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16/05/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 16 de maio de 2023                                                           Ano 17 - N° 3.903


Global Dairy Trade - GDT 

Fonte: GDT, adaptado pelo Sindilat/RS


Agroindústrias gaúchas ao gosto do freguês

O Rio Grande do Sul é conhecido pelo número significativo de agroindústrias, em grande parte familiares. Essas pequenas empresas têm à frente o desafio de se adequar às demandas do consumidor para se estabelecerem e crescer. Uma pesquisa recém-concluída pelo Instituto Tecnológico em Alimentos para a Saúde (itt Nutrifor) da Unisinos e pelo Sebrae RS mapeou as principais tendências de mercado e buscou saber em que patamar os negócios do gênero no Estado estavam para se ajustar a essas perspectivas.- As agroindústrias precisam atender as novas tendências principalmente em relação à clareza de informações prestadas ao consumidor e práticas sustentáveis - diz o coordenador do instituto, Valmor Ziegler.O trabalho se dedicou especialmente às cadeias da carne, leite e frutas. As conclusões são de que crescerá a busca por alimentos saudáveis e sustentáveis. Como os pequenos negócios não têm como concorrer com os grandes em preços, há a necessidade de encontrar o seu nicho e desenvolver e comunicar bem os atributos de seus produtos, para que consigam boa colocação no mercado. Para isso, observa Ziegler, tanto o instituto pode auxiliar em relação à formulação dos alimentos, quanto o Sebrae tem condições de ajudar nas questões de gerenciamento do empreendimento, subsídios e outros tipos de consultoria. Há o entendimento de que, em regra, as agroindústrias gaúchas estão em um bom caminho.

Do universo pesquisado, 60% é do ramo de produtos vegetais. Quase um terço trabalha no segmento de orgânicos. O faturamento anual de 42% das empresas analisadas chega a até R$ 60 mil. A fatia de quem fatura de R$ 60 mil a R$ 120 mil é equivalente a 32%. A principal preocupação das agroindústrias gaúchas é lançar novas soluções e produtos no mercado, mas também há inquietação com os altos custos para investir e contratar mão de obra. 

Cenário do consumo

Veja, abaixo, as principais tendência para cada uma das cadeias.

CARNES
A venda de produtos cárneos processados no Brasil deve crescer em média 10% ao ano. Em 2026, movimentará R$ 24,5 bilhões.

Preços altos de carnes in natura vão empurrar os consumidores para produtos processados.

LATICÍNIOS
A venda de iogurtes no varejo nacional deve crescer 9% até 2027. Para os queijos, a alta tende a ser de 18%. A procura por queijos artesanais vai subir, assim como a demanda por novos ingredientes e formatos previstos para venda.

FRUTAS
Lanches à base de frutas, que subiram 17% no ano passado, tendem a seguir em alta.
Lanches à base de barras proteicas e energéticas também continuarão em alta.

As informações são da Zero Hora. 

 

 

 

Formatação de Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul está na reta final

Até o final deste primeiro semestre do ano, o Rio Grande do Sul deverá lançar sua agência de desenvolvimento, ainda sem nome definido, para alavancar novos negócios e agilizar o empreendedorismo gaúcho. Direto de Nova York, onde acompanha a missão liderada pelo governado Eduardo Leite, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, revelou que a iniciativa está em fase final de estudo para implantação.

Segundo ele, a formatação dessa estrutura integrará os setores público e privado, constituindo uma iniciativa construída junto com os mais diferentes setores.

“Estamos buscando e procurando dar apoio aos mais diferentes setores da economia para simplificar processos. Nesse sentido, estamos trabalhando para a criação de uma agência para a promoção de projetos e prospecção de investimentos”, disse Polo.

Segundo o secretário, o objetivo desse projeto de criação da agência visa formatar uma grande proposta de desenvolvimento voltado aos diferentes setores, conectando-os com outras agências semelhantes do País e internacionais.

Sobre a programação da missão gaúcha nos Estados Unidos, que encerra nesta sexta-feira (12), Polo avaliou que as agendas voltadas à tecnologia e à inovação permitirão ao Rio Grande do Sul agilizar parcerias que busquem fortalecer o Estado como importante polo no ecossistema de inovação.

“Muitas oportunidades tivemos aqui a partir dos encontros realizados, temas que fazem parte do nosso dia a dia como a Inteligência Artificial (IA), e como usar a tecnologia para aprimorar processos para aumentar estratégias, ter mais eficiência e agilidade”, destacou o secretário.

Ele destacou ainda que a programação em Nova York é uma oportunidade de o Estado se inserir na rota de investimentos de grandes corporações. “São oportunidades junto a fundos de investimento e empreendedores da área de inovação e de energia renovável, nos quais o Estado se destaca”, conclui Polo. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

Frases e personalidades 
“Precisamos melhorar a competitividade do leite e, ao mesmo tempo, preservar e permitir a ampliação do que é produzido pela indústria nacional. Um caminho é o enfrentamento das diferenças em termos de subsídios concedidos por Argentina e Uruguai e quem vêm produzindo desigualdades no mercado de leite no Mercosul, penalizando, sobretudo a indústria.” Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat/RS. (Jornal do Comércio)


 
 
 

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