Autor: Sindilat
Outubro 2021
02/12/2021
Porto Alegre, 02 de dezembro de 2021 Ano 15 - N° 3.553
Simpósio ABIQ – Na tarde desta quarta-feira (02), foi realizado o 11º Simpósio da Associação Brasileiras das Indústrias de Queijo (ABIQ). O encontro foi realizado de forma virtual e contou com diversas palestras abordando o tema: “Pós pandemia, que novos desafios 2022 trará?”
A abertura ficou por conta do Presidente da ABIQ, Fábio Scarelli que apresentou os highlights do setor e aproveitou para discorrer sobre a importância da promoção do consumo de queijo falando diretamente com o consumidor. Para isso, a ABIQ juntamente com seus associados, que agora já contam com 144 no total, estão promovendo uma campanha nas redes sociais para incentivar o consumo de queijos. #HoradoQuejo
A Diretora de Client & New Business da Kantar Br, Raquel Ferreira fez sua palestra mostrando os principais dados do consumo de queijo no Brasil e no mundo, e a mudança de hábitos de consumo do brasileiro no pós-pandemia.
Em sua palestra, ela demonstrou que o brasileiro prioriza praticidade na hora da escolha de seus alimentos e que a pandemia reforçou o consumo dentro de casa devido aos lockdowns globais fazendo com que as famílias tenham mais momentos reunidos à mesa. Outro fator que incentivou o consumo dentro de casa foi o trabalho remoto.
Com o maior consumo dentro dos lares, a refeição que se tornou uma tendência mundial foi os lanches. Com isso, entra o maior consumo de queijos, que são ótimas opções de lanches rápidos, saborosos e nutritivos.
De acordo com os dados da Kantar, trazidos pela Raquel Ferreira, houve um aumento no consumo de queijos por prazer, e uma queda de consumo por hábito. Isso mostra que o brasileiro experimentou queijos, mas ainda não tem a rotina recorrente de consumo enraizada. Para ela, isto é um ponto em que precisamos trabalhar.
As perspectivas para consumo de queijos em 2022 são positivas, com números expressivamente mais altos do que em 2019, aponta Raquel.
A segunda palestra foi ministrada pelo jornalista Ricardo Voltolini, que é Diretor-Presidente da Ideia Sustentável. Ele falou sobre as tendências em ESG: as mudanças climáticas e os desafios da revolução da sustentabilidade.
Nunca se discutiu tanto sobre sustentabilidade. Por que estamos tratando deste tema com maior urgência? Para Ricardo, dois fatores contribuíram para essas discussões, primeiro a ciência do clima que nos mostra os desafios ligados ao aquecimento global e mudanças climáticas, e o segundo a ascensão da geração dos Millennials, que são jovens entre os vinte e trinta anos que estão assumindo o controle das empresas, estão comprando os produtos e que são conectados com o propósito de sustentabilidade.
Ricardo diz que a sustentabilidade deixou de ser um tema tático e passou a ser um tema estratégico dentro das empresas. E que o ESG (Traduzido do inglês - Governança Ambiental, Social e Corporativa) traz um novo conceito de consciência coletiva das empresas imerso nos fatores sociais e ambientais.
“O desafio é olhar para o tema e ver como ele pode ser ajustado ao meu negócio e estratégia e como pode trazer benefícios, e não olhar pela perspectiva de quais empecilhos pode me trazer”, diz o diretor.
O evento foi finalizado com a palestra do Sócio e Diretor Presidente da Tendências Consultoria Econômica, Gustavo Loyola que apresentou as perspectivas para o cenário da economia brasileira. Loyola fez um overview do cenário econômico internacional e nacional mostrando as perspectivas econômicas para 2022.
O 11º Simpósio da ABIQ foi gravado e ficará disponível para posterior acesso em seu site na área dos associados. (Terra Viva)
Exportações/Ur – O presidente do Instituto Nacional do Leite (Inale), Daniel Vago, afirmou que a “cadeia de valor do leite é estratégica para o Uruguai por várias razões” e entre elas, porque exporta mais de US$ 1.000 por hectare.
Pegando os hectares que temos e dividindo pelos 700 mil hectares destinados à produção de leite, dá mais de US$ 1.000 por hectare, quase igual ao arroz”.
Durante a posse do novo presidente da Associação Nacional dos Produtores de Leite (ANPL), Leandro Galarraga, Vago destacou em seu pronunciamento o trabalho que vem sendo realizado pelo Inale, diante da reclamação de que são necessárias políticas leiteiras.
“Todo dólar que é investido no setor lácteo multiplica muito mais que na construção. Gera emprego, bem-estar e divisas. Essa é a intenção da política pública”, afirmou.
O executivo explicou que no Inale se trabalha em três níveis, junto com as associações de produtores que integram o Instituto.
“O Conselho Executivo nos problemas do dia a dia. As instituições agrícolas com todos os institutos que dependem do Ministério da Pecuária Agricultura e Pesca (MGAP). Estamos trabalhando junto com o Ministro Mattos e o Subsecretário Buffa e o diretor para racionalizar os recursos e trabalhar de forma horizontal”, enfatizou Valo.
O terceiro ponto: “a comissão de desenvolvimento de laticínios, que é composta pelos mesmos membros do Conselho Executivo do Inale, mas em um ambiente mais informal para trabalhar com uma visão de longo prazo – 15 anos”.
Disse: “todas as contribuições foram recebidas e queremos que o Inale discuta e elabore um Plano Estratégico de 15 anos. Já existem coisas definidas, como 50% mais leite nos próximos 15 anos. Apostamos na inclusão de jovens mais tecnológicos. A questão ambiental foi definida como prioritária e a inserção internacional. O Ministério das Relações Exteriores está trabalhando muito”, disse Vago. (Fonte: El País - Tradução livre: www.terraviva.com.br)
Estudo mostra importância dos lácteos para prevenir fraturas
Um novo estudo, entitulado "Fontes dietéticas de cálcio e proteína reduzem fraturas de quadril e quedas em adultos idosos institucionalizados [sob cuidado de organizações]: um ensaio clínico controlado randomizado por cluster" foi publicado no British Medical Journal.
Liderado por pesquisadores da Universidade de Melbourne e da Austin Health, o Fractures Trial investigou como a comida servida em instalações de cuidados de idosos afetava a saúde dos residentes.
Sessenta instituições e mais de 7 mil residentes participaram do estudo ao longo de dois anos, onde metade das instalações continuou com seu menu regular e a outra metade aumentou suas porções de lácteos (leite, queijo, iogurte e leite em pó desnatado) de uma média de 2 para 3,5 porções por dia.
Os pesquisadores descobriram que essa alteração na dieta resultou em uma série de mudanças clinicamente significativas, incluindo:
Melhoria na ingestão de cálcio e proteína;
Redução de 33% em todas as fraturas;
Redução de 46% nas fraturas de quadril;
Redução de 11% nas quedas.
A intervenção foi considerada segura, eficaz, acessível e saborosa, fornecendo evidências de que o fornecimento de alimentos lácteos é uma solução eficaz para quedas e fraturas. O estudo foi parcialmente financiado por nove organizações internacionais de laticínios. Leia o novo estudo aqui. (As informações são da International Dairy Federation (IDF), traduzidas pela Equipe MilkPoint)
Governo do Estado lança Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural nesta quinta, dia 2
O governo do Estado anunciou nesta quinta-feira (2/12) o Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural. Será um investimento histórico para o fortalecimento do setor responsável por grande parte do PIB gaúcho.
Participaram do lançamento, às 14h, no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, na capital, o governador Eduardo Leite e a secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti. Assista no canal oficial do governo do Estado no Youtube clicando aqui. (SEAPDR)
Jogo Rápido
A tradição em produzir queijos de qualidade e variedade acompanha a Santa Clara desde o início de sua trajetória, há quase 110 anos. E para oferecer experiências marcantes ao paladar dos consumidores, a Cooperativa amplia constantemente sua linha de produtos, trazendo novos sabores e origens, sempre carregados de história. É com essa bagagem que chega ao mercado o novo Queijo tipo Maasdam Santa Clara. Tradicional da Holanda, o produto conta com maturação de 45 dias e entre suas as características está a cor amarela pálida e grandes olhaduras. Ideal para degustar com frutas como maçã, uva branca, cereja, morango, é perfeito para compor tabuas de queijos especiais. Também é ótimo para fondues e sopas. Já a harmonização pode ser realizada com espumantes brut, vinhos brancos como Riesling e tintos frutados, além de cervejas do tipo cervejas Golden, Blond Ale e Trippel. O Queijo Maasdam Santa Clara está disponível em embalagens Skin Pack, em cunhas de aproximadamente 180g. O lançamento integra uma linha composta por 42 tipos de queijos em 90 apresentações para tod
01/12/2021
Porto Alegre, 01º de dezembro de 2021 Ano 15 - N° 3.552
A captação de leite pelas indústrias no Uruguai foi levemente inferior em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2020, com uma queda de 0,9%, chegando a 220 milhões de litros, contra 222 milhões de litros no ano passado.
No entanto, com o avanço da primavera, o valor excede o volume de setembro, quando 206,7 milhões foram enviados. O total de outubro de 2021 é agora o segundo maior registro para o mês, desde o que aconteceu em 2020.
Apesar da pequena redução, os dados de um estudo feito pelos técnicos do Instituto Nacional do Leite (Inale) sustentam a projeção que indica que, neste ano, se não houver retrocessos, o crescimento produtivo percebido durante 2020 será fortalecido. E, 2020, um recorde anual foi alcançado: 2,0776 bilhões de litros, 5,5% a mais do que no ano anterior.
O ano passado foi a terceira vez na história em que foi superado o marco emblemático dos 2 bilhões de litros. Isso havia acontecido anteriormente em 2013, com 2,0178 bilhões, e em 2018, quando foram encaminhados 2,0634 bilhões de litros.
A captação acumulada em 2021, agora no segmento de janeiro a outubro, está em 1,739 bilhão de litros, 2,4% acima do que foi enviado nos primeiros 10 meses de 2020.
Considerando a captação no último ano, de novembro de 2020 a outubro de 2021, um aumento de 3% é observado em comparação ao mesmo período anterior, com um volume de 2,119 bilhões de litros. (As informações são do El Observador, traduzidas pela Equipe MilkPoint.)
La Niña tende a ser de fraca e moderada de dezembro a fevereiro
O La Niña provavelmente será de fraco a moderado entre dezembro e fevereiro de 2022, apontou a Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Mas, embora mais ameno do que em 2020/2021, o fenômeno tende a afetar setores sensíveis ao clima, como agricultura, saúde, recursos hídricos e gestão de desastres.
O La Niña é um fenómeno ligado ao resfriamento em larga escala das temperaturas no Oceano Pacífico equatorial central e oriental, em conjunto com mudanças na circulação atmosférica tropical — ou seja, ventos, pressão e chuvas. Geralmente tem reflexos opostos sobre o clima do que o El Niño, que é a fase quente da chamada Oscilação Sul do El Niño (ENSO).
“O impacto do resfriamento do La Niña 2020/2021, que é normalmente sentido na segunda metade do evento, significa que 2021 está sendo um dos dez anos mais quentes registrados, e não o mais quente. É um período de alivio curto e não reverte a tendência de aquecimento a longo prazo nem reduz a urgência da ação climática”, disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.
Conforme a OMM, há 90% de chance de que as temperaturas da superfície do mar tropical do Pacífico permaneçam nos níveis do La Niña até o fim deste ano, e uma chance moderada (70% a 80%) de que persistam nesses patamares até o primeiro trimestre de 2022.
Além do El Niño e do La Niña, há outros fatores climáticos, como a Oscilação do Atlântico Norte e o Dipolo do Oceano Índico, para avaliar os prováveis efeitos dos fenômenos sobre a temperatura da superfície regional e os padrões de chuvas.
Impactos por região
Espera-se que muitas regiões do globo apresentem temperaturas acima da média. As exceções devem ser o noroeste da América do Norte, o subcontinente indiano, a Península Indochinesa e a Austrália.
Um inverno excepcionalmente quente é previsto no extremo norte e no nordeste da Ásia e no Ártico. Também são esperadas temperaturas acima da média no leste e no sudeste da América do Norte — incluindo grande parte do Caribe — e no nordeste da Ásia e grande parte da Europa, de acordo com os modelos.
Mais ao Sul, são previstas temperaturas acima da média em uma grande área do subcontinente marítimo que se estende para o Pacífico Sul, bem como perto da África equatorial, até Madagascar.
Temperaturas quase normais ou abaixo do normal são previstas para a maior parte da América do Sul, sobretudo no norte da região, enquanto para a maior parte da costa oeste sul-americana estão previstas temperaturas abaixo do normal.
São esperados alguns impactos típicos das chuvas do La Niña. Há maiores chances de condições anormalmente secas ao longo do Equador, em torno da linha e que devem se estendem até a parte mais meridional da América do Sul e ao noroeste do sul da Ásia e do Oriente Médio (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)
Jogo Rápido
A qualidade do leite é primordial para todos os elos do setor. É fundamental assegurar a qualidade do leite nas propriedades leiteiras para a inocuidade da matéria-prima e para o processamento de lácteos na indústria. Entretanto, essa não é uma tarefa simples nas propriedades leiteiras! A qualidade do leite pode ser influenciada por diversos fatores, como nutrição, higiene do ambiente, doenças no rebanho (principalmente mastite), entre outros fatores. Uma matéria-prima com alterações físico-químicas e/ou microbiológicas, reflete na qualidade e rendimento na fabricação do leite e seus derivados nos laticínios, por exemplo. Dessa forma, ciente da importância da qualidade do leite, o MilkPoint criou uma página exclusiva sobre esse assunto. Na página temática de qualidade do leite estão reunidos os artigos com essa temática, envolvendo CCS, CBT, mastite bovina, proteína e gordura do leite, crioscopia, entre outros. Vale a pena conferir, clique aqui e acesse! (Milkpoint)
30/11/2021
Porto Alegre, 30 de novembro de 2021 Ano 15 - N° 3.551
Foi publicada no Diário Oficial a RESOLUÇÃO FUNDOLEITE nº 001, de 29 de novembro de 2021 que dispõe sobre as regras aplicáveis para apresentação de projeto técnico por empresa ou cooperativa contribuintes da taxa prevista no item 11 do Título VI da Tabela de Incidência anexa à Lei nº 8.019, de 19 de dezembro de 1985, destinada às ações do Fundo de Desenvolvimento da cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul - FUNDOLEITE.
Acesse aqui a resolução.
As informações são do Diário Oficial adaptadas pelo Sindilat/RS
Piracanjuba na premiação AGAS 2021
Piracanjuba ganha destaque no Rio Grande do Sul como Melhor Fornecedor de Produto Zero Lactose! A boa notícia veio da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), que apresentou, no último dia 23, o resultado do Troféu Carrinho AGAS. A Piracanjuba foi eleita como campeã da categoria dos produtos sem lactose.
A lista dos premiados foi escolhida após votação espontânea de mais de 250 supermercados do estado, que indicaram o melhor fornecedor, conforme área de atuação. A edição deste ano também teve outra novidade: a divulgação dos vencedores do prêmio Lançamento do Ano. Em 2021, inscrevemos três produtos na premiação: Farinha Láctea, IMUNODAY e Protein + Whey, todos eles com novidades que foram apresentadas aos consumidores. (Piracanjuba)
Pandemia torna sustentabilidade mais importante para 62% dos latino-americanos
Nos últimos anos, falar a respeito de sustentabilidade e adotar medidas que colaboram com o meio ambiente deixou de ser um diferencial para transformar-se em uma obrigação. Os estudos Who Cares Who Does (WCWD) e Consumer Insights 2021, elaborados pela divisão Wordpanel da Kantar, líder em dados, insights e consultoria, mostram que a pandemia de Covid-19 fez muita gente refletir sobre os impactos humanos na natureza.
De acordo com os levantamentos, 62% dos consumidores latino-americanos afirmam dar mais importância à sustentabilidade hoje e mais da metade do público declara que houve alteração em seu comportamento de compras. Além dos impactos causados pelo próprio vírus, fatores como crises hídricas, falta de insumos, aumento dos preços e escassez de itens contribuem para esse resultado e reforçaram a necessidade de preservar o meio ambiente.
Os compradores que se preocupam muito com o assunto e estão tomando as medidas necessárias para reduzir o desperdício são chamados de Eco Actives. Há também os Eco Considers, que demonstram preocupação com o tema, mas nem sempre agem em prol da causa. Um terceiro grupo, batizado de Eco Dismissers, pouco se preocupa com a preservação ambiental.
Atualmente, os Eco Actives representam 8% da população brasileira, com um impacto na cesta de FMCG de R$ 7,9 bilhões. O grupo vem crescendo desde 2019, e as projeções indicam que ele representará mais da metade (56%) da população mundial nos próximos 10 anos. No Brasil, um em cada cinco consumidores terá esse perfil.
Alerta para as empresas
O crescimento da parcela da sociedade mais engajada com sustentabilidade desperta um alerta para marcas que, atualmente, apresentam baixos desempenhos de vendas com Eco Actives. Por isso, companhias que não abordam o assunto com responsabilidade correm o risco de perder cada vez mais espaço no mercado no futuro.
Segundo dados da Kantar, marcas que atendem demandas de sustentabilidade e comunicam seus esforços crescem de duas a sete vezes mais rápido com esse grupo de consumidores. Entretanto, ganhar a confiança e passar credibilidade são ações que levam tempo e requerem esforços.
Marcas que desejam implementar mudanças relacionadas ao tema devem ficar atentas aos comportamentos e às necessidades dos clientes. No Brasil, por exemplo, observa-se que as pessoas valorizam fatos como a redução de plásticos, a adoção de embalagens retornáveis e o uso de produtos naturais e orgânicos.
Expectativas e preferências dos consumidores brasileiros:
Para 53% das pessoas ouvidas pela Kantar, os sacos plásticos são os grandes vilões do ecossistema. As garrafas plásticas aparecem em segundo lugar (41%).
No geral, os consumidores brasileiros afirmam que dão preferência a produtos comercializados em embalagens recicladas (43%) ou feitas com material reciclável (36%). Os selos de orgânicos (27%) e de ingredientes sustentáveis (27%) também são bastante significativos para o público.
Apesar de demonstrarem mudanças de comportamento e hábitos de compra mais sustentáveis, apenas 23% das pessoas acreditam que as soluções para os problemas ambientais devem partir dos consumidores. Boa parte do público defende que essa responsabilidade precisa ser cumprida principalmente por políticos e governantes (46%), que podem contribuir com a criação e a execução de leis, assim como os fabricantes (25%). (As informações são da Kantar)
Argentina: um em cada quatro litros de leite produzidos é exportado
Apesar das dificuldades relacionadas à logística do comércio mundial e da permanente ameaça do governo de colocar restrições visando atender ao mercado interno, as exportações de lácteos da Argentina vêm crescendo. Entre janeiro e outubro aumentaram 5% em volume e 14,5% em valor, de acordo com dados do Observatório da Cadeia Leiteira Argentina (OCLA).
Esse desempenho levou a uma participação das exportações na produção total de leite fluido de 24%. Segundo Jorge Giraudo, diretor executivo da OCLA, essa participação pode chegar a 25% até o final do ano, o que a aproximaria de patamares recordes, mas poderiam ser ainda maiores se o governo não limitasse a entrada de dólares no país.
Por ora, a saída de lácteos para o mercado internacional está ajudando a cadeia produtiva a depender um pouco menos do consumo interno, que costuma ser alto se comparado a outros países, mas está em forte queda em função da crise econômica local, caracterizada por inflação altíssima que impacta o poder de compra todos os meses.
Sobre o andamento dos negócios, Giraudo explica: “As exportações oscilaram muito devido a problemas de logística e disponibilidade de contêineres e navios, mas levando em consideração o que normalmente se exporta em novembro e dezembro, chegaria a 2,8-3 bilhões de litros, cerca de 25% da oferta total de leite.”
Segundo Giraudo, as vendas ao exterior poderiam ser melhores se não fossem afetadas pelos “impostos de exportação e o atraso do câmbio. O valor em dólar que pagam subtraindo este imposto é menos da metade do dólar com o qual muitos insumos são pagos”, destacou.
A seguir explicou que também “Argentina e América do Sul não captam preços internacionais”, pois aqui o preço de exportação é significativamente inferior ao da Nova Zelândia ou de outros países. “Estamos falando em 3500/3600 dólares por tonelada quando valores mais altos são observados em outros mercados”, disse Giraudo.
Os principais destinos dos laticínios argentinos estão concentrados em dois mercados, Argélia e Brasil, onde 30% dos produtos são enviados, para cada um. A maior parte do embarque é leite em pó (com 47% do total embarcado), enquanto os queijos representaram outros 25%. (As informações são do Bichos de Campo, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
Jogo Rápido
Os comportamentos e tendências de consumo são direcionadores de inovações, ampliação de portfólio e definição do mix de produção de leite e derivados, refletindo na competitividade e protagonismo das marcas no mercado consumidor. Em um ambiente com diversos concorrentes, diretos e indiretos, as indústrias de laticínios precisam ter cada vez um olhar mais atento e assertivo sobre as demandas atuais e futuras de consumo, além de atender as demandas locais, regionais e mundiais, bem como as diferentes gerações de consumo. Ou seja, é uma tarefa complexa! Pensando nisso, o MilkPoint oferece aos usuários do site uma página temática exclusiva sobre tendência de consumo em lácteos, na qual estão disponíveis uma série de artigos que abordam o protagonismo do consumidor e seus comportamentos atuais e futuros. Clique aqui e confira! (Milkpoint)
RESOLUÇÃO FUNDOLEITE nº 001, de 29 de novembro de 2021
29/11/2021
Porto Alegre, 29 de novembro de 2021 Ano 15 - N° 3.550
Publicado ontem no Diário Oficial do Estado, edital prevê vagas para veterinário, agrônomo e analista agropecuário, florestal e ambiental
O governo gaúcho publicou ontem no Diário Oficial do Estado o edital de um concurso para o preenchimento de cargos de nível superior na área de área de recursos naturais, agricultura e pecuária. São oferecidas 31 vagas para fiscal estadual agropecuário, sendo 16 para médico veterinário e 15 para engenheiros agrônomos, e 32 postos para analista agropecuário e florestal, dos quais 22 são para médicos veterinários, oito para engenheiros agrônomos, um para engenheiro florestal e um para zootecnista.
O concurso oferece ainda oito vagas de analista ambiental, para as áreas de biologia (2), engenharia agronômica (2), engenharia florestal (1), geologia (1), gestão ambiental (1) e medicina veterinária (1); uma vaga de analista biólogo e três de analista geógrafo. Para todas as funções anunciadas no edital, o salário oferecido, correspondente a uma jornada de 40 horas semanais, é de R$ 3.370,02, além de uma gratificação de estímulo técnico de R$ 1.462,36 – a remuneração pode ser acrescida de outras gratificações.
As provas serão aplicadas pela Fundatec e estão previstas para o dia 13 de fevereiro de 2022. O exame terá duas partes: prova teórico-objetiva, com 60 questões, divididas em língua portuguesa (10), raciocínio lógico matemático (6), legislação (14) e conhecimentos específicos (30), e prova de redação. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 27 de novembro pelo site www.fundatec.org.br, com taxa de R$ 211,22. Outras informações podem ser obtidas no site
da Fundatec.
Para o presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do Estado (Afagro), Richard Alves, a seleção é bem-vinda, pois o último concurso na área foi realizado em 2014. O número de vagas anunciado, porém, é inferior à necessidade das unidades regionais de fiscalização agropecuária, afirma o dirigente. Segundo a Afagro, pelo menos 70 postos ficarão abertos após o abandono da função por parte de servidores que solicitaram exoneração e, nos últimos anos, muitas inspetorias de defesa agropecuária foram fechadas devido à falta de profissionais “Mesmo com o concurso, grande parte das inspetorias vai seguir sem veterinário”, diz Alves. (Correio do Povo)
Expectativa é que as vendas do produto, básico, amarguem diminuição de até 10% neste ano
Com a queda do poder de compra em tempos de inflação e alta taxa de desemprego no país, é comum que o consumidor tire produtos da lista de supermercado. Os reflexos de cenários como esse costumam bater rapidamente na porta da cadeia de lácteos, sobretudo nas vendas de itens como iogurte ou creme de leite, mais caros e considerados descartáveis para as faixas de renda mais baixas em época de vacas magras. O que chama a atenção agora, entretanto, é que mesmo o leite UHT — a commodity do segmento — também começa a ser deixado de lado.
“Em [muitos] anos conversando com indústrias, nunca tinha ouvido falar em retração de vendas de leite longa vida como ouço agora”, diz Rosana de Oliveira Phitan e Silva, pesquisadora do Instituto de Economia Agrícola (IEA), ligado à Secretaria da Agricultura de São Paulo. A indústria projeta que o volume comercializado será de 8% a 10% menor que os 6,9 bilhões de litros vendidos em 2020, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Lácteos Longa Vida (ABLV).
Os números definitivos sairão apenas no ano que vem, mas o recuo “é um fato”, afirma Laércio Barbosa, presidente da entidade. A tendência de retração intensificou-se no segundo semestre. “Vimos queda apenas em 2018”, lembra ele. Foi quando a greve dos caminhoneiros prejudicou o transporte de leite e afetou a comercialização — ainda assim, a queda naquele ano foi de apenas 2%.
O esfriamento das vendas de leite UHT e a troca por marcas mais baratas, outro comportamento identificado pelo IEA, criam mais desafios à cadeia produtiva, que precisa planejar os próximos passos em cenário de escalada inflacionária e com um horizonte nebuloso para ferramentas importantes de apoio aos mais pobres. O Auxílio Emergencial, reforça Phitan e Silva, contribuiu para que muitas famílias mantivessem o consumo de bens como o leite.
Fim de ano
A tendência, em cada fim de ano, é de alta dos preços de carnes, leite e derivados. Mas, em um ano atípico como este, especialistas afirmam que não há muito espaço para isso. “Os preços já estão elevados. Mesmo que a inflação suba menos em 2022, não há perspectiva de recuo. Isso porque há custos represados [na cadeia produtiva] que sequer foram repassados”, afirma Guilherme Moreira, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe.
Para o consumidor, o leite longa vida subiu 6% entre janeiro e outubro, apontou o IPC-Fipe no último relatório com dados mensais. Já o grupo de derivados lácteos, que reúne iogurte, manteiga, queijos, requeijão, entre outros produtos, aumentou quase 14% no mesmo período. A margarina, por exemplo, ficou 25% mais cara, e o queijo fresco acumula alta de 22% desde janeiro.
Insumos mais caros
O aumento nas gôndolas reflete o encarecimento dos insumos desde o campo. Nas fazendas, o milho, um dos principais componentes de alimentação do rebanho, subiu 56,5% desde o ano passado — para o cálculo, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) comparou as médias de preços no período entre os meses de janeiro e outubro de 2020 e de 2021. Com isso, o litro de leite vendido pelo agricultor para a indústria sofreu reajuste real de quase 21% de um ano para o outro, para R$ 2,24 no campo (média Brasil) — os dados são deflacionados. A indústria vem praticando repasses nos três principais grupos de produtos observados pelos pesquisadores em São Paulo, um mercado formador de preços. Porém, apesar da alta real média de 21% da matéria-prima no campo, o reajuste do leite UHT no atacado foi de 2,8%, o da muçarela chegou a 3,1% e o do leite em pó, 10%, consideradas as médias do mesmo período (também dados reais). “Apesar dos reajustes, nenhum elo da cadeia conseguiu ainda repassar a alta dos custos de produção”, resume Natália Grigol, pesquisadora do Cepea.
Repasse limitado
A indústria conseguiu repassar um pouco mais até julho. “Mas a situação se deteriorou a partir de agosto, pressionando mais as margens”, diz Grigol. Além do leite cru, também subiram energia, combustíveis e embalagens. Sem espaços para novas altas, o foco da indústria é reduzir custos. A Embaré, que anunciou em outubro sua fusão com a Betânia — o acordo está em análise no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) —, conta nesse sentido com o apoio de sua Comissão Interna de Conservação de Energia, equipe multidisciplinar criada há alguns anos e que ganhou força em 2020.
“Trabalhamos o tempo todo para reduzir gastos de energia, de água e outros produtos”, afirma Vinícius Rezende, diretor industrial da companhia. Em outra frente, a da otimização de ganhos, a Embaré opera em estratégia de curtíssimo prazo desde março do ano passado. Isso quer dizer que a decisão sobre o destino do leite captado — quanto do volume vai para as linhas de UHT, requeijão, iogurtes ou outras — é tomada mês a mês. Antes da pandemia, as definições aconteciam em médio ou longo prazos. A Embaré, vale ressaltar, trabalha com ao menos 80 tipos de produtos. Laticínios com menos opções no portfólio enfrentam maiores desafios para obter resultado em períodos como esse.
"Tempestade perfeita"
O mercado externo, um escape para as indústrias quando o consumo interno está mais fraco, também apresenta dificuldades, de logística. Pelos desafios em tantas frentes, Rezende classifica o momento como uma “tempestade perfeita”. “Mas o mercado se ajeita”, afirma. A busca pelo ajuste em custo continua. Após a chegada da safra de leite no país, em setembro, o preço da principal matéria-prima começou a ceder. “Mas a safra é apenas um elemento agora. A queda do consumo tem deixado as indústrias estocadas e isso é que afeta o comportamento de preços pagos ao produtor”, avalia Grigol, do Cepea.
Não parece haver horizonte azul em curto prazo para os elos da cadeia. Mas é conhecida a resiliência dos laticínios, que diversificam linhas em busca de consumidores, queimam margens para mantê-los e, entre suas estratégias, ao menos desde 2014 lidam com os efeitos do esfriamento da economia sobre os seus negócios, já que boa parte dos lácteos é sensível aos efeitos da perda de renda. Com isso, uma nova onda de fusões pode mover esse mercado.
Conab realiza leilões para aquisição de 196 toneladas de alimentos para serem doados a comunidades em insegurança alimentar
Insegurança alimentar - Nesta segunda-feira (29), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará leilões para a aquisição de aproximadamente 196 toneladas de alimentos que serão posteriormente doados a comunidades em situação de insegurança alimentar.
A compra desses produtos atende demanda do Ministério da Cidadania e os recursos estão previstos no Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 05/2021, firmado entre a Conab e o Ministério, e que prevê a entrega de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade dos estados do Maranhão e Espírito Santo.
São ao todo nove editais para a aquisição de produtos como arroz (88,9 toneladas); feijão (35,6 toneladas), fubá de milho (5,1 toneladas); flocos de milho (3,8 toneladas); farinha de mandioca (17,8 toneladas); óleo de soja (8,9 toneladas); açúcar cristal (17,8 toneladas); macarrão (8,8 toneladas); leite em pó (8,9 toneladas); além de 9.335 unidades de embalagens (capas de fardos) para armazenar os produtos.
Os leilões serão realizados na modalidade “viva-voz”, com utilização do Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab (SEC) em Brasília/DF, com interligação das Bolsas de Cereais, de Mercadorias e/ou de Futuros.
Dentre as exigências constantes no edital, os participantes devem estar cadastrados perante a Bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação e estar em situação regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf). O período para entrega do produto, sem cobrança de multa, será até o dia 29 de dezembro de 2021. (Conab)
Jogo Rápido
A nutrição de vacas leiteiras representa mais da metade dos custos de produção das propriedades e está diretamente relacionada a produtividade das vacas e rentabilidade do negócio. Por isso, se atentar ao aspecto nutricional dos animais é importantíssimo. Para auxiliar os profissionais envolvidos na dieta do gado leiteiro na página temática de nutrição — iniciativa do MilkPoint que separou os artigos técnicos do site por temas — são encontrados diversos conteúdos sobre o assunto, abrangendo desde formulação de ração, conceitos em nutrição, doenças metabólicas (como acidose), perfil nutricional dos alimentos e muito mais! Para conhecer a página temática de nutrição e ter acesso ao conteúdo, acesse aqui. Além dos artigos, estão disponíveis podcast sobre a o assunto e vídeos do Youtube. Imperdível, não é mesmo? Acesse e fique por dentro e atualizado sobre nutrição de vacas leiteiras! (Milkpoint)
26/11/2021
Porto Alegre, 26 de novembro de 2021 Ano 15 - N° 3.549
Campanha Italac - Com Taís Araújo e algumas xarás, nova campanha mostra como a Italac está presente nas casas de Norte a Sul do país.
Para reforçar a preferência nacional pelos produtos lácteos da marca mais comprada do Brasil*, a Italac estreou a nova campanha que foi ao ar no dia 21 de novembro de 2021, trazendo a atriz Tais Araújo, ao lado de outras pessoas com o mesmo nome, compartilhando receitas presentes de norte a sul do país.
A assinatura da marca “Lá em casa tem” é uma verdade da marca e essa campanha traz essa amplitude, com a Taís Silva, da Bahia, fazendo sua cocada com o leite condensado Italac; a Taís Ribeiro, de São Paulo, preparando seu shake com o leite desnatado e, a Thais Schimidt, do Rio Grande do Sul, cozinhando seu estrogonofe Bem Bom com o creme de leite. Independente do lugar todas, tem Italac em casa.
A campanha foi criada pela agência F&Q Brasil para meios on e off-line e destacam algumas outras receitas feitas com produtos Italac, como o leite condensado, o creme de leite, o leite desnatado, a mistura de bolo e a bebida láctea de whey protein. Além do filme para TV que será veiculado em horário nobre, a nova campanha contará com anúncios em revistas e forte estratégia no meio digital. Assista clicando aqui.
Segundo Andréia Alvares, Gerente de Marketing da Italac, a nova campanha aproxima ainda mais a marca de seus consumidores, mostrando com alegria o quanto o Brasil é plural através das receitas reproduzidas nas mais diversas culturas e regiões do nosso país, e que os produtos Italac chegam nas casas de milhões de brasileiros de norte a sul, afinal é a marca que lá em casa tem.
Marca láctea mais comprada do Brasil
De acordo com a pesquisa Brand FootPrint, realizada pela Kantar Worldpanel, em 2021, Italac segue como a marca de produtos lácteos mais comprada do Brasil em 2020. (Assessoria de Imprensa Italac)
Stilton, Red Leicester e Caerphilly podem não ter a mesma popularidade global que brie, edam ou mussarela, mas isso poderia mudar se os exportadores britânicos pudessem aproveitar ao máximo a procura crescente de queijo nas economias asiáticas em expansão, sugeriram novas investigações.
Um estudo da Kite Consulting e do fornecedor de dados do setor leiteiro National Milk Records avaliou o potencial de consumo de leite de 90 países importadores de leite com uma população de quase 5 mil milhões de pessoas - representando dois terços da população mundial - fora dos blocos consumidores de queijo estabelecidos da Europa e da América do Norte.
Encontrou oportunidades "enormes" para os produtores britânicos, com a procura de laticínios dos 90 países, que incluía potências como a China, Indonésia e México, aumentando de 258 mil milhões para 304 mil milhões de kgs entre 2011 e 2019 - representando um salto de 17,8%.
"Quanto mais desenvolvido economicamente um país for, mais queijo importará", afirmava o estudo, prevendo que "a produção leiteira local nos países importadores não irá satisfazer o aumento da procura, uma vez que as provas mostram que a auto-suficiência diminui à medida que o desenvolvimento econômico aumenta".
Os laticínios enfrentam um "reajuste" à medida que os custos dos insumos aumentam . "Esta tendência parece que vai acelerar", acrescentaram os investigadores.
As estimativas do governo americano publicadas em Julho mostraram que a procura de queijo na China triplicou entre 2012 e o ano passado, com os exportadores americanos, europeus e neozelandeses a fazerem feno à custa de um crescimento "sem precedentes".
Mas para que as marcas britânicas se tornassem um produto de base para a fabricação de queijo nas bancas de Xangai, Dubai ou Singapura, era necessário "inovação no setor da transformação" e "apoio político" para um maior acesso ao mercado, de acordo com o relatório Kite/NMR.
Segue-se aos avisos do Kite no mês passado de que o setor leiteiro do Reino Unido enfrentou um momento de "reinício" devido ao aumento dos custos dos insumos, acrescentando que os compradores de lacticínios teriam de partilhar o fardo inflacionário com os fornecedores, ou correr o risco de perder o produto para mercados de exportação dinâmicos.
"Os produtores e transformadores ocidentais de laticínios, incluindo os do Reino Unido, são susceptíveis de considerar os mercados de exportação como as suas fontes de crescimento empresarial futuro e atractivo, na medida em que as suas restrições ambientais o permitam", disse John Allen, sócio-gerente da Kite.
A investigação da empresa segue-se à revelação de um plano pela NFU há dois meses para duplicar as exportações de lacticínios do Reino Unido durante a próxima década.
A Wyke Farms cria uma empresa da UE para ajudar a operação de exportação
Surge quando o Departamento de Comércio Internacional lançou na semana passada um plano ambicioso para tentar aumentar o valor das exportações globais para 1 bilião de libras, aproveitando ao máximo o "rápido crescimento económico na região Indo-Pacífico" e a "deslocação [do] centro de gravidade económica do mundo para leste".
Até 2050, espera-se que o Brasil, a China, a Índia, a Indonésia, o México, a Rússia e a Turquia "igualem colectivamente a quota do G7 na procura global de importações", de acordo com o plano "Made in the UK, Sold to the World" do departamento. (The Grocer tradução livre Sindilat/RS)
México – O setor lácteo continua resiliente
Lácteos/México – Com 129 milhões de habitantes, o setor lácteo do México continua a oferecer grande potencial de crescimento para os exportadores norte-americanos e também para os produtores domésticos.
A indústria de laticínios está provando ser resiliente e um rebanho robusto, o acesso à água e a considerável produção doméstica de ração ajudaram a continuar a expandir a produção e a oferta de leite.
Estima-se que o México irá produzir 12,85 milhões de toneladas de leite em 2021, crescendo 1% em 2022, quando deverá produzir 12,98 milhões de toneladas.
A raça holandesa é a principal produtora de leite para a maioria das indústrias de laticínios, produzindo a média de 37 litros/vaca/dia. Isso em comparação com a média de 9 litros/vaca/dia que é a produtividade média de outros rebanhos de raças indianas, por exemplo.
Quadro do setor lácteo do México
A produção de leite compreende 250.000 fazendas leiteiras, a maioria de pequeno e médio porte, e rebanhos com menos de 100 vacas. Muitos produtores de leite faliram ou reduziram o tamanho de seus rebanhos diante do crescimento dos custos e os efeitos da pandemia de Covid-19. Houve aumento da integração vertical para beneficiar as grandes companhias de laticínios, enquanto alguns produtores pequenos em dificuldades se juntaram a outras companhias ou formaram cooperativas.
No entanto, o rebanho leiteiro do país e a quantidade de leite produzida continuam crescendo à medida que grandes produtores investem em melhores práticas de produção e genética para melhorar a qualidade, rendimento e resistência ao calor e a doenças.
Consumo de leite no México
O consumo anual de leite do México é o menor da América do Norte, 62 litros por pessoa (No Canadá é 76 litros por pessoa, nos Estados Unidos: 68 litros). O total consumido no país é estimado em 13,04 milhões de toneladas em 2021 (sendo o consumo familiar de 4,15 milhões de toneladas e 8,9 milhões de toneladas o consumo industrial). Para 2022, o consumo previsto é de 13,17 milhões de toneladas (+1%). Os programas sociais de distribuição de leite, a reabertura do setor varejista e institucional e o uso comercial crescente devem impulsionar a demanda.
Importações e exportações de lácteos em declínio
As importações de leite pelo México em 2021 estão estimadas em 30 mil toneladas, enquanto em em 2022 deverá ser de 29 mil toneladas (-3%), com a produção doméstica sendo capaz de atender às necessidades do consumo nacional. A indústria de laticínios mexicana será capaz de atender 85% das demanda interna e 15% será de leite importado.
Enquanto isso, em 2021, as exportações são estimadas em 17 mil toneladas, e em 2022 chegarão a 15 mil toneladas (-12%), já que o consumo doméstico de leite deverá reduzir o volume das exportações. Espera-se que a Guatemala e os Estados Unidos continuem sendo os principais destinos de exportação.
Produção de queijo no México, principalmente o artesanal
A produção de queijo em 2021 é estimada em 448 mil toneladas, e é esperado aumento de 1% em 2022, totalizando 452 mil toneladas. Os queijos frescos representam 75% do consumo doméstico. A produção de queijo continua sendo, predominantemente, artesanal e em pequena escala, atendendo à demanda regional. As queijarias industriais representam um quarto do queijo produzido.
Mais queijo por favor
O consumo de queijo do México tem espaço para crescer, com o consumo per capita chegando a quase 4 quilos por ano. Enquanto isso, nos Estados Unidos o consumo é de 17 quilos e no Canadá de 14 quilos.
O consumo de 2021 é estimado em 559 mil toneladas, com aumento de 1% em 2022, chegando a 563 mil toneladas. No mercado interno, o crescimento continua lento devido às constantes condições macroeconômicas ruins; no entanto, a reabertura dos Hotéis e Restaurantes (HRI) está ajudando a impulsionar o consumo.
Estima-se que as importações em 2021 permanecerão estáveis em 2022, 123 mil toneladas, com os Estados Unidos sendo o principal fornecedor (80%), seguido pela Holanda (9%). As exportações em 2021 e 2022 estão sendo estimadas em 12 mil toneladas.
Manteiga mantém demanda estável
A produção de manteiga no México é liderada por 3 empresas, com um grande player detendo 70% do mercado. A produção de 2021 está estimada em 235 mil toneladas e para 2022 a previsão é de 236 mil toneladas. A reabertura do setor de HRI, bem como a demanda contínua de padarias e confeitarias ajudam a manter a demanda estável.
O consumo em 2021 e 2022 é estimado em 261 mil toneladas. O consumo per capita é baixo, cerca de 0,4 quilos/habitante/ano (quando na França é de 8 quilos e na Nova Zelândia 5 quilos).
Produção nacional acompanha demanda por manteiga
As importações de manteiga são estimadas em 28 mil toneladas em 2021 e em 2022, com a produção doméstica prevista acompanhando a lenta demanda dos setores de HRI, bem como a demanda industrial.
Consumo per capita de lácteos no México em 2021
Leite fluido 85 kg/pessoa/ano
Queijo 04 kg/pessoa/ano
Iogurte 07 kg/pessoa/ano
Creme 01 kg/pessoa/ano
Manteiga 0,5 kg/pessoa/ano
Outros produtos lácteos 29 kg/pessoa/ano
Total 127 kg/pessoa/ano
Fonte: Dairy Global – Tradução livre: www.terraviva.com.br
Jogo Rápido
Na sexta-feira (26) e sábado (27), tempo seco, com sol e nebulosidade variável vai predominar na maioria das regiões, porém a presença de um ciclone extratropical vai provocar chuva nos setores Sul, Leste e Nordeste, com possibilidade de fortes pancadas de chuva e rajadas de vento em torno de 70 e 80 km/h. No domingo (28), o ingresso de uma nova área de baixa pressão favorecerá a formação de grandes aglomerados de nuvens e provocará chuva em todas as regiões, com risco de temporais isolados. Entre a segunda (29/11) e quarta-feira (01/12), o ingresso de ar uma massa de ar seco manterá o tempo firme, com grande amplitude térmica em todo Estado. Os totais previstos deverão oscilar entre 20 e 35 mm na maioria das localidades. No Alto Uruguai, Missões, fronteira oeste, campanha e Zona Sul os volumes esperados deverão variar entre 35 e 50 mm. Clique aqui e acesse o Boletim Integrado Agrometerológico Nº 47/2021. (SEAPDR)
25/11/2021
Porto Alegre, 25 de novembro de 2021 Ano 15 - N° 3.548
Com o objetivo de apresentar um raio-x do cenário da agroindústria mundial pós-pandemia, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), por meio do Conselho da Agroindústria (Conagro), promoverá, no dia 7 de dezembro, o encontro ‘Desafios e Oportunidades para a Agroindústria’. O evento, que conta com o apoio do IEL/RS, visa promover a construção de um panorama para os próximos anos com base no debate sobre as oportunidades e os desafios do setor. O encontro será realizado de forma virtual a partir das 14h, com transmissão pelo canal no YouTube da Fiergs.
Integrante do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e um dos palestrantes do evento, Francisco Turra, destaca que o setor lácteo é o que tende a aproveitar melhor essa conjuntura. “Porque efetivamente apenas agora que começamos a abrir e a espiar por algumas janelas de outros mercados e nos acostumamos em demasia a sermos importadores de lácteos, quando temos todas as condições de sermos exportadores, como começamos imaginar e fazer”, acrescentou o ex-ministro da Agricultura. Além de Turra, Roberto Rodrigues, que também já esteve à frente da pasta, palestrará no encontro.
Segundo Turra, o momento vivido pela agroindústria oferece oportunidades aos que aproveitarem e estiverem organizados e preparados para assumir desafios. “Vamos procurar fazer um exame para ver que as oportunidades que temos ainda são muito maiores do que as nossas dificuldades”, acrescentou, ressaltando que quem participar do evento sairá com informações comparativas do que está acontecendo no mercado mundial nas diferentes proteínas.
Para Alexandre Guerra, coordenador do Conagro e vice-presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o evento deve esclarecer dúvidas e trazer novos pontos de vista para os entraves vivenciados pelos diferentes setores, incluindo o de lácteos. “Temos vivido um momento de desafios nos variados elos da cadeia, mas é necessário que saibamos aproveitar as oportunidades a fim de aumentarmos a competitividade dos setores, em especial do de lácteos". Guerra mediará o evento ao lado do coordenador do Conagro Aristides Vogt.
As inscrições para o encontro devem ser feitas pelo site https://agroindustria.eventize.com.br/. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
Mapa lança guia com indicadores de qualidade para os serviços veterinários de saúde animal
Serviços Veterinários - O Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária lançou o guia Indicadores da Qualidade dos Serviços Veterinários, para apoiar a gestão da qualidade dos Serviços Veterinários Estaduais (SVEs), que representam as instâncias intermediárias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
O Guia, elaborado pelo Programa de Avaliação da Qualidade e Aperfeiçoamento dos Serviços Veterinários (Quali-SV), destina-se a orientar e subsidiar gestores, auditores, setores de gestão da qualidade e setores privados, na análise, interpretação e aplicação dos indicadores como ferramenta de avaliação, implementação de melhorias, destinação de recursos e tomada de decisões.
O conjunto de indicadores previsto no guia visa medir e comparar, de forma objetiva e continuada, a capacidade, a qualidade e o desempenho dos serviços de saúde animal do país. Essa avaliação constitui ferramenta valiosa para o adequado planejamento, organização, coordenação e controle das atividades desenvolvidas, visando promover a saúde humana e animal, bem como o acesso dos produtos brasileiros aos mais exigentes mercados.
“Os indicadores selecionados visam mensurar as condições dos SVEs para realizar suas atividades com eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, avaliando fatores de capacidade (recursos humanos, físicos e financeiros), do ambiente em que o SVE se insere (geografia, condições econômicas e sociais, sistemas produtivos e condição epidemiológica em relação às doenças) e a forma e intensidade com a qual se relaciona e atua com seu ambiente (desempenho)”, explica a coordenadora do Quali-SV, Natércia Caporali.
Os indicadores são, em sua maioria, elaborados a partir de dados de sistemas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e dos próprios serviços estaduais. O sistema prevê, ainda, a divulgação de um sumário anual de indicadores de qualidade, a partir de 2021.
Quali-SV
O Programa de Avaliação da Qualidade e Aperfeiçoamento dos Serviços Veterinários (Quali-SV) é responsável por planejar, avaliar e promover o aperfeiçoamento do sistema de saúde animal no País, em coordenação com SVEs.
O Quali-SV inclui avaliações por um sistema de auditorias presenciais e remotas e um sistema de análise de indicadores de qualidade, que funcionam de forma paralela e complementar. Desde 2016 o programa realiza auditorias nos SVEs, que resultam em planos de ações de melhorias e têm sua implementação monitorada pelas Superintendências Federais de Agricultura nos estados, buscando adequações e melhorias contínuas nos Serviços Veterinários Estaduais. (MAPA)
Brasil terá 12 novos adidos agrícolas junto às representações diplomáticas no exterior
Os novos representantes passaram por processo de seleção e agora participam de treinamento com programação nos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, e na Agência Brasileira de Inteligência
Doze adidos agrícolas se preparam para tomar posse em missões diplomáticas brasileiras no exterior. Desses, 11 irão substituir adidos em postos que já estavam estabelecidos. A cidade de Berlim, na Alemanha, por sua vez, contará pela primeira vez com um adido agrícola.
O decreto com a designação foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial da União no último dia 8 de novembro.
Os adidos agrícolas designados participam nesta semana do 2º módulo de treinamento de início de missão, com programação nos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das Relações Exteriores e na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Com a posse dos novos adidos, o Brasil contará com 28 adidos agrícolas brasileiros junto às representações diplomáticas no exterior, conforme o Decreto Nº 10.519.
Os adidos desempenham missões permanentes de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Têm o papel de identificar oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, têm interlocução com representantes dos setores público e privado, assim como interagem com relevantes formadores de opinião, na sociedade civil, imprensa e academia.
De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, os adidos agrícolas têm sido amplamente reconhecidos como agentes para maior inserção da agropecuária brasileira nos mercados onde estão inseridos. A atuação dos adidos agrícolas em postos estratégicos tem papel importante no desempenho favorável nas negociações de acordos internacionais de comércio, na superação de barreiras técnicas, sanitárias e fitossanitárias ao comércio e na promoção do agro brasileiro nas missões oficiais.
A duração da missão de assessoramento em assuntos agrícolas poderá chegar a quatro anos consecutivos, não prorrogáveis, contados da data de apresentação do adido agrícola à representação diplomática para a qual tiver sido designado.
Seleção
O processo seletivo dos novos adidos iniciou em junho. Entre os requisitos para concorrer ao cargo estão: ser servidor do quadro de pessoal efetivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estar em exercício no Mapa ou em uma de suas entidades vinculadas. Também deve ter, no mínimo, quatro anos de exercício no Ministério ou em entidade vinculada ao órgão, nos últimos dez anos.
Além disso, o candidato deve ser brasileiro nato ou naturalizado e ser servidor publico federal ou empregado do quadro permanente de empresa pública federal ou de sociedade de economia mista há no mínimo dez anos. Outros requisitos são: atestar proficiência em idioma estrangeiro, conforme o edital, e diploma de nível superior completo, no grau de bacharel ou equivalente, fornecido por instituição reconhecida pelo MEC.
Confira a relação dos novos adidos agrícolas:
● ANA CAROLINA MIRANDA LAMY, na Embaixada do Brasil em Bangkok, Reino da Tailândia;
● EDUARDO SAMPAIO MARQUES, na Embaixada do Brasil em Berlim, República Federal da Alemanha;
● ANDREA CLAUDIA PARRILLA, na Embaixada do Brasil em Buenos Aires, República Argentina;
● ADRIANE REIS CRUVINEL, na Embaixada do Brasil na Cidade do México, Estados Unidos Mexicanos;
● JULIANO VIEIRA, na Embaixada do Brasil em Hanói, República Socialista do Vietnã;
● BRUNO CAVALHEIRO BREITENBACH, na Embaixada do Brasil em Jacarta, República da Indonésia;
● ÂNGELO DE QUEIROZ MAURÍCIO, na Embaixada do Brasil em Nova Delhi, República da Índia;
● CARLOS GOULART, na Embaixada do Brasil em Pequim, República Popular da China;
● CARLOS VITOR MULLER, na Embaixada do Brasil em Pretória, República da África do Sul;
● ADRIANO PERRELLI PESTANA DE CASTRO, na Embaixada do Brasil em Riade, Reino da Arábia Saudita;
● RICARDO ZANATTA MACHADO, na Embaixada do Brasil em Seul, República da Coreia; e
● MARCO AURÉLIO PAVARINO, na Embaixada do Brasil em Tóquio, Japão.
Jogo Rápido
Nesta terça-feira, dia 23 de novembro, a Associação Gaúcha de Supermercados – AGAS, anunciou a Cooperativa Piá como vencedora do “Prêmio Carrinho AGAS”, na categoria “Melhor Fornecedor de Iogurtes”. Realizada anualmente, a premiação tem o objetivo de reconhecer e homenagear o trabalho das empresas e personalidades que mais contribuem para o desenvolvimento do setor supermercadista. Para definir os agraciados, a AGAS realizou uma pesquisa espontânea com os empresários supermercadistas do Rio Grande do Sul, considerando diversos requisitos. De acordo com o presidente da Cooperativa Piá, Jeferson Smaniotto, a premiação é o resultado do trabalho em equipe que a empresa vem realizando há anos. “A Piá é uma grande engrenagem. Cada funcionário e cada produtor associado são importantes. São eles os responsáveis por todas as conquistas que alcançamos, e isso é motivo de muito orgulho para todos nós”, finaliza. A cerimônia oficial do “Prêmio Carrinho AGAS 2021” acontece no dia 29 de novembro, às 19h, no Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. O evento poderá ser acompanhado também pelo YouTube, no canal da entidade. (Assessoria de imprensa Piá)
LATICÍNIO FRIOLACK LTDA.
Endereço: Rodovia VRS 330, Km 1,5 - Linha Modelo
CEP: 99.530-000
Cidade: Chapada/RS
Telefones: (54) 4052-9228