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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.346


Queijo é o alimento lácteo mais consumido durante a pandemia

De acordo com pesquisadora da Embrapa, a produção de queijo vem ganhando espaço nos últimos anos no Brasil e no mundo

O queijo é o alimento lácteo mais consumido durante o período da pandemia, com apenas 3% dos brasileiros não consumindo o produto. De acordo com uma pesquisa feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o leite está em sexto lugar.

Para a pesquisadora da Empresa Kennya Beatriz Siqueira, a demanda maior pelo queijo foi observada em outros países. “A produção de queijo já vinha aumentando nos últimos anos. Agora no período de quarentena, com o maior interesse pelos queijos, isso não aconteceu só no Brasil, mas ao redor do mundo, houve uma tendência para buscar mais queijos, principalmente regionais e aqui no Brasil estamos conseguindo atender a demanda do consumidor brasileiros”, explica.

De acordo com Kennya, o principal motivo para a colocação do queijo em primeiro lugar e o leite em sexto, é a procura por ingredientes para receitas. “Nesse período de quarentena, os consumidores estão fazendo receitas em casa, estão procurando lanches, o que levou um consumo maior de derivados lácteos, ao invés do leite propriamente”, ressalta. (Canal Rural)


Circular analisa a estiagem na safra 2019/2020 e os impactos na agropecuária gaúcha

Pesquisadores do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) divulgaram a circular “Análise da estiagem na safra 2019/2020 e impactos na agropecuária do Rio Grande do Sul”. A safra de primavera-verão 2019/2020 foi caracterizada pela ocorrência de estiagem em todo o estado do Rio Grande do Sul, com impactos negativos na agropecuária. A publicação é gratuita e está disponível para download em Análise da estiagem na safra 2019/2020 e impactos na agropecuária do RS.

Os objetivos do estudo foram analisar as condições meteorológicas do período de novembro de 2019 a março de 2020, com ênfase na precipitação pluvial e temperatura do ar, relacionando-as ao rendimento e fitossanidade das principais culturas produtoras de grãos (milho e soja), ao crescimento das pastagens e ao desempenho animal (bovinocultura de corte e leite) observado no período de primavera-verão; e promover uma análise comparativa das safras 2004/2005, 2011/2012 e 2019/2020, caracterizadas como de ocorrência de estiagens no Estado.
Conforme uma das autoras da publicação, Carolina Bremm, o Rio Grande do Sul tem uma economia baseada na agropecuária, sendo um dos maiores produtores de grãos do Brasil. “É o maior produtor de arroz, o terceiro de soja e o sexto de milho, além de ser um importante produtor de leite e carne. Por isso, há um interesse na caracterização das condições meteorológicas que ocorrem durante a safra de primavera-verão”, explica.

Para os pesquisadores, caracterizar as condições meteorológicas ocorridas é fundamental para quantificar a variabilidade interanual das variáveis meteorológicas de maior impacto na definição de rendimento e produtividade; promover um maior entendimento da relação clima-planta e minimizar o risco climático associado à atividade agropecuária.

O Rio Grande do Sul é dividido em doze regiões ecoclimáticas, com padrões ecológicos e climáticos semelhantes. “Com o intuito de facilitar a análise dos impactos no rendimento de grãos, foram selecionadas uma ou duas estações meteorológicas por região ecoclimática, considerando a disponibilidade de dados”, conta Carolina.

Ela esclarece que a análise dos dados representa oito regiões ecoclimáticas do Estado: Pelotas (Região das Grandes Lagoas), Encruzilhada do Sul (Serra do Sudeste), São Borja (Baixo Vale do Uruguai), Bagé e Uruguaiana (Campanha), Júlio de Castilhos e Santa Maria (Depressão Central), Santa Rosa (Alto e Médio Vale do Uruguai), Passo Fundo (Planalto Médio), Vacaria e Veranópolis.

Resultados: De acordo com o estudo, é importante considerar que, dada a elevada variabilidade interanual da precipitação pluvial no Estado, há necessidade de investimento contínuo, por parte dos diversos elos da cadeia produtiva, em estratégias de mitigação ou redução dos riscos associados à produção agrícola, especialmente para cultura de primavera-verão, cujo rendimento ou produtividade são dependentes da disponibilidade hídrica.

“Nesse sentido, permanecem as recomendações técnicas referentes ao manejo do solo, incluindo rotação de culturas para melhoria da estrutura do solo, manutenção da cobertura do solo e para aumentar a retenção de água; planejamento da semeadura considerando os critérios do zoneamento agrícola, escalonamento de épocas de semeadura, priorizando cultivares de diferentes grupos de maturação para evitar eventuais perdas em função de deficiência hídrica nos períodos críticos”, comenta Carolina.

Os estudos das relações hídricas de uma planta ou comunidade de plantas exigem um tratamento sistêmico, sempre sendo considerados os subsistemas solo, planta e atmosfera, os quais são interligados e interdependentes. Além da demanda atmosférica, determinante da potencial perda de água pela planta, sempre devem ser levados em conta os aspectos relacionados à planta em si, como tolerância à deficiência hídrica e os relacionados ao solo, que atua como reservatório e pode ser decisivo para sustentabilidade da produção e manutenção dos rendimentos de grãos pelo fornecimento de água às plantas entre uma chuva e outra. (SEAPDR)

 

eDairy Market: e-commerce funciona para os lácteos?

Em tempos de pandemia da Covid-19, o e-commerce – ou comércio online – desponta como grande destaque no cenário do “novo normal”. Podemos dizer que este tipo de comercialização é democrático, sendo utilizado por pequenas, médias e grandes empresas. Seu ambiente de facilidade e praticidade são as alavancas que permitem o sucesso de vendas na web.

Durante a pandemia, o e-commerce cresceu significativamente. O segmento de alimentos e bebidas é o de maior destaque. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio (ABComm) o crescimento de pedidos online ultrapassou a marca de 200% em pedidos de supermercados. Clique aqui para saber mais.

Um e-commerce em destaque no mercado de lácteos é o site eDairy Market. Fundado em 2013, engloba compradores e vendedores do mundo inteiro, os quais oferecem e procuram produtos, ingredientes e maquinários lácteos. Atualmente, com 7 anos de atuação, o eDairy Market reúne o maior catálogo de insumos e equipamentos para laticínios, tornando-se referência mundial em preços de lácteos.

O objetivo do eDairy Market é baseado na transformação e transparência do setor de laticínios graças às inovações tecnológicas e digitais que permitem seus usuários um fluxo contínuo de trocas e benefícios.

Os produtos vendidos pelo site são separados em quatro grandes categorias, sendo elas: produtos, ingredientes e substitutos lácteos e máquinas para laticínios. Os produtos lácteos, incluem derivados do leite, como, por exemplo, queijos, manteiga, leite em pó e doce de leite. Os ingredientes, por sua vez, são insumos necessários para a fabricação dos derivados, como concentrados de proteínas e soro de leite. Já na categoria de substitutos são encontrados alimentos alternativos ao leite. Por fim, as máquinas abrangem todos os equipamentos necessários para a produção.

Nós conversamos com Alejandro Maurino fundador e CEO do Grupo Dairy Corp – do qual faz parte o eDairy Market – sobre as vantagens do varejo online de alimentos, sobretudo no setor de lácteos. Para Maurino, a ausência de limitações geográficas e de idiomas (o site tem opção em português, inglês e espanhol), maior visibilidade e otimização dos processos de compra e venda são os principais pontos fortes do mercado online.

Em relação à explosão do e-commerce, Alejandro Maurino acredita que “o futuro do comércio eletrônico foi antecipado graças à pandemia desencadeada globalmente. O distanciamento social, a adoção obrigatória de tecnologias para muitas pessoas, as capacidades logísticas e a experiência interativa foram fundamentais para o crescimento do comércio eletrônico internacional”.

Para Maurino as perspectivas do e-commerce no ramo de lácteos são animadoras. Na sua visão, o mercado como conhecemos hoje não existirá futuramente, cedendo espaço ao comércio online e digital. Neste contexto, o “eDairy Market veio para democratizar o mercado de lácteos e fazer crescer todos os players da cadeia láctea por meio de seu conjunto de soluções digitais (produtos e serviços) pensadas e desenvolvidas para o setor”, diz Maurino.

Para entendermos um pouco mais sobre o e-commerce, sobretudo no setor de lácteos, o evento Dairy Vision 2020 trará uma palestra específica sobre o assunto, ministrada por Maurício Salvador, presidente da ABComm. O Dairy Vision é um dos principais fóruns globais sobre tendências para o mercado de lácteos e este ano realiza sua primeira edição on-line entre os dias 1 e 4 de dezembro, com 30 palestras e com um time de palestrantes de 14 países. Não fique de fora dessa, confira no site a programação completa e se inscreva no evento. Seja você também um protagonista em um mundo de transformações! (Milkpoint)


Jogo Rápido

Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa ocorre em dezembro
O Programa Estadual de Febre Aftosa da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Grupo Gestor Estadual do Plano estratégico do PNEFA 2017-2026, realiza o “Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa” dia 3 de dezembro, às 14h. O evento será transmitido ao vivo, no formato online, e serão expostas as medidas que estão sendo executadas para o reconhecimento internacional do Estado como zona livre da doença sem vacinação e as perspectivas de mercado para o setor produtivo da carne. O evento faz parte das atividades de implementação do Plano Estratégico para a evolução do status sanitário de Febre Aftosa no estado, cujas diretrizes foram estabelecidas pela União. “Isso já permitiu a retirada da vacinação do rebanho bovídeo gaúcho e o reconhecimento nacional do novo status sanitário e tem como principais pilares o fortalecimento do Serviço Veterinário Oficial, o aumento da vigilância epidemiológica contra a febre aftosa e a aproximação com o setor privado”, explica a fiscal estadual agropecuário do Programa de Febre Aftosa, Grazziane Rigon. Conforme a médica veterinária, manter as atividades previstas no plano é um compromisso para a conquista do status internacional junto à Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). (SEAPDR)


 

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Porto Alegre, 12 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.345


Publicado no Jornal Correio do Povo, 12/11/2020 - página 22.


Com apoio do Sindilat, Fórum Tecnológico do Leite ocorre pela primeira vez em formato online

Em virtude da pandemia de Covid-19, a 14º edição do Fórum Tecnológico do Leite será pela primeira vez em formato totalmente online. A programação ocorre de 17 a 19 de novembro, das 20h às 21h30, no canal do Colégio Teutônia no Youtube. Neste ano, o evento apresentará oito cases de sucesso na atividade leiteira, com produtores trazendo relatos de experiência nas suas propriedades rurais. O Fórum, realizado pelo Colégio Teutônia e Emater/RS-Ascar, conta com o apoio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado e entidades ligadas ao setor, como o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). Segundo o médico veterinário e assistente técnico regional em produção animal da Emater/Lajeado, Martin Schmachtenberg, o seminário é direcionado de produtor para produtor. “O Fórum busca mostrar algumas tecnologias de produtos e processos que deram certo nas propriedades da região, o que pode incentivar mais produtores a adotarem esses sistemas”, destaca.

A primeira noite do seminário terá como tema “Sistemas de produção de forragem”, com relatos sobre produção de forragem em áreas distantes da propriedade e pastagens de ciclo longo em áreas de lavoura. Participam da palestra produtores dos municípios Vespasiano Corrêa e Fazenda Vilanova. A mediação será do representante da Cooperativa Dália Alimentos Fernando Araújo. No segundo dia, o painel “Sistemas de armazenagem de milho na propriedade” contará com produtores de Paverama, Vespasiano Corrêa e Dois Lajeados, que falarão sobre silagem de milho de planta inteira, silagem de grão úmido e secagem e armazenagem de milho grão. A mediação ficará sob responsabilidade de Cristiana Baruel Terra, representante do Colégio Teutônia da Cooperativa Languiru.

Por fim, a última noite abordará o tema “Sistemas de ordenha”, com destaque para assuntos como ordenha canalizada em sistema de saída rápida, sistema de ordenha carrossel e ordenha robotizada. A palestra será comandada por produtores de Paverama e Estrela, com mediação do coordenador do Centro de Formação de Agricultores de Teutônia (Certa) e extensionista da Emater/RS-Ascar, Maicon Berwanger.

Para participar do evento basta acessar o canal do Colégio Teutônia no Youtube, sem necessidade de inscrição. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail ctteutonia@emater.tche.br. (Assessoria Sindilat/RS, com informações do Colégio Teutônia)

 

Leite/Oceania
O otimismo continua encorajando os produtores de leite na Austrália. Muitas pastagens não estão tão secas como no ano passado. O cultivo de feno pelos produtores de leite aumentou em relação a 2019. Assim os preços caíram, beneficiando os produtores que precisam comprar.

Exportadores de lácteos australianos se esforçam para desenvolver novas parcerias no Sudeste asiático, para reduzir a dependência da China. Agora o foco são os mercados da Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietnã. Essa iniciativa é descrita como um equilíbrio das relações de exportação para gerar mais diversidade e estabilidade.

Em setembro a produção de sólidos registrada pela DCANZ na Nova Zelândia foi de 224.952 milhões de quilos, quase o dobro de agosto, e 1,8% acima dos 220.982 milhões de quilos de setembro de 2019. A produção de leite em setembro de 2020 atingiu 2.708 milhões de toneladas, quase duas vezes a produção de agosto de 2020 e 1,7% a mais que o volume de 2.664 milhões de toneladas contabilizados em setembro de 2019.

As pastagens secas na Nova Zelândia aumentaram as preocupações em relação a um potencial golpe na produção de leite. Chuvas seriam muito bem-vindas. Um outro desafio que muitos produtores de leite enfrentam é a escassez de mão de obra dos imigrantes nesta temporada.

Existe preocupações na Nova Zelândia em relação a possíveis desafios para exportação de lácteos diante de novos surtos de Covid-19. Alguns clientes desaceleraram as compras, mas há esperança de que seja apenas um período de ajuste.

Uma grande cooperativa da Nova Zelândia, assinou recentemente acordo de distribuição com uma cooperativa de laticínios dos Estados Unidos com o objetivo de transferir produtos lácteos da Nova Zelândia para clientes dos serviços de alimentação norte-americanos. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Jogo Rápido

Cenários – Economista confirma “revolução” no milho
Em apresentação virtual a criadores de suínos ontem, o economista Alexandre Mendonça de Barros, sócio da MB agro, confirmou que a transformação da China em país importador de milho causará grandes transformações no mercado global, com provável alta nos preços. (Valor Econômico)


 

 

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Porto Alegre, 11 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.344


Startup cria caneca que analisa qualidade do leite

Uaicup é a campeã da maratona de inovação da Embrapa Gado de Leite

Na semana passada a Embrapa Gado de Leite realizou a maratona de inovação Vacathon 2020. A iniciativa premia as melhores soluções para a cadeia leiteira. A equipe campeã desta quarta edição foi a Mimosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O grupo de dez alunos, liderados por três professores, apresentou a UaiCup, uma caneca que faz análise da qualidade do leite, rastreio de antibióticos e outras soluções para o pequeno e médio produtor. Baseada em fundamentos da IoT (Internet das coisas), a ideia tem como objetivo aumentar o ganho de cerca de 800 mil produtores através do controle da qualidade do leite e da redução do descarte do produto por uso de antibióticos.

A análise é simples: basta colocar 100ml de leite na caneca que os algoritmos processam as informações do leite, e o produtor recebe um relatório completo sobre a qualidade do produto. Os dados ficam armazenados no aplicativo, facilitando o controle da produção através de histórico e análises mais aprofundas. As análises são feitas em vários compartimentos diferentes da UaiCup. Parte do leite analisado é armazenado em um compartimento na alça da caneca e pode ser usado para reamostragem ou contraprovas.

Segundo a equipe o diferencial da UaiCup é a capacidade de fazer mais análises ao mesmo tempo, menor custo e tecnologia embarcada no dispositivo. Além disso, faz a triagem de antibióticos por animal, individualmente, em poucos minutos.

A segunda colocação da competição ficou com a equipe Lac Tech, da ESALQ/USP, de São Paulo, que desenvolveu a Moopocket, um aplicativo para balança que armazena os dados do animal desde o nascimento até a vida adulta, proporcionando maior controle de dados.

O terceiro lugar foi para a equipe Cow of Duty, da Unochapecó e Parque Científico e Tecnológico Chapecó@, de Santa Catarina, que criou o Owner View, aplicativo baseado em redes neurais que promete mais precisão na detecção de cio, o que resulta no aumento do sucesso nas inseminações das vacas.

Nesta edição de 2020 participaram 35 times de 27 universidades, incluindo três de Angola e da Argentina, que pela primeira vez na história participaram do evento. As ideias foram avaliados por cerca de 160 juízes.

Segundo a Embrapa Gado de Leite, o Brasil é o quarto país no mundo em produção leiteira, gerando 34,8 bilhões de litros de leite inspecionado em 2019, registrando 2,7% de aumento frente a 2018. Em 2019, a cadeia leiteira empregou 4 milhões de trabalhadores no país e 1,1 milhão de produtores gerando um faturamento estimado de R$ 105 bilhões. (Agrolink)


Leite/América do Sul

A produção de leite encontra-se estagnada depois do pico atingido duas semanas atrás, na maior parte das bacias leiteiras da América do Sul, particularmente na Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e sudeste do Brasil.  

Chuvas esparsas aliviaram as condições secas na região sul do continente. É importante observar, que as chuvas ajudaram a melhorar a qualidade das forragens em muitas bacias leiteiras. Ao nível da indústria, os volumes de leite/creme estão mais que adequados em muitos países do Cone Sul, com exceção do Brasil. 

Como mencionado no relatório anterior, dada a recente seca prolongada, a produção de leite no Brasil está abaixo dos níveis verificados no ano passado. Entretanto está iniciando uma recuperação com as chuvas proporcionadas pelo fenômeno La Niña, que vem aliviando as condições de seca no Brasil. 

O fenômeno, no entanto, provoca seca na Argentina e Uruguai. Vale ressaltar que até agora, neste ano, a produção de leite na Argentina e no Uruguai está bem acima dos níveis do ano anterior, principalmente devido às condições climáticas favoráveis nos nove primeiros meses do ano. No entanto, poucas chuvas e altas temperaturas são esperadas para o final do ano.  

Em resumo, a oferta de leite na Argentina e Uruguai é adequada, mas insuficiente no Brasil. A produção de leite engarrafado, queijo, iogurte e leite condensado está intensa à medida que se aproximam as festas do final do ano. A demanda no varejo por leite fluido e queijos é bastante forte, mas descrita como fraca nos restaurantes, já que os serviços de alimentação continuam lutando com as restrições impostas pelo Covid-19. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

Sistema CNA/Senar apresenta levantamento de custos de produção do setor lácteo

Para participar do evento é necessário inscrever-se através do site da CNA. O encontro é gratuito.


Jogo Rápido

Grãos: safra brasileira deve ter recorde de 277 mi de toneladas, aponta Cogo
A Cogo – Inteligência em Agronegócio projeta para a safra brasileira de grãos 2020/2021 uma colheita recorde de 276,6 milhões de toneladas, 7,6% acima da atual (256,9 milhões de toneladas). De acordo com a consultoria, o recorde previsto para 2020/2021 será puxado pelo incremento das áreas de soja (+3,7%), milho 2ª safra (+4,6%) e arroz (+7,6%) . Também colaborariam para a elevação da safra a previsão de elevação de 4,4% na produtividade média dos grãos, para 4.082 quilos/hectare, ante 3.911 quilos/hectare na atual safra – cuja produtividade média foi afetada pelas fortes quebras na safra de verão do Rio Grande do Sul. De acordo com a Cogo, com a confirmação da ocorrência do fenômeno La Niña, o clima deverá ser favorável às safras das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, incluindo Matopiba. Por outro lado, o evento climático aumentará o risco de estiagens localizadas, principalmente no Rio Grande do Sul. Confira o relatório completo da Cogo – Inteligência em Agronegócio clicando aqui. (Canal Rural)


 

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Porto Alegre, 10 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.343


Mapa de solos do Brasil tem nova versão

O mapa contém informação estratégica para compreensão e avaliação da dinâmica da paisagem nacional, zoneamentos e planejamentos regionais e estaduais, além de planos setoriais, como uso e conservação dos recursos hídricos, corredores de desenvolvimento, sistemas viários e outros.

A Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ) atualizou o mapa de solos do Brasil, escala 1:5.000.000, na Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa (GeoInfo).
O mapa foi atualizado em formato vetorial, manipulável em Sistemas de Informação Geográficas. Esses ajustes e organização na tabela de atributos serão importantes para os usuários na Plataforma do Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos). O mapa atualizado está disponível aqui.

O mapa e suas funções: O Mapa de Solos do Brasil identifica e cartografa os diferentes tipos de solos encontrados no Brasil. Reúne informações e conhecimentos produzidos ao longo de quase 60 anos de ciência do solo no Brasil, reflexo do avançado estágio de conhecimento técnico-científico dos solos tropicais pela comunidade científica brasileira. Para sua elaboração, foram utilizados os levantamentos exploratórios de solos produzidos pelo Projeto RadamBrasil ao longo das décadas de 1970 e 1980, complementados por outros estudos mais detalhados de solos produzidos principalmente pela Embrapa e pelo IBGE.

O mapa contém informação estratégica para compreensão e avaliação da dinâmica da paisagem nacional, zoneamentos e planejamentos regionais e estaduais, além de planos setoriais, como uso e conservação dos recursos hídricos, corredores de desenvolvimento, sistemas viários e outros. (Notícias da Pecuária)


Leite/Europa

Conceituado analista do mercado lácteo europeu classifica o momento como monótono. A movimentação de preços é apenas marginal não mostrando sinais significativos de tendências.

A produção de leite na União Europeia (UE) de janeiro a agosto de 2020 aumentou 1,8% em relação ao mesmo período de 2019, segundo o site CLAL. Em novembro a produção de leite nos principais países produtores, Alemanha e França, atingiu seu menor nível sazonal. Na Irlanda houve forte aumento durante 2020, mas informações não oficiais sobre setembro registram queda sazonal.

Os recentes aumentos na demanda de leite UHT continuam. As vendas estão sendo classificadas como elevadas. Isso retirou leite de outros produtos lácteos para atender a demanda por leite UHT. Está havendo um boicote a produtos lácteos produzidos na França por várias redes de supermercados no Catar.

A produção de queijo na UE, entre janeiro e agosto de 2020 aumentou 1,8% em comparação com janeiro-agosto de 2019, segundo o site CLAL. A demanda por queijos está mudando com as recentes restrições à atividade de restaurantes. E volta o menor interesse do serviço de alimentação em contraste com a grande demanda nos pontos do varejo. As indústrias e distribuidores de queijos aprenderam com a experiência anterior de desviar a demanda durante as restrições do Covid-19. O resultado é que a transição foi mais tranquila quando vieram restrições a diversas atividades.

Na Europa Oriental as exportações de produtos lácteos da Ucrânia de janeiro a agosto de 2020 foram menores do que as registradas no mesmo período de 2019. As variações registradas foram: manteiga, -46,1%; leite em pó desnatado, -30,9%; leite em pó integral, -61,1%; e queijo, -18,1%. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

Chile: captação de leite fecha terceiro trimestre com alta de 6,3%
Segundo dados da Oficina de Estudios y Políticas Agrarias (Odepa) do Chile, de janeiro a setembro de 2020, a captação nacional de leite cru aumentou 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, somando um total de 1,53 bilhão de litros, encadeando oito meses consecutivos em ascensão. Isso significa um aumento anual de 90,6 milhões de litros, liderado pela região de Los Lagos e Los Ríos, cuja recepção juntas representa 76,1% da oferta de leite em todo o país. Nesse período, o preço real médio pago ao produtor informado pela Odepa foi 14,7% superior ao mesmo período do ano anterior, atingindo 295,04 pesos (US$ 0,39) o litro.

O presidente da Fedeleche, Eduardo Schwerter, aponta as melhores condições de mercado que permitiram que esses números se sustentassem ao longo do ano. “Os incentivos adequados que a indústria tem dado nos últimos meses têm permitido cobrir os custos de produção e fazer os investimentos necessários para continuar crescendo. Esperamos que na primavera esses estímulos continuem sendo mantidos para nossos produtores, de forma a consolidar essa tendência e também seguir substituindo as importações”, disse.

Em setembro de 2020, a captação nacional de leite atingiu 197,0 milhões de litros, o que representa um aumento de 6,0% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Isso representa um aumento de 5,9 milhões de litros em relação a 2019, apesar de algumas regiões terem registrado recepção negativa. (As informações são do Mundo Agropecuário, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

Dairy Vision 2020: time de palestrantes de 14 diferentes países
O Dairy Vision 2020, evento voltado para tendências e inovações do setor lácteo, ocorrerá entre os dias 1 e 4 de dezembro de 2020. O formato online nos permitiu reunir no mesmo lugar grandes nomes de diversos países. “De início, nossa ideia era não ter o evento neste ano, em função da pandemia. Porém, com a experiência que acumulamos nos eventos digitais, percebemos que seria possível fazer este evento no formato digital”, explica Marcelo Carvalho, CEO da AgriPoint. Nunca antes o setor viu um grupo tão seleto no mesmo lugar, são palestrantes de 14 diferentes nacionalidades: Argentina, Suécia, Brasil, Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, Holanda, Canadá, Alemanha, Nova Zelândia, Rússia, Austrália, Cingapura e Finlândia. Tudo isso para levar até você a melhor programação possível! Serão 30 palestras de altíssimo nível, para aqueles que querem ser protagonistas em um mundo de transformações. "Um dos pontos positivos dos eventos online é que podemos reunir num mesmo lugar pessoas de várias partes do mundo e isso faz com o que essa edição do Dairy Vision seja a maior já realizada e, provavelmente, tenha a melhor programação em um evento para o setor lácteo já vista em todo o mundo. Outra vantagem do online é que, da mesma forma que podemos trazer palestrantes de vários lugares, as pessoas também podem assistir de onde quiserem, sem problemas com logística", enfatiza Marcelo. Para ampliar ainda mais o potencial deste evento em atrair público de todo o mundo, todas as palestras terão legendas, permitindo que pessoas que falem português, inglês e espanhol possam participar. Você não pode deixar de estar presente neste encontro, que certamente ampliará sua visão e trará novos insights para seus negócios.  (Milkpoint)


 

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Porto Alegre, 09 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.342


Leite: CNA solicita apoio do Ministério da Agricultura para conter alta dos custos

Entidade pede medidas que possam baratear o custo da ração concentrada, um dos itens que mais pesam no bolso do produtor de leite

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil protocolou nesta sexta-feira, 6, um ofício junto Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), onde solicita à ministra Tereza Cristina medidas para conter a alta dos custos na pecuária leiteira. No documento, a entidade ressalta que a maior preocupação é com o valor da ração concentrada, que representa, em média, 40% dos desembolsos do produtor de leite.

No documento, a CNA ainda destaca a alta nos preços dos dois principais insumos que compõem a ração, o milho e o farelo de soja, apresentaram aumentos de 75,2% e 96,6% apenas em outubro na comparação com mesmo mês do ano passado, de acordo com dados do Cepea e do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Nesse contexto, há forte tendência de pequenos e médios produtores venderem seus animais para o abate devido aos altos preços da arroba ou mesmo saírem da atividade, o que ocasionará problemas sociais no campo e menor oferta de leite para o próximo ano”, diz o ofício, que é assinado pelo presidente da CNA João Martins.

Como sugestão para conter a alta nos custos da atividade, a CNA pede auxílio do Mapa em ações que subsidiem a compra, com preços mais acessíveis, dos insumos que compõem a ração concentrada. “Sugerimos a realizações de leilões da Conab, a subvenção ao prêmio pago na aquisição de contratos de opção privada de compra de grãos pelos produtores de leite e cooperativas e a melhoria do Programa de Vendas em Balcão da Conab, dentre outras iniciativas que possam atingir tal objetivo”, destaca o ofício.

Dados do Cepea inseridos no documento mostram que a margem bruta da atividade foi 29,5% menor no primeiro semestre desse ano em comparação com o primeiro semestre de 2019, o que refletiu em queda de 11,7% na produção de leite no mesmo período, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outro fato que preocupa a bovinocultura de leite é a projeção dos Conselhos Paritários de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleites), que apontaram tendência de redução de 4,8% no valor do leite produzido em outubro, a ser pago em novembro, e a perspectiva é que essa queda continue até o final do ano. Clique aqui e leia a íntegra do ofício da CNA enviado ao Mapa. (Canal Rural)


Balança comercial: volume importado se mantém elevado!

Segundo dados divulgados nessa sexta-feira (06/11) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), as importações brasileiras de derivados lácteos apresentaram, em outubro, patamar similar ao já observado em setembro.

No total, foram cerca de 181 milhões de litros de leite equivalente internalizados no mês, o que representa uma leve redução de 2% em relação a setembro/20. Por outro lado, ao compararmos o valor com o mesmo mês do ano anterior, verifica-se um aumento significativo de 152%.

Em relação às exportações, o volume foi de 11,9 milhões de litros, uma alta de 42% em relação a setembro/20 e de 154% em relação a outubro/19. Dessa forma, o saldo da balança comercial de lácteos foi de -169 milhões de litros (em equivalente leite), uma queda de 4% no déficit quando comparado a setembro/20.

Gráfico 1. Saldo da balança comercial brasileira de lácteos, 2017 a 2020.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT

As importações vinham apresentando tendência de crescimento desde julho/20, por conta de um cenário de baixa disponibilidade de derivados lácteos no mercado e uma demanda ainda aquecida, o que fez aumentar fortemente os preços e estimulou o fechamento de contratos de importação. É importante ressaltar que a entrada de produtos importados já passou a afetar o mercado interno no último mês, principalmente para os leites em pó, que passaram a apresentar um mercado mais ofertado e com maior pressão de baixa de preços.

Entre os produtos comprados pelo Brasil, os leites em pó, queijos e soro de leite são aqueles com maior participação na pauta importadora. Deles, apenas o leite em pó integral apresentou aumento em outubro/20, com uma variação de 8% no volume importado. O soro de leite apresentou retração de 30%, enquanto para o leite em pó desnatado a queda foi de 26% e de 3% para os queijos em relação a setembro/2020.

Em relação às exportações, os produtos que têm maior participação no volume total exportado são o leite condensado e leite modificado, que juntos, representaram 67% da pauta exportadora. O volume de leite condensado praticamente dobrou em relação ao mês passado e o de leite modificado teve um aumento significativo de 158%. Ao considerarmos as exportações acumuladas de janeiro a outubro, a variação também é positiva em relação a 2019, de 54%.

Na tabela 2, é possível observar as movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de outubro deste ano.

Tabela 2. Balança comercial láctea em outubro de 2020.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint, com base em dados COMEXSTAT.

 

Sudeste Asiático surge como o maior destino do leite dos EUA, com aumento das exportações de 15,8%

O Sudeste Asiático está emergindo como o maior destino dos produtos lácteos dos EUA, respondendo por 28% do total das exportações dos EUA em 2020 com base em sólidos de leite ou cerca de 4,5% da produção total de leite dos EUA.

Isto é de acordo com dados do US Dairy Export Council (USDC), que também observou que as exportações de leite dos EUA nos primeiros 9 meses do ano saltaram 15,8% para atingir 1,7 milhão de toneladas métricas (MT).

Essa trajetória de crescimento coloca os produtores de lácteos dos EUA no caminho de superar o ano recorde de 2018, quando os EUA exportaram 2,2 milhões de toneladas.

Para o mês de setembro, o USDEC observou que o volume de exportação de lácteos dos EUA em leite sólido equivalente (MSE) aumentou 5% em setembro, marcando o 13º mês consecutivo de aumentos ano a ano.

A expansão das exportações de setembro foi atribuída a um forte crescimento ano a ano em produtos de soro de leite, principalmente destinados à China, e exportações de queijo melhores do que o esperado para os mercados da Ásia-Pacífico.

Fonte: USDEC

Respondendo por 28% do total das exportações dos EUA em 2020, o Sudeste Asiático está consolidando sua posição como o principal destino das exportações de leite dos Estados Unidos.

De acordo com o USDEC, essa tendência foi impulsionada principalmente pelos embarques de SMP dos EUA para os seis principais mercados do sudeste da Ásia (Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã).

Para o mês de setembro, os embarques para essas regiões aumentaram 23% - um ganho de 4.887 toneladas com as Filipinas liderando os compradores em setembro, com vendas subindo 219%.

Embora os embarques de soro de leite em setembro para o Sudeste Asiático tenham caído 6%, as vendas de queijos no mês aumentaram 76%. a 2.432 MT.

Particularmente encorajadores foram os embarques para a Indonésia, o segundo maior comprador de queijo na região, que mais do que dobrou para mais de 1.000 toneladas em setembro, em comparação com o ano anterior.

​Embora apenas um único mês de dados, o aumento pode ser um sinal de maior foco do fornecedor dos EUA em ganhar participação em um mercado de crescimento promissor, bem como o esforço contínuo da Indonésia para diversificar suas compras de laticínios - ambos são um bom presságio para o futuro.

Fonte: USDEC

Com o acordo de Fase I em vigor, a crescente demanda chinesa e o ressurgimento da demanda por soro de leite, os volumes de exportação de lácteos dos EUA para a China estão se recuperando para tarifas retaliatórias.

O USDEC observa que esta recuperação foi impulsionada principalmente por produtos de soro de leite, onde as exportações de 2020 até setembro quase dobraram em comparação aos níveis de 2019, atingindo 149.094 MT.

O USDEC observa que a expansão na China é crucial para o crescimento das exportações de soro de leite dos EUA em geral, uma vez que a China respondeu por 35% do total de soro comercializado internacionalmente em 2020.

Um ambiente comercial mais tranquilo e seguro para os laticínios dos EUA na China, por meio de medidas como a extensão de isenções tarifárias retaliatórias para SMP e queijo, ajudaria a garantir esse crescimento.

Exportações para o México diminuem: Os embarques de lácteos dos EUA para o México diminuíram em setembro, principalmente nas principais categorias de NFDM / SMP e queijo.

Problemas econômicos em curso, acentuados pela pandemia COVID-19, reduziram a demanda do maior mercado dos Estados Unidos e vizinho do sul.
Os embarques de NFDM / SMP para o México caíram 33% em setembro para 22.789 MT, enquanto as vendas de queijo caíram 21% para 6.125 MT.

Mais positivamente, porém, a economia do México cresceu acentuadamente (+ 12%) no terceiro trimestre, à medida que as empresas começaram a reabrir após as paralisações do COVID-19.

O USDEC observa que, se o país puder continuar a se recuperar do primeiro semestre, uma situação econômica melhor pode ajudar a revigorar a demanda no futuro.

Tiro de despedida: O surgimento do Sudeste Asiático como principal destino das exportações dos EUA apresenta novas possibilidades para o setor de laticínios dos EUA. Isso ajudaria particularmente a compensar a queda na demanda por produtos dos EUA no México. (Food Business África – Tradução Livre Sindilat/RS)


Jogo Rápido

Aliança defende teses do setor
A Aliança Láctea Sul Brasileira conclamou os sindicatos estaduais ligados à cadeia produtiva do leite a envolverem os parlamentares de suas regiões na defesa de itens importantes ao setor na discussão da Reforma Tributária Federal. A entidade defende a desoneração da cesta básica; que produtor rural estabelecido como pessoa física não se torne contribuinte direto do IBS; crédito presumido nas operações oriundas de produtor rural pessoa física; ressarcimento e compensação dos créditos tributários; alíquota zero para insumos agropecuários e adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. O encontro virtual da Aliança Láctea ocorreu ontem e também tratou dos impactos da pandemia da Covid-19 nos custos, relações de consumo e importações. As próximas reuniões ocorrem em março, junho, setembro e novembro de 2021. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 06 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.341


 

Mussarela-Exportação

Os principais destinos da mussarela argentina exportada são China e Brasil, acumulando 84,3% do total.

*China? = No relatório INDEC existe um destino "CONFIDENCIAL" que corresponde na maior parte ao gigante asiático

As informações são da Dairylando com tradução livre do Sindilat/RS

 

Congresso derruba veto do governo à desoneração

Benefício que alivia carga tributária sobre a folha de pagamento será estendido até 2021. Projetos de interesse do governo foram aprovados

O Congresso derrubou ontem o veto do presidente Jair Bolsonaro à desoneração da folha de pagamentos de empresas de 17 setores da economia. O veto foi rejeitado por 430 votos a 33 na Câmara dos Deputados, com uma abstenção, e por 64 votos a dois no Senado, onde não houve abstenção. Na prática, a decisão garante a prorrogação do benefício, que acabaria em 2020, até o fim do próximo ano. Bolsonaro vetou em julho o dispositivo introduzido pelo Congresso em uma medida provisória que prorrogava até o final de 2021 a desoneração da folha de empresas de setores da economia como call center, comunicação, tecnologia da informação, transporte, construção civil e têxtil. As empresas desses setores empregam mais de 6 milhões de pessoas.
Apesar de o trecho sobre a desoneração ter sido vetado pelo presidente, a palavra final cabia aos parlamentares. Deputados e senadores podem derrubar vetos presidenciais e restabelecer os textos anteriormente enviados à sanção. A votação era apontada como essencial para os setores beneficiados concluírem a programação financeira para o próximo ano e manter postos de trabalho.

A desoneração permite que empresas optem por contribuir para a Previdência Social com um percentual que varia de 1% a 4,5% sobre a receita bruta em vez de recolher 20% sobre a folha de pagamento. Companhias avaliam que, sem a prorrogação do benefício para o próximo ano, haveria demissões. O Ministério da Economia se manifestou contra a desoneração, calculando um impacto de R$ 4,9 bilhões nos cofres públicos em 2021, por não haver uma fonte de recursos para compensar a perda na arrecadação. O ministro Paulo Guedes defendeu uma proposta mais ampla, beneficiando todos os setores da economia, por meio da reforma tributária, mas para isso haveria a criação de novo imposto, nos moldes da extinta CPMF. A ideia enfrenta resistências do Congresso.

O governo só concordou em pautar o veto da desoneração após o Congresso colocar em discussão projetos de interesses do presidente Jair Bolsonaro. As propostas remanejam recursos do Orçamento deste ano e garantem dinheiro para obras planejadas em redutos eleitorais de aliados. Um dos projetos, criticado pela oposição, libera R$ 6,1 bilhões para propostas definidas pelo Executivo, cancelando repasses do Ministério da Educação e colocando no Ministério do Desenvolvimento Regional. (Correio do Povo)


Jogo Rápido
Pode chover de maneira expressiva no Norte do RS nos próximos dias
O Boletim Integrado Agrometeorológico nº 18/2020 divulgado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Emater/RS-Ascar e Irga, aponta que nos próximos sete dias há possibilidade de chuva expressiva no Norte do Rio Grande do Sul. Entre a quinta-feira (5) e o domingo (8), o tempo permanecerá seco, com grande amplitude térmica na maioria das regiões. Somente na Zona Sul, Região Metropolitana, Litoral e Serra do Nordeste ocorrerá maior variação de nuvens e há possibilidade de chuvas fracas e isoladas. Na segunda (9), terça (10) e quarta-feira (11), a presença de um cavado (área de baixa pressão alongada) favorecerá a formação de nebulosidade e provocará chuva, principalmente na Metade Norte, com possibilidade de temporais isolados no Planalto e na Serra do Nordeste. Os totais previstos são baixos e deverão oscilar entre 5 e 10 mm na maioria dos regiões. No Alto Uruguai, Planalto, Serra do Nordeste e Litoral Norte, os valores oscilarão entre 20 e 35 mm e poderão superar 45 mm nos Campos de Cima da Serra. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de trigo, soja, milho, olerícolas, morango, pêssego e arroz. O documento completo pode ser consultado em Boletim Integrado Agrometeorológico 18/2020. (SEAPDR)


 

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Porto Alegre, 05 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.340


Piá lança iogurte que aumenta imunidade

Pioneira quando o assunto é inovação em lácteos e seus derivados, a Piá surpreende mais uma vez e lança no mercado o primeiro iogurte do Brasil com beta-glucana, o IMUNO+.

Desenvolvido durante a pandemia da Covid-19, o novo iogurte tem a finalidade de aumentar a imunidade das pessoas de todas as faixas etárias, reforçando as defesas do organismo. “O produto foi criado para auxiliar o consumidor através de suas propriedades imunoestimulantes, fator decisivo para se ter uma vida mais saudável e de qualidade”, destaca o presidente da Cooperativa, Jeferson Smaniotto.

Zero lactose, zero açúcares e zero gordura, o Imuno será produzido em copos de 150 gramas nos sabores morango, com 13g de proteínas, e original, com 15g de proteínas. “É um iogurte funcional, pois, além de oferecer sabor, traz benefícios para a saúde como redução de sintomas de alergias e síndromes respiratórias”, explica o executivo, que completa: “Com muita sensibilidade, a Piá entendeu a necessidade que o mercado tinha por um produto como esse. Colocamos toda a nossa energia para criá-lo e temos certeza que será bem recebido”.

A expectativa é de que o IMUNO+ esteja nas gôndolas dos supermercados a partir do dia 31 de outubro. (Cooperativa Piá)


AR – As indústrias pagaram 4,4% a mais do que podiam em setembro

O Instituto Argentino de Profesores Universitarios de Custos (Iapuco) considera que a capacidade de pagamento das indústrias era de AR$ 18,53 pelo litro de leite, acima do valor médio pago que foi AR$ 19,35/litro.

Já o Valor de Referência da Oferta para o Custo do Produtor era de AR$ 20,18/litro, AR$ 0,83 acima do preço recebido, e é o segundo mês de prejuízo, depois de 17 meses consecutivos de rentabilidade.

No mês de setembro de 2020 a capacidade de pagamento do leite cru por parte das indústrias de laticínios segundo o Iapuco chegou a AR$ 18,53/litro de leite e é AR$ 0,82 inferior ao preço real pago, que foi de AR$ 19,35/litro.

Ao analisar o comportamento do Valor por Litro Equivalente de Saída de Fábrica (preço de venda da indústria), se observa um aumento de 2,4% em relação ao mês anterior (25,8% na variação interanual) e o preço do leite ao produtor aumentou 2,3% (21% variação interanual).

Por outro lado, o Valor de Referência da Oferta ou o Custo de Produção esteve em AR$ 20,18/litro, AR$ 0,83 acima do preço recebido pelo produtor, e é o segundo mês, depois de 17 meses consecutivos, em que o custo calculado supera o preço recebido.

O relatório do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla) adverte que cabe ressaltar duas coisas: a primeira é que a capacidade de pagamento calculada é sobre a base de cumprimento total das obrigações fiscais, e em segundo lugar que o preço real pago, independentemente da capacidade de cada empresa, é imposto pelas forças do mercado.

Assim sendo, se observa maior capacidade de pagamento no mês de setembro de 2020 do segmento das Médias e Grandes Empresas (MyGEs) de AR$ 19,59/litro (AR$ 0,24 a mais que o preço pago), enquanto que o valor para as Pequenas e Micro Empresas (PyMEs) é de AR$ 17,31 (AR$ 2,04 abaixo do preço médio pago), e que estão no décimo sexto mês consecutivo pagando acima do valor máximo calculado.

“Comparando o preço base pago e a capacidade de pagamento da indústria, atualizado pelo IPC, para um período mais prolongado, observamos que, (salvo oscilações temporais), os valores médios do Preço base convergem para AR$ 17,47 o litro e o Poder de compra para AR$ 17,23/litro”, concluiu o trabalho.  (Campo Litoral – Tradução livre: Terra Viva)

 

Caminho asfaltado para o ICMS

Com os holofotes voltados às eleições, o governo vai avançando nas negociações sobre a situação fiscal do Estado para 2021, que tem projetado déficit recorde de R$ 13 bilhões. Uma série de reuniões foi realizada e acabou encerrada ontem, com um segundo encontro, desta vez presencial, entre o governador Eduardo Leite (PSDB) e os presidentes dos demais poderes e órgãos autônomos. Diante do cenário, aos poucos, o Executivo vem ganhando apoios importantes à manutenção da majoração das alíquotas do ICMS. Originalmente, o aumento termina em dezembro com impacto de menos de R$ 3 bilhões por ano no Tesouro. Politicamente indigesta, a iniciativa vem sendo apontada como única saída de curto prazo para evitar o colapso de serviços. 

Já fizeram manifestações neste sentido o presidente da Famurs, Maneco Hassen, o ex-governador Germano Rigotto, ex-secretários da Fazenda, entre outros. Ontem, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Voltaire de Lima Moraes, afirmou que na atual conjuntura não há espaço para a perda de arrecadação. 

“O Estado não pode abrir mão de receitas, a perda de arrecadação afeta diretamente a oferta dos serviços públicos, reflete no atendimento à população no âmbito dos serviços essenciais e dos processos oferecidos por todos os poderes”, disse o desembargador. No encontro, pela primeira vez, Leite assumiu a possibilidade de apresentar proposta de prorrogação da majoração das alíquotas. Segundo ele, haverá ainda revisão dos incentivos fiscais, partindo do corte de 25% dos benefícios. O relatório sobre o Orçamento 2021 será apresentado por Mateus Wesp (PSDB) à Comissão de Finanças dia 10. O projeto precisa ser aprovado até o dia 30 pelos deputados em plenário. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Live para a busca da qualidade
A terceira live do Programa Leite Seguro, organizada pela Embrapa Clima Temperado e pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, está marcada para amanhã, às 14, via link bit.ly/2I2bdA3. O objetivo é apresentar o Laboratório de Qualidade do Leite da Embrapa, as Instruções Normativas 76 e 77 e os trabalhos de Pesquisa de Resíduos e Contaminantes. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 04 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.339


Sistema CNA/Senar apresenta levantamento de custos de produção do setor lácteo

O panorama dos custos da produção de leite em 2020 e as perspectivas para o setor no próximo ano. Esses serão alguns dos temas abordados ao longo do 6º Fórum Nacional Projeto Campo Futuro, que ocorre no dia 12 de novembro, de forma totalmente virtual, em função da pandemia. Promovido pelo Sistema CNA/Senar, o evento será transmitido através do site do projeto Agro Pelo Brasil (agropelobrasil.com.br/), a partir das 8h30, com previsão de encerramento para às 17h30.

Dividido em blocos e salas de debates, o fórum contará com palestras de especialistas que irão discorrer sobre o atual cenário de custos de produção para as principais atividades agropecuárias do país. O bloco com foco na pecuária leiteira terá início às 14h30 na sala 2. Participarão do debate sobre o setor Caio Monteiro (CEPEA/ESALQ), Valter Galan (MILKPOINT) e Júlia Carolina Barros de Deus (DATEG/SENAR). A moderação será de Ronei Volpi, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e da Câmara Setorial do Leite do Ministério da Agricultura.

Os dados apresentados são retrato do levantamento realizado pela CNA em setores do agronegócio brasileiro. "Visitamos algumas regiões discutindo os principais indicadores e montando um retrato do cenário produtivo em termos de custo de produção dessas atividades”, explica Thiago Francisco Rodrigues, assessor técnico na Confederação. Segundo ele, o evento busca informar os produtores sobre a importância do gerenciamento nas propriedades e do acompanhamento dos custos de produção, além de mostrar qual a melhor forma de conduzir esse processo de modo que se consiga fazer da atividade um negócio e operar com margens ao longo do ano.

Para participar do evento é necessário inscrever-se através do site da CNA, clicando aqui. O encontro é gratuito. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


UE – Produção de leite na UE deve aumentar ligeiramente em 2021

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em seu relatório anual de lácteos sobre a União Europeia (UE), estimou que a captação de leite em 2020 crescerá 1% em relação a 2019 devido à demanda contínua de exportação de produtos lácteos, demanda interna estável e intervenções no mercado introduzidas pela Comissão Europeia em junho de 2020.

O crescimento da produção será limitado em decorrência da queda no tamanho do rebanho. A expectativa do USDA é de que as indústrias irão aumentar a produção de queijo, manteiga e leite em pó com o leite produzido a mais. A produção de queijo em 2020 será maior do que a de 2019 puxado pela demanda exportadora.

O rebanho leiteiro continuará declinando de 2020 para 2021, acompanhando a tendência geral de rebanhos menores e maior produtividade animal. No entanto, a produção de leite não será afetada negativamente, porque haverá melhor no manejo, incluindo melhoria genética, para aumentar a produção de leite a pasto e compensar o menor número de cabeças.

A agência estima que em 2020, o consumo doméstico de manteiga, queijo e leite em pó permanecerá nos mesmos níveis de 2020. O consumo de leite fluido em 2020 irá crescer por causa do Covid-19, o que alterou, temporariamente, a mudança de comportamento dos consumidores. De acordo com as previsões do USDA, haverá declínio no consumo de leite fluido em 2021, à medida que houver retorno ao consumo de outros produtos lácteos.

O USDA prevê que o consumo de manteiga e queijo em 2021 irá aumentar junto com a produção, enquanto o consumo de leite em pó se manterá estável. De acordo com o Observatório do Mercado de Lácteos (MMO) de agosto de 2020, o preço do leite ao produtor será de € 32,7/100 kg, 3% abaixo do valor de agosto de 2019. No entanto o preço do leite ao produtor que caiu entre janeiro e junho de 2020, deverá iniciar uma recuperação em julho.

Em 4 de outubro de 2020 o preço do queijo (cheddar) na UE-27 + Reino Unido estava 3% acima dos preços de outubro de 2019, enquanto os preços da manteiga e leite em pó estavam entre 8 e 5% abaixo do valor de um ano antes.

O USDA estima que as exportações de queijo em 2020 continuarão crescendo devido à forte demanda global. Apesar dos problemas da cadeia de abastecimento e da queda temporária na demanda do setor de serviços de alimentação após o Covid-19. (The Dairy Site – Tradução livre: Terra Viva)

 

Números preliminares da média diária do comércio de leite e derivados

Exp/Imp (média diária) – Os números preliminares da média diária do comércio exterior brasileiro de produtos lácteos nos 20 dias úteis de outubro, mostrou aumento de 33% nas exportações, e de 109,00% nas importações, em dólares, quando comparadas com a média diária de outubro de 2019.

Em volume os percentuais de crescimento foram de 7,5% e 126% das exportações e importações, respectivamente, na mesma comparação.

Com esse desempenho, o déficit diário brasileiro com o comércio de produtos lácteos passou de -US$ 1.262,3 mil em outubro de 2019, para - US$ 3.093,80 mil em outubro deste ano. No acumulado, o resultado da balança comercial de produtos lácteos em outubro, ficou em - US$ 61.878,1 mil, em dólares.

Elaboração: Terra Viva / Fonte: MDIC


Jogo Rápido

Dairy Vision 2020
O mundo passou por grandes mudanças neste ano, acelerando transformações que já ocorriam e criando novas possibilidades. Um dos setores com maior transformação foi o food service. O ponto, mas sim as novas tendências que emergiram, as novas oportunidades, quem são os vencedores e os perdedores nessa nova realidade. E, claro, o que vem para ficar e o que pode esvanecer, à medida que voltemos à “normalidade”. Dairy Vision 2020, um evento que, temos certeza, pode mudar muita coisa na maneira como você vê a cadeia produtiva. Inscreva-se agora clicando aqui. (Milkpoint)


 

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Porto Alegre, 03 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.338


Laticínios Cenci e Dom Miro são os novos associados do Sindilat

Os laticínios Cenci, de Putinga (RS), e Dom Miro, de Doutor Ricardo (RS), são os novos associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat). A decisão foi divulgada na reunião de sócios da última terça-feira (27/10). Segundo a diretora da Laticínios Cenci, Anna Claudia Cenci, a parceria com o Sindilat era uma das principais metas da empresa. “Tenho certeza de que teremos uma contribuição grande ao fazer parte do sindicato, entidade que auxilia em questões técnicas e de gestão”, destacou.

Fundada em 1998, a Cenci iniciou sua participação na cadeia produtiva do leite pelas mãos do empresário Diomiro Cenci, avô de Anna Claudia. Com o tempo, a empresa familiar foi se desenvolvendo no interior do Estado. Atualmente, o laticínio trabalha exclusivamente com a marca Nonna Nita, em homenagem a esposa do fundador, Anna Maria Cenci. A empresa, que possui 280 produtores parceiros, coleta uma média de 55 a 60 mil litros de leite por dia. O carro-chefe da marca são os queijos mussarela.

Já a história da Dom Miro é um pouco mais recente. A empresa surgiu em 2018 após a família comprar um laticínio que estava deixando o município em Doutor Ricardo. O negócio é comandado pelo irmão de Anna Claudia, Demetrius Cenci, que gerencia as atividades da empresa. Com cerca de 200 produtores associados e uma captação de 55 mil litros de leite por dia, a laticínio foca no mercado de queijos mussarela, lanche e colonial. Segundo Anna Claudia, o planejamento futuro das duas empresas familiares contém foco em qualidade e produtividade. “Na Cenci, estamos buscando manter uma empresa sólida, com produtos de qualidade e produtores que confiem no nosso trabalho. Já na Dom Miro, além desses pontos, também desejamos aumentar a produção e capacidade de matéria-prima”, afirmou. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


GDT – Global Dairy Trade

Fonte: Global Dairy Trade, adaptado por Sindilat/RS

 

Aplicativo agiliza controle de doenças na lavoura de milho

A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) disponibilizou, em outubro, um aplicativo para monitoramento de doenças na cultura do milho. A ferramenta MonitoraMilho ajuda a identificar a ocorrência de plantas voluntárias e cigarrinhas do milho de maneira mais eficiente, e oferece informações que ajudam a subsidiar ações de pesquisa para estabelecer medidas de manejo adequado.

Com o aplicativo, profissionais da Assistência Técnica e da Defesa Agropecuária podem orientar as suas ações. “Com base nas informações os fiscais de Defesa Agropecuária vão se deslocar aos pontos indicados para registro oficial da ocorrência, além coletar amostras para verificação e distribuição da doença no Paraná”, diz o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood.

O milho é o principal produto destinado a alimentação animal, com destaque para as cadeias produtivas de carnes (suínos, aves e bovinos), leite, e para a subsistência na agricultura familiar. Além disso, também contribui para o fortalecimento da balança comercial do Estado. O Paraná é o segundo maior produtor de milho do Brasil, com produção de aproximadamente 15 milhões de toneladas, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), representando 21% da produção nacional. Os problemas fitossanitários afetam significativamente a produtividade das lavouras, podendo trazer impactos significativos na cadeia produtiva.

DOENÇA – As doenças na cultura do milho podem comprometer os bons resultados de produção e produtividade. Entre elas está o enfezamento do milho, causado por bactérias da classe Molicutes, que infectam as plantas de forma sistêmica e podem ocasionar grandes perdas. Os patógenos são transmitidos pela cigarrinha do milho, Dalbulus maidis.

A assistência técnica vem adotando medidas para o controle desse vetor ao longo das safras, mas a praga vem ganhando importância e está sobrevivendo, de uma safra para outra, em plantas voluntárias de milho que permanecem nas áreas de produção, preocupando a defesa agropecuária, a pesquisa e os produtores. Uma das principais medidas para o manejo do problema é a eliminação de plantas voluntárias de milho. “Portanto, necessitamos conhecer a distribuição dessa praga no Estado, saber quais as medidas que vêm sendo adotadas e sua eficácia, sobre os materiais que estão sendo cultivados, quanto a sua tolerância e comportamento no campo”, diz Young Blood. (Edairy News)


Jogo Rápido
Agropecuária continua a liderar geração de empregos no país
O setor agropecuário continua como protagonista na geração de empregos no país em 2020. Foram 102.467 vagas abertas de janeiro a setembro deste ano, segundo informou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem. Em setembro, o saldo voltou a ser positivo, com a criação de 7.751 postos de trabalho no campo. As atividades de apoio à agricultura lideraram a abertura de vagas nos nove primeiros meses do ano, com 16.320 postos, seguidas por cana-de-açúcar (16.143), soja (12.747), café (11.911), bovinos (9.409) e plantas de lavoura temporária (8.104). Completam a lista frutas de lavoura permanente (6.744), criação de aves (5.194), cultivo de uva (3.980) e horticultura (2.996). São Paulo foi o Estado que mais abriu postos de trabalho: foram 62.952 vagas de janeiro a setembro. Na sequência aparecem Minas Gerais (7.324), Goiás (6.625), Bahia (6.008), Mato Grosso +4.474) e Paraná (3.865). (As informações são do Valor Econômico)


 

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Porto Alegre, 30 de outubro de 2020                                                      Ano 14 - N° 3.336


Confaz prorroga o 'Convênio 100'

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), composto pelos 27 secretários de Fazenda dos Estados do país e do Distrito Federal, aprovou ontem, em reunião extraordinária, a prorrogação dos Convênios ICMS nº 100/1997 e 52/1991 até 31 de março de 2021.

O Convênio 100 prevê isenção tributária em operações internas e redução da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na comercialização interestadual de insumos agropecuários. Já o Convênio 52 estabelece um imposto menor sobre máquinas e equipamentos agrícolas. A vigência de ambos terminaria no fim do ano e foi prorrogada até 31 de março. Somente os Estados de Sergipe e do Ceará votaram contra a renovação.

“Esse convênio é muito importante para o setor agropecuário, pois reduz o tributo incidente sobre os insumos. A não renovação do convênio seria preocupante, pois elevaria os custos de produção em todo o Brasil, para todas as culturas”, disse o coordenador do Núcleo Econômico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Renato Conchon, em nota.

Segundo a CNA, sem o Convênio 100 a alta nos custos de produção poderia chegar a 11,4% para o cultivo de milho na Bahia, por exemplo. E a 11,2% para a produção de soja em Mato Grosso. No caso da pecuária de leite do Rio Grande do Sul, a estimativa era de aumento de 12,8%. Com os custos inflados no campo, a entidade reforçou que a tendência seria de uma escalada nos preços dos produtos da cesta básica e da inflação.

Em setembro, a CNA e mais 44 entidades do agro encaminharam aos secretários do Confaz um manifesto pressionando pela renovação dos dois convênios. (As informações são do Valor Econômico)


Argentina deverá ver recuperação do setor lácteo em 2021

Após um clima favorável, um aumento constante nos preços do leite e uma forte demanda doméstica e internacional, os produtores de leite argentinos aumentaram de forma constante a produção de leite fluido em relação a 2019, relata o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Este aumento levou a uma maior produção, consumo e exportação de todos os derivados, exceto certos queijos (notavelmente muçarela), que caíram desde o fechamento de pontos de venda de food service em resposta aos surtos de Covid-19 na Argentina em março de 2020.

Sendo assim, a produção de leite fluido de 2021 deve aumentar 2%, para 11,57 milhões de toneladas. Uma recuperação antecipada da economia argentina em 2021 incentivará os processadores a se concentrar novamente na economia doméstica e reduzir as exportações de leite em pó, que chegaram a 180.000 toneladas devido aos preços competitivos e às baixas margens domésticas.

A incerteza política e econômica continua afetando a indústria local de laticínios. A Argentina tem financiado principalmente seus esforços de recuperação e estabilização da Covid-19 imprimindo mais pesos. Embora a inflação tenha ultrapassado 40% nos últimos anos, a indústria teme que a taxa de inflação aumente ainda mais quando o crescimento econômico pós-pandêmico for retomado.

Embora geralmente não realizem grandes expansões devido ao excesso de capacidade da indústria, os participantes do setor estão acelerando os reparos e as atualizações necessárias, investindo em ativos como equipamentos de processamento de leite, tratores e caminhões. Os produtores de leite com pastagens estão convertendo parte dessas terras para a produção agrícola como outro meio de proteger os ganhos atuais. Eles raciocinam que a soja e o milho recém-plantados reterão mais valor após a colheita do que os pesos economizados nos bancos, mesmo com juros altos.

O consumo doméstico de lácteos se manteve melhor do que o esperado no início do surto, em parte graças ao contínuo congelamento dos preços do governo em muitos produtos básicos, incluindo produtos lácteos. No entanto, com a inflação subindo 3-4% ao mês, as margens de lucro dos produtos lácteos no varejo estão diminuindo rapidamente e os produtores avisam que o aumento dos custos de mão de obra e outros insumos pode ultrapassar rapidamente os preços do leite pagos aos produtores. Em outubro, o governo permitiu que os preços da maioria dos laticínios subissem 2%. Alguns grandes processadores de laticínios estão buscando manter a lucratividade, introduzindo novas linhas de produtos não afetadas pelos congelamentos de preços e limitada entrega de leite em casa.

A Argentina teve um forte desempenho de exportação até agora em 2020, superando as expectativas anteriores. O país poderia se tornar mais competitivo se sua moeda desvalorizasse ainda mais. Os pós-contatos informam que o governo está considerando reduzir para 5% o atual imposto de exportação de 9% sobre o leite em pó. O governo está ansioso para repor as reservas de moeda estrangeira e recentemente reduziu os impostos de exportação sobre soja e produtos de mineração em um esforço para aumentar as exportações. Os regulamentos argentinos exigem que os exportadores convertam suas vendas de dólares em pesos e os agricultores são pagos em pesos. (As informações são do Dairy Industries International, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Chile registra importações históricas de lácteos

As compras de lácteos no exterior continuam aumentando, elevando-se 82,3 milhões de litros equivalentes em relação ao mesmo período do ano passado e representando um patamar histórico em termos de níveis de importação.

Por outro lado, as exportações de lácteos, entre janeiro e setembro de 2020, totalizaram 236,1 milhões de litros equivalentes, o que representa uma redução de 0,5% em relação ao mesmo período de 2019. A comparação interanual reflete uma queda de 1,2 milhão de litros.

Quanto ao déficit leiteiro, observa-se um aumento para 402,3 milhões de litros equivalentes, sendo o valor máximo registrado até o momento.

Importações em alta

Ao olhar para os dados de setembro de 2020, o queijo lidera as importações de lácteos com um total de 376,2 milhões de litros equivalentes, confirmando uma tendência de alta que representa um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior. Em litros equivalentes, somaram 32,3 milhões de litros a mais do que no mesmo período de 2019.

O leite em pó desnatado é o segundo produto com maior volume importado, com mudança de tendência que implica alta de 2,3% para 133,7 milhões de litros equivalentes, o segundo maior valor observado nos últimos cinco anos. Em relação ao ano anterior, aumentou 3,0 milhões de litros.

O leite em pó integral foi outra das categorias de produtos mais importados no período. As compras passaram de 18,7 para 65,1 milhões de litros equivalentes, o que representa um aumento de 247,2% em relação ao ano anterior, atingindo patamares muito próximos a 2018 (62,6 milhões de litros), mas para abaixo de 2017 (73,8 milhões de litros).

Por sua vez, o item denominado pela Odepa, “outras preparações à base de produtos lácteos”, continuou subindo no período, registrando aumento de 12,0% entre janeiro - setembro de 2020, totalizando 28,1 milhões de litros, a aumento de 3,0 milhões de litros em relação ao ciclo anterior. Além disso, é o maior registro até hoje.

Exportações

Dados da Odepa mostram que as exportações de lácteos entre janeiro e setembro de 2020 mostram uma leve queda de 0,5% para 236,1 milhões de litros equivalentes, o que representa uma redução de 1,2 milhão em relação ao ano anterior .

Por categorias de produtos, as exportações de queijos continuam sendo o principal produto com um volume de 62,3 milhões de litros equivalentes, embora represente uma queda de 3,0% em relação ao ano anterior, o que equivale a 1,9 milhão de litros. litros a menos em comparação com 2019.

Em seguida vêm as exportações de leite condensado, que no período totalizaram 58,9 milhões de litros, com aumento de 15,4% em relação ao ano anterior, o que equivale a mais 7,8 milhões de litros.

O item denominado “outros preparados à base de laticínios” é apontado como o terceiro produto mais exportado até setembro para completar 57,5 milhões de litros, o que implica um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior ou 3, 8 milhões de litros adicionais.

Os embarques de "preparados para bebês" caíram 3,0% em relação ao mesmo período do ano passado, caindo para 26,9 milhões de litros, o menor nível dos últimos cinco anos. Em relação a 2019, os embarques caíram 830 mil litros.

Em relação à exportação de leite em pó integral, foi observada queda de 48,9%, atingindo 11,0 milhões de litros. Em relação ao ano anterior, representa uma queda de 10,5 milhões de litros.

Por fim, no caso dos embarques de leite em pó desnatado, observa-se uma recuperação de 33,5%, para 7,1 milhões de litros. Em relação ao ano anterior, implica um acréscimo de 1,7 milhão de litros. (As informações são do Mundo Agropecuário, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

Santa Clara lança novos sabores de Temper Cheese
A Santa Clara conta com novidades na linha de Temper Cheese. Os novos sabores Mostarda e Mel e Cebola Caramelizada estão disponíveis em potes de 150g para incrementar lanches e outros pratos deliciosos. De origem americana e de massa cremosa e pastosa, o Temper Cheese é fabricado a partir de queijo prato lanche, creme de leite e o sabor. A linha conta com outros sete sabores na versão 150g, além das versões pouch (sachê) com 250g e bisnaga com 1,8kg. Ideal para lanches rápidos, happy hour, pizzas e superversátil na culinária, Temper Cheese também fica ótimo com massas, basta acrescentar nata ou creme de leite para obter uma consistência de molho. (As informações são da Assessoria de Imprensa da Santa Clara)