Pular para o conteúdo

Porto Alegre, 29 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.968

   Casos de raiva bovina reacendem alerta

Seis anos após o último surto de raiva bovina no Rio Grande do Sul, quando mais de 33 mil casos foram registrados, criadores de bovinos de corte e de leite voltam a ficar em alerta. Neste ano, 18 casos foram confirmados pela Secretaria Estadual da Agricultura. O que chama a atenção não são os números, dentro da média para a época do ano, mas a região onde estão concentrados: no norte do Estado.

Um dos municípios mais atingidos é Soledade. O produtor Adriano Borges Knopf perdeu cinco animais da raça holandesa no final de março. 

- As vacas começaram a perder a força nas pernas, não levantavam mais. Vi que algo errado estava ocorrendo - lembra Knopf, que acionou a assistência técnica da Coagrisol Cooperativa Agroindustrial.

Ao constatar o quadro clínico dos animais, o médico veterinário da cooperativa Bolivar Camargo fez coleta de sangue e encaminhou para exame laboratorial. No mesmo período, o produtor Luiz Carlos dos Santos, também de Soledade, acionou o profissional pelo mesmo motivo: morte de seis vacas de um total de 20.

- Vivemos do leite. Estávamos até pensando em aumentar a produção, mas depois dessa rasteira, vai ficar difícil - lamenta Santos.

Dias depois da coleta das amostras, veio a confirmação da raiva herbívora - vírus transmitido a bovinos, equinos e ovinos por morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue de animais vertebrados). O mesmo quadro clínico foi verificado em animais de pelo menos outras 12 propriedades rurais de associados da Coagrisol em Soledade e Ibirapuitã.

- Só aqui na região pelo menos 60 bovinos já morreram com quadro clínico da doença - contabiliza o veterinário, explicando que os exames laboratoriais são feitos por amostragem, por isso os números oficiais são menores.

VACINA É A PRINCIPAL FORMA DE PROTEÇÃO
Após a confirmação da doença, a Coagrisol orientou a todos os criadores de bovinos da região a vacinarem o rebanho - a única forma de proteger os animais, já que o vírus é fatal quando passado a animais não imunizados (veja mais abaixo). A mesma orientação é dada pela Secretaria da Agricultura para as regiões com casos confirmados e também suspeitos.

- Fazia muito tempo que o Estado não registrava casos nesta região, o que nos preocupa e reforça a necessidade dos produtores tomarem medidas preventivas - destaca André Witt, analista ambiental da Secretaria da Agricultura, lembrando que o surto de 2011 a 2013 atingiu principalmente a região Centro-Sul.

Com casos sendo notificados e investigados, Witt estima que os números tendem a aumentar à medida em que os diagnósticos serão concluídos. Mas tranquila ao afirmar que não se trata de um surto, mas sim de reforço dos cuidados no campo. No ano passado, 24 municípios gaúchos registraram casos de raiva herbívora em bovinos.

Atenção aos sintomas
Distúrbios nervosos, saliva em abundância e paralisia nos membros inferiores. Com perda da força nas patas, animais não conseguem levantar e se alimentar, até morrerem. Ferimentos e fios de sangue escorrendo podem ser sinais da mordida de um morcego-vampiro. Ao constatar esses sintomas, deve-se comunicar a inspetoria veterinária do município para investigação do caso e proteção dos demais animais.

Como proteger o rebanho
A única forma de proteção é a vacinação, que deve ser aplicada em duas doses na primeira vez (com intervalo de 21 dias). Depois da primeira imunização, a vacina deve ser aplicada anualmente, em dose única. A vacinação não é obrigatória, por isso, não é gratuita. O frasco com 25 doses custa em média R$ 16. Usar luvas e utensílios esterilizados, para evitar a contaminação cruzada. Além da vacina, é preciso monitorar possíveis mordidas nas extremidades do animal. Constatada a mordida, recomenda-se aplicar uma pasta vampiricida ao redor do ferimento. Como o morcego tem o hábito de voltar ao ponto mordido, o produto é usado para causar hemorragia no transmissor. O controle deve ser reforçado com a identificação de refúgios, onde os morcegos hematófagos podem habitar - como cavernas, túneis, casas abandonadas, telhados e porões.

Riscos a humanos
Embora menor, o risco de contaminação de raiva bovina em humanos existe. Se uma pessoa tiver contato com um animal doente, precisa recorrer a atendimento médico, para avaliar a necessidade de aplicação de soro e de vacina antirrábica. A doença não é transmitida a humanos pelo consumo de leite ou carne. Fonte: Secretaria Estadual da Agricultura

Registros da doença em 2019
Soledade 6
Venâncio Aires 3
Forquetinha 2
Ivoti 2
Canudos do Vale 1
Santa Clara do Sul 1
Vale do Sol 1
Salto do Jacuí 1
Santo Antônio da Patrulha 1 (Zero Hora)

                 

 
LEITE/CEPEA: valorização do leite ao produtor perde força de março para abril

Depois de acumular alta real¹ de 18,9% no primeiro trimestre de 2019, o movimento de valorização do leite ao produtor perdeu força de março para abril. Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia aplicada), da Esalq/USP, a “Média Brasil” líquida² de abril (referente à captação de março) foi de R$ 1,4920/litro, variação de 0,92% (ou de praticamente um centavo) frente ao mês anterior.

As consecutivas elevações no preço ao produtor ao longo do primeiro trimestre estiveram atreladas à limitação da oferta no campo e à maior competição das indústrias para garantir a compra de matéria-prima. No entanto, a dificuldade das empresas em elevar os preços dos lácteos ao consumidor sem prejudicar seus shares limitou o movimento de valorização no campo em abril.

Para garantir liquidez no período, agentes de laticínios mudaram suas estratégias de processamento e trabalharam com a diminuição dos estoques, principalmente no caso do leite UHT. O preço deste derivado apresentou queda acumulada de 2,1% no atacado paulista em março. No caso da muçarela, houve desvalorização de 1,1% no acumulado de março. É importante lembrar que a formação do preço do leite ao produtor é diretamente influenciada pelo desempenho das vendas dos derivados no mês seguinte à captação.

No campo, a produção dentro da porteira continuou limitada em março, devido ao clima desfavorável. O Índice de Captação Leiteira do Cepea (ICAP-L) registrou queda de 1,6% na “Média Brasil” de fevereiro para março. As reduções mais expressivas foram observadas no Rio Grande do Sul (6,4%), Santa Catarina (4,1%) e São Paulo (3,5%). Os volumes em Goiás e Minas Gerais caíram ligeiramente (1,7% e 0,4%, respectivamente), enquanto Paraná e Bahia apresentaram altas (de 3,9% e 9%, nesta ordem).

O cenário de oferta restrita no campo foi observado em abril, o que tem forçado laticínios a repassarem a valorização da matéria-prima aos derivados. Esse cenário, por sua vez, pode sustentar as cotações no campo para o próximo mês. No acumulado da primeira quinzena de abril, as cotações diárias do UHT e da muçarela no atacado paulista se elevaram 6,7% e 3,8%, respectivamente. O leite spot negociado em Minas Gerais também seguiu valorizado, fechando a segunda quinzena de abril com alta de 12,3% em relação ao período anterior. (Cepea/Milkpoint)
 


 
Mercado de embalagem inteligente crescerá 11% ao ano, atingindo US$ 39,7 bilhões

As embalagens inteligentes e as embalagens conectadas estão no radar dos executivos seniores e atraindo investimentos significativos em toda a cadeia de valor, de acordo com a Deloitte. A empresa apresentará as conclusões de sua pesquisa sobre o futuro das embalagens inteligentes na AIPIA (Active & Intelligent Packaging Industry Association) US Summit, em Nova Jersey, de 3 a 4 de junho de 2019.

Este é o segundo AIPIA Summit Americas e o evento contará com dois dias de seminários, networking e expositores de tecnologia de embalagens disruptivas. Os tópicos incluem: realidade aumentada, proteção de marca, engajamento do consumidor, rótulos inteligentes, impressão eletrônica, monitoramento de condições, controle de resíduos e controle da cadeia de fornecimento. De acordo com a Deloitte, entre US$ 5 e US$ 10 trilhões de bens de consumo são vendidos globalmente a cada ano e a maioria deles é embalada de alguma forma, gerando um mercado de embalagens de US$ 424 bilhões em 2016.

“A embalagem é muitas vezes um aspecto negligenciado e subutilizado no design de produtos e que agrega um valor imenso a todos os envolvidos. Embalagem com funcionalidade aprimorada, por meio de novas tecnologias, novos materiais e design inteligente, ou seja, a embalagem inteligente, tem um enorme potencial para criar valor e revolucionar os modelos de negócios tradicionais”, disse Mike Armstrong, MD, Monitor Deloitte. Ele disse que a Deloitte realizou uma pesquisa entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018, entrevistando 425 executivos norte-americanos de 12 indústrias. Mais de 70% dos entrevistados representaram empresas com receita de mais de US$ 1 bilhão. Quase 90% estavam em cargos de gerência sênior.

Os resultados confirmam que as embalagens conectadas se dividem em três categorias: inventário e gerenciamento do ciclo de vida; integridade do produto e a experiência do usuário. Os dois primeiros estão atraindo a maior parte do investimento. “A embalagem inteligente ainda está surgindo, mas não pode ser ignorada, pois apresenta oportunidades significativas e um risco real de ruptura. O setor gerou receitas de US$ 23,5 bilhões em 2015 e deve crescer 11% ao ano, chegando a US$ 39,7 bilhões até 2020", acrescentou.

As empresas estão considerando a embalagem como uma solução possível para transformar a maneira como entregam, vendem e usam produtos. Os líderes de mercado em todos os setores estão adotando aplicativos de embalagem inteligentes inovadores, especialmente do tipo conectado, que geram e aproveitam dados para tomar melhores decisões de negócios e encantar o cliente. O potencial positivo para os participantes de projetos com embalagens inteligentes é grande, mas eles enfrentam pelo menos quatro desafios: comercial, legal, tecnológico e organizacional.

A pesquisa da Deloitte descobriu que a maioria das embalagens inteligentes se enquadra no campo “ativo”, usando química avançada e materiais para oferecer controle de corrosão/umidade ou capacidades termocromáticas, principalmente para alimentos e bebidas, cuidados com a saúde e produtos de consumo pessoal. A embalagem conectada, que pode se comunicar com outras embalagens ou com a internet, ainda é uma oportunidade relativamente inexplorada, com códigos de barras simples e RFIDs cada vez mais usados para rastrear e localizar a embalagem na cadeia de fornecimento.

O relatório afirma que a adoção de embalagens conectadas varia de acordo com a indústria, com bens de consumo embalados e empresas industriais e de manufatura expressando os mais altos níveis de interesse. No entanto, as embalagens conectadas ainda estão nos estágios iniciais de crescimento e nenhuma aplicação ou indústria está próxima de atingir a maturidade. “A indústria de embalagens inteligentes ainda é altamente fragmentada, pois empresas de grande e pequeno a médio porte continuam focando em soluções únicas e limitadas, em vez de oferecer uma oferta integrada e coesa para implementação em grande escala. A natureza interconectada do ecossistema e a grande variedade de participantes de provedores de infraestrutura para empacotadores, marcas, varejistas e consumidores impediram que as embalagens inteligentes acelerassem rapidamente”, disse Armstrong.

“A inovação no espaço tem sido impulsionada principalmente por pequenas startups, e as soluções ainda precisam atingir uma escala significativa. Os padrões de Internet das Coisas (IoT) dominantes em todo o setor ainda precisam se firmar, muito parecido com os dias que antecederam a chegada do Bluetooth ou Wi-Fi em redes sem fio locais. O custo de sensorização e conectividade ainda é alto, embora tenha diminuído significativamente nos últimos anos e esperamos que caia ainda mais”.

Francesco Fazio, da Deloitte e co-autor do relatório apresentará seu seminário; "Capturando valor da revolução das embalagens inteligentes" no evento na terça-feira, 4 de junho, às 9h. Outro destaque no evento deste ano é a Mondelez International, que sediará o "Packaging Challenge", convidando as empresas a ouvirem Lou Fenech, líder da plataforma de embalagem, Mondelez International e Charles Halgren, desenvolvedora de embalagens da Mondelez International, com sua tecnologia de embalagem ativa e inteligente. “À medida que procuramos aumentar nosso impacto em embalagens inteligentes, reconhecemos que estamos desenvolvendo tecnologias de embalagem no mundo digital que podem nos ajudar a cumprir nossa missão”, disse Fenech.

“Para o propósito deste resumo, selecionamos duas áreas nas quais acreditamos que embalagens ativas e inteligentes podem aumentar o envolvimento e a conectividade com os consumidores por meio de nossas embalagens; segurança e sustentabilidade". Como parte do campo, a Mondelez estará procurando tecnologias que demonstrem a autenticidade e a segurança de seus produtos através de evidências de falsificação; recursos de embalagem que podem atuar como um PIF (recurso de integridade da embalagem) e tecnologias que asseguram que a embalagem interna ou principal e o conteúdo correspondam à embalagem externa ou secundária.

Como parte das metas de sustentabilidade da empresa de tornar 100% de suas embalagens recicláveis e fornecer informações de reciclagem em mercados em todo o mundo até 2025, a empresa está procurando por tecnologias/canais de comunicação que possam ajudar os consumidores a entender melhor como reciclar seus produtos; plataformas conectadas para incentivar os consumidores a reciclar e tecnologias/infraestrutura que permitam uma melhor classificação de MRF (Material Recovery Facilities) para gerar taxas de reciclagem. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 
Economia fracaEmpresários de diferentes segmentos estão reavaliando suas estratégias diante das frustrações com o desempenho da economia nesse início de ano. A atividade econômica esfria desde o final de 2018, a inflação voltou a subir, o desemprego é crescente e a massa salarial não evolui em nível suficiente para aquecer o consumo. (Fonte: Diário do Comércio/SP 

Porto Alegre, 26 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.967

   UE – A captação de leite cai 0,8% nos dois primeiros meses de 2019

A captação de leite na União Europeia (UE) caiu ligeiramente em fevereiro (-0,1%), o que resultou em uma queda acumulado nos dois primeiros meses de 2019 de -0,8%, de acordo com os últimos dados do Observatório Lácteo da UE.
 
França, Holanda e Itália são os estados membros com as maiores reduções em fevereiro. As entregas na Alemanha se mantiveram estáveis. Polônia e Reino Unido registraram os maiores aumentos de produção em fevereiro (+36.000 toneladas cada um).
 

Na Espanha, as entregas de leite foram reduzidas em 0,3% em fevereiro e em 1% nos dois primeiros meses do ano com relação ao mesmo período do ano anterior. A produção de leite em pó na UE vem caindo significativamente em 2019: -9,1% para o leite em pó integral e -6,1% para leite em pó desnatado. A produção de queijo também caiu -0,5%, enquanto que a manteiga subiu ligeiramente nos primeiros meses do ano (+0,3%).

O crescimento da produção de leite na Nova Zelândia caiu consideravelmente em fevereiro (+0,1% quando foi de +8% em janeiro). Desde o início da campanha foi registrado incremento acumulado de 4,4%. A produção de leite australiana continua colapsando. Caiu 12,6% em fevereiro e em 6,6% no acumulado desde o início da temporada. Nos Estados Unidos houve aumento moderado da produção de leite: +0,1% em fevereiro, e, 0,6% em janeiro-fevereiro de 2019. (Agrodigital – Tradução livre: Terra Viva)

                 
 
Concurso leiteiro

Evento promovido pela Gadolando deve atrair criadores e público em geral para acompanhar o torneio que se encerra com o tradicional Banho de Leite. O concurso leiteiro da raça Holandesa na Expoleite Fenasul chama muito a atenção tanto dos criadores quanto do público em geral.

Trata-se de uma atração à parte no evento que realiza mais uma edição neste ano entre os dias 15 e 19 de maio no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A organização é da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando). O presidente da Gadolando, Marcos Tang, destaca que diferentemente dos julgamentos morfológicos e de pista quando quem assiste precisa entender da raça e o que o juiz está avaliando, no concurso leiteiro é fácil evidenciar a vaca campeã porque é a que produziu mais leite. No entanto, alcançar uma boa produção não é simples, é preciso que o animal tenha genética para tal feito. Para chegar em uma exposição e produzir grandes quantidades de leite, a vaca também deve ser bem conduzida, bem alimentada, ter conforto e, sobretudo, ter um temperamento adequado. "Uma vaca completa é a que come bem, que produz leite e que consegue fazer tudo isso em um ambiente estranho", observa Tang.

Conforme o dirigente, é bastante complexo fazer uma vaca campeã de torneio leiteiro. Explica que o produtor ao pensar em obter boas produções realiza um longo trabalho que se inicia já no acasalamento da mãe com a utilização do sêmen de um touro adequado. "Não adianta uma vaca só produzir muito, ela também tem que ter pernas para chegar à ordenhadeira, capacidade digestiva para conseguir comer bastante, assim como capacidade respiratória e circulatória para ter uma boa oxigenação", salienta.

Tang lembra que os torneios leiteiros são bastante reais por não serem permitidos o uso de medicações. "As vacas têm que produzir o leite a partir da ingestão voluntária oral, não podendo ter injeções e artificialidades. Com isso preservamos o conforto do animal", sinaliza, ressaltando que os produtores que conduzem seus animais aos torneios têm que saber o que eles devem comer e qual a quantidade de proteínas, de fibras e de água. "Certamente teremos vacas produzindo muito leite e vacas de boa conformação subindo na nossa sala de ordenha e que poderá ser acompanhada pelo público", afirma o dirigente.

A programação da Gadolando na Expoleite Fenasul além do Concurso Leiteiro que se encerra na quinta-feira, dia 16 de maio, com o já tradicional Banho de Leite que ocorrerá às 17h, vai contar também com o Julgamento da raça Holandesa, com a classificação de fêmeas paridas, conjuntos e Grande Campeonato. Haverá ainda a Entrega de Prêmios da Raça Holandesa Expoleite 2019 e o Desfile dos Campeões. Vale lembrar que o líquido utilizado para o Banho de Leite contém uma grande quantidade de água misturada em um pouco de leite. (Página Rural)


USDA anuncia US$ 1,5 milhão em subsídios para apoiar a indústria de lácteos

 Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) anunciou US$ 1,5 milhão em subsídios competitivos para as Iniciativas do Dairy Business Innovation (DBI). O DBI é autorizado por meio da lei agrícola de 2018. O programa apoia os esforços do USDA para reduzir o risco e desenvolver usos de maior valor para os produtos lácteos, diversificar a renda dos produtores por meio do processamento e da inovação de marketing e incentivar o uso da produção regional de leite. As DBI Initiatives devem fornecer assistência técnica direta e fazer doações para empresas do setor de lácteos. 

As iniciativas devem estar posicionadas de acordo com os recursos da indústria de lácteos existentes, incluindo a densidade de propriedades leiteiras e a adequação de terras agrícolas a laticínios, bem como atividades conduzidas por programas de pesquisa e promoção de lácteos, organizações de pesquisa, empresas de laticínios ou interessados acadêmicos e industriais. Iniciativas podem servir a um determinado nicho de produto, como queijo especial, ou atender a empresas de laticínios com produtos lácteos derivados do leite de um tipo específico de animal leiteiro, incluindo produtos feitos a partir de leite de vaca, ovelha e cabra. 

As inscrições devem ser enviadas eletronicamente por meio de www.grants.gov até 17 de junho. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 
Produção/AR 
Os produtores de leite foram entrevistados em relação ao planejamento de sua atividade. 67% deles asseguraram que iriam aumentar a produção total nos próximos 12 meses. E média, o incremento será de 3,5% em relação a 2018. Além disso, a metade dos produtores entrevistados esperam poder aumentar a quantidade total de vacas em ordenha. No primeiro trimestre do ano a dívida de curto prazo das fazendas de leite comprometia 47 dias do faturamento, um valor menor do que os 53 e 52 dias apurados nas pesquisas realizadas em julho e novembro do ano passado, respectivamente, o que estaria indicando, em termos médios, uma progressiva recomposição da complexa situação enfrentada pelos produtores de leite em 2018. Os produtores consultados disseram que o nível atual de endividamento afeta, principalmente, as decisões relacionadas com os investimentos em infraestrutura e compra de animais. (ON24 – Tradução livre: Terra Viva)

Porto Alegre, 25 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.966

   Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 25 de Abril de 2019 na cidade de Chapecó, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Março de 2019 e a projeção dos preços de referência para o mês de Abril de 2019. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

 


 
Períodos de apuração
Mês de Fevereiro/2019: De 04/02/2018 a 03/03/2019
Mês de Março/2019: De 04/03/2019 a 31/03/2019
Decêndio de Abril/2019: De 01/04/2019 a 21/04/2019

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (FAESC)

                 
 

Embrapa – Festa com mais tecnologias

A Embrapa comemorou 46 anos ontem lançando novas tecnologias e publicações e firmando convênios para ampliar pesquisas com diversas entidades e empresas. A cerimônia reuniu cerca de 400 pessoas, entre as quais embaixadores e representantes de diversas áreas governamentais, em Brasília.

Entre as novidades apresentadas estão uma cultivar de alface mais precoce e resistente ao calor; uma cultivar de porta-enxerto para goiabeira; portfólio de bioinseticidas para o controle da lagarta do cartucho, principal praga do milho; Nematec – agente de controle biológico para a vespa da madeira, principal praga de plantios de pinus no Brasil; tecnologia para produção industrial de presuntos crus e copas defumadas de ovinos; e aplicativo APP Leite para inclusão tecnológica da atividade pecuária leiteira. Em pouco mais de quatro décadas e meia, a Embrapa contribuiu para que o Brasil aumentasse em cinco vezes a produção de grãos, em três vezes a de café, em 240% a de trigo e milho e em 315% a de arroz. 

“A Embrapa está preparada para iniciar um novo círculo virtuoso para continuar garantindo ciência, tecnologia e inovação para um futuro ainda mais promissor do agronegócio brasileiro”, destacou o presidente da empresa, Sebastião Barbosa. (Correio do Povo)


Kantar: promoções são relevantes para o crescimento incremental das marcas

As promoções têm grande importância no crescimento global das empresas e marcas de bens de consumo. Um estudo da multinacional de painéis de consumo Kantar em seis mercados – Brasil, México, China Continental, França, Espanha e Reino Unido - aponta que um em cada cinco dólares gastos foram em produtos promocionados.

Dentre os países analisados, o Brasil foi o que registrou o maior crescimento na importância das promoções, saltando de 10,7% em 2016 para 16,1% em 2018. Este movimento foi impulsionado principalmente pela desaceleração econômica, que gerou um consumidor mais consciente de suas escolhas. Com isso, o atacarejo se consolidou nos últimos anos como principal destaque - em 2018, 1 em cada 2 lares brasileiros comprou no canal.

O e-commerce também apresentou performance positiva globalmente, crescendo 15% em 2018. Porém este rápido movimento criou um mercado altamente competitivo em termos de promoções, que agora representam mais de um terço (36,1%) do valor total gasto no comércio eletrônico.

Para Manuela Bastian, Diretora de Expert Solutions da Kantar, a principal mudança na última década foi o aumento do uso da tecnologia em promoções, como, por exemplo, os programas de fidelidade personalizados. “Os compradores brasileiros tendem a procurar promoções. Quando encontram ofertas relevantes, acabam consumindo mais no canal e tornam-se mais leais, inclusive aumentando seus gastos”, completa a executiva.

Globalmente os setores mais promocionados são saúde e beleza e cuidados com o lar, e, especificamente no Brasil, o setor de laticínios é tão importante quanto saúde e beleza para promoções.

Vale ressaltar que o sucesso das promoções só é efetivo quando conseguem incentivar compras adicionais, as que não aconteceriam sem a ação promocional. Esse "crescimento incremental” é portanto a medida mais eficaz para analisar o desempenho de uma promoção. “Muitas promoções acabam canibalizando ou antecipando compras que já aconteceriam de qualquer forma. A promoção eficiente é aquela que consegue gerar um volume incremental, seja via maior volume por visita ou via uma nova ocasião de compra”, finaliza Manuela. (As informações são da Kantar)

 
Leite UHT
O preço médio do leite UHT subiu pela terceira semana consecutiva no atacado do estado de São Paulo. Entre 14 e 20 de abril, o derivado teve média de R$ 2,5486/litro, 2,54% superior à da semana anterior. Para o queijo muçarela, a valorização foi menor, de 0,33% na mesma comparação, fechando o período de 14 a 20 com preço médio de R$ 17,8796/kg. Conforme colaboradores do Cepea, apesar da menor liquidez por conta do feriado na sexta-feira, 19, os valores foram sustentados pelo aumento das cotações do leite no campo. (Cepea)

Porto Alegre, 24 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.965

   Emater/RS-Ascar tem nova Diretoria

Em Sessão Ordinária Conjunta e Sessão Extraordinária Conjunta, os representantes dos órgãos e entidades que integram o Conselho Técnico Administrativo (CTA) da Emater/RS e o Conselho Administrativo (Conad) da Ascar aprovaram, por aclamação, os nomes da nova Diretoria da Emater/RS e Superintendência da Ascar, composta pelo presidente e superintendente geral Geraldo Sandri, pelo diretor e superintendente administrativo Vanderlan Vasconselos, e pelo diretor e superintendente técnico, Alencar Paulo Rugeri.

As sessões foram na tarde desta quarta-feira (17/04), auditório da FEE, em Porto Alegre, quando também aprovaram o Balanço Patrimonial e as demonstrações financeiras da Emater/RS e da Ascar, bem como o Relatório de Atividades, relativos ao exercício de 2018.

Em seu discurso de posse, Sandri saudou o momento como de grande relevância em sua vida, parabenizou a diretoria anterior, ressaltando que a Emater/RS-Ascar é uma “fantástica, importante e decisiva Instituição para o agronegócio do Rio Grande do Sul, valorizada e representada por seus funcionários”. O novo presidente prometeu “dar continuidade e fazer ajustes, conforme as condições financeiras, técnicas e intelectuais que os governos nos impõem, fortalecendo parcerias com os empregados e com empresas públicas e privadas”. Ao avaliar os desafios, se disse honrado e feliz, “confiante que juntos, diretoria, empregados e Governo, faremos um grande trabalho”.

CURRÍCULOS
Geraldo Sandri é formado em Administração, com Pós-Graduação em Finanças pela Universidade de Caxias do Sul, possui Mestrado em Administração, com foco em Liderança pela Ufrgs, e MBA em Gestão Empresarial em Agronegócios pela Unijuí. Atuou durante 30 anos no Banco do Brasil, sendo 15 anos como administrador de agências. Em todas as agências, atuou no agronegócio, com ênfase nos financiamentos rurais, seguro agrícola e desenvolvimento rural sustentável. Também liderou diversos projetos ligados à formação esportiva, cultural e comunitária e em clubes e associações. Até então atuava como professor nos cursos de Administração e Ciências Contábeis na Faculdade de São Marcos.

Vanderlan Vasconselos é advogado, técnico em Contabilidade e gestor público há 32 anos, tendo exercido as funções de vereador, foi duas vezes prefeito de Esteio, sete vezes suplente de deputados estaduais, superintendente de Portos e Hidrovias do RS, coordenador da credenciadora MCP (Microsoft Certified Professional), de desenvolvimento de softwares e hardware junto às escolas, que colocou o RS de quarta para a primeira posição, e por três anos foi diretor administrativo da Ceasa.
 
Alencar Paulo Rugeri, extensionista da Emater/RS-Ascar há 19 anos, é engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Santa Catarina, mestre em Agronomia, em Sistema de Produção Agrícola Familiar, pela UFPel. Trabalhou no Escritório da Emater/RS-Ascar em Erval Seco, no Gabinete da Reforma Agrária e Cooperativismo do Governo do Estado, foi assessor das diretorias Administrativa e Técnica da Emater/RS-Ascar, de junho a dezembro de 2010 foi diretor técnico e desde 2011 atuou como assistente técnico estadual em Culturas. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar) 
 
                 
 

Conseleite/MG 

Após a definição de toda a metodologia e validação dos dados pela Câmara Técnica, os resultados preliminares do valor de referência do leite no estado foram apresentados ao Conselho do Conseleite MG. A previsão é que este primeiro valor de referência do leite seja divulgado em maio.

Roberto Simões - Presidente do Sistema FAEMG: “Foram obtidas todas as informações que faltavam, os dados foram aprovados pela Câmara Técnica e, a partir da próxima reunião, teremos ferramentas prontas para publicar os valores para o estado.”
 
João Lúcio Carneiro - Presidente do Silemg - “Os trabalhos foram muito bem conduzidos pela equipe técnica, tanto dos produtores quanto das indústrias, com a coordenação da universidade. Estamos no rumo certo para divulgar o valor de referência.”
 
Isabela Chenna Perez - Assessora de diretoria da Ocemg: “O estudo é muito rico e detalhado. Estamos nos preparando para disseminar a informação consciente do valor de referência. Ela é importante para que o produtor continue na busca pela melhoria da qualidade.” (Faemg)

Preços/Uruguai 

Em fevereiro o preço recebido pela indústria, em dólares, caiu 16%, uma combinação da queda no preço de exportação (-17%) e no mercado interno (-6%) em relação ao ano passado. Já o preço ao produtor caiu 13%, segundo dados divulgados pelos Instituto Nacional do Leite (Inale). 

O preço no mercado interno inclui os de leite fluido, iogurte, queijos (fundidos, comuns e ralados), gelados, doce de leite, cremes, leite em pó e manteiga. “Se compararmos os preços recebidos em fevereiro de 2019, com os de dezembro do ano passado, observamos que, em dólares, a indústria recebeu pelo leite exportado (em equivalente litro de leite) o mesmo valor, mas, sofreu queda de 13%, no mercado interno”, destacou o Inale. 

“O preço ao produtor, em dólares, em fevereiro, se manteve, quando comparado com dezembro de 2018”, acrescentou.

Segundo o Inale, “o preço de venda do leite pela indústria, em fevereiro de 2019, comparado com dezembro de 2018, observa-se queda 3% em dólares e de 2% em pesos. Nesse mesmo período o preço recebido pelo produtor se manteve, em dólares, e melhorou em pesos”.

Por outro lado, a participação do preço ao produtor em relação ao preço da indústria, em média, nos últimos meses, até fevereiro, chegou ao mínimo, desde fevereiro de 2018. Ou seja, a participação do preço do produtor foi 54% do preço a indústria. Em fevereiro de 2018 a relação foi de 51%.

A situação econômica e financeira dos produtores de leite é “crítica” e de acordo com a Conaprole, está sendo feito “todo o esforço possível”, para transferir “o máximo”, das elevações internacionais ao produtor, disse o diretor da cooperativa, Alejandro Pérez.

De acordo com Pérez, em fevereiro, dos 1800 produtores da cooperativa, existiam 400 no vermelho, o dobro da média histórica. “Os produtores podem ter certeza, estamos avaliando, dia a dia, quando é possível reajustar o preço”, assegurou.

Existe a certeza de que as contas dos produtores não são favoráveis, mas, afirma que com uma correção no valor do litro de leite “não se soluciona tudo”, dado que produzir no Uruguai “não resulta em uma vantagem competitiva” e “está afetando os produtores”. (El País – Tradução livre: Terra Viva) 

Preço/MS
Nos três primeiros meses do ano, o preço do litro do leite em Mato Grosso do Sul subiu, aproximadamente, 14% em relação ao mesmo período de 2018. Entre janeiro e março do ano passado, o valor do litro não passou dos R$ 0,95, enquanto este ano o custo do produto já chegou a R$ 1,03. Os dados são do Conseleite MS - Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite em Mato Grosso do Sul, divulgados pela equipe técnica do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal - Iagro -, a produção de leite em Mato Grosso do Sul caiu 13,27% nos dois primeiros meses deste ano, em comparação ao mesmo período de 2018. Conforme os dados divulgados pelo Mapa, foram 35,7 milhões de litros de leite neste ano, enquanto 41,2 milhões foram captados em 2018. (Famasul)

Porto Alegre, 23 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.964

    Alexandre Guerra assume presidência do Conseleite

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, assumiu, nesta terça-feira (23/4), a presidência do Conseleite em substituição a Pedrinho Signori (Fetag), que passa a responder pela vice-presidência. A alternância de cargos entre indústria e produtores está prevista no regimento do conselho. Segundo Guerra, o essencial agora é dar seguimento ao trabalho coletivo que vem sendo feito pelo desenvolvimento do setor. “Importante é atuarmos juntos pelo bem da produção de leite no Rio Grande do Sul, um setor rico e cheio de potencial, mas que precisa de união e muito apoio”, ressaltou.

Durante da reunião, o Conseleite divulgou o valor de referência previsto para o leite no Rio Grande do Sul para o mês de abril, que ficou em R$ 1,1259 o litro, 2,66% abaixo do consolidado de março (R$ 1,1567). O presidente do Conseleite pontuou que a oscilação indica tendência de estabilidade do mercado. “Estamos há seis meses com preços do leite praticamente estabilizados no Rio Grande do Sul. Esperamos que o segundo semestre se mantenha nos padrões que estamos verificando”. E alertou para os impactos no setor produtivo da redução de consumo confirmada em recente pesquisa do Grupo Kantar. “O setor leiteiro precisa da recuperação do mercado e da economia para ter retomada de demanda. Com a chegada do frio, esperamos que o consumo volte a aumentar no Brasil e, com isso, os preços se mantenham”.

Os dados foram detalhados pelo professor da UPF Eduardo Finamore, responsável pela pesquisa. De acordo com o economista, os números indicam que a maioria dos produtos do mix está acima dos valores praticados na média de 2018. Contudo, explica ele, se confrontarmos os meses de abril de 2019 com abril de 2018, o leite UHT – carro chefe da produção gaúcha – está 3,51% abaixo do padrão do mesmo mês do ano anterior. “No geral, os valores estão mantendo-se em patamar mais elevado em relação ao ano anterior”, frisa Finamore, lembrando da expansão do mercado de queijos e iogurtes. (Assessoria de Imprensa Sindilat)



Alexandre Guerra, presidente do Sindilat e Conseleite
Crédito: Carolina Jardine
 
                 
 

Carta a produtores alinha mudanças nas INs 76 e 77

Entidades ligadas ao setor leiteiro redigiram conjuntamente um documento chamado de “Carta de Cientização” que está sendo remetido aos produtores de leite de todo o Rio Grande do Sul. A ideia é repassar informações essenciais sobre as novas regras de qualidade previstas nas INs 76 e 77, que entram em vigor em junho deste ano. 

No texto, subscrito por representantes do governo estadual e federal, entidades representativas das indústrias e produtores, estão listadas mudanças essenciais a serem realizadas. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o objetivo é dar ciência aos produtores sobre as novas regras tendo em vista as eventuais necessidades de possíveis ajustes nos sistemas de produção nas propriedades. “Queremos que todos os agentes da cadeia produtiva estejam conscientes que precisaremos trabalhar juntos para elevar os padrões conforme pede o Ministério da Agricultura”, frisou. 

O documento, que foi validado na manhã desta terça-feira (23/04) pelo Conseleite, é assinado por Sindilat, Apil, Famurs, Fetag, Emater, Embrapa, Fecoagro, Sistema Farsul, Sistema Ocergs, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey do RS, governo do Estado do RS e Ministério da Agricultura.  O texto também recebeu aprovação das indústrias associadas ao Sindilat em reunião realizada pela tarde na sede do Sindicato.

O Ministério da Agricultura confirmou a reunião no auditório da superintendência, em Porto Alegre, no dia 03 de maio. A ideia é que as empresas associadas ao Sindilat, e entidades acima descritas, possam tirar dúvidas com a área técnica do Ministério da Agricultura para a aplicabilidade das INs 76 e 77. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Crédito: Stéphany Franco
 
 

Entidades debatem sobre a aplicação dos recursos do Fundoleite

Em reunião com o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Covatti Filho, entidades ligadas ao setor lácteo gaúcho debateram, nesta segunda-feira (22), sobre a finalidade dos recursos captados pelo Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite). 

Atualmente, o projeto de lei (PL) 287/2017, que altera a forma de distribuição dos recursos, está arquivado. O PL do Fundoleite prevê o desembolso na seguinte proporção: 10% destinado ao custeio administrativo do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), 20% para projetos relativos ao desenvolvimento e apoio à cadeia produtiva do leite e 70% para assistência técnica dos produtores de leite.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), Alexandre Guerra, esta modificação proporciona condições de todas as entidades do setor acessarem os recursos do fundo. "É de suma importância a aplicabilidade de 70%, no mínimo, para a assistência técnica e fomento dos produtores”, ressaltou Guerra, acreditando que sem assistência o produtor não consegue exercer a sua atividade.

Na ocasião, também estavam presentes representantes da Fetag, Farsul, Famurs e Embrapa, além de deputados e associações. Ao final da reunião, Covatti Filho sugeriu que fosse criado um Grupo de Trabalho para estudar a aplicação dos recursos do Fundoleite. “Precisamos entrar em um consenso porque esse fundo é um braço que o produtor precisa”, afirmou o secretário da Agricultura do Estado. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Stéphany Franco  

Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 22 de Abril de 2019 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matériaprima leite realizados em Março de 2019 e a projeção dos valores de referência para o mês de Abril de 2019, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. 
 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Abril de 2019 é de R$ 2,3765/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

 
Uruguai: abate de vacas leiteiras foi o mais alto no 1º trimestre desde 2010
As 20.466 vacas leiteiras abatidas no primeiro trimestre neste ano no Uruguai constituíram um novo recorde para esse período desde que os registros começaram a ser feitos em 2010, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes. O número representa um salto de 16,5% em relação a janeiro-março de 2018, registrando o terceiro ano consecutivo de crescimento no primeiro trimestre. Os dados de março praticamente não apresentaram variação em relação ao mesmo mês do ano anterior, com 7.097 cabeças contra 7.115 de 2018. Em doze meses, o abate de vacas leiteiras atingiu 82.950 cabeças, 10% a mais do que no mesmo período anterior. O aumento de vacas leiteiras enviadas para frigoríficos no Uruguai ocorre em um cenário de maior abate de bovinos leiteiros em geral. Em março, registrou-se o maior volume enviado para abate desde dezembro de 2017, com 12.264 cabeças. (As informações são do Blasinayasociados.com, traduzidas e resumidas pela Equipe MilkPoint)

Porto Alegre, 22 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.963

    Aumento chega em momento crítico

A alta no preço do diesel, que ficará R$ 0,10 mais caro nas refinarias, preocupa o agronegócio. É que essa conta chegará ao setor em pleno período de colheita, quando as máquinas estão a todo vapor no campo, e o combustível se torna ainda mais essencial.

- Aumentar o diesel neste momento é péssimo. Já tínhamos a safra mais cara da história. E isso só deve piorar - observa Antonio da Luz, economista-chefe do Sistema Farsul.

A entidade faz levantamento mensal da inflação do segmento - custos e preços recebidos - e, em outubro do ano passado, alertava para o fato de o Rio Grande do Sul estar plantando a safra mais cara da história.

Com a alta expressiva do dólar, os gastos para compor a safra 2018/2019 chegaram a patamares históricos.

O diesel tem um peso considerável no valor a ser desembolsado pelos produtores. Conforme Luz, dependendo da cultura, "se gasta com combustível mais do que com fertilizante". É usado no preparo de solo, no plantio, na colheita.

- Esse é um motivo de preocupação a mais, porque estamos lutando para redução de custos e tratando de questões tributárias, para termos mais competitividade. Esse aumento impacta muito a cultura do arroz - reforça Alexandre Velho, vice-presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Estado (Federarroz-RS).

É justamente a prerrogativa de disputar espaço em condições de igualdade com os concorrentes que acaba sendo minada, na avaliação do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS), com o aumento.

O presidente da entidade, Alexandre Guerra, lembra que quando sobe o combustível ou outro tipo de produto, nem sempre é possível repassar para a ponta na mesma proporção:
- O mercado do leite funciona de fora para dentro. Se não consigo repassar, acabo tendo de pagar essa conta.

Neste momento, como é o período de baixa na produção de leite no país, a "fatura" da alta no diesel deverá ser dividida entre produtores, indústria e também o consumidor. Para Luz, o problema em relação ao diesel, no entanto, não é da política da Petrobras e, sim, "da carga tributária que incide sobre o produto". (Zero Hora)
                 
 

Uruguai: exportações de lácteos caíram 6% no primeiro trimestre do ano

As exportações de lácteos do Uruguai nos primeiros três meses deste ano caíram 6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados estatísticos do Instituto Nacional do Leite (Inale). O valor FOB exportado no primeiro trimestre foi de US$ 125,3 milhões.

O leite em pó integral tem um acumulado de US$ 75,7 milhões (FOB), o leite desnatado de US$ 9,4 milhões; os queijos de US$ 20,7 milhões e a manteiga de US$ 13,8 milhões. Neste primeiro trimestre melhorou a colocação de leite em pó desnatado, manteiga e leite em pó integral (+ 16%, + 18% e + 3%, respectivamente), mas caiu 32% do volume de queijo colocado no mesmo período de 2018.

No acumulado do mês passado, 26.580 toneladas de leite integral em pó, principal produto de exportação do Uruguai, foram exportadas. Em leite desnatado, foram colocadas 4.163 toneladas, seguidas por 4.990 toneladas de queijo e 3.075 toneladas de manteiga.

O relatório da Inale indicou que, comparado ao preço de dezembro de 2018, o valor do leite em pó desnatado aumentou 24%, ficando em US$ 2.495 por tonelada. O leite em pó integral subiu apenas 2% e permaneceu em US$ 2.806 por tonelada. Por sua vez, no caso dos queijos, o valor da tonelada subiu 2% e permaneceu em US$ 4.138 e a queda mais significativa foi para a manteiga (-15%), que permaneceu com um valor de US$ 4.704 por tonelada exportada.

É importante notar que o preço do leite em pó integral exportado pelas indústrias de laticínios uruguaias ficou abaixo do valor alcançado por países da Oceania. No caso do Uruguai, foi vendido a US$ 2.806 e da Oceania foi exportado a US$ 3.113 por tonelada. Neste caso houve um aumento de 7%. Por sua vez, a Europa exportou o mesmo produto para US$ 3.275 por tonelada, valor que subiu 3%.

Enquanto isso, no caso dos queijos, o preço de março para o Uruguai foi de US$ 4.138 por tonelada (queda de 1% em relação ao valor registrado em fevereiro) e, nesse caso, foi vendido a valores acima dos alcançados pela Oceania. Embora o preço dos queijos exportados pelos laticínios da Oceania tenha subido em 10% - na mesma data da comparação anterior -, ficou em US$ 3.875 por tonelada.

As complicações das exportações de produtos lácteos e o mercado enfrentado pelos produtos uruguaios estão refletidos nos bolsos dos produtores de leite. A situação econômica e financeira dos produtores de leite é "crítica" e a Conaprole está fazendo "o máximo esforço" para movimentar "o quanto antes" as vendas internacionais dos produtos ao preço pago ao produtor, garantiu Alejandro Pérez, diretor da Cooperativa Nacional dos Produtores de Leite.

Pérez disse que em fevereiro havia cerca de 400 registros em vermelho, em pouco mais de 1.800 produtores que enviam leite à cooperativa, um saldo devedor que dobrou o histórico. "Para os produtores, tenhamos confiança de que estamos procurando, dia após dia, quando podemos ajustar o preço", disse ele. Ele acrescentou que metade dos produtores que foram pagos em fevereiro recebeu US$ 25.000, o que reflete os "enormes esforços" que estão fazendo para manter as fazendas leiteiras funcionando. (As informações são do El País, traduzidas e resumidas pela Equipe MilkPoint)

 
Preços/AR 

O Relatório Setorial mensal divulgado pelo Departamento Nacional de Leite mostrou dados positivos para os produtores de leite argentinos. Na média, as indústrias pagaram 11,76 pesos por litro, em março, o que significa 13% a mais que em fevereiro e o dobro do que foi pago no mesmo mês de 2018. Em províncias, como Santa Fe e San Luis, o valor superou 12 pesos. Em compensação, Córdoba ficou abaixo da média, com 11,52 pesos. Em dólares, representa US$ 0,27/litro, se aproximando dos 30 centavos que os produtores consideram o ponto de equilíbrio, para que a atividade tenha uma rentabilidade mínima.

Produção
De qualquer forma, a produção de leite continua no campo negativo. Em março foram 745,5 milhões de litros, 7,9% abaixo do volume produzido em março do ano passado, ainda que seja uma pouco acima da produção de fevereiro. Em Córdoba, a baixa interanual foi de até 20% em departamentos como Río Primero, Tercero Arriba e General San Martín. (Agrovoz – Tradução livre: Terra Viva)

Contra a aftosa
Representantes dos Estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul se reúnem, na próxima quarta-feira, no Paraná, para discutir o Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Hoje, somente Santa Catarina é livre da aftosa sem vacinação. O Paraná se prepara para buscar essa condição e trabalha com a meta de deixar de imunizar o rebanho no segundo semestre. O Rio Grande do Sul já solicitou auditoria para verificar se tem condições para se antecipar ao calendário proposto pelo Ministério da Agricultura para a retirada da vacina. A sinalização é de que a inspeção ocorra somente em junho ou julho. Antes, o Estado promove a primeira etapa de vacinação contra a doença, de 1º a 31 de maio.  (Zero Hora)

Porto Alegre, 18 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.962

    Entidades planejam ações para cadeia produtiva do leite em Serafina Corrêa

Dando sequência à proposta de integrar ações entre entidades relacionadas à produção agropecuária de Serafina Corrêa, nesta quinta-feira (12/04) foi realizada uma reunião para discutir a situação enfrentada pelos bovinocultores de leite do município. Este foi o segundo encontro das entidades que formam o Comitê do Leite de Serafina Corrêa. A reunião, ocorrida na Câmara de Vereadores do município, foi organizada pela Emater/RS-Ascar e, além de profissionais da Instituição, participaram representantes da Cooperlate, Banco do Brasil, Banrisul e Senar.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Leandro Ebert, trata-se de uma iniciativa para aproximar essas entidades, debater o cenário do leite no município e propor ações conjuntas visando ao desenvolvimento da cadeia produtiva em Serafina Corrêa.

“Nesse segundo encontro, a partir de dados apresentados pelo Senar e pela Emater, as entidades demonstraram-se preocupadas com a situação enfrentada pelos bovinocultores no município, tanto com relação às dificuldades econômicas devido aos preços do leite nos últimos meses, quanto com relação às Instruções Normativas que tratam da qualidade do leite e entrarão em vigor em 30 de maio deste ano”, explica Ebert. 

Dessa forma, ficou definida a realização do 1° Encontro de Bovinocultores de Leite de Serafina Corrêa em 30 de maio. Como parte da programação, será realizado um painel sobre o cenário do leite no município e oficinas com os produtores para discutir estratégias de ações para os próximos meses. (Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Caxias do Sul)
 
                 
 
Rabobank 

Oferta menor e demanda maior darão sustentação aos preços dos lácteos em 2019. O crescimento da produção de leite nos sete maiores exportadores globais (Estados Unidos, União Europeia, Nova Zelândia, Austrália, Brasil, Argentina e Uruguai) ficou completamente estabilizado no primeiro trimestre de 2019, destacou o banco holandês Rabobank, me seu primeiro boletim trimestral do ano.
 
“As perspectivas sobre a oferta de leite nos sete países se mantêm muito justas, até 2020. E se sentirá uma pressão particular no primeiro semestre de 2019, já que a produção de leite cai para o território negativo pela primeira vez desde 2016. No curto prazo, isto sustentará uma alta adicional nos preços internacionais”, destaca o relatório.

“Isto realmente ajudará a melhorar o preço dos produtos básicos que temos verificado desde o infla de 2018”, explicou a analista do Rabobank na Nova Zelândia, Emma Higgins.

A China começou um novo ano com uma forte atividade de importação. E isto é outro fator que contribuiu para a recuperação de preços, disse Higgins, ainda que tenha sido prudente sobre este ponto. “Os estoques da China agora recuperados e cremos que haverá baixa em termos de compras nos próximos meses”, alertou.

“A incerteza e as perspectivas da demanda continua aumentando e espera-se que o crescimento econômico mundial poderá ser mais debilitado nos próximos 24 meses. Sem dúvida, temos assumido que os fundamentos macroeconômicos não afetarão significativamente a demanda de lácteos em mercados chaves”, diz o relatório. (Blasina y Asociados – Tradução livre: Terra Viva)

Produção/AR 

A produção total de leite alcançou 10.527 milhões de litros em 2018, o que representa crescimento de 4,2% em relação a 2017.

Em março de 2019 a produção foi de 745,5 milhões de litros de leite, que representa aumento de 11,6% em relação ao mês anterior (+076% se corrigido ambos os meses a 31 dias) e uma queda de 8% em comparação com igual mês do ano anterior.

No acumulado dos três primeiros meses de 2019, registra-se queda de 8,3% em relação a 2018. A média móvel dos últimos 12 meses mostra crescimento interanual de 0,2%.

 
Normalmente a produção alcança seu pico de mínima no mês de abril, e pelos dados que podem ser observados, esse mínimo já foi alcançado em março. A partir de agora é o começo do crescimento, se forem mantidas as condições atuais de melhores preços e aspectos meteorológicos normais. É possível que a queda do 1º trimestre seja neutralizada, e pode, inclusive aumentar o volume de 2019 em relação ao de 2018, ou ficar muito próximo. (+/- 1%). (OCLA – Tradução livre: Terra Viva)

 

 
NO RADAR
Será instalada na próxima segunda-feira a Frente Parlamentar em Apoio à Evolução do Status Sanitário Animal do Estado. O objetivo, segundo o presidente, deputado Ernani Polo (PP), é que possa servir de espaço para a articulação política necessária ao avanço da condição sanitária, não só em relação à febre aftosa. (Zero Hora)

Porto Alegre, 17 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.961

    Rentabilidade/AR

Segundo boletim mensal da OCLA, até o mês de fevereiro a rentabilidade teve crescimento de 3% e de 81,4% na comparação anual. O boletim da OCLA dos Custos Regionais de Produção de leite, destacou que em fevereiro houve margem positiva para os produtores de leite.
 

A melhora da rentabilidade se deve fundamentalmente ao incremento interanual do preço do leite de 81,4% e do custo de produção de 73,4% (inflação=51,3% e variação cambial = 93,6%). O custo de produção está vinculado em diferentes proporções a estes três componentes: leite, inflação, e variação cambial.

A situação foi mantida no mês de março, com o preço médio tendo sido 11,76 por litro, um incremento de 12,5% em relação a fevereiro e de 98%, na comparação anual. (Portalechero – Tradução livre: Terra Viva)

 
                 

Tendências 2019

Laticínios com elevado teor de gordura estão na moda, e os desnatados são notícias antigas. No entanto, o consumidor de hoje espera explosão de novidades para seus investimentos em produtos lácteos, o que tem impulsionado inovações contínuas na categoria.

Algumas das principais tendências que estarão chegando aos cardápios e linhas de produção das fábricas este ano incluem:

Manteiga Gourmet aromatizada
Não é apenas mais “manteiga”. Em 2019 a manteiga aromatizada ganha impulso. Não estamos falando da “manteiga marrom”, que já é notícia antiga. Pensem em manteigas doces e salgadas, com sabor de mel, pistache, jalapeno, casca de limão, sementes de abóbora e até manteigas com sabor de algas marinhas! Os chefs estão levando a manteiga para novos sabores há algum tempo, mas, em 2019, veremos as indústrias de alimentos respondendo às demandas dos consumidores e fornecendo manteigas com sabor, embaladas, vendidas no varejo de conveniência.

Você gostaria de algum queijo no seu café?
Acredite ou não. Isso será encontrado nos cafés este ano. Primeiro foi o café com manteiga, e agora o café com queijo, é a última moda dos baristas de todo o mundo. O queijo no café tem uma textura semelhante ao marshmallows no chocolate quente. Os cubos de queijo flutuam até o topo, absorvem o café, e criam uma textura elástica que chia.

Não é só isso. O chá com queijo também é uma tendência que esperamos se tornar presente até o final do ano. A tendência do chá com queijos começou na Ásia, foi para os Estados Unidos, e finalmente chegou na costa australiana este ano. O chá com queijo é geralmente servido com chave verde ou preto, e coberto com uma espessa camada de queijo cremoso salgado. Quando o queijo derrete em cima, forma uma textura semelhante ao sorvete derretido, com um sabor salgado.

Proteína, proteína, proteína
A tendência da proteína fez ressurgir muitas categorias de alimentos, mas, os lácteos apresentam inúmeras oportunidades para satisfazer esses clientes. Antes, apenas os millennials, obcecados por saúde, procuravam as proteínas. Mas, a tendência se estendeu às famílias com filhos, bem como a casais mais velhos, que também passaram a incluir em suas compras, alimentos ricos em proteínas, como sorvetes e lanches prontos, adaptados aos dias de hoje. Novos ingredientes lácteos proteicos tornam a formulação de produtos enriquecidos com proteína ainda mais fácil.

Surge agora uma nova categoria de ingrediente elaborado a partir da proteína do soro que pode ser utilizado em bebidas transparentes.

Consequentemente, “Água Proteinada” é uma categoria que vem crescendo rapidamente. Além disso os consumidores estão descobrindo a importância da saúde intestinal e os benefícios dos processos de fermentação. A indústria de ingredientes nutricionais está respondendo rapidamente à essa tendência e agora oferece a proteína isolada do soro de leite com propriedades promotoras de prebióticos, explorando o interesse pelo microbioma intestinal. (Food Processing – Tradução livre: Terra Viva)

Preço do leite 

O preço do leite ao produtor manteve a trajetória de valorização nesse primeiro trimestre, com aumento de 4,4% em março sobre o mês anterior, alcançando a marca de R$1,58, na média nacional.

Na comparação anual, as cotações de março foram R$0,40 superiores aos valores pagos no mesmo mês de 2018. Nos Estados, as maiores médias de preço em março foram registradas em Goiás (R$1,62) e no Paraná (R$1,61). Já a menor média ficou no Rio Grande no Sul com R$1,50.

Outro fato positivo para os pecuaristas foi a melhora na relação de troca entre preço do leite/preço do concentrado que fechou em 32 litros de leite para aquisição de uma saca de 60 kg de concentrado. Em março de 2018 eram necessários 45 litros de leite para compra da mesma saca de concentrado. Por outro lado, o custo de produção de leite inverteu sua trajetória de queda, que vinha desde novembro de 2018 e registrou leve alta em março, de 0,55%.

No varejo, o preço do leite UHT continuou valorizando em março, mas com aumento menor que nos dois meses anteriores. Em relação a um ano atrás, os preços de fevereiro do UHT ficaram 11% maiores. Confira a análise completa no Boletim Indicadores: Leite e Derivados. Clique aqui. (Embrapa)

 
 
Empresas anunciam iniciativa para levar internet 4G ao campo
Oito empresas de máquinas agrícolas, telefonia e tecnologia uniram forças em um projeto de conectividade no campo. AGCO, Climate FieldView, CNH Industrial, Jacto, Nokia, Solinftec, TIM e Trimble pretendem cobrir com a iniciativa 5 milhões de hectares no Brasil ainda neste ano, 1 milhão dos quais de pequenos produtores. Batizado de ConectarAGRO, o projeto será lançado na Agrishow, feira que acontecerá de 29 de abril a 3 de maio em Ribeirão Preto, no interior paulista. A intenção das empresas é usar a tecnologia 4G (de 700 MHz)  para conectar os produtores. “Cada uma das empresas envolvidas possui tecnologias que, quando conectadas à internet, adicionam valor aos produtos”, afirmou Mateus Barros, líder de Negócios da Climate Latam. O acesso à internet será vendido e operacionalizado pela Tim, por meio de antenas de rede de celular com alcance de 30 mil hectares. “Acredito que o valor equivalente a meia saca de soja por hectare já paga o investimento”, disse Rafael Marquez, diretor de marketing de mercado corporativo da Tim Brasil. (As informações são do jornal Valor Econômico)

Porto Alegre, 16 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.960

    GDT 16/04/2019

 
(GDT)
 
                 

IDF atualiza Guia para o Bem-Estar Animal na Produção Leiteira

No Fórum Mundial de Bem-Estar Animal da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) em Paris, a Federação Internacional de Lácteos (IDF), em colaboração com a OIE e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), divulgou o guia atualizado de bem-estar animal na produção leiteira - IDF Guide to Good Animal Welfare in Dairy Production.

A nova publicação promove a implementação de boas práticas de bem-estar animal na produção de laticínios em escala global. O documento se refere aos principais padrões internacionais e fornece diretrizes para ajudar os produtores e processadores de leite a interpretá-los e implementá-los com base em evidências e conhecimentos científicos.

Também identifica as áreas de ação a serem consideradas no desenvolvimento e implementação de sistemas de gestão da qualidade para o bem-estar dos animais leiteiros, incluindo alimentação e água, ambiente físico, práticas de manejo e gestão da saúde.

Caroline Emond, diretora geral do IDF, disse: “os produtores sabem que vacas saudáveis produzem leite de qualidade e o setor de laticínios está totalmente comprometido em desenvolver iniciativas progressivas de saúde e bem-estar animal que forneçam produtos lácteos nutritivos e seguros para consumidores globais. Estamos orgulhosos de contribuir para o desenvolvimento do conhecimento em bem-estar animal, que traz benefícios para animais, pecuaristas e sociedade”.

Monique Eloit, Diretora Geral da OIE, disse: “saudamos a nova versão das diretrizes da IDF sobre bem-estar animal na pecuária leiteira, que, em consonância com as normas internacionais da OIE sobre bem-estar de animais, certamente apoiará a indústria a atender à crescente demanda de nossa sociedade por um alto nível de bem-estar para os sistemas de produção pecuária". 

Bukar Tijani, diretor-geral adjunto da FAO, disse que a organização reconhece a importância de boas práticas de bem-estar animal, que beneficiam os produtores, seus animais e a sociedade como um todo, e apoiam sua implementação por meio de uma variedade de atividades de conscientização e desenvolvimento de capacidades, em parceria com diversas partes interessadas. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Ministério da Agricultura, Senar, CNA e Sebrae financiarão assistência técnica à pequenos produtores

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou nesta última segunda-feira (15), em Juazeiro (BA), que o Ministério da Agricultura (Mapa), a Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vão dispor, juntos, de R$ 1 bilhão para proporcionar assistência técnica aos pequenos produtores rurais de todo o país.

O programa de assistência técnica, segundo ela, vai começar atendendo os pequenos agricultores do semiárido do Nordeste. Esta é a terceira viagem da ministra à Região Nordeste desde que tomou posse no cargo.

A ministra afirmou que o Senar é um grande parceiro do produtor rural brasileiro e dos programas do ministério. As verbas serão disponibilizadas em conjunto pelo Senar e pela Secretarias de Agricultura Familiar e Cooperativismo do ministério, além de outras secretarias. A prioridade absoluta que a ministra está dedicando à assistência técnica já tinha sido noticiada nas viagens anteriores à região. Para Tereza Cristina, é preciso fazer a assistência chegar ao produtor para que ele produza mais e melhor, comercialize a produção e, com isso, irá aumentar sua renda.

“Minha grande agonia hoje, como ministra, é levar assistência técnica de qualidade aos pequenos agricultores”, disse a ministra ao participar de evento com produtores rurais em Juazeiro.

Em entrevista, a ministra elogiou a produção irrigada da região do Vale do Rio São Francisco. “O que eu vi hoje me deixou encantada, com o profissionalismo da área sanitária, dos cuidados com perímetro irrigado. Pequenos, médios, grandes produtores, aqui é o exemplo do Brasil que dá certo”, disse Tereza Cristina, confirmando que vai fazer gestões em sua viagem ao Japão, à China e ao Vietnã para abrir novos mercados para as exportações de frutas do Brasil.

“A uva é superdoce, tem uma apresentação excelente. Nós temos tudo para exportar cada vez mais e trazer mais empregos e mais desenvolvimento a esta região”, disse a ministra.

À noite, de volta a Petrolina, em Pernambuco, a ministra participou de reunião com exportadores da região na Fundação Nilo Coelho. Os produtores pediram esforços públicos e privados contra a ameaça da mosca da fruta, mais defensivos agrícolas novos para substituir os antigos, que já foram retirados do mercado em países da Europa, e mais fiscais agropecuários. A ministra explicou a barreira sanitária que está sendo feita nos estados do Norte do país para impedir que a mosca da fruta chegue ao Nordeste e cause mais prejuízos. Ela foi chamada pelos exportadores de “Parceira do Vale”.

Energia solar na Bahia
Ainda, em Juazeiro, a ministra participou da assinatura de um convênio do Banco do Nordeste com a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco) no valor de R$ 22 milhões para financiar projetos de energia solar no Distrito de Irrigação de Maniçoba. A energia solar vai baratear os custos da irrigação, que hoje depende de energia elétrica.

A ministra visitou o Distrito de Maniçoba, que funciona em sistema de autogestão e independe do governo federal financeiramente. A manutenção das bombas de irrigação e a assistência técnica é paga com recursos próprios das 625 famílias de assentados. O projeto gera 25 mil empregos diretos e indiretos e fatura mais de R$ 270 milhões por ano. A ministra percorreu as plantações ao lado dos produtores. Mais cedo, ela visitou uma agroindústria que exporta as frutas para diversos países, com qualidade garantida por certificados de excelência.

Em entrevista, a ministra disse ter ficado “positivamente impressionada” com o que vi e reforçou a intenção de abrir mais mercados externos para que os produtores da região do Vale do Rio São Francisco exportem mais suas mangas e uvas de qualidade. “Hoje a gente está aqui vendo um exemplo do que deu certo na Codevasf. Os produtores não precisam do governo, pagam sua assistência técnica. Nós precisamos é de políticas públicas para facilitar a vida daqueles que já estão produzindo e fazendo com a melhor qualidade e competência”, disse a ministra, que foi acompanhada na visita pelo superintendente da Codevasf, pelo prefeito de Juazeiro e pela comitiva do ministério.

A ministra elogiou o projeto de energia solar que vai ser financiado pelo Banco do Nordeste: “Nós estamos chegando na modernidade, principalmente a fruticultura, que depende muito da energia elétrica. Este talvez seja um dos itens mais caros na produção. Eu fico muito feliz de estar aqui, junto com o Banco do Nordeste, que vai assinar o contrato trazendo uma energia moderna, limpa, para que os produtores tenham mais abundância de energia e produzam cada vez mais”.

Produtores locais informaram à ministra sobre problemas relacionados à invasão de terras na região. Tereza Cristina disse que o governo tem que fazer com que se cumpra a lei, para que os produtores tenham segurança jurídica e possam investir.

“Invasor não pode ficar ali, nós temos de colocar ordem e fazer com que todos tenham oportunidade de produzir. Todo mundo paga a água, aqueles que estão de maneira ilegal ou eles têm de pagar pela água ou pela ocupação ou então sair. A gente vai fazer uma força-tarefa, vamos mandar pessoas para cá fazer um diagnóstico, examinar, sentar com a comunidade. Acho que esse assunto precisa ser resolvido”, disse a ministra.

Tereza Cristina também visitou o Centro de Excelência em Fruticultura, do Senar, que tem salas de aula, laboratórios e auditório.

Em discurso à noite, a ministra elogiou os projetos de agricultura irrigada que viu no Vale do São Francisco, em Juazeiro e Petrolina: “Os perímetros irrigados emancipados me deram muita esperança. A fruticultura do vale é um sonho realizado. Caminhamos e temos a obrigação de dar certo. Chega de ser o país do futuro. Somos o país do presente. Temos um presidente com uma boa vontade com o agronegócio brasileiro, que acredita no setor e vai ajudar. O empresariado fez sozinho, mas quer o governo parceiro para nos ajudar a ser protagonista no mundo.

A ministra também reclamou dos ataques no exterior ao produtor rural brasileiro: “Denegriram a imagem do produtor rural lá fora. Ninguém sabe que Petrolina é o terceiro PIB agrícola do pais. Precisamos mudar a imagem do agronegócio. Não somos atraso; somos vanguarda”, disse ela. (As informações são do Mapa)

 
Novo Comando
A subsecretaria do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, está sob nova direção. O médico veterinário José Arthur Martins, que atua na Secretaria da Agricultura há 43 anos, será o novo titular do cargo. O anúncio foi feito na tarde de ontem por Covatti Filho. Martins deve “se apresentar para o serviço” hoje, para dar início ao período de transição. Até então, o cargo se mantinha com Sérgio Bandoca Foscarini, que esteve no comando da subsecretaria durante todo o governo José Ivo Sartori. O novo responsável pelo parque iniciou o trabalho na secretaria em 1976, como vacinador. Depois se formou em Medicina Veterinária e passou a exercer essa função na pasta. Passou pelas inspetorias veterinárias de São Luiz Gonzaga e Rio Grande. Em gestões alternadas, soma 14 anos como chefe do Serviço de Exposições e Feiras da Secretaria da Agricultura. Chegou a receber convite para ficar à frente da subsecretaria do parque em 1999, mas acabou não assumindo a função. Agora, a orientação recebida é para preparar o terreno para os dois eventos de maior peso realizados no Assis Brasil: a Expoleite/Fenasul, de 15 a 19 de maio, e a Expointer, de 24 de agosto a 1º de setembro. “Dei a ideia de, já neste ano, lançar as comemorações de 50 anos do parque, que serão completados em 2020”, acrescenta. (Zero Hora)

Porto Alegre, 15 de abril de 2019                                              Ano 13 - N° 2.959

    Ano começa com queda de 5,2% no consumo

Pressionado pelo aumento do desemprego e da inflação da comida e também pela queda na renda, o consumo de alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza dentro da casa dos brasileiros sofreu um baque neste início de ano. Em janeiro e fevereiro, houve uma queda de 5,2% no número de unidades de itens básicos comprados pelas famílias em relação ao mesmo período de 2018, aponta pesquisa da consultoria Kantar. Foi a primeira retração para o período em cinco anos.

Também foi a primeira vez desde o início da pesquisa, em 2014, que houve recuo nas compras de todas as cestas de produtos, com retrações importantes em produtos básicos e de difícil substituição. Entre os itens que mais contribuíram para a queda do consumo em unidades das respectivas cestas estão açúcar (alimentos), papel higiênico (higiene), leite de caixinha (lácteos), detergente em pó (limpeza) e cerveja (bebidas).

"Fiquei chocada com o resultado. É uma queda bem forte que ocorreu em todas as classes sociais e regiões do País", afirma Giovanna Fisher, diretora da consultoria e responsável pela pesquisa.

Semanalmente, equipes da consultoria visitam 11,3 mil domicílios para tirar a temperatura do consumo a partir do tíquete de compra da família. A amostra retrata as compras de 55 milhões de domicílios ou 90% potencial de consumo do País.

Classe C. A classe C foi a que mais retraiu o consumo no bimestre e o interior do Estado de São Paulo, por concentrar uma grande fatia dessa população, foi a região que registrou a maior queda, seguida pelas regiões Norte e Nordeste.

O que chama também a atenção nos resultados é que, além de ir menos vezes às compras, a cada ida ao supermercado o consumidor levou uma quantidade menor de produtos para casa. Esse movimento traduzido em números significou uma queda de 2,2% na frequência de compras no bimestre em relação ao ano anterior e redução 5,7% no número de unidades adquiridas a cada compra.
 

Giovanna explica que até pouco tempo atrás a frequência permanecia estável ou apresentava um pequeno recuo. Mas quando o brasileiro fazia as compras ele levava para casa uma quantidade de produtos maior. "Antes, as pessoas compensavam com volumes médios maiores a ligeira redução na frequência de compras. Com isso, o volume total consumido se mantinha estável e agora, não."

Dados nacionais de vendas dos supermercados confirmam esse movimento. A receita real de vendas acumulada no ano, que crescia 2,95% em janeiro ante o mesmo mês de 2018, desacelerou para 2,51% no primeiro bimestre, segundo a Associação Brasileira de Supermercados. Na divulgação dos resultados no início do mês, João Sanzovo Neto, presidente da entidade, atribuiu parte do enfraquecimento no ritmo de vendas à lenta recuperação da economia e ao desemprego elevado.

Inflação
A virada que houve na inflação de alimentos e bebidas explica, na opinião do economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Fabio Bentes, boa parte da freada nas compras. "A inflação vista por dentro mudou muito", diz.

Alimentos e bebidas respondem por quase 25% dos gastos das famílias e são a maior fatia do orçamento. Ao longo de 2017 e parte de 2018, os preços dos alimentos e bebidas ajudaram a segurar a inflação geral. Enquanto a inflação, fechou 2017 em 2,95%, alimentos e bebidas tiveram deflação de 1,87%.

Em 2018, a inflação em 12 meses de alimentos e bebidas correu abaixo da inflação geral até outubro. A partir de novembro, a inflação de alimentos e bebidas acumulada em 12 meses superou a inflação geral, mês a mês, até atingir o pico em março. No mês passado, a inflação geral em 12 meses chegou a 4,58% e a inflação de alimentos e bebidas atingiu 6,73%, a maior variação em 12 meses desde dezembro de 2016 (8,61%). (Estadão)

 
                 

Frente Parlamentar fortalece atuação da indústria gaúcha

As indústrias gaúchas ganharam, nesta segunda-feira (15/4), uma aliada junto ao poder Legislativo do Estado: a Frente Parlamentar da Industria Gaúcha. Proposta pelo deputado estadual Fábio Branco, a ideia foi oficialmente lançada em cerimônia realizada na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. 

Além de Branco, o evento contou com as presenças do secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado, Ruy Irigaray, do presidente da Fiergs, Gilberto Petry e do vice-presidente da Fiergs e coordenador do grupo de Política Industrial da federação, Carlos Alexandre Geyer.

O secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Leite do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Darlan Palharini, que prestigiou o evento, destaca que a iniciativa é positiva e que a expectativa é de que os deputados consigam resolver os gargalos da produção industrial. "Até então, só tínhamos um grupo assim na Câmara Federal. A missão desta nossa frente parlamentar é muito grande. Temos questões sérias a resolver como carga tributária elevada, falta de infraestrutura nas estradas e de energia elétrica no campo, por exemplo", cita. 

Palharini também aposta na interlocução do grupo nos pleitos do setor leiteiro junto ao governo federal e na pluralidade de partidos em sua composição. "É muito importante que essa frente possa contar com todos os partidos", diz. A participação será aberta a todos os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado. Os trabalhos começarão em breve segundo declaração do deputado Fábio Branco. "Vamos abrir o convite para quem quiser participar e começar a planejar como será nosso trabalho a partir de agora", completa. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Thaise Teixeira
 
 
 

Leite/Europa

Observadores acreditam que a produção de leite na Europa, em fevereiro, recuperou o fraco desempenho de janeiro. Espera-se que, pelo menos alguns dos principais países produtores como Alemanha, França e Holanda, tenham igualado a produção a fevereiro de 2018. 

Janeiro de 2019 foi decepcionante, com os três países produzindo menos do que janeiro de 2018. Observadores irlandeses acreditam que em fevereiro a produção de leite ultrapassou o volume de fevereiro do ano passado. Os relatórios iniciais da ZMB registram bons aumentos sazonais, semana após semana, na Alemanha. A produção da última semana de março foi 0,5% acima da semana anterior, e 0,6% maior que a mesma semana de 2018. A ZMB também relatou que a produção de na França na última semana de março foi 0,6% maior do que a verificada um ano antes.

A demanda de queijos na Alemanha está forte. Os fabricantes estão lançando mão dos estoques mais antigos para acompanhar a demanda. Novas produções de queijo vão depender da oferta de leite.

Leste Europeu
Avaliações iniciais apontam que a produção de leite na Polônia, em fevereiro de 2019, superou a do ano passado. Com a Polônia sendo um dos principais países produtores de queijo da UE, qualquer leite extra será bem recebido pelos queijeiros. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 
 
 

Feira em fase de captações

Entidades organizadoras da Expoleite Fenasul aguardam uma posição do governo do Estado sobre a disponibilização de recursos para a realização do evento, que ocorre de 15 a 19 de maio no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O assunto já começou a ser discutido com o secretário da Agricultura, Covatti Filho. O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, calcula que sejam necessários cerca de R$ 230 mil para custear estrutura, limpeza e publicidade, entre outros itens. 

De acordo com o secretário da Agricultura, Covatti Filho, a pasta está captando patrocínios para ajudar na realização da feira. O valor já arrecadado passa de R$ 100 mil. "E também vamos disponibilizar contrapartidas como a estrutura e a segurança do Parque Assis Brasil, que vamos colocar à disposição deles", informa. A expectativa da Gadolando é contar com cerca de 80 animais em exposição. "Os números tendem a ser reduzidos (em relação a eventos anteriores) porque as pessoas acabam levando o que tem de melhor", avalia Tang, referindo-se ao fato de que "as feiras estão tendo animais com cada vez mais qualidade". Uma tendência, segundo o dirigente, é a participação de grupos de produtores por meio de cooperativas. 

No entanto, Tang admite que a presença dos expositores está ligada à rentabilidade da atividade leiteira, que enfrentou um período de queda nos preços no final do ano passado. A feira conta também com outros eventos. A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) confirmou a realização de uma classificatória aberta ao Freio de Ouro durante a programação. (Correio do Povo)

Preços do leite na UE se mantêm praticamente estáveis em fevereiro
O preço médio do leite pago ao produtor da União Europeia (UE) em fevereiro foi de 34,94 centavos de euro (39,37 centavos de dólar) por quilo, o que praticamente não significa nenhuma mudança em relação ao mês anterior (uma queda de 0,2%), segundo os últimos dados do Observatório de Leite da UE. Os preços caíram em 14 Estados-Membros em comparação com janeiro de 2018, embora as reduções tenham sido inferiores a 1% na maioria dos países. O preço de fevereiro foi 2% superior ao do ano anterior. Na maioria dos países, os preços subiram, embora se deva notar que em dois importantes países produtores houve quedas significativas, como na Irlanda, onde os preços caíram 7% e na Polônia, redução de 2%. Na Espanha, o preço em fevereiro não se alterou em relação a janeiro de 2019 nem em relação a dezembro de 2018, nem variou em relação a um ano antes e permaneceu em 32,04 centavos de euro (36,10 centavos de dólar) por quilo. As estimativas dos Estados-Membros para março de 2019 apontam mais ou menos para a estabilidade - redução de 0,3%, para 34,85 centavos de euro (39,26 centavos de dólar) por quilo. O preço seria superior a um ano antes - 33,6 centavos de euro (37,86 centavos de dólar). Na Espanha, o preço estimado para março é o mesmo de fevereiro.
Em 11/04/19 - 1 Euro = US$ 1,12681
0,88746 Euro = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
(As informações são do Agrodigital, traduzidas pela Equipe MilkPoint)