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Depois de quase dois anos afastada do mercado, a empresa Latvida voltou a atuar no mercado gaúchos de lácteos e, reforçando sua participação, também retornou para o quadro de associados do Sindicato da indústria de Laticínios do RS (Sindilat). O reingresso foi oficializado em reunião de associados no mês de janeiro.

Localizada na cidade de Estrela, o estado do Rio Grande do Sul, a Latvida produz leite UHT (longa vida), queijos, bebidas lácteas e doce de leite. Com captação de 100 mil litros diariamente, a empresa emprega 82 funcionários e tem cerca de 500 produtores filiados. Segundo o gestor de produção, Itamar Henz, a Latvida volta com uma nova visão, focada na qualidade de seus produtos e em uma aproximação com o consumidor. "A marca está priorizando o atendimento corpo a corpo, tentando se fazer mais presente, não só para os funcionários, mas para os varejistas e consumidores", afirma.

Nesse movimento, a volta ao Sindilat também fortalece a nova Latvida e contribuiu na orientação de boas práticas de produção. Segundo Henz, a marca Latvida está alinhada com o setor na busca por e priorizar a saúde dos consumidores gaúchos e a excelência dos processos.

 Foto: Gabi Damaceno

 

         

Porto Alegre, 15 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.225

 

    Leilão GDT: leite em pó integral completa 2 meses abaixo de US$ 2mil/ton

O resultado do leilão GDT desta terça-feira (15/03) registrou queda de 2,9% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$ 2.190/tonelada. 

O leite em pó integral manteve-se praticamente estável, sendo comercializado a US$ 1.971/tonelada (-0,8% sobre o último leilão), é o quarto leilão seguido no qual o produto fica abaixo de US$ 2.000/tonelada . O leite em pó desnatado registrou queda de 2,5%, chegando a US$ 1.731/tonelada. O queijo cheddar também registrou queda, sendo comercializado a US$ 2.441/tonelada, valor 5,6% inferior ao do último leilão.

Foram vendidas 20.406 toneladas de produtos lácteos neste leilão, volume cerca de 0,7% superior ao mesmo período do ano passado, o que indica que mercado continua desaquecido.

Os contratos futuros de leite em pó integral demonstram que o mercado não espera por grandes reações nos preços de lácteos, pelo menos até o mês de setembro, tendo em vista que o contrato para esse mês fechou a US$ 2.135/tonelada.(Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência)

 
 
 
 
  
 
LatVida volta à ativa e retoma ação sindical

Depois de quase dois anos afastada do mercado, a empresa Latvida voltou a atuar no mercado gaúchos de lácteos e, reforçando sua participação, também retornou para o quadro de associados do Sindicato da indústria de Laticínios do RS (Sindilat). O reingresso foi oficializado em reunião de associados no mês de janeiro.

Localizada na cidade de Estrela, o estado do Rio Grande do Sul, a Latvida produz leite UHT (longa vida), queijos, bebidas lácteas e doce de leite. Com captação de 100 mil litros diariamente, a empresa emprega 82 funcionários e tem cerca de 500 produtores filiados. Segundo o gestor de produção, Itamar Henz, a Latvida volta com uma nova visão, focada na qualidade de seus produtos e em uma aproximação com o consumidor. "A marca está priorizando o atendimento corpo a corpo, tentando se fazer mais presente, não só para os funcionários, mas para os varejistas e consumidores", afirma. 

Nesse movimento, a volta ao Sindilat também fortalece a nova Latvida e contribuiu na orientação de boas práticas de produção. Segundo Henz, a marca Latvida está alinhada com o setor na busca por e priorizar a saúde dos consumidores gaúchos e a excelência dos processos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
EUA: universidades analisam tamanho das fazendas x rentabilidade

Por muitos anos, as universidades americanas de Cornell, de Michigan e de Wisconsin coletaram e sumarizaram registros anuais financeiros de fazendas leiteiras. Recentemente, essas três instituições se uniram para combinar esses dados para avaliar o desempenho financeiro durante um período de 13 anos.

Para serem consideradas nessa análise, cada fazenda tinha que ter pelo menos cinco anos de participação consecutiva para examinar seu desempenho ao longo do tempo. No total, a equipe reuniu mais de 7.000 registros. A rentabilidade de todas as fazendas variaram, com anos bons, anos medíocres e até mesmo retornos negativos sobre os ativos (ROA). Os dados permitiram observações interessantes relacionados ao tamanho do rebanho.

O ROA nos diferentes tamanhos de rebanho foi comprimido em anos de baixa rentabilidade. O gráfico mostra anos como 2000, 2002 a 2003, 2006 e 2009, quando os lucros foram menores do que a média. Durante esses anos, o ROA em todas as fazendas foram bastante semelhantes. Porém, em anos com lucros altos, como 2001, 2004, 2007 e 2011, o ROA nas fazendas maiores foi significativamente maior.
 


Não se pode fazer generalizações sobre o tamanho das fazendas e a rentabilidade. Todos os anos, quando os dados são coletados, há fazendas individuais que são lucrativas em todos os tamanhos e fazendas que não são lucrativas em todo o espectro de tamanhos. Porém, parece claro que fazendas maiores se recuperam mais rapidamente dos anos ruins e são capazes de usar seus ativos mais intensivamente em anos melhores.

Isso pode ajudar a explicar porque mais da metade do leite nos Estados Unidos é atualmente produzido em cerca de 3% das maiores fazendas. (O artigo é de Mark Stephenson e Chris Wolf, autores do Centro para Rentabilidade Leiteira da Universidade de Wisconsin e Universidade do Estado de Michigan, publicado na Hoards.com e traduzido pela Equipe MilkPoint)
 

Languiru
O presidente da Cooperativa de Laticínios Languiru, de Teutônia, Dirceu Bayer, e o vice-presidente Renato Kreimer, foram reeleitos. Os associados receberam mais de R$ 4 milhões em sobras do exercício de 2015. (Jornal do Comércio)
 

 

    

 

         

Porto Alegre, 14 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.224

 

    RS: produção de leite tem queda de quase 6% em janeiro, diz USP

A produção de leite no Rio Grande do Sul caiu quase 6% em janeiro, conforme apontam dados da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (USP). Enquanto os reflexos do número são vistos nas gôndolas dos supermercados, a expectativa para os próximos meses é de um declínio semelhante.

O calor que vem sendo registrado durante o início de ano no estado contribui com a baixa. As temperaturas mais altas secam o pasto, tornando necessário alimentar os animais com ração e silagem. E o preço do milho, que compõe essa mistura, está até 60% mais alto em relação ao ano passado. A oferta do grão está menor no mercado porque muitos produtores rurais optaram pela soja. A situação só deve se normalizar a partir de junho com a chegada das pastagens de inverno.

A pecuarista Solange Pavan, que tem 30 vacas em sua propriedade, registrou uma queda na produção de 1 mil para 800 litros por dia. Ela conta que os animais sofreram com o calor do verão. "Elas deixam de comer e a má alimentação diminui o leite delas", lamenta. Com a baixa na produção, o preço do leite vem subindo em média 15% nos supermercados. Os próximos meses costumam ter os menores níveis de produção no estado, e a indústria já pensa em repassar novos aumentos para o varejo.

"Não tem oferta de leite", justifica o diretor industrial da Cooperativa Santa Clara, João Seibel. "Estamos com estoques muito baixos e sabendo que ainda terá produção menor de leite nos próximos meses, isso vai impactar na lei da oferta e da procura", acrescenta.  Clique aqui para assistir a reportagem. (As informações são do G1)
 
 
  
Conseleite/MS 

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 11 de março de 2016, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de fevereiro de 2016 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de março de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)

 
 
 
 
Top 100: "gigantes do leite" pisam no freio e oferta cresce menos
As cem maiores fazendas de leite do Brasil reduziram o ritmo de crescimento da produção em 2015, reflexo do cenário mais adverso para a atividade. No ano que passou, a produção média dessas cem fazendas foi de 15.486 litros de leite por dia, 2,2% acima da produção média das 100 maiores de 2014, mostra Levantamento Top 100 MilkPoint. O incremento é o menor em cinco anos.

Em sua 15ª edição, a pesquisa obteve informações dos 100 maiores produtores de leite do Brasil sobre o desempenho de 2015, comparando-as com as do ano precedente. Marcelo Pereira de Carvalho, coordenador do levantamento e do MilkPoint, observa que, embora tenha havido desaceleração no crescimento, o dado ainda é positivo já que tudo "indica que a produção no Brasil caiu entre 3% e 4%" em 2015 sobre o ano anterior. 

Há várias razões para a redução do ritmo de crescimento entre as 100 maiores, elenca Carvalho. Ele lembra que a produção nessas fazendas cresceu a uma taxa de 10% em 2014, quando a produção formal do Brasil subiu 5,1%, para 24,747 bilhões de litros, conforme dados do IBGE.

Desde o fim de 2014, porém, com os juros mais altos ficou "mais complicado" acessar crédito para os investimentos, diz Carvalho. Além disso, os preços baixos do leite no mercado internacional e a alta dos custos de produção em decorrência das cotações mais elevadas dos grãos também afetaram a disposição dos pecuaristas para ampliar a produção no mesmo ritmo anterior. "Houve ainda a valorização do dólar, que levou ao aumento de custo de produção do leite sem que o setor fosse beneficiado pelas exportações, já que os preços internacionais estavam em queda", argumenta o analista.

Esse cenário desfavorável explica um dos resultados da pesquisa: 58% dos produtores que forneceram informações consideraram a rentabilidade em 2015 pior que a média de outros anos; 34% afirmaram que a rentabilidade esteve na média e apenas 8% a consideraram acima da média. Como um dos reflexos da alta dos grãos, os custos operacionais de produção subiram 10,5% entre os produtores do ranking. Conforme observa o relatório do MilkPoint, a alta é semelhante à da inflação em 2015. Ainda segundo a pesquisa, 55% das propriedades tiveram custo operacional médio acima de R$ 1,00 por litro.

Sinal de que não se pode falar em crise entre os 100 maiores produtores de leite do país é que grande parte deles planeja continuar ampliando a produção nos próximos anos, diz Carvalho. "São produtores com grande rendimento, que recebem preços diferenciados, sentem menos a crise". Diante disso, afirma, dificilmente cancelam um plano de crescimento por questões de momento. Assim, quando indagados sobre a intenção de ampliar a produção nos próximos três anos, apenas 8% responderam que não pretendem expandir. 

O levantamento da MilkPoint também questionou os produtores sobre o que consideram ser os maiores desafios do setor. Entre os principais estão custos, mão de obra e preços. Uma fatia de 27,7% dos entrevistados citou os custos de produção como um dos maiores desafios. Outros 14,2% citaram a mão de obra, "devido à necessidade de qualificação de trabalhadores rurais que saibam lidar com informática e tecnologias mais complexas". O preço do leite foi mencionado por 8,8% dos produtores, que apontaram o fato de essa variável não ter acompanhado a elevação dos custos de produção. (Valor Econômico)

 
 
Radicado em Goiás, grupo neozelandês tem forte avanço

A Fazenda Colorado continuou na liderança dos 100 maiores produtores de leite do país em 2015, conforme o levantamento da MilkPoint. A fazenda faz parte da mesma holding que controla o Laticínios Xandó. Mas o ranking teve mudanças importantes e grupos que se destacaram pelo avanço em relação a 2014. O grupo neozelandês Kiwi, com fazendas em Goiás, foi o que registrou maior crescimento absoluto na produção ¬ aumento médio de 13.573 litros por dia, ou 100,7% a mais que no levantamento anterior. De acordo com a MilkPoint, esse crescimento ocorreu porque o grupo colocou outra fazenda de leite em operação. Com isso, o grupo subiu 27 posições no ranking, para o 12º lugar. Outro destaque foi grupo Melkstad, de Carambeí (PR), cuja produção teve aumento médio de 8.782 litros por dia, para 17.982 mil litros. Marcelo Carvalho, da MilkPoint, destaca que o grupo saiu de 84ª posição em 2014 para 24ª no levantamento relativo ao ano passado. O relatório com o ranking dos 100 maiores também põe os holofotes sobre a Sekita Agronegócios, que produz em Minas Gerais, e teve aumento médio na produção de 7.524 litros por dia, saindo do sexto para o quarto lugar na lista. 

 
Conforme o levantamento, Minas Gerais continua sendo o Estado com maior número de fazendas no ranking. A raça holandesa também seguiu sendo a mais utilizada nas propriedades (estava em 76 fazendas; eram 70 em 2014). Já a raça girolando estava presente 35 propriedades. A pesquisa mostra ainda que 49% das fazendas de leite criam o rebanho de leite sob confinamento total, enquanto 19% têm sistemas baseados em pastagens. Uma fatia de 34% utilizam sistemas mistos. Duas propriedades informaram utilizar dois sistemas de produção, com parte do rebanho em confinamento e o outra parte alimentada a pasto. Para realizar a pesquisa, a MilkPoint utilizou sua base de dados e fez um levantamento preliminar, por meio de contribuições ao seu site, sobre as fazendas que poderiam estar entre as 100 maiores. Foi usado como critério uma produção mínima diária de 7.500 litros. Para se chegar à media diária, foi considerada a produção comercializada em 2015. Os produtores selecionados foram consultados individualmente para confirmar dados. Em relação à pesquisa de 2014, houve algumas alterações: cinco produtores optaram por não participar, 10 ficaram abaixo dos 100 maiores, dois não produzem mais leite e 17 novos produtores entraram no ranking. (Valor Econômico)
 
 
Negócios na Expodireto sofrem queda de 28% em relação a 2015

A 17ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, teve R$ 1.581.768.000 em negócios concretizados pelos expositores. O valor representa uma queda de 28% em relação ao ano passado, quando foi registrado o volume de R$ 2.182.196.000,00. Do total de negócios, o montante de R$ 1.234.900.000 foi fechado nas instituições bancárias, R$ 210,3 milhões nos bancos de fábrica, R$ 87,252 milhões da comercialização com recursos próprios, R$ 39,360 milhões no pavilhão internacional e R$ 956 mil da agricultura familiar. O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, ponderou que, a partir desta semana, muitas intenções de negociação são assinaladas e acabam se concretizando. Mânica lembrou que o Brasil vive atualmente um dos momentos mais críticos da história política. "A economia está sangrando, as empresas estão tendo quedas em todos os setores, existe a realidade do desemprego e falta de confiança. Mas, nos períodos de crise, temos também os momentos de oportunidades, e quem pôde fez bons negó- cios", pontuou. 

Nos cinco dias de feira, 210.800 pessoas passaram pela 17ª Expodireto Cotrijal. Com re lação ao ano passado, ocorreu uma queda de 8%, diminuição que o presidente da cooperativa atribui ao clima chuvoso, que desencorajou alguns visitantes. O número de expositores teve um ganho de 5%, subindo de 530 em 2015 para 554 em 2016. O total de colaboradores próprios da Cotrijal e terceirizados que trabalharam para realizar a feira foi de 914. Uma pesquisa de satisfação realizada com o público da 17ª Expodireto Cotrijal, promovida pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), apontou que 96% das pessoas entrevistadas consideraram a feira ótima, muito boa ou boa. Entre os pontos positivos mais citados estão organização, limpeza, maquinário, tecnologia, agricultura familiar e atendimento. 

O presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (Csmia/Abimaq), Pedro Estevão Bastos, apresentou números levantados junto aos associados da Abimaq na Expodireto. Em relação à feira de 2015, os negócios se reduziram 23% entre as empresas pesquisadas. A próxima edição da Expodireto Cotrijal feira vai ocorrer entre os dias 6 e 10 de março de 2017. (Jornal do Comércio)

 
 

STJ mantém condenação a Bauducco por propaganda 
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação dada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) à Pandurata, dona da Bauducco, por publicidade infantil indevida. O alvo da ação civil pública, movida pelo Ministério Público de São Paulo, é uma campanha da Bauducco com o tema "É hora de Shrek". A peça publicitária trazia relógios de pulso com a imagem do personagem, mas par adquirir o produto era preciso juntar cinco embalagens do biscoito "Gulosos" e pagar R$ 5. A propaganda foi considerada abusiva, por se tratar de venda casada. A empresa alegou em sua defesa que a campanha publicitária era voltada aos pais e negou se tratar de prática enganosa, abusiva e ilegal. O TJSP considerou que a campanha envolve venda casada e "aproveita¬se da ingenuidade das crianças". O TJSP também fixou uma multa de R$ 300 mil à Pandurata. Na decisão de segunda instância, a Segunda Turma do STJ decidiu que a publicidade dirigida às crianças ofende a Constituição Federal e o Código de Defesa do Consumidor e manteve a decisão do TJSP. A Pandurata, dona da marca Bauducco, pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Procurada, a Bauducco informou que ainda não recebeu a sentença escrita e, por este motivo, neste momento, não se pronunciará a respeito. (Valor Econômico)
 

 

    

Expectativa para fevereiro é de um declínio semelhante devido ao clima. Nos supermercados, o preço do produto vem subindo em média 15%. 

Diretor industrial da Santa Clara, João Seibel. Foto: Reprodução/RBSTV

A produção de leite no Rio Grande do Sul caiu quase 6% no mês passado, conforme apontam dados da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (USP). Enquanto os reflexos do número são vistos nas gôndolas dos supermercados, a expectativa para fevereiro é de um declínio semelhante, como mostra reportagem do RBS Notícias.

>> Clique aqui para assistir a reportagem.

O calor que vem sendo registrado durante o início de ano no estado contribui com a baixa. As temperaturas mais altas secam o pasto, tornando necessário alimentar os animais com ração e silagem. E o preço do milho, que compõe essa mistura, está até 60% mais alto em relação ao ano passado. A oferta do grão está menor no mercado porque muitos produtores rurais optaram pela soja. A situação só deve se normalizar a partir de junho com a chegada das pastagens de inverno.

A pecuarista Solange Pavan, que tem 30 vacas em sua propriedade, registrou uma queda na produção de 1 mil para 800 litros por dia. Ela conta que os animais sofreram com o calor do verão. "Elas deixam de comer e a má alimentação diminui o leite delas", lamenta.

Com a baixa na produção, o preço do leite vem subindo em média 15% nos supermercados. Os próximos meses costumam ter os menores níveis de produção no estado, e a indústria já pensa em repassar novos aumentos para o varejo.

"Não tem oferta de leite", justifica o diretor industrial da Cooperativa Santa Clara, João Seibel. "Estamos com estoques muito baixos e sabendo que ainda terá produção menor de leite nos próximos meses, isso vai impactar na lei da oferta e da procura", acrescenta.

Fonte: G1 

 

         

Porto Alegre, 11 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.223

 

    Veja como ficaram as exportações brasileiras de lácteos em fevereiro

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em fevereiro o Brasil exportou US$19,0 milhões em produtos lácteos. Na comparação com o mês anterior, o faturamento teve incremento de 125,0%. O volume embarcado aumentou ainda mais. Passou de 2,3 mil toneladas em janeiro passado para 6,2 mil toneladas em fevereiro.

 O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 5,1 mil toneladas e US$16,5 milhões em faturamento. Na comparação mensal o volume e o faturamento deste produto aumentaram 81,4% e 86,8%, respectivamente. Os principais compradores dos produtos lácteos brasileiros, em valor, foram a Venezuela (64,3%), seguido por Arábia Saudita (9,6%) e Emirados Árabes Unidos (6,0%). (Scot Consultoria)
 
  
 
União Europeia estipula nova lei para promover o leite nas escolas

As crianças na União Europeia (UE) deverão em breve se beneficiar de esquemas mais bem financiados de leite, frutas e vegetais nas escolas, junto com uma melhor educação para serem incentivados a ter uma alimentação saudável. Um novo projeto de lei, provisoriamente acordado pelos ministérios da UE em dezembro de 2015 e aprovado pelo Parlamento nesta semana, unirá os esquemas de leite e frutas escolares da UE e aumentará seu orçamento anual de US$ 22 milhões, para US$ 274 milhões por ano. Dessa quantia, US$ 110 milhões irão para o programa de leite escolar, que foi instaurado em 1977.

Os Estados Membros que se inscreverem para esse esquema voluntário de ajuda terão que promover hábitos de consumo mais saudáveis, alimentos locais, produção orgânica e luta contra o desperdício de alimentos. As crianças devem também se reconectar com a agricultura, através de visitas a fazendas, por exemplo. "Uma dieta saudável e equilibrada é a base da boa saúde, mas o consumo de frutas, vegetais e leite vem declinando na UE", disse o autor do relatório que direcionou a legislação no Parlamento da UE, Marc Tarabella.

"É por isso que é de suma importância fortalecer o esquema de frutas, vegetais e leite nas escolas, aumentando seu orçamento e tornando-os mais focados na educação para hábitos de consumo saudáveis. O Parlamento também garantiu a estabilidade financeira do programa, prevenindo que os estados membros cortem seu orçamento unilateralmente ou que mudem o critério para distribuição de fundos da UE entre si".

Os membros do Parlamento emendaram a lista de produtos selecionados para financiamento da UE para garantir que a prioridade seja dada para produtos locais e frescos.  Antes do anúncio, Tarabella disse que também era importante reequilibrar o sistema para considerar os novos membros, sem penalizar os outros países que vem usando esses programas há um longo tempo.

"Nós também garantimos uma distribuição mais justa de fundos através de um critério objetivo, por exemplo, o número de crianças com seis a dez anos em um país particular". Ele disse que queria que o programa fosse mais simples, de forma que as escolas não o abandonassem.

A regulamentação acordada provisoriamente ainda precisa ser formalmente aprovada pelo Conselho, com as novas regras sendo aplicadas a partir de 1 de agosto de 2017. (As informações são do Dairy Reporter)

Produção/EUA

O USDA faz projeção de longo prazo para a produção de leite. Até 2025 haverá crescimento de 112 bilhões de litros, aproximadamente 23% em relação aos níveis de 2015. A maior parte virá do aumento da produtividade, que chegará a 12.000 litros por animal, um crescimento de 2.200 litros por animal, quando comparado com 2015.

O rebanho nacional deverá se manter em torno das atuais 9,3 milhões de cabeças até 2020, e depois haverá um crescimento lento, coincidindo com a expectativa de crescimento do preço do leite de forma constante. No relatório semelhante elaborado em fevereiro de 2006, a previsão era de contração do rebanho nacional entre 2005 e 2015, em 365 mil cabeças. Mas, de fato, houve crescimento de 270 mil cabeças no período. A produtividade animal ficou ligeiramente abaixo da projetada, e a produção de leite total ficou 5% maior que a prevista. Enquanto o preço do leite no período foi, na maioria das vezes, maior que as expectativas de 2006. (DairyCo - Tradução livre: Terra Viva)

Leite/NZ 

Falando a respeito do anúncio da Fonterra sobre a redução do preço do leite o Primeiro-Ministro, John Key reforça sua confiança no setor lácteo, dizendo que a produção de leite na Europa no ano passado foi pontual e as perspectivas de longo prazo são de crescimento da demanda com o aumento da classe média na Ásia.

Key disse que também está confiante de que a maioria dos agricultores têm resistência suficiente para lidar com a redução do faturamento e que os bancos garantiram apoio ao setor. "Alguns agricultores estão fazendo ajustes nos custos de produção para resistirem a um tempo maior de dificuldades", disse Key. "Será inevitável a venda de algumas propriedades, mas, de um modo geral, os agricultores são resilientes para lidar com estas questões. Eles se ajustam às variações de preços", disse Key. "Estive com dois executivos esta semana. Eles disseram que não forçar a saída dos agricultores de suas fazendas, embora, alguns muito endividados sejam forçados a isso", disse ele. Perguntado se continua confiante com as perspectivas de longo prazo para o setor lácteo, uma vez que a demanda extra da classe média da Ásia está sendo acompanhada pelo aumento da produção na Europa e Estados. Ele disse que ainda vê um futuro brilhante. A Agenda do Governo inclui dobrar as exportações da indústria primária até 2025, incluindo um significativo crescimento da produção e da renda do leite. (interes.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)

IBGE: Redução de poder aquisitivo faz famílias cortarem mais supérfluo

¬O menor patamar de consumo das famílias até o fim de 2015 continua no começo deste ano, pelo menos no que concerne à demanda familiar por serviços. A avaliação partiu de Roberto Saldanha, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao comentar os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) anunciada nesta sexta-feira. No levantamento, os serviços prestados às famílias recuaram 4,1% em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2015, a queda mais forte para meses de janeiro desde o início da pesquisa, em 2012.

O economista observou que houve forte retração no poder aquisitivo da população. Isso porque o brasileiro convive com cenário de renda em queda, ambiente de juros elevados e crédito mais caro e restrito. "Ao mesmo tempo, não podemos nos esquecer que tivemos alta de preços [nos serviços]", afirmou, considerando que isso também faz com que o consumidor deixe de acessar serviços que não são essenciais, em prol de voltar seu poder de consumo para necessidades mais básicas. "As famílias cortam o que não é essencial para reduzir gastos", resumiu. Ao detalhar a evolução dos serviços prestados as famílias, ele comentou que somente serviços de alojamento e alimentação caíram 2,9% em janeiro, perante igual mês de 2015. "Isso significa que as pessoas estão indo menos a hotel e restaurantes", comentou ele. 

Em contrapartida, um dos poucos segmentos a apresentar saldo positivo em janeiro foi de serviços de transporte aéreo, que mostrou alta de 24,7% no indicador de volume ante o primeiro mês de 2015. Ao ser questionado dos motivos desta atividade mostrar trajetória oposta ao da maioria pesquisada pelo IBGE, Saldanha explicou que isso se deve às promoções e concentração de férias escolares. Segundo ele, as empresas do setor, já cientes da menor demanda, realizaram promoções atrativas nesse período de alta temporada para viagens dos brasileiros. (Valor Econômico)
 

Ração melhora desempenho
Um estudo da área de produção da Cotrijal, feito com 20 terneiras, comprovou que o uso de ração com teor de proteína de 26% proporciona ganho médio de 400 quilos de leite a mais na primeira lactação. "A ração com 26% de proteína não deposita gordura, só forma massa magra", explica o coordenador técnico do Departamento Veteriná- rio da Cotrijal, Alan Rahman. Na região de Não-Me-Toque, as vacas produzem, em média, 7,6 quilos de leite na primeira lactação. Com a ração, o volume pode ir para 8 mil quilos. A primeira inseminação, que ocorre com 18 meses, poderá ser antecipada para 15 meses, porque o criador consegue dobrar o peso da terneira - de 40 para 80 quilos nos 60 primeiros dias de vida. "Quanto maior o tamanho corporal, maior o mérito produtivo do animal", diz Rahman. Os animais comem a ração, que tem entre seus ingredientes leite em pó e farelo de bolacha, desde o quinto dia de vida. (Correio do Povo)
 

 

    

         

Porto Alegre, 10 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.222

 

    Manter os jovens, tarefa difícil no campo

A saída dos jovens do meio rural ameaça o futuro de muitas propriedades, em especial na agricultura familiar. Dados da Emater apontam que 23% dos estabelecimentos não têm sucessor no Rio Grande do Sul. Falta de infraestrutura adequada e de renda fixa são alguns dos fatores que agravam o quadro. O tema foi discutido durante a segunda edição do ciclo Debates Correio do Povo Rural, promovido na Casa do Grupo Record RS na Expodireto Cotrijal, em NãoMe-Toque. O êxodo impacta de forma especial a atividade leiteira, na qual a mão de obra familiar predomina. Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, o conforto e a qualidade de vida são levados em conta pelos jovens. Enquanto no leite o produtor fica 24 horas por dia à disposição da propriedade, o trabalho na cidade possibilita renda fixa e um horário menos desgastante. Para Guerra, a solução passa pela mecanização, inclusão digital, profissionalização e, principalmente, renda fixa. "Se o jovem tem um percentual do resultado da propriedade, vai passar a trabalhar como sendo dono do negócio também, e não recebendo aquela verba como antigamente o pai fazia, que entregava um 'tanto' no final de semana para cada filho", recorda. Boa parte do trabalho de incentivo à permanência dos jovens no campo é feito por cooperativas. 
 
A Cotrijal deu início, recentemente, ao programa Aprendiz Cooperativo no Campo. O vice-presidente da entidade, Ênio Schroeder, afirma que tem pesquisado como outros países e regiões desenvolvem a sucessão rural. "Não há nenhuma fórmula no mundo. Todos têm o mesmo problema. Nós temos que resolver isso com inteligência porque, do contrário, as propriedades vão acabar não existindo mais", adverte. A velocidade com que a inovação ocorre no campo, conforme Schroeder, reforça a importância da permanência dos jovens, uma vez que as novas máquinas exigem cada vez mais habilidade com a tecnologia por parte do produtor. Enquanto as cooperativas fazem a sua parte, o setor reclama da falta de ações do poder público. Segundo o presidente da Comissão de Jovens da Farsul, Luis Fernando Cavalheiro Pires, a contrapartida do Estado para o campo é precária, o que acaba influenciando a escolha do jovem em deixar a zona rural. Entre os exemplos estão a situação das rodovias e da energia elétrica - justamente em processos cada vez mais mecanizados. "Ou seja, o custo operacional é muito caro, e isso se soma ao processo da renda, que vai ser decisivo para que o jovem permaneça no campo", avalia. 
 
Apesar disso, Pires vê que, nas médias e grandes propriedades, há uma tendência crescente de participação do jovem, porém não da mesma forma como ocorria antigamente. "Deve ser passada ao jovem a ideia de empresa rural, com gestão compartilhada, e não aquela ideia do herdeiro", explicou. O presidente do Sicredi Alto Jacuí, José Celeste De Negri, ressaltou as dificuldades de fazer com que o jovem se sinta atraí- do pelo campo. Um dos principais problemas neste aspecto é o acesso à telefonia e Internet. "Hoje em dia todo mundo está conectado e, no Interior, há uma dificuldade muito grande de sinal. Temos que criar estímulos para que ele venha a gostar daquela vida", observou. Para o professor da UPF, Benami Bacaltchuk, é uma utopia imaginar que se pode segurar todos os jovens no campo. Um fator importante é o fato de que o número de filhos por família caiu nas últimas décadas, o que também impacta no meio rural. "Eles têm outro problema: quem vai continuar (a propriedade)?", explica. "Como tu vai fixá-los se não tem entretenimento, ocupa- ção, saúde, segurança de renda?", continua. Embora muitos jovens estejam descobrindo o gosto pela atividade rural, Bacaltchuk ressalta que o problema da sucessão é maior nas pequenas propriedades. (Correio do Povo)
 
  
Leite em pó/AR 

A Argentina está "nadando" em um oceano de leite em pó: estima-se que exista umas 50.000 toneladas sem destino. As razões para semelhante fenômeno é decorrente do fim da demanda da Venezuela. Até agora, em 2016, foram exportadas 2.520 toneladas de leite em pó integral com destino ao mercado bolivariano (parte das quais são realizadas pela SanCor como pagamento ao crédito de US$ 80 milhões concedido à cooperativa pela Venezuela, em 2006).

No mesmo período de 2015 - 1º de janeiro a 8 de março - foram registradas exportações argentinas de leite em pó para a Venezuela num total de 30.590 toneladas! No ano passado o governo kirchnerista assinou o acordo "petróleo por alimentos", com exportações monumentais de leite em pó com destino à Venezuela. Mas, o governo macrista suspendeu. O governo kirchnerista deixou dívidas de US$ 300 milhões de gás, com a Bolívia, e também uma dívida estimada de US$ 500 milhões em óleo com a Venezuela.

Neste contexto, uma das alternativas que está sendo estuda pela equipe econômica é vender todo o excedente de estoque de leite em pó integral do mercado argentino para pagamento da dívida de energia com a Venezuela. Não existem muitas alternativas para acabar com o estoque de leite em pó: a indústria de laticínios da Argentina está vendendo, por exemplo, o produto para destinos exóticos (como Afeganistão ou Paquistão) a valores FOB de US$ 1.700/tonelada (quando o preço de equilíbrio fica em torno de US$ 2.400/tonelada com os atuais preços aos produtores). A opção de recorrer ao salvo-conduto venezuelano é atrativa, ainda que não esteja isenta de dificuldades. Estes dias, por exemplo, o governo bolivariano congelou a distribuição de umas 25.000 toneladas de leite em pó, porque o preço de empacotamento é superior ao valor venda máximo, fixado oficialmente para o alimento. (valorsoja - Tradução Livre: Terra Viva)

Uruguai: Inale reforça estratégias para captar mais mercados

O Instituto Nacional do Leite (Inale) tem como prioridade esse ano reforçar sua estratégia para melhorar a inserção dos lácteos uruguaios nos mercados internacionais. Procura-se a criação de novos mercados ou elevar a participação em alguns países que hoje têm uma participação pequena, destacou o porta-voz do Inale, Eduardo Viera. O Inale tinha trabalhado no ano passado em delegações oficiais como a realizada no Japão, onde há "expectativa" que possa surgir como um destino relevante para a produção uruguaia nos próximos meses.

Além disso, o Inale participará junto com indústrias locais da missão oficial que viajará ao Irã nos próximos dias 23 e 24 de abril, encabeçada pelo chanceler, Rodolfo Nin Novoa. Viera explicou que o Uruguai tem "algum antecedente" de venda de manteiga a esse destino, que agora ganha relevância devido à remoção das sanções da comunidade internacional. "A ideia é que o setor de lácteos possa incorporar-se a todas as missões oficiais que o governo faça".

O setor tem em mente que uma melhora nos acessos aos mercados é chave fundamental para poder "amortizar" da melhor maneira a forte volatilidade a que o setor está submetido nos mercados globais. A isso, deve-se somar a vantagem que os competidores diretos do Uruguai como Nova Zelândia e Austrália têm obtido com a assinatura de tratados de livre comércio com países asiáticos, um dos principais motores da demanda. (As informações são do El Observador)

Reino Unido: uma em cada cinco fazendas leiteiras poderá fechar neste ano
 
Uma em cada cinco fazendas leiteiras no Reino Unido poderá ser forçada a fechar neste ano à medida que as dívidas dos produtores alcançam níveis de crise. O número de fazendas leiteiras caiu para 10.500, e há 10 anos, esse número era 21.000. 

Os produtores estão recebendo apenas 19 centavos de libra (27,02 centavos de dólar) por litro de leite, porém, o custo é de 28 centavos de libra (39,82 centavos de dólar) para produzir, de forma que eles estão operando com perdas, de acordo com a União Nacional de Produtores Rurais (NFU). Isso fez com que muitos produtores tivessem que enfrentar a difícil decisão de desistir de tudo, apesar de estarem na indústria por muitas gerações.

O presidente da NFU, Rob Harrison, que também possui uma fazenda leiteira, disse: "Acreditamos que muitos deixarão a indústria até o final deste ano, quando muitos produtores terão que devorar suas economias. No ano passado, esse número foi de 4%, mas a expectativa é que mais produtores deixarão a atividade neste ano, de 10 a 20%. 

Nick Adames, proprietário da Black Barn Farm em West Sussex, disse que sua família ordenha vacas leiteiras desde 1895 e a situação nunca esteve tão ruim como agora. Em dezembro, ele recebia somente 20 centavos de libra (28,44 centavos de dólar) por litro de leite. "Nenhuma outra indústria poderia continuar nessa base de rentabilidade e à medida que os estoques de alimentos para os animais caem e precisam ser cultivados e substituídos, muitos simplesmente desistirão. Uma vez que os bancos perderem a fé em nossa capacidade de pagá-los de volta, haverá um enorme êxodo".

Quase um terço de todos os produtores que venderam suas fazendas no ano passado citaram a dívida como uma de suas principais razões para deixar a indústria, de acordo com dados do grupo de propriedades Savills. 

Em 07/03/16 - 1 Libra Esterlina = US$ 1,42217
0,70266 Libra Esterlina = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são do http://metro.co.uk)
 

Mais Leite Saudável 
A Secretaria do Produtor Rural e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, começou a publicar Projetos de investimentos em laticínios aprovados conforme o estabelecido pelo Decreto 8.533 de 30/09/2015. São projetos de investimentos para aquisição de créditos presumidos da Contribuição PIS/PASEP e da COFINS para aplicação no Programa Mais Leite Saudável. As publicações foram iniciadas em 09 de março, e nesses dois dias 5 indústrias já foram beneficiadas. (DOU/Terra Viva)


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Presença de peso no Fórum Estadual do Leite na manhã desta quarta-feira (9/3), o diretor executivo da Viva Lácteos, Marcelo Martins, traçou um panorama do setor lácteo nacional, destacando a relevância que as exportações devem assumir nos próximos anos para garantir a estabilidade de mercado. Segundo ele, com o aumento da produção nacional na casa dos 4,1%, índice maior do que a expansão do consumo, os embarques de leite em pó e condensado tornaram-se uma saída para muitas empresas para assegurar o crescimento dos negócios. Contudo, a crise do mercado internacional vem freando o potencial do setor.

A expansão do setor lácteo, pontuou o especialista, vem sendo puxada pela Região Sul, que assumiu a liderança nacional, ao centralizar 34,7% da produção de lácteos. Enquanto o país registrou crescimento de 4,1% em 10 anos, o Rio Grande do Sul atingiu 7%, praticamente o dobro. “E a região Noroeste, onde estamos agora, cresceu quase 9%”, acrescentou Martins. Ele informou que tem convicção de que a cadeia vai sair fortalecida desse momento, quando todos os elos estão sendo demandados a serem “mais profissionais, competitivos e eficientes”.

Participando do Fórum Estadual do Leite, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, reforçou a posição, defendendo a relevância das empresas vislumbrarem nossas potencialidades e mercados para seus produtos lácteos. O Sindilat também foi representado pelo secretário-executivo, Darlan Palharini.

 

Crédito: Foto Chocks/ Divulgação

Ao abrir o Fórum Estadual do Leite na manhã desta quarta-feira (9/3), em Não-Me-Toque, o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, anunciou um novo investimento na região. A CCGL, empresa associada ao Sindilat, está investindo R$ 140 milhões na ampliação da unidade fabril de Cruz Alta. A proposta é elevar a capacidade instalada de 1 milhão de litros/dia para 2 milhões de litros/dia. Confiante no potencial do setor lácteo gaúcho, o presidente da CCGL, Caio Vianna, destacou a presença dos participantes do fórum, pessoas que têm feito um trabalho sério para o setor lácteo. “Acreditamos no produtor e vamos trabalhar para que a rentabilidade da atividade seja garantida e para que ela se mantenha ao longo do tempo. Sabemos da importância que o setor tem para manter o homem no campo”, frisou Vianna.

O otimismo também foi a tônica do discurso do secretário da Agricultura, Ernani Polo, que reforçou a relevância dos debates que estão sendo realizados na Expodireto Cotrijal. “Além dos negócios, esses momentos deixam um saldo positivo que se replica depois nas propriedades, onde se busca cada dia um resultado melhor”, destacou. Polo ainda salientou que o agronegócio gaúcho vive um momento de transformação, onde a “necessidade de profissionalização é um caminho sem volta”. Apesar de avanços substanciais em profissionalização, como os previstos e alinhados na Lei do Leite, ele garantiu que há uma forte preocupação do governo em proporcionar condições para que um maior número de agricultores continue na atividade.

As cooperativas Santa Clara e Piá foram, novamente, destaques na pesquisa Marcas de Quem Decide, promovida pelo Jornal do Comércio e realizada pela Qualidata Pesquisas e Conhecimento Estratégico. Ambas as empresas figuram entre as mais lembradas e preferidas dos gaúchos no que se refere a Queijo e Produtos Lácteos. A Santa Clara, ainda, aparece em terceiro lugar na categoria Cooperativa.

Segundo o diretor Administrativo e Financeiro da Santa Clara, Alexandre Guerra, o resultado da pesquisa é reflexo dos mais de cem anos de atuação da cooperativa, do compromisso com a qualidade em todas as etapas de produção e a preocupação com o bem-estar do consumidor. Com 42,7% da lembrança e 35,3% da preferência dos consumidores entrevistados, a Santa Clara é a marca de Queijos com maior destaque no setor. Em dezoito edições do projeto, esse é 12º ano consecutivo que a cooperativa se posiciona como líder do segmento.

Já na categoria Produtos Lácteos, enquanto a Santa Clara garantiu o primeiro lugar na “preferência” do público com 25% dos votos, a cooperativa Piá conquistou a liderança na “lembrança” do consumidor com 25,6%. “Figurar como a empresa mais lembrada pelos gaúchos mostra o comprometimento da Piá em produzir um produto de qualidade. É a solidificação da nossa marca”, destaca o presidente da Piá, Gilberto Kny.

Entre as novidades da 18ª edição do Marcas de Quem Decide, esteve a inclusão de 12 novos setores de pesquisa. Na categoria Cooperativa, a Santa Clara também aparece com destaque. A cooperativa ficou em terceiro lugar na lembrança e preferência dos entrevistados, atrás de Sicredi e Unimed. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (8/3), em cerimônia realizada no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Foto: Marco Quintana/ JC

         

Porto Alegre, 09 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.221

 

    Exportação é caminho para estabilidade do mercado

Presença de peso no Fórum Estadual do Leite na manhã desta quarta-feira (9/3), o diretor executivo da Viva Lácteos, Marcelo Martins, traçou um panorama do setor lácteo nacional, destacando a relevância que as exportações devem assumir nos próximos anos para garantir a estabilidade de mercado. Segundo ele, com o aumento da produção nacional na casa dos 4,1%, índice maior do que a expansão do consumo, os embarques de leite em pó e condensado tornaram-se uma saída para muitas empresas para assegurar o crescimento dos negócios. Contudo, a crise do mercado internacional vem freando o potencial do setor.

A expansão do setor lácteo, pontuou o especialista, vem sendo puxada pela Região Sul, que assumiu a liderança nacional, ao centralizar 34,7% da produção de lácteos. Enquanto o país registrou crescimento de 4,1% em 10 anos, o Rio Grande do Sul atingiu 7%, praticamente o dobro. "E a região Noroeste, onde estamos agora, cresceu quase 9%", acrescentou Martins.  Ele informou que tem convicção de que a cadeia vai sair fortalecida desse momento, quando todos os elos estão sendo demandados a serem "mais profissionais, competitivos e eficientes".

Participando do Fórum Estadual do Leite, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra,  reforçou a posição, defendendo a relevância das empresas vislumbrarem nossas potencialidades e mercados para seus  produtos lácteos. O Sindilat também foi representado pelo secretário-executivo, Darlan Palharini. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
Crédito: Chocks/Divulgação Cotrijal
 

  
 
CCGL anuncia investimento em Cruz Alta

Ao abrir o Fórum Estadual do Leite na manhã desta quarta-feira (9/3), em Não-Me-Toque, o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, anunciou um novo investimento na região. A CCGL, empresa associada ao Sindilat, está investindo R$ 140 milhões na ampliação da unidade fabril de Cruz Alta. A proposta é elevar a capacidade instalada de 1 milhão de litros/dia para 2 milhões de litros/dia. Confiante no potencial do setor lácteo gaúcho, o presidente da CCGL, Caio Vianna, destacou a presença dos participantes do fórum, pessoas que têm feito um trabalho sério para o setor lácteo. "Acreditamos no produtor e vamos trabalhar para que a rentabilidade da atividade seja garantida e para que ela se mantenha ao longo do tempo. Sabemos da importância que o setor tem para manter o homem no campo", frisou Vianna.

O otimismo também foi a tônica do discurso do secretário da Agricultura, Ernani Polo, que reforçou a relevância dos debates que estão sendo realizados na Expodireto Cotrijal. "Além dos negócios, esses momentos deixam um saldo positivo que se replica depois nas propriedades, onde se busca cada dia um resultado melhor",  destacou. Polo ainda salientou que o agronegócio gaúcho vive um momento de transformação, onde a  "necessidade de profissionalização é um caminho sem volta". Apesar de avanços substanciais em profissionalização, como os previstos e alinhados na Lei do Leite, ele garantiu que há uma forte preocupação do governo em proporcionar condições para que um maior número de agricultores continue na atividade. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Santa Clara e Piá estão entre as marcas mais lembradas e preferidas dos gaúchos

As cooperativas Santa Clara e Piá foram, novamente, destaques na pesquisa Marcas de Quem Decide, promovida pelo Jornal do Comércio e realizada pela Qualidata Pesquisas e Conhecimento Estratégico. Ambas as empresas figuram entre as mais lembradas e preferidas dos gaúchos no que se refere a Queijo e Produtos Lácteos. A Santa Clara, ainda, aparece em terceiro lugar na categoria Cooperativa. 

Segundo o diretor Administrativo e Financeiro da Santa Clara, Alexandre Guerra, o resultado da pesquisa é reflexo dos mais de cem anos de atuação da cooperativa, do compromisso com a qualidade em todas as etapas de produção e a preocupação com o bem-estar do consumidor. Com 42,7% da lembrança e 35,3% da preferência dos consumidores entrevistados, a Santa Clara é a marca de Queijos com maior destaque no setor. Em dezoito edições do projeto, esse é 12º ano consecutivo que a cooperativa se posiciona como líder do segmento. 

Já na categoria Produtos Lácteos, enquanto a Santa Clara garantiu o primeiro lugar na "preferência" do público com 25% dos votos, a cooperativa Piá conquistou a liderança na "lembrança" do consumidor com 25,6%. "Figurar como a empresa mais lembrada pelos gaúchos mostra o comprometimento da Piá em produzir um produto de qualidade. É a solidificação da nossa marca", destaca o presidente da Piá, Gilberto Kny. 

Entre as novidades da 18ª edição do Marcas de Quem Decide, esteve a inclusão de 12 novos setores de pesquisa. Na categoria Cooperativa, a Santa Clara também aparece com destaque. A cooperativa ficou em terceiro lugar na lembrança e preferência dos entrevistados, atrás de Sicredi e Unimed. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (8/3), em cerimônia realizada no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Foto: Marco Quintana/ JC

Fonterra revisa previsão de preço do leite para 2015/16

A Fonterra reduziu sua previsão de preço do leite para a estação de 2015/16 de NZ$ 4,15 (US$ 2,80) por quilo de sólidos do leite [equivalente a NZ$ 0,34 (US$ 0,23) por quilo de leite], para NZ$ 3,90 (US$ 2,64) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,32 (US$ 0,21) por quilo de leite]. 

Quando combinado com as previsões de lucros por ação, que são de 45-55 centavos (30,5 a 37,3 centavos de dólar), isso significa uma previsão total para pagamento de NZ$ 4,35 (US$ 2,95) a NZ$ 4,45 (US$ 3) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,36 (US$ 0,24) a NZ$ 0,37 (US$ 0,25) por quilo de leite] e equivaleria atualmente à previsão de pagamento em dinheiro de NZ$ 4,25 (US$ 2,88) a NZ$ 4,30 (US$ 2,91) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,35 (US$ 0,23) a NZ$ 0,36 (US$ 0,24) por quilo de leite] para o produtor após as retenções de impostos.

A Fonterra está prevendo que sua produção de leite na Nova Zelândia será pelo menos 4% menor do que na estação anterior, à medida que os produtores respondem aos baixos preços, reduzindo o tamanho do rebanho e fornecendo significativamente menos suplementos, o que deverá ter um impacto na produção desse outono.

O presidente, John Wilson, disse que as condições difíceis no mercado global de lácteos têm colocado mais pressão sobre a previsão. "Mais uma redução na previsão do preço do leite é a última coisa que os produtores querem ouvir em uma estação muito desafiadora. Em momentos como esse, os negócios precisam fazer tudo o que puderem para direcionar até o último centavo de volta aos produtores". "O manejo está totalmente focado na redução dos custos e na geração de dinheiro em todo o negócio. O aumento contínuo no desempenho financeiro e a força de nosso balanço patrimonial fornecerá oportunidades para dar suporte aos fluxos de caixa dos produtores. Forneceremos uma atualização sobre isso em nossos resultados provisórios no dia 23 de março".

O diretor executivo da Fonterra, Theo Spierings, disse que as exportações e as importações estiveram desequilibradas nos últimos 18 meses devido ao aumento maior do que o esperado na produção da Europa e às menores importações da China e da Rússia - os dois maiores importadores de lácteos. "O período de tempo para reequilíbrio mudou e depende muito da redução na produção - particularmente na Europa - em resposta a esses preços globais dos lácteos insustentavelmente baixos".

"Os fundamentos em longo prazo para o setor de lácteos são positivos, com o aumento da demanda em mais de 2% ao ano devido ao crescimento da população mundial, aumento da classe média na Ásia, urbanização e condições demográficas favoráveis. Nossa previsão é baseada em ausência de mudanças significativas na oferta ou na demanda globais antes do final do ano. Entretanto, uma redução na oferta disponível para exportação antes disso poderia significar uma redução nos preços antes do que é esperado atualmente", disse Spierings.

Em 08/03/16 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,67826
1,47436 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são da Fonterra, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Expectativas para o mercado de leite
A produção de leite está em queda nas principais bacias do Sudeste e Sul do país. A concorrência entre os laticínios é grande. Com isso, a expectativa é de que mercado continue firme e os preços ao produtor em alta. Para o pagamento de março, referente à produção entregue em fevereiro, 75% dos laticínios pesquisados pela Scot Consultoria acreditam em alta dos preços ao produtor, 18% falam em manutenção e os 7% restante estimam queda para o produtor. Os laticínios que apontam para queda no preço do leite ao produtor estão no Ceará, Bahia e Pernambuco. No mercado spot, os preços do leite subiram fortemente nas últimas quinzenas, corroborando com o cenário de oferta mais ajustada à demanda no mercado interno. Os valores máximos em São Paulo e Minas Gerais ultrapassam R$1,30 por litro. No atacado, as cotações dos lácteos também subiram em janeiro e fevereiro deste ano e devem seguir firmes em curto e médio prazos. (Scot Consultoria)