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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  29 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.445


Portaria estabelece requisitos para instalação e funcionamento de postos de refrigeração
 
Postos de Refrigeração - Foi publicada nesta segunda-feira (28) a Portaria nº 337 que estabelece os requisitos mínimos relativos às dependências e aos equipamentos para instalação e funcionamento de postos de refrigeração a serem registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
“A definição desses requisitos mínimos vem complementar a alteração promovida pelo Decreto 10.468/2020 visando a simplificação dos procedimentos de registro de estabelecimentos”, destaca a diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lúcia Viana.
 
A norma segue um padrão de simplificação de procedimentos com definição de responsabilidade, onde se estabelece requisitos mínimos de regras para instalações dos postos de refrigeração concomitante a automatização do processo de registro previsto no Decreto.
O que é

O posto de refrigeração é o estabelecimento intermediário entre as propriedades rurais e as unidades de beneficiamento de leite e derivados destinados à seleção, à recepção, à mensuração de peso ou volume, à filtração, à refrigeração, ao acondicionamento e à expedição de leite cru refrigerado. Acesse aqui a Portaria nº 337. (MAPA)

Primeiro leite carbono neutro é lançado no Brasil
 
Foi lançado na semana passada o primeiro leite “carbono neutro” produzido no Brasil (e um dos primeiros do mundo): trata-se do NoCarbon, leite produzido na Guaraci Agropastoril, localizada em Itirapina/SP.
 
Além de garantir a neutralidade no balanço de carbono, assegurado pela ONG Iniciativa Verde através do selo Carbon Free, o NoCarbon atua em outros dois pilares: bem-estar animal, certificado pelo Instituto Certified Humane Brasil, uma das mais respeitadas ONGs que atuam no tema no mundo, e a produção orgânica, certificada pelo IBD. Provavelmente é o único hoje no mundo com esse tripé de atributos.
 
Quem está à frente do projeto é um velho conhecido do setor: Luis Fernando Laranja da Fonseca, que foi professor da FMVZ/USP, em Pirassununga/SP, tendo tido grande destaque na área de mastite e qualidade do leite, com a co-autoria do livro “Controle da Mastite e Qualidade do Leite”, em parceria com o Prof. Marcos Veiga dos Santos.
 
A Guaraci fez uma parceria com a Fazenda da Toca, tradicional produtora de orgânicos, ocupando a área originalmente destinada à pecuária leiteira com cerca de 150 hectares de pastagens e lavouras orgânicas.
 
Desde 2018, a fazenda vem passando por um processo de aprendizado e desenvolvimento do conceito que norteia o NoCarbon, culminando com o lançamento do leite nas versões integral, e desnatado, que pode ser adquirido inicialmente em alguns pontos na cidade de São Paulo e São Carlos.
 
O domínio da técnica de produção orgânica foi o primeiro passo dessa migração em direção ao conceito. Na sequência, veio a busca pela certificação de bem-estar animal. Por fim, a empresa adequou sua produção para ser neutra na emissão de carbono.
 
“Temos a visão clara de que precisamos repensar a maneira como produzimos alimentos, incorporando a questão da mudança climática em nossas práticas. Mais do que um produto-fim, entendemos que o NoCarbon é parte de um movimento, que não só dialoga com um consumidor cada vez mais atento e preocupado com o futuro da humanidade, como também contribui para o que o próprio setor incorpore esse tema na sua forma de ser e agir”, diz Laranja. “Acreditamos que temos um papel educativo, principalmente no pilar da neutralidade de carbono, que é o principal atributo que trazemos e que efetivamente dá nome ao leite”.
 
Segundo ele, a Guaraci, que produz cerca de 4000 litros/dia, utiliza-se do que há de mais moderno em relação à ciência do carbono, algo que, hoje, está na pauta do setor lácteo mundial. Também, a empresa vem desenvolvendo trabalhos com agricultura regenerativa, outro tema que começa a ganhar as atenções da agricultura e pecuária mundiais.
 
“Queremos ser também uma marca transparente; queremos nos comunicar de uma forma diferente com o consumidor, assumindo eventuais falhas que possam existir, aprender com elas e assim ganhar a confiança do mercado”, explica.
 
Para Marcelo Carvalho, do MilkPoint, a iniciativa é inédita no mercado brasileiro e está alinhada ao que o setor está buscando nos países que lideram a inovação em lácteos: “hoje, a pauta número 1 do setor é relacionada ao meio ambiente, do qual o balanço de carbono tem especial importância. Estamos falando não só de uma oportunidade de mercado, que sem dúvida existe, mas do próprio acesso ao mercado, se analisarmos algumas décadas à frente”, pondera. (Fonte: MilkPoint)
 
 
 
 
Exportações lácteas da Argentina aumentaram mais de 41% em maio

As exportações de lácteos da Argentina aumentaram mais de 41% em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com informações provisórias do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC) sobre a Bolsa Comercial Argentina (ICA), analisadas pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA).
 
Se observarmos o volume exportado, o crescimento interanual foi de 41,06%, mas se considerado o valor das exportações, o aumento é de 53%, o que mostra que os preços dos lácteos no mundo continuam em trajetória ascendente.
 
Cerca de 47% do que foi vendido para o exterior foi leite em pó; 24,5% de queijos; 19,1% de produtos como doce de leite, manteiga, óleo butírico, soro de leite, entre outros e 9,4% restante é complementado por produtos de informação confidencial como lactose, caseína e iogurte.
 
Em litros equivalentes de leite, as exportações representaram 26,3% da produção total em maio, sendo 22,4% nos cinco primeiros meses do ano passado.
 
 
Com esses números de maio, nos primeiros cinco meses do ano, as exportações de lácteos aumentaram mais de 21% e a receita de divisas para o país com essas vendas cresceu 21,5%.

O destino das exportações medidas em dólares é muito diverso, entre as quais Brasil fica com 29%, Argélia, 25%, Rússia, 10%, Chile, 6% e os 30% restantes estão divididos em países como China, Peru, EUA, Uruguai e Indonésia entre muitos outros. (As informações são do Infocampo, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

BB anuncia R$ 135 bi para o Plano Safra 2021/2022

Com a maior fatia do crédito rural, o Banco do Brasil (BB) anunciou ontem o seu pacote para o Plano Safra 2021/2022. Serão disponibilizados R$ 135 bilhões, alta de 17% sobre o valor desembolsado no ciclo 2021/2021. Na quantia agora a ser liberada, estão R$ 87 bilhões para linhas da agricultura empresarial e R$ 34 bilhões para os financiamentos de produtores familiares (Pronaf) e médios (Pronamp). O novo pacote entra em vigor a partir de 1º de julho. O BB teve em 2021, até o momento, um crescimento de 6,4% na carteira ampliada de crédito rural, com destaque para os financiamentos de investimento (onde entram máquinas e equipamentos), que tiveram alta de 39%. (Zero Hora)


 

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Porto Alegre,  28 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.445


Alternativas de inverno

As 55 mil famílias produtoras de leite no Rio Grande do Sul também costumam cultivar o próprio milho para silagem, sistema de armazenamento do alimento para animais por período longo e com pouca perda nutricional. No Estado, pelo menos 350 mil hectares são plantados com este objetivo. Nas últimas duas safras, entretanto, este tipo de milho também foi afetado pela estiagem e rendeu menos em volume e qualidade. Isso tem obrigado o produtor a buscar o milho grão no mercado e afetado seus custos de produção.

O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, afirma que a entidade tem incentivado o uso de pastagens de inverno na produção de leite. Segundo ele, o milho representa 60% da alimentação das vacas, mas pode ser parcialmente substituído por outras opções da estação. “O azevém, por exemplo, tem proteína e traz bom rendimento na produção de leite”, ressalta o dirigente, que também defende o aproveitamento de resíduos industriais disponíveis em cada região, como bagaços do processamento de frutas como a laranja, a maçã e a uva.

Buscar diminuir a dependência do milho na produção do leite e investir em tecnologias que permitam produzir o grão mesmo em condições de estiagem são, para o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), Darlan Palharini, os caminhos para equilibrar os custos. Diferentemente dos setores de aves e suínos, no leite é possível utilizar a alimentação a pasto como alternativa à silagem”, sustenta Palharini. “Além disso, com um pequeno investimento, o produtor profissionaliza do pode ter seu milho irrigado, já que no Rio Grande do Sul a estiagem é um fator recorrente”, avalia.

Palharini observa que cooperativas do porte da CCGL já trabalham a produção leiteira com o uso de pastagens perenes. “Claro que a produção por animal vai ser menor do que com o uso da suplementação, mas o custo baixa para pelo menos a metade”, compara.
O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Eugênio Zanetti, afirma que as dificuldades em absorver o preço do milho para compor o volumoso dos animais vêm desde o ano passado, quando produtores começaram a engordar as vacas leiteiras para mandar para o abate e aproveitar o preço aquecido da carne.

“Mesmo para aquele produtor que fornece leite para alguma cooperativa e que tem ração garantida para comprar, o desembolso é dele”, ressalta. Zanetti não acredita numa grande evasão dos produtores da atividade por este motivo, mas reforça que o governo precisa oferecer crédito em situações como a atual e que a Conab deveria fazer o seu papel colocando milho dos estoques nacionais no Estado. (Correio do Povo)

EMBALAGENS DE PAPEL: Crescimento anual do setor de 8,8%

Segundo a Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), o crescimento anual do setor será de 8,8%, ante 4,9% da estimativa anterior. Trata-se de um crescimento sustentável, na visão de Gabriella Michelucci, presidente da Empapel.

“O mercado interno está aquecido, e a procura continua intensa. A entrega de alimentação e as compras por ecommerce dispararam. Por isso, os investimentos na área estão subindo.” Em maio de 2021, a prévia do Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) subiu 24,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O setor de embalagens, historicamente, tem um crescimento ligado ao Produto Interno Bruto (PIB).

Não por acaso, é visto como um termômetro da atividade: como a economia brasileira é bastante ligada ao consumo, a área possui um ritmo de expansão similar. Mas, desde o início da pandemia, houve um descolamento, puxado principalmente pelo aumento do e-commerce. Enquanto o PIB teve queda de 4,1% em 2020, o setor cresceu 0,5%, na contramão da indústria. O papel, sozinho, teve alta de 1%.

E, agora, com um crescimento de cerca de 4% esperado para o PIB em 2021, o segmento de papel deve ter um ano ainda melhor. Somente no primeiro trimestre, o crescimento foi de 9,6% na comparação com o mesmo período de 2020. (Correio do Povo)
 



CB FIL/IDF realizará webinar sobre alimentação e lácteos

Webinar CB FIL – O Comitê Brasileiro da Federação Internacional do Leite (CB FIL/IDF), realizará no dia 7 de julho o Webinar “Alimentação e lácteos: nutrição, processamento e tendências”.

A reunião terá início às 14:00 horas e será transmitida pela plataforma Teams. Terá como coordenadora Danielle Braga Chelini Pereia e moderador Guillaume Tessier.

As palestras serão ministradas por um time de expertises do setor e participantes do CB FIL/IDF. A abertura ficará por conta do Secretário Geral do CB-FIL/IDF e também moderador do webinar, Guillaume Tessier.

Confira a programação das palestras:

Conheça melhor os palestrantes e suas especialidades:



Agenda
• Evento: Webinar Alimentação e lácteos: nutrição, processamento e tendências
• Dia: 07 de julho de 2021
• Horário: 14:00 – 16:00 horas BRT
• Local: Reunião online pelo Teams (Clique aqui para acessar)

Jogo Rápido  

Jeferson é reeleito para a Presidência da Piá 
Em reunião realizada no último sábado (26), com a participação dos três associados eleitos para o Conselho Diretor da Piá para o período 2021/2025, ficou definido que Jeferson Adonias Smaniotto será o presidente, Rogério Klering será o vice-presidente e Darcísio Inácio Braun ocupará o cargo de secretário da Cooperativa. (INSIDER)


 

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Porto Alegre,  25 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.444


Reforma tributária da renda é encaminhada ao Congresso

O Governo encaminhou, nesta sexta-feira (25/6), ao Congresso Nacional o projeto de lei ordinária que visa reformar a tributação da renda de pessoas físicas e jurídicas. Conforme comunicado divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a proposta prevê que a faixa de isenção na tributação de pessoas físicas passe de R$ 1.903,98 para R$ 2.500,00. Além disso, alterações também estão previstas para a tributação de pessoas jurídicas. Neste caso, as mudanças principais são "tributação da distribuição de lucros e dividendos em 20% com faixa de isenção para distribuições de até R$ 20 mil mensais feitas por MPEs e redução da tributação do IRPJ de 25% para 20% da seguinte forma: 22,5% em 2022 e 20% em 2023". 

Segundo o Novidades Legislativas CNI nº 46, "a proposta deve tramitar em paralelo ao projeto que cria a CBS a partir da unificação de PIS e Cofins, já enviado no ano passado, e aos projetos que criam um Refis, no Senado". 

Saiba mais sobre as alterações previstas no Novidades Legislativas CNI nº 46, de 25 de junho de 2021 clicando aqui. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
 
 

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 25 de Junho de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Maio de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Junho de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os  parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.



O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de  proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)





Emater/RS: produção de leite aumenta apesar de custos elevados

A produção de leite aumentou em relação às últimas semanas, muito em função das temperaturas amenas que garantiram o conforto térmico dos animais. Outros fatores também contribuíram com o aumento da produção, como o uso das pastagens de inverno — que já oferecem forragem para pastoreio —  e o fato de que nesse período ocorre maior concentração de parição do rebanho, havendo um maior número de vacas em lactação.

O estado sanitário dos animais em geral é satisfatório, com relatos de tristeza parasitária bovina e mamites em matrizes, ocorrências vinculadas principalmente a animais de idade mais avançada ou com prolongado período de lactação.

O excesso de umidade do solo dificultou o manejo dos rebanhos devido ao surgimento de poças de água nas superfícies e da formação de lama nos corredores de acesso aos piquetes e nos arredores das instalações, o que aumentou a chance de ocorrência de mamites e de contaminação bacteriana do leite.

A presença do carrapato bovino diminuiu. Seguem a vacinação das terneiras com três a oito meses de idade contra a brucelose bovina e a das fêmeas prenhes para evitar as doenças neonatais. Os custos de produção, principalmente da ração e fertilizantes, seguem elevados, sendo usados com critério de modo a não aumentar os prejuízos já causados pela falta de forragem dos últimos meses.

Na regional de Bagé, os criadores já estão utilizando pastagens de aveia, mas as áreas de azevém, de trevos e cornichão continuam em fase de desenvolvimento, sem oferecer condições de pastejo. Na regional de Caxias do Sul, a base de volumosos na maioria das propriedades que se dedicam a leite ainda é a silagem de milho, que garante o bom estado corporal dos bovinos e a manutenção da produtividade dos rebanhos. (As informações são da Emater/RS, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

Previsão de chuva e frio para todo o Rio Grande do Sul, de acordo com Boletim Agrometeorológico
A semana que vai até quarta-feira (30) será de frio intenso, geadas e altos volumes de chuva em todo o Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 25/2021, publicado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com o Irga e a Emater-RS. Entre hoje (25) e amanhã (26), a propagação de uma área de baixa pressão e uma frente fria provocarão chuva intensa, com altos volumes acumulados e temporais isolados na maior parte do Estado. No domingo (27), o céu encoberto e a chuva predominarão nos setores Norte e Nordeste, enquanto o restante do Estado terá tempo seco e grande variação de nuvens, mas o ingresso de uma forte massa de ar frio provocará o acentuado declínio das temperaturas em todas as regiões. Na segunda (28), a presença do ar seco e frio manterá o tempo firme, com temperaturas negativas e ampla formação de geadas em diversas regiões. Na terça (29) e quarta-feira (30), o ar frio, com formação de geadas, continuará predominando, e o deslocamento de um ciclone extratropical no oceano provocará pancadas de chuva e fortes rajadas de vento entre a Campanha e a Zona Sul. Os volumes esperados deverão oscilar entre 60 e 90 mm na maioria das localidades e somente na faixa Norte estão previstos valores inferiores a 50 mm. Na Campanha, Fronteira Oeste e Missões os totais deverão oscilar entre 90 e 110 mm e poderão superar 150 mm em algumas localidades. O Boletim Integrado Agrometeorológico completo pode ser acessado aqui. (SEAPDR)


 

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Porto Alegre,  23 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.442


Aplicativo moderniza processo de diagnóstico da tuberculose em rebanhos bovinos

Aplicativo VetRápido, criado por acadêmicos da Universidade de Passo Fundo (UPF), informatizou todo o processo do teste da doença em um aplicativo

Planilhas de papel, anotações à caneta e contas de cabeça ainda são utilizadas durante o processo de realização do diagnóstico de tuberculose em cada bovino da propriedade rural. E foi percebendo todo esse trabalho, que um acadêmico do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo (UPF), juntamente com dois estudantes do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, tiveram a ideia de modernizar esse processo e criaram um aplicativo que mostra o resultado no mesmo instante. Os testes realizados nos rebanhos são essenciais para o controle e erradicação da tuberculose, que é uma doença infectocontagiosa de grande impacto na pecuária brasileira.

O VetRápido, que levou 10 meses para ser elaborado e foi lançado em março de 2021, foi projetado para agilizar a vida do profissional habilitado para o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT). Ele foi desenvolvido pelo acadêmico de Medicina Veterinária, Carlos Miguel De Bastiani, e pelos egressos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UPF Casca, Eduardo Mior De Bastiani e Roger Brusamarello, que criaram o aplicativo ainda quando cursavam a graduação.

O teste de tuberculose padrão é feito por meio de medições na pele do animal em duas etapas, com intervalo de 72 horas cada. Atualmente, os dados e medidas desse processo são preenchidos em planilhas de papel e, posteriormente, são feitos os cálculos. Esse processo ocupa bastante tempo dos profissionais. “Durante um estágio extracurricular, acompanhei um colega formado, habilitado para fazer esse procedimento, e vi que se perdia muito tempo, porque ainda é feito em planilhas de papel, com erros de escrita ou dificuldade de leitura desses dados. Então, percebi que era necessário fazer algo para auxiliar o trabalho dos colegas e agilizar o processo, além de deixar mais moderno e diminuir as chances de erros”, revelou Miguel, o acadêmico de Medicina Veterinária.

Com o aplicativo, o médico veterinário ganha mais autonomia e não precisa de auxílio de outras pessoas para realizar o teste. “O que a gente fez foi informatizar esse processo todo em um aplicativo, no qual só se insere os dados necessários de cada animal dando maior agilidade ao processo e economizando tempo de trabalho”, salienta Miguel.

O aprendizado adquirido em sala de aula foi fundamental para colocar o aplicativo em prática. "Utilizamos informações na questão de levantamento de requisitos, desenvolvimento e muitas outras técnicas aprendidas durante o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Por isso, conseguimos captar a ideia, mapear as necessidades e desenvolver o programa em forma de aplicativo. Também estudamos a parte do mercado para analisar a viabilidade do projeto”, observa o egresso da UPF, Roger Brusamarello.

O aplicativo contribui para esse processo importante de diagnóstico da doença. “O VetRápido facilita a vida do veterinário e faz rapidamente o cálculo das espessuras subcutâneas classificando se o animal é suspeito, negativo ou positivo para essa doença, que ainda está presente nos nossos rebanhos. Tanto a tuberculose, quanto a brucelose, estão sendo controladas por meio de diagnóstico e eliminação do animal, mas ainda temos muito o que fazer, porque estamos longe de controlar essas doenças, que são zoonoses, transmitidas do animal para o homem”, explica o professor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV), que ministra a disciplina de Defesa Sanitária Animal e que também coordena o curso de Habilitação de Médicos Veterinários no Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose, professor Dr. Fernando Pilotto. 

O aplicativo já está disponível para download para sistema Android. Em breve, também poderá ser utilizado pelos usuários do sistema IOS. Para mais informações acesse o site www.vetrapido.com.br. (UPF)

Conseleite/PR: alta de 13,67% na projeção do preço do leite entregue em junho

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 22 de Junho de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Maio de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Junho de 2021, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Junho de 2021 é de R$ 2,9726/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador, clique aqui. (As informações são do Conseleite/PR, adaptadas pela Equipe MilkPoint)






Evolução da produção mundial de leite

Observa-se aumento da produção de 0,81% no período janeiro-abril de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.

A tabela a seguir considera um grupo selecionado dos principais países produtores e importadores que representam cerca de 60% da produção mundial de leite de vaca, nos quais se observa um aumento na produção de 0,81%, de janeiro a abril de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.



Impactam a União Européia, que mostra queda de 0,7% (que vem diminuindo mês a mês) e a alta de 1,6% nos Estados Unidos, em decorrência da alta representatividade na produção desse grupo de países. neste baixo nível de crescimento, apesar do fato de que a maioria dos demais países estão crescendo e, em alguns casos, a taxas significativas.

O Uruguai, junto com a Nova Zelândia e a Argentina, apresentam os maiores percentuais de crescimento em todo o mundo.

As projeções das principais referências setoriais mundiais, apontam para um ligeiro crescimento da produção mundial de leite em 2021:

"O Rabobank prevê que o crescimento da oferta de leite para as Big 7 se expandirá apenas 1% ano a ano até o segundo semestre de 2022. Isso está abaixo da previsão anterior e da taxa de crescimento histórica de longo prazo" (Relatório 2 Trimestre 2021).

“No total, espera-se que a oferta cresça pouco mais de 1% em 2021, em comparação com o crescimento de 1,4% registrado em 2020” (AHDB Dairy - Reino Unido).

“A Comissão Europeia e o USDA esperam um crescimento relativamente modesto durante 2021 de 1% e 2%, respectivamente, por razões semelhantes às da Nova Zelândia de pressões ambientais, competição por terra e água e restrições de capital e força de trabalho” (NZ Bank). (Fonte: Análise preparada pela OCLA com base nas informações de www.clal.it)

Jogo Rápido  

Plano Safra 2021/22 cresce 6,3% e taxas ficam mais elevadas
O Plano Safra 2021/22 terá R$251,22 bilhões em crédito para custeio, investimento, comercialização e industrialização. O valor é 6,3% maior que o da temporada que chega ao fim na próxima semana. Para todas as linhas e categorias de produtores haverá aumento dos juros a partir de 1º de julho, com variação de 4,5% a 7,5%. O Banco do Brasil terá R$135 bilhões para oferecer. O montante é 31% maior que o da temporada que termina e segue as perspectivas de crescimento do agronegócio no país. (Valor Economico) 


 

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Porto Alegre,  22 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.441


Valor de referência do leite chega a R$ 1,7150 no RS
O valor de referência previsto para o leite no Rio Grande do Sul em junho é de R$ 1,7150, alta de 5,28% em relação ao mês anterior (R$ 1,6289). A projeção foi apresentada na reunião virtual do Conseleite desta terça-feira (22/06) e leva em conta os primeiros dez dias do mês. Segundo o professor da UPF Marco Antônio Montoya, a elevação foi puxada por vários produtos do mix, incluindo leite UHT e queijos. A tendência fica mais evidente na comparação dos últimos 12 meses, quando vários produtos acumularam alta de mais de dois dígitos (junho 2020/junho 2021). “De abril a junho, tivemos uma recuperação significativa dos preços”, frisou, alertando que o movimento reflete o aumento de consumo. A série histórica de preços do Conseleite, acrescentou Montoya, coloca 2021 com o maior patamar já registrado pelo colegiado no Rio Grande do Sul. Considerando valores corrigidos pelo IPCA, o leite em 2021 atingiu o pico de R$ 1,5230. A marca anterior era de 2020, com R$ 1,4862. O coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, explicou que o movimento de recuperação é somatório de diferentes fatores: o aumento do consumo, a injeção de recursos do auxílio emergencial, a volta às aulas presenciais e a queda na produção no campo. Contudo, alertou que o consumidor brasileiro está menos capitalizado neste ano. “Com a inflação, o brasileiro tem menos recursos do que tinha em 2020”. Para os próximos meses, indicou Guerra, a expectativa é de manutenção do mercado nesse patamar. “O leite é um produto muito volátil. Precisamos que esses parâmetros se mantenham para recuperar a margem do setor, que vem operando com custos muito elevados”. Entretanto, a reversão da questão cambial e o aumento do custo do leite nacional podem voltar a estimular as importações e, consequentemente, atingir os preços logo adiante. Guerra lembrou que o valor divulgado pelo Conseleite é apenas um parâmetro e serve como uma tendência para as tabelas das empresas, que geralmente operam acima desse patamar. “É preciso entender que os custos das indústrias  subiram muito. Os primeiros cinco meses do ano foram muito difíceis no setor industrial”, ponderou. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Empresa de laticínios está entre as que mais cresceram em 2020
Em 2020 as marcas tiveram que enfrentar grandes desafios para atingir o público brasileiro. De forma geral, a pandemia de Covid-19 e o isolamento social aceleraram algumas tendências que já trouxeram impactos para o mercado de bens de consumo massivo (alimentos, bebidas, higiene e limpeza) e irão potencializar o desempenho das empresas do setor no futuro.O aumento das ocasiões de consumo de alimentos dentro de casa, a simplificação das rotinas de beleza e higiene pessoal, a maior preocupação com a limpeza doméstica e a aceleração da experimentação do e-commerce são algumas delas. Quem ganhou com essas mudanças foram as companhias do setor de alimentos, visto que sete das 10 empresas que mais cresceram em alcance no país faziam parte da categoria. Os dados são do ranking Brand Footprint Brasil 2021, elaborado pela Kantar, empresa líder em dados, insights e consultoria. Realizado anualmente, o relatório mede a força das marcas dentro do território nacional. Conforme o estudo, que analisou 290 empresas brasileiras, a Aurora foi a que apresentou maior crescimento de penetração na comparação entre 2020 e 2019, com alta de 11,8 pontos percentuais de penetração (p.p), o que equivale a 6,8 milhões de novos lares.  Outros nomes que se destacaram foram Perdigão (10 p.p. ou 5,8 milhões de novos lares), Gallo (8,8 p.p., 5,1 milhões de novos lares), Seara (8 p.p., 4,6 milhões de novos lares), Hellmann's (7,5 p.p. 4,4 milhões de novos lares), Sadia (7,4 p.p., 4,3 milhões de novos lares) e Pullman (6,8 p.p., 3,9 milhões de novos lares). Vale ressaltar o bom desempenho das marcas que oferecem proteínas processadas, embutidas e congelados, alternativas mais baratas para o consumidor dentro do lar em um cenário de isolamento e recessão econômica. A Perdigão entrou no Top 5, ficando na 4ª posição este ano pela primeira vez, subindo seis posições no ranking e aparecendo como a líder no setor de alimentos, seguida pela Seara (3º colocação), que atua no mesmo segmento e avançou nove colocações no total FMCG, se tornando a oitava marca mais escolhida pelos brasileiros. A tendência dos lanches rápidos em casa, de até 20 minutos de preparo, que se consolidaram em 2020, segundo o estudo Consumer Insights  da Kantar, levaram a Hellmann’s  a crescer seis posições no ranking, alcançando a 37º colocação. Para determinar a relevância de uma empresa no mercado, a Kantar usa uma métrica original, chamada de Consumer Reach Points (CRP), onde se multiplica o número de domicílios de um país pelo percentual de famílias que compram uma determinada marca e pelo número de interações (contatos) com a marca em um ano. Em 2020, a campeã foi a Coca-Cola — título que ela detém há nove anos. A multinacional apresentou força de 545 milhões de CRPs, com ganho de 8% em relação ao ano anterior. Outras marcas que se mostraram relevantes para o público brasileiro ano passado foram Ypê (533 milhões de CRPs), Italac (335 milhões), Perdigão (327 milhões) e Colgate (284 milhões de CRP’s). Quase todas as marcas analisadas (99%) que cresceram no ranking conquistaram novos lares em 2020 e 35% conseguiram aumentar o número de vezes em que foram escolhidas pelo consumidor, o que mostra que chegar a novos lares é fundamental para o crescimento das marcas, principalmente em um cenário de pandemia. "O universo de isolamento social é o momento de as marcas capitalizarem ao máximo a busca por novos lares.  A parte mais difícil desse processo é abrir a porta do lar para uma nova marca. Mantê-la dentro de casa tende a ser mais fácil", comentou Elen Wedemann, CEO da divisão Worldpanel da Kantar. O Brand Footprint Brasil é feito com base em entrevistas em 11.300 lares nas regiões Norte+Nordeste, Leste + Interior do Rio de Janeiro, Grande Rio, Grande SP, Interior de SP, Centro-Oeste e Sul, cobrindo 82% da população domiciliar, o que equivale a 90% do potencial de consumo do país. Foram consideradas 290 marcas nacionais. (As informações são da Kantar, adaptadas pela Equipe MilkPoint)
 
 
 
Produtores de leite esperam maior oferta de seguro para pastagem e silagem A base produtora da cadeia leiteira espera que um maior número de seguradoras passe a oferecer seguro rural para pastagem e milho silagem já a partir da safra 2021/22. Por isso, considera importante a videoconferência que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoverá na próxima sexta-feira (25), às 15h, para apresentar os produtos disponíveis à pecuária bovina de leite e de corte. A expectativa do setor é que o evento do Projeto Monitor do Seguro Rural sirva para sensibilizar as seguradoras sobre a importância de ampliar a cobertura para as atividades dos produtores de leite.   O seguro rural para a cadeia leiteira é um dos itens da pauta apresentada à ministra Tereza Cristina (Agricultura), meses atrás, pelos movimentos Construindo Leite Brasil, Aliança e Ação, União e Ação, Inconfidência Leiteira e Aproleite Goiás. Segundo o Mapa, o objetivo da videoconferência é avaliar e propor aperfeiçoamentos nos produtos e serviços das seguradoras, a fim de que elas ofereçam coberturas mais aderentes às necessidades dos produtores. “É importante contarmos com o empenho da ministra Tereza Cristina para que possamos tratar do seguro rural para a pecuária de leite”, disse o produtor gaúcho Rafael Hermann, do Movimento Construindo Leite Brasil. Ele foi um dos produtores que apresentaram à ministra a proposta de incluir o tema na pauta de discussões sobre medidas de fortalecimento da cadeia leiteira. “Isso mostra que o ministério está buscando uma solução para o seguro de pastagem e milho silagem.” Por enquanto, apenas uma companhia de seguro está habilitada no Programa de Seguro rural (PSR) para pastagem e milho silagem. É a Essor Seguros, que começou a ofertar seguro de índices (paramétrico) de pastagens (subvenção de 20%) e o seguro de milho silagem na modalidade agrícola, com subvenção de 20% a 40%. Conforme o Mapa, outras seguradoras estudam esses riscos para verificar a viabilidade de ofertar essas coberturas nos próximos anos.   Mais seguradoras: “Tomara que um maior número de seguradoras se interesse em ofertar essas modalidades de seguros ao produtor de leite. Isso certamente dará uma grande contribuição para o avanço da cadeia leiteira, porque o produtor terá mais confiança e estabilidade”, acrescentou Rafael Hermann. Ele acredita que deverá haver grande adesão ao seguro rural para pastagem e milho silagem entre os pecuaristas de leite, caso as seguradoras ampliem a oferta desses produtos. O produtor Marco Sérgio, da Aproleite Goiás, lembrou que o seguro rural para o setor de leite está na pauta dos movimentos da base produtora desde 2018. “Apresentamos essa proposta à Faeg no dia 12 de dezembro de 2018 e em reunião plenária com a classe produtora no dia 25 de janeiro de 2019, como um dos itens da pauta mínima.” É fundamental que mais seguradoras ofereçam esses produtos para expandir a opções de cobertura aos produtores, para ele. “Por isso, é importante o empenho do Mapa para viabilizar efetivamente o seguro rural para o setor leiteiro.”   Pecuária: De acordo com o Mapa, o seguro rural de pecuária conta com subvenção ao prêmio de 40% e, em 2020, registrou 1.722 apólices contratadas no PSR. “Os seguros rurais de pecuária em geral precisam ser mais conhecidos pelos produtores. O monitor é uma oportunidade de dialogarem com as seguradoras para compreender as coberturas e propor melhorias ou até novos seguros”, enfatizou o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola. No caso da pecuária de leite e de corte, quatro companhias de seguros (BrasilSeg, Fairfax, Mapfre, Swiss Re) estão habilitadas no PSR e, dependendo da seguradora e do produto, destina-se a animais registrados em associação de raça ou não registrados, podendo ser contratados nas modalidades seguro pecuário bovino ou rebanho vida em grupo, de acordo com a característica dos animais. O seguro tem como objetivo garantir indenização ao segurado em caso de morte do animal, sendo os principais riscos cobertos: acidente, doenças infecto contagiosas endêmicas e epidêmicas preveníveis, (desde que comprovadas por exames laboratoriais), raio, eletrocussão, intoxicação, ingestão de corpos estranhos, picada de cobra, entre outras. No momento, a BrasilSeg (seguradora que atende os clientes do Banco do Brasil) disponibiliza o seguro de faturamento ao produtor de pecuária de corte, que garante a indenização sempre que o faturamento obtido com o rebanho segurado for inferior ao faturamento garantido em apólice.   Videoconferência: Para participar da videoconferência basta acessar o link da plataforma Teams na data e horário agendados. O evento virtual é limitado a 350 participantes, permitindo interação do público com perguntas e propostas aos produtos de seguros apresentados. O trabalho é coordenado pelo Departamento de Gestão de Riscos do Mapa e terá a participação de produtores com o apoio das entidades representativas do setor, cooperativas, associações, revendas de insumos, companhias seguradoras, empresas resseguradoras, corretores, peritos e instituições financeiras. (As informações são do AGROemDIA, adaptadas pela equipe MilkPoint)

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Governo confirma realização da Expointer entre os dias 4 e 12 de setembro

O governo do Estado confirma a realização da Expointer de 2021 entre os dias 4 e 12 de setembro. A feira agropecuária, em sua 44ª edição, deverá ter controle de público e restrições, atendendo a implementação de rigorosos protocolos sanitários. A versão digital do evento, a exemplo do ano passado, também será mantida. As definições ocorreram em reunião virtual nesta segunda-feira (21/6) entre a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e as copromotoras Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), prefeitura de Esteio, Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers) e Sistema Ocergs-Sescoop/RS. Diante do alinhamento com as entidades copromotoras para que a Expointer aconteça, a secretária da Agricultura, Silvana Covatti, reforçou a importância da realização da exposição em um ano em que os gaúchos produziram safra recorde de grãos e conquistaram o novo status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacinação. “Será uma feira de negócios marcante para a retomada econômica do Estado, ao mesmo tempo em que não descuidaremos do cuidado com a vida dos gaúchos”, afirmou Silvana. A Expointer vem sendo planejada juntamente com a Secretaria Estadual da Saúde, que define os protocolos sanitários que terão que ser seguidos de forma plena, em função da pandemia do coronavírus. Nas últimas semanas, a equipe de vigilância sanitária trabalha este planejamento para criar as condições de segurança para o evento ser realizado. “Estas regras sanitárias terão um controle efetivo”, assegurou a titular da Saúde, Arita Bergmann. (SEAPDR)


 

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Porto Alegre,  18 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.489


Uruguai – Leite em pó integral chega à maior cotação em quatro anos

Preços/UR – O valor médio de exportação do leite em pó integral em maio foi de US$ 3.442 a tonelada, de acordo com os dados informados pelo Instituto Nacional do Leite (Inale). Só em maio de 2017, quatro anos atrás, foi encontrado um valor médio superior.

De forma contínua e persistente os preços de exportação foram absorvendo a melhora das referências internacionais. Desde fevereiro, US$ 3.092, a recuperação foi de US$ 350 a tonelada, o equivalente a 11,3% somente em três meses. E a expectativa é que a tendência de recuperação se mantenha, dado que o mercado internacional segue firme e com demanda sustentada tanto no plano internacional (fundamentalmente a China) como regional, com os preços do leite no Brasil em alta nos dois últimos meses.  

Quem ficou em destaque nas últimas semanas foi a China. Nas quatro semanas até a primeira de junho, levou 3.200 toneladas de leite em pó integral, ficando acima da Argélia (2.725 toneladas) e longe das 868 toneladas enviadas para o Brasil. O valor médio de exportação para a China e Argélia supera, neste período, os US$ 3.500, confirmando que os preços de exportação continuaram melhorando em maio.

Com o impulso da China nas últimas semanas, o país se tornou o principal destino, tendo comprado 15,5 mil toneladas, no ano, de acordo com os dados da alfândega, deixando para trás a Argélia (14 mil toneladas) e o Brasil (menos de 13 mil toneladas).

Perto de terminar o primeiro semestre, as expectativas são promissoras para a segunda metade de 2021. Nada indica que a China modere sua demanda, fora das oscilações que sempre ocorrem nos mercados. Além disso, parece factível que as necessidades do Brasil aumentem, pois o país está sofrendo uma intensa seca na bacia leiteira do Paraná – aquela que parece ser a mais intensa em um século – além dos elevados preços dos grãos. Ambos os fatores, junto com o real forte, deverão elevar a demanda do país vizinho nos próximos meses. (Fonte: Tardaguila – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Piracanjuba apresenta comercial com a linha Pirakids

Comercial Piracanjuba - Vitaminas, sabor e muita energia. Essas são as palavras que definem os produtos da linha Pirakids, pertencente à marca Piracanjuba. Apostando na alegria e incentivando a criançada a se mexer e viver a infância de verdade, o novo comercial resgata o quanto é gostoso se divertir, mesmo neste novo momento, em que, para maior segurança, só se pode brincar em casa, ao lado de suas famílias.

“Preparamos o filme pensando nas crianças, para que continuem brincando, se divertindo, estudando on-line e encontrando os amiguinhos virtualmente, sem perderem a essência de ser criança e sonhar, ainda que durante essa pandemia”, reforça a Gerente de Marketing, Lisiane Campos.

A linha Pirakids é composta por seis opções de produtos, incluindo versões zero lactose e o Pirakids School, rico em cálcio, vitamina D e com apenas 5% de açúcar. No vídeo, letreiros sobrepostos às imagens destacam esses e outros diferenciais da linha, como o sabor e a praticidade. Além disso, Ivete Sangalo, embaixadora da marca Piracanjuba, empresta sua voz e carisma pela primeira vez, assinando os comerciais e fortalecendo que Pirakids é P I R A CAN JU BA!

De junho a novembro, o comercial será veiculado nos canais Discovery kids e Cartoon em diferentes horários, apresentando a linha para as famílias e incentivando as crianças a aproveitarem a vida com sabor. Clique aqui e confira o comercial. (Fonte: Assessoria de Imprensa Piracanjuba)





Especialista da Secretaria da Agricultura prevê inverno dentro da normalidade no RS

O inverno no Hemisfério Sul começou na madrugada de hoje (21) às 00h32 e terminará no dia 22 de setembro às 16h21 (horário de Brasília), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com Flávio Varone, mestre em meteorologia da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), sem a influência de fenômenos climáticos globais, como El Niño e La Niña, o Inverno 2021 será dentro da normalidade no Rio Grande do Sul.

Para os próximos meses, as condições climáticas deverão ser mais próximas da normalidade, com o ingresso mais regular de frentes frias, que são os principais mecanismos de chuva ao longo do inverno gaúcho. Tal condição implica na ocorrência de chuvas bem distribuídas e com volumes acima da média em alguns setores do Estado.

Nos últimos dez dias de junho espera-se chuvas expressivas, com volumes acima de 100 mm, o que amenizará a condição de estiagem em grande parte do Estado. Porém, as primeiras semanas do inverno permanecerão frias em todas as regiões.

Em julho, o ingresso de frente frias e massas de ar frio serão regulares e teremos precipitações ligeiramente acima da média na maioria das regiões, com temperaturas mínimas e máximas próximas da normalidade. Para agosto, são esperadas condições similares, com chuvas dentro da normalidade e temperaturas abaixo da média histórica. E em setembro, as temperaturas deverão apresentar sua elevação natural e a tendência é de diminuição da chuva na Metade Sul, com precipitações normais no restante do Estado. (SEAPDR)

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Troca de cadeiras na Agricultura
Guilherme Bastos assumirá a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Ele substituirá César Halum, novo secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo. (Valor Econômico)


 

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Porto Alegre,  18 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.489


77% dos jovens do Programa Bolsa Juventude Rural da SEAPDR investem o que ganham na propriedade

Os dados do programa Bolsa Juventude Rural da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) impressionam. 1.735 jovens atendidos, 2.036 bolsas disponibilizadas, 569 escolas atendidas em 491 municípios de 2013 a 2020 (com repetição). “E temos potencial para atingir mais municípios e atender mais jovens”, destaca Emanuelle Magiero, coordenadora do programa e chefe da Divisão de Políticas Públicas para Jovens, Mulheres e Idosos.

De 2017 para 2018 houve um aumento de 142% na procura dos jovens pelo programa, passando de 327 para 793. Em 2018, a procura aumentou 45%, passando para 1152 e no ano de 2020 o aumento foi de 1,5%, passando para 1169. “O programa tem procura, tem interesse e tem potencial para ampliar ainda mais’, destaca.  

O levantamento mostra que o maior desafio é o preenchimento correto da documentação exigida pelo edital. Entre os inabilitados para o programa, 40% não apresentaram corretamente a documentação pessoal e os documentos da família, 25% tiveram problemas com a documentação da escola, 19% houve algum erro no preenchimento ou falta de assinatura no pré-projeto e 16% apresentaram problemas na DAP/Extrato. Estes percentuais demonstram a necessidade de conhecimento do programa e do edital por quem auxilia o jovem, para que o mesmo apresente corretamente a documentação.

Os dados também revelaram que 77% dos jovens investem o valor da bolsa diretamente no projeto produtivo, 18% utiliza no projeto produtivo e para uso pessoal e 5% apenas para uso pessoal. “Estes números mostram que o programa está cumprindo um dos seus principais objetivos que é garantir a sucessão rural, já que os jovens usam os recursos que recebem para investir no seu projeto, na sua propriedade”, destaca Emanuelle.

Os dados foram apresentados hoje (17) à tarde durante o 1º Seminário Estadual do Bolsa Juventude Rural, que ocorreu de forma virtual. Mais de 300 pessoas, entre estudantes, dirigentes de escolas e extensionistas da Emater, participaram de diferentes regiões do Rio Grande do Sul.

A secretária Silvana Covatti participou do evento e falou para os jovens sobre a importância do Bolsa Juventude Rural. “Este programa incentiva o jovem a ter o seu ganho, a continuar os estudos e ter aquele preparo para estar e permanecer na propriedade”. E garantiu seu empenho em buscar recursos para trazer mais jovens para o programa.

O Presidente da Emater-RS/Ascar, Geraldo Sandri, destacou que a sucessão rural é um dos grandes focos da instituição e que com a melhoria das condições do homem no campo, o desenvolvimento de novas tecnologias e a melhoria dos preços agrícolas, está atraindo cada vez mais pessoas a permanecerem no campo.

A diretora da Escola Estadual Liberato Salzano, do município de Liberato Salzano, diz que a escola participa desde 2018, com 34 jovens. São 11 jovens do colégio e 23 da Escola Estadual Indígena. “Mesmo durante a pandemia, criamos grupos de whatsapp para estimular os alunos a participar do Programa”, revela Rosicler de Carli. Ela citou o exemplo de um estudante da escola que comprou sementes para pastagens dos bovinos de leite para a sua propriedade e um notebook com os recursos da bolsa.

A técnica da Emater de Cidreira, Fernanda Gilli, mostrou todo o trabalho de extensão desenvolvido de orientação, divulgação, apoio e colaboração junto aos jovens. “Nós acompanhamos todas as etapas do processo, identificando o potencial dos jovens no desenvolvimento do projeto produtivo”. O município tem pescadores artesanais, pecuaristas familiares, apicultores, indígenas e quilombolas. 

O jovem Alisson Dalamaria, de São Domingos do Sul, participou do programa em 2017. Na época, comprou um notebook que permitiu baixar um programa para fazer os cálculos necessários para melhorar o investimento na propriedade. Hoje trabalha no cultivo de grãos, principalmente milho e soja. ‘Sempre tive gosto pela agricultura, pela produção de grãos. E pretendo agora cursar agronomia, para me capacitar mais e buscar mais conhecimento”, diz Dalamaria.

A estudante Micheli Motter, de 17 anos, cursa o terceiro ano da Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora de Lourdes, de Três Arroios, e tem uma bolsa do Programa. Ela mora com os pais numa propriedade de 12,3 hectares onde planta milho e soja e cria bovinos e ovinos. Micheli acredita que a bolsa estimula a pensar a propriedade e desenvolver novas formas de atuação. O novo edital deste ano ainda não tem data para ser publicado. (SEAPDR)

Portal do Observatório da Agropecuária Brasileira reúne mais de 200 bases de dados do agro

Um único local reúne dados de mais de 200 bases mapeadas acerca da safra agrícola, da previsão climática, do crédito rural, além de informações sobre o setor pesqueiro e imagens georreferenciadas da área rural brasileira. É o portal do Observatório da Agropecuária Brasileira, disponibilizado ao público a partir desta terça-feira (25) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Estamos entregando para a sociedade esse instrumento fantástico. Temos um marco de informações atualizadas, dados consistentes para a tomada de decisões. Isso vai fazer com que o Brasil consiga, neste momento difícil que vivemos hoje, mudar sua imagem. Não haverá mais desconhecimento em relação à agropecuária brasileira. Aqui está o que é preciso conhecer do Brasil. O setor merece esta plataforma”, anunciou a ministra Tereza Cristina, idealizadora do projeto do Observatório.

O objetivo desse serviço é fortalecer e aprimorar a integração, a gestão, o acesso e o monitoramento dos dados e informações de interesse estratégico para o setor agropecuário e para o Brasil. O acesso ao sistema informatizado é aberto ao público, sendo algumas informações disponíveis de acordo com os perfis de acesso.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, explica que o Observatório disponibiliza soluções inovadoras de tecnologia da informação e comunicação, de modo a subsidiar processos de tomada de decisão do Ministério e dos demais usuários do setor público, privado, terceiro setor e da sociedade.

Dados disponíveis:
Os dados reunidos no Portal do Observatório estão disponíveis a partir de dois principais ambientes. Na “Plataforma Estatística”, encontram-se dados numéricos, tabulares e representações gráficas acerca dos diversos temas da agropecuária. Essa plataforma pode ser consultada utilizando filtros por período e estratificação em nível nacional, estadual e municipal, além de dados quantitativos e qualitativos.

O formato Geoespacial é dedicado à integração de dados e informações territoriais, que podem ser visualizados e construídos de acordo com a necessidade e interpretação dos usuários. A “Plataforma Geoespacial” está organizada por ambiente de visualização de camadas, relatórios quantitativos e painéis temáticos que detenham qualquer tipo de atributo e representação cartográfica dos dados.

Nos painéis temáticos, é possível consultar as áreas de agropecuária sustentável e meio ambiente; aquicultura e pesca; crédito rural; produtos agrícolas; Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc); e solos brasileiros.

Para a consulta de informações sobre o crédito rural público, o usuário encontra dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro, do Banco Central do Brasil. É possível selecionar a quantidade e valor dos contratos em quatro finalidades: custeio, investimento, comercialização e industrialização a partir de filtros que oferecem visualização por período, fonte de recurso, programa, subprograma, atividade, região do país, estado e município.

Informações sobre as principais culturas agrícolas (arroz, café, feijão, milho, soja e trigo) podem ser encontradas conforme cultivo, crédito, disponibilidades e mercado interno e externo no painel “Produtos Agrícolas”. 

As bases de dados espaciais de solos, atualmente disponíveis no Brasil, podem ser vistas em escala 1:250.000, permitindo a visualização estatística do percentual de área ocupada no Brasil e em cada Unidade da Federação, conforme o Programa Nacional de Solos do Brasil (PronaSolos).

O painel temático do Zarc reúne informações consolidadas de todas as portarias do zoneamento para cada cultura, grupo, período do ano e tipo de solo. Também oferece ferramentas integradas com o intuito de promover maior usabilidade e intuitividade na interpretação da informação, centralizando a tábua de risco, a relação de cultivares e mapas de visualização dos dados por município, estado e região.

Uma biblioteca ainda reúne publicações dos diversos temas e setores como relatórios, informativos, revistas, planejamentos, boletins e cartilhas.

Até julho, outros temas estarão disponíveis: assistência técnica, assuntos fundiários, agricultura familiar, pecuária de corte e comércio exterior.

Tecnologia a favor do agro:
A implantação do Observatório é considerada ferramenta de business intelligence (BI). Assim, permite a análise das bases de dados, bem como proporciona consolidar resultados imprescindíveis para tomada de decisão de produtores rurais, gestores públicos, empresários, e público em geral.

Segundo o coordenador-Geral de Informações Estratégicas do Mapa, Raimundo Deusdará Filho, a infraestrutura física do Observatório conta com recursos tecnológicos de última geração como base para a construção, acesso e gestão de painéis dinâmicos de dados e informações da agropecuária brasileira. “O Observatório prevê a disponibilização de soluções inovadoras de tecnologia da informação e comunicação, permitindo a disponibilização e a visualização simultânea de um robusto conjunto de fontes de dados e informações atualizadas e consolidadas, que complementam o entendimento das cadeias produtivas do setor”.

A partir do lançamento da ferramenta, a expectativa é de que cerca de 1 milhão de consultas sejam realizadas no período de uma semana. A ferramenta suporta 500 acessos simultâneos a suas bases de dados.

As informações do Observatório são oriundas do Mapa e suas vinculadas como Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e do Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Ainda compõem o banco de dados registros do Banco Central do Brasil (Bacen), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Também participaram da live de lançamento do portal o secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes; o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Sérgio de Almeida; o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade; secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Sérgio Souza; o presidente da CNA, João Martins, e o reitor da UFLA, João Chrysóstomo de Resende Júnior. Clique aqui e assista ao vídeo. (MAPA)




Importação de lácteos cresceu 14,5% em maio, diz Cepea

Baixa disponibilidade da matéria-prima no país ampliou compras externas

As importações brasileiras de lácteos cresceram 14,5% em maio na comparação com o mês anterior, somando 8,4 mil toneladas, informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea – Esalq/USP). De acordo com o Boletim do Leite, de junho, o cenário reflete a baixa disponibilidade da matéria-prima no país, intensificada pela entressafra da produção no Sudeste e Centro-Oeste. A queda de 5% do dólar em relação ao real em maio também estimulou as compras externas.

As importações de leite em pó alcançaram 4,18 mil toneladas no mês passado, 26% a mais na comparação com abril e 49,7% do volume total da importação de lácteos no período. O preço médio do produto foi de US$ 3,17 o quilo, 5% superior a abril.

O boletim informa, ainda, que o país importou 1,9 mil toneladas em queijos – 22,7% do total e 3,2% mais na comparação com abril. O maior fornecedor foi a Argentina. A cotação média do item foi de US$ 8,21 o quilo em maio, queda de 7% frente ao mês imediatamente anterior.

Já as exportações do setor, segundo o Cepea, recuaram 22% em maio, para 3,81 mil toneladas. (Valor Econômico)

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Previsão de frio e umidade para os próximos sete dias no Rio Grande do Sul
A previsão é de umidade e frio entre os dias 18 e 23 para todo o Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 24/2021, publicado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com o Irga e a Emater-RS. Nesta sexta-feira (18), a presença do ar seco e frio manterá o tempo firme, com temperaturas mínimas próximas a 0°C e formação de geadas isoladas. No sábado (19), deslocamento de uma área de baixa pressão entre o RS e SC favorecerá o aumento da nebulosidade e provocará chuva na maioria das regiões, com possibilidade de temporais isolados nas faixas Norte e Nordeste. No domingo (20), ainda ocorrerão chuvas fracas e isoladas nos setores Leste e Nordeste, enquanto o restante do Estado permanecerá com tempo firme e nebulosidade variável. Entre a segunda (21) e a quarta-feira (23), a propagação de uma área de baixa pressão e uma frente fria manterão grande variação de nuvens e provocarão chuva em todo RS. Os totais previstos deverão oscilar entre 15 e 35 mm na Zona Sul, faixa Central e Região Metropolitana. No restante do Estado, os valores oscilarão entre 35 e 50 mm, e deverão alcançar 60 mm na Fronteira Oeste, Serra do Nordeste e nos Campos de Cima da Serra. O boletim que pode ser acessado clicando aqui. (SEAPDR)


 

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Porto Alegre,  17 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.488


Mapa avaliará seguro rural para pecuária de leite e corte

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizará no dia 25 de junho, às 15h, uma videoconferência do projeto Monitor do Seguro Rural, dedicada a apresentar os produtos disponíveis para a pecuária bovina de leite e de corte, além dos produtos de seguro para pastagem e milho silagem.

O intuito é avaliar e propor aperfeiçoamentos nos produtos e serviços ofertados pelas seguradoras, que estudam a criação de seguros para essas atividades com coberturas mais aderentes às necessidades dos produtores. Para participar da videoconferência basta acessar o link da plataforma Teams na data e horário agendados. 

O evento online será limitado a 350 participantes, permitindo interação do público com perguntas e propostas aos produtos de seguros apresentados. O trabalho é coordenado pelo Departamento de Gestão de Riscos do Mapa e terá a participação de produtores com o apoio das entidades representativas do setor, cooperativas, associações, revendas de insumos, companhias seguradoras, empresas resseguradoras, corretores, peritos e instituições financeiras.

O seguro rural de pecuária conta com subvenção ao prêmio de 40% e, em 2020, registrou 1.722 apólices contratadas no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). “Os seguros rurais de pecuária em geral precisam ser mais conhecidos pelos produtores. O monitor é uma oportunidade de dialogarem com as seguradoras para compreender as coberturas e propor melhorias ou até novos seguros”, disse Pedro Loyola,  Diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa.

Seguro de pecuária
No caso da pecuária de leite e de corte, quatro companhias de seguros (BrasilSeg, Fairfax, Mapfre, Swiss Re) estão habilitadas no PSR e, dependendo da seguradora e do produto, destina-se a animais registrados em associação de raça ou não registrados, podendo ser contratados nas modalidades seguro pecuário bovino ou rebanho vida em grupo, conforme as característica dos animais.

O seguro pretende garantir indenização ao segurado em caso de morte do animal, sendo os principais riscos cobertos: acidente, doenças infecto contagiosas endêmicas e epidêmicas preveníveis, (desde que comprovadas por exames laboratoriais), raio, eletrocussão, intoxicação, ingestão de corpos estranhos, picada de cobra, entre outras.

Até o momento, a BrasilSeg (seguradora que atende os clientes do Banco do Brasil) disponibiliza o seguro de faturamento ao produtor de pecuária de corte, que garante a indenização sempre que o faturamento obtido com o rebanho segurado for inferior ao faturamento garantido em apólice.

Seguro de pastagens e milho silagem
Apenas uma companhia de seguro habilitada no PSR, a Essor Seguros, começou a ofertar seguro de índices (paramétrico) de pastagens (subvenção de 20%) e o seguro de milho silagem na modalidade agrícola, que tem subvenção de 20% a 40%. Outras seguradoras estudam esses riscos para verificar a viabilidade de ofertar essas coberturas nos próximos anos. 

Monitor do Seguro Rural
O projeto já avaliou diversas modalidades de seguros rurais desde julho de 2020 atingindo mais de 1.600 participantes. As gravações e apresentações das edições anteriores do Monitor de Seguro Rural podem ser acessadas neste link. 

O cronograma de eventos por videoconferência do Monitor, que começou em julho de 2020 e se estende até final de 2022, tem a finalidade de identificar e propor melhorias nos serviços de seguro para mais de 60 atividades de grãos, frutas, olerícolas, pecuária, florestas, aquícola, café e outras. O monitor é uma oportunidade para os produtores e as cooperativas, com as entidades representativas, construírem soluções em conjunto com as seguradoras e o apoio do Mapa. Mais informações sobre o Monitor pelo e-mail: seguro@agricultura.gov.br. (As informações são do Mapa, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Conforto e manejo alimentar aumentam produção de leite em 15 mil litros
O conforto do rebanho, o manejo alimentar e a genética fizeram com que a produção de leite na propriedade da família Frey, localizada em Linha Cecília, em Venâncio Aires, aumentasse em 15 mil litros por mês.

A produção é chefiada pela agricultora Marina Frey, que, desde seu retorno à propriedade rural da família, investiu no sistema de produção Compost Barn com robô. “A automatização veio devido à necessidade de mão de obra, que era a principal dificuldade que tínhamos na produção de leite. Esse sistema não é difícil de manejar, o trabalho maior é na manutenção da cama dos animais. Aqui as vacas estão abrigadas do tempo e têm alimentação equilibrada. O foco está no bem-estar dos animais”, relata Marina.

O Compost Barn tem como objetivo melhorar os índices produtivos e sanitários do rebanho e garantir conforto e um local seco para os animais. Também possibilita o uso correto dos dejetos. Antes de optar por esse sistema, a família Frey realizou visitas em propriedades rurais para conhecer essa forma de produção. Atualmente o plantel é formado por 200 animais da raça holandesa, 90 em lactação.

A média é de três ordenhas por animal ao dia, com uma produção média geral de 35 litros de leite por dia por animal. Com isso, a propriedade soma 3.150 litros diários. “Além de aumentar a produção, o compost trouxe maior controle do cio, redução de problemas de casco e de lesões de jarrete”, observa Marina, que tem o apoio dos pais Irio e Marlene e do filho Lucca para chefiar a produção na propriedade.

Outra vantagem observada é que, com a automação da ordenha, a família possui mais tempo disponível. “São seis horas a mais para fazer a gestão e as outras atividades.”

Aporte técnico proporcionou uma reviravolta na propriedade
A família Frey conta com a assistência técnica da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), e há dois anos participa do Programa de Dietas para Vacas em Lactação, desenvolvido em 20 propriedades do município que são consideradas Unidades de Referência Técnica (URTs).

“O êxito do programa reflete o comprometimento de agricultores e extensionistas rurais, a partir de um olhar sistêmico, em aproveitar melhor os recursos e aptidões das unidades de produção e assim gerar renda às famílias”, explica o extensionista rural da Emater, Diego Barden dos Santos.

Marina Frey lembra que a produção de leite não correspondia ao real potencial produtivo. “Por meio das ações do programa, consegui organizar cada setor da propriedade. Tínhamos um grande número de animais, mas a produção não correspondia. Tínhamos ainda uma boa alimentação para o rebanho, mas precisávamos de aporte técnico. A Emater nos deu o caminho e nós executamos. São alternativas viáveis, trabalhamos com o que temos na propriedade. Só precisa força de vontade”, comenta.

A alimentação do rebanho é à base de silagem de milho, produzida na propriedade rural, e pré-secado de tifton, azevém e feno, complementada com ração. “A dieta é fundamental. Nosso enfoque desde o início foi a sanidade do rebanho”, observa a agricultora. “Nosso foco está em conseguir 140 animais em lactação e chegar a 5 mil litros de leite por dia”, projeta.

De acordo com o extensionista, a dieta equilibrada do rebanho está diretamente vinculada ao balanceamento dos alimentos fornecidos aos animais, utilizando um software ou planilha para realizar essa recomendação. “Ajustes de consumo de matéria seca, fibra, energia e proteína são os balanceamentos nutricionais mais importantes neste início de trabalho. Esse ajuste começa a gerar ótimos resultados em produção e saúde. Quando os animais passam a ter uma melhor alimentação, é possível observar a melhoria da sanidade”, ressalta.

Associado ao trabalho de nutrição, também é desenvolvido o controle do rebanho. Trata-se da organização das anotações sobre datas dos partos, inseminações, secagem das vacas e períodos pré-parto, a fim de buscar o melhor desempenho dos animais no gerenciamento da reprodução do rebanho.

“Tenho esse controle, com anotações sobre cada animal para avaliar suas necessidades. Com as temperaturas mais baixas desse período, a dieta equilibrada, a qualidade dos alimentos, a genética e o conforto do rebanho, nossa produção aumentou. É o resultado da soma dos fatores e da assistência técnica. Aqui na propriedade, não decidimos nada sem antes falar com a Emater”, revela Marina.

Ela também participou dos cursos de inseminação artificial, dieta alimentar e melhoramento genético oferecidos pela Emater nos centros de treinamento. “Os cursos foram importantes porque proporcionaram uma visão mais ampla da propriedade, ajudando a identificar os problemas e corrigi-los.” (As informações são do GAZ, adaptadas pela equipe MilkPoint)




Milho cai abaixo de R$ 90 na bolsa de São Paulo
No segundo dia da semana o mercado futuro do milho na Bolsa B3, de São Paulo, demonstrou novamente um grande recuo nos contratos de milho, com mais de quatro por cento de queda no vencimento do mês de Setembro.

De acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, isso somente “mostra a força que dados da safra americana possuem no mercado”. 

“Não somente isto, mas também, a proximidade da safrinha aqui no Brasil, que apesar de seus atrasos e, talvez, por isso, pressiona as cotações físicas e posições financeiras.

Pesam também sobre o mercado, as importações de milho argentino, estimadas em 750 mil toneladas, que começam a chegar ao país e abastecer os grandes consumidores, diminuindo a demanda e arrefecendo, assim, os preços do mercado físico”, explicam os analistas de mercado.

Com isto, o fechamento foi mais uma vez negativo, com a cotação do mês de Julho caindo R$ 1,15/saca, para R$ 88,83. Já a de Setembro acabou recuando R$ 1,12, para R$ 89,72, enquanto a de novembro foi recuando R$ 1,29, para R$ 90,68.
Milho Chicago

Ainda de acordo com a TF Agroeconômica, compras de oportunidade após as quedas significativas permitiram ganhos na primeira posição.

“As perspectivas climáticas parecem favoráveis ao desenvolvimento das lavouras nos EUA, com chuvas que amenizariam as condições de estiagem e reduziriam as temperaturas, gerando quedas no restante da faixa de preços. Com isto, os futuros do milho caíram para os meses restantes e ressurgiram no final do dia, já que um clima mais frio e úmido foi novamente esperado no Meio-Oeste dos EUA e contra os futuros mais fracos do trigo, que afastaram o interesse de compra de milho em potencial”. (As informações são da Agrolink, adaptadas pela equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

Senar orienta para a qualidade
O Senar-RS está oferecendo o curso “Qualidade do Leite” para produtores que queiram aprender técnicas de manejo e higienização gratuitamente. “A ideia é trazer ensinamentos para que as propriedades estejam adequadas a todas as legislações e normas vigentes”, explica o técnico em formação profissional rural do Senar-RS, Pedro Faraco. O curso tem 10 horas de aulas no modelo de ensino a distância. Depois, o professor visita a propriedade do aluno para colocar em prática o que foi ensinado. Interessados devem entrar em contato com o Sindicato Rural municipal ou regional mais próximo e solicitar a participação nas aulas, que ocorrem sob demanda. As primeiras turmas devem abrir em breve. (Correio do Povo)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  16 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.487

 


Inscrições para a Jornada Agro Íntegra poderão ser feitas até o dia 25 de junho

Pequenas e médias empresas e cooperativas do setor agro receberão capacitação gratuita sobre integridade e compliance

As inscrições para a Jornada Agro Íntegra foram prorrogadas para o dia 25 de junho. O evento, que acontece de forma virtual até o dia 9 de dezembro, tem o objetivo de fortalecer as práticas de integridade e compliance em pequenas e médias empresas (PMEs) e cooperativas do setor agropecuário. 

Os participantes terão a oportunidade de acessar, gratuitamente, conteúdo, treinamentos, mentorias especializadas e ferramentas práticas para lidar com os desafios relacionados ao tema integridade, proporcionando com que seus empreendimentos se tornem mais transparentes e competitivos.

Em alta no mundo corporativo, o compliance tornou-se imperativo para o desenvolvimento das empresas e significa estar em conformidade com normas, leis, regulamentos, políticas e diretrizes estabelecidas. Tem como finalidade garantir relações éticas em negócios e instituições.

Etapas:

No ato da inscrição, a empresa deverá selecionar um dos quatro objetivos a serem trabalhados durante a Jornada: acessar mercados institucionais, acessar mercados externos, fornecer para grandes instituições ou acessar financiamento.

A Jornada Agro Íntegra está estruturada na participação ativa das PMEs e cooperativas em atividades digitais, organizadas de forma sequencial e em etapas, que servirão de base para a implementação de um programa de integridade focado no objetivo selecionado na inscrição. Profissionais de Compliance de grandes empresas atuarão como treinadores, transmitindo seus conhecimento e experiências.

As PMEs e as cooperativas poderão incrementar sua competividade na medida em que possuírem um programa de integridade eficaz, que é um dos pressupostos necessários para participar de licitações, receber investimentos e ser contratado por grandes empresas.

A conclusão das atividades dentro dos prazos será observada como critério de permanência no programa e recebimento de certificado de conclusão da Jornada Agro Íntegra, podendo participar do evento de encerramento a ser realizado online, no dia 9 de dezembro (Dia Internacional de Combate à Corrupção).

Em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento (Mapa) e a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), a Jornada Agro Íntegra é organizada pela Alliance for Integrity, uma iniciativa global de ações coletivas comissionada pelo Ministério Federal Alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) e implementada pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. (MAPA)

“Eu quero ficar aqui, seguir em frente, investir e aumentar a produtividade”

Maria Gabriela é uma das jovens que participa da nova formação oferecida pela Cooperativa Languiru em parceria com o Sescoop/RS e a Univates

“Meus pais sempre me incentivaram a permanecer na propriedade e, no momento em que apareceu a oportunidade de fazer o Curso de Sucessão Familiar da Languiru, vimos que era algo que viria para somar e qualificar o meu conhecimento. Precisamos estar sempre aprendendo algo novo, e com o curso terei essa oportunidade.” A frase é da motivadíssima Maria Gabriela Demarchi Zanoni (17), de Laranjeiras, município de Progresso, que integra mais uma turma do programa de qualificação que trabalha com a sucessão rural nas propriedades dos associados da Languiru.

Ela reside com os pais Juciliano (46) e Quelin (39), o irmão Giancarlo (7) e os avós Ivo (72) e Wenilda (71). Associados há seis anos, os Zanoni possuem gado leiteiro. “Eu quero ficar aqui, cursar Medicina Veterinária, seguir em frente, investir e aumentar a produtividade”, adianta, mencionando que os pais já passaram pelo processo de sucessão na propriedade que era de seus avós. “Eles batalharam muito para termos o que temos hoje. A família quer que eu faça parte disso. Minha mãe sempre disse que, se eu ficasse, que fosse por opção, e não por obrigação. Deixou claro que eu seria acolhida com muito carinho. Temos uma propriedade pequena, de sete hectares, estamos batalhando muito para comprar mais um pedacinho aqui e outro ali, e assim podermos ter mais renda com a produção”, conclui uma convicta sucessora do campo.

A nova turma do Curso de Sucessão Familiar oferecido pela Languiru conta com mais de 30 inscritos e iniciou com as aulas no mês de maio. Com dez encontros online, serão duas horas semanais até o dia 09 de setembro. O conteúdo está sendo ministrado por docentes da Univates e a formação conta com o apoio do Sescoop/RS.

Tem por objetivo desenvolver habilidades de gestão de conflitos nas relações familiares dos participantes, explorando a importância da liderança atrelada à gestão das emoções; e ressaltar as fases da sucessão familiar e seus desafios, como forma de potencializar o empreendimento familiar e permitir a continuidade da agricultura no processo de sucessão.

As disciplinas tratam do empreendimento familiar, como lidar com sentimentos e emoções durante o processo de sucessão, liderança e gestão de pessoas, relações familiares e a gestão de conflitos, além de dinâmicas envolvendo os pais.

Participam da turma jovens de Canudos do Vale, Monte Alegre, São Lourenço do Sul, Estrela, Vale Verde, Imigrante, Teutônia, Marques de Souza, Arroio do Meio, Lajeado, Colinas, Bom Retiro do Sul, Progresso e Paverama.

O primeiro encontro destacou o tema “Sucessão na agricultura familiar: desafios e fases”, com a professora Fernanda Cristina Wiebusch Sindelar. Com discursos carregados de sentimento e emoção dos estudantes, foi possível visualizar a evolução no campo. “A realidade do setor primário hoje é muito diferente, não conseguimos ser competitivos e continuar produzindo se não houver a busca por qualificação, as pessoas precisam se especializar. Onde não há sucessão, as propriedades registram redução de índices de produtividade e estão fadadas a sair do negócio”, alertou Fernanda.

A professora se disse extremamente animada com a disposição desses jovens em permanecer no campo. “Uma das dificuldades no meio rural é justamente a sucessão, mas nesse grupo percebemos o desejo de continuar. Pensamentos distintos sempre vão existir entre as diferentes gerações, o importante é saber como dar conta disso.”

O presidente da Languiru, Dirceu Bayer, mencionou o modelo bem-sucedido do Curso de Sucessão Familiar, citou as turmas anteriores e a grande expectativa com esse novo grupo. “Buscamos formar novas lideranças, aperfeiçoar os processos produtivos e de gestão, e temos certeza de que esses jovens sairão diferentes desse curso. Pensando na sustentabilidade da Cooperativa, precisamos formar novas lideranças, valorizando também a participação das mulheres. O envolvimento de jovens de diferentes municípios no Curso de Sucessão Familiar reflete o quanto a Languiru ampliou seus espaços de atuação, o quão longe vai para a captação da matéria-prima e contribui com o desenvolvimento regional”, finalizou. (Cooperativa Languiru)






Conseleite/MG
A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 16 de Junho de 2021, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de  comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Abril/2021 a ser pago em Maio/2021;
b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Maio/2021 a ser pago em Junho/2021;
c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Maio/2021 a ser pago em Junho /2021 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Junho/2021 a ser pago em Julho/2021.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite  denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção  individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. (Conseleite/MG)

Jogo Rápido  

Nova filosofia na Unidade de Bagé
Na semana em que comemora 46 anos, completados no último domingo, a Embrapa Pecuária Sul, de Bagé, apresentou uma nova filosofia de trabalho. A pesquisa irá privilegiar a noção de alimentos saudáveis a partir de sistemas sustentáveis. Os eixos principais são clima, ambiente e bem-estar animal e saúde e nutrição humanas. Além de levar informações para a sociedade, o novo posicionamento da Embrapa visa também estimular a adoção de práticas sustentáveis no campo, de modo a atender às demandas do consumidor do futuro. “Estamos olhando o lado do consumidor e, ao mesmo tempo, fazendo com que o ajuste na produção beneficie o produtor, que é quem faz o processo no campo”, resume o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso. (Correio do Povo)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  15 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.486


Investimento em estradas ajuda agropecuária

As rodovias são responsáveis por mais de 80% de tudo o que é transportado no Rio Grande do Sul. Entre outros produtos, todos os dias transita pelas estradas gaúchas a produção agropecuária que tem sido o grande motor da nossa economia. É legítimo e extremamente necessário que se lance um olhar atencioso a esta infraestrutura logística, porque é nela que percorre toda esta riqueza em forma de alimentos.

O governo do Estado anunciou que investirá R$ 1,3 bilhão em obras viárias em todas as regiões do Rio Grande do Sul até o final de 2022. Outros R$ 3,9 bilhões serão viabilizados por meio de concessões nos próximos 5 anos. Este plano de obras é comemorado pela sociedade gaúcha e, certamente, terá um impacto altamente positivo para todos os setores da agropecuária, do pequeno ao grande produtor rural, que dependem das rodovias para escoar e comercializar sua produção.

A melhoria das estradas reflete em redução de custos e em mais eficiência e agilidade no transporte dos alimentos e de insumos. Beneficia empresas, cooperativas, agroindústrias, prestadores de serviços, além de oferecer mais segurança aos que trafegam pelas rodovias estaduais.

Somente na safra de verão deste ano, segundo estimativa da Emater, foram colhidas mais de 24 milhões de toneladas de grãos no Estado. Parte desta produção já precisou rodar por todos os cantos do Rio Grande do Sul para chegar ao destino final. Pelo caminho, uma parcela do que foi colhido se perdeu com os solavancos dos caminhões em vias precárias que, há muito tempo, não vinham recebendo os investimentos necessários.

Agora, felizmente, o Estado encontrou as condições para aplicar estes recursos, que beneficiarão a todos, seja o agricultor familiar que se desloca para vender seus produtos nas feiras, seja o transportador de leite que faz a ponte entre a propriedade rural e a indústria, seja aquele que envia os animais para o abate, aquele que exporta grãos, os distribuidores de insumos, enfim, todas as atividades econômicas sentirão reflexos de estradas melhores e mais seguras.

Nós, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), comemoramos este anúncio porque contribuirá, e muito, com as empresas ligadas ao agro e com o produtor rural que já faz tão bem o seu trabalho da porteira para dentro, exercendo um papel fundamental para ajudar o Estado a se desenvolver. Silvana Covatti - Secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul - Para Jornal do Comércio)


Global Dairy Trade - GDT



Fonte: GDT - Adaptado Sindilat/RS


Piratini prepara uma nova reforma tributária

Proposta ainda está em elaboração, mas deverá ser enviada à Assembleia Legislativa este mês

Após dois anos tendo a crise fiscal como tema onipresente nos discursos, o governador Eduardo Leite pretende mudar a agenda do Palácio Piratini conduzindo a derradeira reforma estrutural de sua gestão. Até o final do mês chega à Assembleia Legislativa uma nova proposta de revisão tributária, concebida para amenizar uma perda bilionária de receita causada pelo fim das alíquotas majoradas do ICMS.



Fonte: Zero Hora

Jogo Rápido  

Ebook gratuito: Manejo reprodutivo de vacas leiteiras
A reprodução é um ponto importantíssimo para o gado leiteiro. O manejo correto trás sucesso para o negócio e garante evolução na produção. A eficiência reprodutiva de um rebanho leiteiro está diretamente relacionada à eficiência produtiva e, consequentemente, ao sucesso financeiro. Por isso, protocolos e índices reprodutivos como detecção de cio, intervalo entre partos, IATF, taxa de prenhez e outros, são adotados para melhorar o manejo e os resultados ligados a esse fator. Embora esses protocolos e índices mencionados estejam diretamente ligados à reprodução, basicamente todo manejo relacionado ao rebanho terá, de alguma forma, uma influência na reprodução. Desde o seu escore corporal até a temperatura ambiente em que esse animal se encontra irá determinar a qualidade e eficiência da reprodução. Pensando em ajudar a melhorar o manejo e garantir a eficiência dos pontos chave, é que o MilkPoint em parceria com a Zoetis, trouxe 10 artigos sobre manejo reprodutivo de gado leiteiro. Este o-book conta com artigos relevantes sobre o assunto, já publicados anteriormente no MilkPoint, compilados em um só lugar para auxiliar na melhora dos índices reprodutivos da sua propriedade. Clique aqui e faça o download do e-book de forma gratuita! (Milkpoint)