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01º/04/2024

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01º de abril de 2024                                                         Ano 18 - N° 4.116


Adiamento de Cortes Fiscais são anunciados pelo governo

O Governador Eduardo Leite decidiu adiar a implementação do corte de benefícios fiscais de diversos setores da economia do Estado. Os decretos, que entraram em vigor no dia 1º de abril, ficam suspensos por 30 dias. 

"É importante que fique claro que não sobrevivemos sem as equiparações tributárias que foram equilibradas pelo Rio Grande do Sul em relação aos incentivos que outros estados dão para produções locais", afirmou o presidente do SINDILAT/RS, Guilherme Portella, em entrevista ao Jornal Band Cidade, na última quinta-feira, 28/03. 

Confira a entrevista na íntegra clicando aqui. 

As informações são do Jornal Band Cidades.


Associados do Sindilat/RS têm 10 % desconto para o Interleite Sul 2024

Os associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS)  têm liberado desconto de 10% na compra de ingressos para a  11ª edição do Interleite Sul. O evento acontecerá nos dias 08 e 09 de maio, na cidade de Chapecó (SC). O segundo lote está sendo comercializado até o dia 26 de abril através do site interleitesul.com.br. 

Para os dois dias de evento, estão programadas 23 palestras sobre o universo do leite, conforme a programação disponível abaixo. Neste ano, o Interleite Sul foca em discutir novos caminhos para o futuro da produção e será dividido entre seis painéis: Transformações e Prioridades da Indústria Leiteira no Sul do Brasil; Estratégias para Sucessão no Negócio de Produção de Leite; Desafios e Soluções na Gestão da Mão de Obra Agrícola; Impacto das Mudanças Climáticas na Agricultura Sulista: Estratégias de Adaptação; Tecnologia e Inovação na Produção Leiteira: Oportunidades e Implementação e Visão Futurista: Tendências e Desafios na Produção Animal. 

Os materiais estarão disponíveis para download e serão conferidos certificados de participação “O Interleite Sul é um dos eventos que ajudam a fortalecer e antecipar as discussões em torno da cadeia do leite, oferecendo formação e oportunidades de crescimento para a indústria láctea”, assinala Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS. Acesse a programação completa clicando aqui E GARANTA SEU DESCONTO CLICANDO AQUI. (Assessoria de imprensa do SINDILAT/RS)

O labirinto do leite na Argentina: queda no consumo, preços internacionais mais baixos e empresas em crise

A produção de leite na Argentina apresenta um cenário labiríntico: quase todos os atores estão confiantes de que há uma saída, mas não conseguem encontrá-la à primeira vista, porque há fatores globais que se cruzam com a situação nacional, marcada pela estagnação recessiva.

Nos últimos meses, os produtores sofreram sérios golpes em sua produtividade e lucratividade. As consequências de uma seca prolongada, somadas a um aumento excessivo nos custos de alimentação de seus rebanhos, combinadas com as desvalorizações seletivas do governo anterior (dólar da soja 1 e 2) e preços defasados devido aos controles de preços impostos pelo Estado, resultaram em uma queda sem precedentes na produção para a temporada verão-outono 2023/24 de 18% em nível nacional.

Embora esse cenário esteja começando a ser revertido, com a eliminação dos controles de preços, a desvalorização do peso e um clima mais benéfico para a produção de leite, há outras nuvens negras no horizonte.

Nos últimos meses, os produtores de leite receberam aumentos no preço do leite cru de 94,4%, acumulados entre os meses de dezembro e fevereiro, de acordo com o Sistema Integrado de Gestão de Laticínios da Argentina (SIGLEA). Esses dados apresentados pelo órgão oficial, que depende do Ministério da Economia, mostram que o dano econômico sofrido meses atrás foi reparado. Ao mesmo tempo, os custos de produção se estabilizaram e os estoques de forragem estão em vias de recuperação, o que permite prever uma boa campanha de inverno-primavera, que já apresenta perspectivas positivas.

Especificamente, tomando o preço de referência do valor do leite cru do SIGLEA e o valor do milho que a Bolsa de Valores de Rosário mostra para o mês de fevereiro, a relação leite/milho em fevereiro foi de 2, e novos aumentos atingiriam níveis acima dos máximos históricos. Nesse sentido, o vento favorável experimentado pelo preço do leite cru nos últimos meses perde força.

Após a queda acumulada de 5% no preço internacional do leite em pó nos últimos dois meses, de acordo com a Global Dairy Trade (GDT), juntamente com uma taxa de câmbio cada vez menos competitiva para as exportações, o setor de lácteos está testemunhando uma desaceleração nos aumentos de preços que os produtores de leite vêm recebendo.

Deve-se esclarecer que as exportações são liquidadas em um esquema 80-20, com a maior parte do valor do dólar oficial e os 20% restantes no dólar CCS, que tem se mantido e até mesmo diminuído de valor nas últimas semanas.

Mercado interno em declínio

Tanto o mercado externo quanto o consumo local deixaram de ser impulsionados e sugerem certa cautela na demanda para o restante do ano.

O mercado interno está passando por uma queda acentuada, portanto, não se espera mais aumentos de preços. A queda no poder de compra do consumidor é notável em todas as medições de consumo.

A queda acumulada no consumo de laticínios foi de 16,5%, de dezembro de 2023 a janeiro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Direção Nacional de Laticínios.

Em fevereiro, em comparação com o mesmo mês de 2023, a queda foi de 9,6%, de acordo com os dados da empresa de consultoria Scentia, que mede o canal de supermercado e autosserviço, considerando as categorias de café da manhã e lanches.

É importante observar que essa tendência de queda vem se aprofundando mês a mês e a previsão é de que os números de março sejam piores. Um fato não menos importante é que entre 75% e 80% da produção de leite do país é destinada ao consumo interno.

No entanto, problemas específicos estão se multiplicando, obscurecendo ainda mais o quadro geral.

Um dos casos mais graves é o da empresa "La Lácteo", localizada na província de Córdoba. Com mais de "dois meses de salários não pagos e dívidas que estão sufocando suas operações", de acordo com os trabalhadores, a empresa está lutando para se manter à tona enquanto o conflito trabalhista piora a cada dia.

Tudo começou no início de janeiro, quando uma promessa não cumprida de pagar os salários de dezembro a 129 funcionários desencadeou uma série de problemas que levaram a empresa à beira do colapso. Os problemas com os pagamentos aos fornecedores tiveram um impacto direto no fornecimento de matérias-primas. A produção diminuiu drasticamente e a comercialização de seus produtos ficou complicada.

A crise na cooperativa SanCor é mais conhecida. O último incidente em uma série de marchas e contramarchas, com a produção de leite afetada pelo conflito sindical, é o pedido da Associação dos Trabalhadores da Indústria de Laticínios da República Argentina (ATILRA) para investigar as exportações de leite em pó para Cuba pela Sancor, acusada de desviar fundos para evitar o pagamento de funcionários e credores. Enquanto isso, a empresa respondeu que todas as suas operações estão devidamente registradas e que não recebeu nenhuma reclamação.

A empresa sofreu várias greves impulsionadas por sindicatos, em um contexto de queda na produção e uma grave crise administrativa. 

As informações são do Clarín, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.


Jogo Rápido

Cooperativa volta a produzir iogurte sachê e bebida láctea sabor morango
A Cooperativa Languiru retomou a produção de iogurte sachê e bebida láctea sabor morango. Neste primeiro momento com foco no sabor morango, os produtos voltam ao mercado resgatando o alto nível de qualidade dos produtos Languiru. A partir, 28/03/2024, você encontra esses produtos nos supermercados da região e no Vale do Taquari. O retorno contará com produção mensal 5.000 litros de cada linha. O Coordenador do setor de leite, Jones Kohl, relata que "a retomada da indústria e da produção de bebida láctea e iogurte nos permite renovar as energias no ressurgimento da Cooperativa. Relembrando o slogan da Languiru, ‘alimentando gerações’, nos motiva a levar estes produtos de alta qualidade ao nosso cliente”. As informações são da Languiru. (Cooperativa Languiru)


 
 

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