Pular para o conteúdo

15/03/2016

 

         

Porto Alegre, 15 de março de 2016                                                Ano 10- N° 2.225

 

    Leilão GDT: leite em pó integral completa 2 meses abaixo de US$ 2mil/ton

O resultado do leilão GDT desta terça-feira (15/03) registrou queda de 2,9% sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$ 2.190/tonelada. 

O leite em pó integral manteve-se praticamente estável, sendo comercializado a US$ 1.971/tonelada (-0,8% sobre o último leilão), é o quarto leilão seguido no qual o produto fica abaixo de US$ 2.000/tonelada . O leite em pó desnatado registrou queda de 2,5%, chegando a US$ 1.731/tonelada. O queijo cheddar também registrou queda, sendo comercializado a US$ 2.441/tonelada, valor 5,6% inferior ao do último leilão.

Foram vendidas 20.406 toneladas de produtos lácteos neste leilão, volume cerca de 0,7% superior ao mesmo período do ano passado, o que indica que mercado continua desaquecido.

Os contratos futuros de leite em pó integral demonstram que o mercado não espera por grandes reações nos preços de lácteos, pelo menos até o mês de setembro, tendo em vista que o contrato para esse mês fechou a US$ 2.135/tonelada.(Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint Inteligência)

 
 
 
 
  
 
LatVida volta à ativa e retoma ação sindical

Depois de quase dois anos afastada do mercado, a empresa Latvida voltou a atuar no mercado gaúchos de lácteos e, reforçando sua participação, também retornou para o quadro de associados do Sindicato da indústria de Laticínios do RS (Sindilat). O reingresso foi oficializado em reunião de associados no mês de janeiro.

Localizada na cidade de Estrela, o estado do Rio Grande do Sul, a Latvida produz leite UHT (longa vida), queijos, bebidas lácteas e doce de leite. Com captação de 100 mil litros diariamente, a empresa emprega 82 funcionários e tem cerca de 500 produtores filiados. Segundo o gestor de produção, Itamar Henz, a Latvida volta com uma nova visão, focada na qualidade de seus produtos e em uma aproximação com o consumidor. "A marca está priorizando o atendimento corpo a corpo, tentando se fazer mais presente, não só para os funcionários, mas para os varejistas e consumidores", afirma. 

Nesse movimento, a volta ao Sindilat também fortalece a nova Latvida e contribuiu na orientação de boas práticas de produção. Segundo Henz, a marca Latvida está alinhada com o setor na busca por e priorizar a saúde dos consumidores gaúchos e a excelência dos processos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
EUA: universidades analisam tamanho das fazendas x rentabilidade

Por muitos anos, as universidades americanas de Cornell, de Michigan e de Wisconsin coletaram e sumarizaram registros anuais financeiros de fazendas leiteiras. Recentemente, essas três instituições se uniram para combinar esses dados para avaliar o desempenho financeiro durante um período de 13 anos.

Para serem consideradas nessa análise, cada fazenda tinha que ter pelo menos cinco anos de participação consecutiva para examinar seu desempenho ao longo do tempo. No total, a equipe reuniu mais de 7.000 registros. A rentabilidade de todas as fazendas variaram, com anos bons, anos medíocres e até mesmo retornos negativos sobre os ativos (ROA). Os dados permitiram observações interessantes relacionados ao tamanho do rebanho.

O ROA nos diferentes tamanhos de rebanho foi comprimido em anos de baixa rentabilidade. O gráfico mostra anos como 2000, 2002 a 2003, 2006 e 2009, quando os lucros foram menores do que a média. Durante esses anos, o ROA em todas as fazendas foram bastante semelhantes. Porém, em anos com lucros altos, como 2001, 2004, 2007 e 2011, o ROA nas fazendas maiores foi significativamente maior.
 


Não se pode fazer generalizações sobre o tamanho das fazendas e a rentabilidade. Todos os anos, quando os dados são coletados, há fazendas individuais que são lucrativas em todos os tamanhos e fazendas que não são lucrativas em todo o espectro de tamanhos. Porém, parece claro que fazendas maiores se recuperam mais rapidamente dos anos ruins e são capazes de usar seus ativos mais intensivamente em anos melhores.

Isso pode ajudar a explicar porque mais da metade do leite nos Estados Unidos é atualmente produzido em cerca de 3% das maiores fazendas. (O artigo é de Mark Stephenson e Chris Wolf, autores do Centro para Rentabilidade Leiteira da Universidade de Wisconsin e Universidade do Estado de Michigan, publicado na Hoards.com e traduzido pela Equipe MilkPoint)
 

Languiru
O presidente da Cooperativa de Laticínios Languiru, de Teutônia, Dirceu Bayer, e o vice-presidente Renato Kreimer, foram reeleitos. Os associados receberam mais de R$ 4 milhões em sobras do exercício de 2015. (Jornal do Comércio)
 

 

    

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *