Autor: Sindilat
04/03/2022
Porto Alegre, 04 de março de 2022 Ano 16 - N° 3.609
Apenas no quarto trimestre daquele ano, economia teve expansão de 0,5% em relação aos três meses antecedentes
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 4,6% em 2021, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No quarto trimestre a economia brasileira cresceu 0,5% frente aos três meses anteriores, feitos os ajustes sazonais.
A mediana das estimativas do Valor Data apontava para uma alta de 4,5% em 2021 — com intervalo de 4,3% a 4,8% — e uma variação positiva de 0,2% no quarto trimestre contra o terceiro, com intervalo de queda de 0,6% a aumento de 0,5%, conforme levantamento feito com 41 consultorias e instituições financeiras.
O resultado de 2021 veio acima do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, que mostrou alta de 4,5%. No quarto trimestre do ano passado, o IBC-Br apontava expansão de 0,01%, frente ao terceiro trimestre.
O IBGE também revisou o desempenho do PIB de 2020, que passou de queda de 4,1% para um recuo de 3,9%. Com isso, o avanço de 2021 recupera as perdas registradas um ano antes.
As informações são do Valor Econômico
Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, continuam os relatos de ocorrência de leite instável não ácido (LINA). A produção na Campanha continua em queda, especialmente nas propriedades que esgotaram as reservas de silagem da safra passada.
Na regional de Caxias do Sul, com a estiagem, a alimentação dos rebanhos tem sido baseada em silagem de milho e ração concentrada. Já nas de Erechim e Frederico Westphalen, as chuvas aumentaram as condições de umidade do solo, melhorando a disponibilidade de forragens, permitindo a redução no uso de suplementos na dieta dos animais.
Na de Passo Fundo, começa a ocorrer uma recuperação na produção de leite, devido as melhores condições de pastoreio, entretanto os animais ainda apresentam baixo escore corporal e a produtividade segue mais baixa quando comparada com outros anos.
Na de Pelotas, apesar das perdas por consequência dos efeitos da estiagem, as temperaturas mais amenas têm favorecido o bom desempenho dos bovinos de leite.
Na regional de Soledade, no baixo Vale do Rio Pardo, onde as temperaturas médias são mais elevadas, muitos produtores realizaram a semeadura de milho fora do zoneamento agrícola, com a expectativa da demora maior para a ocorrência de dias mais frios.
As informações são do Emater-RS, adaptadas pela equipe MilkPoint.
Leite/América do Sul
A produtividade das safras na América do Sul está em nível muito baixo, embora existam relatos de precipitações que podem beneficiar as plantações do Sul do Brasil e Argentina.
Como mencionado em relatórios anteriores, as projeções para a colheita brasileira de feijão sofreram cortes acentuados pela CONAB, a agência governamental que acompanha o andamento de safras. As chuvas atuais mudam um pouco a paisagem do que eram, até bem recentemente, campos secos. Ainda assim, a produtividade de algumas colheitas de feijão já realizadas foi muito baixa devido à falta de umidade.
Os custos de produção e alimentação subiram em 2021, e os produtores de leite da América do Sul enfrentam desafios financeiros nesse início de 2022. E a percepção é de que esses obstáculos não serão superados tão cedo. Além do mais, embora o impacto da pandemia de COVID tenha diminuído na região, o efeito financeiro está longe de acabar ao nível do consumidor final.
Assim como o resto do mundo, a América do Sul olha a situação ucraniana com algum desconforto. O mercado lácteo brasileiro vê com preocupação, mesmo porque sem saber a duração do conflito o futuro comercial continua incerto. Regionalmente, a oferta limitada pressiona os preços do leite em pó que continua mostrando ganhos claros. Agentes do setor dizem que apesar das incertezas locais e globais, a oferta de leite em pó está apertada e a demanda permanece suficientemente estável para manter a alta dos preços. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)
Jogo Rápido
Os próximos sete dias terão chuva significativa na maior parte do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 09/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (04/03), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme, com grande amplitude térmica e nevoeiros ao amanhecer. No sábado (05) e domingo (06), a aproximação de uma área de baixa pressão vai aumentar a nebulosidade e deve provocar pancadas de chuva e trovoadas isoladas na maioria das regiões. Na segunda (07) e terça-feira (08), o deslocamento de uma nova frente fria provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na quarta-feira (09), ainda ocorrerá grande variação de nuvens, com períodos de céu encoberto e chuvas isoladas, principalmente na Metade Norte. Os volumes previstos deverão oscilar entre 20 e 45 mm na maioria das regiões e somente no Extremo Sul e faixa Leste são esperados valores inferiores a 20 mm. Na Fronteira Oeste, parte do Planalto, Zona Sul e no Alto Uruguai, os totais oscilarão entre 50 e 65 mm, podendo superar 80 mm em algumas localidades. O Boletim Integrado Agrometeorológico também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, milho e silagem. Acompanhe todas as edições em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)
03/03/2022
Porto Alegre, 03 de março de 2022 Ano 16 - N° 3.608
A escalada das tensões entre Rússia e Ucrânia, marcada pela invasão russa ao país vizinho na semana passada e pelas sanções impostas por União Europeia, Estados Unidos e outros países ocidentais a Moscou, continua a motivar novas máximas dos preços dos grãos no mercado internacional, e em fevereiro patamares que não eram observados ao menos desde 2013 foram atingidos.
As cotações, particularmente da soja, já estavam em alta por causa dos prejuízos causados pela seca em lavouras do Sul do Brasil, da Argentina e do Paraguai, e ganharam fôlego extra com o recrudescimento das tensões, tendo em vista que Rússia e Ucrânia têm participações relevantes nos mercado de trigo e milho.
Desses três grãos básicos para a alimentação humana e animal, o trigo foi o que mais subiu ao longo do mês. Segundo cálculos do Valor Data baseados, os contratos futuros de segunda posição de entrega do cereal fecharam fevereiro com alta de 21,9% ante a última cotação do mês anterior. Com isso, esses papéis alcançaram uma média mensal 4,8% superior a de janeiro, a segunda maior desde dezembro de 2012. Com nova valorização no pregão de ontem, os preços chegaram ao maior nível desde 2008.
No mercado de milho, os ganhos ao longo de fevereiro se aproximaram de 11%, e o valor médio do mês, 6,6% superior ao de janeiro, é o maior desde março de 2013. No caso da soja, a valorização do início ao fim do mês passado foi de 10,6%, o que resultou em um valor médio 12,8% maior que o de janeiro – o mais elevado desde setembro de 2012, também puxado pela seca na América do Sul. No Brasil, as perdas agrícolas causados pela seca ultrapassam R$ 70 bilhões.
Ontem houve novas altas em Chicago. O conflito entre Rússia e Ucrânia continua a bater forte em trigo e milho porque, juntos, esses países respondem por quase 30% das exportações globais do primeiro e por pouco menos de 20% dos embarques do segundo.
Os beligerantes são pouco relevantes na área de soja, mas o grão sofre influência de trigo e milho e dos óleos vegetais, uma vez que a Ucrânia é grande exportadora de óleo de girassol. O efeito do salto do petróleo sobre biocombustíveis é outro ponto de atenção.
No Leste Europeu, observa a Agroconsult, além de todos os problemas logísticos e financeiros que já cercam o escoamento das colheitas desta safra 2021/22, as atenções estão voltadas a possíveis danos em regiões produtoras de milho e trigo da Ucrânia na temporada 2022/23. Segundo a consultoria, também o plantio da próxima safra de cereais na União Europeia preocupa, por uma eventual falta de mão de obra proveniente do Leste Europeu.
O encarecimento dos insumos em meio ao conflito se soma aos fatores altistas, já que tende a elevar ainda mais os custos de produção em diversos países produtores onde as margens já estão mais estreitas – inclusive no Brasil, que lidera as exportações mundiais de soja e o segundo em embarques de milho, embora seja grande importador de trigo. O país é dependente de fertilizantes importados, e Rússia e Belarus, que também sofre sanções, são exportadores importantes.
Segundo compilação de dados feita pela Agroconsult, de um volume recorde de 39,1 milhões de toneladas de adubos em geral (nitrogenados, fosfatados e potássicos) compradas pelo Brasil no exterior em 2021, 9,2 milhões vieram da Rússia (recorde) e 2,4 milhões, de Belarus. Ou seja, juntos os dois países representaram 30% das importações totais, uma fatia que dificilmente pode ser compensada de um dia para o outro. E os negócios nesse segmento já se complicaram na cena internacional.
As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint.
Valor complementa os R$ 185 milhões garantidos pelo Estado para a instituição no exercício fiscal de 2022
Por meio de um decreto de suplementação orçamentária publicado nesta quinta-feira (24/02) no Diário Oficial do Estado, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) irá aditivar contrato com a Emater/RS-Ascar com acréscimo de R$ 17,9 milhões. O valor complementará os R$ 185 milhões que já tinham sido garantidos pela Seapdr à instituição ao longo do exercício fiscal de 2022, conforme estabelecido pelo contrato de prestação de serviços assinado entre as partes.
O novo aporte de recursos atende a uma demanda feita pela direção da Emater em 2021 à Seapdr e possibilita condições financeiras para a instituição prestar os serviços sem problemas de caixa. “Com este valor, a Seapdr garante tranquilidade para execução do trabalho da Emater junto a milhares de famílias agricultoras em todo o Estado”, destaca a secretária da Agricultura, Silvana Covatti. “É uma demonstração de que queremos fortalecer cada vez mais esta instituição e incentivar o trabalho de todo o quadro da Emater que faz um serviço muito necessário e importante”, acrescenta Silvana.
A secretária lembra que, com a execução do Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural, houve o aumento da demanda e da necessidade de serviços prestados pela Emater, que terá, entre outros, que elaborar projetos de 6 mil microaçudes e 500 conjuntos de cisternas. A partir disso e da ampliação de serviços também por conta da estiagem, a secretaria conseguiu justificar o pedido de mais recursos e aprovar junto à Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira (Juncof).
Silvana lembra ainda que os valores destinados à Emater são frutos de uma conquista construída desde 2019, na gestão do então secretário Covatti Filho. Entre 2019 e 2020, estabeleceu-se um processo de reformulação da Emater para se chegar a um equilíbrio financeiro e também foi firmado um novo formato de contratação entre Estado e a instituição, promovendo mais segurança jurídica para a continuidade do trabalho de assistência técnica e extensão rural no Rio Grande do Sul.
O presidente da Emater, Edmilson Pedro Pelizari, diz que o recurso foi muito esperado e que contribuirá para o cumprimento de ações e metas projetadas para 2022 dentro da instituição. “Estes novos valores vão proporcionar melhores condições de trabalho e dar todo o suporte aos escritórios municipais e regionais da Emater, principalmente agora no momento difícil de estiagem e que o produtor demanda muito o nosso apoio”, afirmou Pelizari, ao agradecer o empenho da secretária Silvana e de todo o governo.
O diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, complementa que o novo aporte permitirá o andamento das políticas e ações de extensão rural que são fundamentais para os agricultores e para o desenvolvimento do Estado. “É uma resposta positiva neste momento de recuperação dos produtores, porque a Emater é o braço que chega lá ponta. Para a área técnica, é um momento de celebração”, acrescenta Rugeri. (SEAPDR)
O leite ganhou seu desafio: melhor hidratante para a vida e para o esporte
Desafio – Em períodos de altas temperaturas, ou durante a prática de esporte o leite se transforma no principal aliado para uma melhor mais prolongada hidratação...
Se aproxima o primeiro Desafio Tambero deste ano. Como é isso?
De qualquer lugar do mundo em que se encontre podes participar. A premissa é que fazer exercício e consumir lácteos faz duplamente bem: a melhor nutrição em um alimento completo elaborado pela própria natureza.
O desafio consistirá em registrar em um aplicativo de entretenimento de sua preferência, os quilômetros que percorre de bicicleta, caminhada, marcha, etc. Colocar no Twitter uma fotografia da porção de lácteos junto com a captura dos quilômetros percorridos e o # indicado oportunamente. Ao final do desafio os quilômetros de todos os participantes se somarão e converterão em litros de leite que serão doados a alguma instituição.
É então uma grande oportunidade para contar-lhes que o leite é a bebida hidratante por excelência, para a vida e para o entretenimento.
Em condições normais, e muito mais no verão ou durante a atividade física, o corpo perde água através da urina, suor, respiração e excreção. Esta perda deve ser reposta para evitar a desidratação.
A quantidade de água que existe no organismo tem funções importantes como o transporte de nutrientes, a eliminação de dejetos e a regulação da temperatura corporal, entre outras.
As consequências da desidratação podem ser muito severas: a queda do rendimento físico e cognitivo são as primeiras a aparecer, seguidas de alterações na regulação da temperatura corporal, na função cardiovascular e baixa tensão arterial. A desidratação nos expõe a infecções urinárias, cálculos renais, problemas dentários e constipação. Em casos extremos, em crianças e idosos, pode ser fatal.
O volume e a composição das bebidas que ingerimos durante o dia são variáveis e definem a que velocidade vão deixar o estômago e passar a exercer suas funções no organismo. Significa que existe um índice de hidratação para cada líquido, e isso foi confirmado no The American Journal of Clinical Nutrition em uma pesquisa. Uma solução oral à base de sais minerais ocupou a 1ª posição> Mas, o segundo e terceiro lugar ficaram para o leite desnatado e o leite integral.
Em temporadas de altas temperaturas, ou durante as práticas esportivas, o leite se transforma no principal aliado para uma melhor a mais prolongada hidratação. Contribuiu com uma correta recuperação de nutrientes, as vitaminas D e E protegem a pele, favorecendo a capacidade regenerativa, diminuindo a velocidade da descamação da mesma. Aqui há um benefício para quem quer conservar por mais tempo a pele dourada pelo sol de verão.
O leite é um alimento tão rico em nutrientes, que é sem dúvida a melhor opção para hidratação. Contém proteínas de alta qualidade, carboidratos, cálcio e eletrólitos. Repõe o sódio perdido no suor e além do mais ajuda o corpo a reter melhor os líquidos, proporcionando tudo o que é necessário para a constituição e regeneração do tecido muscular.
Atletas
Muito se tem questionado sobre a eficiência do leite para atletas. Aqui vão cinco testemunhos:
Ser um atleta olímpico não é somente o resultado da paixão, dedicação e talento inato que confere vantagens competitivas. A Dieta tem um papel fundamental na vida destes verdadeiros semideuses.
Carboidratos, gorduras saudáveis, frutas, verduras e muitas proteínas, estrategicamente organizadas de acordo às necessidades pessoais de cada um, e um superalimento em comum.
Elle Purrier, maratonista, cresceu e viveu em uma fazenda leiteira e fez dos lácteos a base de sua alimentação. Ela se recompõe depois de treinos intensos e competições com um copo de leite frio.
Katie Ledecky, nadadora, atravessou uma piscina olímpica com um copo de leite com chocolate em cima de sua cabeça. É a nadadora mais condecorada de todos os tempos. No café da manhã toma leite com aveia, pasta de amendoim e fruta. E toma uma garrafa de leite para repor seus desgastes depois de competições e treinamentos.
Simone Biles, ginasta. As proteínas do leite ajudam na recuperação de energias e reconstituição do músculo magro depois de treinamentos intensos.
Mykayla Skinner, ginasta. Compartilhou em seu canal do Youtube como se recuperou com leite achocolatado depois de um treinamento durante provas olímpicas.
Bill Kolink, jogador de vôlei de praia. Assim como Elle Purrier, cresceu em uma fazenda de leite e os lácteos fazem parte central de sua nutrição esportiva.
A má fama dos lácteos se deve em grande medida às campanhas de marketing e modas baseadas em intolerância à lactose.
Em nutrição, e sobretudo no mundo do esporte, existem tendências, e está “na moda” não consumir lactose, independentemente de ser ou não realmente intolerante, e são escolhidas bebidas de soja, aveia, amêndoa, arroz, etc, que são saudáveis mas, não são equivalentes, nutricionalmente, ao leite de vaca.
No caso dos desportistas, se recomenda o leite em primeiro lugar e como mencionamos antes porque tem um índice de hidratação excepcional. Além disso, ao conter todos os nutrientes, carboidratos, proteínas e gordura, aumenta a resistência física se for tomado antes> Ajuda a repor as energias, e melhora a recuperação muscular se for tomado depois do exercício.
Por outro lado, o leite atenua os danos musculares que podem resultar de treinamentos de alta intensidade ou durante uma competição. As proteínas do leite atuam como reparadores da fibra muscular.
Consumir leite e derivados é um hábito muito saudável para qualquer criança, adulto, idoso, e entre atletas tem muitos benefícios adicionais, sobretudo se tomado depois de treinamentos ou competições. (Fonte: Agrostio – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
Jogo Rápido
Antecipar, traçar, prever, construir, planejar. Todos esses verbos no mercado do leite são traduzidos em competitividade. Para ser competitivo em um mercado altamente dinâmico e com inúmeros concorrentes diretos e indiretos não basta estar entre os melhores, é preciso entender cenários para se diferenciar nas mais diversas conjunturas de mercado. Os cenários do mercado do leite são construídos por alicerces que envolvem, por exemplo, aspectos econômicos (inflação, taxa de câmbio, renda etc) e o consumo de lácteos (poder de compra dos consumidores, comportamentos de consumo, reação de cada item da cesta láctea etc). Sabendo que 2021 não foi um ano fácil para os laticínios e muitas empresas tiveram suas margens achatadas, o primeiro painel da 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, no dia 05 de abril, construirá cenários para o leite em 2022 em busca de melhores resultados, rentabilidade e competitividade. (Milkpoint)
02/03/2022
Porto Alegre, 03 de março de 2022 Ano 16 - N° 3.607
A mudança no patamar da inspeção, agora estadual, é mais uma das etapas programadas para o frigorífico de bovinos (foto), nova operação da cooperativa Languiru, com sede em Teutônia, no Vale do Taquari. A unidade receberá ao longo do segundo semestre investimentos de cerca de R$ 10 milhões. O aporte é para aparelhar a estrutura para que possa ser feita a venda de cortes - hoje, a comercialização é da carcaça. Com isso, observa o presidente Dirceu Bayer, a carga poderá compartilhar da logística já existente para a distribuição dos outros itens da marca, o que hoje não é possível.
O selo do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), obtido neste mês, é uma evolução porque permite que a carne seja vendida em todo o território estadual. O passo seguinte, assegura Bayer, será partir para a busca do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que credencia para a comercialização em todo o país e no Exterior.
O frigorífico, que fica em Teutônia, é a quinta indústria no portfólio da Languiru. Em breve, uma sexta planta, de uma queijaria, será adicionada. Sobre a decisão de apostar na produção de carne bovina, no momento em que a inflação faz o consumo doméstico andar devagar, o dirigente explica:
- É mais uma alternativa. Mesmo sendo pequena, existe produção de raças europeias dos nossos associados. Faz parte da diversificação da cooperativa.
Com capacidade de abate de até 400 cabeças por dia, a planta fechará os seis primeiros meses com média diária de cem animais. Quantidade que irá gradualmente sendo ampliada. Em 2021, a Languiru teve alta de 27% no faturamento. Neste ano, projeta novo avanço, chegando a R$ 2,8 bilhões. (Zero Hora)
Fonte: GDT adaptado Sindilat/RS
Mapa adota regulamento técnico para gordura láctea de uso industrial
RTIQ Gordura Láctea Industrial - Nesta quarta-feira (02), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária publicou, no Diário Oficial da União, a PORTARIA SDA Nº 537, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2022 que dispõe sobre os requisitos de identidade e qualidade, da Gordura Láctea de Uso Industrial.
O RTIQ para a Gordura Láctea de Uso Industrial traz requisitos de composição, definição, características sensoriais, parâmetros físico-químicos, de conservação, entre outros.
O produto de que trata essa Portaria tem uso exclusivo industrial, sendo vedada sua destinação direta ao consumidor final.
O regulamento técnico foi aprovado e publicado após o levantamento de sugestões através de Consulta Pública aberta pelo MAPA em 07 de julho de 2021 e encerrada em 21 de agosto de 2021.
Acesse aqui a PORTARIA SDA Nº 537, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2022
Elaboração Terra Viva com informações do Diário Oficial da União
Jogo Rápido
A rentabilidade nas fazendas de leite é influenciada por vários fatores pré e pós-porteira. Dentro das propriedades, a reprodução e genética têm um importante papel na margem de lucro da atividade. Além de garantirem o futuro do rebanho, a reprodução e genética atuam no aumento direto da produção de leite. Vale salientar que a reprodução é importante para qualquer nível tecnológico, tamanho, produção diária ou produtividade por vaca. Neste cenário, existem parâmetros importantes que os produtores e profissionais devem estar atentos nas propriedades leiteiras: Taxa de Concepção, Taxa de Inseminação e a principal deles, a Taxa de Prenhez. Sabendo da importância da reprodução e genética no desempenho econômico das fazendas de leite, o MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade, no dia 21/03, trará um painel exclusivo sobre o assunto. Associados do Sindilat contam com 30% de desconto na inscrição. Clicando aqui. (Milkpoint)
25/02/2022
Porto Alegre, 25 de fevereiro de 2022 Ano 16 - N° 3.606
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 25 de Fevereiro de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Janeiro de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)
Produção/UR – A produção de leite no primeiro mês de 2022 teve queda de 1,8% quando comparada com janeiro de 2021. No acumulado de 12 meses subiu 1,4%, em relação ao período imediatamente anterior.
A produção no mês de janeiro de 2022 foi menor do que as registradas em janeiro de 2021, 2018 2015 e 2014.
Entretanto, a produção acumulada dos últimos 12 meses é maior do que todas as registradas desde 2014. Isso ocorre porque janeiro, historicamente, representa em torno de 8% de toda a produção da temporada. Os meses mais impactantes vão de agosto a novembro. (Inale)
Novas exigências a cerca de medicamentos de uso veterinário na União Europeia
A União Europeia (UE) classificou os medicamentos em 4 categorias, buscando preservar alguns antimicrobianos para uso na medicina humana. Tais categorias também servem para verificar quais moléculas devem ser priorizadas e os requisitos para acessar os medicamentos mais modernos. São elas: A= Evitar, B= Restringir, C= Cuidado e a D= Prudência. Importante salientar que a legislação vigente da UE proíbe a importação de animais, e dos seus produtos, onde foram utilizados antimicrobianos como promotores de crescimento e antimicrobianos reservados a humanos, assim como, a utilização de antibióticos ministrados por alimentos medicamentosos para prevenção de doenças. Também restringe a prescrição de antimicrobianos via alimentos medicamentosos para tratamentos clínicos.
A categoria A (Evitar) inclui antibióticos que atualmente não são autorizados em medicina veterinária na União Europeia (UE). Estes medicamentos não podem ser usados em animais produtores de alimentos e podem ser administrados a animais de companhia individuais apenas em circunstâncias excepcionais.
Categoria B (Restringir) refere-se a quinolonas, cefalosporinas de 3ª e 4ª gerações e polimixinas. Os antibióticos nesta categoria são extremamente importantes na medicina humana e seu uso em animais deve ser restrito para mitigar o risco à saúde pública.
A categoria C (Cuidado) abrange os antibióticos para os quais geralmente existem alternativas na medicina humana na UE, mas apenas algumas alternativas estão disponíveis em certas indicações veterinárias. Esses antibióticos só devem ser usados quando não houver substâncias antimicrobianas na categoria D que sejam clinicamente eficazes.
A categoria D (Prudência) inclui os antibióticos que devem ser usados como tratamento de primeira linha, sempre que possível. Esses antibióticos podem ser usados em animais de maneira prudente. Isso significa que o uso desnecessário e longos períodos de tratamento devem ser evitados, e o tratamento em grupo deve ser restrito a situações em que o tratamento individual não seja viável.
Para facilitar o entendimento, os antimicrobianos foram compilados nas diferentes categorias, para conhecer todas as categorias clique aqui. (Roberta Zuge)
Jogo Rápido
A próxima semana deverá ter volumes expressivos de chuva no RS. Na sexta (25) e sábado (26), o ingresso de ar quente e úmido favorecerá a elevação das temperaturas, e a combinação de calor e umidade poderão provocar chuvas isoladas, típicas de verão na maioria das regiões. No domingo (27), a chegada de uma frente fria vai provocar chuva, com possibilidade de tempestades isoladas em todo Estado. Na segunda (28), a nebulosidade associada ao deslocamento da frente fria ainda vai provocar chuva na maioria das regiões, principalmente na Metade Norte. Na terça (01/03) e quarta-feira (02/03), ainda ocorrerá grande variação de nuvens em todo Estado, com períodos de céu encoberto e chuvas isoladas. Os totais esperados deverão oscilar entre 20 e 40 mm na maioria das localidades. Na Campanha, Zona Sul, Alto Uruguai e no Planalto os valores oscilarão entre 50 e 80 mm e poderão se aproximar de 100 mm em alguns municípios. Acompanhe todas as edições do Boletim Integrado Agrometeorológico em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)
24/02/2022
Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2022 Ano 16 - N° 3.605
Durante dois dias, 130 pessoas, entre eles, associados da Cooperativa Santa Clara e convidados participaram do Dia de Campo: Manejo do Milho e Ensilagem. O evento ocorreu nos dias 22 e 23 de fevereiro, na Área Experimental da Cooperativa, em Carlos Barbosa, que foi criada com o objetivo de traçar um estudo para uma produção de alimento de forma mais eficiente para o rebanho leiteiro.
No local, que recebeu pela primeira vez um evento da Cooperativa, foram plantadas 44 variedades de híbridos de milho que serão analisadas considerando os seguintes fatores: produção de massa seca por hectare, qualidade e produção de leite por hectare. Após será traçado um diagnóstico que servirá como base para a escolha do híbrido mais adequado considerando as características da propriedade.
Na abertura do Dia de Campo, o presidente da Santa Clara, Gelsi Belmiro Thums, agradeceu a presença de todos e destacou a atividade desenvolvida no local. “A Cooperativa está construindo uma avaliação técnica própria que irá contribuir para uma nutrição mais precisa do rebanho através dos dados que serão gerados neste estudo”. Já a gerente do Departamento Técnico, Raquel Soletti, lembrou que “o Dia de Campo é para apresentar alternativas para que os produtores possam implantar na propriedade e consequentemente tornando a atividade rentável”.
O analista de fomento da Cooperativa Cristian Haas explica que o foco são três pilares: manejo do solo, manejo biológico e produção. “Cada vez mais chegam tecnologias avançadas, mas é preciso fazer o básico no campo. É necessário seguir com análise do solo, avaliar como está se usando o solo, fazer manejo biológico e depois cuidar como será utilizada a planta, seja na silagem, na manutenção de silos e pós-colheita”.
A atividade foi dividida em cinco estações:
Estação 1 - Manejo nutricional
Estação 2 - Manejo físico do solo
Estação 3 - Manejo biológico (Cepas/importância do uso/benefícios do uso/incremento do produto/cuidados com a inoculação/alguns nomes comerciais com registros)
Estação 4 - Ensilagem (ponto de corte/tamanho de partícula/compactação)
Estação 5 - Qualidade da silagem
O diagnóstico completo com os resultados dos 44 híbridos de milho está previsto para ser divulgado em maio deste ano. (Santa Clara)
Agroindústrias - A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) concluiu um levantamento que identificou o perfil das agroindústrias familiares de Minas Gerais e a importância desta atividade no meio rural. Foram contabilizadas 32.479 agroindústrias familiares em 736 municípios mineiros no ano de 2021.
São consideradas agroindústrias as unidades de processamento de alimentos que realizam qualquer tipo de ação (produza, beneficie, prepare, transforme, manipule, fracione, receba, embale, reembale, acondicione, conserve, armazene) para a comercialização regular. As exceções são as agroindústrias de carne, pescado e derivados. As espécies animais devem ser abatidas em abatedouros/frigoríficos específicos para serem consideradas como agroindústrias.
“Os dados levantados demonstram o potencial que as agroindústrias familiares têm para gerar renda e ocupação nos municípios mineiros, além de ser uma atividade que valoriza e preserva a cultura e a tradição das regiões. A execução de políticas públicas de apoio à produção e à regularização das agroindústrias é fundamental. A inserção da produção da agricultura familiar ao mercado formal, permitindo as vendas em todo o Estado e no País, depende da habilitação sanitária”, afirma a coordenadora do estudo, Laura Peres de Castro Penna.
Destaques – A agroindústria familiar de maior destaque no Estado está na cadeia do leite. São 11.158 unidades, com a maior parte (7.063 estabelecimentos) dedicada à produção de queijos artesanais.
Já a agroindústria familiar de mandioca em Minas Gerais conta com 5.552 unidades, que produzem principalmente farinha, polvilho e beiju. Em seguida, aparecem as unidades que usam a cana-de-açúcar como matéria-prima (4.090 estabelecimentos) na produção de açúcar mascavo, rapadura, melado e cachaça. Completam a lista as agroindústrias familiares de ovos (2.714), quitandas (2.548), mel (2.006), frutas (1.380), hortaliças e condimentos (1.280), café (681), carne (572) e milho (498).
Queijos artesanais – O levantamento também identificou as agroindústrias familiares específicas de queijos artesanais da agricultura familiar no Estado. Neste grupo, o destaque é o Queijo Minas Artesanal. São 3.103 agroindústrias em Minas Gerais. A produção estimada é de 21,8 mil toneladas por ano, o que representa 65,2% da produção dos queijos artesanais das agroindústrias familiares.
Em número de agroindústrias familiares de queijos artesanais, a relação também conta com Requeijão Moreno (837), Queijo da Serra Geral (571), o Queijo Cabacinha (160), Queijo Artesanal Mantiqueira de Minas (151), Queijo Artesanal de Alagoa (139), Queijo do Vale do Suaçuí (52). Há um número significativo de agroindústrias de queijos artesanais ainda não identificadas por tipo ou região. São 2.386 unidades de queijos não caracterizados. (Com informações da Emater-MG)
Cenários para o mercado lácteo em 2022
Após o ano de 2021 ter apresentado cenário de margens negativas para as indústrias de laticínios por quase todo o período, o desempenho em 2022 ganhou ainda mais importância — respirar é preciso!
Para respirar, é preciso prever! Para a previsibilidade da performance do setor lácteo precisamos considerar os prováveis rumos da economia brasileira, produção, mercado spot, desempenho dos derivados no atacado e no varejo, mercado internacional, rentabilidade dos produtores e comportamentos de consumo. A partir do compilado dessas informações, conseguimos traçar e construir possíveis cenários que direcionarão os caminhos das indústrias de laticínios em 2022.
Como o assunto é complexo e não é nada fácil construir cenários em um setor altamente dinâmico, é fundamental aprendermos com quem entende e tem experiência no mercado lácteo. Por isso, a 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado contará com a tradicional participação do Valter Galan, que irá traçar de forma ampla os prováveis cenários para o mercado do leite durante o ano de 2022.
Valter é Engenheiro Agrônomo pela ESALQ/USP, Mestre em Administração pela FEA/USP. Atuou por quase 20 anos em grandes empresas multinacionais como a Nestlé, DPAM, Pepsico e Grupo Tereos. Atualmente, é sócio do MilkPoint Mercado.
A 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado acontecerá online nos dias 05 e 06 de abril. Se quiser melhorar os resultados do seu negócio em 2022, participe!
DESCONTO NA INSCRIÇÃO: Os associados do Sindilat que quiserem participar do evento terão desconto de 30% na inscrição. >> Adquira o seu clicando aqui. (Milkpoint)
Jogo Rápido
Importação/Lácteos - Com a demanda interna por lácteos enfraquecida, as importações desses produtos em janeiro recuaram 23% em comparação a dezembro passado e 51% ante janeiro de 2021, informou boletim do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os preços elevados dos produtos no mercado internacional também afetam o cenário. As importações somaram 8,7 mil toneladas em janeiro, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Do total importado, o volume de leite em pó (que representa 58% da pauta) recuou 12% em comparação a dezembro e 59% frente ao resultado de janeiro do ano passado. Os principais fornecedores para o Brasil foram Argentina e Uruguai. Já as exportações totalizaram 3,4 mil toneladas em janeiro deste ano, 4,5% menos que em dezembro de 2021. Em comparação a janeiro de 2021, porém, o volume é 30% maior. O destaque fica por conta do leite em pó - enviado sobretudo à Argélia, responsável por 96% dos negócios, informa o Cepea. Em valor, o déficit da balança comercial de lácteos somou US$ 21,5 milhões, resultado 32% inferior ao de dezembro do ano passado. Em volume, foi de 5,3 milhões de toneladas, 32% menor na mesma comparação. (Valor Econômico)
23/02/2022
Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2022 Ano 16 - N° 3.604
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 22 de Fevereiro de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Janeiro e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Fevereiro de 2022 é de R$ 3,3560/litro.
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no endereço eletrônico do Conseleite.
As informações são do Conseleite/PR.
Uma pesquisa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura apontou os dez alimentos mais consumidos ao redor do mundo, trazendo apenas algumas diferenças de preparo destes ingredientes que são típicos das regiões.
Em primeiro lugar, o destaque vai para o leite e seus derivados, como os queijos, consumidos em cerca de 580 milhões de toneladas por ano no mundo. Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o leite possui importância econômica de renda e sobrevivência para grande parte da população mundial, além de ser uma fonte vital de nutrientes. Em média, 116 kg de leite são consumidos por ano por cada habitante, número que vem crescendo uma taxa de 1,2% ao ano, segundo a pesquisa divulgada em 2019.
O segundo lugar é ocupado pelo trigo, o qual dá origem à farinha mais consumida no Brasil e que é o ingrediente principal das massas. No país, cada pessoa consome, em média, 40 kg de trigo ao ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo). A nutricionista explica que este alimento é fonte imediata de energia, não sendo bem tolerados por pessoas com doenças autoimunes, como a artrose e hipotireoidismo, que pioram o quadro inflamatório.
O arroz é o alimento que ocupa o terceiro lugar da pesquisa. Originário no Japão, este alimento possui um consumo médio anual mundial de 54 kg por pessoa, segundo pesquisa do Banco do Nordeste do último ano. “O arroz é uma ótima fonte de energia, rico em metionina, um aminoácido essencial para o organismo, pois não possuímos a capacidade de produzi-lo por si só”, explica Amanda. Segundo a especialista, o malefício do arroz é o consumo exagerado, auxiliando no ganho de gordura.
Veja o ranking completo de alimentos mais consumidos:
- Leite: Em média, 116 kg de leite são consumidos por ano por cada habitante no mundo
- Trigo: No Brasil, cada pessoa consome, em média, 40 kg de trigo ao ano.
- Arroz: Originário no Japão, este alimento possui um consumo médio anual mundial de 54 kg por pessoa.
- Batata: Fonte de energia e vitamina C e complexo B, é importante para o bom funcionamento do sistema nervoso. Seu consumo deve ser equilibrado, pois ainda assim é fonte de carboidrato simples.
- Cerveja: Segundo Amanda, talvez o principal benefício deste alimento seja nos fazer felizes, pois é um ingrediente calórico, que causa alta desidratação no organismo e piora a qualidade do sono.
- Açúcar: O açúcar é um alimento que não traz benefícios ao organismo, sendo um ingrediente dispensável para a saúde e sobrevivência de uma pessoa. Amanda explica que, caso queira consumi-lo, o ideal seja antes ou depois do treino, pois repõe energia. O açúcar aumenta a glicose no sangue, piorando o funcionamento do pâncreas.
- Tomate: Fonte de vitamina C o tomate é rico em licopeno, nutriente importante contra inflamações do fígado, envelhecimento da pele e contra o câncer.
- Milho: Rico em fibra, o milho auxilia no controle de açúcar no sangue, além de ajudar no trânsito intestinal. Amanda atenta para que seu consumo orgânico seja preferido, pois existem diversas opções transgênicas, ou seja, geneticamente modificadas.
- Carne de porco: Rico em proteínas e vitaminas do complexo B, ferro, selênio, zinco e potássio. Seu consumo deve ser cuidadoso, pois, dependendo do corte, pode conter níveis de gorduras saturadas elevados, prejudicando a saúde do coração e aumento do colesterol.
- Mandioca: Carboidrato rico em fibras, vitaminas e minerais, principalmente complexo B, cálcio e ferro. Auxilia nos níveis de serotonina no cérebro, responsável pela sensação de bem-estar, e ajuda no funcionamento intestinal. “Esta é uma ótima opção para celíacos, pessoas que possuem alta sensibilidade ao glúten. Porém, quem sofre de problemas renais precisa tomar cuidado por conta da alta concentração do fósforo”, explica a nutricionista.
Produtores de leite europeus se preparam para 2022 difícil
Os produtores de leite em toda a Europa estão se preparando para um 2022 caro, seguido por uma jornada de dúvidas a respeito da nova Política Agrícola Comum (PAC) em 2023. Eles dizem que as condições são muito desafiadoras para os produtores que pretendem responder ao aumento dos preços do leite, aumentando a oferta.
Os produtores de leite dinamarqueses, alemães, franceses, portugueses e irlandeses têm falado ao European Milk Board sobre suas preocupações, e é claro que há uma apreensão particular até 2023 na Dinamarca e em Portugal, causada pelos Planos Estratégicos da PAC de ambos os países.
O European Milk Board é composto por 21 associações de produtores de leite, e o Landsforeningen af Danske Mælkeproducenter (LDM) na Dinamarca disse ao EMB que sua nova PAC retirará € 23.597 (US$ 26.839) da fazenda leiteira média dinamarquesa, na redistribuição de fundos entre Pillar I e Pilar II, com o governo propondo compensar essas perdas com prêmios de abate para animais jovens.
A Associação dos produtores de leite de Portugal (APROLEP) disse à EMB que o seu Plano Estratégico PAC ignorou os desafios para o setor leiteiro do país e, em vez disso, propôs 100% de convergência que reduz o apoio ao rendimento dos produtores de leite em mais de 50%. Os membros da Agrolep também estão apreensivos com a proposta de um novo pagamento da PAC para o milho para silagem que oferece apenas metade da ajuda concedida para o milho em grão.
Os membros da EMB em toda a Europa apresentaram uma série de reclamações que podem ajudar a explicar a lenta produção de leite do continente em 2021 e as fracas perspectivas de aumento da oferta em 2022. Os produtores de leite dinamarqueses dizem que um imposto nacional de carbono está a caminho, o que adicionará entre 6 centavos e 7,3 centavos por litro de leite produzido. "Esperamos sinceramente que os políticos também vejam como parte de sua responsabilidade explicar aos varejistas e consumidores por que os produtores precisam de um preço mais alto para seus produtos", disse o presidente da LDM, Kjartan Poulsen, vice-presidente do EMB.
Ele disse que os produtores dinamarqueses também estão preocupados com a falta de jovens para assumir as fazendas. “Quem quer começar a produzir leite enfrenta enormes desafios em todos os estados membros da UE. Os jovens agricultores, em particular, têm que lidar com o capital de investimento necessário.”
A LDM calculou que o capital inicial na Dinamarca para uma fazenda com 210 vacas e 150 hectares de terra é de aproximadamente € 3,87 milhões (US$ 4,40 milhões).
As informações são do Irish Examiner, adaptadas pela equipe MilkPoint.
Jogo Rápido
O Banco Central publica hoje (22/02) o Boletim Regional, com dados e indicadores econômicos das cinco regiões do País no quarto trimestre de 2021, e cinco boxes, sobre crédito, balança comercial, massa de rendimento do trabalho, desempenho das economias regionais em 2021 e atualização dos indicadores usados no cálculo do IBCR. No comparativo entre os períodos de outubro a dezembro de 2021 versus julho a setembro de 2021, as regiões apresentaram desempenho heterogêneo no nível de atividade, com crescimento em três regiões e recuo nas outras. O Boletim traz um sumário executivo em que um parágrafo resume o desempenho da atividade econômica em cada região. Adicionalmente o capítulo 6 traz inferências nacionais a partir dos dados regionais. Os boxes estão disponíveis na página do Banco Central, clicando aqui. (Banco Central)
22/02/2022
Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2022 Ano 16 - N° 3.603
O 17º Fórum Estadual do Leite, que ocorrerá em 9 de março, dentro da programação da 22ª Expodireto Cotrijal, abordará desde questões técnicas do setor leiteiro, de como fazer a gestão da pecuária de leite para superar crises, até os debates em torno dos desafios do mercado de lácteos para 2022. O encontro é organizado pela Cotrijal e pela CCGL e conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). O espaço, direcionado a produtores de leite, pesquisadores, lideranças do setor, tem o objetivo de ser um fomentador de políticas públicas para a atividade.
Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o evento é uma oportunidade de unir toda a cadeia do leite gaúcho para discutir os problemas que o setor enfrenta. “É um momento de discussão, de diálogo entre todos os setores e que eleva a competitividade e a qualidade do leite produzido no Rio Grande do Sul”, destaca.
A programação do Fórum inicia-se às 9h, com a palestra ‘Como fazer a gestão da pecuária de leite superando crises’, sob o comando do médico veterinário Matheus Balduíno Moreira, de Belo Horizonte (MG). Na sequência, a partir das 10h, o professor e doutor Paulo do Carmo Martins, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), abordará os desafios e as oportunidades para o setor lácteo brasileiro. Depois, com previsão de início às 11h10min, o evento trará a palestra ‘Desafios do mercado de leite em 2022’, ministrada pelo engenheiro agrônomo e diretor-executivo da Viva Lácteos, de Brasília (DF), Gustavo Beduschi. Para encerrar os trabalhos da 17ª edição do Fórum os palestrantes e participantes farão um debate.
A Expodireto Cotrijal, uma das maiores feiras de agronegócio da América Latina, será realizada de 7 a 11 de março, em Não-Me-Toque (RS).
O Programa de Venda em Balcão facilita o acesso de pequenos criadores de animais ao estoque público de milho
Tramita na Câmara dos Deputados um projeto que inclui no rol de beneficiários do Programa de Venda em Balcão (ProVB) os pequenos criadores de animais que, mesmo não possuindo a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP-Pronaf) ativa, se enquadram nos critérios de renda bruta anual do Pronaf.
O texto é do deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) e altera a Lei 14.293/22, que trata das regras do ProVB.
Operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o programa facilita o acesso de pequenos criadores ao estoque público de milho. Atualmente, só podem acessar esse estoque os criadores que possuem a DAP-Pronaf ativa, documento que reconhece a condição de agricultor familiar.
Para Alberto Neto, essa exigência compromete o programa, “pois mais restringe que promove o acesso pelos pequenos produtores de animais aos estoques públicos de milho, em especial por aqueles que desenvolvem suas atividades em localidades mais afastadas ou que enfrentam limitações ao deslocamento”.
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). (Canal Rural)
Estudos apontam ganhos com recuperação de pastagens
Estudo de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) apontou que a recuperação de pastagens degradadas no Brasil na última década contribuiu para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 0,31%, ou quase R$ 17 bilhões.
A recuperação também gerou contribuições socioeconômicas e ambientais, como altas da produtividade nas pecuárias de corte e de leite, mitigação da emissão de carbono na atmosfera e aumentos da renda do produtor rural, do consumo das famílias, dos empregos, dos salários e da arrecadação tributária.
Os dados podem ser um importante aliado dos pecuaristas brasileiros na tentativa de desfazer a imagem negativa perante a opinião pública do ponto de vista ambiental. Para o governo, podem orientar o estabelecimento de novas políticas.
O estudo avaliou dois cenários. O primeiro levou em consideração toda a área de pastagens degradadas recuperada no país – 19,4 milhões de hectares entre 2010 e 2018, de acordo com dados do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig) da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O segundo avaliou apenas os 4,1 milhões de hectares recuperados por meio da linha de crédito do Programa ABC específica para essa finalidade, com aplicação de R$ 8,1 bilhões em financiamentos entre 2013 e 2020. A linha de base da análise levou em consideração as variáveis macroeconômicas a partir de 2015. “Uma vez que o PIB da economia brasileira em 2015 foi de aproximadamente R$ 6,05 trilhões, a elevação observada, acumulada em 2021, de 0,31% do PIB no cenário 1 e de 0,07% no cenário 2, representa, computados sobre o valor de 2015, um ganho social de, respectivamente, R$ 16,9 bilhões no cenário 1 e de R$ 4,2 bilhões no cenário 2”, diz o estudo.
No recorte específico da linha de crédito do Programa ABC, foi possível calcular a taxa de retorno social. Cada real investido na técnica sustentável gerou R$ 0,56 à sociedade. “É uma taxa de retorno social de 56% no período, de 6,5% em termos reais ao ano. É um valor alto mesmo se comparado a outras políticas, como o uso de etanol e biodiesel, com impacto de 0,03% no PIB”, disse o pesquisador da Esalq/USP Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho, que coordenou o estudo. “É isso que permite a produção crescer mesmo com a área menor. Esse é o caminho”.
O estudo também levou em conta o acúmulo de carbono no solo pela atividade pecuária, tema ainda sem consenso no mundo científico, mas que cada vez mais entra na mira dos pesquisadores. Nessa análise, a pecuária de corte desenvolvida em áreas de pastagens recuperadas teve redução de 9,67% das emissões por unidade produzida. Para a pecuária de leite, a queda foi de 5,86%. Sem considerar o estoque, a mitigação ficou em 2% e 1,3%, respectivamente.
Joaquim Bento explicou que foi utilizado um modelo de equilíbrio geral computável (EGC), sistema complexo de equações que avalia a atuação de 122 setores econômicos e permite analisar os impactos de uma política em toda a economia por meio de simulações de cenários. Dessa forma, foi possível “isolar” o efeito dos ganhos de produtividade decorrente da melhoria das pastagens na economia brasileira, na sociedade e no meio ambiente.
A elevação da produtividade gerada pela recuperação das pastagens degradadas contribuiu para um incremento adicional significativo na produção pecuária nos locais pesquisados. A variação chegou a 25,8% na produção de carne e a 13,8% na cadeia leiteira de Rio Grande do Sul e Santa Catarina no cenário mapeado pelo Lapig. Outros incrementos importantes foram observados em Rondônia, Paraná e Mato Grosso do Sul. No cenário da área recuperada com financiamento da linha do ABC, a produção da pecuária de corte aumentou 5,2% em Goiás e a de leite evoluiu 1,71% no Paraná.
O melhor rendimento pecuário nas áreas recuperadas aumentou a oferta de alimentos e pressionou os preços, que caíram 0,77% em termos reais no cenário 1 e 0,19% no cenário 2. Além da redução sentida no bolso dos produtores e consumidores, o efeito também é processado nos mercados, já que libera recursos para outros setores da economia, podendo se expandir mais facilmente.
“Os ganhos tecnológicos na agricultura em geral são transferidos para a sociedade através dos mecanismos de preços na economia”, diz a pesquisa. Segundo o professor Joaquim Bento, todas as classes ganham renda. “O aumento da produtividade resultou em aumento da renda interna, com as famílias podendo consumir 0,46% a mais do que se essa tecnologia não tivesse sido adotada”, pontua o estudo.
A adoção da tecnologia ainda demandou mão de obra mais qualificada e elevou os salários pagos. “O uso de mais tecnologia emprega mais pessoas, usa mais insumos e produz mais carne e mais leite. Isso movimenta muito mais a economia, antes, dentro e depois da porteira, gerando externalidades positivas, sociais e econômicas”, destacou a diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, Mariane Crespolini, coautora do estudo.
Ela disse que a mensuração dos impactos socioeconômicos é uma das diretrizes do Plano ABC+, a segunda fase do programa, com metas até 2030. Os efeitos de outras tecnologias, como irrigação, também serão verificados em breve. O objetivo é usar as informações de maneira estratégica na elaboração de novas políticas públicas para o setor. “O estudo mostra um efeito multiplicador da tecnologia sustentável na economia brasileira. Se não tivesse o programa ABC, não teríamos o crescimento apontado”, ressaltou.
Um dos apontamentos feitos no estudo é que os trabalhadores com menor grau de instrução são os menos beneficiados com a mudança tecnológica na pecuária, diminuindo a renda e o consumo reais dessas famílias. O cenário indica a necessidade de capacitação e assistência técnica para integrar melhor esse público aos avanços socioeconômicos gerados pela técnica sustentável.
Para uma fonte do governo, os números mostram que não existe “lógica econômica” em aumentar a produção em novas áreas desmatadas e que a recuperação de pastagens dinamiza as regiões com campos já abertos. A intenção é que os dados ajudem a conter o avanço do desmatamento ilegal para introdução da pecuária. (Valor Econômico)
Jogo Rápido
Incêndios na província de Corrientes, na fronteira com o Brasil, vai afetar oferta de gado da Argentina, disse ministro da Agricultura. Em visita aos produtores afetados pelos incêndios e pela seca na província de Corrientes, na fronteira com o Brasil, o ministro da Agricultura da Argentina, Julián Domínguez, afirmou que a situação se tornou um problema nacional no que se refere ao gado. “Estamos em um cenário que complica ainda mais o 1,5 milhão de cabeças que faltavam no gado argentino. (A situação) vai afetar a oferta de animais, a falta de bezerros e a alteração do processo de produção dos animais do ciclo 2022/23”, disse Domínguez em depoimento publicado no site oficial do Ministério da Agricultura da Argentina. O ministro ressaltou ainda que Corrientes é a segunda província pecuária do país, com quase 5 milhões de cabeças de gado, o que representa 10% do gado total da Argentina. Ele lembrou que medidas estão sendo implementadas pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) e que o governo já liberou linhas de financiamento específicas para produtores. “Estamos trabalhando para agilizar as assistências que possam sustentar a capacidade produtiva”, afirmou Domínguez. (Canal Rural)
21/02/2022
Porto Alegre, 21 de fevereiro de 2022 Ano 16 - N° 3.602
A criação de bezerras é uma das fases mais delicadas, cautelosas e custosas para uma fazenda de leite. São necessários cuidados específicos que demandam custos e investimentos, sem retorno econômico imediato. Além de garantir o futuro e a reposição do rebanho, a criação de bezerras tem um impacto direto na produtividade futura da vaca, garantindo animais de alto desempenho.
Atualmente, o sucesso do manejo não é mensurado apenas pelas taxas de ganho de peso diário e peso ao parto, mas também pelo potencial de produção durante a vida útil do animal em resposta ao manejo aplicado durante o período de criação.
Então, certamente, a criação de bezerras é fator crucial na rentabilidade das fazendas de leite. Por isso, um assunto tão importante para a pecuária leiteira não poderia ficar de fora do MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade, evento que ocorrerá online nos dias 14/03, 21/03, 28/03, 04/04, 11/04 e 18/04.
No último e sexto encontro do Feras da Rentabilidade, 18/04, teremos um painel exclusivo sobre a relação entre a criação de bezerras e seu impacto na rentabilidade. Veja o time de palestrantes que estará conosco neste dia:
Carla Maris Machado Bittar, Esalq, Universidade de São Paulo - Conceitos sobre criação de bezerras e sua relação com rentabilidade
Professora do Departamento de Zootecnia da ESALQ/USP. Formou-se em 1994 em Eng. Agronômica pela ESALQ/USP, obteve seu Master of Science pela University of Arizona em 1997 e concluiu o doutorado em Ciência Animal e Pastagens na ESALQ/USP. Conduz trabalhos de pesquisa na área de Nutrição, Manejo e Metabolismo de animais de reposição, orientando alunos de graduação e pós-graduação.
Em sua palestra no Feras da Rentabilidade, Carla Bittar abordará qual é a relação entre a criação de bezerras e a rentabilidade. Quanto custa uma bezerra e uma novilha? Quanto os cuidados adequados (ou inadequados) refletem na rentabilidade futura do produtor de leite? Como manejar de forma eficiente a reposição da fazenda?
Caso de Sucesso Produtor, Eudes Braga, Granja Leiteira Eudes Braga
A Granja Leiteira Eudes Braga, localizada na região do Cerrado, no estado de Minas Gerais. A propriedade produz cerca de 8.000 litros de leite por dia utilizados na produção diária de uma tonelada de queijo artesanal.
Além da verticalização da produção e agregação de valor ao leite, como a propriedade atua na criação de bezerras? O quanto isso reflete na margem de lucro?
Eudes, idealizador do negócio, palestrará no MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade e compartilhará suas experiências. O que podemos aprender com este caso de sucesso?
Caso de Sucesso Produtor, Andres Rojas, Fazenda Sertãozinho
Além da Granja Leiteira Eudes Braga, o MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade contará com o caso de sucesso da Fazenda Sertãozinho, localizada em Virgínia, Minas Gerais.
Andres Sanchez de Rojas, Produtor de Leite Engenheiro, Agrônomo Pecuarista Mestre em irrigação pelo ministério de obras públicas da Espanha MBA, Executivo internacional pela FIA / USP e proprietário da Fazenda Sertãozinho compartilhará os procedimentos implementados voltados à criação de bezerras da propriedade.
O sexto painel do MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade está imperdível! Além dos conceitos técnicos, os participantes terão exemplos práticos de sucesso da criação de bezerras. Para conferir a programação dos outros dias de evento, bem como todos os palestrantes, clique aqui. Faça do leite bom negócio, participe do Feras da Rentabilidade! Associado Sindilat/RS tem 30% de desconto clicando aqui. (Milkpoint)
Serviços de inspeção - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou o edital de chamamento para o Projeto ConSIM, com o objetivo ampliar o número de municípios incluídos no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), por meio da adequação e qualificação de Consórcios Públicos de Municípios e dos Serviços de Inspeção vinculados, bem como de estabelecimentos registrados, de modo que possam ser reconhecidos como equivalentes.
O Projeto, que integra o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), tem-se apresentado como uma alternativa de modelo de gestão capaz de contribuir para superação das dificuldades vivenciadas pelos Serviço de Inspeção Municipal (SIM).
“Dando continuidade à uma iniciativa de sucesso, o Projeto ConSIM 2022-2023 irá contribuir para o desenvolvimento da região contemplada, pois incentiva a organização da inspeção municipal para alcançar a equivalência com a inspeção federal e, também, a melhoria da qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor. Os produtores, as agroindústrias e o consumidor serão beneficiados com a ampliação de mercado e segurança alimentar”, afirma o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal.
Outros benefícios advindos do projeto são o desenvolvimento socioeconômico local e regional; estímulo ao investimento e ao crescimento dos estabelecimentos registrados e, por consequência, dos produtores pecuários; facilitação da inserção de novos empreendimentos e de regularização dos já existentes, principalmente as agroindústrias familiares de pequeno porte e a redução do risco relacionado à identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos de origem animal destinados aos consumidores. >> Acesse aqui o edital (MAPA)
Argentina – O aumento do preço dos produtores de leite, em 2021, foi menor do que em outros países
Preços/AR – No ano passado, o setor lácteo viveu um paradoxo. Por um lado, com uma produção acumulada de 11.533 milhões de litros, a Argentina foi o país que registrou o maior aumento de sua produção em termos percentuais. Por outro, também em termos percentuais, registrou o menor incremento interanual no preço pago ao produtor.
Isso foi registrado no boletim elaborado pelo Departamento de Economia e Leiteria, Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento do Consórcio Regional de Experimentação Agrícola (CREA), com base nos dados e informações publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (INDEC), indicando que 2021 foi o segundo ano de maior produção, atrás apenas de 2015. Houve aumento de 4% em relação a 2020.
“Esta melhora foi possível graças ao aumento da produtividade das vacas em ordenha, aproveitando as boas condições climáticas da primavera”, diz o documento.
Quanto ao preço pago ao produtor, em dólares, nos diferentes países, a Argentina foi o país com o menor aumento (+3,3%) interanual, contrariamente ao que ocorreu em outras latitudes, como por exemplo, Nova Zelândia, que registrou aumento interanual de 17,1%, a União Europeia (UE) incremento de +12,2% e Estados Unidos da América (EUA), registrando elevação de 9,5%.
Por outro lado, segundo o organismo e, com o último dado divulgado pelo Ministério da Agricultura, as vendas internas registraram redução em volume (em equivalente litros de leite) de 2,3% entre janeiro e novembro de 2021, em comparação com os mesmos meses de 2020.
O consumo, “nos primeiros 11 meses de 2021, caiu 7,2% na comparação interanual, impactado por menores vendas de leites fluidos e leite em pó (-8,7% e -12,3%, respectivamente). Quanto aos queijos, foi registrado um leve aumento de mais 4,3%”.
Em relação às exportações, o estudo detalha que houve aumento tanto em volume como em faturamento. Estas foram acompanhadas dos bons preços internacionais das commodities lácteas.
O estudo destaca, pontualmente em relação ao último mês do ano, que a variação interanual medida em litros de leite e Sólidos Úteis (SU) foi de 3,4%. “Cabe destacar que os meses com melhor desempenho produtivo em 2021 foram setembro, outubro e novembro. A comparação de dezembro de 2021/dezembro de 2020 registrou aumento na quantidade de SU de 4%. A variação intermensal (dezembro de 2021 x novembro de 2021), tanto em litros de leite como em quilos de SU, houve redução de 2,8% e 3,8%, respectivamente”, acrescenta.
Por último, a relação insumo/produto, que significa dividir o preço do insumo correspondente (grão de milho no mercado disponível) pelo preço do litro de leite pago ao produtor, no mês de dezembro de 2021 era possível comprar 1,5 quilos de milho com um litro de leite. “Esta relação é 26,6% menor do que a média dos últimos anos (1,9 quilos de milho/1 litro de leite) e 15% maior que no ano de 2020, quando foi registrada a menor relação desde 2011”, destacou o estudo. (Fonte: La Nacion – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
Jogo Rápido
Requeijão cremoso: características e benefícios de consumo
Ao longo dos anos as variedades de sabores marcaram nossa infância. Um desses é o famoso "requeijão cremoso" que até hoje está em nossa mesa no café da manhã e da tarde. O requeijão cremoso nos remete a casa dos nossos avós, com toda família e primos reunidos. Além disso, apresenta uma grande versatilidade de consumo: no pão, bolacha, torrada e até mesmo em receitas culinárias. De acordo com a Portaria nº 359 do Ministério de Agricultura (BRASIL, 1997), o "Requeijão Cremoso é aquele obtido por fusão de uma massa coalhada dessorada e lavada, obtida por coagulação ácida e/ou enzimática do leite, com adição de creme de leite e/ou manteiga e/ou gordura anidra de leite e/ou butter-oil." No produto poderão ser adicionadas especiarias ou outras substâncias alimentícias. Sua textura deverá ser cremosa, fina, lisa ou compacta, sua consistência untável ou fatiada e seu sabor levemente ácido, opcionalmente salgado para o requeijão ou requeijão cremoso. O produto deverá apresentar cor e odor característicos, podendo ser encontrado em variados formatos. (BRASIL, 1997). Em uma alimentação balanceada, o consumo de requeijão pode ser benéfico em virtude da presença de cálcio. O cálcio ajuda na coagulação do sangue, contribui na composição dos ossos e dentes, e no funcionamento do sistema nervoso e imunológico. (Milkpoint)
18/02/2022
Porto Alegre, 18 de fevereiro de 2022 Ano 16 - N° 3.601
O crescimento foi de 37% em relação a 2020 e, para este ano, a gigante brasileira tem ousadas e reais perspectivas de fomentar ainda mais o setor lácteo
Em 2021, a Sooro Renner atingiu novos recordes. Um deles foi o faturamento que chegou a R$ 510 milhões. A participação dos lucros ultrapassa R$ 5 milhões. A empresa também registrou um aumento de 37% em relação a 2020. Quem sente os reflexos desse crescimento são os clientes, os parceiros, os produtores fornecedores, os colaboradores e a economia dos municípios em que a empresa possui instalações.
O ano foi produtivo; foram mais de 60 mil toneladas de produtos, nas duas plantas da empresa, que foram distribuídos nos mais variados estados brasileiros. Os produtos da Sooro Renner ultrapassam as fronteiras. Em 2021, parte da produção foi exportada para países como Paraguai, Chile e Filipinas.
Somente no ano passado, a empresa fez investimentos de R$ 98,6 milhões. “No segundo semestre, concluímos um ciclo de investimentos extremamente importantes. A planta de produção de Permeado Non Caking é uma das maiores do mundo. Com mais de 8 mil metros quadrados de pura tecnologia, ela aumentou nossa capacidade produtiva e de estocagem em mais de 100 toneladas por dia, sendo a maior planta em capacidade de produção Permeado non Caking na América Latina”, destaca o Diretor Administrativo Financeiro Leandro Tenfen.
O empreendimento conta com sistema robótico de paletização de embalagens e docas de carregamentos em número suficiente para dar escoamento ao volume de produção. “Foram mais de R$ 120 milhões em investimentos para revolucionar o mercado nacional. A conclusão desse ciclo gerou mais de 150 empregos indiretos e 30 novos postos de trabalho”, cita Tenfen.
COMPROMETIMENTO COM O MEIO AMBIENTE: A sustentabilidade também integra o comprometimento que a Sooro Renner tem em relação ao meio ambiente. Para manter o fundamento sustentável, a empresa investiu mais de R$ 15 milhões na nova estação de tratamento de efluentes e sistemas de polimento de água extraída do próprio soro. Essa iniciativa aumentou a capacidade de reuso de água e
diminuiu o impacto ambiental na unidade de Marechal Cândido Rondon.
INVESTIMENTOS E SEUS RESULTADOS: A Sooro Renner também investiu aproximadamente R$ 25 milhões na instalação de um novo sistema de membranas de ultrafiltração, um novo evaporador e o retrofit da Spray Dryer I, com o objetivo de aumentar as capacidades de produção de Whey Protein Concentrado. Outro importante investimento foi aplicado na conclusão da instalação da terceira caldeira. Esse projeto permitiu ampliar ainda mais a capacidade de produção vapor. O investimento total de foi de R$ 12 milhões. “Na unidade de Estação estão sendo desenvolvidos projetos de ampliações da capacidade de estocagem de matéria-prima, produto em processo e produto acabado. Além da adequação de estocagens de produtos químicos e melhorias nas automações dos processos industriais, totalizando um investimento de R$ 6 milhões”, pontua Tenfen.
PARTICIPAÇÃO DE LUCROS ENALTECE OS COLABORADORES: O montante distribuído entre os colaboradores, referente ao ano de 2021, é de R$5.000.388,80. Em 2020 foram distribuídos R$ 3,8 milhões. Os números apontam o progresso da empresa que também refletem na valorização do quadro funcional. Tenfen salienta que a participação de lucros é uma forma da empresa reconhecer o trabalho e a dedicação dos colaboradores. “Na Sooro Renner acreditamos que os resultados são obtidos através das pessoas. Ao todo, serão 498 colaboradores que irão receber a participação de lucros. Eles estão distribuídos nas plantas de Marechal Cândido Rondon/PR, Estação/RS e no nosso Centro de Distribuição em Campinas/SP”. A participação de lucros reflete diretamente na economia local. Cada colaborador participa ativamente na conquista desses resultados, por isso espera e conta com os valores da participação de lucros. O beneficiado utiliza o valor de acordo com seus anseios particulares, seja por questões pessoais de finanças, investimento de bens, contratação de serviços; esse dinheiro fomenta a economia na comunidade onde a Sooro Renner possui suas atividades.
O QUE ESPERAR DE 2022? “Temos a expectativa de crescermos 40% em relação a 2021, o que demonstra estarmos otimistas quanto ao mercado em que atuamos”, afirma o Diretor-presidente William da Silva. “Esse otimismo é reflexo dos R$ 80 milhões que serão investidos em 2022 na expansão da capacidade produtiva bem como em novos produtos”. Com ousadas e reais perspectivas de crescimento, a Sooro Renner sabe que para expandir precisa investir em tecnologia, infraestrutura e mão de obra especializada. “Em 2022 continuaremos a investir no nosso pessoal, acreditamos na força do trabalho que cada vez mais precisa estar capacitada e qualificada para enfrentar os desafios do crescimento”, conclui o Diretor-presidente ao enfatizar que a empresa trilha um caminho de sucesso de comprometimento, pois é uma gigante brasileira do setor lácteo. (Sooro Renner)
A experiência com o cultivo de milho irrigado da família Capelari, em São Domingos do Sul, foi compartilhada com cerca de 70 produtores e lideranças que participaram do Dia de Campo, realizado na propriedade de Dirceu Capelari, na Comunidade da Baixada, na última terça-feira (15/03).
Foram três estações com seguintes temas: infiltração e aproveitamento de água no solo, equipamentos e tecnologias em irrigação e rendimentos de culturas irrigadas e potencial produtivos de cultivares. Na oportunidade, os presentes puderam conhecer alternativas de sistemas de irrigação existentes no mercado, além do relato da experiência da família Capelari, que expôs dados da propriedade, bem como as vantagens econômicas proporcionadas pelo sistema de irrigação e os requisitos para implantar o sistema na propriedade.
O gerente regional da Emater/RS-Ascar, Dartanhã Luiz Vecchi, destacou a qualidade do evento e a importância das parcerias para a realização de trabalhos como esse. "As informações existem e estão disponíveis para os produtores rurais e é importante que se faça uso tanto das tecnologias quanto do conhecimento para minimizar problemas de estiagem, como tem se visto. A irrigação viabiliza a produção, mesmo em condições adversas", disse.
O evento foi promovido em parceira pela Emater/RS-Ascar, Cresol, Conselho Agropecuário, Cooperlate, Dalri Maquinas, Casa Trevo e Prefeitura de São Domingos do Sul. Na ocasião foi realizada a divulgação da Lei Municipal Monsenhor João Benvegnú, a qual incentiva a reservação de água e a irrigação, entre as atividades contempladas. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Passo Fundo)
É oficial: Mundial do Queijo do Brasil 2022 será em São Paulo
Mundial do Queijo - De 15 a 18 de setembro de 2022, está confirmado o Mundial do Queijo do Brasil, na capital paulista. O evento, em sua segunda edição, promete animar o cenário do queijo artesanal e autoral, cada dia mais queridinho do público brasileiro, com feira de produtores, concursos e programa técnico no mais novo teatro de São Paulo, o B32, uma construção moderna na avenida Faria Lima, inaugurada em plena pandemia.
O Mundial é realizado pela associação SerTãoBras em parceria com a Guilde Internationale des Fromagers. A primeira edição ocorreu em Araxá em 2019, atraiu 32 mil pessoas e uma comitiva de 18 membros da Guilde da França, Austrália, Itália e Japão. Foram julgados mais de 900 queijos.
O conceito do evento é ser itinerante, ou seja, acontecer em uma cidade diferente a cada edição, como uma forma de fortalecer a cultura queijeira em realidades variadas do Brasil. São Paulo vive a efervescência do queijo autoral. A lei do queijo artesanal do estado acaba de ser regulamentada de forma participativa, fruto do diálogo dos produtores e autoridades sanitárias… tudo parece convergir de forma harmoniosa e as expectativas são as melhores.
Na França, a animação começa a fermentar. “Programamos uma nova viagem técnica de descoberta do queijo brasileiro e queremos apoiar o evento, o Brasil tem um grande potencial de mercado e produção, um exemplo são todos os queijos que ganharam medalhas no Mundial de Tours, na França”, disse Roland Barthélemy, presidente da Guilde.
O roteiro da viagem da comitiva internacional prevê 3 dias em São Paulo e depois mais cinco dias em Salvador (BA), para os gringos desfrutarem das belezas e dos queijos baianos. O programa vai ser anunciado no jantar de gala da Guilde no Salon du Fromage de Paris, que acontece de 27 de fevereiro a 2 de março na capital Francesa.
A associação SerTãoBras promete lançar o site do evento com todas as informações práticas no início de março. (Paladar Estadão)
Jogo Rápido
Os próximos setes dias terão muita umidade, mas chuva de baixo volume na maior parte do Estado. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 07/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (18/02), a propagação de uma frente fria no mar e a aproximação de uma área de baixa pressão favorecerão o aumento da nebulosidade e poderão ocorrer pancadas de chuva, fracas e isoladas, principalmente nos setores Leste e Nordeste. No sábado (19/02), o ingresso de ar quente e úmido favorecerá a elevação das temperaturas, com valores superiores a 36°C em todo RS. No domingo (20/02), a nebulosidade vai aumentar, com períodos de céu encoberto e possibilidade de pancadas isoladas de chuva, associadas ao calor. Entre segunda e quarta-feira (21 a 23/02), a presença de uma área de baixa pressão alongada, conhecida como cavado, manterá a nebulosidade e a possibilidade de pancadas de chuva, com chance de temporais isolados. Os volumes previstos deverão ser inferiores a 10 mm na Campanha, Região Central e na Fronteira Oeste. Nas demais regiões, os totais deverão oscilar entre 15 e 30 mm. No Alto Uruguai e nos Campos de Cima da Serra, os valores poderão alcançar 50 mm em algumas localidades. Acompanhe todas as edições do Boletim Integrado Agrometeorológicoem www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Seapdr)