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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.984


Balança comercial de lácteos: novo avanço nas importações

Durante o mês de agosto, o saldo da balança comercial de lácteos voltou a ficar mais negativo quando comparado com o mês anterior. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo obtido no último mês chegou a -185,6 milhões de litros em equivalente-leite, uma queda de 11,1 milhões em relação a julho de 2023, como pode ser observado no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite.


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As exportações enfrentaram um novo recuo no mês de agosto. Com um total de 5,49 milhões de litros em equivalente-leite exportados, o último mês passou por uma variação de -5,1% em relação a julho/23, se tornando o terceiro menor volume mensal exportado em 2023, até o momento, como mostra o gráfico 2. Com isso, o resultado para os primeiros oito meses do ano ainda se encontra abaixo do observado no mesmo período em 2022, em -51,6%.

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Já as importações, após registrarem uma queda em julho, voltaram a avançar no mês de agosto. Com uma alta mensal de 6,0%, o volume total importado foi de 191,0 milhões de litros em equivalente-leite, cerca de 10 milhões de litros a mais em relação a julho/23, como mostra o gráfico 3. Em relação a agosto/22 a alta registrada foi de 11%. Com este novo resultado, as importações dos primeiros oito meses de 2023 continuaram acima do observado no mesmo período de 2022, em +125%.

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Assim como nos meses anteriores, o principal fator relacionado com esta nova alta nas importações é o preço. Com os preços internacionais em constante queda, os produtos importados seguem em maior competitividade em relação aos produtos nacionais, fazendo com que um alto volume de lácteos seja importado mesmo diante de um mercado que se mostra já abastecido para diversas categorias.

Sobre os principais produtos importados, o leite em pó integral, categoria de maior relevância, seguiu recuando, em cerca de 6%, porém, outras categorias importantes passaram por avanço no volume importado, como o leite em pó desnatado, os soros e os queijos, com variações mensais de +44%, +25% e +20%, respectivamente.

Apesar da menor relevância, a categoria de leites modificados também passou por um importante avanço nas importações do último mês, com um aumento de 33% em relação ao mês anterior.

Sobre as exportações, dentre as categorias de maior relevância, somente o creme de leite passou por avanço no mês de agosto, com um volume 61% superior sendo exportado, enquanto o leite UHT e o leite condensado recuaram, em 16% e 4%, respectivamente, em seus volumes exportados.

Outras categorias, de menor relevância, como “outros produtos lácteos” e manteiga, passaram por aumentos em seus volumes exportados, de 184% e 121%, respectivamente.

As tabelas 1 e 2 mostram as principais movimentações do comércio internacional de lácteos nos meses de agosto e julho deste ano.

Tabela 1. Balança comercial láctea em agosto de 2023

Tabela 2. Balança comercial láctea em julho de 2023.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.

O que podemos esperar para o próximo mês?

Apesar da contínua queda nos preços internacionais dos principais derivados lácteos, o mercado brasileiro já se encontra muito abastecido para diversas categorias, apresentando algumas dificuldades no escoamento dos produtos. Dessa forma, os compradores brasileiros têm diminuído a demanda pelos produtos importados, consequentemente, espera-se que as importações enfrentem um recuo no próximo mês, ficando abaixo do volume importado em setembro/22, porém, se mantendo ainda em um patamar elevado.

Do outro lado, com a queda nos preços internacionais, as exportações seguem pouco atrativas para o Brasil. (Milkpoint)


Esteio recebe doação de 1,8 mil litros de leite do SINDILAT/RS em parceria com a Gadolando
 
A Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SMCDH) recebeu, na manhã desta terça-feira (12), a doação de 1,8 mil litros de leite. 
 
O produto foi repassado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (SINDILAT/RS) em parceria com a Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e equivale ao que foi produzido pelas vacas campeãs da raça na última Expointer. Durante a Feira, as entidades já haviam doado 300 litros para a SMCDH.
 
O leite será direcionado para as famílias atendidas pelos programas Criança Feliz e Idoso Feliz, que será lançado em breve. (Prefeitura de Esteio)
 
 

 
 
 

Seminário Segurança de Alimentos visa melhorar práticas para maior prevenção e redução de riscos
 
Um evento formatado para produtores, processadores, fornecedores, distribuidores, reguladores, acadêmicos e consultores de diversos setores da indústria de alimentos. Assim pode ser descrito o II Seminário de Segurança de Alimentos, atividade que ocorre no dia 17 de outubro e que integra a programação da Jornada Técnica do Setor Alimentício (Jornada da Alimentação). Abordando temas como neurociência, avaliação de desempenho, monitoramento microbiológico ambiental, logística e qualidade estratégica, o seminário se destaca por desempenhar um papel fundamental na disseminação de informações, troca de conhecimentos e promoção das melhores práticas.
 
De acordo com a especialista nas áreas de Química, Alimentos e Qualidade, Mirian Herrmann, que coordena a atividade, o principal objetivo é promover um debate com profissionais diversos, “enriquecendo o conhecimento coletivo e permitindo que os participantes “se alimentem” de informações”. Para ela, as organizações enfrentam uma série de desafios no ambiente da segurança dos alimentos devido à crescente complexidade da cadeia de produção, distribuição e consumo, além das mudanças nas expectativas, tendências e regulamentações governamentais, e por isso a necessidade de mais conhecimento sobre o tema, desde a produção até o consumo.
 
 
Ao buscar dados mais objetivos e aplicados à rotina das empresas, os envolvidos com a segurança dos alimentos poderão “melhorar a identificação de riscos potenciais em suas operações e implementar medidas preventivas para evitar problemas como contaminações, surtos de doenças, recalls, melhorias nas questões de higiene, controle de qualidade, regulamentações, rastreabilidade e prevenção de contaminação”. 
 
A Jornada
 
A Jornada Técnica do Setor Alimentício (Jornada da Alimentação) ocorre de 16 a 19 de outubro, no Clube Tiro e Caça, em Lajeado. Também fazem parte da programação: Abertura e Confraternização (16); XX Workshop em Alimentos (16 e 17); V Meeting Empresarial (18), II Seminário de Lácteos (19) e I Seminário de Inovação (19). Em paralelo, mais de 45 fornecedores estarão expondo novidades, lançamentos e soluções para o setor junto ao salão principal. O investimento é de R$ 110,00 para um dia, R$ 210,00 para dois e R$ 300,00 para os três. A programação completa e as inscrições estão disponíveis em www.jornadaalimentaacao.com.br
 
A Jornada da Alimentação 2023 é uma realização da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). O evento tem como patrocinadores ouro Solutaste, Saporiti, Prova Brasil, Reinegend, Vidara, Hyg Flavors, Bring/Caldic e Rousslot; e apoio do Grupo Técnico em Alimentos (GTA), Grupo Técnico em Proteína Animal (GTPA) e Prefeitura de Lajeado.
 
Programação Seminário de Segurança de Alimentos
 
● 8h00min - Abertura e boas-vindas - Mirian Hermann 
● 8h30min - Como a neurociência pode contribuir com a Liderança nas indústrias de alimentos - Carla Otsuki (CO Consultoria) 
● 9h15min - Food Fraud e Food Defense - Luciana Heredia (IQualy) 
● 10h00min - Visita à exposição / networking      
● 10h40min - Importância e representatividade das amostras na tomada de decisões - Graziela Bianchetti (Sanuvitas) 
● 11h20min - Soluções naturais: uma abordagem promissora para prolongar a vida útil e garantir a segurança dos alimentos -  Mônica Higa (Kemin) 
● 12h00min - Almoço/Visita à exposição   
● 13h45min - Avaliação de Desempenho do SGSA na prática - Luciana Heredia (IQualy)  
● 14h30min - Desvendando o invisível: Monitoramento Microbiológico Ambiental - Mirian Herrmann (Qualidade Alta) 
● 15h30min - Visita à exposição / networking      
● 16h15min - Armazenamento e Logística na Cadeia de Alimentos - Eduardo Stephano (ES Consultoria)  
● 17h00min - Qualidade Estratégica - Carla Otsuki (CO Consultoria)
 
Inscreva-se aqui: www.jornadaalimentaacao.com.br
 
As informações são da Jornada da Alimentação

Jogo Rápido

Chuvas intensas previstas para o Estado nos próximos dias
Chuvas intensas ainda devem ocorrer nos próximos sete dias no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 36/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Entre segunda (11/9) e quarta-feira (13/9), a presença de uma nova área de baixa pressão manterá a nebulosidade e a chuva, com risco de temporais isolados na maioria das regiões. Os totais esperados deverão oscilar entre 60 e 90 mm na maioria das localidades da Metade Norte. No restante do Estado, os valores previstos são mais elevados e deverão variar entre 125 mm e 150 mm, podendo superar 180 mm entre a Campanha e a Zona Sul. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. As informações são da SEAPI.


 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 11 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.983


NOVAS ROTAS: Lactalis do Brasil utiliza rotas alternativas para coletar leite no Vale do Taquari

A Lactalis do Brasil, indústria láctea com unidade localizada no Vale do Taquari, utiliza rotas alternativas para não cessar a coleta de leite. "A gente está se virando do jeito que dá para não desamparar os produtores. Ainda há algumas exceções em rodovias, mas estamos fazendo de tudo para chegar ao campo", relatou o diretor de Comunicação Externa, Assuntos Regulatórios e Corporativos da Lactalis do Brasil e presidente do Sindilat, Guilherme Portella.

O dirigente também informa que a indústria está doando 10 mil litros de leite para a população atingida pelas enchentes, sendo um pallet de composto lácteo e quatro pallets de leite UHT. “Dois pallets de UHT ja foram para prefeitura de Teutônia. Os demais estamos vendo como processar a entrega”, adianta.

As informações são do Correio do Povo


Divulgado levantamento preliminar dos impactos das chuvas intensas e enchentes na produção rural

Um relatório preliminar que apresenta perdas relacionadas a infraestrutura, produção primária, pecuária e pastagens, em decorrência do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nos primeiros dias de setembro, foi divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) neste domingo (10/09). O documento foi elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). O fenômeno causou danos pelos altos volumes precipitados, ocorrência de granizo localizados e transbordamento de leitos de rios e arroios.

Os dados são oriundos do sistema Sisperdas, que é abastecido, em primeira mão, por todos os escritórios regionais e municipais da Emater com informações a respeito das localidades.  Conforme o relatório, as condições climáticas adversas afetaram 50 municípios, 665 localidades e 10.787 propriedades.

Em relação à infraestrutura, o evento climático afetou 4.456,8 quilômetros de estradas vicinais e causou problemas de escoamento da produção em 197 comunidades. Houve danos em 1.192 casas, 621 galpões, 12 armazéns, 116 silos, 25 estufas de fumo, 25 estufas/túneis plásticos para horticultura, 128 açudes (piscicultura/irrigação), 53 aviários e 45 pocilgas.

Na produção primária, as chuvas torrenciais resultaram em sérias perdas na produção primária, afetando principalmente grãos, frutas, olericultura e fumo. As perdas se mostraram significativas, com destaque para milho e trigo, que tiveram grandes áreas atingidas e alto volume de produção perdidas. Na fruticultura, vários cultivos, como laranja e uva, sofreram perdas consideráveis. A olericultura e a produção de fumo foram duramente atingidas, prejudicando muitos produtores. Ao todo, 1.616 produtores tiveram perdas na produção de grãos, 88 na fruticultura, 2.691 no fumo e 198 na olericultura.

Na pecuária, morreram 29.356 animais, entre bovinos de corte e de leite, suínos e aves e perderam-se 370 caixas de abelhas e 35,5 toneladas de peixe. Foram 346 produtores prejudicados. A produção não coletada de leite chegou a 327,3 mil litros, lesando um total de 813 produtores.

As perdas na produção de forragens impactam diretamente na atividade pecuária, afetando a produção de carne e de leite, e representam um desafio adicional para os produtores, que buscam alternativas para suprir as necessidades alimentares de seus rebanhos. Foram atingidos 1.880 hectares de pastagem nativa, 10.730 hectares de pastagem cultivada e 50 hectares de silagem, com um total de 1.022 produtores prejudicados. Houve perda de 35,5 mil pés de eucalipto.

Na região de abrangência do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar Lajeado, a mais severamente atingida devido à cheio do rio Taquari, que chegou à marca de 29m 45cm, o setor de turismo rural, que desempenhava um papel importante na região, foi significativamente prejudicado devido aos danos na infraestrutura e nas paisagens naturais inundadas.

Além disso, há relatos de agroindústrias familiares afetadas, como a Lansing, em Arroio do Meio, que teve toda a sua estrutura danificada. Isso inclui a perda de estoques de produção e insumos para a próxima safra, cercas destruídas e áreas com solo devastado.

Em General Câmara, o Taquari inundou uma comunidade quilombola, e as famílias foram retiradas do local.

Os dados relativos às localidades que ainda não puderam ser acessadas serão computados posteriormente e um relatório final deve ser publicado nos próximos dias.
 
As informações são da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

Índice de Preços dos Alimentos da FAO cai em agosto, revertendo leve recuperação do mês anterior

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) teve uma média de 121,4 pontos em agosto de 2023, uma queda de 2,6 pontos (2,1 por cento) em relação a julho, revertendo a recuperação registada no mês passado e empurrando o índice até 38,3 pontos (24,0 por cento) abaixo do seu pico alcançado em março de 2022. A queda refletiu reduções nos índices de preços dos produtos lácteos, óleos vegetais, carnes e cereais, enquanto o índice de preços do açúcar aumentou moderadamente.

O Índice de Preços dos Cereais da FAO registou uma média de 125,0 pontos em agosto, uma queda de 0,9 pontos (0,7%) em relação a julho e situando-se 20,6 pontos (14,1%) abaixo do seu valor de há um ano. Os preços internacionais do trigo caíram 3,8 por cento, refletindo principalmente a maior disponibilidade sazonal das colheitas em curso em vários dos principais exportadores do hemisfério norte.

Os preços internacionais dos cereais secundários também diminuíram em agosto em 3,4 por cento. Os preços do milho caíram pelo sétimo mês consecutivo, atingindo o valor mais baixo desde setembro de 2020, sustentados pela ampla oferta global resultante de uma colheita recorde no Brasil e do início da colheita nos Estados Unidos da América.

Entre outros cereais secundários, os preços mundiais do sorgo diminuíram em agosto, pressionados pelo início da colheita nos Estados Unidos, o maior exportador mundial de sorgo, enquanto os preços mundiais da cevada se firmaram levemente.

O Índice de Preços dos Lácteos da FAO teve uma média de 111,3 pontos em agosto, uma queda de 4,6 pontos (4,0%) em relação a julho, marcando o oitavo declínio mensal consecutivo, e até 32,1 pontos (22,4%) abaixo do seu valor correspondente no ano passado.

Em agosto, os preços internacionais de todos os produtos lácteos diminuíram, com os preços do leite em pó integral caindo mais, influenciados pela oferta abundante, especialmente da Oceania, num contexto de aumento sazonal da produção, juntamente com uma desaceleração no ritmo das importações pela China, embora os volumes de importação tenham permanecido relativamente elevados.

Os preços do leite em pó desnatado caíram para o nível mais baixo desde meados de 2020 devido à fraca procura de importações e às fracas atividades de mercado associadas às férias de verão na Europa. Além disso, os preços internacionais da manteiga e do queijo caíram, refletindo fatores semelhantes, aliados a calendários de produção estáveis na Oceania.

As informações são da FAO, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


Jogo Rápido

Chuvas intensas previstas para o Estado nos próximos dias
Chuvas intensas ainda devem ocorrer nos próximos sete dias no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 36/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Entre segunda (11/9) e quarta-feira (13/9), a presença de uma nova área de baixa pressão manterá a nebulosidade e a chuva, com risco de temporais isolados na maioria das regiões. Os totais esperados deverão oscilar entre 60 e 90 mm na maioria das localidades da Metade Norte. No restante do Estado, os valores previstos são mais elevados e deverão variar entre 125 mm e 150 mm, podendo superar 180 mm entre a Campanha e a Zona Sul. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. As informações são da SEAPI.


 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 06 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.982


Pesquisa Trimestral do Leite - 2º trimestre 2023: Aquisição de leite cresce 4,0% na comparação anual

No 2º trimestre de 2023, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 5,72 bilhões de litros, equivalente a com aumento de 4,0% em relação ao 2° trimestre de 2022, e queda de 3,9% frente ao trimestre imediatamente anterior.

No comparativo do 2º trimestre de 2023 com o mesmo período de 2022, o acréscimo de 217,77 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de aumentos registrados em 22 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. As variações positivas mais significativas ocorreram em: Santa Catarina (+79,23 milhões de litros), Goiás (+35,97 milhões de litros), Rio Grande do Sul (+32,16 milhões de litros), Sergipe (+26,56 milhões de litros), Paraná (+23,45 milhões de litros), Ceará (+18,02 milhões de litros) e Rio de Janeiro (+14,59 milhões de litros). Em compensação, os decréscimos mais relevantes ocorreram em Minas Gerais (-42,62 milhões de litros) e São Paulo (-30,01 milhões de litros).

Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 23,0% da captação nacional, seguida por Paraná (14,3%), Santa Catarina (13,2%) e Rio Grande do Sul (12,6%).

Já estão disponíveis no SIDRA os dados da pesquisa conjuntural Pesquisa Trimestral do Leite - 2º trimestre 2023. Acesse o link https://sidra.ibge.gov.br/home/leite e acesse os dados completos. (IBGE)


UR – Caíram as compras de lácteos pelo Brasil

Exportações/UR – As exportações de lácteos tiveram uma ligeira recuperação em agosto na comparação com julho com uma novidade: A Argélia superou o Brasil como principal destino pela primeira vez no ano.

Os envios totais ao exterior foram 17.579 toneladas contra 15.385 em julho. Em valores foram US$ 64,34 milhões frente aos US$ 57,44 milhões do mês anterior, conforme dados da Alfândega.

Muito parecidos, mas com comportamento inverso, Argélia e Brasil foram, nessa ordem, os dois principais destinos. O Brasil com o menor volume do ano e a Argélia com as maiores compras de 2023.

Os envios para o Brasil somaram 6.122 toneladas por US$ 24,3 milhões. Trata-se de uma queda de 22% na comparação com as 7.830 toneladas de julho. Em agosto do ano passado foram exportadas para o país vizinho 8.370 toneladas, por US$ 35,8 milhões.

A Argélia teve em agosto – por ampla margem – seu melhor desempenho de 2023. Os envios ao país africano somaram 6.930,6 toneladas, quase quatro vezes mais do que as 1.754 toneladas do mês anterior. Em valor representaram US$ 24,2 milhões. Em agosto do ano passado os envios a esse destino foram 2.754 toneladas por US$ 11,6 milhões.

Outra surpresa foi o terceiro país: a Nigéria. Foram para esse destino 520 toneladas, muito longe dos volumes dos dois principais compradores. A China ficou mais longe ainda, com apenas 325 toneladas.

No acumulado de janeiro a agosto o Uruguai exportou 141.770 toneladas de produtos lácteos por US$ 545 milhões. O Brasil foi, de longe, o principal destino, seguido muito atrás pela Argélia e China. (Fonte: Blasina y Asociados - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Crise dos lácteos volta à pauta em reunião com Alckmin hoje em Brasília

Representantes da cadeia produtiva de leite do Rio Grande do Sul, do Paraná e de São Paulo participam, nesta quarta-feira (6), de audiência com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, para tratar sobre a crise do setor no País. O encontro, marcado para as 15h, em Brasília, reunirá também deputados estaduais, federais e senadores.

O tema, que já vinha sendo discutido por conta da explosão no volume de importações de lácteos do Mercosul, ganhou ainda mais luzes a partir dos atos promovidos por produtores e laticinistas durante a Expointer, encerrada domingo. Ao escancararem as dificuldades enfrentadas, eles reforçaram a necessidade de medidas capazes de estancar o encerramento da atividade em muitas propriedades pelo País.

De acordo com o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar (FPAF), deputado Heitor Schuch (PSB/RS), que participará do encontro, a comitiva irá reforçar ao governo a necessidade de criação de uma cota de importação de leite do Mercosul como medida para tentar recuperar o preço do litro aos agricultores brasileiros. Conforme dados da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), no primeiro semestre, o aumento das compras de lácteos de Argentina, Uruguai e Paraguai chegou a 283%. Se considerado apenas o leite em pó, o percentual chega a 437%.

"Esse volume gigante de oferta no mercado interno acaba por derrubar o valor recebidos pelos nossos agricultores, em plena entressafra, período em que tradicionalmente, o preço deveria subir", destaca Schuch.

Com participação prevista no encontro, mas ser ter certeza se conseguiria, por conta das interrupções de tráfego em diversas estradas gaúchas devido às chuvas, o presidente da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs), Darci Pedro Hartmann, disse ao Jornal do Comércio que a situação é, de fato, complicada. Segundo o dirigente, que está em Cruz Alta e já considera não conseguir pegar o voo nesta quarta-feira, a solução para o caso é muito complexa.

"Entrou tanto leite no Brasil, que até que esse estoque que entrou e ainda estava entrando seja consumido e o estoque que as indústrias têm possam ser desovados, a pressão da oferta vai ser muito grande. E nós não estamos vendo nenhum momento de recomposição. Pelo contrário, estamos vendo ainda queda de leite".

Hartmann sugere medidas paliativas, para dar algum fôlego ao setor. "Em primeiro lugar, proibir a importação. Em segundo lugar, o governo aumentar o volume de compra e enxugar esse estoque e distribuir esse leite para as organizações sociais, para que esse mercado pudesse ser reequilibrar. E aí eu acredito que, em médio prazo, poderia haver uma composição entre oferta e procura. Nós poderíamos criar um equilíbrio, e os preços poderiam novamente se estabilizar e readequar, de acordo com as necessidades do produtor", disse.

As medidas tomadas pelo governo, segundo ele, não resolvem o problema. Entre as ações anunciadas até agora estão a liberação de R$ 100 milhões para compras diretas pela Conab e ampliação do imposto para o queijo e a manteiga vindos de fora do Mercosul.

O problema é que os governos dos países exportadores não mostram sinal de pretenderem ir contra seus compatriotas em um tema que está ajustado nos moldes do bloco econômico. Em visita ao parque Assis Brasil, em Esteio, durante a mostra agropecuária, o ministro da Agricultura do Uruguai, Fernando Mattos, descartou a possibilidade de o Brasil sobretaxar a entrada de lácteos de seu país e ainda sugeriu a realização de campanhas de estímulo ao consumo de leite no Brasil, especialmente no reforço da merenda escolar. A medida, segundo ele, ajudaria a escoar a produção nacional e daria mais qualidade aos alimentos fornecidos nas escolas.

Também em Esteio, o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, adiantou que esse deverá ser um dos destinos dos produtos a serem comprados por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em valor de R$ 100 milhões, emergencialmente, por designação do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Estarão à mesa de reuniões, ainda, a subsecretária de Articulação em Temas Comerciais da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Heloisa Pereira, e a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres. Também, o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado (Fetag-RS), Eugênio Zanetti; o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), Vilson Luiz da Silva, e o produtor paranaense e coordenador do movimento nacional, Pedro Ivo Ilkiv. Ainda, a presidente da Cooperativa Baixo Tietê de leite de Birigui (SP) e coordenadora do movimento por São Paulo, Maria Celeste da Silva, e o produtor e secretário da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná, Alexandre Leal.
  
A solução é muito complexa. Entrou tanto leite no Brasil, que até que esse estoque que entrou e ainda segue entrando seja consumido e o estoque que as indústrias têm possam ser desovados, a pressão da oferta vai ser muito grande. E nós não estamos vendo nenhum momento de recomposição, pelo contrário. Estamos vendo ainda questão de queda de leite. 

Algumas coisas que poderiam ser paliativas seriam, primeiro lugar: proibir a importação, segundo lugar governo aumentar o volume de compra e enxugar esse estoque e distribuir esse leite para as organizações sociais, para que esse mercado pudesse ser reequilibrar. E aí eu acredito que, médio prazo, poderia haver uma composição entre oferta e procura. Nós podemos criar um equilíbrio e os preços poderiam novamente se estabilizar e readequar de acordo com as necessidades do produtor. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

UFRGS - Programa de Pós-graduação em Agronegócios
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Porto Alegre, 05 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.981


Competitividade em jogo

O Brasil tem terras, luminosidade, pastagens e rebanhos leiteiros de excelente produtividade. Apesar disso, há alguns anos, a produção de leite e derivados vem perdendo competitividade, diminuindo o número de produtores e de novos investimentos. A explicação pode parecer simples, mas não é. Temos um leite de qualidade, uma produção que cumpre rigorosos padrões e, mesmo assim, seguimos falando que o leite brasileiro tem baixa rentabilidade. Compreender este cenário passa por olhar para além das nossas fronteiras e fazer uma análise completa da bacia leiteira do Prata.

Somos competitivos. O fato é que não estávamos preparados para os impactos dos subsídios concedidos por Argentina e Uruguai. No mercado brasileiro, isso resultou em uma avalanche de produtos baratos graças à política de subsídios aos produtores e indústrias praticada pelos governos vizinhos. Está na hora de o Brasil ser Brasil. Não precisamos de benefícios paternalistas, mas, sim, que os Executivos não deixem a produção de leite brasileira desprotegida diante de uma concorrência desigual. 

A solução passa por dar à indústria de laticínios e aos produtores brasileiros as mesmas condições. O Rio Grande do Sul, em particular, enfrenta custos logísticos extras estando distante de grandes centros. A falta de políticas públicas que estimulem o homem do campo a seguir produzindo ou a investir na atividade de forma a elevar sua rentabilidade é constante. O mesmo acontece no setor industrial, onde novos projetos são cada dia mais raros e grandes companhias enfrentam dificuldades.

Mas por que nada é feito? O Brasil tem boas experiências políticas de estímulo ao setor laticinista. O Programa Mais Leite Saudável é um exemplo e precisa ser retomado como medida para proteger o mercado nacional. Apesar das constantes promessas de apoio e ações de fomento à produção, o que se tem de efetivo é o silêncio. As entidades do setor, entre elas o Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat/RS), já levaram o assunto ao conhecimento dos governos, encaminharam propostas de ajustes de legislação e de correções que minimizem os desequilíbrios. No entanto, pouco foi feito.

No âmbito estadual, o que se espera é a liberação, o mais rápido possível, de verbas do Fundoleite. A ação ajudará a qualificar a atuação de empresas e seus produtores parceiros. No âmbito federal, o caminho é seguir dialogando na tentativa de que algo seja feito de forma a resguardar o mercado interno. É inadmissível que o Brasil siga de braços cruzados enquanto Argentina e Uruguai auxiliam seus produtores e indústrias com bonificações e subsídios.

É hora de os governos alinharem projetos e planos: ou avançamos com consistência ou ficamos estagnados e sem direção. A indústria de laticínios tem certeza de que é possível ir além e está disposta a fazer a sua parte. (Darlan Palharini, Secretário Executivo do Sindilat/RS/Zero Hora)


GDT 05/09/2023

(Fonte: GDT)

Produtores rurais de quase 200 produtos já podem emitir nota fiscal via app no RS
 
O aplicativo Nota Fiscal Fácil (NFF), que busca simplificar a emissão de documentos fiscais no Estado, já pode chegar a mais de 500 mil produtores rurais do Rio Grande do Sul. A Receita Estadual disponibiliza a inclusão de 199 diferentes tipos de produtos na ferramenta, que facilita o processo para os empreendedores que trabalham no campo.
 
Dentre os produtos já contemplados no app, 170 são frutas, legumes ou verduras. Os demais abrangem arroz, gado, suínos, aves e outros, como leite, madeira, mel e fumo. Aos poucos, a Receita vai fazendo a inclusão de novos itens, buscando contemplar o maior número possível de contribuintes.
 
Além dos produtores, podem usar o aplicativo os transportadores autônomos de cargas e os donos de empresas enquadradas no Simples Nacional. Para este terceiro grupo, as notas podem ser emitidas para os casos de revenda de qualquer tipo de produto ou de produção própria de bares, restaurantes e similares.
 
Para atingir ainda mais contribuintes, o uso do app também será liberado, em breve, para os microempreendedores individuais (MEIs). O módulo já está em fase de testes e deve ser autorizado nos próximos meses.
 
“A cada interação que temos com o público-alvo, detectamos uma necessidade e vamos implementando novas funcionalidades. Assim, vamos incluindo novos produtos e módulos no aplicativo, sempre buscando ouvir os empresários”, explica o chefe adjunto da Seção de Informações Fiscais da Divisão de Tecnologia e Informações Fiscais da Receita, Geraldo Nunes Callegari. 
 
O tema foi apresentado nesta quinta-feira (31) durante reunião do Conselho de Boas Práticas Tributárias que ocorre na Expointer, em Esteio. Os avanços do NFF também foram compartilhados na última terça-feira (29) durante a feira. O público pôde acompanhar a apresentação no auditório do Governo do Estado, localizado no Pavilhão Internacional.

Como o NFF ajuda os contribuintes?
O objetivo do app NFF é tornar o processo de emissão de documentos fiscais eletrônicos o mais simples possível, com poucos toques na tela do celular. Dessa forma, a ferramenta se diferencia dos sistemas tradicionais, que exigem o preenchimento de vários campos.
 
O que os usuários devem fazer durante a utilização do app é preencher as informações sobre os produtos vendidos. Eles informam o tipo de operação e também a quantidade, o preço, os clientes e os transportadores. Depois, quando a operação é autorizada, o app preenche de forma automática as informações sobre impostos e demais dados fiscais. Assim, a nota fiscal é emitida e pode ser compartilhada na hora.
 
Sem o uso do NFF, os usuários precisam usar o papel e, em alguns casos, fazer longos deslocamentos. Por isso, Callegari conta que o retorno dos empreendedores tem sido positivo: “Sem o NFF, eles precisam ir à prefeitura, pegar blocos de papel e fazer a emissão. Às vezes, o papel não está disponível. Então, os produtores com quem conversei dizem que facilitou muito a vida e que, agora, tudo está mais ágil”.
 
Atualmente, no Rio Grande do Sul, estão cadastrados no NFF 72 produtores rurais e 619 integrantes do Simples Nacional. Dentre os transportadores autônomos de cargas, são 1,7 mil usuários em todo o Brasil, sendo que 79 são moradores do Estado.

App pode ser usado sem internet
Um dos principais diferenciais do app é que ele pode ser usado sem internet, o que torna o processo ainda mais fácil — principalmente para produtores rurais, que trabalham no campo, muitas vezes sem conexão. Dessa forma, os usuários preenchem as informações de forma off-line e, assim que o acesso à internet é restabelecido, a nota fiscal fácil é gerada.
 
“Alguns produtores relatam que fazem do meio da lavoura. É uma grande facilidade para os contribuintes, que não precisam estar sentados em frente a um computador, conectados à internet”, reforça Dimitri Munari Domingos, que atua na Divisão de Tecnologia e Informações da Receita e é coordenador técnico adjunto do Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat). 
 
Sobre o NFF
O app foi concebido pelo Encat, em parceria com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) – por meio da Receita Estadual –, com a Procergs e com o Sebrae Nacional. Lançada em setembro de 2020, a iniciativa promove a transformação digital na área da administração tributária, buscando disponibilizar os benefícios da tecnologia aos que mais necessitam do apoio do Estado. É uma alternativa de inclusão digital e de inserção de contribuintes na base da Sefaz, mantendo a conformidade fiscal.
 
Somente em 2023, no RS, foram emitidos 16,4 mil documentos. Mais de 11,4 mil tiveram origem no varejo, e cerca de 4 mil na atividade rural.
 
O NFF está autorizado para 22 unidades da federação e, além do Rio Grande do Sul, é utilizado por outros dez estados: Paraíba, São Paulo, Paraná, Pará, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Sergipe, Santa Catarina e Alagoas.
 
O app está disponível na App Store (iOS) e na Play Store (Android). Para acessar, é preciso usar o login da plataforma gov.br. Cada produtor pode instalar o NFF em até dez aparelhos. (Federasul)


Jogo Rápido

A Gran Formaggio da RAR 
A marca de queijo Gran Formaggio da RAR, de Vacaria, comemora mais uma conquista. Segundo a avaliação do jornal Folha de S. Paulo, o Gran Formaggio ralado foi classificado como o de maior destaque em todos os critérios. O CEO Sergio Martins Barbosa expressou sua satisfação com a conquista: “O sucesso do Gran Formaggio ralado é uma prova do compromisso contínuo da RAR com a qualidade e a busca pela excelência em nossos produtos”, destaca. O Gran Formaggio é o primeiro queijo tipo Grana produzido fora da Itália, e segue toda a cultura clássica italiana de fabricação. Com receita trazida pelo fundador da marca, Raul Anselmo Randon, está no mercado desde 1998. (Jornal do Comércio)


 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.980


Grupo de Trabalho do Leite retoma atividades com foco na crise da importação

Restabelecido na tarde desta sexta-feira (1/9), o Grupo de Trabalho (GT) do Leite da Assembleia Legislativa focará sua atividade na elaboração de propostas e iniciativas que ajudem o setor a enfrentar o momento de crise decorrente da importação desenfreada de leite do Prata. Uma primeira reunião de trabalho deve ser realizada na primeira quinzena de setembro e será coordenada pelos deputados Zé Nunes e Elton Weber. O ato de reinstalação do GT foi realizado na Casa Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a Expointer, em Esteio (RS). 

O GT foi criado em 2017 e estava com as atividades interrompidas desde o início desta Legislatura.  Segundo Zé Nunes, o momento é ideal para a retomada dos trabalhos tendo em vista a crise que reduziu em 60,78% o número de produtores na atividade, em 34,47% o número de vacas e em 8,91% a produção no Rio Grande do Sul. “A tarefa não é pequena. É preciso definir o que o Estado quer desta atividade”, disse Nunes. Elton Weber reforçou a urgência de buscar soluções efetivas. “O parlamento gaúcho tem obrigação de fazer este trabalho andar e, junto com a indústria e os produtores, pautar o setor público. Temos obrigação de fazer isso nesse momento crítico para o mercado de leite. Precisamos de uma política de apoio ao produtor”, acrescentou Weber. 

Representando a indústria, o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, indicou que o setor tem problemas estruturais e que, em momento de crise como agora, ficam maximizados. O pior cenário vivem aquelas famílias que investiram em tecnificação e agora têm contas a pagar. “Toda crise sempre nos motiva a pensar diferente. O GT debate o hoje, mas também vai nos ajudar a pensar o amanhã. O grupo é bem-vindo e certamente trabalhará com pautas pertinentes ao setor lácteo”, indicou Palharini. (Assessoria de imprensa Sindilat/Foto: Carolina Jardine)


Lançada a 9ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo

Consagrada entre as principais premiações de comunicação no setor leiteiro, foi confirmada, na tarde de terça-feira (29/08), durante a Expointer, a 9ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. Realizada anualmente pelo o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), a distinção chegará ao total de 140 profissionais premiados pelos seus trabalhos voltados para a produção leiteira.  “O Sindilat/RS se orgulha da parceria construída com a imprensa ao longo desta jornada, na qual seguimos com o objetivo comum que é o da construção de um setor leiteiro forte e desenvolvido”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo da entidade.

As inscrições estão abertas até 01/11/23 para publicações que tenham sido realizadas entre 02/11/22 e 01/11/23. Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos pelos candidatos. As publicações devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo do Rio Grande do Sul, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios, e podem ser inscritas em três categorias: impresso, eletrônico e online. A divulgação dos finalistas acontecerá até 25/11/2023 e os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular Iphone. Os segundos e terceiros classificados receberão um troféu de colocação. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis nos links abaixo.

CLIQUE AQUI para acessar o regulamento.

CLIQUE AQUI para acessar a ficha de inscrição. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

China é mais vulnerável que EUA e UE a choque econômico e climático

Um cenário de crise econômica global somado ao choque de eventos extremos climáticos afetaria mais consumidores chineses do que americanos e europeus. Pesquisadores do Potsdam Institute for Climate Impact Research (PIK) mostram em estudo que, no caso de uma dupla crise - econômica global ampliada por tufões, inundações e ondas de calor -, o aumento dos preços triplicaria na China, duplicaria nos EUA e aumentaria um terço na UE. A explicação disso seria a forte capacidade exportadora chinesa, que supriria quebras de produção em outros lugares, mas teria que lidar com a própria crise interna. “Queríamos medir como a economia dos países reagiria se estivesse sob um estresse global, como aconteceu durante a Covid-19, e, adicionalmente, sob o efeito de eventos climáticos extremos”, explica Robin Middelanis, autor principal do estudo. “Quando extremos climáticos acontecem em áreas com atividade econômica, dificultam a produção e causam perdas locais. Mas a falta de mercadorias causará impacto em outros lugares. Ou seja: se algo acontece a nível local terá efeitos em outras partes do mundo”, diz ele. 

Os pesquisadores tomaram como base a pandemia, com impactos globais no comércio e em cadeias de produção. Adicionaram a isso eventos climáticos extremos, via modelos de computador. O foco foi nas economias mais fortes - EUA, UE e China. Definiram dois cenários: em um deles observaram o mundo sem pandemia, que funciona com suas capacidades econômicas normais; no outro, a atividade dos países foi reduzida de acordo com a intensidade das medidas de restrição adotadas na pandemia. A métrica foi a perda de consumo na crise global e com os eventos climáticos extremos, considerando quebras de produção.

“Extremos climáticos causam efeitos econômicos indiretos. Queríamos saber se haveria uma amplificação destes impactos em uma situação de crise econômica global”, continua ele. Em ambos os cenários, da economia global estressada e da que funciona normalmente, simularam impactos econômicos indiretos de choques econômicos locais causados por extremos climáticos. Cruzaram 7 mil setores de produção conectados por mais de 1,8 milhão de transações comerciais. “A China é fortemente afetada por eventos climáticos. O país é tão intensivo em exportações, que, em uma crise econômica global, outros pedirão à China que compense suas perdas locais de produção”, explica. 

A economia chinesa pode sofrer impactos diretos mas também indiretos. “Há uma conexão entre o fato de a China ter fortes laços comerciais com outras regiões e suprir demandas globais e também sofrer com extremos climáticos. O aumento de preços nesta região pode ser mais forte”, diz ele. “O aumento dos eventos climáticos extremos pode coincidir com crises econômicas não relacionadas ao clima”, diz Anders Levermann, do PIK. “O estudo mostra que é preciso aumentar a resiliência das relações comerciais para enfrentar choques que acontecem em outras regiões”. (Valor Econômico)


Jogo Rápido

Nova fábrica da Cotribá abrirá em 2024
A Cotribá, cooperativa agropecuária mais antiga do Brasil, com 113 anos de história no Rio Grande do Sul, deve inaugurar sua nova fábrica de rações em fevereiro de 2024. A estrutura recebeu investimento de R$ 170 milhões e vai produzir ao redor de 300 mil toneladas ao ano. A produção supera em três vezes a atual, de 100 mil toneladas anuais, proveniente de uma unidade própria, em Ibirubá, e de outra arrendada, em Tapera. Segundo o presidente da Cotribá, Celso Krug, que visitou a casa do Grupo Record RS na Expointer, assim que a unidade iniciar o trabalho, as outras duas serão desativadas. “Vamos atender à pecuária leiteira, à avicultura, à suinocultura e à linha pet”, detalhou. Os produtos também atenderão às demandas de clientes externos tanto do RS como de Santa Catarina e do Paraná. (Correio do Povo)


 
 
 
 
 

2º PRÊMIO REFERÊNCIA LEITEIRA

Acesse todas as fotos clicando aqui.

Confira os vencedores da 2ª edição do Prêmio Referência Leiteira:

Propriedade Referência em Produção de Leite: sistemas de produção à base de pasto

1º Lugar: Produtor Gabriel Lorenzon, propriedade Estância das Pedras, cidade Água Santa (RS), fornecedor de leite da Coasa/Ccgl

2º Lugar: Produtor Cristiano Luiz Breitenbach e Luís Pedro Breitenbach, propriedade Agropecuária Breitenbach, cidade Condor (RS), fornecedor de leite da Italac


3º Lugar: Produtor Daniel Roque Faciochi, propriedade Daniel Roque Faciochi, cidade Dois Lajeados (RS), fornecedor de leite Coop. Sta.Clara

 

Propriedade Referência em Produção de Leite: sistemas de produção em semiconfinamento e confinamento

 

1º Lugar: Produtor Leo Arnoldo Ritter, propriedade Granja Ritter, cidade São Martinho (RS), fornecedor de leite Lactalis

 


2º Lugar: Produtor Marcos Moretti Secco, propriedade Cabanha DS, cidade Vila Lângaro (RS), fornecedor de leite Unibom

 


3º Lugar: Produtor Adelmo Breunig e Outros, propriedade Breunig Agricultura e Pecuária, cidade Condor (RS), fornecedor de leite Heja

 

Categorias de Cases:


Bem-Estar Animal: produtor Alex Junior Miorando e Valdecir Antonio Miorando, propriedade Família Miorando, cidade Palmitinho (RS), fornecedor de leite da Italac

 


Inovação: produtor Cleimar Grespan, propriedade Granja Grespan, cidade Carlos Barbosa (RS), fornecedor de leite da Santa Clara

 

 
Sucessão Familiar: produtor Gabrieli Muraro de Oliveira, propriedade Agropecuária Muraro, cidade Condor (RS), fornecedor de leite da CCGL

 


Sustentabilidade Ambiental: produtor João Amantino, propriedade Fazenda São João, cidade Passo Fundo (RS), fornecedor de leite da CCGL

 


Gestão da Atividade Leiteira: produtor Ana Lice Silvestrin Martins, propriedade Tambo S. Martins, cidade Serafina Corrêa (RS), fornecedor de leite da Coperlac

 


Protagonismo Feminino: produtor Sirlei Baldo Pereira, propriedade Baldo Pereira, cidade Campo Novo (RS), fornecedor de leite da Piracanjuba

 

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.979


Estado tem 33 mil produtores de leite na ativa

O número de produtores de leite no Rio Grande d o Sul despencou 60,78% em quase uma década, tendo recuado de 84.199 em 2015 – data do primeiro diagnóstico realizado pela Emater/RS-Ascar – para 40.182 em 2021 e 33.019 neste ano. Com isso, o rebanho leiteiro gaúcho encolheu 34,47% no período, de 1.174.762 de vacas em 2015 para os atuais 769.812 animais. Os indicadores são do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS – 2023, apresentado pela empresa de assistência técnica nesta quinta-feira (31), dentro da programação da Expointer, em Esteio. 

Os dados para o levantamento foram coletados em julho passado. Segundo o zootecnista e assistente técnico da Emater Jaime Ries, a pesquisa, que é bianual, é focada apenas em produtores que entregam leite a laticínios ou mantêm indústrias legalmente formalizadas. Somadas, as propriedades rurais leiteiras produzem hoje 3,836 bilhões de litros de leite por ano, volume 8,91% inferior aos 4,212 bilhões registrados em 2015 e também abaixo do total verificado na pesquisa de 2021, de 4,079 bilhões de litros anuais. O desempenho dos rebanhos, no entanto, aumentou no período analisado, como resultado da profissionalização da atividade e do uso de técnicas modernas de manejo. 

A produtividade média das vacas leiteiras teve um avanço de 39,01%, de 11,7 em 2015 para 16,3 litros diários neste ano. O volume médio produzido em cada estabelecimento rural reflete um salto de 132,29%, de 137 para 317 litros por dia na mesma base de comparação. “É um aumento grande: menos propriedades, mas com uma média maior de vacas e com vacas mais produtivas”, destacou Ries. Esse resultado em 2023, porém, ainda ficou abaixo da expectativa, se considerada a tendência apontada pelos quatro levantamentos anteriores. “Se (o setor) tivesse seguido o mesmo ritmo, seriam 352 litros (diários). Então, temos boas notícias, mas elas poderiam ser melhores. (Nos últimos dois anos), tivemos estiagem, aumento de custos de produção e a questão das importações”, ponderou Ries, referindo-se à disparada das importações de leite e lácteos de países do Mercosul neste ano. 

A concorrência com os itens importados, que entram no Brasil com preços mais competitivos, vem causando dificuldades ao setor e motivando protestos dos pecuaristas. Entre os dados apresentados, chama atenção também o aumento de 67,1% no número de vacas por propriedade, que era de 13,95 em 2015 e passou para 23,31 neste ano. “À medida que diminuiu o número de produtores, os que ficam (na atividade) têm mais animais”, disse Ries. Novamente, com base no ritmo de aumento dos quatro anos anteriores, observou o zootecnista, a expectativa apontaria para uma média de 25 animais por propriedade. O levantamento também traz dados sobre o padrão genético predominante no rebanho leiteiro. Em 67% das propriedades, são criadas vacas holandesas. Outros 16% dedicam-se à raça Jersey e em cerca de 16% estabelecimentos as duas raças estão presentes – o restante dos pecuaristas mantém animais das raças Gir Leiteiro, zebuínas e outras. (Correio do Povo)


A próxima semana terá umidade, chuva e temperaturas amenas no RS

Na quinta-feira (31/8), o tempo permanecerá seco e quente em todo Estado. Entre a sexta (01/9) e o domingo (03/9), o deslocamento de uma área de baixa pressão e uma frente fria provocarão chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados, associados a fortes rajadas de vento e queda de granizo em áreas isoladas.

Na segunda (04), a nebulosidade seguirá predominando, com chuva em todo Estado e risco de temporais isolados, e o ingresso de ar frio provocará o declínio da temperatura. Na terça (05), ocorrerão pancadas de chuva nos setores Norte e Nordeste, com tempo firme e frio nas demais regiões. Na quartafeira (06), o tempo firme e frio vai predominar em todas as regiões. Os volumes previstos são muito elevados e oscilarão entre 70 e 100 mm na maioria das áreas do RS.

No Alto Uruguai e no Planalto os totais deverão variar entre 125 mm e 140 mm e poderão superar 160 mm em diversas localidades. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)

Na Expointer, Uruguai afasta possibilidade de Brasil taxar lácteos do Mercosul

O ministro da Agricultura do Uruguai, Fernando Mattos, afastou a possibilidade de o Brasil taxar a importação de lácteos do país. “Não podemos estabelecer regras de restrição porque estamos no Mercosul integrado, não podemos aplicar aspectos legais que vão contra o espírito de livre circulação de bens e de pessoas. Seria, portanto, uma contradição o Mercosul pedir liberalização de mercados e estabelecermos regras restritivas internas”, argumentou, durante visita à casa do Grupo Record RS na Expointer.

A certeza provém também de reunião com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, realizada na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), após encontro com o setor lácteo gaúcho, nesta quinta-feira, na Expointer.

De acordo com Mattos, a reunião com Fávaro resultou na designação de dois pontos focais de trabalho para “evitar o aviltamento da oferta (de leite) na próxima primavera de acordo com todas as normas de transparência”. “Vamos propiciar, dentro dos acordos empresariais, que as empresas possam dialogar entre si para que haja regras claras e o comércio contribua ao correto abastecimento ao mercado brasileiro”, afirmou.

Isso porque o país vizinho é tradicional fornecedor de leite ao Brasil que, segundo Mattos, não supre a própria demanda interna. “O Brasil precisa de fornecedores confiáveis. Não podemos levantar o dedo acusador a quem tem sido, historicamente, o grande fornecedor para esse déficit. É também a importação que regula o mercado, evita a disparada dos preços e evita que a pressão inflacionária ocorra quando a produção brasileira diminui”, disse.

Outro foco está no desenvolvimento de campanhas de estímulo ao consumo de leite no Brasil, a exemplo do que, há 80 anos, ocorre no Uruguai, onde as escolas têm no leite e nos lácteos produtos insubstituíveis na merenda escolar. Além de regular o mercado interno, a oferta às crianças cria hábitos que perduram de geração a geração, fortalecendo uma cultura de consumo. “Transmitimos ao Fávaro que o Uruguai consome quase 50% a mais de leite per capita que o Brasil, na proporção de 240 litros per capita/ano para 160 litros per capita/ano. Essa poderia ser uma estratégia para desafogar o produtor e enriquecer a alimentação das crianças com alto valor nutricional, melhorando, inclusive, seu desempenho cognitivo e escolar”. argumentou.

Além do que chamou de busca por “soluções construtivas por meio do diálogo para que ambos os países tenham uma mútua compreensão de suas realidades, inclusive na questão social”, Mattos revelou que pediu interferência de Fávaro para solucionar entraves relativos à certificação de qualidade do leite uruguaio nas fronteiras brasileiras. Disse que, por meio de um compromisso pessoal do ministro brasileiro, ouviu o compromisso de criar um grupo de trabalho para estabelecer critérios comuns de avaliação e certificação no Mercosul para garantir a transparência e a confiabilidade das operações comerciais. (Correio do Povo)


Jogo Rápido

RS Carbon Free
CLIQUE AQUI e confira as fotos do evento, as apresentações dos palestrantes e a repercussão na mídia.


 
 
 

APRESENTAÇÕES DO EVENTO:

Luiz Gustavo Ribeiro Pereira – Embrapa Gado de Leite: Como estamos quantificando a sustentabilidade: resgatando conexões regenerativas na fazenda leiteira - CLIQUE AQUI

Paulo César de Faccio Carvalho – UFRGS e Aliança SIPA: Pecuária Carbon Free - CLIQUE AQUI

Vanessa Romário de Paula – Embrapa Gado de Leite: Pegada de carbono do leite: direcionamento para a produção sustentável - CLIQUE AQUI

Patrícia Perondi Anchão Oliveira – Embrapa Pecuária Sudeste: Sistemas de produção e balanço de gases - CLIQUE AQUI

Cristina Genro – Embrapa Pecuária Sul: Descarbonização da pecuária bovina: que caminhos podemos seguir? - CLIQUE AQUI

Giovani Stefani Faé (Embrapa Trigo) e Pedro Albuquerque (CCGL): Arquitetando Modelos de Produção Rentáveis e Sequestradores de Carbono: A Lógica da Operação 365 - CLIQUE AQUI

Marjorie Kauffmann - SEMA: Estratégia Governamental para a Agenda do Clima do RS - CLIQUE AQUI

Alexandre Berndt – Embrapa Pecuária Sudeste: Estratégias para uma pecuária de baixo carbono. - CLIQUE AQUI

Jackson Freitas Brilhante de São José – SEAPI: Plano de Agricultura de Baixa de Carbono do Rio Grande do Sul - Plano ABC+RS - CLIQUE AQUI

Domingos Velho Lopes - Farsul: Os desafios do setor produtivo frente a economia verde e aos compromissos internacionais - CLIQUE AQUI

Cimélio Bayer – UFRGS: Caminhos para uma agricultura de baixa emissão de carbono no RS - CLIQUE AQUI

Walkyria Bueno Scivittaro – Embrapa Clima Temperado: Estratégias para a mitigação de emissões da lavoura de arroz - CLIQUE AQUI

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FOTOS: 

1º DIA - 29/08/2023 (terça-feira) - CLIQUE AQUI

2º DIA - 30/08/2023 (quarta-feira) - CLIQUE AQUI

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NA MÍDIA:

> Produção leiteira com carbono zero
Correio do Povo; Rural; Pág. 12 - 29/08/2023

> RS Carbon Free: Expointer terá seminário pioneiro sobre mitigação e balanço de carbono
https://portaldbo.com.br/rs-carbon-free-expointer-tera-seminario-pioneiro-sobre-mitigacao-e-balanco-de-carbono/

> Produção leiteira não agride ambiente
Jornal Correio do Povo; Rural; Pág. 11 - 30/08/2023

> Práticas simples podem reduzir de 15% a 20% as emissões de gases em propriedades leiteiras
https://acionista.com.br/praticas-simples-podem-reduzir-de-15-a-20-as-emissoes-de-gases-em-propriedades-leiteiras/

> Sindilat: Práticas simples podem reduzir de 15% a 20% as emissões em propriedades leiteiras
https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/leite/358259-s-iindilat-praticas-simples-podem-reduzir-de-15-a-20-as-emissoes-em-propriedades-leiteiras.html

> 46ª Expointer, Rio Grande do Sul prepara Selo Verde para cadeias de proteína animal
https://www.paginarural.com.br/noticia/311880/46Aordf-expointer-rio-grande-do-sul-prepara-selo-verde-para-cadeias-de-proteAshyna-animal

> Práticas simples podem reduzir de 15% a 20% as emissões em propriedades leiteiras
https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/giro-noticias/praticas-simples-podem-reduzir-de-15-a-20-as-emissoes-em-propriedades-leiteiras-234856/

> Práticas simples podem reduzir de 15% a 20% as emissões em propriedades leiteiras
https://jornaldiadia.com.br/praticas-simples-podem-reduzir-de-15-a-20-as-emissoes-em-propriedades-leiteiras/

> RS terá selo verde para cadeias de proteína animal
Jornal do Comércio; Expointer; Pág. 11


> RS prepara selo verde para cadeias de proteína animal

https://globorural.globo.com/sustentabilidade/noticia/2023/08/rs-prepara-selo-verde-para-cadeias-de-proteina-animal.ghtml

> Caminho aberto para o selo verde do Estado
Jornal Correio do Povo; Rural; Pág. 9 - 01/09/2023

> Expointer 2023 abre caminho para selo verde no setor primário gaúcho
Jornal Correio do Povo; Capa; Pág. 1 - 01/09/2023

> Caminho aberto para o selo verde do Rio Grande do Sul
https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/rural/expointer/caminho-aberto-para-o-selo-verde-do-rio-grande-do-sul-1.1086074

> RS prepara Selo Verde para cadeias de proteína animal
https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/meio-ambiente/358363-rs-prepara-selo-verde-para-cadeias-de-proteina-animal.html

> Prática simples podem reduzir de 15% a 20% as emissões em propriedades leiteiras
www.comprerural.com/praticas-simples-podem-reduzir-de-15-a-20-as-emissoes-em-propriedades-leiteiras/

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 31 de agosto de 2023                                                       Ano 17 - N° 3.978


Granja Ritter e Estância das Pedras vencem Prêmio Referência Leiteira

A Granja Ritter, de São Martinho (RS), e a Estância das Pedras, de Água Santa (RS), venceram a 2ª edição do Prêmio Referência Leiteira. O anúncio foi realizado nesta quinta-feira (31/8) em evento na Casa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). O mérito consagrou a Granja Ritter, de Leo Arnoldo Ritter, como “Propriedade Referência em Produção de Leite" no sistema de produção em semiconfinamento e confinamento. No sistema a pasto, o primeiro lugar foi conquistado pela Estância das Pedras, de Gabriel Lorenzon.

Durante a cerimônia também foram conhecidos os vencedores das categorias de cases. Na categoria “Protagonismo Feminino”, a propriedade vencedora foi a Baldo Pereira; em “Inovação”, a Granja Grespan; em “Gestão da Atividade Leiteira”, o Tambo S. Martins;  em “Sucessão Familiar”, a Agropecuária Muraro; em “Sustentabilidade Ambiental”, a Fazenda São João; e em Bem-estar Animal, a Família Miorando. 

“A busca pela excelência, a perspectiva de sucessão familiar e a dedicação constante são características comuns a estas propriedades vencedoras, que compartilham resultados notáveis na atividade leiteira. E, sem dúvida, o elemento comum entre elas é o amor pela atividade, pois a produção de leite requer dedicação contínua e a superação de muitos desafios, enfrentados através da capacidade de organização e de gestão do negócio”, destaca Jaime Eduardo Ries, assistente técnico estadual da Emater-RS e coordenador do Prêmio Referência Leiteira. 

Os 12 destaques receberam troféus e certificados, kit de produtos lácteos, além de notebook como premiação. Os detalhes dos vencedores podem ser conferidos abaixo. “A premiação é um reconhecimento aos produtores e propriedades que têm se destacado no setor lácteo do Rio Grande do Sul, evidenciando aqueles que têm desenvolvido um excelente trabalho e incentivado a implementação de avanços e inovações para impulsionar o setor rumo a uma produção cada vez mais sustentável, competitivo e eficiente”, afirma Darlan Palharini, vice-coordenador da premiação e secretário-executivo do Sindilat/RS.  

Ao todo, a premiação contou com a participação de 150 iniciativas. O Prêmio, que teve a sua 3º edição confirmada para 2024, é promovido pelo Sindilat/RS com o apoio da Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS),  Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).

O evento contou ainda com a apresentação de iniciativas e tecnologias inovadoras para a cadeia leiteira, como a Plataforma Embrapa de Leite Baixo Carbono; a ferramenta PSP Leite para a gestão da produção de leite; e os testes rápidos para seleção de úberes leite A2.  Em dois painéis, foram abordadas questões importantes sobre a sanidade dos rebanhos com os temas: “carrapato bovino na propriedade leiteira” e “mastite x tratamento SuporTest Antibiograma”. No espaço voltado à qualificação foi apresentada a 1ª Escola de Laticinista do RS, o Programa de Formação em Qualidade do Leite: Formação de Laboratoristas (Parceria Sindilat/RS e Univates).  A cerimônia também marcou o lançamento da 1ª revista "Referência Leiteira". Produzida em parceria com a Emater, a publicação traz em suas páginas a história dos vencedores da primeira edição do Prêmio Referência Leiteira. 

Confira os vencedores da 2ª edição do Prêmio Referência Leiteira:

Propriedade Referência em Produção de Leite: sistemas de produção à base de pasto
1º Lugar: Produtor Gabriel Lorenzon, propriedade Estância das Pedras, cidade Água Santa (RS), fornecedor de leite da Coasa/Ccgl
2º Lugar: Produtor Cristiano Luiz Breitenbach e Luís Pedro Breitenbach, propriedade Agropecuária Breitenbach, cidade Condor (RS), fornecedor de leite da Italac
3º Lugar: Produtor Daniel Roque Faciochi, propriedade Daniel Roque Faciochi, cidade Dois Lajeados (RS), fornecedor de leite Coop. Sta.Clara

Propriedade Referência em Produção de Leite: sistemas de produção em semiconfinamento e confinamento
1º Lugar:  Produtor Leo Arnoldo Ritter, propriedade Granja Ritter, cidade São Martinho (RS), fornecedor de leite Lactalis 
2º Lugar: Produtor Marcos Moretti Secco, propriedade Cabanha DS, cidade Vila Lângaro (RS), fornecedor de leite Unibom
3º Lugar: Produtor Adelmo Breunig e Outros, propriedade Breunig Agricultura e Pecuária, cidade Condor (RS), fornecedor de leite Heja

Categorias de Cases:
Bem-Estar Animal: produtor Alex Junior Miorando e Valdecir Antonio Miorando, propriedade Família Miorando, cidade Palmitinho (RS), fornecedor de leite da Italac
Inovação: produtor Cleimar Grespan, propriedade Granja Grespan, cidade Carlos Barbosa (RS), fornecedor de leite da Santa Clara
Sucessão Familiar: produtor Gabrieli Muraro de Oliveira, propriedade Agropecuária Muraro, cidade Condor (RS), fornecedor de leite da CCGL
Sustentabilidade Ambiental: produtor João Amantino, propriedade Fazenda São João, cidade Passo Fundo (RS), fornecedor de leite da CCGL
Gestão da Atividade Leiteira: produtor Ana Lice Silvestrin Martins, propriedade Tambo S. Martins, cidade Serafina Corrêa (RS), fornecedor de leite da Coperlac
Protagonismo Feminino: produtor Sirlei Baldo Pereira, propriedade Baldo Pereira, cidade Campo Novo (RS), fornecedor de leite da Piracanjuba
(Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Dudu Leal)


Governo lança edital de R$ 2,5 milhões para projetos estratégicos de inovação no agronegócio

Um edital de R$ 2,5 milhões para apoiar projetos estratégicos de inovação no agronegócio do Rio Grande do Sul foi lançado pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), nesta segunda-feira (28), no palco do RS Innovation Agro na 46ª Expointer. Os recursos do Inova Agro 5/2023 visam ao fomento de soluções nas áreas de irrigação, descarbonização, aumento de eficiência de produção e transição energética, que envolvam parcerias entre universidades e, no mínimo, uma empresa, bem como entidades da sociedade civil organizada e órgãos públicos.

Com aplicação de R$ 100 mil a R$ 312,5 mil por projeto, distribuídos nos oito ecossistemas regionais de inovação do Rio Grande do Sul, o objetivo da chamada pública é estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras que envolvam os desafios atuais do agronegócio. A titular da Sict, Simone Stülp, conduziu a apresentação do edital.

“Nós somos um Estado só e temos que crescer juntos. Por isso, a divisão em oito ecossistemas e esse impulsionamento a cada um”, explicou Stülp. “O objetivo de cada um desses editais é transformar o conhecimento produzido em nosso Estado em oportunidades efetivas, que gerem PIB e melhorias no dia a dia das pessoas, olhando para os desafios que enfrentamos e para nossas potencialidades dentro de cada ecossistema.” A secretária adiantou que deverá haver o lançamento de outros editais no Inova Agro com foco em uma temática específica.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou do lançamento e salientou a importância do edital na valorização da produção de conhecimento tecnológico e científico do Rio Grande do Sul, o que une a quádrupla hélice da inovação (governo, empresas, universidades e sociedade civil organizada). “Nós recriamos a Secretaria de Inovação, em 2019, com essa denominação, por entendermos que precisamos ter uma estrutura que especificamente pense como fomentar a inovação. Disponibilizamos recursos para impulsionar o que os nossos ecossistemas já produzem”, ressaltou.

Os projetos voltados à irrigação são focados na prática de manejo agrícola destinada a fornecer água de forma artificial de acordo com as necessidades das práticas agrossilvopastoris. Em relação aos projetos de descarbonização, serão selecionadas iniciativas que visem à redução da emissão de carbono na atmosfera, principalmente por meio da substituição de combustíveis fósseis por tecnologias limpas ou renováveis.

O aumento da eficiência de produção será fomentado com soluções voltadas para o aumento da produtividade por meio do uso mais eficiente de recursos hídricos, energéticos, insumos, da terra, ou outros vinculados ao agronegócio nos diferentes elos da cadeia de valor. Por fim, a transição energética refere-se a qualquer ação tomada com o objetivo de auxiliar na alteração da matriz energética de um negócio para fontes de energia renováveis ou limpas.

O prazo de submissão de propostas vai até 12 de outubro, com divulgação dos resultados finais prevista até 16 de novembro. Mais informações podem ser conferidas no site da Sict.

Estiveram presentes, no lançamento, o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, o secretário adjunto da Casa Civil, Gustavo Paim, o secretário de Turismo em exercício, Luiz Fernando Rodriguez Júnior, e autoridades representantes de universidades gaúchas. (Ascom Sict)

Protesto do setor leiteiro marca maior concurso da raça Holandesa na Expointer

Empunhando a faixa que alerta para o risco de colapso no setor, os proprietários das vacas campeãs do concurso leiteiro da raça Holandesa receberam o tradicional banho de leite na tarde desta terça-feira, 29 de agosto, durante a programação da 46ª Expointer. O ato demonstrou a união dos produtores de leite do Estado na busca por soluções para os altos custos de produção e para a concorrência com o produto importado, que invadiu o mercado brasileiro.

Promovido pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), o banho de leite também serviu para fomentar a solidariedade. Em conjunto com o Sindicato das Indústrias de Lácteos (Sindilat), a Gadolando vai doar mais de 2,1 mil litros de leite para a prefeitura de Esteio (RS) distribuir às entidades assistenciais da cidade. O cálculo foi baseado no resultado das ordenhas vencedoras das vacas holandesas e jersey, multiplicado pelos dez dias de duração da Expointer.

Duas vacas da Granja Ferraboli, de Anta Gorda (RS), foram as maiores produtoras de leite desta edição da Expointer. Na categoria Jovem, Ferraboli 441 Natalia Unix se destacou, tendo produzido 78,55 quilos de leite na ordenha do dia. Já entre as adultas, a vencedora foi Festleite P Ferraboli 407 Supersire, que produziu impressionantes 82,69 quilos. As duas são os xodós da família Ferraboli, que as cria com sombra no verão, aquecimento no inverno e, claro, comida de qualidade. É o que revelou o proprietário dos animais, Paulo Ferraboli, orgulhoso do desempenho de suas pupilas. O negócio familiar começou com uma única vaca holandesa há 23 anos – hoje a propriedade mantém 88 vacas em lactação para uma produção média de 100 mil litros por mês. A esposa de Paulo, Dona Marlei, adiciona um segredinho extra para explicar o sucesso de suas vacas: “elas gostam muito de carinho”, acrescentou.

Paulo Ferraboli e a família foram alguns dos produtores que carregaram a faixa com o alerta sobre o risco de colapso no setor leiteiro gaúcho. “Hoje não nos sobra recursos para fazer investimentos. A conta não fecha mais”, lamentou. O presidente da Gadolando, Marcos Tang, salienta a importância de medidas de proteção para os produtores, que há anos vêm sofrendo com os altos custos de produção e que, em 2023, se depararam com um aumento vertiginoso nas importações de leite de países como Uruguai e Argentina. “O consumidor não está vendo vantagem nos produtos importados. A sociedade como um todo, consumidores e produtores, precisam se unir em favor da cadeia produtiva do leite”, apontou.

Ainda segundo Tang, os produtores decidiram participar da Expointer, mesmo com os problemas enfrentados. A exposição é o momento de reconhecer o investimento que os criadores fazem em genética e no manejo dos animais – os dois fatores que possibilitam resultados vultuosos como os demonstrados no concurso leiteiro. “Mesmo com todos os desafios, o produtor não parou de investir para produzir alimentos de qualidade”, finalizou Tang. (Gadolando/Crédito: JM Alvarenga)


Jogo Rápido

Fórum Tecnológico do Leite será em setembro
No mês de setembro Teutônia terá a 17ª edição do Fórum Tecnológico do Leite. Serão dois dias de programação com palestras e apresentação de cases. As inscrições podem ser efetuadas pelo site do Colégio Teutônia (www.colegioteutonia.com.br). Inscritos até o dia 25 de setembro terão almoço gratuito no local para o dia de programação presencial. O 17º Fórum Tecnológico do Leite é uma realização do Colégio Teutônia, Emater/RS-Ascar e Governo do Estado do Rio Grande do Sul – Secretaria de Desenvolvimento Rural, com apoio da Prefeitura de Teutônia e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O patrocínio ouro é de Nutron, Milkparts, Clube do Produtor Lactalis, Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Launer Quimica, Maná, Sicredi, Santa Clara e Top Leite. Patrocínio prata de Gestor RP, Certel, Ordemax, Machado Agropecuária, Cooperagri, Nutrepampa e Tangará. (Fórum Tecnológico do Leite)