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11/03/2016

 

         

Porto Alegre, 11 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.223

 

    Veja como ficaram as exportações brasileiras de lácteos em fevereiro

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em fevereiro o Brasil exportou US$19,0 milhões em produtos lácteos. Na comparação com o mês anterior, o faturamento teve incremento de 125,0%. O volume embarcado aumentou ainda mais. Passou de 2,3 mil toneladas em janeiro passado para 6,2 mil toneladas em fevereiro.

 O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 5,1 mil toneladas e US$16,5 milhões em faturamento. Na comparação mensal o volume e o faturamento deste produto aumentaram 81,4% e 86,8%, respectivamente. Os principais compradores dos produtos lácteos brasileiros, em valor, foram a Venezuela (64,3%), seguido por Arábia Saudita (9,6%) e Emirados Árabes Unidos (6,0%). (Scot Consultoria)
 
  
 
União Europeia estipula nova lei para promover o leite nas escolas

As crianças na União Europeia (UE) deverão em breve se beneficiar de esquemas mais bem financiados de leite, frutas e vegetais nas escolas, junto com uma melhor educação para serem incentivados a ter uma alimentação saudável. Um novo projeto de lei, provisoriamente acordado pelos ministérios da UE em dezembro de 2015 e aprovado pelo Parlamento nesta semana, unirá os esquemas de leite e frutas escolares da UE e aumentará seu orçamento anual de US$ 22 milhões, para US$ 274 milhões por ano. Dessa quantia, US$ 110 milhões irão para o programa de leite escolar, que foi instaurado em 1977.

Os Estados Membros que se inscreverem para esse esquema voluntário de ajuda terão que promover hábitos de consumo mais saudáveis, alimentos locais, produção orgânica e luta contra o desperdício de alimentos. As crianças devem também se reconectar com a agricultura, através de visitas a fazendas, por exemplo. "Uma dieta saudável e equilibrada é a base da boa saúde, mas o consumo de frutas, vegetais e leite vem declinando na UE", disse o autor do relatório que direcionou a legislação no Parlamento da UE, Marc Tarabella.

"É por isso que é de suma importância fortalecer o esquema de frutas, vegetais e leite nas escolas, aumentando seu orçamento e tornando-os mais focados na educação para hábitos de consumo saudáveis. O Parlamento também garantiu a estabilidade financeira do programa, prevenindo que os estados membros cortem seu orçamento unilateralmente ou que mudem o critério para distribuição de fundos da UE entre si".

Os membros do Parlamento emendaram a lista de produtos selecionados para financiamento da UE para garantir que a prioridade seja dada para produtos locais e frescos.  Antes do anúncio, Tarabella disse que também era importante reequilibrar o sistema para considerar os novos membros, sem penalizar os outros países que vem usando esses programas há um longo tempo.

"Nós também garantimos uma distribuição mais justa de fundos através de um critério objetivo, por exemplo, o número de crianças com seis a dez anos em um país particular". Ele disse que queria que o programa fosse mais simples, de forma que as escolas não o abandonassem.

A regulamentação acordada provisoriamente ainda precisa ser formalmente aprovada pelo Conselho, com as novas regras sendo aplicadas a partir de 1 de agosto de 2017. (As informações são do Dairy Reporter)

Produção/EUA

O USDA faz projeção de longo prazo para a produção de leite. Até 2025 haverá crescimento de 112 bilhões de litros, aproximadamente 23% em relação aos níveis de 2015. A maior parte virá do aumento da produtividade, que chegará a 12.000 litros por animal, um crescimento de 2.200 litros por animal, quando comparado com 2015.

O rebanho nacional deverá se manter em torno das atuais 9,3 milhões de cabeças até 2020, e depois haverá um crescimento lento, coincidindo com a expectativa de crescimento do preço do leite de forma constante. No relatório semelhante elaborado em fevereiro de 2006, a previsão era de contração do rebanho nacional entre 2005 e 2015, em 365 mil cabeças. Mas, de fato, houve crescimento de 270 mil cabeças no período. A produtividade animal ficou ligeiramente abaixo da projetada, e a produção de leite total ficou 5% maior que a prevista. Enquanto o preço do leite no período foi, na maioria das vezes, maior que as expectativas de 2006. (DairyCo - Tradução livre: Terra Viva)

Leite/NZ 

Falando a respeito do anúncio da Fonterra sobre a redução do preço do leite o Primeiro-Ministro, John Key reforça sua confiança no setor lácteo, dizendo que a produção de leite na Europa no ano passado foi pontual e as perspectivas de longo prazo são de crescimento da demanda com o aumento da classe média na Ásia.

Key disse que também está confiante de que a maioria dos agricultores têm resistência suficiente para lidar com a redução do faturamento e que os bancos garantiram apoio ao setor. "Alguns agricultores estão fazendo ajustes nos custos de produção para resistirem a um tempo maior de dificuldades", disse Key. "Será inevitável a venda de algumas propriedades, mas, de um modo geral, os agricultores são resilientes para lidar com estas questões. Eles se ajustam às variações de preços", disse Key. "Estive com dois executivos esta semana. Eles disseram que não forçar a saída dos agricultores de suas fazendas, embora, alguns muito endividados sejam forçados a isso", disse ele. Perguntado se continua confiante com as perspectivas de longo prazo para o setor lácteo, uma vez que a demanda extra da classe média da Ásia está sendo acompanhada pelo aumento da produção na Europa e Estados. Ele disse que ainda vê um futuro brilhante. A Agenda do Governo inclui dobrar as exportações da indústria primária até 2025, incluindo um significativo crescimento da produção e da renda do leite. (interes.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)

IBGE: Redução de poder aquisitivo faz famílias cortarem mais supérfluo

¬O menor patamar de consumo das famílias até o fim de 2015 continua no começo deste ano, pelo menos no que concerne à demanda familiar por serviços. A avaliação partiu de Roberto Saldanha, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao comentar os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) anunciada nesta sexta-feira. No levantamento, os serviços prestados às famílias recuaram 4,1% em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2015, a queda mais forte para meses de janeiro desde o início da pesquisa, em 2012.

O economista observou que houve forte retração no poder aquisitivo da população. Isso porque o brasileiro convive com cenário de renda em queda, ambiente de juros elevados e crédito mais caro e restrito. "Ao mesmo tempo, não podemos nos esquecer que tivemos alta de preços [nos serviços]", afirmou, considerando que isso também faz com que o consumidor deixe de acessar serviços que não são essenciais, em prol de voltar seu poder de consumo para necessidades mais básicas. "As famílias cortam o que não é essencial para reduzir gastos", resumiu. Ao detalhar a evolução dos serviços prestados as famílias, ele comentou que somente serviços de alojamento e alimentação caíram 2,9% em janeiro, perante igual mês de 2015. "Isso significa que as pessoas estão indo menos a hotel e restaurantes", comentou ele. 

Em contrapartida, um dos poucos segmentos a apresentar saldo positivo em janeiro foi de serviços de transporte aéreo, que mostrou alta de 24,7% no indicador de volume ante o primeiro mês de 2015. Ao ser questionado dos motivos desta atividade mostrar trajetória oposta ao da maioria pesquisada pelo IBGE, Saldanha explicou que isso se deve às promoções e concentração de férias escolares. Segundo ele, as empresas do setor, já cientes da menor demanda, realizaram promoções atrativas nesse período de alta temporada para viagens dos brasileiros. (Valor Econômico)
 

Ração melhora desempenho
Um estudo da área de produção da Cotrijal, feito com 20 terneiras, comprovou que o uso de ração com teor de proteína de 26% proporciona ganho médio de 400 quilos de leite a mais na primeira lactação. "A ração com 26% de proteína não deposita gordura, só forma massa magra", explica o coordenador técnico do Departamento Veteriná- rio da Cotrijal, Alan Rahman. Na região de Não-Me-Toque, as vacas produzem, em média, 7,6 quilos de leite na primeira lactação. Com a ração, o volume pode ir para 8 mil quilos. A primeira inseminação, que ocorre com 18 meses, poderá ser antecipada para 15 meses, porque o criador consegue dobrar o peso da terneira - de 40 para 80 quilos nos 60 primeiros dias de vida. "Quanto maior o tamanho corporal, maior o mérito produtivo do animal", diz Rahman. Os animais comem a ração, que tem entre seus ingredientes leite em pó e farelo de bolacha, desde o quinto dia de vida. (Correio do Povo)
 

 

    

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