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11/09/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 11 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.983


NOVAS ROTAS: Lactalis do Brasil utiliza rotas alternativas para coletar leite no Vale do Taquari

A Lactalis do Brasil, indústria láctea com unidade localizada no Vale do Taquari, utiliza rotas alternativas para não cessar a coleta de leite. "A gente está se virando do jeito que dá para não desamparar os produtores. Ainda há algumas exceções em rodovias, mas estamos fazendo de tudo para chegar ao campo", relatou o diretor de Comunicação Externa, Assuntos Regulatórios e Corporativos da Lactalis do Brasil e presidente do Sindilat, Guilherme Portella.

O dirigente também informa que a indústria está doando 10 mil litros de leite para a população atingida pelas enchentes, sendo um pallet de composto lácteo e quatro pallets de leite UHT. “Dois pallets de UHT ja foram para prefeitura de Teutônia. Os demais estamos vendo como processar a entrega”, adianta.

As informações são do Correio do Povo


Divulgado levantamento preliminar dos impactos das chuvas intensas e enchentes na produção rural

Um relatório preliminar que apresenta perdas relacionadas a infraestrutura, produção primária, pecuária e pastagens, em decorrência do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul nos primeiros dias de setembro, foi divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) neste domingo (10/09). O documento foi elaborado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). O fenômeno causou danos pelos altos volumes precipitados, ocorrência de granizo localizados e transbordamento de leitos de rios e arroios.

Os dados são oriundos do sistema Sisperdas, que é abastecido, em primeira mão, por todos os escritórios regionais e municipais da Emater com informações a respeito das localidades.  Conforme o relatório, as condições climáticas adversas afetaram 50 municípios, 665 localidades e 10.787 propriedades.

Em relação à infraestrutura, o evento climático afetou 4.456,8 quilômetros de estradas vicinais e causou problemas de escoamento da produção em 197 comunidades. Houve danos em 1.192 casas, 621 galpões, 12 armazéns, 116 silos, 25 estufas de fumo, 25 estufas/túneis plásticos para horticultura, 128 açudes (piscicultura/irrigação), 53 aviários e 45 pocilgas.

Na produção primária, as chuvas torrenciais resultaram em sérias perdas na produção primária, afetando principalmente grãos, frutas, olericultura e fumo. As perdas se mostraram significativas, com destaque para milho e trigo, que tiveram grandes áreas atingidas e alto volume de produção perdidas. Na fruticultura, vários cultivos, como laranja e uva, sofreram perdas consideráveis. A olericultura e a produção de fumo foram duramente atingidas, prejudicando muitos produtores. Ao todo, 1.616 produtores tiveram perdas na produção de grãos, 88 na fruticultura, 2.691 no fumo e 198 na olericultura.

Na pecuária, morreram 29.356 animais, entre bovinos de corte e de leite, suínos e aves e perderam-se 370 caixas de abelhas e 35,5 toneladas de peixe. Foram 346 produtores prejudicados. A produção não coletada de leite chegou a 327,3 mil litros, lesando um total de 813 produtores.

As perdas na produção de forragens impactam diretamente na atividade pecuária, afetando a produção de carne e de leite, e representam um desafio adicional para os produtores, que buscam alternativas para suprir as necessidades alimentares de seus rebanhos. Foram atingidos 1.880 hectares de pastagem nativa, 10.730 hectares de pastagem cultivada e 50 hectares de silagem, com um total de 1.022 produtores prejudicados. Houve perda de 35,5 mil pés de eucalipto.

Na região de abrangência do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar Lajeado, a mais severamente atingida devido à cheio do rio Taquari, que chegou à marca de 29m 45cm, o setor de turismo rural, que desempenhava um papel importante na região, foi significativamente prejudicado devido aos danos na infraestrutura e nas paisagens naturais inundadas.

Além disso, há relatos de agroindústrias familiares afetadas, como a Lansing, em Arroio do Meio, que teve toda a sua estrutura danificada. Isso inclui a perda de estoques de produção e insumos para a próxima safra, cercas destruídas e áreas com solo devastado.

Em General Câmara, o Taquari inundou uma comunidade quilombola, e as famílias foram retiradas do local.

Os dados relativos às localidades que ainda não puderam ser acessadas serão computados posteriormente e um relatório final deve ser publicado nos próximos dias.
 
As informações são da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

Índice de Preços dos Alimentos da FAO cai em agosto, revertendo leve recuperação do mês anterior

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) teve uma média de 121,4 pontos em agosto de 2023, uma queda de 2,6 pontos (2,1 por cento) em relação a julho, revertendo a recuperação registada no mês passado e empurrando o índice até 38,3 pontos (24,0 por cento) abaixo do seu pico alcançado em março de 2022. A queda refletiu reduções nos índices de preços dos produtos lácteos, óleos vegetais, carnes e cereais, enquanto o índice de preços do açúcar aumentou moderadamente.

O Índice de Preços dos Cereais da FAO registou uma média de 125,0 pontos em agosto, uma queda de 0,9 pontos (0,7%) em relação a julho e situando-se 20,6 pontos (14,1%) abaixo do seu valor de há um ano. Os preços internacionais do trigo caíram 3,8 por cento, refletindo principalmente a maior disponibilidade sazonal das colheitas em curso em vários dos principais exportadores do hemisfério norte.

Os preços internacionais dos cereais secundários também diminuíram em agosto em 3,4 por cento. Os preços do milho caíram pelo sétimo mês consecutivo, atingindo o valor mais baixo desde setembro de 2020, sustentados pela ampla oferta global resultante de uma colheita recorde no Brasil e do início da colheita nos Estados Unidos da América.

Entre outros cereais secundários, os preços mundiais do sorgo diminuíram em agosto, pressionados pelo início da colheita nos Estados Unidos, o maior exportador mundial de sorgo, enquanto os preços mundiais da cevada se firmaram levemente.

O Índice de Preços dos Lácteos da FAO teve uma média de 111,3 pontos em agosto, uma queda de 4,6 pontos (4,0%) em relação a julho, marcando o oitavo declínio mensal consecutivo, e até 32,1 pontos (22,4%) abaixo do seu valor correspondente no ano passado.

Em agosto, os preços internacionais de todos os produtos lácteos diminuíram, com os preços do leite em pó integral caindo mais, influenciados pela oferta abundante, especialmente da Oceania, num contexto de aumento sazonal da produção, juntamente com uma desaceleração no ritmo das importações pela China, embora os volumes de importação tenham permanecido relativamente elevados.

Os preços do leite em pó desnatado caíram para o nível mais baixo desde meados de 2020 devido à fraca procura de importações e às fracas atividades de mercado associadas às férias de verão na Europa. Além disso, os preços internacionais da manteiga e do queijo caíram, refletindo fatores semelhantes, aliados a calendários de produção estáveis na Oceania.

As informações são da FAO, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.


Jogo Rápido

Chuvas intensas previstas para o Estado nos próximos dias
Chuvas intensas ainda devem ocorrer nos próximos sete dias no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 36/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Entre segunda (11/9) e quarta-feira (13/9), a presença de uma nova área de baixa pressão manterá a nebulosidade e a chuva, com risco de temporais isolados na maioria das regiões. Os totais esperados deverão oscilar entre 60 e 90 mm na maioria das localidades da Metade Norte. No restante do Estado, os valores previstos são mais elevados e deverão variar entre 125 mm e 150 mm, podendo superar 180 mm entre a Campanha e a Zona Sul. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. As informações são da SEAPI.


 
 
 
 
 

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