Pular para o conteúdo

04/09/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de setembro de 2023                                                   Ano 17 - N° 3.980


Grupo de Trabalho do Leite retoma atividades com foco na crise da importação

Restabelecido na tarde desta sexta-feira (1/9), o Grupo de Trabalho (GT) do Leite da Assembleia Legislativa focará sua atividade na elaboração de propostas e iniciativas que ajudem o setor a enfrentar o momento de crise decorrente da importação desenfreada de leite do Prata. Uma primeira reunião de trabalho deve ser realizada na primeira quinzena de setembro e será coordenada pelos deputados Zé Nunes e Elton Weber. O ato de reinstalação do GT foi realizado na Casa Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a Expointer, em Esteio (RS). 

O GT foi criado em 2017 e estava com as atividades interrompidas desde o início desta Legislatura.  Segundo Zé Nunes, o momento é ideal para a retomada dos trabalhos tendo em vista a crise que reduziu em 60,78% o número de produtores na atividade, em 34,47% o número de vacas e em 8,91% a produção no Rio Grande do Sul. “A tarefa não é pequena. É preciso definir o que o Estado quer desta atividade”, disse Nunes. Elton Weber reforçou a urgência de buscar soluções efetivas. “O parlamento gaúcho tem obrigação de fazer este trabalho andar e, junto com a indústria e os produtores, pautar o setor público. Temos obrigação de fazer isso nesse momento crítico para o mercado de leite. Precisamos de uma política de apoio ao produtor”, acrescentou Weber. 

Representando a indústria, o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, indicou que o setor tem problemas estruturais e que, em momento de crise como agora, ficam maximizados. O pior cenário vivem aquelas famílias que investiram em tecnificação e agora têm contas a pagar. “Toda crise sempre nos motiva a pensar diferente. O GT debate o hoje, mas também vai nos ajudar a pensar o amanhã. O grupo é bem-vindo e certamente trabalhará com pautas pertinentes ao setor lácteo”, indicou Palharini. (Assessoria de imprensa Sindilat/Foto: Carolina Jardine)


Lançada a 9ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo

Consagrada entre as principais premiações de comunicação no setor leiteiro, foi confirmada, na tarde de terça-feira (29/08), durante a Expointer, a 9ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. Realizada anualmente pelo o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), a distinção chegará ao total de 140 profissionais premiados pelos seus trabalhos voltados para a produção leiteira.  “O Sindilat/RS se orgulha da parceria construída com a imprensa ao longo desta jornada, na qual seguimos com o objetivo comum que é o da construção de um setor leiteiro forte e desenvolvido”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo da entidade.

As inscrições estão abertas até 01/11/23 para publicações que tenham sido realizadas entre 02/11/22 e 01/11/23. Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos pelos candidatos. As publicações devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo do Rio Grande do Sul, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios, e podem ser inscritas em três categorias: impresso, eletrônico e online. A divulgação dos finalistas acontecerá até 25/11/2023 e os primeiros lugares receberão como prêmio um troféu e um celular Iphone. Os segundos e terceiros classificados receberão um troféu de colocação. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis nos links abaixo.

CLIQUE AQUI para acessar o regulamento.

CLIQUE AQUI para acessar a ficha de inscrição. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

China é mais vulnerável que EUA e UE a choque econômico e climático

Um cenário de crise econômica global somado ao choque de eventos extremos climáticos afetaria mais consumidores chineses do que americanos e europeus. Pesquisadores do Potsdam Institute for Climate Impact Research (PIK) mostram em estudo que, no caso de uma dupla crise - econômica global ampliada por tufões, inundações e ondas de calor -, o aumento dos preços triplicaria na China, duplicaria nos EUA e aumentaria um terço na UE. A explicação disso seria a forte capacidade exportadora chinesa, que supriria quebras de produção em outros lugares, mas teria que lidar com a própria crise interna. “Queríamos medir como a economia dos países reagiria se estivesse sob um estresse global, como aconteceu durante a Covid-19, e, adicionalmente, sob o efeito de eventos climáticos extremos”, explica Robin Middelanis, autor principal do estudo. “Quando extremos climáticos acontecem em áreas com atividade econômica, dificultam a produção e causam perdas locais. Mas a falta de mercadorias causará impacto em outros lugares. Ou seja: se algo acontece a nível local terá efeitos em outras partes do mundo”, diz ele. 

Os pesquisadores tomaram como base a pandemia, com impactos globais no comércio e em cadeias de produção. Adicionaram a isso eventos climáticos extremos, via modelos de computador. O foco foi nas economias mais fortes - EUA, UE e China. Definiram dois cenários: em um deles observaram o mundo sem pandemia, que funciona com suas capacidades econômicas normais; no outro, a atividade dos países foi reduzida de acordo com a intensidade das medidas de restrição adotadas na pandemia. A métrica foi a perda de consumo na crise global e com os eventos climáticos extremos, considerando quebras de produção.

“Extremos climáticos causam efeitos econômicos indiretos. Queríamos saber se haveria uma amplificação destes impactos em uma situação de crise econômica global”, continua ele. Em ambos os cenários, da economia global estressada e da que funciona normalmente, simularam impactos econômicos indiretos de choques econômicos locais causados por extremos climáticos. Cruzaram 7 mil setores de produção conectados por mais de 1,8 milhão de transações comerciais. “A China é fortemente afetada por eventos climáticos. O país é tão intensivo em exportações, que, em uma crise econômica global, outros pedirão à China que compense suas perdas locais de produção”, explica. 

A economia chinesa pode sofrer impactos diretos mas também indiretos. “Há uma conexão entre o fato de a China ter fortes laços comerciais com outras regiões e suprir demandas globais e também sofrer com extremos climáticos. O aumento de preços nesta região pode ser mais forte”, diz ele. “O aumento dos eventos climáticos extremos pode coincidir com crises econômicas não relacionadas ao clima”, diz Anders Levermann, do PIK. “O estudo mostra que é preciso aumentar a resiliência das relações comerciais para enfrentar choques que acontecem em outras regiões”. (Valor Econômico)


Jogo Rápido

Nova fábrica da Cotribá abrirá em 2024
A Cotribá, cooperativa agropecuária mais antiga do Brasil, com 113 anos de história no Rio Grande do Sul, deve inaugurar sua nova fábrica de rações em fevereiro de 2024. A estrutura recebeu investimento de R$ 170 milhões e vai produzir ao redor de 300 mil toneladas ao ano. A produção supera em três vezes a atual, de 100 mil toneladas anuais, proveniente de uma unidade própria, em Ibirubá, e de outra arrendada, em Tapera. Segundo o presidente da Cotribá, Celso Krug, que visitou a casa do Grupo Record RS na Expointer, assim que a unidade iniciar o trabalho, as outras duas serão desativadas. “Vamos atender à pecuária leiteira, à avicultura, à suinocultura e à linha pet”, detalhou. Os produtos também atenderão às demandas de clientes externos tanto do RS como de Santa Catarina e do Paraná. (Correio do Povo)


 
 
 
 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *