casos onde, em função de complicações médicas relacionadas ao parto, a mãe ou o recém-nascido precisarem de internação hospitalar. A Portaria do Ministério da Economia e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sinaliza o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 6.327, publicada em março de 2020.

Para o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, a decisão deve beneficiar mães que, por algum motivo, necessitarem ficar além do previsto no hospital após dar à luz. “Isso é essencial para garantir os direitos de mulheres que não têm condições de voltarem ao trabalho”, afirma. O Sindilat considera de extrema importância que as mães tenham os subsídios necessários para voltarem a atuar em suas funções na indústria gaúcha.

Segundo comunicado técnico do Conselho de Relações do Trabalho (CONTRAB), o parecer leva em consideração, como termo inicial da licença e do salário-maternidade, a alta hospitalar da mãe ou do recém-nascido, o que ocorrer por último, quando o período de internação passar de duas semanas. Isso se aplica em casos onde, por complicações, um dos dois precise ficar mais do que o período concedido pela Previdência Social no hospital. A medida tem como objetivo evitar a suspensão do benefício à mãe que não estiver apta a voltar ao trabalho. CLIQUE AQUI para acessar a Portaria Conjunta nº 28/2021. (Fonte: Fiergs e Ministério da Economia/ Instituto Nacional do Seguro Social/ Diretoria de Benefícios adaptado pelo Sindilat/RS)


Secretaria da Agricultura libera R$ 5 milhões para aquisição de sementes forrageiras

Os contratos de crédito que possibilitam a aquisição de sementes para as entidades participantes do Programa de Sementes Forrageiras – Edição 2021, começaram a ser enviados. Os contratos somam R$ 5 milhões e irão beneficiar cerca de 11.500 famílias de agricultores familiares por meio de 90 entidades em todo o Rio Grande do Sul.

O Programa de Sementes Forrageiras – Edição 2021 teve seu início em dezembro de 2020, com a proposta do Governo do Estado de antecipar o calendário de operacionalização do programa. Foram levantadas as demandas dos agricultores familiares e entidades representativas, elaborados os projetos técnicos e encaminhada a documentação. Os processos foram avaliados e resultaram agora na formalização dos contratos para utilização dos recursos.

“Em virtude da última seca, adiantamos o calendário do Programa, para que os recursos pudessem ser liberados mais cedo, trazendo um alívio aos produtores afetados. Um investimento mais que necessário para estimular as produções dos agricultores familiares gaúchos”, destaca o secretário Covatti Filho.

Neste momento, com o recebimento do contrato para a formalização do crédito, os sindicatos, cooperativas e associações participantes do programa podem efetuar a compra das sementes de espécies forrageiras de inverno. Entre elas, azevém, aveia-preta, aveia-branca, trigo duplo propósito, ervilhaca, entre outras e/ou espécies forrageiras de verão como capim sudão, milheto, sorgo, etc, conforme projeto técnico aprovado, para distribuição imediata junto aos agricultores.

O agricultor beneficiado pelo programa fará o pagamento do recurso somente em fevereiro de 2022, sem juros e com um desconto de 30% a título de bônus adimplência no contrato.

“Com essa ação, estão sendo beneficiados diretamente agricultores familiares e pecuaristas familiares que irão ampliar suas áreas de formação de pastagens destinadas à alimentação animal. A atuação do programa também auxilia na minimização dos impactos causados pela estiagem junto ao setor produtivo primário”, destaca o coordenador do Programa, Jonas Wesz. De acordo com ele, o objetivo principal é a melhoria das cadeias produtivas da bovinocultura de leite e corte na agricultura familiar do Rio Grande do Sul. (Fonte: Guaíba)

Argentina – China comprou mais lácteos e a Argentina lhe vendeu menos

As importações globais chinesas de produtos lácteos cresceram 27,8% no primeiro bimestre de 2021, segundo dados da Alfândega analisados pela consultoria Economía Láctea.

O forte ritmo das compras chinesas parece estar de acordo com o que ocorre com outros produtos como a soja e o milho. O país asiático comprou de todo o mundo 100 milhões de toneladas da oleaginosa e 24 milhões de toneladas do cereal, atingindo nível recorde.

Neste contexto, o boom chinês abre oportunidades para os lácteos argentinos, embora as vendas de 2020 para o país asiático tenham totalizado 24.794 toneladas, 7% menos em relação a 2019, de acordo com os dados da Alfândega da China. Inclusive nos dois primeiros meses de 2021 a China comprou 18% menos (4.398 toneladas) em relação a igual período de 2020.

Para entender o ocorrido é preciso olhar o caso da febre suína africana na China, que teve um forte impacto sobre a produção de porcos na China, com milhões de animais mortos. “No caso da Argentina o soro é um importante produto de exportação para o mercado asiático e no ano passado, demandaram menos soro em decorrência da peste suína”, destacou José Quintana, titular da consultoria. Olhando os dados do primeiro bimestre de 2021 se observa que, com 3.941 toneladas, o soro representou 89,6% das compras que a China fez na Argentina. Já do total vendido em 2020, 66,2% foi de soro de leite e derivados, representando 16.417 toneladas.

Vale lembrar que em 2020, segundo dados do departamento de estatísticas (INDEC, a Argentina exportou US$ 1.002 milhões em lácteos para o mundo, o que representou melhora de 25,6% em relação a 2019. O Indec destacou que os principais compradores foram Brasil, Argélia, Rússia, Chile, China e Peru.

“As exportações do complexo lácteo em 2020 foram 1,8% das exportações totais da Argentina. Entre as vendas externas ficaram em destaque o leite em pó integral, mussarela, soro, queijo de massa semi dura e dura e manteiga. Os principais mercados foram Mercosul (US$ 340 milhões, com o Brasil tendo 90% de participação), “Magreb e Egito” (US$ 218 milhões); CEI – Comunidade de Estados Independentes (US$ 136 milhões); “Resto de ALADI” (US$ 76 milhões) e Chile (US$ 74 milhões), disse o Indec em seu mais recente boletim.

A Economia Láctea fez uma análise, por produto, das importações totais da China no primeiro bimestre de 2021. Ali se pode ver que enquanto o leite em pó representou elevação de 9% das compras chinesas, os leites fluidos subiram 63%, e os soros e derivados 50%.

“Deste total de 242.290 toneladas foram de leite em pó integral que representou 33,8% do volume total importado. Neste caso o incremento em relação a 2020 foi de 9%, já que no ano passado foram importadas 222.212 toneladas nos dois primeiros meses do ano”, destacou a consultoria. Cerca de 96,4% das importações de leite em pó integral tiveram como origem a Nova Zelândia.

Por outro lado, os leites fluidos, que subiram 62%, passaram de 96.341 toneladas no primeiro bimestre de 2020, para 156.066 toneladas no primeiro bimestre de 2021.

“Estes produtos ocuparam o segundo lugar no volume total importado, 18,6%, deslocando o soro de leite e seus derivados para a terceira posição”, disse Economía Láctea.

Em relação ao soro de leite e derivados, cujas compras chinesas cresceram 50% em relação ao primeiro bimestre de 2020, alcançaram 126.221 toneladas e representaram 17,6% do volume total importado.

“O fato das maiores taxas de crescimento ocorrerem em leites fluidos e derivados do soro levam a que o incremento expresso em litros equivalente leite seja menor que quando medido em toneladas, uma vez que a conversão do leite fluido é de 1 litro/kg, e no caso de queijos e leite em pó, a faixa de conversão fica entre 7,5 e 14 litros/kg)”, disse a consultoria.

“Embora o valor absoluto possa variar em função dos coeficientes utilizados, o dado rlelevante é o crescimento de 19,6% em relação ao mesmo período do ano passado, o suficiente para mexer com a agulha de um mercado tão pequeno como o internacional de lácteos”, acrescentou a Economía Láctea. (Fonte: La Nacion – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido

Produção de leite do Uruguai aumenta 5,5% em fevereiro
A produção de leite somou 137,5 milhões de litros no mês passado e cresceu 5,5% em relação ao mesmo período de 2020. Também bateu recorde histórico de produção em fevereiro, superando a marca de 2012 em mais de 3 milhões de litros (134 milhões de litros). No acumulado do primeiro bimestre janeiro-fevereiro, a produção cresceu 5,9%, com 301,7 milhões de litros processados. Por fim, no acumulado do ano encerrado em fevereiro, a produção cresceu a uma taxa de 5,5%, com 2,094 bilhões de litros, segundo dados divulgados pela Inale. A fase primária vem do fechamento de um ano recorde de produção em 2020 e o início do ano, somado à força dos mercados internacionais, que permitem traçar um panorama promissor no curto prazo já que as chuvas anunciadas para esta semana se consolidam ao longo do toda a bacia leiteira. (As informações são do Tardaguila Agromercados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


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Porto Alegre, 26 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.431


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 26 de Março de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Fevereiro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Março de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

Períodos de apuração
Mês de Fevereiro/2021: De 01/02/2021 a 28/02/2021
Parcial Março/2021: De 01/03/2021 a 21/03/2021

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)


Embrapa e Boehringer se unem em prol da biosseguridade

A Embrapa e a Boehringer Ingelheim, que desenvolve medicamentos veterinários, assinaram um contrato de parceria que visa o desenvolvimento de protocolos de biosseguridade em fazendas de leite.

As equipes de pesquisadores e analistas de ambas empresas estão desenvolvendo protocolos que assegurem proteção para os rebanhos e os trabalhadores, como o controle da ocorrência de doenças nos rebanhos. Essa iniciativa é inédita e pretende promover a segurança do alimento que chega até na mesa do consumidor.

Para Bruno Carvalho, o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Gado de Leite, os protocolos irão definir o manejo correto das diferentes categorias de animais de um rebanho, que constituem o ponto sensível no processo produtivo, como bezerras, novilhas e vacas em produção.

“Cada uma dessas categorias demanda procedimentos específicos de manejo, como, por exemplo, mantê-los isolados de animais domésticos e selvagens”, diz Carvalho. De acordo com ele, também serão definidos padrões para o acesso de pessoas e veículos nas propriedades.

“As fazendas leiteiras do pós-pandemia devem se preocupar com questões sanitárias, mantendo insumos e pessoas que entram nas áreas produtivas devidamente higienizados”.

O mesmo deve ocorrer com a aquisição de animais, quando cuidados extras terão que ser tomados: “É necessário utilizar quarentenários, realizar testes sorológicos e laboratoriais antes da entrada dos animais no rebanho”.

Tudo isso, de acordo com Carvalho, irá assegurar maior sanidade às propriedades leiteiras, controlando ou erradicando uma série de doenças que podem infectar tanto o gado quanto as pessoas.

Os protocolos criados por pesquisadores e analistas da Embrapa e da Boehringer Ingelheim serão validados nas Fazendas Colorado e Santa Luzia. As duas propriedades são referência no setor e produzem, juntas, cerca de 120 mil litros por dia.

Elas serão as primeiras propriedades a receber a certificação em biosseguridade. Com os protocolos criados e adotados, as fazendas parceiras serão referências tecnológicas em biosseguridade e tanto Embrapa quanto Boehringer Ingelheim oferecerão cursos para técnicos e produtores interessados em aderir às práticas recomendadas.

Pedro Arcuri, Chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Gado de Leite, explicou que os protocolos de biosseguridade irão preencher uma lacuna que ganhou urgência em tempos de pandemia e marca um novo modo de fazer pesquisa: "Iremos entregar ao Brasil uma contribuição que está sendo construída sob o conceito de Inovação Aberta, ou seja, juntando as competências das equipes da Embrapa e da Boehringer Ingelheim".

“A adoção de protocolos de biosseguridade trará impactos positivos nas áreas ambiental, social e econômica”, disse o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins. “Com protocolos de biosseguridade implementados, haverá redução do uso de medicamentos e, consequentemente, dos seus resíduos; além da proteção da saúde dos trabalhadores e a garantia de produção de um alimento seguro”, complementou.

Com a agregação de valor ao leite, conferido pela certificação, além da redução nos custos de produção pelo uso de menos medicamento, haverá ainda um impacto positivo na receita da propriedade.

Nivaldo Grando, diretor da divisão de Grandes Animais da Boehringer Ingelheim, celebra a parceria e destaca a importância de protocolos adequados em fazendas de leite: “A Boehringer Ingelheim é uma parceira do pecuarista e esse projeto com a Embrapa Gado de Leite reforça o compromisso que nós temos com a saúde de animais e humanos, por meio da produção correta de leite e a garantia da segurança alimentar. Estamos orgulhosos em fazer parte dessa iniciativa pioneira com uma instituição tão relevante”. (As informações são da Embrapa Gado de Leite, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Inspetorias de defesa agropecuária receberão 62 novos veículos

O governador do Estado recebeu 62 veículos para inspetorias de defesa agropecuária, aguardados desde o ano passado, para reforçar a vigilância sanitária no Rio Grande do Sul. A aquisição de novos veículos é uma das exigências para que o Estado pudesse retirar a vacina contra aftosa, autorização concedida pelo comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no início do mês, com novo status oficializado em maio próximo.

A entrega dos veículos será feita nesta sexta-feira (26), na sede dos bombeiros em Porto Alegre. Em observância às medidas para conter o avanço da contaminação por Covid-19, o evento será fechado à participação do público e imprensa, contando com a presença apenas de representantes do Ministério da Agricultura, Fundesa, Farsul, Fetag e Febrac. A renovação da frota foi uma exigência apontada pelo Ministério da Agricultura para que o Rio Grande do Sul se tornasse apto a pleitear o status sanitário de Estado livre de febre aftosa sem vacinação.

Esta será a primeira leva de viaturas a serem destinadas às inspetorias do interior do Estado. Mais 31 veículos devem ser entregues nos próximos meses. Há duas semanas, a ministra Tereza Cristina adiantou que o Rio Grande do Sul deverá ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A decisão será homologada durante Assembleia Geral da entidade, agendada para maio. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

RS terá chuva e temperaturas amenas nos próximos sete dias
A última semana de março terá chuva e temperaturas amenas no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 12/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Irga. Na sexta-feira (26), as áreas de chuva atingirão todo o Estado, com chance de tempestades em todas as regiões. No sábado (27) e domingo (28), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva e manterá a possibilidade de temporais isolados, principalmente no Noroeste e Norte. Na segunda (29) e terça-feira (30), o ingresso de ar seco diminuirá a nebulosidade e manterá as temperaturas amenas na maioria das regiões. Somente nas áreas mais próximas ao Litoral ainda poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas. Na quarta-feira (31), o tempo seco predominará em todo o Estado, com ligeiro declínio das temperaturas e valores de mínimas abaixo de 10°C em algumas regiões. Os valores de chuva previstos deverão oscilar entre 35 e 50 mm na maioria das localidades do Rio Grande do Sul. Nas Missões e Alto Uruguai, os totais oscilarão entre 50 e 65 mm, podendo superar 70 mm em alguns municípios. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, olerícolas, banana, caqui, citros, maçã, oliveiras, figo, uva e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Fonte: SEAPDR)


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Porto Alegre, 25 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.430


Setor de alimentos quer garantir operações mesmo com restrições de prefeituras e Estados

Com novas restrições para a circulação de pessoas adotadas em várias partes do país para conter a disseminação da covid-19, associações do setor produtivo e representantes das empresas responsáveis por mais de 80% da produção e distribuição de alimentos e bebidas no Brasil, e do varejo lançaram o movimento “Alimento é essencial”.

Segundo as entidades, a iniciativa pretende alertar sobre a importância da produção de alimentos e bebidas e de sua cadeia de logística e de vendas e também garantir que continuem funcionando sem interrupção ou restrições mesmo durante os momentos críticos da pandemia. “Desde março de 2020, toda a cadeia produtiva vem empreendendo esforços para cuidar dos seus colaboradores. Rígidos processos de segurança, com investimentos da ordem de R$ 21,9 bilhões, foram feitos para preservar as equipes e evitar a paralisação das plantas. Ações fundamentais para garantir que não houvesse desabastecimento de alimentos e bebidas para a população brasileira”, dizem as entidades em carta aberta. “No momento em que o Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, essencialidade do setor de alimentos e bebidas para que seja garantida a manutenção de suas atividades e, com isso, afastado o risco de desabastecimento ou de desperdício de alimentos”, continua o texto.

A carta afirma que qualquer interrupção teria efeitos negativos não só para a produção e o abastecimento, mas também para o armazenamento de produtos perecíveis que, ao não serem processados ou distribuídos, deixam de estar aptos para consumo. Entre as entidades que aderiram ao movimento estão Abiarroz, Abitrigo, Abras, Cecafé, Viva Lácteos, CitrusBR, OCB e Abicab. (Valor Econômico)


China – No primeiro bimestre do ano as importações de lácteos subiram quase 28%

Depois de anos de paciente espera, finalmente os produtores de leite do mundo puderam voltar a ver este mês o preço do leite em pó acima de US$ 4.000/tonelada na plataforma Global Dairy Trade da neozelandesa Fonterra. A explicação atrás do fenômeno estava na firme demanda da China. E agora as estatísticas oficiais das alfândegas do país asiático confirmam.

No primeiro bimestre de 2021 as importações chinesas de produtos lácteos (posições 0401 a 0406) totalizaram 715.562 toneladas, um volume 27,8% superior ao registrado no mesmo período de 2020. Em equivalente litros de leite é um aumento de 19,6%.

“Para se ter uma ideia do que representam as importações da China expressas em litros equivalente leite, no primeiro bimestre de 2021 se aproximou de 30% da produção total da Argentina em 2020, ou 175% da produção do Uruguai”, explicou o boletim da consultoria Economia Láctea.

“Estes dados, mais o que ocorreu com o milho, confirmam cada vez mais a ideia de que a China está na segunda onda, não do Covid, mas de consumo”, acrescentou.

No que se refere ao leite em pó integral, entre janeiro e fevereiro deste ano as compras chinesas totalizaram 242.290 toneladas, uma cifra 9% maior do que a registrada no primeiro bimestre de 2020. Quase 95% das vendas foram da Nova Zelândia com preços FOB médios de US$ 3.211 e US$ 3.405 a tonelada, em janeiro e fevereiro, respectivamente.

Mas o dado é que as compras de leites fluidos tiveram um incremento interanual de 62% ao registrar a colossal cifra de 156.066 toneladas no primeiro bimestre de 2021. “Neste caso a participação dos fornecedores está mudando: enquanto em 2020 a Alemanha abastecia 35%, Nova Zelândia 31% e o resto se dividia entre 25 outros países, em 2021, a Nova Zelândia caiu para 26,2%; enquanto que a Alemanha manteve os 35% e a Polônia alcançou 15% do mercado”, explicou a Economia Láctea.

No entanto, as importações de soro e derivados cresceram 50% em relação ao primeiro bimestre de 2020 para registrar um volume de 126.221 toneladas. Neste caso, o principal fornecedor foi os Estados Unidos com participação de 37,2% do mercado. (Fonte: Bichos de Campo)

Conseleite/MG: queda de 0,73% na projeção do preço do leite entregue em março

A diretoria do Conseleite Minas Gerais se reuniu hoje (24/03) e atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprovou e divulgou:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2021 a ser pago em Março/2021.

b) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março/2021 a ser pago em Abril/2021.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.

Com o objetivo de apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no site do Conseleite/MG. (As informações são do Conseleite/MG, adaptadas pela Equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

Irrigação - Subcomissão leva proposta a Leite
A Subcomissão de Irrigação e Enfrentamento da Estiagem da Assembleia Legislativa repassou ontem ao governador Eduardo Leite a proposta que deve servir de base para um projeto destinado a ampliar a irrigação das lavouras gaúchas, hoje limitada a 10% da área total de plantio. Entre as sugestões estão a melhoria da qualidade da rede elétrica rural para o uso de equipamentos, construção de reservatórios, simplificação do licenciamento ambientalecriação de linhas de crédito para investimento. Concluído em agosto do ano passado, o documento foi entregue pelo presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia, Adolfo Brito; pelo vice, Ernani Polo; e pelo relator da subcomissão, Elton Weber. (Correio do Povo)


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Porto Alegre, 24 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.429


Projeto de Lei incentiva compra de laticínios locais para merenda escolar

A Câmara dos Deputados aprovou, por 330 votos a 49, requerimento de urgência para o Projeto de Lei 3292/20, do deputado Vitor Hugo (PSL-GO), que determina o uso de 40% dos recursos destinados à compra de leite no cardápio da merenda escolar para aquisições de laticínios locais, permitindo inclusive a dispensa de licitação se o preço for compatível com o do mercado local.

Com a aprovação da urgência, a proposta poderá ser votada diretamente no Plenário. Segundo o comentarista Benedito Rosa, esse projeto é importante porque tem a probabilidade de abrir uma faixa de mercado para a produção local de leite e laticínios, entrando no mercado institucional. “Estamos falando do Programa Nacional de Alimentação Escolar, que atende 150 mil escolas com 42 milhões de estudantes. Imaginem, o tamanho desse mercado”, disse.

Atualmente, a compra é feita por meio de licitação por parte das prefeituras, caso o projeto seja aprovado, a licitação continuará, mas algumas condições serão obedecidas para favorecer os produtores de leite locais. “O orçamento do PNAE é de R$ 4 bilhões por ano e as grandes indústrias estão tirando a maior parte do proveito desse mercado. Esse projeto quer estabelecer algumas condições para que os pequenos possam ter mais chances”. Segundo ele, isso pode significar renda e previsibilidade para um setor que sempre vive uma incógnita. (Canal Rural)


Pecuária terá seguro inédito para perda de pasto

Seguradoras e resseguradoras brasileiras e estrangeiras uniram-se para criar um modelo inédito de seguro “de índice”, que cobrirá perdas de pastagens causadas por eventos climáticos, principalmente a seca. A novidade, que será lançada hoje, inclui o uso da tecnologia de monitoramento por satélites da Airbus.

Batizada de “Pastagem Protegida - Índice”, a ferramenta foi elaborada pelas resseguradoras Scor e IRB Brasil e pela seguradora Essor. As operações de campo serão gerenciadas pela AgroBrasil, braço agrícola da Essor no país. O seguro de índice, também conhecido como “paramétrico”, baseia-se em históricos de eventos naturais para calcular a probabilidades de ocorrência ou não de problemas climáticos em uma área determinada.

Caso esse índice seja alcançado, a cobertura pode ser acionada. Segundo as empresas envolvidas, esse é o primeiro seguro paramétrico de pastagens do país e também o primeiro para a agropecuária em geral que utiliza imagens de satélites de passagem. “Esse tipo de produto pode ser um divisor de águas e dará suporte aos produtores na adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis”, disse, em comunicado, Laurent Rousseau, CEO da Scor Global.

O modelo tem por base o Índice de Produção de Pastagem da Airbus Defesa e Espaço (GPI). A ferramenta combina tecnologia de detecção remota com informações sobre o clima para monitorar regularmente áreas de pecuária e estimar perdas de produção causadas por eventos climáticos.

Com base nessas informações, a AgroBrasil indenizará os pecuaristas que tiverem prejuízos nas pastagens. Os produtores poderão usar o dinheiro do seguro para comprar forragem para alimentar o gado, além de permitir aos pecuaristas aumentar a produção por hectare sem precisar de terra adicional para pasto.

“O que mais preocupa é a seca, que exige que o produtor leve o gado para outra área ou compre silagem. É um risco catastrófico, que afeta também os pecuaristas vizinhos. Com os preços de insumos e ração em alta, a receita do produtor acaba afetada”, disse ao Valor Laura Neves, CEO da AgroBrasil. A vice-presidente executiva de Resseguros do IRB Brasil, Isabel Blazquez Solano, disse em nota que, com o produto, a indústria do seguro consegue transferir ganhos potenciais de forma efetiva aos pecuaristas por meio da transformação digital no agronegócio.

As empresas mapearam áreas com pecuária extensiva e mais variações climáticas, como as regiões Centro-Oeste e Sul, Triângulo Mineiro, interior de São Paulo e localidades na Bahia. Laura Neves explica que o satélite consegue definir índices para pequenos perímetros de terra, o que permite uma análise detalhada da produção tanto de grandes áreas de pecuária extensiva quanto de núcleos de atividade familiar. A ferramenta “Pastagem Protegida - Índice” poderá ser acessada via plataforma online fornecida pelas empresas.

O seguro paramétrico de lavouras já existe no Brasil, apesar de não ser tão disseminado. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) está desenvolvendo um projeto para fornecer dados a uma plataforma única com indicadores para esses modelos de cobertura. (Valor Econômico)

Importações de produtos lácteos dos EUA estão lentas

Os Estados Unidos importaram menos produtos lácteos no início da pandemia, à medida que as ofertas locais supriam as necessidades e as cadeias de suprimentos globais sofriam interrupções sem paralelo.

De acordo com o Global Agricultural Trade System (GATS) do USDA, os Estados Unidos importaram US$3,3 bilhões em produtos lácteos em 2020, uma queda de 2,2% em relação a 2019, após o ajuste para o dia bissexto. No entanto, a trégua durou pouco, de acordo com Monica Ganley, analista do Daily Dairy Report e diretora da Quarterra, uma empresa de consultoria na Argentina.

Em janeiro de 2021, as importações estavam mais uma vez em alta; o valor das importações de lácteos dos EUA estabeleceu um novo recorde para o mês de US $ 267,6 milhões, um ganho de 9,5% ano a ano.

Uma queda nas compras de queijo levou à redução das importações no ano passado. Com 164,92 milhões de quilos, as importações anuais de queijo foram as mais fracas desde 2014. “A incerteza prevalecente do ano, combinada com a demanda de foodservice muito diminuída, provavelmente empurrou as importações para baixo, mesmo que os produtos dos EUA às vezes representassem um prêmio significativo em relação aos produtos dos concorrentes globais”, disse Ganley. “Além disso, as importações de queijo da União Europeia foram limitadas por tarifas retaliatórias vinculadas à disputa Boeing-Airbus. Essas tarifas foram suspensas temporariamente.”
A redução nas importações provavelmente ajudou a evitar um maior acúmulo de estoques de queijo à medida que a forte produção doméstica enchia os armazéns, mas essa tendência pode estar mudando, acrescentou ela. Espelhando a tendência anual nas importações gerais, as importações de queijo também melhoraram em janeiro, aumentando 8,5% para chegar a 13,33 milhões de quilos.

Embora as importações de manteiga em 2020 tenham caído 6,2% com relação ao ano anterior, a categoria de manteiga e gordura do leite estabeleceu um recorde no ano passado de 67,63 milhões de quilos, um aumento de 0,4% após contabilizar o dia bissexto. A alta de 12,7% nas importações de gordura anidra do leite (AMF) impulsionou a maior parte do aumento da categoria, segundo dados do GATS.

“A força das importações de gordura do leite de 2020 é curiosa, considerando que a manteiga dos EUA era barata na maior parte do ano”, observa Ganley. “Os preços da manteiga à vista do CME exibiram uma enorme volatilidade nos primeiros meses da pandemia, mas na segunda metade do ano, os preços da manteiga nos Estados Unidos estavam historicamente baixos e baratos em relação ao produto de outros fornecedores internacionais. O dólar fraco também deve ter desencorajado importações adicionais.”

No entanto, a maré parece ter mudado, de acordo com Ganley. “As compras agressivas por compradores chineses aumentaram os preços globais e isso provavelmente atrairá a gordura disponível para a Ásia, e não para os Estados Unidos”, diz ela. “Além disso, a contínua fraqueza do dólar e complicações logísticas podem desencorajar as importações adicionais de manteiga e gordura do leite este ano.”

Os dados do GATS de janeiro mostram que, ao contrário das importações de queijo e laticínios em geral, as importações totais de manteiga e gordura do leite caíram 27,5% em comparação com janeiro de 2020, sugerindo que uma mudança já poderia estar ocorrendo. “A redução das importações de gordura deve ajudar o mercado de manteiga a se equilibrar este ano”, acrescentou ela. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

Uruguai – Captação de leite em fevereiro registrou o máximo para o mês

A captação de leite pelas indústrias do Uruguai registrou aumento de 5,5% em fevereiro em comparação com o mesmo mês do ano passado, e atingiu o máximo histórico para o mês, de acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional do Leite (Inale). Totalizou 137,5 milhões de litros, uma recuperação em relação aos 130,3 milhões de fevereiro do ano passado. No primeiro bimestre do ano a captação totalizou 301,6 milhões de litros, 5,9% acima dos 284,8 milhões alcançados em janeiro-fevereiro de 2020. Nos últimos doze meses móveis (março 2020-fevereiro 2021) a captação foi de 2.093 milhões de litros, um incremento de 5,5% em relação a igual período anterior. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


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Porto Alegre, 23 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.428


Valor projetado do leite é de R$ 1,3786 em março no RS

O valor de referência do leite projetado para o mês de março no Rio Grande do Sul é de R$ 1,3786, 0,73% abaixo do consolidado de fevereiro (R$ 1,3887). Os dados compilados no período de 1º a 10 de março foram divulgados em reunião virtual do Conseleite nesta terça-feira (23/03), data em que Alexandre Guerra assumiu como coordenador do colegiado. Atual vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Guerra representa as indústrias e segue na gestão ao lado de Rodrigo Rizzo, assessor da Farsul, que agora é vice-coordenador. “Os números mostram estabilidade no mix comercializado. Estamos entrando em um período de entressafra e, nos próximos dias, teremos uma redução mais acentuada da coleta de leite no campo. Isso deve impactar nos preços ao consumidor”, previu Guerra.

Segundo o professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Eduardo Finamore, apesar da redução em março, o valor está 11,78% acima da média do mesmo período de 2020. “Aparentemente, arrefeceu-se a queda do valor de referência no Rio Grande do Sul”, constatou. A expectativa, explicou o economista, é que o avanço da vacinação contra a Covid-19 garanta a retomada do crescimento econômico. “Estávamos em ciclo de recuperação que foi congelado pela pandemia”, informou. Sobre o leite, ponderou que falta ao Brasil um plano claro de desenvolvimento lastreado na exportação. “A demanda neste ano deve se manter no patamar de 2020, talvez um pouco acima.”

No campo e na indústria, a pressão de custos preocupa. De acordo com Rodrigo Rizzo, a variação cambial traz impacto direto na rentabilidade das propriedades. As indústrias também informam estarem operando sem margem nos últimos meses. “A expectativa é que a retomada do auxílio emergencial pago a famílias de baixa renda ajude, apesar de o valor estar menor e mais restritivo em relação ao concedido em 2020”. Outro agravante na crise do setor lácteo nacional refere-se à importação. Apesar de os patamares ainda estarem elevados, dados indicam tendência de diminuição das aquisições em função do aumento dos preços internacionais e valorização do dólar, o que torna a produção interna mais competitiva.

Apil e Fetraf-Sul passam a integrar o Conseleite
Durante a reunião, o Conseleite também aprovou seu novo regulamento. Pelo regimento, também ganham cadeiras efetivas no Conseleite a Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do RS (Apil) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul), passando de 16 para 18 entidades integrantes. Também foi definido que, a partir de agora, a gestão do Conseleite ficará a cargo de um coordenador, excluindo-se o título de presidente utilizado até então. Os diretores passarão a ser denominados conselheiros. (Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)


Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 23 de Março de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Fevereiro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Março de 2021, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Março de 2021 é de R$ 2,8367/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

Arrecadação federal bate recorde

Brasília – A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 127,747 bilhões em fevereiro, melhor resultado para o mês na série histórica da Receita Federal. O valor significou aumento de 4,3% ante igual mês de 2020. Frente a janeiro, porém, há queda de 29,72%. O resultado positivo na leitura de fevereiro decorre do comportamento das principais variáveis macroeconômicas e da arrecadação extraordinária de R$ 5 bilhões a mais no Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

O comportamento dos tributos sobre o comércio exterior também influenciou. Por outro lado, as compensações tributárias cresceram 82,94% ante o mesmo mês de 2020. No acumulado do ano até fevereiro a arrecadação somou R$ 307,968 bilhões, também recorde para o primeiro bimestre. O montante ainda representa avanço de 0,81% em relação aos primeiros dois meses do ano passado.

Ao citar os dados de fevereiro como positivos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, antecipou que os primeiros resultados de março da arrecadação federal ainda mantêm ritmo de alta, mas admitiu que as receitas devem ter recrudescimento a partir da segunda quinzena. “Com essa nova pancada na economia é evidente que devemos sofrer impacto na segunda quinzena de março e em abril”, previu. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Pronaf - Mapa prorroga validade da DAP

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prorrogou o prazo de validade das Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAPs) devido à pandemia do coronavírus. A portaria n° 121 estende por seis meses a vigência das declarações com vencimento entre 31 de março de 2021 e 30 de setembro de 2021. O Sistema da DAP atualizará automaticamente as datas de validade das declarações. (Correio do Povo)


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Porto Alegre, 22 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.427


CNA aponta caminhos

Há muitos requisitos para que um pequeno empreendedor rural consiga concretizar negociações com o mercado externo. Por esta razão, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) decidiu colocar consultores para atender individualmente os interessados neste processo em cada Estado. No Rio Grande do Sul, o responsável por este trabalho é Arturo Muttoni, que, em parceria com a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), vem orientando empreendimentos em áreas como fruticultura, mel, lácteos, erva-mate e noz-pecã. Muttoni reforça que o processo de exportação não é simples e há necessidade de paciência para atender critérios internacionais. Segundo ele, além das questões burocráticas – caso das inúmeras certificações sanitárias, diferentes para cada destino –, é imperativo um profundo comprometimento com a qualidade e a regularidade na produção, sob pena de fechar mercados ao invés de consolidá-los. “A produção dos empreendimentos não pode estar totalmente comprometida com o mercado nacional, deve haver capacidade para atender os pedidos e a possibilidade de ampliação, inclusive”, adverte.

O consultor explica que desde o início do Programa Agro.BR, em março do ano passado, foram feitas capacitações com os 70 empreendedores rurais gaúchos (a maioria pequenos) inscritos no programa.

Entre eles, 20 já participam das rodadas de negócios. Essas capacitações, que ocorrem para os inscritos de todo o país, envolvem conhecer as particularidades de cada mercado, a cultura das nações alvos e os hábitos de consumo. “Em razão da pandemia, a maioria dos eventos foi on-line, o que nos permitiu chegar a um público maior que o imaginado inicialmente”, diz Muttoni, ao observar que, mesmo estando instalado na federação gaúcha, atende os três estados da Região Sul.

Além dos treinamentos para entendimento do comércio internacional e das barreiras legais a serem vencidas, os participantes do Agro.BR contam com apoio mercadológico. “As empresas que já estão em fase mais adiantada no processo fornecem um portfólio de seus produtos em português, que é traduzido pelo programa para o inglês, o espanhol e o mandarim”, destaca Muttoni. Estes portfólios estarão expostos, a partir de abril, na vitrine do Agro.Br, site em fase de finalização e que tornará disponível para o mundo – como divulgação e não como marketplace – o que pequenos e médios agricultores brasileiros podem oferecer. O consultor acrescenta ainda que é um mito achar que, para conseguir exportar, o pequeno e o médio agricultores terão de lotar sozinhos um contêiner no Porto de Rio Grande. “O envio de cargas pode ser em contêineres compartilhados, via rodoviária para a América Latina ou mesmo por avião, em cargas menores ou para demonstração”, destaca.

O professor de Economia da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), Marcos Lélis, é categórico ao falar dos efeitos que a iniciativa da CNA pode ter sobre a economia nacional, melhorando a distribuição de riquezas e dando impulso para que os pequenos e médios empreendimento rurais cresçam. “Só fazendo é que esse segmento conseguirá entender o processo e evoluir”, afirma. Lélis acredita que os empreendimentos que atingirem o status de exportadores tendem a avançar e ganhar “musculatura” e eficiência, o que favorecerá também a qualificação de seus produtos para atender o mercado interno.

Cooperativas dão escala
De acordo com a superintendente de Relações Internacionais da CNA, Ligia Dutra, o Programa Agro.BR contempla nacionalmente um número significativo de cooperativas, que facilitam o processo exportador, já que ampliam a capacidade produtiva e diluem custos. No Rio Grande Sul, entre as que participam do Agro.BR estão as cooperativas Apícola do Pampa Gaúcho (Cooapampa), de Apicultores de Ivoti (Cooapi) e Santa Clara, a mais antiga do Estado no segmento de leite e derivados, com mais de 100 anos.

O diretor administrativo e financeiro da Santa Clara e vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, considera a oportunidade dada pela CNA muito valiosa, pois leva o empreendimento do desejo de exportar para a “capacidade de fazer”. Guerra diz que a cooperativa tem participado de todas as capacitações oferecidas pelo Agro.Br, no sentido de aperfeiçoar seus processos e de estar pronta para quando tiver a chance de vender ao exterior. Não há ainda uma data para a primeira exportação, mas o foco da cooperativa é colocar no mundo seus queijos especiais.

“Ainda somos importadores de lácteos, mas as oportunidades estão surgindo”, observa o dirigente. Durante sua gestão na presidência do Sindilat, Guerra levantou a bandeira da qualificação do produto brasileiro para atender a demanda crescente de alguns países por lácteos, como é o caso da China. (Correio do Povo)


Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da Oceania – Relatório 11 de 18/03/2021

A Austrália se aproxima do final do verão. Os preços da alimentação estão menores do que um ano atrás, o que pode ajudar na recomposição das margens dos produtores. Existe a percepção de que a produção de leite está em crescimento.

De julho de 2020 a janeiro de 2021 a produção de leite cresceu 0,7% na comparação com o mesmo período anterior (julho 2019-janeiro 2020), de acordo com a Dairy Australia. Em dezembro de 2020 a produção de leite foi de 846 milhões de litros, queda de 2% em relação a dezembro de 2019.

As exportações de lácteos da Austrália de julho de 2020 a janeiro de 2021 atingiram 167.048 toneladas, um aumento de 16,3% em relação a julho de 2019 – janeiro de 2020. Este segmento do mercado subiu rapidamente, impulsionado, particularmente pelas vendas para a China.

Uma entidade que representa a indústria de laticínios da Austrália lançou uma campanha publicitária para incentivar a população local a consumirem mais leite e desfrutar dos produtos lácteos australianos como forma de fortalecer a saúde, bem como apoiar a indústria nacional de laticínios.

Na Nova Zelândia fontes informam que a maior cooperativa de laticínios do país aumentou o pagamento do leite ao produtor passando para a faixa de NZ$ 7,30-NZ$ 7,90 por quilo de sólidos do leite, elevação de quarenta centavos, acompanhando o inesperado aumento do GlobalDairyTrade (GDT) semanas antes.

A mesma empresa informou que, no primeiro semestre do atual ano fiscal, os ganhos dos negócios com a China aumentaram em um terço, compensando as quedas nas operações na América do Norte e Europa.

A Nova Zelândia tem se esforçado para reduzir as emissões de carbono na indústria de laticínios.

Estudo recente classificou a Nova Zelândia como sendo o país mais eficiente na produção de leite com baixa emissão de carbono, entre os principais países produtores de leite. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

Aquisição de leite é a maior em duas décadas

No ano passado os laticínios brasileiros atingiram o maior volume de captação de leite da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que começou em 1997. Foram captados 25,5 bilhões de litros, aumento de 2,1%. Os números contabilizados levam em consideração o estabelecimentos com algum tipo de serviço de inspeção sanitária.

Os resultados positivos são observados em sequência desde 2017 e trata-se de um recorde para o acumulado anual. Em 2020, na comparação mensal, os únicos meses que apresentaram variações negativas em relação a 2019 foram junho (menos 34,9 milhões de litros) e maio (menos 25,9 milhões de litros). Por outro lado, a variação positiva mais significativa foi constatada em fevereiro (mais 129,9 milhões de litros).

O ano foi marcado por variações na demanda por produtos lácteos, influenciada pelas restrições impostas por conta do isolamento social e pela valorização do leite, acompanhada do aumento dos custos de produção do setor.

Houve aumento no volume captado em 14 das 26 Unidades da Federação participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. As variações positivas absolutas mais consideráveis ocorreram em Minas Gerais (mais 224,3 milhões de litros), Paraná (mais 172,5 milhões de litros), Santa Catarina (mais 123,7 milhões de litros), Bahia (mais 103,0 milhões de litros) e Sergipe (mais 63,3 milhões de litros). Em contrapartida, ocorreram quedas em 12 estados, sendo a mais expressiva verificada em Goiás (menos 136,6 milhões de litros). Minas Gerais manteve a liderança no ranking, com 25,5% de participação nacional, seguida pelo Paraná (13,6%) e Rio Grande do Sul (13,0%).

Em relação somente ao 4º trimestre de 2020, a aquisição de leite cru foi de 6,8 bilhões de litros, equivalente a aumentos de 1,1% em relação ao 4° trimestre de 2019, e de 4,0% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.

O setor leiteiro é caracterizado por um comportamento cíclico, em que os 4º trimestres regularmente apresentam um pico de produção em relação aos trimestres anteriores, impulsionado pelo período de safra em algumas das principais bacias leiteiras do país. O mês de maior captação dentro do período foi dezembro, no qual foram contabilizados 2,3 bilhões de litros de leite. (Fonte: Agrolink)


Jogo Rápido

Empresas do setor lácteo estão entre as 100 maiores do agro pela Forbes

Anualmente, a Forbes publica uma lista das 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro. Sem dúvidas, em um ano marcado pela pandemia, o agronegócio foi um dos setores que não parou e seguiu garantindo o abastecimento do país. A lista tem base nas informações e demonstrativos financeiros das empresas, da agência Standard & Poor’s, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da empresa de informações financeiras Economatica. São consideradas empresas que em 2019 tiveram faturamento de pelo menos R$ 1 bilhão. Neste ano a lista apontou, dentre as 100 maiores, 12 cooperativas e empresas do setor lácteo. Veja a classificação: 20 - Cooperativa Aurora; 21 - Cooperativa Vale; 29 - Cooperativa Comigo; 30 - Cooperativa Cocamar; 40 - Laticínios Bela Vista (Piracanjuba); 42 - Cooperativa Castrolanda; 46 - Cooperativa Frísia; 47 - Cooperativa Frimesa; 48 - Itambé Alimentos; 56 - Vigor Alimentos; 90 - Embaré Indústrias Alimentícias; 100 - Laticínios Jussara. ACESSE AQUI a lista completa das 100 maiores empresas do agronegócio pela Forbes. (Terra Viva)


Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de março de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.426


Auxílio emergencial, veja se você vai receber ou será excluído

Com a confirmação da volta do auxílio emergencial bem como das duas Medidas Provisórias que já foram assinadas pelo presidente Jair Bolsonaro e que autorizam os pagamentos do auxílio emergencial, diversos cidadãos estão na dúvida se vão ou não receber as novas parcelas.

A dúvida maior é devido as últimas notícias onde foi confirmado que a nova prorrogação do auxílio emergencial será destinada a um publico reduzido de beneficiários que receberam no ano passado.

A previsão do governo é pagar o benefício para 45,6 milhões de famílias, número este que sofre uma redução de mais de 22 milhões de beneficiários em comparação ao ano passado, onde o governo chegou a pagar o auxílio a 68 milhões de pessoas.

Para a nova prorrogação do auxílio emergencial a divisão ficou de beneficiários ficou:
28,6 milhões de pessoas que se cadastraram pelo aplicativo e site vão receber
10,7 milhões de inscritos do Bolsa Família vão receber as novas parcelas
6,3 milhões de cadastrados no CadÚnico terão acesso as novas parcelas
Soma esta que contabiliza o número de 45,6 milhões de famílias contempladas com as novas parcelas do auxílio emergencial. Além do governo ter realizado uma peneira nos beneficiários, para pagar o auxílio emergencial somente a quem faz jus ao recebimento.

A PEC Emergencial promulgada no Congresso no inicio da semana, estipulou os gastos com auxílio emergencial em R$ 44 bilhões, o que obriga o governo a reduzir o número de beneficiários, a título de comparação, no ano passado o governo chegou a desembolsar R$ 292,9 bilhões com o auxílio emergencial.

Novos repasses
De acordo com o informado por membros do governo, o primeiro grupo a receber o auxílio será de inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), e inscritos via aplicativo e site. Os pagamentos vão se iniciar ainda na primeira semana de abril, e seguirá um calendário escalonado, definido conforme a data de nascimento de cada beneficiário. Já inscritos do Bolsa Família começam a receber no dia 16 de abril, seguindo o cronograma tradicional do programa, que não terá alterações e também é definido conforme o último digito do Número de Identificação Social (NIS).

Regras e redução de beneficiários
Os cidadãos precisam se atentar as novas regras, a primeira delas é com relação a redução no número de famílias que vão receber o auxílio em 2021, que será de 45,6 milhões, como dito anteriormente.

Quem deve receber
Vai receber as novas parcelas do auxílio emergencial os trabalhadores informais com renda de até meio salário mínimo, ou seja (R$ 550), por pessoa ou renda familiar total de até três salários mínimos (R$ 3.300). Além disso também será necessário cumprir o critério de rendimento tributável máximo de R$ 28.559,70 em 2019 e de patrimônio máximo de R$ 300 mil.

Quem não vai receber
Pessoas que recebem benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista, exceto Bolsa Família e abono salarial
Residentes médicos ou de outras áreas, beneficiários de bolsas de estudo e estagiários
Menores de 18 anos, exceto mães adolescentes
Presos em regime fechado
Pessoas residentes no exterior
Beneficiários do auxílio que não movimentaram valores da assistência em 2020 em sua conta digital Caixa ou que tiveram a assistência do ano passado cancelada

Como consigo o auxílio, posso me cadastrar?
Não! Não é possível se cadastrar, a nova rodada de pagamentos será destinada aos mesmos beneficiários que receberam o auxílio no ano passado, contudo, desde que se enquadrem nas regras do programa.

Limite familiar
A nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial permitirá que apenas uma pessoa por grupo familiar tenha acesso as parcelas do benefício. Vale lembrar que no ano passado o governo liberara o auxílio para até duas pessoas do mesmo lar. (Fonte: Jornal Comtábil)


Medida Emergencial nº 1039, de 18.3.2021, a qual institui o Auxílio Emergencial 2021

Do texto da MP, destacamos trechos dos artigos 1º e 2º:

Art. 1º Fica instituído o Auxílio Emergencial 2021, a ser pago em quatro parcelas mensais, a partir da data de publicação desta Medida Provisória, no valor de R$ 250,00 (...)

§ 1º As parcelas do Auxílio Emergencial 2021 serão pagas independentemente de requerimento, desde que o beneficiário atenda aos requisitos estabelecidos nesta Medida Provisória.

§ 2º O Auxílio Emergencial 2021 não será devido ao trabalhador beneficiário indicado no caput que:

I - tenha vínculo de emprego formal ativo;

II - esteja recebendo recursos financeiros provenientes de benefício previdenciário, assistencial
ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, ressalvados o abono-salarial (...)

III - aufira renda familiar mensal per capita acima de meio salário-mínimo;

IV - seja membro de família que aufira renda mensal total acima de três salários mínimos;

(...)

VI - no ano de 2019, tenha recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 ;

VII - tinha, em 31 de dezembro de 2019, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive a terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);

VIII - no ano de 2019, tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);

IX - tenha sido incluído, no ano de 2019, como dependente de declarante do Imposto sobre a Renda de Pessoa Física enquadrado nas hipóteses previstas nos incisos VI, VII ou VIII, na condição de:

a) cônjuge;

b) companheiro com o qual o contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de cinco anos; ou

c) filho ou enteado:

1. com menos de vinte e um anos de idade; ou

2. com menos de vinte e quatro anos de idade que esteja matriculado em estabelecimento de ensino superior ou de ensino técnico de nível médio;

(...)

XI - tenha menos de dezoito anos de idade, exceto no caso de mães adolescentes;

(...)

XIV - não tenha movimentado os valores relativos ao auxílio emergencial de que trata o art. 2º da Lei nº 13.982, de 2020, (...)

XV - seja estagiário, residente médico ou residente multiprofissional, beneficiário de bolsa de estudo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes, de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq ou de outras bolsas de estudo concedidas por órgão público municipal, estadual, distrital ou federal.

Art. 2º O recebimento do Auxílio Emergencial 2021 está limitado a um beneficiário por família.

§ 1º A mulher provedora de família monoparental receberá, mensalmente, R$ 375,00 (trezentos e setenta e cinco reais) a título do Auxílio Emergencial 2021.

§ 2º Na hipótese de família unipessoal, o valor do benefício será de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) mensais.

CLIQUE AQUI para acessar a íntegra da MP. (Fonte: Imprensa Nacional)

Apesar da queda no último leilão do GDT, os preços internacionais continuam bastante elevados

O leilão Global Dairy Trade (GDT), de 02 de março, registrou aumento de 15% nas cotações dos lácteos, sendo a maior alta desde setembro de 2015. Já no leilão do dia 16 de março, houve uma pequena correção nos preços, com queda de 3,8%. Apesar disso, os preços continuam elevados com destaque para o leite em pó integral, cotado a US$4.083/tonelada.

No mercado brasileiro, apesar do apesar do agravamento da Covid-19, existem fatores altistas para o preço do leite nos próximos meses, além desta valorização do preço internacional.

Veja essa análise na Nota de Conjuntura de março do Centro de Inteligência do Leite disponível CLICANDO AQUI. (Boletim CILeite)

 

Anuário traz dados sobre conformidade de produtos de origem animal

Análises técnicas de produtos de origem animal, realizadas por diversos programas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostraram a conformidade da maioria dos produtos fiscalizados. Os dados estão no Anuário dos Programas de Controle de Alimentos de Origem Animal 2020, que traz as informações dos resultados das análises realizadas ao longo do ano de 2019, decorrentes da coleta de amostras de produtos de origem animal.

Acesse AQUI o Anuário dos Programas de Controle de Alimentos de Origem Animal 2020.

Os dados foram compilados pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa). Por exemplo, para o Programa de Avaliação de Conformidade de Produtos de Origem Animal Comestíveis (PACPOA), foram analisadas 8.222 amostras de produtos de origem animal, alcançando o índice de conformidade 85,87%. No Programa Nacional de Controle de Patógenos (PNCP), as análises microbiológicas de Listeria monocytogenes (microrganismo nocivo à saúde humana) atingiram a conformidade de 99,04% em produtos de origem animal prontos para o consumo.

As análises realizadas também atendem outros programas como o do controle de resíduos e contaminantes (PNCRC), além de regime de alerta de importação (RAI) e das ações de combate à fraude.

“O anuário permite informar a toda sociedade civil, desde os consumidores à comunidade científica, incluindo produtores e o setor fiscalizado, bem como as autoridades sanitárias dos países que importam os produtos brasileiros, a situação da inocuidade dos produtos de origem animal no Brasil, com a indicação da prevalência nacional de patógenos, seu índice de conformidade físico-químico e microbiológico e o monitoramento do controle de resíduos e contaminantes em toda a cadeia”, destaca a diretora do Dipoa, Ana Lúcia Viana.

Em 2019, a área de produtos destinados a Alimentação Animal passou a fazer parte das atribuições do Dipoa, e com isso, esta é a primeira vez que o anuário apresenta a verificação oficial de dioxinas em produtos para alimentação animal e a verificação oficial de ingredientes de origem animal na alimentação de ruminantes.

Segundo Ana Lúcia, “as informações permitem ao MAPA desenvolver e implementar políticas públicas, tomar decisões e aperfeiçoar o processo de regulamentação com maior transparência e segurança para a sociedade”.

O Anuário dos Programas de Controle de Alimentos de Origem Animal é resultado do trabalho realizado por servidores públicos que atuam no Serviço de Inspeção Federal (SIF), na área de produtos destinados à Alimentação Animal, na Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA), vinculados à Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA. (Fonte: MAPA)


Jogo Rápido

Produção de leite inspecionado cresce 2,1% em 2020 e atinge recorde histórico

O IBGE divulgou nesta quinta-feira (18/03), os dados consolidados da produção de leite inspecionada no último ano. Em 2020, o volume de leite adquirido pelos laticínios cresceu 2,1% atingindo a marca de 25,5 bilhões de litros. Dentre as regiões, Sul, Nordeste e Sudeste apresentaram incrementos de produção. Já dentre os Estados, Minas Gerais registrou o maior aumento absoluto na oferta de leite. Veja esses dados com detalhes na edição especial do Boletim Indicadores Leite e Derivados do Centro de Inteligência do Leite disponível CLICANDO AQUI. (Boletim CILeite)