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29/09/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 29 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.752


Avisulat volta em modelo mais dinâmico e compacto
 
Depois de uma pausa em função da pandemia, o Congresso e Central de Negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat) volta a ser realizado em modelo mais enxuto e dinâmico. O encontro, que ocorrerá de 28 a 30 de novembro em Porto Alegre (RS), contará com exposições, estandes, palestras magnas e programação técnica dos três setores. “Os conteúdos que iremos levar ao evento certamente serão um suporte aos setores envolvidos: empresários, produtores, técnicos e dirigentes. Estaremos trazendo temas atuais e desafiadores para colaborar nesse momento de transição que teremos daqui para frente”, destacou o presidente-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, durante a apresentação oficial da programação da Avisulat na manhã desta quinta-feira (29/9).  
 
Promovido por Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos RS (Sips), o evento terá como tema central os desafios e as inovações para ampliação de mercados de proteína animal. O setor de lácteos terá programação intensa no primeiro dia da Avisulat com palestras de especialistas e cases de sucesso. Secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini afirmou que o foco será no consumidor do futuro e no trabalho estratégico voltado à sanidade e ao mercado de lácteos.  "Esperamos que, através dessas novidades, contribuindo com o setor de aves e suínos, façamos um grande Avisulat", ponderou Palharini. 
 
O presidente do Fundesa e diretor-executivo do Sips, Rogério Kerber, apresentou a programação técnica da suinocultura, que, em parceria com a Embrapa, terá palestras na manhã do dia 29 de novembro.
 
A abertura oficial do evento será no dia 28 de novembro a partir das 10h45min no Centro de Eventos Fiergs – Teatro do Sesi. A expectativa é receber cerca de três mil pessoas ao longo dos três dias de atividades. As inscrições devem ser feitas pelo site www.avisulat.com.br. As vagas são limitadas. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 Faltam profissionais qualificados para indústrias do RS
 
Quase dois terços de todas as indústrias gaúchas (64,4%) têm dificuldade de contratar trabalhadores devido à falta de profissionais qualificados no mercado, concluiu a Sondagem Industrial Especial do RS de julho de 2022, realizada pela Federação das Indústrias do Estado (Fiergs).
 
A pesquisa aponta maior problema na área de produção, na qual 99% enfrentam problemas na busca por técnicos e 98,1% por operadores. O estudo revela, ainda, que os setores de pesquisa e desenvolvimento e vendas/marketing também têm representado desafio à contratação para 95,8% e 90,3% das empresas, respectivamente.
 
Qualificação
A constatação dessas dificuldades já havia feito a Fiergs anunciar R$ 300 milhões em cinco anos na área de educação, em maio. Mesmo com desemprego ainda elevado, o problema afeta ainda mais as empresas de pequeno porte (77,6%). Na avaliação dos industriais gaúchos consultados no levantamento realizado pela Unidade de Estudos Econômicos da Fiergs, além da perda de produtividade, há prejuízo na garantia e melhora de produtos, apontada por 59,4%, e a expansão da produção, indicada por 43,5%.
 
Também segundo o estudo, 93,8% das empresas consultadas têm mecanismos para contornar o problema. A capacitação na própria sede é o mais utilizado, por 86,2%. O fortalecimento da política de retenção do trabalhador (45,4%) e a capacitação fora da empresa (33,8%) foram a segunda e a terceira medidas mais utilizadas.
 
Educação
O levantamento mostrou ainda que 97,2% das indústrias gaúchas concordam que precisam investir na qualificação do trabalhador, sendo que 79,6% têm dificuldades para efetivar o investimento. O pouco interesse dos funcionários (38,4%), a má qualidade da educação básica (37%) e a alta rotatividade (36,6%) foram os entraves apontados.
 
A Sondagem Especial foi realizada entre 1º e 11 de julho, com 219 indústrias gaúchas, sendo 49 pequenas, 74 médias e 96 grandes. Para ler o resultado completo acesse gzh.rs/fiergsp. (Zero Hora)
 
 
Empresa de laticínios investe R$ 170 milhões
 
Começa a tomar forma em Palmeira das Missões uma das maiores plantas de industrialização de soro do leite no Rio Grande do Sul, com uma capacidade de processamento de até 1,4 milhão de litros do produto por dia a partir de abril de 2024. O investimento, que chegará a R$ 170 milhões, agora em fase de construção na área que pertencia até 2020 à Nestlé, é feito por um grupo de oito laticínios produtores de queijo da região, que formou a Whey do Brasil. 
 
Na última semana, o projeto foi aprovado pelo Fundopem para obtenção de redução de ICMS nos próximos anos. As informações constam no Anuário de Investimentos 2022 do Jornal do Comércio. “É um projeto que vínhamos trabalhando para viabilizar há alguns anos. Durante muito tempo o soro do leite resultante da produção de queijo era um problema para o produtor. Era descartado com alto risco poluente. Hoje, é uma grande oportunidade para a cadeia do leite gaúcho, e especialmente para os pequenos produtores terem maior valor agregado ao seu produto”, diz o empresário Wlademir Dall’Bosco, presidente da Mandaká Alimentos, que é uma das integrantes do consórcio Whey do Brasil. Fazem parte do grupo ainda a Friolak, de Chapada, Doceoli, de Santo Cristo, Frizzo, de Planalto, São Luís, de Marau, Kiformaggio, de Nonoai, Paladar da Serra, de Guaporá e Stefanello, de Rodeio Bonito. 
 
Todas empresas integrantes da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil). De acordo com Dall’Bosco, o soro resultante destas oito produções de leite será absorvido em sua totalidade pela Whey do Brasil, mas também representará mais oportunidade para o setor no Norte do Estado. “Precisaremos buscar mais leite, e vamos ao mercado. Nossa ideia é estimular o processo produtivo com melhoria técnica e de eficiência no campo”, explica Dall’Bosco, que já presidiu a Apil. Para que se tenha uma ideia, a cada quilo de queijo produzido, restam 9 litros de soro de leite. Já há indústrias processadoras deste produto no Rio Grande do Sul, mas esta será a primeira experiência deste grupo de empresas neste setor. Há perspectiva de gerar 160 empregos diretos e mais de 200 indiretos. As obras devem estar concluídas em dezembro de 2023. E enquanto elas acontecem, será instalado o equipamento considerado essencial para esta produção, a torre de secagem do soro. 
 
Depois, segundo Dall’Bosco, o restante do maquinário será instalado para que a produção tenha início. “Não se trata de uma adaptação. O que funcionava neste local antes era um ponto de recebimento de leite da Nestlé. Ficamos somente com a área. Toda a instalação começa do zero”, aponta o empresário. Sairão de Palmeira das Missões, a partir deste primeiro investimento, soro em pó comum e desmineralizado, obtidos a partir da secagem do soro do leite, além dos compostos lácteos que servem desde ao produto final nas prateleiras às indústrias de panificação e de sorvetes, por exemplo.
 
A expectativa é de que, em curto prazo, a capacidade produtiva poderá até mesmo triplicar. “É uma indústria com importância para fornecermos produto final ao consumidor, com preços mais em conta, e também matéria prima para uma vasta cadeia industrial, desde a indústria alimentar até insumos para o produção animal”, explica Dall’Bosco. O principal mercado consumidor do que será produzido pela Whey do Brasil está, de acordo com o empresário, concentrado nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido 

HOJE: Fórum Tecnológico do Leite terá programação híbrida
No dia 29 de setembro, às 20h, pela página do Colégio Teutônia no Youtube, ocorre a transmissão on-line de palestras relacionadas ao tema “Como preparar a vaca do futuro”. Com moderação da médica veterinária Cristiana Terra, a Granja Rutz, de Westfália/RS, será apresentada como case de aumento da média de produtividade e investimento na criação de terneiras; e a Agropecuária Vale Verde, de Paverama/RS, fará apresentação sobre a criação de terneiras como alternativa de melhor custo-benefício. Clique aqui e assista! (Colégio Teutônia)


 
 

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