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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 23 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.730


Ministério, Embrapa e Sindilat lançam projeto Fazenda Doce de Leite
 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) lançaram, nesta terça-feira (23/8), o projeto Fazenda Doce de Leite. A iniciativa inclui diversas ações voltadas à conscientização e à formação de crianças acerca das qualidades do leite. A primeira atividade já será implementada durante a Expointer 2022. A peça teatral “Na Fazenda Doce de Leite” será realizada todos os dias da feira e, ao longo do ano, deve chegar às escolas da rede pública, assim como o Concurso Arte na Caixinha. “Essa ação é importante porque aproxima o setor do consumidor e valoriza o produtor e a família”, frisou a superintendente do Mapa/RS, Helena Rugeri. Segundo ela, o projeto vem ao encontro de várias ações desenvolvidas pelo Ministério da Agricultura tanto na área do desenvolvimento quanto de defesa agropecuária. A solenidade, realizada na sede do Mapa, em Porto Alegre, ainda contou com a participação especial da vaquinha Genoveva, a protagonista do projeto.

As apresentações da peça teatral ocorrerão na Casa da Indústria de Laticínios - Quadra 46 do Boulevard no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS) -, ao longo de toda a mostra, que se inicia no sábado (27/08) e segue até o domingo (4/9). A expectativa é receber mais de 4 mil crianças em 24 sessões, incluindo escolas da rede pública de ensino de Sapucaia do Sul. A peça tem 30 minutos de duração e destina-se a estudantes entre cinco e dez anos. Nos dias de semana, as apresentações serão às 8h30min, 10h, 14h e 15h30min. No primeiro fim de semana, no sábado e no domingo, haverá sessão às 15h. Já no último final de semana da feira, no sábado serão dois horários, às 10h e às 15h, e no domingo, às 10h.
 
Segundo o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, o projeto é uma excelente oportunidade para a Embrapa intensificar a comunicação com a sociedade, especialmente com o público infantil, sobre a cadeia produtiva do leite, em que várias tecnologias são geradas pela empresa. “As crianças terão oportunidade de entender como o leite é produzido e industrializado, a realidade do meio rural e a importância da pesquisa para garantir a produção de um alimento de qualidade, de uma forma lúdica”, pontuou.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, informou que o roteiro foi composto de forma a explicar para as crianças que o leite não vem da caixinha. “As crianças dos grandes centros urbanos veem os pais comprarem leite no supermercado e não sabem que por trás de toda embalagem dos produtos que consomem há muito trabalho e dedicação de produtores e da indústria. Como representantes do setor lácteo, sabemos da importância de orientar o consumidor sobre a origem dos produtos, cuidados com o trato dos animais e princípios nutricionais do leite”. Para abordar o tema de forma lúdica, o Sindilat contratou a companhia teatral Khaos Cênica, de Canoas (RS).
 
O diretor da companhia teatral, Denisson Beretta, conta que o roteiro busca oferecer às crianças uma experiência memorável e uma reflexão sobre a produção da indústria leiteira. “É importante a tomada de consciência das crianças quando elas têm contato com outra realidade que não é a sua, percebendo assim as diferenças que existem entre o campo e a cidade”. Após cada sessão, as crianças participarão de bate-papo com os atores e irão degustar produtos lácteos.
 
A visita à Casa de Laticínios ainda inclui passagem pelo Recanto das Terneiras. Novidade na Expointer deste ano, o espaço permite aos visitantes interagir com as vacas das raças Jersey e Holandês, entender sobre o bem-estar animal, boas práticas de produção, manejo e reaproveitamento de dejetos. Toda a visitação será acompanhada por um especialista da Universidade de Passo Fundo (UPF), parceira na atividade.
 
Arte na Caixinha
O projeto também conta com o Concurso Arte na Caixinha. Com a temática “O leite na sua vida”, a atividade visa estimular a criatividade das crianças e reforçar a importância da reciclagem de materiais que seriam descartados, dando novas cores e designs às embalagens de leite UHT. A ideia é que as crianças usem a imaginação para dar nova roupagem às embalagens do produto, apostando em técnicas como pintura, colagem, desenho e grafite. Serão aceitas diferentes formas de intervenções desde que preservada a forma original da caixa de leite. A ação será realizada junto das escolas da rede pública de ensino do Rio Grande do Sul e é direcionada a crianças de 5 a 10 anos. Os trabalhos poderão ser inscritos em 3 categorias: Infantil (entre 5 e 6 anos), Júnior (entre 7 e 8 anos) e Juvenil (entre 9 e 10 anos).
 
As inscrições de trabalhos deverão ser feitas por um professor integrante do quadro docente da instituição de ensino em que a criança está matriculada. Para isso, é necessário preencher ficha de inscrição, enviá-la pelo e-mail sindilat@sindilat.com.br junto com identidade do professor responsável, identidade ou comprovante de matrícula dos alunos participantes, autorização assinada pelos pais/responsáveis e, no mínimo, quatro fotos individualizadas da peça. É importante que as imagens mostrem todos os lados da obra.
 
Programação na Expointer
No dia 29 de agosto, o sindicato realizará coletiva de imprensa às 14h com o lançamento do 8º Prêmio de Jornalismo, promovido pelo Sindilat. O mérito reconhece jornalistas que acompanham o setor. No dia 31 de agosto, às 11h, serão divulgados os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira.
 
A programação ainda conta com encontros de associados, convidados e reuniões técnicas. Na noite do dia 1º de setembro, será realizada a edição especial do Pub do Queijo. Já tradicional na agenda da Expointer, o evento permite degustação de diferentes tipos de queijos produzidos pelas indústrias e cooperativas associadas ao Sindilat e vinhos da RAR (Vinhedos de Raul A. Randon). Neste ano, o Sindilat conta com a parceria da empresa Tetra Pak, da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Embrapa durante a exposição. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito das fotos: Carolina Jardine)


Desoneração de importações ameaça whey protein nacional, diz indústria

A desoneração das importações de whey protein desagradou à indústria nacional de lácteos, que acredita que a decisão, anunciada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), pode gerar riscos econômicos e perda de competitividade Três empresas produzem a proteína, extraída do soro do leite que se obtém na produção dos queijos muçarela e prato em um processo altamente tecnológico.

Cada uma dessas indústrias investiu cerca de R$ 500 milhões em equipamentos para dar início à produção nacional, há cerca de oito anos. "Foi um investimento altíssimo em tecnologia e equipamentos. Essa indústria está em franco desenvolvimento do país, mas não foi consultada sobre essa desoneração abrupta das importações", afirmou uma fonte do setor. "A decisão vai sepultar a indústria nacional". O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) pediu ao ministro da Agricultura, Marcos Montes, e ao presidente Jair Bolsonaro que o governo adote uma medida compensatória, como a isenção de PIS e Cofins para o segmento industrial local. 

O deputado encaminhou ofício ao ministério e ao Palácio do Planalto com a sugestão. A desoneração da importação do whey protein pode afetar outros agentes do setor e até produtores de leite, diz o deputado. "Retirar a competitividade da industrialização do soro de leite trará impactos ao preço do queijo e, consequentemente, aos preços pagos ao produtor rural", destacou Goergen.

A decisão pode afetar os custos de produção do queijo muçarela, já que o soro não será mais usado nessas plantas. Há receio de que isso facilite a entrada no país de outros queijos importados. O problema também pode virar ambiental, alerta o setor privado. "O soro era descartado e virou produto de valor agregado nesse processo. Sem conseguir competir, o soro perde valor e pode voltar ao meio ambiente", disse a fonte. O whey protein, a proteína hidrolizada do soro do leite, não é usado apenas como suplemento nutricional pelos frequentadores de academia. O produto entra em compostos lácteos para a primeira infância e também em itens medicinais e de nutrição para a terceira idade.

"As indústrias que produzem estão chocadas com o que ocorreu. É a desvalorização da produção nacional e não é algo que terá reflexo imediato como freio na inflação", completou a fonte. (Valor Econômico)
 
 
Uruguai: Exportações de lácteos cresceram 22%

Até agora em 2022, as exportações de lácteos do Uruguai cresceram 22% em relação ao ano passado, totalizando US$ 490,2 milhões, informou o Instituto Nacional do Leite (Inale). O maior produto de exportação foi o leite em pó integral, mas os que mais cresceram foram o leite em pó desnatado e a manteiga.
 
Os principais destinos nos últimos 12 meses foram Argélia, China e Brasil. Entre janeiro e julho de 2022, as exportações de leite em pó integral foram de US$ 278,2 milhões, sem variação em relação ao mesmo período de 2021; em julho esse produto foi exportado por US$ 41,6 milhões.
 
As exportações de leite em pó desnatado, no acumulado anual, somam US$ 60,6 milhões (aumento de 259%); em julho foi de US$ 9,5 milhões. As vendas de queijos geraram receita de US$ 61,3 milhões no ano (55% a mais que em 2021); e em julho foi de US$ 8,9 milhões. As exportações de manteiga, entre janeiro e julho, foram de US$ 53,1 milhões (139%); em julho, de US$ 6,8 milhões. Em todo o mês de julho, as exportações de lácteos foram de US$ 72,0 milhões; entre janeiro e julho, foram de  US$ 490,2 milhões (22%).
 
Exportações por volume
As exportações de leite em pó integral, no acumulado janeiro/julho de 2022, em volume foram de 69.432 toneladas (-15% menos); em julho, as vendas foram de 9.938 toneladas. Já as vendas de leite em pó desnatado foram de 16.326 toneladas no ano (+190%); em julh, foram de 2.330 toneladas.
 
As exportações de queijos caíram para 13.634 (-5%) no ano; e em julho, foram de 1.767 toneladas. Já as vendas de manteiga foram de 9.840 toneladas (+72%), com 1.052 toneladas vendidas em julho. (As informações são do Todo el Campo, traduzido e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

Ministério da Agricultura publica portaria que determina membros e respectivos suplentes da Comissão Técnica Consultiva para o Monitoramento da Qualidade e da Competitividade do Leite e Derivados
 Com funções conforme o disposto no § 2º do art. 3º da Portaria MAPA nº 466, de 2 de agosto de 2022. Essa portaria em seu Art. 1º designa os membros e respectivos suplentes da Comissão Técnica Consultiva para o Monitoramento da Qualidade e da Competitividade do Leite e Derivados - CTC-Leite. CLIQUE AQUI para acessar.
(Elaboração Terra Viva)


 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 22 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.728


USDA – A produção de leite da Europa Ocidental mantém a tendência de queda sazonal
 
Em muitos países, a captação de leite está abaixo dos volumes na comparação anual. No entanto, alguns países como Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca e Países Bálticos tiveram crescimento da produção no primeiro semestre do ano.
 
A estimativa é de que a captação de leite de vaca pelas indústrias de laticínios de janeiro a junho de 2022 tenha registrado queda de 0,7% em comparação com a produção de leite da União Europeia (UE) de janeiro a junho de 2021. Entre os principais países produtores, as variações foram: Alemanha, -1,5%; França, -1,4%; Holanda, -1,5% e Itália sem alteração.
 
O calor do verão e as condições secas continuam a prejudicar a produção de leite e puxam o teor de sólidos para baixo. Apesar poucas áreas da Europa terem recebido alguma chuva e aliviado as altas temperaturas, os agricultores estão preocupados com o impacto da seca nas culturas e no rebanho. Em alguns casos, caminhões levam água para os vilarejos onde os córregos e fontes de água secaram. Os helicópteros distribuem água nas montanhas para o gado.
 
A UE estima que a colheita de milho pode ter perda de 15% devido à falta de chuva. Como os europeus já enfrentam custos mais altos de alimentos e rações devido às exportações de grãos da Rússia e Ucrânia estarem abaixo do normal, a quebra de safra sinaliza potencial escassez de alimentos para os animais, o que pode acentuar a queda da produção de leite.
 

A Comissão da UE ratificou a proposta de reduzir em 15% a utilização do gás natural pelos estados membros de 1º de agosto de 2022 a 31 de março de 2023. A medida visa manter as reservas de gás natural antes e durante o aquecimento do inverno. Até agora, não está claro como essa redução irá impactar no uso de gás para a secagem de leite em pó.
 
À medida que a Europa enfrenta elevados custos de energia, alimentos, ração e fertilizantes decorrentes da pandemia, da guerra da Ucrânia e outras desordens do mercado, a UE se aproximou do governo brasileiro procurando reabrir as negociações com o bloco Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai).
 
Em princípio as negociações haviam sido completadas em 2019, mas questões ambientais impediram a ratificação pelos estados membros da UE.
 
No Leste Europeu a tendência é de queda sazonal da produção de leite. As temperaturas elevadas e a seca se estenderam até a Europa Oriental, onde ocorreu também a redução da produção de leite e das colheitas. Um ponto positivo foi registrado na Polônia, onde houve crescimento do volume de leite este ano. Em julho de 2022, as indústrias receberam 1,2% mais de leite, em relação ao mesmo mês de 2021.
 
Os primeiros navios com carregamento de grãos da Ucrânia deixaram os portos do Mar Negro e estão saindo da região. O governo ucraniano estima que, anos após ano, as exportações de grãos sejam aproximadamente a metade dos níveis do ano anterior. Além disso, a Ucrânia acredita que a colheita de grãos de 2022 será 60% do volume recorde de 2021, devido aos baixos rendimentos e terras perdidas para o conflito com a Rússia. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


USDA - A produção de leite na Nova Zelândia em queda compromete a renda do produtor

A Austrália continua enfrentando o desafio da queda da produção de leite. Atrás disso está a escassez de mão de obra para trabalhar nas fazendas e nas indústrias. São produtores reduzindo o número de vacas ou abandonando a atividade. 

A situação vai ficando bastante peculiar, à medida que cresce a concorrência das indústrias pelo leite, diante do déficit da oferta de matéria prima. O recente recorde do aumento do leite pegou muitas indústrias de surpresa e é uma situação preocupante. Alguns avaliam que é um grande risco, pois aumentam os custos junto com o desaparecimento das margens. De acordo com esta abordagem, e já que as exportações australianas de produtos lácteos não são as impulsionadoras do setor de laticínios, o consumidor doméstico é que deve arcar com os custos, complicando ainda mais a situação do leite. Além do mais, houve perda do mercado exportador no acumulado do ano, adicionando mais pressão sobre a cadeia do leite.

Na Nova Zelândia, enquanto a produção cai, os custos nas fazendas continuam comprometendo o faturamento e corroendo o aumento do preço do leite ao produtor.

Especialistas indicam que as despesas operacionais das fazendas leiteiras, incluindo juros, aluguéis e impostos, são 22% superiores às da temporada de produção de leite de 2021.

A reação ao preço fixo do leite (FMP) introduzido recentemente pela grande indústria neozelandesa, [Fonterra], para seus fornecedores, provavelmente levará a uma grande adesão, como aconteceu em julho, para se protegerem da volatilidade do mercado.  Enquanto isso, os produtores se preparam para o período de parições, planejando o manejo da ração escassa junto com pastagens de má qualidade. A escassez global de transporte de carga dificulta a entrada de produtos no país.

De outro lado, as preocupações da China acerca do registro de febre aftosa (FMD) dentro das fronteiras da Nova Zelândia, levaram a uma suspensão temporária de algumas importações do país. Representantes da Nova Zelândia asseguram, no entanto, que o país é livre de FMD, e observaram que a suspensão de importações chinesas não inclui a indústria de laticínios. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

ApexBrasil: sauditas e egípcios em ação online de negócios
 
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) tem inscrições abertas para empresas brasileiras interessadas em participar do Agro Meet & Export 2022, uma ação de promoção comercial virtual que incluirá rodadas de negócios com importadores da Argentina, Paraguai, Chile, Arábia Saudita, China e Egito. A iniciativa é voltada a alimentos e bebidas.
 
De acordo com informações divulgadas pela ApexBrasil, a ação terá qualificação das empresas, com seminários com especialistas, visita técnica e mentoria individual, e será finalizada com a rodada de negócios online. Para cada um dos cinco mercados foco (a ação é conjunta para Argentina e Paraguai) há vagas para 20 empresas, com expectativa de um mínimo de três reuniões de negócios para cada uma.
 
As inscrições para Argentina e Paraguai e para o Chile se encerraram na última sexta-feira (19). Para a missão virtual à Arábia Saudita o prazo de inscrição é 16 de setembro, para China é 23 de setembro e para Egito é 30 de setembro. Para qualquer uma das etapas, a inscrição pode ser feita pela internet.
 
De acordo com a ApexBrasil, as inscrições para o Agro Meet & Export podem ser feitas independentemente da maturidade exportadora da empresa. O programa tem como objetivo aumentar o valor da exportação do Brasil para os mercados selecionados, diversificar a pauta exportadora e qualificar as companhias para a exploração de novos mercados.
 
O programa tem apoio do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A ApexBrasil informa que no ano que vem o programa Agro Meet & Export deve ter novos desdobramentos, trabalhando três outros mercados, que serão Índia, México e Indonésia. (Fonte: Agência De Notícias Brasil-Árabe)


Jogo Rápido 

SEAPDR instala sede em Esteio
O secretário da Agricultura, Domingos Antonio Velho Lopes, passará a trabalhar no Paque Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB) a partir de segunda-feira. A decisão deve-se à proximidade da 45ª Expointer, que abrirá os portões no próximo sábado, dia 27 de agosto. A estrutura do gabinete ficará instalada no prédio da Administração, onde já atua a subsecretária do PEEAB Elizabeth Cirne Lima. “Queremos estar perto dos expositores, acompanhar a chegada dos animais e passar a viver o clima de Expointer”, destaca o secretário. A primeira incumbência será acompanhar a abertura oficial dos portões para o ingresso dos animais de argola. A cerimônia está marcada para segunda-feira, dia 22, às 8h, e contará com a presença do governador Ranolfo Vieira Júnior, que também instalará gabinete no PEEAB durante a feira. (Correio do Povo)


 
 
 

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Porto Alegre, 19 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.727


Melhoria da competitividade na cadeia do leite são debatidos em evento do Sindilat
 
O potencial do Estado para intensificar sua produção leiteira através de um melhor manejo dos cultivos de inverno foi debatido em encontro na manhã desta quinta-feira (18) na sede do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat). O evento foi ministrado pelo chefe-geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, e teve como tema “Cereais de inverno na produção de leite: artesania do manejo num agro de oportunidades”.
 
Durante a reunião - que contou com representantes das empresas Santa Clara, Italac, Deale, Languiru, Latvida, Stefanello, Sooro Renner, Friolack, Coopar, CCGL e Kiformaggio - Lemainski disse que a alimentação dos animais é a base na pirâmide produtiva. Por isso, uma das principais formas de fazer com que a atividade leiteira cresça, com segurança, é pensar na produção e no fornecimento de alimentos de qualidade e a custos competitivos, a exemplo de pastagens melhoradas combinado com reserva de alimento conservado por um ano, a exemplo da silagem e pre-secado. Os cereais de inverno oferecem esta condição de modo competitivo. Trigo para pastejo, triticale e cevada forrageira são excelentes soluções tecnológicas para um leite ainda melhor com menor custo.
 
“Isso é uma questão de manejo”, diz Lemainski. “Ainda temos muito o que progredir nisso. Manejar significa ter capacidade, conhecimento, habilidade. É diferente de tecnologia, que pode ser resumida como informação. Manejo do conhecimento é algo que todo produtor deve ter dentro de si, para a melhor tomada de decisão ”.
 
Lemainski destacou duas principais formas de garantir uma alimentação ainda melhor para os animais: a silagem e o cultivo de cevada no período de entressafra. Esse último garante não apenas uma produção leiteira maior, mas também um leite mais sustentável e que preserva a saúde do solo.
 
Para Lemainski, o setor lácteo deve almejar ser cada vez mais competitivo se quiser aumentar sua produtividade e rentabilidade. “Temos que enxergar o Rio Grande do Sul como uma única propriedade. O setor cresceu bastante nos últimos anos, mas ainda tem muito espaço para melhorar”, defende Lemainski.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, salienta que esse encontro foi muito importante para o setor e trouxe ensinamentos nos mais diversos âmbitos. “Foram apresentados cenários muito práticos e que já vêm sendo trabalhados no aumento da produção leiteira com menor custo e maior sustentabilidade”, afirma. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 32/2022 – SEAPDR
 
Nos próximos sete dias o frio intenso retornará ao RS. Na quinta (18), o deslocamento de uma frente fria vai provocar chuva, com possibilidade de temporais isolados, associados a fortes rajadas de  vento e eventual queda de granizo na maioria das regiões. Na sexta-feira (19) e sábado (20), o ingresso de uma massa de ar seco e frio manterá o tempo firme e provocará o acentuado declínio da temperatura, com valores negativos e formação de geadas amplas ao amanhecer. No domingo (21), o tempo seco seguirá predominando, com ligeira elevação das temperaturas durante o dia.
 
Na segunda (22), o tempo permanecerá firme, com nevoeiros ao amanhecer e o ingresso de ar quente favorecerá maior elevação da temperatura em todas as regiões. Na terça (23) e quarta-feira (24), a aproximação de uma baixa pressão manterá grande variação de nuvens, com pancadas isoladas de chuva, principalmente na Fronteira Oeste e na Campanha.
 
Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR) 
 

Conseleite/MG: projeção de queda de 5,05% no valor de referência do leite a ser pago em setembro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 17 de Agosto de 2022, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Junho a ser pago em Julho/2022.

Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Julho/2022 a ser pago em Agosto/2022.

Os valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2022 a ser pago em Setembro/2022.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.
 
O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. (As informações são do Conseleite-MG)


Jogo Rápido 

Expointer 
R$ 16 é o valor do ingresso na Expointer, com meia-entrada para idosos acima de 60 anos, estudantes com carteira oficial e pessoas com deficiência. Crianças de até seis anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, não pagam. O estacionamento custa R$ 40, e não inclui a entrada do motorista, nem dos passageiros. (Zero Hora)


 
 
 

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Porto Alegre, 18 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.726


Governo reduz alíquota de importação de proteção de motociclistas e mais 6 itens
 
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia anunciou a redução dos impostos de importação de sete itens para o Brasil. A decisão é resultado de reunião, realizada nesta quarta-feira (17), pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) do órgão.
 
Dentre os produtos na pauta de importação estão airbags para proteção de motociclistas, proteínas do soro do leite e complementos alimentares. Estes itens serão incluídos na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec) do Mercosul.
 
Com essa inclusão, complementos alimentares, concentrados de proteínas e substâncias proteicas texturizadas, além de coletes e jaquetas impermeáveis para proteção de motociclistas, terão a alíquota zerada na Letec.
 
Ainda segundo o Ministério da Economia, a Lactalbumina (o que inclui concentrados de duas ou mais proteínas de soro de leite) terão redução na alíquota, de 11,2% para 4% na importação.
 
“Com a inclusão na Letec, as tarifas de importação desses itens – que variavam de 11,2% a 35% – serão zeradas ou reduzidas a 4% a partir do próximo dia 1º de setembro”, afirma o Gecex, por meio de nota.
 
A Camex também formalizou a incorporação do corte em 10% nas alíquotas da Tarifa Externa Comum (TEC) do bloco de países sul-americanos.
 
No entanto, a resolução, que também passa a valer a partir de setembro, não altera as alíquotas do Imposto de Importação aplicadas pelo Brasil, por essas estarem já reduzidas em 20% em relação à TEC vigente atualmente.
 
Também por meio de nota, o Gecex considera que a decisão “busca estabelecer uma estrutura tarifária mais eficiente para ampliar a inserção dos países do Mercosul no comércio internacional, além de aumentar a competitividade e a integração das economias do bloco”.
 
“O corte adicional de 10%, implementado pelo Brasil em maio de 2022, permanecerá vigente, portanto, até final de 2023. As negociações prosseguem, nas instâncias pertinentes do bloco, a fim de buscar uma modernização mais ampla e mais profunda de sua estrutura”, complementa o comitê. (CNN)


O mundo não vive sem vacas
 
O início da distribuição de vacinas contra o coronavírus foi a melhor notícia deste começo de ano. E, para o agronegócio brasileiro, temos outra: a previsão de que o setor deverá voltar a bater recordes no comércio exterior, ajudado pela manutenção dos preços em patamares elevados lá fora e pelo real desvalorizado.
 
Conforme apontam diversos estudos da Embrapa, para a cadeia produtiva do leite entraves surgidos com a pandemia foram aos poucos sendo superados, com bastante maturidade e de olho nas demandas dos consumidores. Como resultado, os produtores tiveram aumento de margens, apesar da alta dos custos de produção. Para 2021, há um otimismo moderado, na expectativa de que a vacinação crie efeitos multiplicadores na reabertura mais acelerada da economia, incluindo o crescimento do consumo de lácteos.
 
Não à toa, empresas globais de lácteos participam ativamente do mercado brasileiro, em razão do nosso enorme mercado interno e da possibilidade cada vez mais próxima de o Brasil se tornar, além do quarto maior produtor mundial de leite, um exportador regular de lácteos com valor agregado. A cadeia do leite demonstrou ao longo de 2020 sua resiliência, respondendo às mudanças impostas pela pandemia.
 
Neste ambiente de grandes mudanças, e fazendo um contraste com toda a pujança da cadeia do leite, dois executivos da instituição promotora dos lácteos e sem fins lucrativos Global Dairy Platform, M. Kanter e D. Moore, publicaram recentemente um exercício de imaginação que me surpreendeu: O Mundo sem Vacas (no original, A World without Cows; Nutrition Today 55(6):283, 2020 DOI: 10.1097/NT.0000000000000441). O texto é uma demonstração do decrescente impacto da atividade leiteira ao ambiente, cientificamente fundamentado, em contraponto aos impactos ambientais de outras indústrias que foram afetadas pela pandemia.
 
Tomando a poluição do ar como parâmetro, foram observadas reduções próximas a 25% em emissões de gases de efeito estufa (GEE) em muitas regiões do planeta, em especial nas grandes cidades dos Estados Unidos, China e União Europeia durante a pandemia, devido principalmente à redução no uso de transporte e da atividade industrial. Contudo, críticos da atividade agrícola, e da pecuária em particular, argumentam que os animais e em especial os ruminantes são mais importantes como causa do aquecimento global, o chamado efeito estufa.
 
Como seria um mundo sem vacas? Apesar de os ruminantes de fato emitirem gases causadores do efeito estufa, eles reciclam forragens e subprodutos (farelo de soja, caroço de algodão, etc.) que não são alimentos para humanos e poderiam ser fonte de poluição do ambiente. Além disso, o melhoramento animal e o uso de boas práticas de produção nas fazendas e nos laticínios são tendências tecnológicas cujo uso crescente tem aumentado significativamente a eficiência de toda a cadeia produtiva, o que resulta em balanço da pegada de carbono do setor leiteiro próximo de zero, o “leite baixo carbono” que comentaremos em outra oportunidade.
 
Porém, num mundo sem vacas certamente seria muito mais difícil alimentar adequadamente uma população global crescente com proteínas e nutrientes de qualidade, necessários para o bom funcionamento do cérebro para operar máquinas e computadores. Ademais, economias e culturas de comunidades inteiras, Estados e países sofreriam tremendamente se esta importante fonte de renda e segurança social desaparecesse.
 
Aqueles autores demonstram, com referências científicas, que a quantidade de poluição causada pela atividade leiteira é muito menor do que várias atividades industriais. E concluem que o custo-benefício de não contarmos com vacas no futuro, essa importante fonte de nutrientes, de estabilidade econômica e cultural por milhares de anos, é demasiadamente alto para a humanidade. (Revista Balde Branco)
 

EUA: relatório da USDA altera projeções de produção e preço de leite para 2022/23

O relatório mensal World Ag Supply and Demand Estimates (WASDE) do USDA, lançado em 12 de agosto de 2022, revisou as estimativas de produção de leite dos EUA de 2022-23 para mais altas devido a maiores estoques de vacas e aumentos na produção de leite por vaca.
 
Os preços médios projetados do leite foram reduzidos para ambos os anos.
 
Comparado ao mês passado, o USDA elevou a previsão de produção de leite em 2022 em 363 milhões de quilos, para 103 bilhões de quilos. Se realizado, a produção de 2022 aumentaria 227 milhões de quilos em relação a 2021.
 
A previsão do preço da manteiga para 2022 foi aumentada em relação ao mês passado com a força atual dos preços, mas o preço do queijo foi previsto mais baixo com maiores suprimentos e grandes estoques contínuos. As previsões de preços do leite em pó desnatado e do soro de leite também foram reduzidas.
 
Em comparação com um mês atrás, o preço médio anual projetado do leite Classe III para 2022 foi reduzido em US$ 2,65, para US$ 47,62 por 100 quilos. O preço projetado da Classe IV foi reduzido em US$ 1,65, para US$ 52,80 por 100 quilos.
 
A previsão de preço do leite integral para 2022 foi cortada em US$ 2,09 em relação ao mês passado, para US$ 55,56 por 100 quilos (No fechamento das negociações na Bolsa Mercantil de Chicago em 11 de agosto de 2022, os preços dos futuros de leite Classe III e Classe IV teriam uma média de US$ 48,44 e US$ 52,45 por 100 quilos, respectivamente.)
 
Para 2023, o USDA projetou a produção de leite em 104 bilhões de quilos, 408,23 milhões de quilos a mais do que a previsão do mês passado. Se realizada, a produção de 2023 aumentaria cerca de 1% em relação à estimativa de 2022.
 
As previsões de preços de 2023 para queijo, manteiga, leite em pó desnatado e soro de leite são todas reduzidas nas expectativas de maior oferta e forte concorrência nos mercados internacionais. (As informações são do Progressive Dairy, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

Lançamento Projeto “Fazenda Doce de Leite”
No dia 23/08, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) farão o lançamento do projeto "Fazenda Doce de Leite". Na ocasião, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, a superintendente do Mapa/RS, Helena Rugeri, e o chefe geral da Embrapa Clima Temperado, Roberto Pedroso de Oliveira, apresentarão novas ações para valorização do leite gaúcho. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 
 
 
 

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Porto Alegre, 17 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.725


1º Prêmio de Referência Leiteira será entregue na Expointer 
 
Os vencedores do 1º Prêmio de Referência Leiteira serão conhecidos durante a Expointer 2022. A entrega do mérito será realizada no dia 31 de agosto durante evento na Casa da Indústria de Laticínios no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), a partir das 11h. Promovido pela Secretaria da Agricultura, pela Emater/RS e pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), o prêmio visa reconhecer as propriedades que se destacam em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A 2ª edição do Referência Leiteira será lançada logo após a divulgação dos campeões.  
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, afirma que o prêmio, lançado na Expointer do ano passado, é uma forma de valorizar e incentivar o trabalho dos produtores gaúchos. “Com o mérito, além de reconhecer sua atuação, ressaltamos a importância das boas práticas nas propriedades para garantir maior eficiência, qualidade e rentabilidade. É uma maneira de estimularmos os avanços na produção de lácteos no Estado”, reforça. Palharini comemora o resultado da primeira edição. “Tivemos excelentes resultados nos índices avaliados, o que nos mostra que os produtores estão no caminho certo. Já estamos ansiosos para o ano que vem”. 
 
O gerente técnico da Emater/RS, Jaime Eduardo Ries, ressalta que o mérito visa estabelecer referenciais em termos de produtividade e qualidade para os produtores de leite do RS, através da mensuração da produtividade da terra (litros de leite produzidos por hectare no ano), da produtividade da mão de obra (litros de leite produzidos por pessoa envolvida com a atividade no ano) e da qualidade do leite. “O prêmio reconhece e valoriza o trabalho de excelência realizado pelos produtores gaúchos e demonstra que no RS as propriedades destaque produzem com eficiência igual as regiões mais desenvolvidas na produção de leite no mundo”. 
 
O prêmio avaliou indicadores de tambos gaúchos no período de outubro de 2021 a junho de 2022 nas categorias: Produtividade da Terra, Qualidade do Leite e Produtividade da Mão de Obra. A primeira examinou a quantidade de litros produzidos por ano em relação à área utilizada (litros/hectare/ano). A segunda classificou índices qualitativos do leite como a Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT). Nesta categoria, a certificação de propriedades como livres de tuberculose e brucelose rendeu pontos extras aos tambos inscritos. Já na terceira foi analisada a correlação a quantidade de litros de leite produzido nas propriedades com o número de pessoas envolvidas, considerando seu grau de dedicação em termos de carga horária e capacidade laboral.
 
Os vencedores do prêmio receberão certificado, troféu e notebook. E quem tiver mais pontos acumulados nas três categorias concorrerá ainda a uma premiação extra. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Aumentam as incertezas no mercado de leite, aponta Embrapa
 
Nos últimos meses o preço do leite e derivados ao consumidor foi assunto em diversos canais de mídia, em todas as regiões do Brasil. Na última divulgação do IBGE, referente à inflação de julho, o leite UHT registrou alta de 25,5% para o consumidor.
 
O grupo de leite e derivados apresentou elevação de 14%, enquanto a inflação oficial recuou 0,68%. Segundo pesquisadores da Embrapa, a causa desse aumento nos lácteos está no desequilíbrio entre oferta e demanda, já que a produção de leite registrou queda de 9% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo semestre do ano passado, prejudicada pelo incremento de custos e recuo das margens.
 
De acordo com a Embrapa, o período mais complicado em termos de rentabilidade foi o segundo semestre de 2021 e início de 2022. Com pouco leite no campo houve forte competição entre os laticínios na compra do produto, elevando o preço da matéria-prima. Foi também o momento de forçar repasses no mercado atacadista, aproveitando o momento de escassez para recuperar margens. Os meses de maio/2022 a agosto/2022 foram melhores para a rentabilidade no setor. No entanto, o nível de incertezas e a preocupação com os preços vem ganhando espaço nos últimos dias.
 
Cenário internacional
No mercado internacional, o cenário de crescimento econômico piorou, de acordo com o boletim da Embrapa. O risco de recessão dos Estados Unidos aumentou, as previsões de crescimento europeu são piores e a China vem mostrando sinais de desaceleração do crescimento.
 
Os grandes fundos de hedge estão reduzindo suas exposições em commodities, contribuindo para o recuo nas cotações, sejam elas metálicas, energéticas ou agrícolas. O milho teve os preços recuando do patamar de 8 dólares/bushel para cerca de 6 dólares/bushel no mercado norte-americano entre maio e agosto. Os lácteos também recuaram nos últimos leilões da plataforma GDT, com o leite em pó integral sendo cotado em US$3.544/tonelada em 02 de agosto, o menor preço desde 17 de agosto de 2021.
 
Mercado interno
No mercado interno, pelo lado dos custos de produção, a notícia é positiva. Já em relação à tendência de preços e importações, o cenário é mais complicado. O custo de produção, medido pelo ICPLeite/Embrapa, recuou pelo terceiro mês consecutivo. Em 2022, a alta foi de apenas 1,28%.
 
No entanto, comparando a média de janeiro a julho de 2022 com o mesmo período de 2021, chega-se a um incremento de 18,1%. Ou seja, no comparativo anual, os custos ainda estão mais altos, apesar da desaceleração recente. Nos últimos meses a queda de preços dos concentrados, fertilizantes e combustíveis contribuiu para uma pressão menor no custo de produção de leite.
 
No mercado atacadista de lácteos, o comportamento dos preços no início de agosto foi de recuo. O  leite UHT no atacado paulista registrou queda de 13% nos primeiros dez dias de agosto, enquanto o queijo muçarela caiu cerca de 10%, segundo o Cepea. A queda no UHT foi de R$ 0,70 por litro e no queijo muçarela de R$ 3 por quilo.
 
No mercado Spot também houve retração, até porque, neste momento de aproximação da safra os laticínios tendem a dar preferência ao leite de fornecedores próprios. No caso da balança comercial, a importação aumentou em julho, sendo o maior volume mensal do ano. Já as exportações terminaram com o menor volume mensal do ano. A mudança de preço relativo entre o produto no Brasil e a cotação internacional dos lácteos acabou deixando a importação mais competitiva.
 
Perspectiva
Segundo a Embrapa, o mercado segue pouco ofertado e ainda no período de entressafra no Sudeste e Centro Oeste, mas observa-se um ajuste nos preços com tendência baixista. De acordo com o levantamento, a aproximação da safra, o crescimento do volume de leite ofertado na região Sul do Brasil, o aumento das importações e a fraca demanda interna por lácteos são as bases do cenário atual.
 
Vale destacar que os custos seguem elevados e, caso haja quedas mais intensas nos preços ao produtor nos próximos meses, novo desequilíbrio de oferta poderá ocorrer em 2023, seguindo com um mercado de alta volatilidade e de difícil gestão de risco. (Canal Rural)
 

Uruguai: por que 20 fazendas leiteiras fecharam em um mês?

Nos últimos 10 anos, 500 fazendas leiteiras fecharam no Uruguai, uma adversidade que está longe de ser revertida e que encontrou novos motivos, incluindo um conflito sindical que já dura meses.
 
Só em maio deste ano, 20 empresas produtoras de leite fecharam, com base em dados compilados pela Comissão Administrativa Honorária do Fundo de Financiamento e Desenvolvimento Sustentável da Atividade Láctea (Ffdsal).
 
Longe de ser revertido, o fechamento das fazendas leiteiras persiste e isso gera preocupação, uma vez que a produção se concentra em menos propriedades e ao mesmo tempo afeta uma das características mais elogiadas do setor, a capacidade de fixação das pessoas no meio rural.
 
A ausência, em muitos casos, de uma adequada mudança geracional, especialmente devido à falta de sucessão quando um produtor se aposenta, e o desânimo temporário gerado por um conflito no setor que já dura vários meses são algumas das razões pelas quais são produtores de leite que optam por fechar suas fazendas leiteiras e se aposentar ou se dedicar a outra coisa, se tiverem idade suficiente para continuar trabalhando.
 
Fabián Hernández, presidente da Sociedade de Produtores de Leite da Flórida (SPLF), explicou que a referida comissão mantém um controle mensal de quantas fazendas leiteiras estão em operação, já que é responsável por controlar o pagamento do crédito concedido anos atrás.
 
Nos últimos 10 anos, o país perdeu 500 fazendas leiteiras. "É como uma sangria que não para", lamentou o dirigente sindical, que assegurou que para o setor se desenvolver é preciso torná-lo atrativo para as novas gerações, com melhorias nas políticas de desenvolvimento, para que haja margens de lucro atrativas e que também é fundamental trabalhar para um melhor acesso aos mercados, com base no fato de que a grande maioria do leite é industrializado e os produtos exportados.
 
Produção de leite caiu
Justino Zavala, membro da Associação dos Produtores de Leite de Canelones, acrescentou que é "essencial" alcançar um bom resultado para os produtores, em termos de rentabilidade, porque disso dependem as expectativas que os produtores de leite têm em relação ao setor. “Vimos muitos produtores deixarem o setor leiteiro e a produção de leite caiu 6% no último mês. Se com um preço relativamente bom e um clima que não tem sido de todo ruim temos essa evolução da produção e essa saída de produtores, significa que o produtor não está focado nas expectativas de crescimento do negócio”, refletiu.
 
Vinte fechados, três abertos
O presidente do Instituto Nacional do Leite (INALE), Juan Daniel Vago, comentou que embora existam várias razões econômicas para que os produtores deixem o campo, o desânimo também foi gerado entre os produtores de leite devido ao conflito na indústria que os afeta "psicologicamente" e não torna o setor atrativo. Como sublinhou, não se deve olhar apenas para o número de fazendas leiteiras encerradas num mês, mas a sua evolução ao longo do tempo, para que no final do ano seja possível analisar melhor como está o setor. Além dos vinte que fecharam, três abriram em maio. Da mesma forma, o saldo é muito desfavorável, ressaltou.
 
O presidente do INALE salientou ainda que é importante, para recompor o setor, a formação das novas gerações, para que sejam capazes de gerir as propriedades. “É importante treinar pessoas para administrar as fazendas leiteiras. Fechar uma fazenda leiteira leva 15 dias e abrir um leva cinco anos.”
 
Um ruim, um bom
Um fato que nesta semana acentuou o desânimo dos produtores é que o preço médio dos lácteos voltou a cair no mercado internacional. Na plataforma Global Dairy Trade, liderada pela neozelandesa Fonterra, a tonelada considerando todos os produtos ficou em média US$ 3.913, queda de 5% em relação à instância de negociação anterior, há 15 dias. O pior é que é a quarta queda consecutiva, acumulando oito semanas com valores em queda.
 
O positivo são os dados das receitas de exportação: nos primeiros seis meses de 2022, o faturamento recebido das exportações melhorou 25%, com aumentos significativos nos preços de todos os produtos: leite em pó integral e desnatado, queijo e manteiga. A receita acumulada ao final de junho foi de US$ 418,2 milhões, sendo Argélia (30%), China (19%) e Brasil (15%) os principais destinos. (As informações são do El Observador, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

Percepção sobre indústria no RS é positiva, aponta Fiergs
Uma pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) apontou que 78% dos gaúchos têm uma percepção positiva sobre o setor industrial no RS. Essa avaliação estaria ligada à "geração de empregos e recursos ao Estado, aumentar o PIB, investir em tecnologia e trazer esperança". - Entre as citações que justificam a imagem positiva, chama atenção o item que coloca a indústria como um setor que "traz esperança". O significado desse resultado é extremamente importante pelo sentido de futuro para a sociedade - afirmou ontem o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, ao divulgar o resultado do levantamento durante almoço comemorativo aos 85 anos da entidade. Para 61,9% dos gaúchos, a influência da indústria no Rio Grande do Sul ajuda muito no desenvolvimento econômico. Constituída em 1937, a Fiergs conta com 109 sindicatos industriais filiados e representa 50 mil fábricas, que geram 850 mil empregos diretos. (Zero Hora)


 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 16 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.724


Sindilat apresenta projeto educacional para Prefeitura de Porto Alegre

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, apresentou, nesta segunda-feira (15/08), projeto educacional voltado às escolas da rede pública a integrantes do Executivo municipal de Porto Alegre. Recebido pelo prefeito Sebastião Melo, o executivo detalhou as ações projetadas para a Expointer 2022, onde o Sindilat apresentará a peça teatral Na Fazenda. Durante a audiência, que contou com o deputado e grande entusiasta da ação Alceu Moreira, foi debatida a possibilidade de escolas da rede da Capital integrarem-se ao projeto.

​Segundo a secretária  Municipal de Educação, Sônia Maria Rosa, há intenção de encaixar turmas já durante a exposição deste ano. “Esse projeto cai como uma luva em ações de empreendedorismo que já estão sendo realizadas pela pasta”, frisou. Sebastião Melo destacou a força da iniciativa e lembrou que o desenvolvimento do Brasil passa pelo avanço na educação.

O projeto é voltado para crianças de 5 a 10 anos e buscar levar informação sobre o setor lácteo aos alunos de forma a explicar a origem do leite e o trabalho do campo à indústria. Palharini explicou que a intenção é dar continuidade a ação ao longo do ano de forma a estimular maior uso do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). “É uma forma de humanizar a produção e fazer com que as crianças tenham contato com o processo. Faz com que a criança, quando colocar a mão na caixinha de leite, saiba de onde esse produto veio. Tenho certeza de que esse projeto será um sucesso e terá muitos desdobramentos”, salientou o Moreira. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Leilão GDT - 16/08/2022

(Fonte: GDT)

Piracanjuba apresenta aplicativo exclusivo para produtores de leite

Oito mil fornecedores de leite. Esse é o número de parceiros que apoiam a Piracanjuba com o fornecimento da matéria-prima (leite). 
 
Pensando nesse público, a marca lançou um aplicativo exclusivo, chamado Piracanjuba Pró-Campo, que surgiu com o objetivo de criar ainda mais proximidade, agilizando a rotina do campo, e apoiando o público com dados estratégicos.
 
“Nossa ideia é a facilitar o dia a dia do produtor de leite. Com acesso diretamente do celular, ele poderá verificar informações sobre notas fiscais, preços, benefícios e notícias da empresa. Como parceiros, queremos estar mais próximos e apoiar a tomada de decisão”, destaca o Diretor de Política Leiteira, Edney Murillo Secco.
 
Por meio do aplicativo, produtores de leite, de diferentes regiões do Brasil, poderão se conectar com a Piracanjuba, receber novidades da marca e obter informações rápidas sobre o fornecimento da matéria-prima. O serviço foi apresentado ao público durante o Interleite 2022, realizado em Goiânia, nos dias 3 e 4 de agosto, no Centro de Convenções. Quem passou pelo estande da Piracanjuba, foi recebido pela equipe de Política Leiteira e teve acesso a variadas informações da empresa, inclusive sobre o novo aplicativo.
 
Para acessar o serviço, basta baixar o aplicativo Piracanjuba Pró-Campo no Play Store e App Store, e inserir as informações do cadastro. (Fonte: Imprensa Piracanjuba) 


Jogo Rápido 

USDA reduz em 1% índice de lavouras de soja e milho em boas/excelentes condições
O novo boletim semanal de acompanhamento de safras reportado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicou uma redução no índice de lavouras de soja e milho em boas ou excelentes condições nesta segunda-feira (15). Na soja, o índice caiu de 59% para 58%. São ainda 30% de lavouras em condições regulares e 12% em condições ruins ou muito ruins. Na semana passada eram 30% e 11%.  O USDA informou ainda que são 57% dos campos de milho em boas ou excelentes condições, contra 58% da semana passada. Em condições regulares o número passou de 26% para 27% e em condições ruins o muito ruins foram mantidos os 16%. (Fonte:  Notícias Agrícolas)


 
 

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Porto Alegre, 15 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.724


Sindilat participa do lançamento da 45ª Expointer e pretende aproximar setor lácteo do consumidor

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) esteve presente no lançamento oficial da 45ª Expointer na manhã desta segunda-feira (15). O evento reuniu representantes governamentais e do setor agropecuário para apresentar as expectativas para a feira, que neste ano volta com força depois de ter sido realizada de forma online em 2020 e em formato híbrido em 2021.

Para a Expointer desse ano, o Sindilat tem como principal objetivo promover a divulgação do setor lácteo e aproximar ainda mais a produção e o consumidor. É o que diz o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. “Nós entendemos que a Expointer é o melhor palco para mostrar a importância da produção láctea no nosso setor. Queremos que o consumidor veja isso durante a feira”, afirma.

Durante o lançamento da Expointer, o governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), demonstrou grande entusiasmo pela chegada da feira, que ocorrerá entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro, e disse estar convicto de que será uma das maiores edições. “A Expointer é o momento em que nós, gaúchos e gaúchas, mostramos para o Brasil e o mundo a nossa principal vocação. Essa será uma feira que demonstra, principalmente, a nossa resiliência”, enfatizou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Olhando para a comunidade e o futuro do leite, MilkPoint torna gratuito o Feras da Sustentabilidade

Há 22 anos, nós do MilkPoint, construímos e tornamos acessível o conhecimento que realmente importa. Em toda nossa história, acreditamos fielmente na informação de qualidade como agente de transformação para a cadeia do leite, o agro e o mundo. 
 
Em todos estes anos, evoluímos ao passo que o setor lácteo também evoluía. Vimos as transformações estruturais no campo, a adesão de novas tecnologias e técnicas de manejo, novos hábitos e comportamentos de consumo. E, mais recente, a pulsante e crescente importância da agenda ambiental e da sustentabilidade. 
 
Pensando nisso, transformamos o MilkPoint Experts Feras da Sustentabilidade, um programa sobre o meio ambiente que já era único, exclusivo e inédito, agora também GRATUITO. Nosso objetivo, alicerçado no pilar social do ESG, é alcançar milhares de pessoas para difundir em todo setor este tema tão essencial para o presente e o futuro do leite. Nossa visão é clara: estamos diante da maior oportunidade em décadas para o setor lácteo, desde que compreendamos o cenário, as tecnologias disponíveis, e nos adaptemos.
 
Entendemos que a essencialidade e o real conhecimento das possibilidades das práticas sustentáveis nas propriedades leiteiras precisa ser amplamente difundido. As oportunidades existentes são inúmeras: crédito de carbono e água, produção de fertilizantes, biogás e eletricidade, acesso a financiamentos, preços diferenciados no futuro para o leite, entre outros. 
 
Todas elas, além de contribuírem para a preservação dos recursos naturais, possuem algo em comum: são capazes de trazer retorno financeiro para as fazendas de leite, tornando-se, então, parte de um novo modelo de negócio. 
 
Mas, para essa sinergia funcionar, são necessárias pessoas, que saibam o que estão fazendo, porquê estão fazendo e, assim, como tornar o meio ambiente o protagonista de sucesso do negócio das fazendas de leite. 
 
E neste ponto, desde 2000, as pessoas são nosso maior combustível. Nossa comunidade, com mais de 120 mil usuários, que escreve junto conosco, diariamente, a história e o futuro da pecuária leiteira do Brasil. Carregamos conosco a responsabilidade social de transmitir, nas mais diversas formas, conteúdos relevantes que impulsionam o leite nacional.
 
Agora, ao tornar o MilkPoint Experts Feras da Sustentabilidade gratuito, não seria diferente. Todas as sextas-feiras, entre os dias 26/08 e 30/09, das 8h45 às 12h, traduziremos os conceitos na prática. A cada encontro, com um time de palestrantes especialistas no assunto, traremos pautas fundamentais para entendermos a sustentabilidade ambiental na pecuária leiteira, como jamais abordada antes.
 
Você, produtor, técnico, estudante, consultor e pesquisador que querem fazer parte do futuro do leite brasileiro, estão convocados para o MilkPoint Feras da Sustentabilidade. Clique aqui para garantir o seu lugar. É grátis, único e imperdível!  Vem ser um Fera você também! (Milkpoint)
 

Cooperativa recebe premiação pela atuação internacional no segmento de alimentos

Pela sexta vez a Languiru figura entre as organizações gaúchas com atuação destacada no mercado internacional. A Cooperativa integra o seleto grupo do segmento de alimentos no 50º Prêmio Exportação RS. A entrega da premiação ocorreu em evento no dia 11 de agosto, em Porto Alegre.

Considerada a maior distinção do segmento no Sul do país, o Prêmio Exportação RS valoriza empresas que obtiveram os melhores resultados mercadológicos no cenário internacional. Em 50 edições, já são mais de 700 organizações homenageadas. Este ano foi entregue o maior número de honrarias, com 67 premiados.

O Conselho do Prêmio Exportação RS é formado por lideranças de instituições que possuem relação de suporte ou apoio ao cenário exportador: ADVB, Apex Brasil, Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, Farsul, Fecomércio, Federasul, Fiergs, Lide-RS, Portos RS, Sebrae-RS, Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Hub Transforma RS e UFRGS. 
 
Languiru pelo mundo 
“Este é o ‘Oscar’ da exportação gaúcha, e a Languiru integra seleto grupo de organizações premiadas, reflexo do nosso trabalho de planejamento e produtos de qualidade, que nos possibilitam posicionamento diferenciado no mercado nacional e internacional. Nossa diversidade de negócios e produtos representa a força do agronegócio e do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico do Rio Grande do Sul”, valoriza o presidente Dirceu Bayer.
 
“O trabalho árduo desde o início da cadeia produtiva, nas propriedades rurais das famílias de associados, passando pelos rigorosos controles de qualidade e segurança na industrialização, permitem que a Languiru vá tão longe”, acrescenta o vice-presidente Cesar Wilsmann.
 
Os produtos Languiru são comercializados no Brasil e em mais de 40 países da América Latina, Ásia, África e Oriente Médio. As carnes de aves e de suínos formam a base das exportações. Na linha de aves, destaque para o peito de frango desossado, dorso, asa inteira e coxa americana, além do pé, que é considerado uma iguaria em alguns mercados, especialmente o asiático. Na linha de suínos, a Languiru leva para outros países o pernil, paleta e sobrepaleta sem ossos, carré, barriga e miúdos como língua, focinho, máscara, rabo, pé dianteiro e traseiro, também iguarias para os asiáticos. O volume de negócios no mercado externo representou R$ 106,8 milhões em 2021. A Languiru tem se posicionado no mercado exportador com um mix cada vez mais qualificado e de valor agregado. (Leandro Augusto Hamester/Assessoria de Imprensa Languiru)


Jogo Rápido 

Em linha com atacado, Conseleites indicam alta nos preços
Em julho/22, o preço do leite ao produtor registrou forte elevação na comparação com o mês anterior. Para o pagamento de julho, os Conseleites indicaram alta, acompanhando a elevação dos preços no mercado atacadista e no Spot. Essa alta vai proporcionar recuperação das margens do produtor de leite e pode estimular uma maior oferta de leite no futuro. (Fonte:  CILeite/Embrapa)


 
 

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Porto Alegre, 12 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.723


CNA assina convênios e acordos com Apex Brasil, CNM e IBGE

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) assinou, na quarta (10), acordos de cooperação com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e convênio com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), durante o Encontro Nacional do Agro, em Brasília.

A parceria com as entidades visa aproximar ainda mais o agro das ações desenvolvidas nos municípios, contribuir com o levantamento de dados do setor e ampliar a participação dos produtos rurais brasileiros no exterior.

CNM - O acordo com a Confederação Nacional dos Municípios vai permitir um diálogo permanente entre produtores rurais e gestores municipais, disseminar boas práticas de gestão aos servidores municipais e produtores, além de elaborar estudos, pesquisas e novos indicadores.

IBGE – O acordo da CNA com o IBGE pretende desenvolver ações para levantamentos de dados e informações, divulgar o Censo Demográfico de 2022, participar da formulação do próximo Censo Agro, previsto para 2024 e o apoio na execução das pesquisas agropecuárias, permitindo assim, saber em primeira mão, quais as políticas públicas que o setor mais precisa, com o apoio das Federações de Agricultura e Pecuária e com os sindicatos rurais.

“Conto com vocês nessa empreitada. Conhecer o Brasil hoje é planejar o Brasil de amanhã e o Censo não é só do IBGE, mas do Brasil como um todo”, afirmou o presidente Eduardo Luiz Gonçalves Rios Neto.

APEX Brasil – A CNA e a Apex Brasil assinaram um novo convênio para fomentar a parceria do Projeto Agro.BR, desenvolvido para promover a inserção de pequenos e médios negócios rurais no comércio exterior, que terá vigência até janeiro/2025.

“Esse convênio complementa as ações que a Apex Brasil e a CNA empreendem em favor do produtor e do empreendedor rural brasileiro. Portanto, reforço a enorme satisfação de chegarmos ao dia de hoje, mas principalmente, o entusiasmo que nós vemos diante dos desafios à frente”, afirmou o presidente da Apex, Augusto Pestana.

O Agro.BR tem hoje 1.072 empreendedores rurais inscritos, 4.462 consultorias em comércio exterior e 1.900 portfólios em cinco idiomas sobre produtos brasileiros. São 129 mercados conquistados, sendo que 116 estão exportando e 30 são novos exportadores. 

Na página https://cnabrasil.org.br/enagro22 você tem acesso a mais informações sobre o Encontro Nacional de Lideranças do Agro. (CNA)


Em Cúpula, representantes de países da África e das Américas destacam que inovação é base para agricultura sustentável
 
Ministros, vice-ministros e altos funcionários da Agricultura, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia de 40 países participam da "Cúpula África-Américas sobre Sistemas Agroalimentares", em San José, na Costa Rica, com o objetivo de fortalecer a cooperação birregional para enfrentar os desafios da segurança alimentar global e fortalecer o papel de ambos os continentes em questões produtivas.
 
Entre os assuntos abordados estão a colaboração em ciência, tecnologia e inovação, o que deve estar no centro da cooperação reforçada entre África e América para realizar o potencial dos continentes. Além do fortalecimento do papel dos países para garantir a segurança alimentar e a nutrição global, e a criação de forma homogênea de setores agrícolas produtivos, sustentáveis ​​e inclusivos que contribuam para o desenvolvimento sustentável de ambas as regiões.
 
Representando o Brasil na mesa redonda sobre Ciência, Tecnologia e Inovação, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI) do Mapa, Cleber Soares, ressaltou o potencial agrícola do Brasil nas últimas décadas, resultado do investimento em ciência, tecnologia e inovação. “Estamos aqui para compartilhar nossa visão, trabalhar juntos em uma agenda de bioinsumos, de baixo carbono, com uma rede africana e latino-americana para reduzir custos para os produtores. Com um hub de inovação para nossos continentes”, explica Soares, em apresentação aos países africanos, que veem o Brasil como um grande parceiro para o desenvolvimento da agricultura tropical. E acrescentou: "O mundo vive um momento em que a cooperação pela agricultura é a palavra-chave. O Brasil é parte importante para superar os desafios contemporâneos, como a segurança alimentar".
 
“A pandemia de COVID-19 nos mostrou a importância da ciência, tecnologia e inovação para o bem-estar da população global. O progresso neste campo é necessário não apenas para se recuperar desta crise e de futuras crises, mas também para enfrentar outros desafios globais como pobreza, desnutrição, doenças, insegurança alimentar, desigualdade, mudanças climáticas e muitos outros”, afirmou o diretor executivo do Fórum de Pesquisa Agrícola na África (FARA), Oseyemi Olurotimi Akinbamijo.
 
Participaram da Cúpula o ministro da Agricultura da Etiópia, Oumer Hussien Oba; o ministro da Agricultura de Burkina Faso, Delwendé Innocent Kiba; e o subsecretário (Vice-Ministro) de Pecuária de Honduras, José Ángel Acosta; além de organizações multilaterais de crédito, cooperação e do setor privado.
 
Cúpula 2022
A "Cúpula África-Américas sobre Sistemas Agroalimentares", promovida pelo IICA, teve início nessa quarta-feira (27) e vai até sexta-feira (29). Os dois primeiros dias foram dedicados a sessões plenárias, bem como mesas redondas sobre oportunidades de cooperação Sul-Sul e experiências práticas dos países-membros.
 
O terceiro e último dia da Cúpula é voltado a visitas de campo destinadas a explorar inovações bem-sucedidas, escaláveis ​​e transferíveis em áreas como adaptação e resiliência climática, biotecnologia e tecnologias digitais.
 
O objetivo principal do evento é aumentar as contribuições do setor agropecuário para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável de forma global e também melhorar o comércio internacional e regional dos Estados-membros. (MAPA, com informações do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA))

 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 31/2022 – SEAPDR

A próxima semana poderá ter altos volumes acumulados de chuva no RS. No sábado (13), o tempo seco seguirá predominando, com ligeira elevação das temperaturas. No domingo (14), o deslocamento de uma área de baixa pressão vai provocar chuva, com possibilidade de temporais isolados. Na segunda (15), a propagação de uma frente fria vai causar chuva, com chance de tempestades na maioria das regiões.

Na terça (16), o ingresso de ar seco e frio afastará a nebulosidade, com novo declínio das temperaturas, principalmente na Metade Sul. Na quarta-feira (17), o deslocamento de uma área de baixa pressão vai provocar chuva em todas as regiões.

Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)


Jogo Rápido 

China: produção de laticínios atinge 15 milhões de toneladas no primeiro semestre
Os principais produtores de leite da China registraram crescimento de produção no primeiro semestre deste ano, mostraram dados oficiais. No período de janeiro a junho, os principais produtores de leite viram sua produção aumentar 1% ano a ano, para quase 15,11 milhões de toneladas, segundo dados do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação. Somente em junho, a produção de leite ficou em 2,75 milhões de toneladas, aumentando 0,3% ano a ano, mostraram os números. Os principais produtores de laticínios são empresas com receita anual de mais de 20 milhões de yuans (cerca de 2,97 milhões de dólares americanos). (As informações são da Xinhua, traduzidos e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.722


Argentina – Ranking das indústrias de laticínios

O Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA) publicou uma nova edição do ranking anual das principais indústrias argentinas. A lista é elaborada com base na quantidade de litros de leite que captam diariamente, com dados informados pelas próprias empresas. Quando as indústrias se negam a compartilhar as informações, o volume é estimado “por informantes qualificados”.
 
É a sexta edição deste ranking, que o OCLA começou a elaborar em 2016/17. Desde então, o domínio sempre havia sido da multinacional mais conhecida: Mastellone, proprietária da marca La Sereníssima.

E o segundo posto também sempre foi fixo para outra multinacional, Saputo, que produz lácteos com as marcas La Paulina e Molfino, entre outras. A novidade é que pela primeira vez a Saputo ganhou da Mastellone.
 
Variações
Um dado importante a destacar é que o Top 5 se completa com três pequenas indústrias de capitais argentinos: Williner – Ilolay, Santa Fe; Noal e Punta del Agua, estas duas últimas com sede em Villa María, o principal polo queijeiro e manteigueiro do país. Sobressai neste contexto o crescimento da Adecoagro, que um ano atrás estava na nona posição, ficando agora na sexta, enquanto que a SanCor continua fora das Top 10. mantendo seu 12º posto, alcançado três anos atrás. Antes de entrar na forte crise que a levou a se desfazer de inúmeras fábricas, era a quarta processadora de leite do país. (Fonte: InfoCampo – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Conseleite/RO: projeção de alta de 16,87% no preço do leite a ser pago em agosto

A diretoria do Conseleite – Rondônia atendendo os dispositivos do seu Estatuto aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite entregue em julho a ser paga em agosto/2022.

Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto no tanque de resfriamento”, o que significa que o frete de segundo percurso não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural.

O Conseleite Rondônia alerta que outros parâmetros são considerados pelo mercado para estabelecer o valor final do leite a ser pago ao produtor, tais como: 1. Fidelidade do produtor ao laticínio; 2. Distância da propriedade até o laticínio; 3. Qualidade da estrada de acesso a propriedade rural; 4. Temperatura do leite na entrega; 5. Capacidade dos tanques de resfriamento de leite da propriedade; 6. Tipos de ordenha; 7. Adicionais de mercado devido a oferta e procura pelo leite na região; 8. Sazonalidade da produção; 9. Condições sanitárias do rebanho; 10. Outros benefícios concedidos pelas indústrias.

Tabela - Valores de referência para a matéria-prima (leite) entregue em julho/2022 (pago em agosto/2022) no Estado de Rondônia e comparativo com o mês anterior. (Conseleite/RO)

 
Drones e inteligência artificial: combinação visa melhora da produtividade leiteira

Cientistas irlandeses estão testando uma combinação de “drones lácteos”  e inteligência artificial para ajudar os agricultores a decidir onde suas vacas devem pastar.
 
Os pesquisadores pretendem fazer um modelo preditivo para ajudar os produtores a determinar as melhores áreas para pastejo dos animais, com intuito de melhorar a produção leiteira e promover o bem-estar dos animais. 
 
Os pesquisadores da Teagasc, University College Dublin e Dublin City University estão trabalhando juntos para produzir dados preditivos sobre o rendimento e a composição do crescimento da gramíneas em pastagens. O projeto está sendo financiado pelo centro de pesquisa agritech da Science Foundation Ireland VistaMilk.
 
De acordo com a diretora sênior de pesquisa da Teagasc, Deirdre Hennessy, o processo é muito demorado. O manejo de pastagens é, atualmente, uma prática de trabalho intensivo, pois os produtores têm que percorrer constantemente seus campos monitorando o crescimento das gramíneas, o rendimento, a composição e a adequação do pastejo.
 
“Eles devem determinar quando há quantidades adequadas disponíveis para alimentar seus animais, ao mesmo tempo em que evitam ter muito pasto, levando a desperdício e baixa qualidade ou potencialmente subpastejo”, acrescentou Hennessy.
 
O projeto está testando novos modelos de análise de imagens, aprendizado de máquina baseados em fotos capturadas por drones e câmeras estáticas. Estes estão sendo comparados com observações físicas e laboratoriais do crescimento do pasto.
 
Os pesquisadores disseram que, até o momento, os modelos preditivos que desenvolveram com base em fotografias simples mostram uma taxa de precisão de 95% quando comparados às observações físicas.
 
Eles acreditam que um modelo preditivo ajudaria os produtores a determinar o melhor horário e áreas para deixar suas vacas pastarem, o que pode melhorar a produção leiteira e promover o bem-estar do gado. “A análise de imagens e algoritmos de aprendizado de máquina funcionarão com imagens capturadas por drones – e até satélites no futuro”, disse Hennessy. “O potencial do que podemos fazer será limitado apenas por nossa imaginação.”
 
Milhares de produtores irlandeses estão usando um aplicativo de gerenciamento de pastagens chamado PastureBase Ireland para inserir suas observações físicas do crescimento do pasto e obter resultados quando terminarem de caminhar em suas terras.
 
Hennessy disse que o “objetivo final” do projeto é criar um aplicativo que combine observações físicas, modelos de previsão do tempo e imagens automatizadas do pasto para economizar tempo e dinheiro para os produtores. “Embora ainda não estejamos lá, o futuro está ao virar da esquina”, acrescentou.
 
A VistaMilk disse que a indústria de laticínios da Irlanda sustenta 60.000 empregos e contribui com cerca de € 5 bilhões (US$ 5,12 bilhões) para a economia anualmente.
 
Embora tenham sido levantadas preocupações sobre as emissões agrícolas da Irlanda, o centro de pesquisa está procurando criar práticas sustentáveis que protejam o meio ambiente, preservando a indústria de laticínios da Irlanda. (As informações são do Silicon Republic, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

Uruguai – A fraca demanda chinesa está por trás da prolongada queda nos preços do SMP e do WMP
A captação de leite pelas indústrias de laticínios uruguaias acumulou queda de 1,3% no primeiro semestre do ano, de acordo com a última atualização de dados publicados pelo Instituto Nacional do Leite (INALE). O volume no primeiro semestre totalizou 912 milhões de litros, contra 924 milhões um ano atrás. A queda mensal mais acentuada na primeira metade do ano ocorreu em maio, de 3%. Em junho a queda foi de 1%, com 167 milhões de litros. Nos doze meses móveis, existe uma baixa marginal de 0,2%, com 2.105 milhões de litros enviados de julho de 2021 a junho de 2022, contra 2.110 milhões no mesmo período de 2020-2021. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 10 de agosto de 2022                                                        Ano 16 - N° 3.721


Conflito entre Rússia e Ucrânia gera novos desafios para o setor leiteiro do Mercosul

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia destacou o papel dos países produtores de alimentos nas questões de segurança alimentar. Diante do medo da fome mundial, esses países aumentaram seu poder nas organizações multilaterais.
 
Esta é uma oportunidade que deve ser aproveitada para que, a partir dessa motivação, esses países possam melhorar a eficiência produtiva.
 
Os países que têm mais oportunidades são aqueles que têm maior margem de crescimento e por razões econômicas ou políticas não conseguem alcançá-la, como é o caso da Argentina, Uruguai, Brasil e Índia, entre outros.
 
Desde 2020, o setor de laticínios foi afetado por vários eventos que tiveram impacto global. Apesar disso, o setor foi notavelmente resiliente. Não só manteve a capacidade comercial, como também a produção aumentou entre 2020 e 2021 em 2,1% e espera-se que até 2022 a produção seja semelhante à do ano anterior.
 
Percebemos a maior plasticidade que nosso mercado possui, devido à capacidade de produção que diferentes países possuem diante dos acontecimentos político-econômicos.
 
Essa capacidade de adaptação nos permite pensar que diante de um consumidor que exige que a cadeia de laticínios produza de forma mais amigável ao meio ambiente e à sociedade, essa cadeia pode responder. Assim, podemos pensar que o setor está diante de uma oportunidade de rever nossa forma de produzir alimentos (bem-estar animal, biodiversidade, externalidades etc.) e trabalhar em conjunto com a sociedade para pensar mudanças que aproximem todas as partes da cadeia.
 
Os países do Mercosul, como um todo, são os principais exportadores líquidos de alimentos e importantes contribuintes para a segurança alimentar mundial, condição que, por um lado, gera responsabilidade e cria compromissos humanitários e, por outro, fornece elementos de negociação comercial.
 
É por isso que devemos agir estrategicamente e no médio/longo prazo. Pensar o Mercosul como um bloco globalizado conectado ao resto do mundo é algo que precisa deixar de ser uma ideia e passar a virar realidade. Isso permitirá que o Mercosul melhore sua posição na estrutura de governança global vinculada à segurança alimentar.
 
O Mercosul é uma plataforma na qual se investiu muita energia, tempo e dinheiro. Com o passar dos anos, sua relevância certamente aumentará e devemos estar preparados para quando esse momento chegar. (As informações são do Infortambo, escritas por Santiago Moro,  Engenheiro Agrônomo – Especialista em Mercados de Laticínios, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Inflação tem a menor taxa da série histórica

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou julho com queda de 0,68% ante um avanço de 0,67% em junho, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 4,77%. Em 12 meses o resultado chega a 10,07%, dentro das projeções dos analistas, que iam de 9,85% a 10,32%. A queda de 0,68% registrada em julho foi a primeira desde maio de 2020, e foi ainda a deflação mais intensa da série histórica iniciada em janeiro de 1980. 

Do mesmo modo, o INPC, também divulgado ontem, teve deflação de 0,6% e acumula 10,12%. A baixa no IPCA foi puxada pela redução de 14,15% no preço dos combustíveis. A gasolina recuou 15,48%, impacto mais intenso entre os 377 subitens que compõem o IPCA, enquanto o etanol recuou 11,38%. O preço do gás veicular diminuiu 5,67%. Ainda no grupo de Transportes as passagens aéreas subiram 8,02%. Veículos próprios aumentaram 0,65%, com alta nos automóveis novos (0,11%) e motos (0,65%), enquanto carros usados tiveram queda de 0,21%. O grupo Alimentação e bebidas saiu de aumento de 0,8% em junho para elevação de 1,3% em julho.

A alimentação no domicílio subiu 1,47%, e a maior pressão partiu do leite longa vida, que avançou 25,46%. O presidente Jair Bolsonaro comemorou ontem a deflação do IPCA. “Estão acontecendo coisas boas. Acabou de ser anunciada mais uma deflação. Tenho certeza que, para o ano que vem, haverá outra deflação”, acrescentou Bolsonaro durante evento de suinocultores e avicultores em São Paulo. A deflação é a queda de forma generalizada dos preços em um determinado período. O resultado de baixa, além de ter sido o mais intenso da série do IPCA, iniciada em janeiro de 1980, representa o 15° resultado negativo do índice no período de 511 meses.

Desde 1980 houve uma estabilidade do indicador em junho de 2010. Nos demais 495 meses as variações da inflação oficial ficaram entre 0,01% (apuradas em maio de 2000, julho de 2010, julho de 2014 e junho de 2019) e 82,39% em março de 1990. A deflação, lembrou o presidente, tem justificativas como a redução das alíquotas do ICMS sobre gasolina e energia elétrica nos estados e o corte do PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol até o final do ano. (Correio do Povo)

O que ninguém nunca te contou sobre práticas sustentáveis na pecuária de leite?

Muita se fala! A sustentabilidade é uma das principais pautas mundiais. Apesar de ser sempre citada e estar sempre evidência, o que, de fato, realmente sabemos sobre sustentabilidade? O que você precisa saber? Como você, produtor, pode aplicar práticas ambientalmente sustentáveis na sua propriedade? Como você, técnico, pode atender as demandas dos produtores de leite do futuro? Onde encontrar as respostas para essas perguntas?
 
Em buscar de clarear cenários e ir além do que é superficialmente discutido sobre a sustentabilidade na pecuária leiteira, criamos o MilkPoint Experts Feras da Sustentabilidade. Com uma programação inédita, uma abordagem única e uma visão holística sobre o assunto, mostraremos na prática como aplicar os conceitos e fazer do meio ambiente o protagonista de sucesso de negócio das fazendas de leite. 
 
Para isso, durante seis encontros semanais online, entre os dias 26/08 e 30/09, abordaremos os principais macro temas da sustentabilidade ambiental, distribuídos em 6 painéis temáticos. Confira AQUI a programação completa.
 
Associados do Sindilat/RS têm 30% de desconto na inscrição, clicando aqui. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

Banho de leite será na tarde de 30 de agosto
O tradicional Banho de Leite, que celebra o trabalho das granjas leiteiras mais produtivas da Expointer, está marcado para as 16h do dia 30 de agosto. A comemoração será na pista do gado leiteiro, no parque Assis Brasil, em Esteio. Para o concurso, as vacas são ordenhadas cinco vezes. As duas maiores pesagens são descartadas e as três restantes, somadas. O animal que mais pontuar é consagrado vencedor. Conforme Marcos Tang, presidente da Gadolando, este é o grande momento da raça leiteira nas exposições. (Correio do Povo)