Pular para o conteúdo

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de fevereiro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.403


Fonte: pagina 21 do Correio do Povo de 12/02/2021


Sindilat realiza a doação de 696 litros de achocolatados ao Lar Santo Antônio dos Excepcionais

O Lar Santo Antônio dos Excepcionais, instituição referência em Porto Alegre no atendimento a crianças e adultos, recebeu na manhã desta sexta-feira (12/2) 696 litros de achocolatados doados pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat). O alimento será fornecido aos 45 internos que vivem permanentemente na instituição sob cuidados de uma equipe multidisciplinar.

A ação de responsabilidade social dá prosseguimento a outras iniciativas do Sindilat em prol da instituição, que já possibilitou a entrega recente de 1.000 litros de leite UHT. De acordo com o assessor administrativo do Lar Santo Antônio, Mário Böf, a iniciativa é de extrema importância para o atendimento dos internos, e destaca que poucas são as iniciativas que vêm de pessoas jurídicas – a maioria são doações individuais da comunidade. “Com mais essa entrega, teremos condições de fornecer o alimento pelo período de três meses’, destacou Böf.

A instituição localizada na avenida Antônio de Carvalho, 105, no bairro Agronomia, em Porto Alegre, recebeu em janeiro a visita do secretário-executivo do Sindilat Darlan Palharini, oportunidade em que conversou com o presidente Edison Pontes Magalhães e a vice-presidente Maria Bernadete Magalhães. O Lar sobrevive praticamente de doações da comunidade. Outra fonte de renda vem do Brique que funciona permanentemente na avenida Bento Gonçalves 7.186. Segundo Böf, o Lar Santo Antônio presta atendimento a crianças, adolescentes e adultos, todos acamados, que precisam de atendimento 24h por dia. Em função do perfil do público atendido, as carências são grandes: vão desde alimentos que integram a cesta básica, fraldas geriátricas e roupas. O Lar Santo Antônio completou no dia 10 de fevereiro 42 anos de atendimento aos excepcionais, a maioria abandonados pelos familiares.

Para contribuir com qualquer valor a instituição mantém uma conta para depósitos: Banrisul, agência 0075, conta 06021981-09. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Foto: Emerson Brasil 

Futures Market - Leite em pó integral

Os preços do leite em pó integral estão se consolidando no mercado futuro da Nova Zelândia (NZX), onde o LPE está com uma posição de US $ 3.550 / t. para maio e junho de 2021. A tabela compara os preços de hoje com os do dia seguinte à rodada do GDT em que o LPE começou a subir após a queda gerada pelo efeito da pandemia COVID 19 (ver tabela a seguir). Houve um aumento entre um momento e outro em julho de 2020, mas ocorreu devido a circunstâncias que ainda não foram determinadas com precisão absoluta.

Na tabela a seguir, apenas para fins de demonstração, utilizando o simulador OCLA para LPE, mede-se o poder aquisitivo provável para aquele produto (com os valores de maio e junho de 2021) e uma hipótese de qual será esse poder aquisitivo de retorno. às condições normais, ou seja, sem direitos de exportação e com reembolso dos impostos internos antes de sua redução:

Cumpre esclarecer que as melhorias observadas nos preços do GDT disponível, se generalizadas como preço no mercado mundial, não têm efeito imediato no faturamento da cadeia, uma vez que serão preços das negociações em curso para materializar-se em pelo menos um bimestre.

Independentemente de haver ou não intenção de melhorar as condições competitivas da cadeia de valor do leite no que diz respeito ao mercado externo (Direitos de Exportação e Reembolso de Impostos Internos), trata-se de representar nesta análise que o setor GERA positivamente resultados que podem viabilizar o negócio de lácteos tanto para o setor primário quanto industrial, mas NÃO PERCEBE, devido a essas distorções que ocorrem aqui com DEx e no mercado interno com Controle de Preços. (Elaborado por OCLA com dados de NZX)


Jogo Rápido

Próximos sete dias serão de chuvas regulares no Rio Grande do Sul
Os próximos sete dias deverão permanecer com chuvas regulares no Rio Grande do Sul. Entre a quinta-feira (11) e o domingo (14), a presença de uma área de baixa pressão alongada (cavado) manterá as condições favoráveis a pancadas de chuva, típicas de verão, em grande parte das regiões, com possibilidade de temporais isolados. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 06/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Irga. Na segunda (15) e terça-feira (16), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva em todo Estado, com chance de tempestades isoladas. Na quarta-feira (17), ainda ocorrerão chuvas isoladas nas faixas Norte e Nordeste, enquanto nas demais regiões o ingresso de ar seco afastará a nebulosidade e garantirá o tempo firme, com sol e temperaturas amenas. Os volumes previstos deverão oscilar entre 20 e 40 mm na maioria das regiões. Na Zona Sul, Planalto, Serra do Nordeste e Campos de Cima da Serra os totais deverão oscilar entre 40 e 50 mm e poderão superar 60 mm em alguns municípios. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, morango, uva, tabaco e arroz. O documento completo pode ser consultado clicando aqui. (SEAPDR)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.402


Equipamento qualifica pesquisa sobre produtividade do leite

A academia e a iniciativa privada gaúcha uniram-se em busca de ferramentas para elevar a competitividade do setor lácteo gaúcho. Em parceria com a Laticínios Stefanello, de Rodeio Bonito (RS), a propriedade experimental do Centro de Extensão e Pesquisa Agropecuária (Cepagro) da Universidade de Passo Fundo (UPF) adquiriu uma ordenhadeira canalizada de três conjuntos da marca Ordemax, além de um sistema de placas solares, que representa economia no consumo de energia e a preocupação do setor lácteo com o meio ambiente. A ordenhadeira, instalada no início de fevereiro, servirá para mensurar os diferenciais da tecnologia tanto na produtividade quanto no dia a dia para a multiplicação dos resultados junto às famílias que trabalham na atividade leiteira e são fornecedoras da Laticínios Stefanello.

Para se ter uma ideia, com a ferramenta, os produtores reduzem o tempo de ordenha, garantem o bem-estar dos animais e conseguem armazenar diversas informações sobre a produção, além de outros aspectos gerenciais diretamente nos painéis eletrônicos instalados. Com um histórico geral e individual do desempenho de cada vaca, a propriedade tem ferramentas para gerenciar oferta nutricional, por exemplo, que é fundamental no resultado da propriedade rural.

Associada do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), a Stefanello assumiu a área da produção de lácteos da propriedade experimental da UPF no início de 2020 e pretende ter os primeiros dados para análise em 30 dias. Atualmente, a produção na unidade é de 30 litros/vaca/dia, o que representa uma produção por lactação próxima aos 9000 litros/ano/vaca. “O espaço de tempo ainda é muito curto para que possamos comparar a produção antes e depois dessa ordenhadeira”, ressaltou o gerente de Fomento da Stefanello, Adão Laércio Castro.

Com a chegada da pandemia, o trabalho acabou sendo dificultado e colocado realmente em prática em setembro. Alunos de Medicina Veterinária, Agronomia e Engenharia de Alimentos utilizam o espaço para seus estudos.

O equipamento foi produzido pela empresa Ordemax, de Lajeado (RS). Um dos responsáveis pela área comercial da empresa, Eder da Costa, explica que “há um sensor que quando não passa mais leite, a ordenhadeira entende que não tem mais leite no úbere e o próprio equipamento recolhe o conjunto”. Além disso, segundo Costa, ela reduz o tempo de ordenha, conforme o próprio relato do responsável pela atividade na propriedade da UPF.

Segundo Castro, o projeto da Stefanello é uma propriedade modelo, onde está prevista a chegada de mais animais, e com isso se tornar um centro de difusão e desenvolvimento de novas tecnologias. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, as iniciativas da Laticínios Stefanello junto ao projeto de custos de produção da Emater e aos projetos de irrigação que a Secretaria da Agricultura tem realizado são o caminho viável para enfrentar a competitividade dos produtos lácteos do Mercosul e tornar as propriedades leiteiras do Rio Grande do Sul ainda mais lucrativas. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Créditos da imagem: Gabriel Stefanello


Preços do leite cru nos principais países e blocos

Preço do leite ao produtor em dólares por litro:

Preços em reais, euros e NZ $, convertidos para dólares pelo câmbio oficial, bem como preços por 100 libras esterlinas, divididos por 45.359.

Preço do leite ao produtor em dólares por litro, corrigido para sólidos úteis (gordura butirose + proteína):

Observações: os preços do gráfico acima foram corrigidos apenas para os sólidos úteis (nata e proteína) e não para os demais componentes que compõem a qualidade higiênica e sanitária, nem para o câmbio real bilateral com cada um desses países / blocos .

Preço do Leite ao Produtor em dólares por litro, corrigido pelos Sólidos Úteis (Gordura Butiros + Proteína) e pela Taxa de Câmbio Bilateral Real (BCRA):

Neste último gráfico, são apresentados os preços do segundo gráfico (corrigidos para sólidos úteis) e ajustados pelo Índice de Taxa de Câmbio Real Bilateral que a Argentina tem com cada um desses países / bloco. (OCLA)

Painel do Observatório Europeu

Os preços:

• Manteiga : € 3.540 / ton. ( US $ 4.280 / t ), + 3,3% a mais nas últimas 4 semanas.

• Leite em pó desnatado : € 2.340 / ton. ( US $ 2.830 / t .), + 3,1% a mais nas últimas 4 semanas.

• Leite em pó integral : € 2.860 / ton. ( US $ 3.460 / t .), + 2,7% a mais nas últimas 4 semanas.

• Cheddar : € 3.080 / ton. ( US $ 3.725 / t ), + 0,2% a mais nas últimas 4 semanas

• O preço spot do leite ao produtor voltou a subir para € 0,368 / kg. (0,458 / litro), 07/02/2021.

• Aumento nos custos de alimentação (+ 3,0%) e custos de energia (+ 2,3%) na semana 5 em comparação com as 4 semanas anteriores.

• A Oceania tem preços competitivos no LPE e os EUA na manteiga, LPD e queijo cheddar.

A produção:

• Em dezembro de 2020, a produção de leite aumentou na Nova Zelândia (+ 0,7% ) e diminuiu na Austrália ( -1,9% ).

• A produção de leite do Reino Unido aumentou + 3,1% em dezembro e + 2,1% em 2020.

Traduzido por OCLA do boletim informativo European Milk Market Observatory


Jogo Rápido

EUA: produção de leite segue superando a demanda por lácteos
A produção de leite dos EUA está aumentando mais rápido do que a demanda está se recuperando, de acordo com o último relatório da Federação Nacional dos Produtores de Leite do país (NMPF). Peter Vitaliano, vice-presidente de Política Econômica e Pesquisa de Mercado da Federação Nacional dos Produtores de Leite, disse que as coisas estão melhorando um pouco no que diz respeito à demanda por lácteos, mas ainda estão aquém do aumento da taxa de produção de leite. “O varejo não está tão forte como nos primeiros meses da pandemia, onde todos estocavam compras nos supermercados, mas ainda é daí que vem grande parte do aumento”, disse Vitaliano. “Precisamos de mais um mês de dados, mas é quase certo que o ano passado será um ano recorde nas exportações de lácteos dos Estados Unidos em termos de volume total do produto. O food service vai continuar deprimido, mas pode não ficar daqui para frente este ano, pois isso foi no auge [da pandemia]. Na verdade, tivemos duas grandes ondas de paralisação da pandemia na primavera passada e depois novamente no outono passado. ” Mas uma recente alta no mercado de laticínios é um sinal bem-vindo. Especialistas dizem que agregou valor significativo a vários meses. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 10 de fevereiro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.401


Estresse térmico em vacas leiteiras: um mal que se sente na pele

O Brasil é o quinto produtor mundial de leite. Sua pecuária é caracterizada pela produção extensiva (USDA).

Em outubro de 2020 foram registrados recordes de temperaturas máximas em Minas Gerais, chegando até 44,2ºC (Inmet). Minas é o maior produtor de leite do país, com cerca de 27,1% da produção nacional, e com produção extensiva expressiva, grande parte do rebanho leiteiro fica exposto às condições climáticas.

Em condições de estresse térmico por calor, a vaca passa por adaptações fisiológicas e comportamentais frente a essas mudanças climáticas, podendo resultar em prejuízos de desempenho, sanitários, comportamentais e financeiros. Aqui, abordaremos como identificar um quadro de estresse térmico, prejuízos de produtividade e econômicos e estratégias de como contornar essa situação.

Zona de conforto térmico ou termoneutralidade (ZTN) é a faixa de temperatura na qual o animal fica confortável, ou seja, não há sistema termorregulador ativado, seja para dissipação ou produção de calor. Isso significa um gasto mínimo para a regulação térmica e, consequentemente, uma máxima eficiência produtiva. Em ambientes acima dessa faixa, mecanismos de dissipação de calor são ativados, ao mesmo passo que, em temperaturas inferiores a ZTN, haverá ativação de mecanismos de produção de calor.

Os animais de raças zebuínas são mais resistentes ao calor do que os taurinos, pela sua adaptação a regiões tropicais. Isso é explicado pela maior superfície corporal e melhor capacidade de sudação. Animais jovens possuem uma menor variação da ZTN devido à sua menor capacidade de controle térmico.

Tabela 1. Conforto térmico de acordo com a classificação de bovinos.

Em relação a vacas em lactação, novos estudos sugerem que a zona de termoneutralidade tenha se estreitado para o intervalo de 6 a 16ºC, uma vez que a seleção genética intensiva na busca por um melhor desempenho, acaba resultando também em uma menor resistência térmica. Desse modo, é possível que em grande parte do ano no Brasil as vacas sofram constantemente de estresse térmico. 

Parâmetros como temperatura retal (TR) e frequência respiratória (FR) são recomendados para se avaliar o estresse térmico em bovinos, assim como o valor de índice de temperatura e umidade (ITU). Sob condições de estresse térmico, há elevação da TR e FR.

Em condições normais, a FR de um bovino varia de 10 a 30 movimentos/minuto e sua TR gira em torno de 38,5ºC. A respeito do método ITU, o valor do índice é determinado de acordo com os valores de temperatura e umidade relativa do ar e classificado como estresse térmico baixo (72% a 78%), moderado (79% a 88%) ou alto (89% a 98%).

Tabela 2. Classificação do estresse térmico determinado por meio da temperatura e umidade relativa do ar do ambiente e classificado de acordo com o ITU.

O índice térmico de globo úmido (ITGU) é bastante utilizado devido a sua precisão. Com sua utilização, até 74% é considerado zona de conforto térmico, de 74% a 78% alerta, 79% a 84% perigo e acima disso, emergência.

Além dos parâmetros citados, há fatores comportamentais que podem indicar essa condição, pois os animais tendem a aumentar o consumo de água, diminuem a ruminação e o pastoreio durante o dia e aumentam a noite, buscam por locais sombreados, frescos e úmidos para se refrescarem.

Com o aumento drástico da temperatura ambiente, há uma queda na ingestão de matéria seca, podendo chegar a uma retração de 55%, comprometendo a produção de leite. Em condições adversas de temperatura e umidade, pode haver quedas de mais de 50% de produção, sendo que vacas de origem europeia, como a holandesa, são as mais susceptíveis. A queda na qualidade do leite se deve ao menor direcionamento de nutrientes para produção.

Em relação às perdas na reprodução, vacas expostas a uma alta intensidade de calor podem apresentar um período de cio mais curto, o que aumenta a falha na detecção de cio para 75 a 80%. O número de montas também é menor nessa condição e a taxa de concepção pode cair para valores menores que 10%.

Segundo Antunes et al. (2021), os prejuízos causados por estresse térmico podem chegar a R$1.000,00/vaca/ano, sendo 80% por conta da queda da produtividade e 20% associado a pior qualidade do leite.

Por meio da nutrição, é possível fornecer alimentos com uma melhor qualidade, com alta densidade e suplementação mineral. Tudo isso devido à redução de consumo alimentar limitado e, dessa forma, produzindo menor calor metabólico. Seguindo a mesma lógica, é possível fornecer alimentação nas horas mais frescas do dia e em maior número de refeições. Em condições extremas, a adição de tamponantes na dieta pode minimizar os danos causado pelo estresse térmico (ex: bicarbonato de sódio, 0,8 a 1,5% da matéria seca para vacas leiteiras).

Considerando o ambiente e equipamentos para bovinos em produção extensiva ou semi-intensiva, podemos aumentar a área sombreada, seja com sombra natural (plantio de árvores ou bambus) ou artificial (como sombrites) e o número de bebedouros, sempre deixando água disponível para os animais.

Já se tratando de melhorias em instalações, o sistema de aspersão associado à ventilação contribui para um resfriamento eficaz, com uma queda de até 3ºC da temperatura ambiente em relação a ambientes somente ventilados.

Utilizar genéticas mais adaptadas ao clima tropical do Brasil também pode ser uma opção, contudo, seria preciso uma análise de viabilidade econômica, pois esse investimento não necessariamente é garantia de maior rentabilidade.

No Brasil, grande parte dos bovinos estão susceptíveis ao estresse térmico, devido ao clima e por causa da produção predominantemente extensiva. A identificação é relativamente simples, assim como a adoção de estratégias para se reduzir os prejuízos causados por esse quadro, que podem ser espantosos. (Edairy News)


Produtor de Estrela adota sistema de compost barn para rebanho

Compost barn - Uma tecnologia que melhora o conforto do rebanho leiteiro, amplia a higiene animal e ainda aumenta a produtividade e a longevidade das vacas: assim é o compost barn, um sistema de alojamento para vacas em lactação que consiste em uma grande área de descanso aberta com cama, geralmente de maravalha ou serragem secas, onde os dejetos são compostados com revolvimento mecânico realizado regularmente. 

Em Estrela, no Vale do Taquari, agricultores como o jovem Guilherme Frederico Dickel implantaram esse tipo de galpão, com resultados satisfatórios, o que garante a continuidade do trabalho no campo.

Morador da localidade de Novo Paraíso, Dickel mantém um rebanho de 69 vacas em lactação que juntas produzem cerca de 1.500 litros de leite por dia - número que tem aumentado nos últimos anos, a partir da adoção de uma dieta mais adequada para o rebanho, de cuidados com a genética dos animais e de investimentos em maquinários e benfeitorias que ajudam a reduzir a penosidade no trabalho. "Há cinco anos, quando ainda tirávamos o leite com o balde ao pé, sem um sistema de ordenha canalizada, por exemplo, sequer sabíamos dessas possibilidades", salienta o jovem de 27 anos.

Foi a partir de uma série de conversas com os extensionistas da Emater/RS-Ascar que a propriedade passou pelas mudanças que conduziriam Dickel a produzir mais e melhor. Na época produtores de suínos, os Dickel - Guilherme mora com os pais Anelise e Artêmio - resolveram mudar a matriz produtiva, apesar da pouca experiência com a bovinocultura de leite. "Em 2015 tínhamos duas ou três vacas que não chegavam aos trinta litros por dia", recorda. Um problema de Leite Instável Não-Ácido (Lina) fez o agricultor buscar o serviço de Extensão Rural. "Foi uma pequena revolução", comenta.

Solucionado o problema, os produtores se viram estimulados a prosseguir na atividade. "De tempos em tempos fomos dobrando o rebanho o que, consequentemente, também resultava em aumento da produtividade", explica Dickel. Cursos como o de Dietas Para Vacas Leiteiras, realizado no Centro de Treinamento de Teutônia (Certa), além da participação em dias de campo, fóruns, palestras, seminários e outras atividades, ampliaram os conhecimentos da família. "Em paralelo tivemos a oportunidade de conhecer a experiência de outros bovinocultores, de trocar informações, o que foi muito bom", analisa o jovem.

Antes de retornar oficialmente para a propriedade, Dickel chegou a trabalhar na indústria metalúrgica. "Hoje jamais trocaria a minha rotina", garante. A possibilidade de acessar linhas de crédito para investimentos maiores, caso do compost barn, também entra nesse contexto. "Hoje a gente tem a propriedade organizada, com menos sujeira e menos preocupação com eventuais doenças que possam afetar o rebanho", pondera. É na estrutura de 1.800m² e 12,5m de altura que o rebanho permanece praticamente o dia inteiro, sem se sujar, descansado e bem alimentado.

O extensionista da Emater/RS-Ascar Tiago Conrad salienta que, apenas no município, mais de 10 bovinocultores de leite já adotaram o compost barn como uma ferramenta que dá liberdade de movimento para os animais, deixando-os livres para se deitar e levantar naturalmente. "Até o cio melhora pela 'maciez' da cama de serragem, se comparado a um piso de concreto", explica. Vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado, a Emater/RS-Ascar apoia os agricultores interessados em saber mais sobre projetos do tipo. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado)

Projeto identifica realidade das famílias na atividade leiteira e atuará junto delas

Atividade leiteira - Na semana passada a Emater/RS-Ascar realizou a última das doze entrevistas do projeto "Elite a Pasto", desenvolvido em Serafina Corrêa. O projeto objetiva desenvolver um sistema de produção de leite que permita viabilizar a atividade leiteira para pequenas e médias propriedades com o uso de pastagens.

De acordo com o engenheiro agrônomo Leandro Ebert, extensionista da Emater/RS-Ascar, a atividade leiteira vem passando por um processo de concentração em médias e grandes propriedades que conseguem adotar as novas tecnologias e efetuar os investimentos necessários para aumentar a escala da exploração. Enquanto isso, pequenas propriedades vão sendo excluídas da atividade sem ser apresentadas a uma opção ou alternativa de um sistema de produção viável aos recursos disponíveis.

Nessa primeira etapa, buscando compreender o cenário atual com cada família e provocar a reflexão dos participantes para posteriormente procurar a transformação da realidade, os extensionistas realizaram entrevistas com as famílias. As entrevistas orais semiestruturadas foram baseadas no diálogo, de forma a ouvir os participantes, levantando aspectos relativos à história ou à jornada da família com a bovinocultura leiteira e com pastagens; a experiência relacional com a assistência técnica; as barreiras, problemas ou dificuldades atuais e, por fim, aos motivos ou fatores causadores da situação atual.

O conteúdo das entrevistas está sendo processado pelos extensionistas da Emater/RS-Ascar do município visando encontrar tanto os pontos comuns quanto as especificidades importantes para o processo. Posteriormente, esses pontos serão discutidos com as famílias participantes para desenvolver a próxima etapa do projeto, quando será feito o planejamento das ações.

Para a extensionista social Sandra Elisa Manteze, um dos pontos relatados pelas famílias nas entrevistas, e que merece destaque, é que apesar de enfrentar diversas dificuldades durante os anos, a dedicação das pessoas pela atividade ou por suas propriedades, com o amor pela terra e pelas suas raízes, permitiu que elas permanecessem no campo e fizessem a propriedade dar certo. "Conforme relataram, graças a essa dedicação, as famílias alcançaram a qualidade de vida que têm atualmente, vivendo e tirando o sustento todos esses anos junto da família, o que não conseguiriam se tivessem abandonado a propriedade e migrado para o meio urbano", frisa a extensionista.

"Com as informações levantadas nas entrevistas pudemos identificar também os desafios que enfrentam atualmente, suas origens e os pontos críticos para ação junto aos participantes. A partir disso pretendemos, como Extensão Rural e Social, atuar junto das famílias para construir um modelo de produção adaptado à realidade de cada uma delas, ao se utilizar dos recursos e condições identificados e considerando as suas realidades e anseios", destaca Ebert. (Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Caxias do Sul)


Jogo Rápido

Vem aí: MilkPoint Experts - Feras da Gestão, uma imersão em negócios e pessoas
A atividade leiteira pode ser muito rentável e prova disto são os produtores que crescem e se profissionalizam cada vez mais. Mas como chegar lá? Como tomar as decisões corretas? Como identificar gargalos na produção? Como encontrar e manter boa mão de obra? O que fazer com as informações sobre mercado? Como ser mais eficiente e ter uma propriedade de sucesso? As respostas para todas estas perguntas passam pela gestão das propriedades e é sobre isso que vamos tratar no MilkPoint Experts – Feras da Gestão, uma verdadeira imersão em negócios e pessoas. Um time de palestrantes de peso vai tratar de assuntos como índices zootécnicos, rentabilidade, engajamento de colaboradores, gestão de custos, mercado do leite, sucessão familiar, além de trazer representantes de fazendas de sucesso para te explicar na prática como obtiveram seus resultados. Tudo isto para te tirar da zona de conforto e te ensinar a aplicar fundamentos que vão dar resultado na sua propriedade. E você que é técnico também não pode ficar de fora, todo este conhecimento é fundamental para ser aplicado nas fazendas que atende. Para maximizar esta experiência, o evento se estenderá por 8 semanas, com encontros semanais de 3 horas. Será realizado em uma super plataforma interativa e contará ainda com mentorias e imersões que deixam o aprendizado ainda mais rico. Em breve traremos mais informações, mas já reserve na sua agenda as semanas entre 30 de abril e 25 de junho de 2021. Produtores e técnicos que querem ter ou a ajudar a construir negócios de sucesso, estão convocados para este super evento. Confira nossa programação no site e venha fazer parte do futuro da produção de leite no Brasil! (Milkpoint)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 09 de fevereiro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.400


Saldo da balança comercial brasileira de lácteos NCM 04 – janeiro de 2021

Saldo – Acompanhando o saldo da balança comercial brasileira de lácteos nos últimos cinco anos, constata-se que o crescimento do déficit em janeiro de 2021 acompanha uma tendência iniciada em setembro de 2020, quando o mês se aproximou do recorde histórico de setembro de 2016. Desde então, os déficits foram consistentes em níveis bem superiores aos anos anteriores, em equivalente litros de leite.

As importações caíram 18% em relação a dezembro, mas foram 82,4% superiores às compras realizadas em janeiro de 2020, em equivalente litros de leite. Já as exportações de produtos lácteos NCM 04 no mês de janeiro de 2021 representaram menos de 7% das nossas importações.

Em um primeiro momento, as importações poderiam sugerir que foram realizadas em decorrência do aumento do preço do leite ao produtor. Em um primeiro momento, as importações poderiam sugerir que foram realizadas em decorrência do aumento do preço do leite ao produtor.

No entanto, existem outras variáveis que influenciariam o movimento em sentido contrário. Os aumentos das cotações do leite em pó integral (+17%), leite em pó desnatado (+22%), manteiga anidra (40%), manteiga (+42%) e cheddar (+19%) do início de setembro até 19 de janeiro de 2021, encarecendo razoavelmente as importações. Junto com isso, um real desvalorizado em mais de 30% entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021.

Exportações em valores
Os principais compradores de produtos lácteos brasileiros no mês de janeiro foram os Emirados Árabes Unidos (Leites e cremes fluidos); Trinidad e Tobago (Leites e cremes concentrados); Rússia (Queijos); Taiwan (Formosa) (Queijos) e Estados Unidos (Leites e cremes concentrados).

Os principais produtos exportados foram: Leites e cremes concentrados, US$ 1.816.773 (33,7%); Queijos US$ 1.729.360 (32,1%); e Leites e cremes fluidos US$ 1.697.693 (31,4%).

Importações em valores
Os principais fornecedores de lácteos para o Brasil no mês de janeiro de 2021 foram Argentina (52,7%) e Uruguai (38,7%). Esses dois países fornecem todos os produtos lácteos, exceto Leites e cremes fluidos.

Os produtos mais importados são os da categoria Leites e cremes concentrados, que representam 64,9% de nossas importações, vindo em seguida Queijo (26,1%).

Acesse aqui as estatísticas de Importação Brasileira de Lácteos por Países 

Fonte: Terra Viva com dados do Ministério da Economia


Chile: importações em alta e exportações em queda em 2020

O setor de lácteos chileno registrou uma balança comercial negativa em 2020 em relação à 2019. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa), as importações de lácteos somaram US $ 349,0 milhões entre janeiro — dezembro de 2020, o que em relação à 2019 representa um aumento de 15,3%, e um aumento anual de US $ 46,2 milhões na compra de lácteos no exterior.

A principal origem das importações de lácteos foram os Estados Unidos, com uma participação de mercado que atingiu 22,5% em 2020, o que implica compras de US $ 78,6 milhões, valor que representa uma variação negativa de 1,9% em relação ao ano anterior, e um ano — queda no ano de US $ 1,5 milhão.

Em segundo lugar, com participação de 21,5% no total das importações, consolidou-se a Argentina, com crescimento de 40,3% em relação ao ano anterior, para US $ 75,1 milhões, o que implica em um aumento interanual de US $ 21,6 milhões.

As importações de lácteos da Nova Zelândia também registraram um avanço importante em 2020. Com um faturamento de US $ 60,1 milhões, as vendas neozelandesas no país aumentaram 48,3% em relação ao ano anterior, com um aumento anual de US $ 19,5 milhões. Em todo caso, sua participação de mercado alcançou 17,2%.

Em quarto lugar, ficaram as importações de produtos lácteos da União Europeia, entre os quais a Holanda atingiu uma participação de mercado de 7,2%, graças a um aumento nas vendas de 73% com relação a 2019, e com um volume de negócios de US $ 25,1 milhões. Em relação ao ano passado, eles registraram um aumento anual de US $ 10,5 milhões.

Com aumento sustentado no segundo semestre, as importações de lácteos do México concluíram em 2020 com um aumento de 30,9% em relação ao ano passado, atingindo US $ 24,2 milhões em valor o que representa o valor de US $ 5,7 e uma participação de mercado de 7,0%.

Ressalte-se que entre esses cinco países, 75,4% das compras internacionais de lácteos se concentraram entre janeiro e dezembro de 2020.

Produtos importados
Por categoria de produtos, dados da Odepa revelam que os queijos foram o principal laticínio importado durante 2020, com participação de mercado de 58,2%, somando um valor total de US $ 203,2 milhões, o que significa um aumento de 17,3% em relação ao mesmo período de 2019. Em termos físicos, as importações de queijos cresceram 21,6%, para 52.933 toneladas.

Em segundo lugar ficaram as importações de leite em pó desnatado, com uma participação de mercado de 9,7% e vendas no valor total de US $ 34,0 milhões, o que se traduz em um aumento de 5,0% em relação ao ano passado. As vendas físicas aumentaram para 13.776 toneladas.

O terceiro produto mais importado do ano, com uma participação de mercado de 8,7%, foi o de leite em pó integral, cujo faturamento em relação ao ano passado aumentou 258%, para US $ 30,4 milhões. Nesse caso, as vendas físicas do produto aumentaram 266%, para 9.330 toneladas.

Em quarto lugar ficaram as importações de soro de leite com uma participação de mercado de 8,5% e vendas de US $ 29,6 milhões, o que representa um aumento de 10,4% em relação ao ano passado e um aumento anual no seu faturamento de US $ 2,7 milhões.

Por outro lado, as fórmulas infantis somaram US $ 14,7 milhões, com queda de 19,0% em relação ao ano anterior. Em termos de participação de mercado, atingiu 4,2%.

Exportações
O valor das exportações de lácteos do Chile ficou 3,5% abaixo do ano anterior, atingindo um total de US$ 155,8 milhões, segundo dados divulgados pela Odepa. Isso representa uma queda anual de US$ 3,5 milhões.

O principal mercado de destino das exportações chilenas de lácteos foram os Estados Unidos em 2020, com participação de 24,3%, equivalente a embarques de US $ 37,9 milhões. Na comparação com 2019, os embarques aumentaram 10,2%, mais US $ 3,5 milhões.

Apesar da queda de 2,5% que experimentou em 2020, o Peru permaneceu como o segundo mercado para as exportações de lácteos chilenos, totalizando US $ 22,4 milhões, que por sua vez representam 14,4% do mercado. Os embarques para o país vizinho caíram em US $ 579 mil.

O México terminou como o terceiro país de destino dos laticínios chilenos, alcançando uma participação de mercado de 12,7%. As vendas para o país asteca somaram US $ 19,7 milhões, o que equivale a uma variação de 0,5% em relação ao ano anterior. Isso representa um aumento de US $ 90 mil com relação ao ano anterior.

A Rússia continua sendo o quarto mercado para embarques de lácteos nacionais, com participação de 6,9% dos embarques totais, apesar de em 2020 ter registrado queda de 34,7% agregando um valor de US $ 9,6 milhões. Isso representa uma queda de cerca de US $ 5,6 milhões.

O quinto destino das exportações de lácteos foi a Costa Rica, com 5,6% de participação no total das exportações. Os embarques cresceram 4,7% e somaram US $ 8,7 milhões. Em relação ao ano anterior, isso se traduz em um aumento de US $ 388 mil.

Vale ressaltar que esses cinco países representam cerca de 63,9% dos embarques totais de lácteos.

Produtos exportados 
Segundo dados da Odepa, as exportações de lácteos continuam sendo lideradas pelo leite condensado, com participação de 30,9%. As vendas do produto totalizaram US $ 48,2 milhões, representando um aumento de 15,0% em relação ao ano anterior. Em volume, os embarques de leite condensado aumentaram 13,7%, para 28.805 toneladas.

Em segundo lugar, com 21,8% do mercado, vêm as exportações de queijos. No período de janeiro a dezembro de 2020, os embarques dessa categoria acabaram caindo 16,0%, atingindo o valor total de US $ 33,4 milhões. Em termos físicos, os queijos sofreram queda de 14,1%, para 7.874 toneladas.

As fórmulas infantis ficaram em terceiro lugar, concentrando 17,0% do valor total das exportações. As vendas do produto não sofreram alteração em relação ao ano anterior, atingindo US $ 26,4 milhões, enquanto em volume subiram 4,0%, para 7.213 toneladas.

Por fim, o soro de leite foram reduzidas em 14,6% em relação ao ano passado, somando um total de US $ 12,3 milhões. Em volume, caíram 8,3%, para 15.047 toneladas. Em termos de participação de mercado, representam 7,9%.

Fonte: Comunicaciones Fedeleche FG com a história da Odepa com informações do Diario Lechero, traduzidas pela Equipe MilkPoint

 

Jogo Rápido

Consulta Pública
Foi aberta nova consulta pública no Sistema de Monitoramento de Atos Normativos - SISMAN , referente à proposta de Ato Normativo "REQUISITOS MÍNIMOS PARA DEPENDÊNCIAS E AOS EQUIPAMENTOS PARA INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE POSTOS DE REFRIGERAÇÃO". Acesse o SISMAN para tomar conhecimento e, caso seja do seu interesse, participar da referida consulta pública. (MAPA)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de fevereiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.399


Exportações brasileiras de produtos lácteos NCM04 – janeiro 2021

As exportações brasileiras de produtos lácteos NCM04 no mês de janeiro de 2021 caíram 30% em valores, quando comparadas com o mesmo mês de 2020. 

O aumento das exportações de leite condensado (114%) não foi suficiente para compensar a queda nos envios de leite em pó integral. Em janeiro de 2021 representaram menos de 1% das remessas de janeiro de 2020.

Acesse aqui os dados das Exportações Brasileiras de Lácteos

Houve queda nas exportações de leites fluidos, quase totalmente compensadas pelo aumento nas vendas de queijos.  

Em relação a dezembro de 2020, houve leve crescimento das exportações (+2,9%).  

Fonte: Terra Viva com dados do Ministério da Economia


Importações brasileiras de lácteos NCM 04 – janeiro de 2021

Ao contrário das exportações, que representaram apenas 10% das importações, as compras de produtos lácteos NCM04 pelo Brasil no exterior subiram 59% no primeiro mês de 2021, quando comparadas com janeiro de 2020, embora tenham caído 29% em relação a dezembro.

Os queijos representaram 24% de nossas importações no mês de janeiro, e o valor gasto com este item em janeiro de 2021, foi praticamente o mesmo de dezembro de 2020.

Acesse aqui os dados das Importações Brasileiras de Lácteos

Fonte: Terra Viva com dados do Ministério da Economia

Queijos/EUA 

Nenhum Super Bowl estará completo sem queijo! Seja derretido na pizza, ou em uma tábua sofisticada de frios. Usar o queijo é a melhor maneira de adicionar um pouco de brilho ao seu extravagante dia de jogo.

Mas, quanto queijo os norte-americanos consomem durante o Super Bowl? A entidade Dairy Farmers de Wisconsin calcula que acima de 20 milhões de pounds de queijos, [9 mil toneladas], serão engolidos enquanto os fãs assistem ao evento.

“Queijo sempre esteve ligado aos jogos, mas, este ano, as vendas atingem níveis recordes, com um número incrível de pesquisas de receitas para o dia do jogo”, diz Suzanne Fanning, vice-presidente da Dairy Farm e diretora de marketing da Wisconsin Cheese.

“A procura de receitas com queijo – uma comida definitivamente confortável – junto com o hábito de tábuas de frios, garante que o queijo será o verdadeiro vencedor do grande campeonato”, acrescenta.

De acordo com a organização, os 20 milhões de pounds de queijos, correspondem a aproximadamente 1,7 milhões de rodas de queijo.

Com mais famílias comendo em casa em 2020, as vendas de queijo subiram 13%. Os consumidores compraram mais queijos no último ano, do que em todos os anos anteriores. Além disso, o Google revelou dados sobre uma tendência de que os petiscos mais populares (56%), elegeram um que incluía queijo – de tacos a molhos de cheese balls a tábuas de frios.

“Muitos queijeiros tiveram que fazer turnos extras para atender tantos pedidos, sem mencionar que adaptaram seus negócios para acomodar a grande demanda de pedidos online para todo o país”, disse Kirk Scott, Diretor de Comunicação da Dairy Farms de Wisconsin.

Não importa como você o corte, mas fica claro que o queijo será o grande eleito para pratos e petiscos no próximo domingo. (Fonte: Dairy Herd - Tradução livre: Terra Viva)


Jogo Rápido

Raça girolando completa 25 anos e deve chegar a 2 milhões de registros
Genuinamente brasileira e responsável por 80% da produção de leite do Brasil, a raça girolando completou 25 anos no dia 1º deste mês. A raça foi reconhecida oficialmente pelo Ministério da Agricultura na mesma data, em 1996. Em 2021, o desafio da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando é superar a marca dos 2 milhões de controles/registros genealógicos de animais. O relatório final aponta que no ano passado foram efetuados 90.541 controles/registros contra 81.412 controles/registros de 2019, o melhor desempenho dos últimos cinco anos. Somando os registros efetuados desde 1989, quando a entidade iniciou esse tipo de serviço, o banco de dados conta com 1.943.188 controles/registros. Foi delegada à entidade, pelo Ministério da Agricultura, a execução do Serviço de Registro Genealógico da raça girolando. A instituição conta com 33 técnicos prestando atendimento no país. “O registro é o primeiro passo para a formação de um rebanho geneticamente superior. Ao longo desses 25 anos novas ferramentas de seleção foram sendo incorporadas pelo Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando, permitindo aos criadores formar rebanhos altamente produtivos e longevos, com as vacas produzindo satisfatoriamente até aos 15 anos de idade. Hoje, somos a raça leiteira nacional que mais vende sêmen no país”, assegura o presidente da entidade, Odilon Barbosa Filho. Segundo dados do Controle Leiteiro Oficial, houve um aumento de 53% na produção individual de leite por vaca, desde o ano 2000, com a produção saltando de 3.695 kg, em até 305 dias, para 5.671 kg, em 2019. (Canal Rural)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de fevereiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.398


Pouca chuva no Estado para os próximos dias

Após uma semana com volumes elevados de precipitação, a tendência para os próximos dias é de pouca chuva na maior parte do Estado. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 05/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e Irga. 

Entre a sexta-feira (5) e o domingo (7), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme e as temperaturas amenas, com possibilidade de chuva rápida apenas no Litoral. Na segunda-feira (8), o tempo firme predominará em todo o Estado. 

Na terça (9) e a quarta-feira (10), o ingresso de ar quente e úmido favorecerá a elevação da temperatura e poderão ocorrer pancadas isoladas de chuva na maioria das regiões. Os totais esperados deverão ser inferiores a 10 mm na Campanha e Fronteira Oeste. 

No restante do Estado, os valores deverão oscilar entre 15 e 30 mm, podendo superar 40 mm na Zona Sul. 

O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, feijão, banana, melancia, alfafa, pastagens, bovino de corte e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)


Argentina: exportação de lácteos teve queda em dezembro

As exportações de lácteos da Argentina para o mundo em dezembro despencaram. A redução em dezembro de 2020 face ao mesmo mês do ano anterior foi de 31,6% em volume e 31,7% em valor.

Ressalta-se que esta publicação é provisória com dados do INDEC (Nomenclador Tarifário do Mercosul — NCM) até “termos os dados finais da Diretoria Nacional de Laticínios com base no agrupamento de 'produtos confidenciais' que não podem ser detalhados pela Lei do Sigilo Estatístico. As variações podem ser muito pequenas, pois são cerca de 8 ou 9% das exportações que estão incluídas no item confidencial e podem divergir um pouco da nossa estimativa para esse item”, afirmou o Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA).

A tabela que pode ser conferida a seguir apresenta os dados das exportações de lácteos a partir de dezembro de 2020, elaborados pelo OCLA. A distribuição das exportações em grandes itens com base no valor total em US $ para o ano de 2020 é a seguinte:

A variação mensal das exportações foi de -39,1% em volume e -37,7% em valor (dez/20 vs. nov/20). A variação interanual de dezembro de 2020 foi de -31,6% em volume e -31,7% em valor (dez/20 vs. dez/19).

As exportações de leite em pó integral, que tiveram um crescimento muito significativo (+ 74% até novembro), caíram em dezembro 56,4% em relação ao mês anterior e 51,0% em relação a dezembro de 2019, um dos menores volumes registrados para dezembro nos últimos 11 anos.
Em litros equivalentes de leite, as exportações deste ano representaram 25,1% da produção total (sendo 20,6% no ano passado), com as exportações absorvendo mais 660 milhões de litros de leite em relação a 2019.

Note-se que em 2020 foram produzidos 770 milhões a mais e 103 milhões de litros equivalentes de maior estoque inicial, com os quais as exportações absorveram a oferta agregada em sua maior proporção (75%), já que o consumo interno foi quase igual ao do ano anterior, com a diferença cobrindo o fechamento com menores estoques.

Os litros de leite exportados implicarão um aumento da participação relativa da Argentina no comércio mundial de lácteos, de 2,6% em 2019 para 3,3% em 2020 (sem considerar as transações comerciais intra-União Europeia nesses números).

Os preços do principal produto de exportação, leite em pó integral, tiveram a evolução que pode ser observada no gráfico a seguir, onde se nota uma queda significativa de preços (após a generalização dos efeitos causados pela  Covid-19 no comércio mundial), que se recuperaram parcialmente no segundo semestre.

O volume exportado de leite em pó integral aumentou devido à necessidade de colocar a maior produção (+ 7,4%), apesar dos preços internacionais não tão atrativos e com as tarifas de exportação. Para tentar não superestimar o mercado interno (que por sua vez é afetado pela presença de preços máximos e cuidados), a indústria colocou volumes adicionais nas exportações e também porque é muito oneroso para muitas empresas acumular estoques (custo financeiro da imobilização e necessidade de dinheiro para fazer frente aos pagamentos de matéria-prima, leite, insumos e processos). (As informações são do TodoAgro.com.ar, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

 

Sooro Renner: fecha 2020 com recordes, distribui lucros e movimenta economia local

Com o intuito de demonstrar para todos os nossos colaboradores e parceiros os resultados do trabalho sério. Hoje nós trouxemos esta matéria mostrando todos os resultados de 2020 e as expectativas para o ano de 2021.

É a prova de que trabalhar com firmeza e assertividade sempre gera bons frutos. Para nós é um orgulho poder prestar contas dessa maneira, pois garantimos que estamos colhendo resultados sem deixar de lado nossos valores.

A Sooro Renner faturou no ano de 2020 mais de R$ 373 Milhões. Nossa produção ultrapassou as 60 mil toneladas, com um total investido de 72 milhões de reais. Também ampliamos nossa produção de concentrados proteicos de soro, conhecidos como o Whey Protein Concentrado e Whey Protein Isolado.

Junto a isso, iniciamos a implantação de mais uma torre de secagem, e diante do nosso compromisso com o meio ambiente estão sendo feitos investimentos maciços na Estação de Tratamento de Efluentes. Tudo isso para mostrar como é possível crescer, sem deixar de se preocupar com o meio ambiente.

Colocamos em prática a política de participação nos lucros e resultados para reconhecer o empenho, o esforço e a dedicação dos colaboradores na atuação direta de suas atividades. E temos consciência do envolvimento indireto em todas as ações da empresa que geram os resultados.

Temos certeza de que é somente por meio das pessoas que os processos ocorrem, por isso são merecedores em receber parte dos lucros. Está nas raízes da nossa empresa investir na política de participação.

A prática acontece desde a fundação da empresa e é tão benéfica que continuamos crescendo todos os anos. De forma consistente ao longo dos seus 20 anos. Sempre pautamos nossas ações baseados no tripé da sustentabilidade (econômico/meio ambiente/social) e formação de uma equipe capacitada para os desafios que o crescimento exige.

Hoje, temos a felicidade de dizer que o montante distribuído na participação de lucros e resultados foi mais de R$ 3 milhões para 447 colaboradores de Marechal Cândido Rondon (PR), Estação (RS) e Campinas (SP).

Isso para nós tem uma representação muito importante, além de ser o reconhecimento do esforço de toda a nossa equipe. A participação nos lucros da Sooro Renner injeta recursos na economia local, e aquece o comércio de mercadorias e serviços, ainda mais considerando o momento de incertezas em que vivemos.

Mesmo diante de uma pandemia que ainda assola o mundo, a Sooro Renner acredita no negócio e nas pessoas que integram a equipe. Então, diante disso, estão previstos mais de R$69 milhões em investimentos na ampliação da capacidade produtiva, infra-estrutura, sede administrativa, sala de treinamentos, sala de descanso e restaurante para nossos colaboradores.

Temos certeza de que com a ajuda dos nossos colaboradores, seremos capazes de atingir metas ainda maiores e mais ambiciosas. Um passo de cada vez. (As informações são da Sooro Renner)


Jogo Rápido

Suíça bate recorde na exportação de queijos em 2020
As exportações de queijos suíços alcançaram recorde em 2020, impulsionadas pelo entusiasmo com a cozinha durante os períodos de confinamento e as restrições sanitárias causadas pela pandemia da Covid-19, anunciou nesta terça-feira (2/2) a organização profissional Switzerland Cheese Marketing. A Suíça exportou 77.124 toneladas de queijo, o que significa um aumento de 1,6% no volume com relação ao ano anterior, indicou um comunicado. O valor das exportações aumentou 3,9%, até 693,8 milhões de francos suíços (mais de US$ 900 milhões). "Apesar das difíceis condições econômicas vinculadas à pandemia do coronavírus, o nível de exportação de 2019, (que foi) ano recorde, foi superado mais uma vez", comemorou a organização. "O fechamento dos restaurantes, o teletrabalho, mas também as restrições em termos de lazer obrigaram-nos a ficar mais tempo em casa", disse Christa Wettstein, porta-voz da organização. Para ela, o tempo à mesa torna-se um momento de "partilha e convívio" favorável ao consumo de queijos. (As informações são do Estado de Minas)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de fevereiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.397


Bebidas carbonatadas à base de soro de leite: uma tendência?

As bebidas carbonatadas a base de soro de leite podem ser uma tendência para os próximos anos nas indústrias de laticínios. 

O soro de leite, segundo a instrução normativa nº 94, de 18 de setembro de 2020, é o produto lácteo líquido extraído da coagulação do leite utilizado no processo de fabricação de queijos, caseína alimentar e produtos similares.

Seu elevado volume produzido diariamente nos laticínios e sua grande importância nutricional fazem com que ele seja visto como um subproduto de importância relevante, despertando o interesse das indústrias laticinistas para novas possibilidades de utilização deste produto.

No processo de fabricação de queijo, produto com grande ascensão de produção, cerca de 90% do volume de leite utilizado na fabricação de queijos resulta em soro, ou seja, 10 litros de leite produzem, aproximadamente, 1kg de queijo e 9 litros de soro.

Sua rica composição nutricional, se deve ao fato de o soro conter mais da metade dos sólidos presentes no leite original, sendo grande parte da lactose, proteínas do soro (beta -lactoglobulina e a alfa- lactoalbumina, que constituem 20% da proteína total e são nutricionalmente superiores à caseína), sais minerais e vitaminas solúveis.

Fora todos esses fatores, as novas possibilidades para sua utilização estarão dando ganhos às indústrias e contribuindo para a melhoria do meio ambiente, posto que se não aproveitado acaba lançado em cursos de água, o mesmo provoca um efeito poluidor.

Um grande mercado que utiliza o soro de leite como matéria-prima é o de suplementos alimentares, empregado na elaboração de whey protein — isolados proteicos e BCAA’s (Branched-Chain Amino Acids).

Outras formas de serventia desse subproduto, se dá pela elaboração de ricota, isto é, o produto obtido da coagulação da albumina do soro de queijos.

Ademais, este também é utilizado na fabricação de bebidas lácteas (fermentadas ou não fermentadas) e soro de leite em pó, onde é feito a secagem e a comercialização em pó deste soro para que outras indústrias realizem o seu reprocessamento. O fornecimento para alimentação animal (suínos e bovinos), é outro destino bastante comum para o soro de leite.  

Algumas empresas de laticínios do mundo já introduziram uma geração de produtos com o soro de leite. Por exemplo, a Nestlé Health Science desenvolveu um pó de soro de leite, o Resource Whey Protein, que é uma proteína solúvel projetada para manejo dietético de pacientes desnutridos.

A Italac, por sua vez, em 2019 lançou o Whey Protein 25 gramas pronto para beber, uma bebida láctea com alto teor de proteína extraída do soro de leite. São 25g de proteína por unidade (250 ml), com 5g de BCAA’s, sem adição de açúcar, zero lactose e rico em cálcio, além de ser uma bebida com baixo teor de gordura.

Além disso, outras formas de expansão e inovação, que surgiram como forma de agregar valor às bebidas lácteas, foram os produtos lácteos carbonatados. Pelas proteínas do soro serem altamente solúveis em sistemas líquidos e os seus ingredientes permanecerem solúveis em pH baixo, isso tornou-se um atributo desejável para desenvolvimento de bebidas carbonatadas ácidas a partir do soro do leite. (Por Natália Silva - Indústria de Laticínios - para Milkpoint)


Produção de leite na Argentina cresceu 7,4% em 2020

A produção de leite atingiu 11,113 bilhões de litros no ano passado, o que significa um crescimento de 7,44% em comparação com 10,343 bilhões de litros em 2019. Além disso, foi o maior volume produzido desde os 12,061 bilhões de litros de 2015, segundo relatório do Observatório da Cadeia do Leite Argentina (Ocla), com base em dados do Departamento Nacional do Leite. 

A Ocla destacou que a produção de 2020 também supera em 5,6% o volume alcançado em 2018. “Isso indica que não só houve uma recuperação em 2020 da baixa produção dos primeiros meses de 2019, mas mostrou claramente um crescimento genuíno”, disse Ocla. Ele ressaltou ainda que o crescimento não foi apenas quantitativo, mas também qualitativo: ao avaliar o comportamento dos chamados "sólidos úteis" (gordura e proteína), também se observou um aumento significativo na produção. 

Neste indicador, o aumento foi de 8,7 por cento; ou seja, superior ao aumento de litros ordenhados. “Isso mostra não só que o setor de lácteos cresceu no ano de 2020 em volume devido a diversas causas, mas também na qualidade composicional do leite”, disse Ocla. (As informações são do Agrovoz.lavoz.com.ar, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 

 

Geração de empregos no agro é a melhor em 10 anos 

De janeiro a dezembro de 2020, total chegou a 61,6 mil novas vagas

O agronegócio brasileiro registrou em 2020 o melhor resultado na criação de empregos no setor em 10 anos, apesar da pandemia e dos resultados abaixo do esperado na oferta de novos postos de trabalho. A avaliação é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os dados do ano passado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério da Economia. 

Os dados mostram que o setor abriu 61.637 mil vagas de trabalho de janeiro a dezembro do ano passado, o melhor desempenho desde 2011, quando o saldo de geração de empregos formais foi de 85.585 mil vagas. 

Entre as atividades que mais criaram postos com carteira assinada em 2020, a soja liderou o ranking, com 13.396 vagas. Destaque também para o café (+6.284). 

Na pecuária, a criação de bovinos (+11.598) e de aves (+5.993) foram as atividades que mais contribuíram para o mercado de trabalho. 

Ainda de acordo com os dados, três em cada quatro vagas foram criadas no setor agropecuário estão na região Sudeste, especialmente em São Paulo que teve crescimento de 46.475 postos de trabalho em 2020. A Região Sul registrou 3.447 vagas no ano passado, sendo 2.180 no Paraná, 637 no Rio Grande do Sul e 630 em Santa Catarina. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

Uruguaiana estará no Sisbi até junho de 2021
O município de Uruguaiana prepara seu ingresso no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi) com o objetivo de ampliar o mercado para as agroindústrias locais e prevê formalizar a adesão até a metade deste ano. A gestora de projetos do Sebrae/RS, Mônica de Alencastro Guimarães, diz que Uruguaiana já tem o Sistema de Inspeção Municipal (SIM) há 20 anos, mas precisa do Sisbi para que suas empresas possam comercializar os produtos de origem animal em outros municípios. (Correio)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de fevereiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.396


Sindilat participa de posse da Mesa Diretora da ALRS

O novo comando da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do RS (ALRS) começou nesta quarta-feira (03/02). O deputado estadual Gabriel Souza (MDB) assumiu a presidência da Casa com o compromisso de auxiliar no processo de vacinação da população gaúcha e de retomada da economia do Estado. A cerimônia de posse no Palácio Farroupilha contou com transmissão ao vivo e presença física de convidados no plenário. O 2º vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Jéferson Adonias Smaniotto, e o Diretor-Tesoureiro do Sindilat, Angelo Paulo Sartor, representaram a entidade na solenidade.

Aos 37 anos, Souza substituirá o deputado estadual Ernani Polo (PP), cumprindo o rodízio que garante um ano na presidência da ALRS às maiores bancadas eleitas. No seu segundo ano de mandato, o deputado já coleciona em sua trajetória legislativa a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o cargo de líder do governo de 2016 a 2018, durante a gestão do ex-governador José Ivo Sartori (MDB). Em seu discurso de posse, o novo presidente da Mesa Diretora destacou que o parlamento pertence à sociedade gaúcha e deve manter esse título ativo. “O parlamento é chamado de Casa do Povo porque o povo está sentado no Plenário através dos seus representantes eleitos. Concretizar esse sentido é o principal desafio de uma casa parlamentar”, enfatizou Souza.

Além da renovação na presidência, a nova Mesa Diretora da ALRS também será composta pelos deputados Kelly Moraes (PTB) como 1ª vice-presidente, Luiz Marenco (PDT) como 2º vice-presidente, Valdeci Oliveira (PT) como 1º secretário, Ernani Polo (PP) como 2º secretário, Franciane Bayer (PSB) como 3ª secretária, e Zilá Breitenbach (PSDB) como 4ª secretária. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS - com informações da ALRS)


Gdt - Global Dairy Trade

Fonte: Global Dairy Trade – adaptado Sindilat/RS

Produção Espanha

Na Espanha foram captados 7.405,2 milhões de quilos de leite em 2020, o que representou crescimento de 2,4% em relação a 2019, segundo os últimos dados divulgados pelo Programa Espanhol de Garantia Rural (FEGA). Em relação a dezembro, a captação de leite na Espanha subiu 1%.

Como pode ser visto no gráfico, ao longo de 2020, em todos os meses, exceto agosto, as entregas mensais foram maiores em relação ao ano anterior. O mês de fevereiro destacou-se por seu crescimento, que foi de 7,8%. O menor aumento ocorreu em outubro com 0,5%. Além disso, a captação em todos os meses foi superior aos anos de 2018 e 2017.

Em janeiro, 12.770 produtores começaram o ano entregando leite. Em dezembro eram apenas 12.162, ou seja do final de 2020 para o início de 2021, houve aumento de 608 produtores de leite na Espanha.

Em dezembro o preço médio pago pelo litro de leite foi de 33,9 centavos de euros, uma queda de 0,2 centésimos em relação ao preço de novembro, interrompendo a tendência de alta iniciada em setembro.

O preço médio em 2020 foi de 33,2 centavos o litro, que é superior à média dos anos anteriores, se bem que precisa levar em conta que o preço do leite nos últimos anos esteve muito baixo.

Existem grandes diferenças de preços entre as regiões da Espanha. No mês de novembro, por exemplo, os produtores de Asturias receberam 35,8 centavos o litro, do País Vasco 35,6 o litro, Andaluzia 35,1 centavos e Galícia 32,9 centavos. (Fonte: Agrodigital – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido

Santini assume vice-presidência
A nova diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) tomou posse ontem, em cerimônia que contou com a participação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do secretáriogeral de governo, general Luiz Eduardo Ramos. O gaúcho Alceu Moreira passou a presidência ao paranaense Sérgio Souza. Ronaldo Santini, também do RS, assumiu a vice-presidência de Políticas para a Região Sul. (Correio do Povo)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01 de fevereiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.395


De olho no custo e no consumo

Cadeia produtiva do leite enfrenta o desafio de equilibrar as despesas altas com a possível oscilação da demanda dos consumidores que ficarão sem o auxílio emergencial
A cadeia leiteira, que inicia 2021 com preços melhores do que os registrados na largada de 2020, mas que é penalizada com altos custos de produção, está na expectativa para saber como se comportará o consumo das famílias brasileiras ao longo deste ano. Este ponto de interrogação surge a partir do fim do auxílio emergencial dado pelo governo federal, que ajudou a elevar o consumo de leite UHT e queijo muçarela entre as pessoas com menor poder aquisitivo, fator que pesou para firmar os preços da cadeia no ano passado. Mesmo com a entrada dos lácteos importados em volumes expressivos a partir de setembro de 2020, as cotações internas não despencaram. O valor projetado para o litro de leite em janeiro, pelo Conseleite, é de R$ 1,4391.

De forma geral, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat), Darlan Palharini, avaliou 2020 como um ano de recuperação de margem de rentabilidade para o produtor de leite médio e grande e também para as empresas, apesar dos valores que tiveram que despender para se adequarem aos protocolos sanitários impostos pela pandemia do coronavírus.

Para 2021, Palharini imagina que a cadeia continuará impactada pelos custos produtivos. Por outro lado, diz enxergar mudanças na estrutura do setor, com a entrada de vacas mais jovens para lactação, depois de muitos produtores terem encaminhado para o abate animais com mais idade, um movimento puxado pelo preço do boi gordo. “Acredito que este descarte de animais, que aconteceria nos próximos anos, foi antecipado, e isto é positivo para melhoria do plantel”, aponta Palharini.

Para o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Eugênio Zanetti, a preocupação continua sendo com os custos de produção eabaixa disponibilidade de alimentação para o rebanho leiteiro, em função das estiagens de 2020, que reduziram a produção de silagem e pastagens.

Zanetti diz acreditar em estabilidade de preços ao produtor nos primeiros meses deste ano, já que uma redução não seria suportada pelos pequenos, que não tiveram uma boa margem de rentabilidade no ano passado. “Sobrou menos renda em 2020 do que em 2019”, calcula.

Além de torcer para que o consumo de lácteos no Brasil seja favorável neste ano, Zanetti diz que a cadeia espera menos importação de produtos e políticas de proteção aos agricultores familiares, a exemplo do que ocorre nos principais países produtores de leite. (Correio do Povo)


Oferta de leite aumenta em 2021, diz AHDB

Apesar da interrupção dos mercados de alimentos pela Covid-19 no início do ano, os mercados de lácteos se recuperaram rapidamente e permaneceram surpreendentemente robustos em 2020, de acordo com Patty Clayton, analista-chefe de laticínios do Conselho de Desenvolvimento Agrícola e Hortícola do Reino Unido (AHDB).

Isso resultou em um crescimento melhor do que o esperado nas entregas de leite, que são estimadas em um aumento de pouco menos de 4,9 bilhões de litros (1,7%) em 2020 em comparação com 2019. Pacotes de apoio do governo foram implementados na maioria das principais regiões produtoras de leite, protegendo o consumo de laticínios por meio de apoio à renda ou compras diretas. 

A União Europeia (UE) e a Argentina registraram taxas de crescimento muito mais altas do que o previsto, embora todas as regiões, exceto a Austrália, tenham superado as previsões. As últimas previsões continuam prevendo um crescimento no fornecimento global de leite para 2021, embora a uma taxa menor do que no ano passado. As expectativas de recuperação econômica e de retorno da demanda pelos foodservices à medida que as vacinas são lançadas estão sustentando esse crescimento. 

Os riscos de crescimento estão reduzindo as margens agrícolas na América do Sul e, potencialmente, reduzindo a demanda de importação da China. No total, estima-se que a produção de leite aumente em cerca de 1% em 2021, aumentando o fornecimento total em 3,1 bilhões de litros. (As informações são do Dairy Industries International, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

Mestrado em Saúde Animal com inscrições abertas

As inscrições para o processo seletivo da próxima turma de mestrado do Programa de Pós-graduação em Saúde Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural estão abertas até 2 de abril, neste link. São oferecidas 10 vagas, divididas em 10 áreas de atuação. O início das aulas será em julho ou agosto de 2021, em data a ser definida.

O processo seletivo será feito por entrevista técnica, e o resultado final deve ser divulgado até o dia 4 de junho. O curso é ministrado no Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul. Todos os detalhes do processo seletivo estão dispostos no edital.

O Mestrado em Saúde Animal é direcionado a graduados das áreas de ciências agrárias, biológicas, biomédicas ou ambientais, com o objetivo de capacitar, atualizar e aprimorar esses profissionais em aspectos científicos e tecnológicos da área de saúde de animais de produção, focando nas demandas das principais cadeias produtivas da pecuária gaúcha. Para isso, os mestrandos poderão contar com a estrutura e a experiência do IPVDF, há mais de 70 anos uma referência mundial em pesquisa e diagnóstico, além de ser laboratório oficial do governo do Estado para os programas de defesa sanitária animal. As aulas serão presenciais e remotas durante a pandemia de Covid-19.

CALENDÁRIO
Inscrições: 1º de fevereiro a 2 de abril de 2021
Divulgação das inscrições homologadas e horários das entrevistas (por e-mail): até 9 de abril de 2021
Período de entrevistas: de 19 a 30 de abril de 2021
Divulgação do resultado do processo seletivo: até 28 de maio de 2021 
Prazo para recursos: até 24 horas após a divulgação do resultado 
Divulgação final dos selecionados: até 4 de junho de 2021 
Matrícula: 14 a 30 de junho de 2021 
Início das aulas: Julho/Agosto de 2021 (a definir)
As informações são da SEAPDR.


Jogo Rápido

Arrecadação sobe, apesar da pandemia
Mesmo com a pandemia, a arrecadação do ICMS de parte dos Estados em janeiro e fevereiro deve superar, em termos nominais, os valores arrecadados em igual mês de 2020. Rio Grande do Sul, Goiás, Pará, Alagoas e Mato Grosso estimam elevação de 10% a 20% com a receita de ICMS em janeiro. A arrecadação do mês reflete as vendas de dezembro, quando foi paga a última parcela do auxílio emergencial. Em fevereiro também deve haver crescimento da arrecadação, segundo o Receita Dados-RS, que mostra elevação de 13,1% em notas emitidas por 12 Estados em janeiro. (Valor Econômico)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 29 de janeiro de 2020                                                  Ano 15 - N° 3.394


Participação do produtor e da indústria no valor da cadeia

Com base na análise mensal realizada pelo Instituto Argentino de Professores Universitários de Custos - IAPUCo que faz referência à valoração na cadeia do Valor por Litro de Leite Equivalente - VLE, o gráfico a seguir mostra o valor adicionado em cada etapa do cadeia em termos relativos de participação em relação ao preço final total do sistema (mercado interno e exportação).

Participação do Setor Primário

A participação do produtor no sistema total foi de 36,0% para dezembro de 2020, 0,7 ponto acima do mês anterior ( é o valor máximo da participação do produtor na série de 8 anos junto com junho de 2019 ) e bem acima da média de 30,5%. Aumento da participação nos valores finais do mercado interno (0,7 e atingindo também o máximo da série) e uma diminuição de 0,1 pontos percentuais na participação dos valores no mercado externo. A participação do produtor no valor de saída da fábrica (preço pelo qual a indústria vende) foi de 54,3%, superior ao mês anterior (0,5) e acima da média das séries disponíveis (52,3%). Deve-se lembrar que a série histórica de valores de saída de fábrica possui uma extensão de tempo maior que as demais.

Aqui fica claramente evidenciado, tanto na participação do produtor no valor final do mercado interno quanto no valor de saída da fábrica, que não se trata de um problema de participação, mas de uma forte deterioração dos valores finais dos laticínios (atraso de 10 a 20% para preços máximos e preços cuidadosos) . As participações são altas, mas os VLE são baixos, o que significa que o preço do produtor não atinge o preço de equilíbrio ou mesmo os custos de produção como pode ser visto em nosso relatório:

Participação do Setor Industrial

O setor mantém em dezembro de 2020; Seu desempenho de participação no mercado interno também mantém o percentual de participação no mercado externo, tudo isso também a faz manter sua participação no mix dos dois mercados. O faturamento total de saída da fábrica por litro de leite equivalente foi de US $ 0,48 (igual ao mês anterior), 12 centavos por litro abaixo da média e 26 centavos a menos que o máximo alcançado em maio e outubro de 2013, o que mostra os problemas de competitividade enfrentados pelo setor , principalmente devido ao comportamento das variáveis econômicas.

A conjunção dos efeitos de preços cautelosos e preços máximos no mercado interno e dos direitos de exportação (retenções) e a redução das devoluções de impostos internos, deterioram a receita da cadeia que por sua vez recebe aumento de custos por conta da inflação, desvalorização do câmbio acordo de tarifas e salários a que se soma para o setor primário a elevação dos preços internacionais dos insumos básicos para alimentação do rebanho.

Renda da cadeia de valor em dólares por litro do sistema total

O gráfico acima fica evidenciado ainda pelo problema setorial, o valor final pago pelo consumidor em ambos os mercados, tem uma deterioração de 30 centavos por litro equivalente, que, distribuído por terceiro (Produtor-Indústria-Resto) é 10 centavos que faltam no elo primário e no industrial para apresentar resultados positivos que a cadeia gera mas não percebe , devido à série de causas mencionadas e que não são próprias, embora haja também muitas coisas a melhorar dentro da cadeia que poderiam ainda melhorar o resultado do negócio. (Elaborado pela OCLA com informações do IAPUCo)


Sooro Renner completa 20 anos com foco na expansão 

Com três unidades industriais no Brasil, a primeira localizada em Marechal Cândido Rondon (PR) em 2001, além de Estação (RS) e Campinas (SP), a Sooro Renner completa no próximo mês 20 anos de fundação apostando no potencial humano e na força da tecnologia e da inovação no setor industrial.

Responsável pelo processamento equivalente a 3,4 milhões de litros de soro de leite fluído por dia e prestes a chegar a 4 milhões de litros, a empresa atua nos segmentos de nutrição esportiva, ingredientes e nutrição animal, proporcionando ao mercado produtos alimentícios de alta qualidade, como permeado de soro de leite, soro de leite em pó, whey protein 80%, 60% e 34%. Além disso, é a única indústria da América Latina a produzir o whey protein isolado 90%.

O diretor-presidente da Sooro Renner, William da Silva, destaca que as duas décadas de trabalho são resultado de ações bem-sucedidas, somadas a uma visão de futuro e investimento em pessoas, que hoje chegam a mais de 450 colaboradores em suas unidades. “Éramos uma pequena indústria e agora somos uma das indústrias mais modernas do ramo na América Latina. Foram prósperos anos e muitos outros de crescimento vêm pela frente", pontuou. 

A sinergia ocorrida em 2019 com o grupo Renner Herrmann S.A. proporcionou capital para investimentos e reunião de esforços. Naquele ano, dentro do processo de expansão, o grupo assumiu a planta industrial que hoje é a fábrica gaúcha de Estação. Para 2021, a empresa mantém foco na ampliação da unidade paranaense – ainda no primeiro trimestre será inaugurada a linha que permitirá o processamento de 4 milhões de litros de soro fluido por dia, com capacidade de produção de mais de 220 toneladas de pó/dia. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 

Sindilat integra ação publicitária com foco na importância dos lácteos na economia brasileira

O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat), ao lado de diversas entidades representativas do setor lácteo, participa de uma campanha que visa promover a relevância da cadeia produtiva do leite na economia brasileira e debater os impactos da Reforma Tributária para os laticínios. Além disso, a ação, que também se dá através das redes sociais e é liderada pela Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), visa esclarecer a população sobre a importância nutricional do leite e seus derivados para a saúde.

Ainda em 2020, no dia 21 de dezembro, lideranças do setor foram recebidas em uma audiência pelo Relator da Reforma Tributária no Congresso Nacional, Dep. Agnaldo Ribeiro, e sua equipe técnica. Foi o segundo encontro desde o início dos trabalhos desta Comissão.

Na ocasião, foi entregue um documento com todas as informações a respeito da importância do setor para a sociedade brasileira e sobretudo da crucial contribuição que o Congresso Nacional e o Executivo têm dado ao setor lácteo nacional. O documento reivindica que, na Reforma, se mantenha o setor sob a atual situação tributária de Pis e Cofins instituída pelo Congresso Nacional nos últimos 20 anos, em que um dos principais benefícios é o Programa Mais Leite Saudável. O sistema vigente é baseado no crédito presumido para compra de leite do produtor.

Além do Sindilat, a ação tem apoio dos sindicatos dos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia e Santa Catarina. A Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Viva Lácteos e o Terra Viva complementam a iniciativa. (Assessoria de Imprensa Sindilat, com informações Assessoria G100)


Jogo Rápido

Próxima semana terá grande volume de chuvas no Estado
A próxima semana deverá ter volumes elevados de chuva no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 04/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e Irga. Entre a sexta (29) e o domingo (31), o deslocamento de uma área de baixa pressão manterá as instabilidades e a chuva em todas as regiões, com risco de novas tempestades, associadas com fortes rajadas de vento e altos volumes acumulados. Na segunda-feira (1º/2), a nebulosidade seguirá predominando com pancadas isoladas de chuva. Entre a terça (2) e a quarta-feira (3), a propagação de uma área de baixa pressão novamente intensificará as instabilidades e provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados, especialmente no Oeste e na Metade Sul. Os valores previstos serão elevados na maioria dos municípios. Somente entre a Região Metropolitana e o Litoral Norte são esperados volumes inferiores a 60 mm, enquanto nas demais regiões os totais deverão variar entre 80 e 100 mm. No Extremo Sul, Fronteira Oeste, Missões e no Alto Uruguai os valores deverão superar 150 mm, podendo alcançar 200 mm em algumas localidades. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, feijão, milho verde, tomate, abacaxi, maçã, morango, nogueira, oliveira e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)