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24/08/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de agosto de 2023                                                       Ano 17 - N° 3.973


Vencedores do Prêmio Referência Leiteira serão conhecidos no dia 31/08

Serão revelados, na quinta-feira (31/8), os 12 vencedores da 2ª edição do Prêmio Referência Leiteira. Ao todo, a premiação, promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS),  a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) contou com a participação de 150 iniciativas. Ao título de Propriedade Referência em Produção de Leite, concorrem 116 tambos divididos entre os que adotam sistemas à base de pasto e os de semiconfinamento ou confinamento. Já na categoria de cases, há 34 projetos na disputa entre os grupos Protagonismo Feminino, Inovação, Gestão da Atividade Leiteira, Sucessão Familiar, Sustentabilidade Ambiental e Bem-estar Animal. 

A premiação é um reconhecimento aos produtores e propriedades que têm se destacado no setor lácteo do Rio Grande do Sul, premiando aqueles que têm desenvolvido um excelente trabalho e também incentivado a implementação de avanços e as inovações para impulsionar o setor rumo a uma produção cada vez mais sustentável e eficiente. 

A definição dos vencedores dos cases se deu através da avaliação da comissão julgadora composta por nomes relevantes do setor: Gisele Loeblein e Andreia Meira, na categoria Protagonismo Feminino; Rogério Dereti e Aline Balbinotto, na de Gestão da Atividade Leiteira; Saionara Araújo Wagner e Nereida Vergara, na de Sucessão Familiar; Jonas Wesz e Sérgio Elmar Bender, na de Inovação; Carlos Magno e Letícia Vieira, na de Sustentabilidade Ambiental.

Já as propriedades que concorrem nas categorias Propriedade Referência em Produção de Leite: sistemas à base de pasto e Propriedade Referência em Produção de Leite: sistemas de semiconfinamento ou confinamento são avaliadas com base em critérios que levam em consideração a soma da pontuação das propriedades inscritas, com foco nos seguintes fatores: produtividade por hectare de terra (litros de leite/hectare/ano); produtividade por pessoa envolvida na mão de obra (litros de leite/pessoa/ano); qualidade do leite, avaliada através dos resultados de análises mensais em laboratórios oficiais da RBQL, acrescido de uma bonificação por certificação de propriedade livre de tuberculose e brucelose. Estes critérios são tabulados pela Emater/RS e levam em conta os dados obtidos de 01 de julho de 2022 a 31 de junho de 2023.

A cerimônia, que acontecerá das 9h20min às 12h, contará ainda com a apresentação de iniciativas e tecnologias inovadoras para a cadeia leiteira, conforme a programação abaixo. Ao serem premiados, os destaques receberão troféu e certificado, bem como um notebook como prêmio. Durante o evento, também será lançada a 1ª Edição da Revista Referência Leiteira e o 3º Prêmio Referência Leiteira. 

PROGRAMAÇÃO OFICIAL
9h20min - Abertura com degustação de produtos lácteos
9h30min - Alexandre Berndt, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste
Tema: Plataforma Embrapa de Leite Baixo Carbono
9h50min - Premiação "Propriedades Referência em Produção de Leite nos Sistemas à base de pasto"
10h - Vinícius do Nascimento Lampert, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul
Tema: PSP Leite - Ferramenta de gestão da produção de leite
10h20min - Premiação "Propriedades Referência em Produção de Leite nos Sistemas de semiconfinamento ou confinamento"
10h30min - José Reck, pesquisador do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (DDPA/Seapi)
Tema: O carrapato bovino na propriedade leiteira
10h50min - Premiação “Cases de sucesso”: Sucessão Familiar e Bem-estar Animal
11h 
Apresentação da 1ª Escola Técnica de Laticínios do RS e Vitrine tecnológica do Leite
Elmar André Schneider - Prefeito de Estrela - 
Carine Schwingel - Secretária de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade de Estrela
Alceu Moreira - Deputado Federal 
Darlan Palharini - Secretário Executivo do SINDILAT/RS
Guilherme Portella - Presidente do SINDILAT/RS
Apresentação do Programa de Formação em Qualidade do Leite: Formação de Laboratoristas (Parceria Univates e Sindilat/RS) 
- Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS
- Letícia Vieira, assessora de Qualidade do Sindilat/RS
- Carlos Candido da Silva Cyrne, pró-reitor de Pesquisa e Extensão da Univates
- Cíntia Agostini, gerente comercial da Univates
- Cristiani Reimers, coordenadora do Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari
- Daniel Lehn, Coordenador do curso
11h20min -  Premiação “Cases de sucesso”: Protagonismo Feminino e Inovação
11h30min -  Maria de Lourdes Magalhães, diretora técnica da Scienco Biotech
Tema: Testes Rápidos como inovação tecnológica para seleção de Rebanho A2
11h40min - Denize da Rosa Fraga, docente Unijuí e coordenadora Suport D Leite Empresa Suport D Leite 
Tema: Mastite x Tratamento SuporTest Antibiograma
11h50min - Premiação “Cases de sucesso”: Gestão da Atividade Leiteira e Sustentabilidade Ambiental
12h - Lançamento do 3º Prêmio Referência Leiteira e encerramento

CLIQUE AQUI e acesse a programação completa do Sindilat na Expointer. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Estado avança em ranking de competitividade 

Pelo segundo ano consecutivo o Rio Grande do Sul avançou no Ranking de Competitividade dos Estados. Dos 10 pilares avaliados, o RS obteve a primeira posição em competitividade na eficiência da máquina pública e passa a ocupar a quinta colocação geral do ranking, a melhor marca desde 2018. No ano passado, o Estado terminou na sexta posição. Os dados da pesquisa do Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria técnica com a Tendências Consultoria e a startup Seall, foram apresentados ontem. A secretária de Planejamento, Governança e Gestão do RS, Danielle Calazans, comenta sobre esta posição do RS em eficiência da máquina pública na pesquisa. “É basicamente ligada às reformas estruturantes que o Estado passou e à melhor forma de alocar seus recursos. É resultado de um trabalho que começou lá na gestão anterior, que o Eduardo inclusive não só implementou como está dando continuidade agora”, afirma Calazans. O Rio Grande do Sul segue, pelo sexto ano consecutivo, entre os 10 estados mais competitivos do País. A liderança é de São Paulo (1º), Santa Catarina (2º), Paraná (3º) e Distrito Federal (4º). Apesar da alta no índice, a secretária acredita que o Estado pode subir ainda mais. “A gente não acha que deve ficar em 5º. É muito bom estar no top five, mas obviamente que isso também nos desafia. Não só para não cair, mas também para conseguir alcançar outros índices ainda maiores”, afirma Calazans. A secretária ainda completa: “O caminho mais difícil acho que é agora, consolidar no topo. Chegamos ali entre os cinco primeiros colocados e a gente agora faz um trabalho de consolidação”. Danielle Calazans destaca os principais objetivos do Rio Grande do Sul para subir ainda mais neste ranking. “A nossa intenção é conseguir sempre estar melhor. A parte de inovação é um ramo que o Estado é um grande diferencial, a gente quer avançar e melhorar na parte de inovação. As questões de segurança pública, educação, saúde e infraestrutura a gente vem trabalhando fortemente”, diz Calazans. Os três principais eixos e objetivos da pesquisa são a avaliação das gestões com foco na população, atração de investimentos e planejamento e execução de políticas públicas. “O ranking ressalta os pontos negativos e positivos dos Estados. Com isso, é possível conhecer o caminho para traçar políticas públicas mais assertivas”, salienta o gerente de competitividade do CLP, Lucas Cepeda.

Posições do RS no Ranking  
Eficiência da máquina pública: 1º  
Inovação: 2º  
Sustentabilidade social: 4º  
Segurança pública: 5º  
Educação: 6º  
Capital humano: 7º  
Sustentabilidade ambiental: 9º 
Infraestrutura: 16º 
Potencial de mercado: 20º  
Solidez fiscal: 27º 
(Jornal do Comércio)

Visão geral da inflação de lácteos na Europa

O Dairy Global analisou detalhadamente a inflação nos países europeus e os impactos sobre produtos lácteos, como leite, queijo e manteiga. E, em um mergulho adicional, a conferência Idele em Paris, em junho deste ano, explorou a inflação recorde de alimentos, o consumo e o comércio de laticínios.

Em sua apresentação, Christine Goscianski, do serviço de economia Idele, lembrou ao público que 2022 foi marcado por uma inflação recorde de alimentos. A UE-27 registou um crescimento dos preços dos alimentos no consumidor de quase 12% em 2022 em comparação com 2021. Este crescimento foi inferior em alguns países como a Irlanda (+6,9%) e França (+7%) e superior em outros (+12,6% na Alemanha , +13% em Portugal, +14,5% na Polônia). Este aumento dos preços alimentares foi acompanhado por um aumento da cota de mercado das marcas de distribuição (+2,3% em Espanha, +1,4% na Alemanha, +0,5% em França).

“O início de 2023 foi marcado por uma forte aceleração na subida dos preços dos alimentos na Europa, com um aumento das vendas de produtos de consumo com desconto (+1 ponto entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023)”, disse Goscianski, que acrescentou que o consumo de produtos lácteos, no entanto, manteve-se bastante bom em 2022 na UE-27, mas deve cair em 2023 sob o efeito da alta inflação de alimentos.

Alemanha: inflação recorde de alimentos
Em 2022, a Alemanha experimentou um aumento de 20-40% no preço dos produtos lácteos em relação a 2021: +21% para o queijo Emmental e leite UHT, +22% para o Gouda, +41% para a manteiga. Isto levou a uma quebra nas compras de produtos lácteos, que foi marcada em leite líquido (-6% nos últimos 12 meses, -9% em março de 2023) e queijos frescos (-7% nos últimos 12 meses, -9% em março de 2023).

Após uma forte alta de preços que impactou o mercado de orgânicos, o leite orgânico está perdendo mercado para sucos de vegetais e leite produzido a pasto. Por último, a inflação dos produtos alimentares na Alemanha levou a um aumento do comércio de produtos lácteos, afetando tanto as exportações como as importações.

França: Queda na balança comercial
Na França, há quatro aspectos a considerar em relação à inflação:
aumento de +7,9% nos preços dos laticínios em 2022 nas lojas, com maior aumento para a gordura láctea (+11,7%) e preços ainda maiores nas lojas no início de 2023;
queda de -2,5% nas vendas de lácteos em 2022 nas lojas, sendo a maior queda da manteiga (-6,8% em 12 meses);
arbitragem do consumidor: compre menos e reduza a escala (aumento do uso de marcas próprias, menos produtos orgânicos comprados, sucesso de descontos);
uma forte deterioração da balança comercial, com explosão das importações em valor.

Itália: Inflação entre as mais baixas
Apesar da inflação dos alimentos estar entre as mais baixas da Europa, a Itália experimentou um aumento nos preços dos alimentos de 10 a 20% em 2022, dependendo do produto: +9,8% para o leite UHT, +20,8% para a manteiga.

“O início de 2023 fica, no entanto, marcado por um abrandamento desta subida dos preços dos alimentos, sobretudo dos lácteos”, disse o orador, que acrescentou que a participação de mercado dos descontos passou de 17,5% das vendas em valor em 2019 para 20,6% em 2022, apesar de uma subida muito acentuada dos preços neste canal.

A participação dos orgânicos nas compras domésticas italianas caiu de 3,9% em 2021 para 3,6% em 2022. O ano de 2022 também viu um aumento no valor do comércio com a inflação (tanto para importações quanto para exportações), mas um saldo contraído.

Reino Unido: Inflação forte
Os preços dos alimentos aumentaram 16,9% em 2022 e dispararam no início de 2023 (+33% para leite, +39% para queijo cheddar em abril de 2023). Enquanto as vendas de laticínios caíram, o queijo está se mantendo melhor.

“Também observamos uma queda na faixa de consumo de produtos lácteos, e os volumes de leite de marca estão diminuindo em um ritmo mais rápido do que os produtos de marca própria”, disse Goscianski.

As vendas em volume de leite orgânico caíram acentuadamente (-13,5% em 2022/2021 em comparação com -5,6% para leite não orgânico). Em 2022, os produtos lácteos orgânicos representaram 2,9% do volume total de varejo de produtos lácteos. Finalmente, tal como nos restantes países europeus, as exportações em volume avançam mas com um saldo que se deteriora em valor.

Conclusão
Os produtos alimentares são agora mais afetados pela inflação do que outros produtos:
Preços de consumo: +9,1% na UE-27;
Preços dos alimentos: +18,2% na UE-27.
Fonte Eurostat: janeiro-abril 2023/janeiro-abril 2022
Entre os alimentos, os lácteos são fortemente impactados pela inflação;
Arbitragem de consumidores diante da inflação: quantidades menores compradas, mais marca própria, menos orgânicos, sucesso de desconto. As vendas de produtos lácteos nas lojas parecem estar melhorando.
Compras em lojas na França em 2022 (em volume):
Carne bovina: -6,4%;
Ovos: -1,6%;
Laticínios: -2,5%;
Frutas e vegetais: -5%;
Peixe: -12%.
Inflação geral mais baixa por algumas semanas, com inflação de alimentos caindo levemente em maio.
 
(As informações são do Dairy Global, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

 

Jogo Rápido

Coletiva de Imprensa Sindilat
O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) realizará uma coletiva de imprensa na terça-feira (29/08) na Casa da Indústria de Laticínios, espaço do Sindilat/RS, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), durante a 46ª Expointer.  No encontro, marcado para às 14h, representantes da Entidade, farão o lançamento do 9º Prêmio Sindilat de Jornalismo, a apresentação do 1º Seminário RS Carbon Free, do Programa de Formação em Qualidade do Leite: Formação de Laboratoristas, da 1ª Escola Técnica de Laticínios do RS e da Vitrine tecnológica do Leite. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 
 
 

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