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25/10/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de outubro de 2023                                                   Ano 17 - N° 4.011


Conseleite/PR projeta valor de referência do leite a ser pago em novembro

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 24 de Outubro de 2023 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Setembro de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Outubro de 2023, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.  Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Outubro de 2023 é de R$ 4,3443/litro.  

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. (Conseleite-PR)


Redução na produção de leite é natural para o período, avalia Sindilat

Apesar do grande volume de chuvas dos últimos meses, não são as intempéries as responsáveis pela redução na produção de leite. Diferente do que se pode pensar, não é pelo excesso de chuvas nas pastagens que a produção leiteira diminuiu. O impacto das chuvas é considerado pequeno na produção final de leite para o período. A redução acontece pela sazonalidade natural desta época do ano, conforme afirma o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini.Conforme o representante da entidade, é mais uma questão natural do período: “a quantidade maior de chuva tem dado alguns problemas, mas como a questão da temperatura tem ajudado, e entramos já num período em que a nossa produção começa a dar uma recuada, fica difícil identificar se esse excesso de chuva possa ter uma participação ou não na redução. Em princípio não temos notado nenhuma reclamação mais pontual da queda da produção pelo excesso de chuvas”, argumenta.De outro lado, segundo Palharini, os preços pagos aos produtores estão sofrendo uma readequação. O objetivo é a concorrência com os produtos importados. Considerando os preços atuais, o valor pago ao produtor é inferior ao praticado em 2021. Mas o presidente do Sindilat explica que o preço dos insumos também vem baixando, compensando a queda de receita.

Mesmo para os produtores que fizeram silagem de insumo a um custo maior, Palharini afirma que é possível diluir este déficit ao longo do ano. Por conta disso, ele avalia que são fatores que acontecem em qualquer atividade produtora, com períodos mais produtivos e de aumento de preços e outros de queda. Entretanto, o momento atual é de adequação de receita, com redução de custos, que compensam o impacto, afirma. (RÁDIO UIRAPURU)

Volta à prateleira

Desde que assumiu, em junho, a nova diretoria da Cooperativa Piá, de Nova Petrópolis, aumentou de 80 para 147 o número de produtores que estão fornecendo leite para industrialização. Isso significa a elevação de 7,8 mil para 35 mil litros por dia, o que foi colocado à coluna como uma grande conquista. O ápice da crise ocorreu quando a cooperativa parou de pagar pelo produto, fazendo com que os produtores interrompessem o fornecimento. Sem leite, a indústria não tem como fabricar e atender seus clientes, o que faz o produto sumir da prateleira. Retomar esta atividade é a meta do presidente Jorge Dinnebier, que engatou uma sequência de reuniões com produtores para negociar a retomada. A meta é fechar 2023 com 300 fornecedores ativos e captação de 90 mil litros de leite por dia.

- Aí, complementaríamos para chegar a 200 mil por dia no mercado spot (onde é comercializado entre indústrias). O leite é essencial para garantir a entrada nas lojas. Com isso, retomamos a venda de bebidas lácteas, iogurtes, requeijão, nata, doce de leite e leites sem lactose. Mas precisamos equilibrar isso com os clientes, que querem voltar a receber produtos para colocar na mesa do consumidor, lugar que conquistamos ao longo da nossa história. Preciso expandir a capacidade logística e comercial da Piá ao mesmo tempo, sem descasamento - explica o executivo, que destaca a volta do fornecimento ao Atacadão, maior rede de atacarejos do país.

Produtores que voltam a fornecer leite recebem o pagamento pelas novas entregas e 10% ao mês do débito anterior. Em paralelo, a Piá segue vendendo ativos, como supermercados e veículos, para afinar o foco do negócio e usar o dinheiro para pagar dívidas. (Zero Hora)


Jogo Rápido

É AMANHÃ! NÃO PERCA: Dados da Fazenda Estadual para o setor leiteiro gaúcho estão na 12ª edição da Revista RS 360
Os dados do setor lácteo gaúcho compilados pela Fazenda Estadual, estão disponíveis na edição número 12 da Revista RS 360 que já está liberada para o acesso através do link. A partir da página 82, os números apurados trimestralmente pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) contemplam informações para itens como vendas, compra de insumos e de bens de capital, valor adicionado e fluxos interestaduais de mercadorias. As informações são analisadas através do programa Diálogos Setoriais, Desenvolve RS e serão discutidas com representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) em live programada para a quinta-feira (26/10), às 9h. O link de acesso para acompanhar a transmissão já está disponível aqui. Pelo Sindilat/RS, vão participar da atividade o presidente, Guilherme Portella, o diretor tesoureiro, Angelo Sartor, e o secretário-executivo, Darlan Palharini. (SINDILAT/RS)


 

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